quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Carta ao INR-Instituto Nacional para a Reabilitação

Visto necessitar de uma informação com urgência e vossa resposta estar a demorar, resolvi contatar o vosso instituto através da linha direta. http://www.inr.pt/content/1/51/linha-directa na tentativa de obter uma resposta, mas do outro lado da linha surge-me a informação que ninguém me poderia atender, visto aquele serviço só funcionava de 3ª a 5ª Feira de cada semanam e no horário entre as 10 h e as 12 h30 e as 14 h e as 17 horas, e eu estava a ligar numa 6ª Feira. Em vão tentei explicar que somente precisava de uma informação com muita urgência, do outro lado da linha insistia que só nesses dias me poderiam atender, e que solução seria enviar outro email para o endereço inr@inr.msss.pt.
Decepcionante certificar-me que vosso Instituto continua a funcionar desta maneira. O que dizer de uma linha que se auto-intitula direta e só funciona 3 dias por semana e durante umas certas horas? Então para que existe? Como é possível nos dias de hoje em que maioria da informação se pode obter através das ditas linhas telefónicas diretas/verdes/azuis, no caso da deficiência isso não seja possível?

Devido a situações como esta sempre fui muito critico em relação ao vosso instituto e dei-vos conta várias vezes desse meu descontentamento, reportando-vos provas e exemplos concretos. Achava que grande parte do mal funcionamento se devia á anterior direção (Dra Alexandra Pimenta), mas com muita pena minha verifico que com esta nova direção nada mudou. Ou se mudou, pelo que depreendo, mudou ainda para pior.

Outro exemplo do péssimo serviço que o INR nos presta é insistirem a ignorar nossa presença nos seus debates/sessões de esclarecimento/colóquios/workshops, este Instituto descreve-se na sua página da internet: "A garantia de igualdade de oportunidades, o combate à discriminação e a valorização das pessoas com deficiência, numa perspectiva de promoção dos seus direitos fundamentais, são os princípios que norteiam a actuação do Instituto Nacional par a Reabilitação, IP". Como? Até agora dos vários pedidos que vos dirigi um sequer foi realizado. Falo por mim. E já vos denunciei graves casos de discriminação.

Voltando ao assunto, como é possível continuarem a ignorar as novas tecnologias meus senhores? Recebia alguns convites por parte do Dr Adalberto Fernandes, para estar presente nos vossos debates, sentia até uma ofensa, visto as minhas circunstâncias e do pais (falta de transportes acessíveis, reformas baixíssimas, isolamento, dependência...), e houve uma ocasião que respondi por escrito, e também por telefone, expondo minha decepção e propondo criarem-nos condições para estarmos presentes nos seus eventos, pagando-nos o transporte e ou através de videoconferência. Nunca mais me enviaram nenhum convite. Que ilações tirar sobre um Instituo que se assume como garante de igualdade de oportunidades se até uma simples sugestão de nos receber por videoconferência ignora? Como acreditar que senhores trabalham para nosso bem estar? O que vos impede de usarem as novas tecnologias? Maioria de nós comunica-se por essa via. Skype, msn, etc, são ferramentas fáceis de usar e principalmente meus senhores, não precisam de VERBAS para as usar.

Termino acrescentando mais uma vez a minha sugestão: tem que existir uma linha direta, mas que realmente seja atendida por especialistas e não alguém que única resposta que tem para nos dar é para enviarmos email. Sabem que muitos de nós nem essa capacidade temos.

Grato mais uma vez
Cumprimentos
Eduardo Jorge

domingo, 28 de outubro de 2012

Vende-se cadeira de rodas de elevação Lifestand Helium LSA

Vendo cadeira de elevação Lifestand Helium LSA, a cadeira tem cerca de 2 anos e meio mas está parada há mais de um ano,esta a razão porque a quero vender.Está rigorosamente nova atendendo ao pouco uso que lhe dei.Dados da cadeira, é uma cadeira extremamente leve que pode ser utilizada no dia a dia já que é construída em Carbono, titânio e algumas partes em magnésio material usado nos aviões tem todos os extras tais como,rodas spynergie, e portectores de roupa em carbono.

É a cadeira mais premiada de sempre, como já disse pode ser utilizada na vida diária e levantar-se sozinho bastando para tal pressionar os braços tal como se estivesse a fazer um push up.Nos braços da cadeira é injectado gaz conforme o peso da pessoa. 

É de cor encarnada com as rodas spynergie a negro, tem de largura de assento 42, dá pois para pessoas entre os 40 e 42cms. Custou 8600€ agora é provável que seja mais cara vendo por 4900€.

Interessados contatar: E-mail joseisaac.vivas@facebook.com e mais informação sobre a cadeira, em:  www.planetmobility.com/store/wheelchairs/manual/lifestand-man/lsa/index.html e no video abaixo.

Espinho: Novo livro da nossa amiga Anne Caroline Soares: "Joquinha e a Coruja Felizberta"

‎Lançamento do novo livro da nossa amiga Anne Caroline Soares: "Joquinha e a Coruja Felizberta"

Sábado, 24 de Novembro de 2012

15:00 na Biblioteca Municipal de Espinho

"Nesta historia,Joquinha e seus amigos se unem p salvar a coruja Felizberta que fica em apuros, após uma queda da árvore. A coruja é cantora, um pouco desanifada...mas ai de quem duvide de seus dotes! Venham cantar as músicas da Felizberta que trazem doçura e encantamento."

Deficiência/Benefícios Fiscais e as contradições do Ministro Pedro Mota Soares

EM 2006 PEDRO MOTA SOARES DEFENDIA AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

AGORA QUE É MINISTRO DEVE TER-SE ESQUECIDO DO QUE DISSE

Quinta-feira, 30 de Novembro de 2006 I Série - Número 23 X LEGISLATURA 2.ª SESSÃO LEGISLATIVA (2006-2007)

REUNIÃO PLENÁRIA DE 29 DE NOVEMBRO DE 2006

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): - Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: Se há matéria onde, de facto, se vê que o Governo perdeu a sensibilidade social é neste Orçamento…

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): - Muito bem!

O Orador: - … e precisamente nesta matéria dos deficientes.
Não vamos falar de impostos, vamos falar de pessoas e de princípios, como alguém, há pouco, aqui dizia.
Hoje onde um cidadão deficiente encontra mais dificuldades, onde ele é mais descriminado, é exactamente no acesso e na permanência no mercado de trabalho.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Muito bem! Os que ficam de fora não têm benefício algum!

O Orador: - Por isso mesmo, é justo que o Estado reconheça as suas dificuldades e lhe dê um benefício em matéria do seu rendimento de trabalho. Ora, quando o Governo ataca os cidadãos portadores de deficiência, não lhe reconhecendo algo que é essencial, que é um benefício nos seus rendimentos de trabalho, quando vem dizer que eles são cidadãos que têm um conjunto de privilégios, que podem ter muitos rendimentos, quiçá de rendas, de acções ou de qualquer outra coisa, não está a reconhecer aquele que, de facto, deve ser o primeiro apoio do Estado a estas pessoas, que é bonificá-los, que é ajudá-los, que é dar-lhes uma compensação, que é dar-lhes algo no seu rendimento de trabalho.
Ora, o que o PS e o Governo vêm fazer neste Orçamento do Estado é destruir este princípio, é acabar com esta ligação, que é tão importante, não reconhecendo até que há graus diferentes de deficiência e que esses graus diferentes de deficiência devem ser apoiados também de forma diferente.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Está lá.

O Orador: - E quem são hoje os grandes prejudicados? Não são, como alguém, há pouco, dizia, as pessoas que têm rendimentos de trabalho e que pagam 42% de impostos. Não são estes! Pelo contrario, hoje os mais prejudicados com esta proposta de lei são os cidadãos portadores de deficiência com rendimentos de 900 ou de 1000 euros líquidos e que, se calhar, no final do mês, levam para sua casa 100 contos ou pouco mais. São estes os que hoje são mais prejudicados.

O Sr. Afonso Candal (PS): - Não é verdade! Esses não pagam!

O Orador: - E se o Governo e o PS hoje dizem que isto não é verdade,…

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares: - Não é verdade!

O Orador: - … têm agora a possibilidade de o provar.
O CDS avançou com uma proposta, que cria um regime transitório, pelo qual cabe aos serviços de finanças fazer o cálculo pela forma antiga e pela nova forma, permitindo ao cidadão portador de deficiência a escolha do regime mais favorável. Se, de facto, eles não são os mais prejudicados, aprovem a proposta do CDS que institui este regime transitório, uma cláusula de salvaguarda, que permite que, ao longo do próximo ano, o cidadão portador de deficiência possa fazer a sua escolha. Isto é que me parece absolutamente essencial.

Protestos do Deputado do PS Afonso Candal.

E, já agora, se dizem que isto não é verdade, para que não fiquemos a achar que se trata apenas de um problema de receita, pergunto: onde estão os apoios que o Estado deve dar a estas pessoas, para, por exemplo, a adaptação das suas casas, dos seus carros e dos seus postos de trabalho? Onde estão os apoios positivos, os subsídios e apoios financeiros, para que um português com uma deficiência possa continuar a ter os meios para estar no mercado de trabalho? Onde estão esses subsídios? Onde estão esses apoios? Pergunto porque leio o Orçamento do Estado de uma ponta à outra e não os vejo lá.

Portanto, este não é um problema de apoios, não é um problema de princípios, é, única e exclusivamente, para o Governo, um problema de receita. É isto que nos choca tanto, porque estes cortes são cegos e injustos, tratam de forma cega, injusta e arbitrária cidadãos com muitas dificuldades.

PODE LER O RESTO DA SESSÃO AQUI:http://demo.cratica.org/sessoes/2006/11/29/#16900

sábado, 27 de outubro de 2012

Quer participar no Programa 100 TABUS da SIC Mulher?

Estamos neste momento a produzir a II Série do programa 100 TABUS para a SIC Mulher, apresentado pela sexóloga Marta Crawford. A I Série tem emissão às 22h45 de sexta-feira e com três repetições, com audiências comprovadas.
Precisamos de 10 convidados (homens e mulheres) com alguma deficiência física para abordar o tema da sexualidade no programa 100 Tabus da Sic Mulher.
Esta gravação será feita no dia 30 de Outubro de 2012, nas Instalações da CerciOeiras, pelas 11h00.
Marta Crawford é formada em psicologia clínica e uma das sexólogas mais reconhecidas em Portugal. A sua presença é constante em vários programas de televisão e já teve programas em que era a apresentadora e que tiveram grande sucesso na televisão: AB…Sexo na TVI entre 2005 e 2006 e Aqui há sexo na TVI 24 em 2009.

Autora dos livros Sexo sem tabus, Viver o sexo (que em apenas 1 mês alcançou a 2ª edição) e ainda Diário sexual e conjugal de um casal, Marta Crawford onde fala de forma clara, natural e divertida sobre sexo, mas onde o rigor é uma das palavras chave, nunca deixando de estar próxima do leitor.

Em 100 TABUS II Série, Marta irá desmistificar ao longo de 13 programas os maiores preconceitos e ideias feitas à volta do sexo, dos comportamentos sexuais e do amor.

A falta de conhecimentos científicos e o imaginário popular criaram, ao longo dos tempos, uma série de ideias que se foram cristalizando como verdades absolutas, formando mitos e preconceitos relacionados com determinados assuntos que são transmitidos de geração em geração. Esses mitos provocam traumas e não permitem que as pessoas vivam felizes e sem culpas.

Marta vai sair à rua e criar tertúlias sobre temas inesperados, com pessoas inesperadas: educação sexual, papel dos pais; o casamento, rotina; menopausa; o que as mulheres querem (Vénus), o que os homens querem (Marte), fetiches, etc.

Um talk-show de 30 minutos, em que o ambiente de tertúlia é enriquecido com peças de rua, como entrevistas, voxpop, ambientes.

O objectivo é esclarecer, desmistificar e informar os telespectadores acerca de vários temas da sexualidade de uma forma descontraída, divertida e interactiva.

Tal como poderá ver no link abaixo, relativo aos episódios já em exibição.

http://sicmulher.sapo.pt/programas/100_Tabus/Videos/

O programa é emitido às sextas à noite, e tem repetição ao sábado à 01h00, ao domingo às 00h30 e à quarta à 01h45. Até ao momento as audiências do programa têm sido muito boas, tendo atingido uma média de 200 000 telespectadores por programa na estreia, sendo que o número de telespectadores tem vindo sempre a aumentar

Desta forma, vimos por este meio convidá-lo a participar no programa 100 Tabus II Série, interagindo na tertúlia com a Marta Crawford, para falar do sexo com barreiras, no próximo dia 30 de Outubro, às 11h00 nas instalações da Cerci Oeiras (Barcarena)

Se por acaso se lembrar de alguém, amigo/ conhecido, que possa dar um contributo positivo ao programa, pode dar sempre o meu contacto

Fico a aguardar uma resposta positiva da sua parte

Agradeço, desde já, a sua disponibilidade e atenção,

Patrícia Santos
Produtora de exteriores
Av. da Republica, 25 – 5ºC
1050-186 Lisboa
* patricia.santos@shineiberia.tv
( +351 96 4300 340
( +351 21 356 90 11

Enviado por Ana Garrett

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Espastecidade: Dicas de um tetraplégico

Dicas de um tetraplégico. Gostei das estruturas laterais da cama para apoio. Pendural (burro) OMS
desaconselhou-o, mas também ainda o mantenho.

Grande agilidade! Suas opiniões valem o que valem.

Adrenoleucodistrofia: Conheça o Gabriel

Sou a Linda, mãe do Diego (17), Gabriel (10) e Sofia (1).

Aqui descrevo o nosso dia-a-dia desde que soubemos do diagnóstico da Adrenoleucodistrofia em Ago/09. Gabriel frequentou a escola até maio de 2009, andava de bicicleta, viajava, pescava, jogava futebol, fazia judô, enfim realizava todas as atividades de uma criança de 7 anos.

Hoje não fala, não anda, não enxerga, não se alimenta via oral, não se comunica, tem gastro e traqueo. Seguimos esperançosos nesta luta tentando cumprir a nossa jornada com a ajuda de Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo, sabemos que tudo nesta vida tem um propósito. Deus Abençõe a todos!!

email para contato: lindafranco78@gmail.com
Conto com a oração de todos!

4º Encontro Nacional de técnicos e pessoas com deficiência que enquadram a sua actividade nas práticas artísticas

Exmo. Sr.

A Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência, ANACED, Instituição Particular de Solidariedade Social que promove anualmente iniciativas de inclusão que dão visibilidade às reais potencialidades das pessoas com deficiência e que visam contribuir para o alcance de uma sociedade na qual todos se sintam respeitados e reconhecidos nas suas diferenças, organiza no próximo dia 15 de Novembro, no Auditório da Companhia Farmacêutica GlaxoSmithKline, sito na Rua Dr. António Loureiro Borges, n.º 3, Arquiparque ? Miraflores, o EN?Arte ? 4º Encontro Nacional de técnicos e pessoas com deficiência que enquadram a sua actividade nas práticas artísticas, este ano sobre o tema A Música como meio terapêutico, educativo, de inclusão social e de realização pessoal e profissional.

Muitos acreditam que a Música para uma pessoa com deficiência só tem utilidade e função como terapia ocupacional ou reabilitação.

No entanto, a produção artística de uma pessoa com deficiência pode ser tão boa quanto a de qualquer outra pessoa. Logo, encarar a produção ou intenção artística de uma pessoa com deficiência como fazendo parte somente de um processo de reabilitação ou de inclusão social, são atitudes que podem ceifar o potencial artístico da mesma.

Neste sentido, é pertinente criar um espaço de debate reflexivo, entre músicos com e sem deficiência, técnicos, professores, estudantes e demais interessados, que partindo do tema e das questões, Que tipos de respostas existem para as pessoas com deficiência que querem praticar esta expressão artística? Será que sem uma formação académica os músicos com deficiência podem aspirar à profissionalização e inserção no mercado de trabalho? possa conduzir a um conhecimento mais alargado desta realidade de forma a aumentar a intervenção na construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva.

Neste sentido, vimos por este meio convidá-lo (a) a participar neste Encontro, e a enriquecê-lo com o seu contributo. Para tal enviamos o Programa em anexo.

As inscrições são gratuitas e devem ser efectuadas através do preenchimento da Ficha em anexo, que deverá ser enviada à ANACED até ao dia 13 de Novembro, através do e-mail (anaced@net.sapo.pt), por correio (Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda, 1349-011 Lisboa) ou por fax 21 364 86 39.

Com os melhores cumprimentos,

Cristina Fontes
Directora Executiva da ANACED

Enviado por email

Comissão vai acompanhar prescrição, dispensa e utilização de medicamentos

Exmos. Senhores.
Médicos Neurologistas, Associações de doentes crónicos / deficientes
Envio, abaixo, um take da Agência Lusa, sobre a criação de Comissões de Farmácia e terapêutica em cada Administração Regional de Saúde que terão a seu cargo o desenvolvimento de “atividades de avaliação de justificações técnicas, de monitorização do padrão de prescrição de medicamentos e de avaliação das condições de dispensa de medicamentos”.
De acordo com o texto, estas comissões irão ainda notificar o Infarmed ,em relação ao incumprimento das normas aplicáveis à dispensa de medicamentos e emitir recomendações sobre a prescrição e utilização de medicamentos.
O respetivo decreto de lei, publicado hoje em Diário da República.

O que se pretende em concreto com esta medida? Otimizar a medicação em função do custo / benefício/ duração de vida? Os melhores e mais recentes entram nesta comissão?

Com os nossos melhores cumprimentos,

O Presidente da direção da TEM,
Paulo Alexandre da Silva Pereira


Lisboa, Portugal 25/10/2012 12:21 (LUSA)
Temas: Saúde, medicamentos, Serviços médicos (geral)

Lisboa, 25 out (Lusa) – A prescrição, dispensa e utilização de medicamentos vão ser, dentro de dois meses, acompanhadas de forma regular por uma comissão composta por médicos e farmacêuticos, de acordo com uma portaria hoje publicada em Diário da República.

As Comissões de Farmácia e Terapêutica (CTF) funcionarão em cada uma das cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS) e irão desenvolver “atividades de avaliação de justificações técnicas, de monitorização do padrão de prescrição de medicamentos e de avaliação das condições de dispensa de medicamentos”.

O Governo espera que esta medida resulte em intervenções contextualizadas com a realidade de cada ARS, bem como “um contributo nacional para a melhoria de mecanismos de prescrição e dispensa de medicamentos e para o processo evolutivo subjacente às normas de orientação clínica recentemente instituídas”.

A legislação hoje publicada refere como atribuições das CFT/ARS a monitorização da prescrição, dispensa e utilização de medicamentos, a avaliação da adoção das normas de orientação clínica, emitidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), sem prejuízo das auditorias desenvolvidas por este organismo.

Às CFT/ARS caberá ainda “avaliar e pronunciar-se sobre a adequação clínica das justificações técnicas apresentadas” e “notificar os órgãos de direção clínica dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), ou os médicos no exercício da prática de medicina privada, em relação ao incumprimento de normas de prescrição ou em relação a justificações técnicas consideradas desadequadas ou insuficientes”.

Estas comissões irão ainda notificar o Infarmed em relação ao incumprimento das normas aplicáveis à dispensa de medicamentos e emitir recomendações sobre a prescrição e utilização de medicamentos.

SMM // GC. Lusa/fim

Enviado por email

Comunicação aumentativa: Ajude respondendo aos questionários

Questionário - Comunicação Aumentativa e Alternativa para Smartphone e Tablet

O inquérito enquadra-se no trabalho de estágio em contexto empresarial, no âmbito do 2.º ano do Mestrado em Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas. Os sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) foram especialmente concebidos para pessoas com dificuldades de comunicação e problemas de fala. Tradicionalmente, estes sistemas estavam disponíveis em papel, digitalizadores de fala e computador. Com a evolução tecnológica, abriu-se a possibilidade da sua utilização também em equipamentos como smartphone e tablet. 

Responda aqui.

O presente questionário tem como objetivo geral perceber até que ponto a "migração" para estes novos equipamentos pode ser uma boa alternativa à crescente necessidade de comunicar em qualquer lugar, a qualquer hora. Em particular pretende avaliar até que ponto os tablets (tipo iPad) podem substituir, ou não, os tradicionais digitalizadores de fala.

QUESTIONÁRIO: PLATAFORMA DE JOGOS PARA EXERCITAÇÃO COGNITIVA

Manter um cérebro ativo é um dos fatores para prevenir o declínio cognitivo decorrente do envelhecimento ou provocado por doenças degenerativas do cérebro. O nosso cérebro precisa de ser constantemente estimulado, sendo os exercícios cognitivos a forma mais eficaz de o manter ativo e em constante desafio, com benefícios para as várias “funções executivas”: memória, concentração, velocidade de raciocínio, etc. Existem já algumas plataformas com jogos e exercícios, criadas com este propósito. 

Responda aqui.

Este inquérito pretende avaliar a utilidade de uma plataforma com jogos pensada para uma população sénior, ou para pessoas que tenham as suas capacidades cognitivas comprometidas, e de que forma se poderia potenciar essa utilidade e a satisfação do utilizador.

Enviado por email.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

HelpTalk é uma aplicação direccionada para a pessoa incapaz de estabelecer comunicação fluente oral ou escrita

Os dispositivos móveis devem ser um meio de integração e não de discriminação.

Eles oferecem novas formas de ultrapassar a adversidade e têm o potencial de tornar a vida mais fácil ao cidadão com deficiência. É esse o objectivo do HelpTalk.

O HelpTalk é uma aplicação direccionada para a pessoa incapaz de estabelecer comunicação fluente oral ou escrita, com profissionais de saúde, familiares ou qualquer outra pessoa.

Permite aos utilizadores criar um conjunto de acções que representam as suas necessidades em termos de comunicação, com as ações mais apropriadas a cada utilizador.

Ao selecionar uma opção o dispositivo pronuncia a frase correspondente.

Criar perfis personalizados.

Com o HelpTalk, é possivel criar um perfil contendo as acções mais apropriadas para qualquer situação. Um utilizador pode criar um perfil apropriado para a sua rotina do dia-a-dia, para um evento específico, viagens, educação, etc.

Permite a pessoas incapazes de comunicar de uma forma tradicional (traqueostomizados, ventilados com tubo endotraqueal, autismo, paralisia cerebral, mudos, analfabetos, crianças, etc.) exprimir-se de uma forma simples.

Quando o utilizador toca numa acção, o dispositivo pronuncia a frase correspondente

Múltiplos idiomas

Crie perfis em múltiplos idiomas (Inglês, Espanhol, Alemão, Francês, Italiano, Português, Finlandês, Dinamarquês, Húngaro, Norueguês, Polaco, Sueco).

Apenas necessita do HelpTalk e de um dispositivo com um sintetizador de texto no idioma em questão.

Fale qualquer frase

Se o que quiser exprimir não estiver listado no perfil actual, apenas tem de mudar para o ecrã "Talk" e poderá pronunciar a frase que quiser.

O HelpTalk regista as frases mais comuns para que mais tarde possa ter um acesso fácil às frases mais frequentes, escrevendo apenas alguns caracteres

Utilizadores com mobilidade reduzida

Para utilizadores com dificuldades a nivel da motricidade fina, o HelpTalk apresenta dois grandes botões "Sim" e "Não".

Se o que o utilizador quiser exprimir não estiver contido no perfil actual, pode mudar para este ecrã e usar esses botões para responder a questões básicas.

S.O.S.

O HelpTalk permite ao utilizador configurar um número de telefone e uma mensagem de emergência.

Ao carregar no botão de S.O.S., é enviada uma mensagem SMS para o número previamente configurado. O utilizador tem a hipótese de incluir as suas coordenadas junto com a mensagem.

Pedido de localização

Em casos em que o utilizador possa sofrer de alguma condição que o possa deixar desorientado (Alzheimer, Parkinson, demência, etc.), a possibilidade de poder ser localizado por familiares é crucial.

Usando o HelpTalk, quando o dispositivo recebe uma mensagem SMS específica, proveniente de um número específico, responde com as coordenadas do utilizador. Para uma segurança acrescida, o utilizador pode configurar qual terá que ser o conteúdo da mensagem e qual o número de telefone autorizado a enviar pedidos de localização.

Fonte e onde pode adquirir produto gratuitamente: Help Talk

Reunião do Movimento (d)Eficientes Indignados dia 22 de outubro com o Sr Presidente do INR

REUNIÃO REALIZADA DIA 22 DE OUTUBRO COM O SR. PRESIDENTE DO INR

Para além do Dr. Madeira Serôdio estiveram também presentes Humberto Santos da APD e Rodrigo Santos da ACAPO

ORÇAMENTO

Fomos informados da saída do despacho (Despacho n.º 13513/2012), do qual já tínhamos conhecimento, em que se define o reforço de verba para atribuição de produtos de apoio. O reforço foi de 960.180€. Lembramos que
no dia 3 de Outubro foi divulgado pela Secretaria de Estado da Solidariedade e Segurança Social de um reforço de 2,5 milhões de euros no orçamento (para além do aumento anunciado anteriormente de 1 milhão de euros), o qual poderia chegar ainda aos 4,5 ME até ao final do ano. Ficámos a saber que esta verba só será disponibilizada se se vier a verificar a sua necessidade.

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO

Está constituída uma Comissão de Acompanhamento do processo de atribuição de ajudas técnicas em que estão representados o Instituto Nacional para a Reabilitação, o Instituto da Segurança Social, o Instituto de Emprego e Formação Profissional o Ministério da Saúde e as Organizações de pessoas com deficiência Associação Portuguesa de Deficientes, Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e a Cooperativa Nacional de Apoio a Deficientes. Estão previstas reuniões mensais desta comissão para fazer o acompanhamento dos casos/reclamações que os utentes encaminhem para o mail produtosdeapoio@inr.msss.pt .
Perguntámos porque não estavam mais associações representadas e informaram-nos que era uma opção da Secretaria de Estado
O número de reclamações entradas até ao momento é muito baixo. Apelamos a todos os candidatos à atribuição de produtos de apoio a quem esse direito tenha sido negado este ano, ou mesmo em anos anteriores, que reclamem para o e-mail indicado acima, descrevendo o que se passou e anexando o máximo de informação disponível (cartas e ofícios enviados e/ou recebidos, cópia do processo, etc.)

ALTERAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DOS SERVIÇOS

Foi-nos assegurado que foram dadas orientações aos serviços dependentes da Segurança Social e do Instituto do Emprego e Formação Profissional para reavaliarem TODOS os processos que foram indeferidos por falta de verbas e de que não haveria indeferimento de processos novos por escassez de orçamento
A aprovação dos processos indeferidos dependerá da reavaliação, tendo-nos sido, no entanto, garantido que não haverá indexação aos rendimentos pessoais, devendo por isso os candidatos a atribuição de produtos de apoio, na nossa opinião, recusar a entrega de Declarações de IRS, renda de casa ou outros elementos de caracterização da sua situação económica. Contestámos o facto de a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estar a solicitar esses elementos, baseada num regulamento interno, ao arrepio das normas definidas para as restantes instituições financiadoras.
A reavaliação dos processos poderá passar pela alteração da ajuda técnica proposta, baseando-se essa alteração unicamente em critérios técnicos e na adequação da ajuda técnica às necessidades do requerente.

ATRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE APOIO PELOS HOSPITAIS

A situação continua confusa quer ao nível dos procedimentos a cumprir pelas administrações hospitalares para atribuírem produtos de apoio, quer ao nível da execução do orçamento para esta área. Lembramos que num orçamento global que é neste momento, grosso modo, de 9 milhões de euros, o sector da saúde tem verbas atribuídas no valor de 6 milhões. Informaram-nos que teria sido realizada uma reunião da comissão de acompanhamento no passado dia xx para esclarecer essas matérias mas que os representantes do Ministério da Saúde não tinham esclarecido a situação tendo-se comprometido a entregar documentação no dia seguinte o que não se verificou. Aguardamos com alguma apreensão o esclarecimento desta situação, pois continuamos a ter informações de não satisfação de pedidos de produtos de apoio por alegada falta de verba por parte das administrações hospitalares. A única informação concreta que nos foi facultada foi de que 70% dos hospitais estariam a gastar verbas semelhantes às gastas no ano anterior. Isto para nós é preocupante visto o ano passado a verba ter sido definida só em Dezembro, não podendo como é evidente ter tido uma grande taxa de execução. Aguardamos esclarecimentos adicionais.

LISTA HOMOLOGADA DE PRODUTOS DE APOIO

Levantámos a questão no dia 3 Outubro de que a lista homologada de produtos de apoio definia níveis de prescrição que afastavam os utentes do fornecimento de produtos de apoio quando, por exemplo a prescrição de Fraldas, sondas, algálias, etc. que em 2011 era competência dos Centros de Saúde, tinha passado a ser exclusivamente dos hospitais. Situação que consideramos grave, especialmente no interior do país. Fomos informados nesta reunião de que já existe uma nova lista homologada que está em discussão na Comissão de Acompanhamento. Não nos foi fornecida por não sermos considerados uma organização representativa das pessoas com deficiência. Aguardamos que uma das organizações representadas na Comissão nos faça chegar esse documento para podermos tomar posição.

FISCALIDADE

Dada a continuação de inexistência de resposta por parte do Sr. Ministro das Finanças ao mail que enviámos a 9 de Setembro procurámos saber junto do Sr. Presidente do INR o que está previsto na proposta de orçamento relativamente à situação fiscal das pessoas com deficiência e das famílias com pessoas com deficiência a cargo, nomeadamente a manutenção da dedução à colecta e/ou a reintrodução dos Benefícios Fiscais em sede de IRS, eliminados pelo Governo anterior. Estranhamente, fomos informados que o INR não tinha essa informação, mas que tinha enviado para o Ministério das Finanças uma proposta de aumento das referidas deduções à colecta em montantes de que não fomos informados.

ACESSIBILIDADE

Tendo nós verificado que na proposta de revisão do Decreto Lei 163/06 se mantém o prazo para adaptação do edificado existente para 2017, enquanto na Proposta de Resolução do Conselho de Ministros relativa ao Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade se prevê na “Acção 2.4.b) Planos municipais de promoção da acessibilidade – elaborar Planos Municipais de promoção da acessibilidade que definam e caracterizem as acções necessárias para a garantia das condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada” com duração de execução até 2019, solicitámos explicações sobre este facto. Não compreendemos como podem as Câmaras municipais estar a definir e caracterizar as acções necessárias quando estas acções deveriam estar concluídas dois anos antes. O Sr, presidente não admitiu a existência de qualquer contradição tendo garantido que não haverá alteração ao prazo estabelecido no Decreto Lei 163/06. Afirmámos a posição do movimento de não aceitar qualquer prorrogação do prazo que está estabelecido.

Carlos Santos
Jorge Falcato
Manuela Ralha

Leonor Mel: Ajudem por favor

Leonor Mel - Reportagem sobre a Leonor Mel in Jornal da Noite SIC de 11/07/2012. Por favor vejam este vídeo e acedam ao grupo no Facebook com informação como ajudar a Leonor Mel. O grupo designa-se por Amigos da Leonor.

A Leonor nasceu com uma doença rara e ainda sem diagnóstico, não vê, não anda, não fala, não come sozinha, possui dificuldades de respiração, tem 2 anos e o peso dum bebé de 4 meses e altura de um de 9 meses. Dentro do espectro das doenças raras esta atinge o limite e toca especialmente pois é uma criança, um ser vivo, que pede para viver. É totalmente dependente da sua mãe em todos os momentos da vida e esta família precisa da ajuda de quem pensa para além do seu umbigo.

Façam likes, partilhem...façam o que quiserem mas ajudem. Ajudem realmente e não se fiquem pelas intenções.

Precisamos de atingir uma meta de 30.000€ de donativos para financiar a viagem da Leonor Mel e sua mãe a Israel, onde um instituto se ofereceu para tentar diagnosticar a doença da Leonor Mel.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Complemento por dependência 3ª pessoa

EU: Os dados acima referem-se ao Regime Geral de Segurança Social. 

Abaixo ficam os cidadãos que adquiriram a sua dependência através de acidente de trabalho. É o meu caso. Porque tive o meu acidente antes do ano 2000, recebo 4 vezes menos dos que o tiveram a partir do ano 2000. E dinheiro não sãi dos cofres do Estado...

VEJAM A INJUSTIÇA:

A Lei n° 2127 de 03 de Agosto de 1965, regulamentada pelo Decreto 360/71 de 21 de Agosto, na Base XVIII nº I determina que, "Se em consequência da lesão resultante do acidente, a vitima não poder dispensar a assistência constante de terceira pessoa, terá direito a uma prestação suplementar não superior a 25 por cento do montante da pensão fixada."

Tomando como exemplo um operário da construção civil, vitima de acidente no ano de 1999, recebendo como retribuição do trabalho 350,00 euros mensais, tendo resultado do acidente uma incapacidade permanente absoluta (tetraplegia) e tendo necessidade de assistência permanente de 3" pessoa, com base na Lei 2127 foi fixada uma pensão de 326.00 euros acrescida de uma prestação suplementar para terceira pessoa de, no máximo 81,66 euros.

Este sinistrado, com as sucessivas actualizações, recebe, hoje, uma pensão mensal de 390.00 euros, acrescido da prestação mensal para 3ª pessoa no valor de 97,90 euros.

Em Janeiro de 2000, foi revogada a Lei 2127 e demais legislação, com a entrada em vigor da Lei n° 100/97 de 13 de Setembro, regulamentada pelo Decreto 143/99 de 30 de Abril. O artigo 19° da Lei n° 100/97 altera a formula de calculo para a fixação das prestações para terceira pessoa, com a seguinte redacção: Art° 19° da Lei 100/97 "1- Se, em consequência da lesão resultante do acidente, o sinistrado não poder dispensar a assistência constante de terceira pessoa, terá direito a uma prestação suplementar da pensão atribuída não superior ao montante da remuneração mínima mensal garantida para os trabalhadores do serviחo domestico.

Assim, tomando como exemplo um acidente de trabalho ocorrido no ano de 2008, em consequência do qual o sinistrado não pode dispensar a assistência permanente de 3" pessoa, tem direito, para além da pensão, a uma prestação suplementar igual ao salário mínimo nacional que, em 2010 é de 475.00 euros.

Verifica-se pois que, hoje, há sinistrados que, com a mesma patologia e incapacidade, recebem prestações muitos diferentes, para a mesma necessidade. O que significa que, para situações iguais existem tratamentos diferentes, apenas porque o acidente ocorreu em datas diferentes.

Para os acidentes ocorridos a partir de 1 de Janeiro de 2000, a prestação devida para quem necessita de 3a pessoa é igual ao salário mínimo nacional.

Para os acidentes ocorridos até 31 de Dezembro de 1999, a prestação devida para quem necessita de assistência de 3a pessoa é, em média de 150,00 mensais.

São algumas centenas, neste momento, os sinistrado no trabalho, fortemente incapacitados, que necessitam de assistência permanente de terceira pessoa, a receber prestações de valor mensal igual ou inferior a 150,00 euros, manifestamente insuficiente para pagar a um prestador de cuidados pessoais (quem prestará assistência a um deficiente profundo por 150,00 euros mensais?) .

E da mais elementar justiça que todos os sinistrados que necessitam de assistência permanente de terceira pessoa, recebam, no mínimo, uma prestação suplementar da pensão no valor igual ao salário mínimo nacional, independentemente da data em que ocorreu o acidente.

Artigo 1°
o n° 1 do artigo 19° da Lei 100/97 de 13 de Setembro, é extensivo a todos os sinistrados que necessitam de assistência permanente de 3a pessoa, independentemente da data em que ocorreu o acidente, da fixação da incapacidade, ou da data em que, em Tribunal, foi reconhecida a necessidade da assistência total ou parcial de 3a pessoa.

Artigo 2°
O disposto no artigo 1 ° produz afeitos a partir do dia…

Proposta da ANDST – Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho.

Como já escrevi acima, eu próprio me incluo neste número dos que só porque tivemos o acidente antes do ano 2000 não temos os mesmos direitos. Meu acidente e consequente tetraplegia aconteceu em 1991.

Como é possível nosso governo continuar com esta injustiça? Sendo que nem sequer sairia dos cofres públicos verbas para pagamento 3ª pessoa!
Visto sermos da responsabilidade das seguradoras e como tal caber-lhe-iam suportar os custos. Única certeza que fico é que nosso Governo defende descaradamente as seguradoras em nosso prejuízo



Instituto Sabrina Belon de Ajuda Humanitária em Desenvolvimento de Tecnologia para Medicina, Acessibilidade e Reabilitação

Meu nome é Michele e sou Presidente do Instituto Sabrina Belon de Ajuda Humanitária em Desenvolvimento de Tecnologia para Medicina, Acessibilidade e Reabilitação.

Venho por estar mensagem apresentar-lhe o nosso trabalho e pedir-lhe para que, se possível, divulgue em sua página alguns dos nossos vídeo.
Nosso trabalho é pioneiro, nós desenvolvemos tecnologias de ponta, muitas são como as que costumam ser fabricadas por grandes Indústrias, e assim possibilitar que pessoas com menor poder aquisitivo possam adquiri-las para terrem uma qualidade de vida melhor.
Fazemos isso porque temos conhecimento técnico e uma equipe multifuncional que decidimos disponibilizar para desenvolvimentos que ajudem o mundo a ser um lugar melhor.
Nós acreditamos no ser humano e temos consciência de que todos têm o direito de serem felizes e de terem as mesmas condições de desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Estamos a sua disposição para esclarecer qualquer dúvida ou para desenvolver projetos.

https://www.facebook.com/institutosabrinabelon

http://www.youtube.com/watch?v=2JaBPZUbmWQ

http://www.youtube.com/watch?v=2JaBPZUbmWQ

http://www.youtube.com/watch?v=Mv1WvduEf44

Um forte abraço

Michele de Souza

Fundadora e Diretora executiva - Ciber NSA Tecnologia
Presidente do Instituto Sabrina Belon - Ajuda humanitária em desenvolvimento de tecnologias para Medicina, Acessibilidade e Reabilitação.
Técnica em Neuroanatomia, em Biônica, em Cibernética e na Integração entre corpos biológicos e máquinas.
Laboratório A da Divisão de Desenvolvimento de Novas Tecnologias -
LAB-ADDNT e de Desenvolvimento do Instituto Sabrina Belon -
DEP-SABETEC
Departamento de Distribuição Gratuita de Próteses e Equipamentos Médicos do Instituto Sabrina Belon de Desenvolvimento de Tecnologia para Reabilitação - DEP-DISTEC
CEO - NSA Desenvolvimento de Tecnologias para Medicina e Reabilitação e da Divisão de Doação para regiões Subdesenvolvidas

ISB Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=9uZzfhW1Lck
Home provisória Instituto Sabrina Belon:
http://instisabrinabelon.wix.com/institutosabrinabelon
Home 01: www.wix.com/cibernsa/ciber-nsa
Home 02: www.cibernsa.blogspot.com

Telefone Presidência e Diretorias CNSA e ISB: (41) 3059-2344
Mobile 01: TIM - (41) 9668-4965
Mobile 02: Claro - 41) 8717-0549

Enviado por mensagem.

Mosteiro de Santa Clara a Velha está mais acessível

Localizado na Cidade de Coimbra, Mosteiro de Santa Clara a Velha foi fundado no Século XIII (1283) por D. Mor Dias, que o entregou às freiras Clarissas. Um pouco mais tarde, em 1330, Isabel de Aragão que ficaria conhecida como Rainha Santa, interessou-se pelo mosteiro e nele mandou construir uma igreja.

A localização do Mosteiro não foi a mais feliz. O edifício situava-se muito perto das margens do Rio Mondego e sofria inundações regularmente. No Século XVI foi construído um novo edifício.

No que toca a acessibilidades procedeu-se à eliminação de todas as barreiras físicas, implantando- se um elevador e rampas de acesso.

Os responsáveis do Mosteiro tentaram dar resposta aos mais diferentes tipos de público com necessidades especiais. Foram produzidos livros em Braille para os visitantes invisuais. Também é possível alugar Audioguias, que dão informação em várias línguas que vão dando informação sobre locais onde o visitante está a passar. Foi Também produzido um CD com informação para os vários tipos de público. Este Monumento possui também uma horta monástica onde os visitantes são convidados a sentir os vários cheiros das plantas que ali existem.

Este Mosteiro está classificado como Monumento Nacional. Possui um Centro Interpretativo que explica a evolução do Monumento ao longo dos tempos.

Horário
Maio a Setembro: 10h-19h
Outubro a Abril: 10h-17h (entradas até 45 min. antes da hora de encerramento)
Encerra 2ª, 1 Janeiro, 1 Maio e 25 Dezembro
Bilhete normal – € 5
Estudantes/ 3ª Idade – € 2,50
Até 10 anos / Domingos e feriados até às 14h- gratuito

Células estaminais e as suas aplicações

As células-tronco são células especiais, presentes no organismo desde o momento inicial de sua formação. Elas possuem duas propriedades fundamentais, que as define: são capazes de gerar novas células-tronco, idênticas à célula de origem, num processo chamado de autorrenovação; e são capazes de se especializar em células de diferentes tecidos maduros, num processo chamado de diferenciação.

Existem vários tipos de células-tronco e, de acordo com sua capacidade de diferenciação, podem ser classificadas como células totipotentes, pluripotentes ou multipotentes.

As células totipotentes são as que têm a maior capacidade de diferenciação. Elas podem dar origem a todos os tipos celulares de um organismo, incluindo tecidos extraembrionários, importantes para o desenvolvimento da placenta. São, portanto, capazes de gerar um indivíduo pleno. O zigoto (célula formada pela união do óvulo com o espermatozóide) é o maior exemplo de célula totipotente.

As células pluripotentes, por sua vez, também possuem um grande potencial de diferenciação e podem originar todos os tipos celulares de um organismo adulto. No entanto, não são capazes de formar os tecidos extraembrionários e, assim, quando isoladas, não suportam o desenvolvimento de um indivíduo. As células-tronco embrionárias, que têm despertado muito interesse e discussões na sociedade, são células pluripotentes. Atualmente, também é possível gerar células pluripotentes a partir de células especializadas da pele, por exemplo, através de um processo chamado de reprogramação celular. Essa células geradas por reprogramação são conhecidas como iPS, da sigla em inglês que significa célula-tronco de pluripotência induzida.

Já as células multipotentes possuem uma capacidade de diferenciação mais limitada e só formam tipos celulares presentes no mesmo tecido de sua origem. As células multipotentes também são chamadas de células-tronco adultas e estão presentes no organismo a partir do feto até o indivíduo adulto. As células-tronco do cordão umbilical, da medula óssea, do fígado, do cérebro e de outros tecidos maduros são exemplos de células multipotentes. Essas células são importantes para a manutenção natural que ocorre em nossos tecidos e têm sido muito utilizadas em diversos tipos de ensaios clínicos.

Por conta de suas propriedades, existe um grande interesse no uso das células-tronco para terapias celulares (terapias que usam células para repor ou reparar um tecido lesado ou degenerado). Nesse campo de pesquisa, há um grande número de testes sendo feitos no Brasil e no mundo, para várias doenças, principalmente com células-tronco adultas. Como mencionado anteriormente, as células multipotentes não tem uma grande capacidade de diferenciação, então não podem repor células de qualquer tecido, mas sabemos que elas podem liberar moléculas importantes para a sobrevivência das células de tecidos inflamados ou em degeneração. Isso faz com que tenham uma grande aplicação clínica. No Brasil, já existem testes com células adultas (principalmente de medula óssea) em andamento para doenças cardíacas, diabetes, acidente vascular cerebral, lesão de medula espinhal e outras doenças.

Apesar da grande expectativa depositada nas células-tronco embrionárias, as pesquisas nessa área ainda são muito recentes (começaram em 1998, um tempo muito curto em ciência) e, por isso, muitas questões em relação ao uso dessas células para terapias em humanos ainda estão abertas. No entanto, as pesquisas têm avançado rapidamente e já existem dois testes clínicos sendo feitos com essas células no mundo: um para lesão medular aguda e outro para uma doença degenerativa da retina.

Mas o potencial das células pluripotentes vai além das terapias celulares. Elas podem ser usadas como forma de estudar o desenvolvimento e entender os mecanismos que levam à formação de um embrião; também podem ser um ótimo modelo para teste de novos medicamentos para tipos celulares específicos (por exemplo, com essas células podemos testar o efeito de um medicamento para o coração em células cardíacas especializadas, originadas a partir de células pluripotentes humanas); usando células iPS, que são derivadas a partir de indivíduos adultos, podemos chegar a uma “medicina personalizada”, em que medicamentos poderão ser feitos sob medida para cada paciente. Outra aplicação importante para as células reprogramadas é a possibilidade de serem usadas como modelo para o estudo de doenças complexas, como desordens mentais e outras doenças multifatoriais, que dificilmente poderiam ser estudadas de outra maneira em nível celular.

O futuro das pesquisas com células-tronco é bastante promissor, e o Brasil tem investido nessa área. Muitas pesquisas de ponta estão sendo desenvolvidas em nosso país, em vários estados e com diversos tipos de célula e aplicações. E a tendência é que a área cresça e avance cada vez mais.

* Biomédica, pesquisadora do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE)

Fonte: Globo Ciência

Imagine uma Cidade...

Por Jorge Falcato Simões: Imagine uma cidade...



Imagine que vivia numa cidade em que os passeios tinham um metro de altura e que, para entrar em sua casa, teria que subir umas escadas com degraus de meio metro e passar de lado nas portas.

Imagine que o proibiam de frequentar grande parte das escolas, dos teatros, dos cafés e que até o centro de saúde estava sempre fechado para si.

Imagine que não podia escolher onde viver porque não cabia na maioria das casas, nem consegui ir jantar a casa de quase todos os seus amigos.

Você não gostaria de viver numa cidade assim, pois não?

Diria que estava a ser discriminado e que se esgotava a ultrapassar barreira após barreira para evitar a exclusão e o isolamento. Chegaria à conclusão de que era impossível aí viver e mudava-se, o mais rapidamente possível, para outra feita à medida das suas capacidades.

Este pesadelo, que para si só existe no reino do faz-de-conta, é para muitos a realidade a que são condenados porque não podem mudar para uma cidade que não existe.

Lembramo-nos sempre das pessoas em cadeira de rodas. Mas se observarmos com atenção as pessoas que todos os dias encontramos na rua e os virmos apanhar o comboio, subir as escadas do Metro, atravessar uma rua de intenso tráfego, constatamos o esforço desnecessário da mãe que leva o filho no carrinho de bebé, do idoso, do cego, daquele com a perna partida ou ainda o que transporta duas malas a caminho da estação.

Outra cidade surgirá quando o poder político reconhecer que a acessibilidade, além de ser um direito, é indispensável para a sustentabilidade social e económica das cidades, promovendo legislação adequada, avaliando-a regularmente e fiscalizando a sua aplicação.

Surgirá quando arquitectos e engenheiros aceitem a diversidade e projectem para o maior número possível de pessoas, reconhecendo as suas diferentes aptidões físicas, sensoriais e intelectuais.

Uma cidade para todos é possível, e será real quando a maioria o exigir.

Imagine então uma cidade acessível.

Era bom, não era?...

domingo, 21 de outubro de 2012

Deficiência: Quem consegue viver com uma reforma deste valor?

Tal como com a prestação social em França, o valor da Pensão Social de Invalidez foi considerado sem nenhum acréscimo, como por exemplo o Complemento Extraordinário de Solidariedade que tem o valor de 17,54€.

sábado, 20 de outubro de 2012

Projeto "Da lesão vértebro-medular à inclusão social: a deficiência enquanto desafio pessoal e sociopolítico"


EU: Participei neste estudo do CES, e vai ser um prazer estar no colóquio da apresentação dos resultados, no próximo dia 13 de Novembro. Convido-os a estarem presentes. Minha intervenção vai ser perto da hora do almoço. 

Colóquio


Deficiência e emancipação social: para uma crise da normalidade

13 de novembro de 2012, 09h00, Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa, Picoas Plaza, Rua do Viriato, 13

Espaço acessível | Tradução simultânea | Intérprete de Língua Gestual

Programa

09h00 – Sessão de Abertura | Pedro Hespanha (CES), Representante do INR

9h30 | 1º Painel
9h30 – 10h10h | Da lesão vertebro-medular à inclusão social  Aleksandra Berg (CES), Bruno Sena Martins (CES), Fernando Fontes (CES)

10h10 – 10h40 | Comentários | Filipa Faria (Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão), Paulo Margalho (Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais) e Arminda Lopes (Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul) [a confirmar]

10h40 – 11h00 – Debate
11h00 – 11h15 – Pausa para café

11h15 | 2º Painel
11h15 – 11h45 | Re-thinking disability, work and welfare Colin Barnes (Universidade de Leeds - UK)
11h45h – 12h05 Comentários
Representante da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e Eduardo Jorge (União Deficiente Fórum)

12h05 – Debate
12h30 – 14h00 Pausa para almoço

14h00 | 3º Painel
14h00 – 14h30 – A Disability Studies for the ‘Age of Austerity’ Allison Sheldon (Universidade de Leeds -UK)
14h30 – 14h50 - Comentários
Luís Machado (Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho)
José Arruda (Associação dos Deficientes das Forças Armadas)

14h50 – 15h15 | Debate
15h15h – 15h30h – Pausa para café

15h30 | 4º Painel
15h30 – 16h00 - The End of Normal: Disability and Diversity | Lennard Davis
16h00 – 16h20 - Comentários
Humberto Santos (Associação Portuguesa de Deficientes) e Representante da Associação Portuguesa de Surdos

16h20 – 16h45 – Debate
16h45 – Comentário final e encerramento
Pedro Hespanha, Bruno Sena Martins e Fernando Fontes (CES)

Fonte e informação completa: CES-Centro Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

 

Minha entrevista ao Jornal Abarca

Gostei muito de dar esta entrevista ao Jornal Abarca
Foram fantásticos e super profissionais. Foi um grande prazer conhecer Margarida Trincão e Armindo Silveira.



Contributos Para a Reabilitação da Sexualidade dos Lesionados Medulares

Estudo Contributos Para a Reabilitação da Sexualidade dos Lesionados Medulares

elaboração de um programa reabilitado

Conheça aqui este excelente estudo sobre sexualidade no lesado medular, da autoria da Dra Ana Maria Roque Garrett


Esta investigação pretendeu elaborar um instrumento que pudesse contribuir para a reabilitação da sexualidade do indivíduo com lesão medular, recorrendo para isso, à auscultação dos significados das experiências que os sujeitos revelaram ao longo deste estudo.


Movimento (d)Eficientes Indignados serão mais uma vez recebidos pelo Governo

2ª FEIRA, DIA 22, TEMOS REUNIÃO

Recebemos este convite do Instituto Nacional para a Reabilitação.


"Exmºs Senhores,

No seguimento da reunião efetuada com Sua Excelência o Senhor Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social na Assembleia da República solicitava a presença de representantes desse Movimento numa reunião a realizar no próximo dia 22 de Outubro, pelas 15 horas e 30 minuttos, na
sede deste organismo para se efetuar um ponto de situação sobre as matérias abordadas."

Lembramos que as matérias abordadas e os compromissos que foram assumidos na reunião referida foram três:

1. Todos os processos de atribuição de produtos de apoio/ajudas técnicas que tivessem sido indeferidos seriam reavaliados e caso estivessem de acordo com as regras estabelecidas pela legislação, seriam aprovados.
2. Não haveria mais indeferimentos de processos alegando inexistência de verbas.
3. A atribuição de produtos de apoio/ajudas técnicas pelos hospitais era unicamente dependente de apresentação das facturas das despesas feitas.

Movimento (d)Edicientes Indignados: Iremos a esta reunião fazer o ponto de situação relativamente a estes compromissos.

Já temos alguma informação do que se passa pelo país, mas gostávamos de ter mais.

DIGA-NOS O QUE SE PASSA NA SUA REGIÃO.
DIGA-NOS O QUE SE PASSA COM O SEU PROCESSO.
DIGA-NOS O QUE ACHA IMPORTANTE DIZER NESTA REUNIÃO.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

«Turismo acessível» ou «Turismo para todos» em Portugal

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

a) Desenvolva com caráter de urgência uma estratégia integrada que promova o «Turismo acessível» ou «Turismo para todos» em Portugal, que englobe a promoção da acessibilidade universal e do desenho inclusivo e que proporcione a todos os cidadãos, independentemente da sua idade, condição motora, cognitiva ou sensorial, o acesso à informação que lhes permita planear os seus tempos de lazer e o acesso a uma prestação de serviços assente no reconhecimento pelos seus direitos, na primazia da mobilidade na escolha dos destinos e do seu efetivo usufruto;

b) Inclua na referida estratégia programas de formação dos agentes para o acolhimento e atendimento a este grupo de cidadãos;

c) Envolva na conceção, acompanhamento e concretização da estratégia as associações representativas das pessoas com deficiências e incapacidades e, também, as associações representativas do setor do turismo.

Aprovada em 21 de setembro de 2012.
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção A. Esteves.

Enviado por Sónia Silva - Fonte: DRE

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O Caminho é o Fim: Desporto adaptado

Olá a todos,

Recentemente, criei o blog “O Caminho é o Fim” - http://ocaminhoeofim.blogspot.pt/ -, dedicado ao desporto adaptado nacional, e não só. Uma vez que ainda está numa fase inicial, sou eu o único redactor do blog e torna-se difícil fazer um tratamento equitativo de todas as modalidades adaptadas.

A razão para o maior destaque ao basquetebol em cadeira de rodas até então prende-se com o facto de eu ser praticante. Por querer alterar este panorama e suprir, apesar de modestamente, a falha da com
unicação social portuguesa – generalista e desportiva – em relatar e divulgar as provas adaptados, peço a vossa ajuda para levar este projecto avante, enviando-me informações das modalidades a que estão ligados, tais como:

- denúncia de situações de injustiça/falta de apoio;
- datas de provas de campeonatos nacionais e internacionais;
- projectos inovadores e de interesse relacionados com a actividade física adaptada;

Quem tiver gosto pela escrita, seja treinador, atleta ou dirigente pode contribuir para o blog com artigos de opinião, relatos em forma de diário nas grandes competições, etc.

Também são bem vindos novos redactores e colaboradores da área da multimédia.

Um muito obrigado e espero contar com a vossa ajuda para divulgar o desporto adaptado nacional.


Podem seguir "O Caminho é o Fim" no facebook

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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Viver Com “Spina Bifida”

 Desculpem-me a ousadia, mas gostaria de fazer uma coisa que há muito tenho vontade; “vestir” de alguma forma, a voz de todos nós que nascemos e crescemos com Spina Bifida, e ter com todos vocês uma conversa franca e aberta, de forma a dar um pouco a conhecer o modo como pensamos e sentimos, nós que nascemos com Spina Bifida....Ah!...e também o que esperamos de vós.
Antes de tudo quero começar por dizer uma coisa que, por muito simples que pareça, é sem dúvida o mais importante que irei dizer: Estou muito feliz por estar aqui! Estar aqui significa acima de tudo que estou vivo, e isso é algo cujo valor aprendi bem cedo.
Não vos vou falar das inúmeras hospitalizações… das dores… da luta tantas vezes heróica (mas nunca inútil) contra a morte....
Não quero fazer desta conversa nenhum poço de lamúrias, quero apenas contribuir para que nos conheçam, pois assim poderão certamente compreender-nos e apoiar-nos mais e melhor.
Penso que nascemos com uma doença mas não com uma deficiência; Choramos... tal como os outros, não andamos... tal como os outros, fazemos “chichi na fralda”... tal como os outros… Enfim!...Somos normais.
Apenas mais tarde começamos a aperceber-nos de que somos diferentes porque os “outros” fazem coisas “esquisitas”; correm… saltam… têm “vontade de fazer chichi”… imaginem, até sentem os pés!..
Conclusão... Somos diferentes!
Bom, isso só por si não é grave! No entanto existe na nossa sociedade um código de valores e condutas que nos sufocam e nos transformam muitas vezes em seres medrosos e inseguros.
Na escola, começamos a tomar contacto directo com esta realidade.
Conhecemos o mais profundo significado da palavra barreira – barreira físicas e barreira de mentalidades.
Quanto aos professores, que deveriam ser os primeiros a ensinar-nos o que é a inclusão, muitas vezes não estão preparados para o fazer e isso leva-os a seguir apenas o coração, balançando entre sentimentos como a pena e o medo.
Quando conseguimos ultrapassar a infância – com mais ou menos mazelas – e pensamos que o pior já passou pois agora já somos uns “homenzinhos”, vem a adolescência, que sendo o mais conturbado período da vida de qualquer pessoa, pode tornar-se dramático para seres como nós…
Tudo começa com a urgente necessidade de sermos aceites no “grupo”.
Para os jovens o “grupo” funciona como uma espécie de “tribo” à qual queremos por força pertencer, porque de contrário sentimo-nos “renegados”, “meio apátridas”.
Claro que existe o “grupo dos craques”, ao qual nunca teremos acesso, pois está reservado aos mais fortes, altos e “bonitos”.
Até conseguirmos perceber que um homem é aquilo que pensa e aquilo que sente é difícil não nos olharmos no espelho e vermos um “patinho feio”.
Aqui entramos em conflito com um sistema e uma família que não nos soube preparar para o facto de sermos diferentes. Por isso, ou damos tudo para conseguir pertencer ao “grupo”, muitas vezes negando a nossa deficiência – “disfarçando-nos de normais” – (o que só resulta aos nossos olhos), ou então fechamo-nos sobre nós próprios, na incapacidade de nos sentirmos de facto aceites.
Na adolescência começam também as experiências e as dúvidas a nível relacional e sexual… e quando nos sentimos rodeados de pessoas que nos olham como se não fossemos nem meninas nem meninos mas apenas seres assexuados, nem todos têm a calma para saber esperar que tudo simplesmente aconteça… nem todos têm o a calma para saber que o nosso maior trunfo é falar… E nem todos têm a sorte de ter uma primeira experiência com alguém que, sabendo as nossas dificuldades e medos, nos saiba dizer, “Tem calma! O amor faz-se 90% com a cabeça!”.
Em adulto, muitas dessas raivas e medos vão-se desvanecendo até atingirmos uma certa acalmia e estabilidade. Não sem que algumas dúvidas continuem a pairar no nosso espírito. Dúvidas no fundo comuns a qualquer jovem adulto; o casamento… os filhos… o emprego.
Mas certamente a forma como encaramos estas interrogações é diferente... Pelo menos alguns de nós aprendemos a não culpar a deficiência de tudo.
Ela é certamente um entrave a muitas coisas na nossa vida, mas nem todos os “normais” são felizes, contrariamente ao que pensam os jovens com deficiência.
Sei que se não fossem os técnicos eu não estaria aqui hoje.
Fazer-nos viver é um trabalho de uma beleza incrível. No entanto penso que é urgente que se criem equipes de especialistas em várias áreas para nos acompanhem sempre durante toda a nossa evolução e durante toda a nossa vida.
Queremos ser pessoas sãs de corpo e de espírito! Não apenas “vivos e direitos”.
Queremos que, ao entrarmos numa escola não sejamos confundidos com um OVNI.
Queremos que os jovens sejam devidamente acompanhados para se minorar as crises de identidades, depressões e crises existenciais.
Queremos que falem muito e sempre connosco para que saibamos a cada passo o que temos e o que nos espera.
Que os nossos pais sejam sempre o mais possível acompanhados e orientados a todos os níveis pois, em tudo isto são eles que levam, senão a maior, pelo menos a primeira “estalada”.
Queremos que alguém nos fale dos problemas sexuais e nos seja dado o acompanhamento adequado de forma a evitar entre outras coisas a distorção da nossa personalidade.
Queremos que nos seja dada uma formação, académica ou profissional correcta e útil, de forma a tornarmo-nos pessoas úteis e com capacidade de viver a nossa própria vida.
Ajudem-nos a gostarmos mais de nós próprios, pois só assim estaremos bem com os outros.
E agora quero dizer também algumas palavras aos nossos pais;
Houve um dia um poeta que disse: “A maior lição de amor aprendi-a quando um dia, querendo irritar a minha mãe, lhe disse que tinha decidido ir viver para o Alasca e ela respondeu-me – ainda bem, meu filho, fico contente que tenhas conseguido encontrar o teu caminho!”.
O maior acto de amor é conseguir abdicar da posse daqueles que amamos. Nunca os abandonando, mas dando-lhes sempre a liberdade para voarem para onde quiserem.
Imagino que criar uma criança de forma equilibrada é sem dúvida uma tarefa difícil. Quando se trata de uma criança com Spina Bifida, essa tarefa torna-se quase gigantesca.
Sabemos como é estreita a linha que separa a rejeição da super protecção. Mas não deixamos de vos pedir que façam todos os esforços para se conseguirem manter sobre ela.
Grande parte daquilo que somos como seres humanos é-nos ensinado pelos nossos pais. Pensamos que eles devem, quando somos crianças, encorajar-nos sempre a sermos independentes, tal como fazem com as outras crianças. Mas é importante que nunca esqueçam onde começam e acabam as nossas limitações.
Se a uma criança com deficiência forem dadas responsabilidades, quer acima quer abaixo das suas capacidades pode ser um problema. Ela pode sentir que de forma alguma consegue responder ao que lhe é solicitado e sentir-se inútil e frustrada ou pode acomodar-se à situação de “pequeno Lorde” sem se chatear com nada (e se há coisa que eu reconheço como Spina Bifida, é que nós, se nos deixarem, somos extremamente preguiçosos e acomodados).
Penso também que é muito importante que uma mãe ou um pai de uma criança com Spina Bifida o olhe sempre como uma pessoa tão normal quanto possível e tão especial quanto necessário.
Nunca nos escondam a realidade. Não nos dêem um mundo cor-de-rosa que não existe.
Realcem sempre as nossas capacidades em vez das incapacidades.
Se há coisa que eu detesto, é ser apresentado a uma criança com Spina Bifida como o exemplo daquilo que ela não consegue ser ou fazer: “Põe os olhos nele, ele consegue e tu não!”... Isto é horrível! Os nossos modelos têm que ser eleitos por nós próprios e não impostos, além de que necessariamente todas as crianças com Spina Bifida que conheci até hoje têm coisas muito melhores que eu. Porque ninguém é melhor do que ninguém, é apenas diferente, e uma criança com Spina Bifida (sei-o por experiência) necessita muito que lhe estimulem o seu amor-próprio.
Na juventude é importante que estejam disponíveis para nos ajudarem quando necessário mas também que nos comecem a dar espaço de manobra, ainda que seja para batermos com a cabeça na parede. Foi assim que vocês aprenderam...É assim que queremos aprender!
Sei que a maior preocupação dos nossos pais é o nosso futuro, mas é importante que entendam que não vão poder vivê-lo por nós.
Queremo-los sempre ao nosso lado nesta difícil caminhada, mas não que nos levem ao colo.
Dêem-nos apenas as armas porque esta guerra é nossa!
Bom, gostava de acabar dizendo qualquer coisa às pessoas com Spina Bifida.
Pois é, nada do que aqui ficou escrito é novidade para nenhum de nós. É aquilo que dificilmente conseguimos dizer aos outros mas que faz parte das nossas conversas desde sempre.
Nunca desistam de construir em vós a pessoa que querem ser, por muito difícil que possa parecer e pensem sempre que podem precisar de inúmeros apoios e ajudas mas nunca podem abdicar do vosso livre arbítrio e da vossa dignidade como seres humanos.
Já agora nunca se esqueçam que o vosso corpo é o vosso maior amigo, nunca o tratem como um inimigo.
Por Luís Quaresma

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Acessibilidades: Isto vai ter que ser muito bem explicado

Parece que mais uma vez o prazo que está estabelecido por lei para adaptação do espaço público e dos edifícios que recebem público é uma mistificação.

Em 1997 o Decreto Lei 123 prometia-nos que em 2004 poderíamos usar as cidades e os edifícios independentemente das nossas limitações. Em 2004 poderíamos ir ao restaurante que quiséssemos, não ficaríamos há porta do centro de saúde, poderíamos passear sem encontrar barreiras após barreiras.

Chegados a 2004, foi o que se viu. Ninguém foi responsabilizado pelo incumprimento e dois anos depois sai o Dec. Lei 163 que, amnistiando na prática todos os infractores, nos fez novas promessas. Não foi em 2004, mas em 2017 finalmente iríamos ter o direito ao uso das cidades e de todos os edifício que recebam público. Um atraso de 13 anos.

Pelos vistos prepara-se o Governo para nos aldrabar mais uma vez.

Vem isto a propósito de uma medida constante da proposta de Resolução do Conselho de Ministros sobre a segunda fase do Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade 2012-2020, que reproduzimos:

Ação 2.4.b) Planos municipais de promoção da acessibilidade – elaborar Planos Municipais de promoção da acessibilidade que definam e caracterizem as ações necessárias para a garantia das condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada.
Responsável – Autarquias.
Outros intervenientes – INR, I.P., Autarquias ou suas estruturas representativas, e Organizações não Governamentais de Pessoas com Deficiência (ONGPD).
Data de início – 2014
Duração – até 2019.

Quer dizer que as Câmaras Municipais poderão estar a planear a promoção da acessibilidade dois anos depois do prazo definido pelo Dec. Lei 163/06 para acabar as obras. Dois anos depois estarão a definir e caracterizar “as ações necessárias para a garantia das condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade condicionada.”

Lindo não é?

Fernando Fernandes - "NO EXCUSES" (Sem Desculpas)

Ternando Fernandes, modelo e atleta paralimpico brasileiro: Após 3 anos de lesão medular me encontro com um grande problema onde nao posso sair de casa devido a uma "escara"(lesão na pele) .Então se não posso ir até o treino,tive que trazer o treino até a mim


EU: Um dos nossos grandes pesadelos. Dai continuar a tentar não ultrapassar as minhas 8 a 9 horas diárias sentado na cadeira de rodas. Custa muito ficar tanto tempo acamado, mas melhor assim do que ficar privado da cadeira. Prevenção ainda é o melhor remédio. Problema é que escaras chegam rápido, mas demoram a desaparecer.
Melhoras Fernando Fernandes e obrigado pela partilha.


domingo, 14 de outubro de 2012

CNOD - 21º Encontro Nacional de Deficientes

21º Encontro Nacional de Deficientes “Dar Voz aos Deficientes e suas Associações por uma Vida Digna e Inclusiva”.

Auditório do TECMAIA – Maia - Porto

3 de Novembro de 2012

- PROGRAMA -

1ª Parte

10.00H – Recepção e inicio dos trabalhos

10.30H – Debate

“Dar voz aos deficientes e suas associações por uma vida digna e inclusiva”

13.00H – Almoço

2ª Parte

15.00H – Momento Cultural

16.00H – Aprovação da Declaração do Encontro

16.30H – Coffee break

17.00H– Acção de sensibilização da população com desfile pelas ruas da cidade da Maia

Informação completa: CNOD

EU: Desde esta minha intervenção no último congresso, nunca mais fui convidado. Porque será?

Grupo orienta pacientes tetraplégicos na redescoberta do prazer sexual

Sexo é pele, movimento, contrações. O gozo é objetivo, consequência, músculo, arranhões. E quando não há a capacidade de sentir? Quando membro algum responde ao desejo e à vontade? Para quem sempre teve uma vida comum, com um corpo “perfeito”, ver-se paraplégico ou tetraplégico poderia significar a morte de uma de nossas expressões mais carnais e humanas de carinho, prazer e liberdade. Mas é preciso reinventar o sexo. Do toque ao orgasmo. Reencontrar esse caminho do sexo representa uma busca por saúde.

No Recife, uma iniciativa de fisioterapeutas e psicólogos vem mudando a forma como pessoas que têm comprometimento de movimentos lidam com a própria vida sexual. O grupo de orientação sexual para lesionados medulares funciona no centro de reabilitação física do Hospital Pedro Segundo e oferece uma troca de experiências entre pacientes e seus companheiros, que lidam diretamente com as limitações da doença. A iniciativa, criada há quatro meses, já atendeu cerca de 20 pacientes e busca estimular a redescoberta do sexo por parte dos integrantes.

De acordo com a fisioterapeuta que coordena o grupo, Amanda Alcântara, como nem sempre há ereção ou excitação vaginal, o trabalho propõe o aprendizado de novas formas de prazer, com estímulos em áreas sensíveis do corpo. “Boca, pescoço, nuca, couro cabeludo, braços e mamilos são alguns dos pontos que, com a sensibilidade aguçada, podem ser utilizados na hora dessa relação sexual, que não necessariamente envolve a área genital. A possibilidade de ereção, por exemplo, vai depender do tipo de lesão sofrida pelo paciente”, explica.
O orgasmo está na cabeça. É uma sensação. Um ápice de prazer que pouco tem a ver com a demonstração física de satisfação. Ter um orgasmo não é ejacular, mas ter o corpo invadido por um hormônios, um relaxamento além do normal, o que pouco tem a ver exatamente com os órgãos genitais propriamente ditos. De acordo com a psicóloga Raíssa Bittencourt, paciente e companheiro passam por um mesmo nível de dificuldade, ainda que a adaptação de cada caso seja diferente. “Inicialmente, a pessoa acha que nunca mais terá vida sexual ativa, mas o desejo e a vontade ainda existe. E o pior, a vergonha, timidez e a falta de conhecimento do próprio corpo podem atrapalhar nesse processo de recuperação, que exige criatividade”, explica.

O preparo de paciente e parceiro também deve estar presente durante as tentativas. Por muitas vezes não ter controle do sistema excretor, é possível haver acidentes com urina e fezes. Compreendendo essa possibilidade, é possível se preparar para a reação, de forma a que isso não se torne um empecilho na relação. “É uma nova primeira vez, sem dúvidas. E há dificuldades no processo de adaptação, pelas quais todo mundo passa”, completa a psicóloga.

Mesmo para quem, sem orientação, já se arrisca a explorar a intimidade, discutir, em grupo, as dificuldades e dúvidas acaba melhorando o relacionamento. É o caso de Fábio Fenelon, 29, e Patrícia Bezerra, 22. Ele é um ex-motoboy que, em um acidente no bairro de Boa Viagem, há quatro anos, acabou tetraplégico. Segundo os médicos, o comprometimento cervical de Fábio foi incompleto, o que permite a recuperação gradual de parte dos movimentos, mantendo, por exemplo, a capacidade de ereção. “No primeiro ano, eu não conseguia mexer mais do que o pescoço, mas sempre consegui ter sexo. Depois de 200 dias internado, assim que cheguei em casa, matamos a vontade. Era algo que eu tinha insegurança, porque era diferente, mas a gente foi se adaptando”, garante o morador de Camaragibe, que acaba de ser pai.

Plano Nacional de Promoção de Acessibilidade - PNPA

Já se encontra disponível para consulta, após audição da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e dos Governos Regionais da Madeira e dos Açores, o projeto de Resolução de Conselho de Ministros para a Fase II do Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade - PNPA.

Pode também ser consultado o Relatório de Execução da Fase I (2007-2010) deste Plano, que sistematiza a informação recolhida sobre a execução da Fase I, definida na Resolução de Conselho de Ministros nº9/2007, de 17 de janeiro, realizando um balanço do Plano nas suas diferentes linhas de intervenção, com apresentação de dados relativos à avaliação da execução nas várias medidas e acções.

Informação completa: INR

Workshop Procura Ativa de Emprego para pessoas com deficiência motora

A Associação Salvador irá promover a 2ª edição do Workshop Procura Ativa de Emprego para pessoas com deficiência motora, que terá duas sessões, nos dias 13 e 14 de novembro, entre as 10h e as 17h30, no Hotel Fontana Park, em Lisboa.

Esta iniciativa tem como objectivo desenvolver competências que potenciem a integração profissional de pessoas com deficiência (ver programa do lado esquerdo).

Os conteúdos do workshop serão dinamizados por profissionais de reconhecido mérito nas diversas áreas que serão abordadas: BES, Cisco, Jason Associates, Operação Emprego para Pessoas com Deficiência (OED) e Sociedade CCA Advogados.

Participe e promova a sua empregabilidade!

A participação é gratuita. Apresse-se a reservar o seu lugar porque o número de vagas é limitado!

Data limite de inscrições: 31 de Outubro (dia 2 de novembro informaremos as pessoas inscritas se foram selecionadas*).

Preencha o formulário de inscrição, clicando aqui.

Se tiver alguma dúvida, não hesite em contactar-nos (213 184 836).

Contamos consigo!

*Nota sobre caução: Será pedido aos participantes cuja presença seja confirmada uma caução de 10 euros (para garantir a reserva do lugar), que será devolvida no dia do evento.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Caldas de São Jorge: Doentes com lesões graves enganados por falso médico em centro ilegal

Apresenta-se na Internet como um centro que trata quase tudo, cobra até seis mil euros por mês aos seus utentes, mas… falta-se licenciamento. Quanto ao alegado médico, Manuel Batista, não tem registo na Ordem dos Médicos, mas já se apresentou como neurologista, terapeuta e nutricionista.

Doentes com lesões graves queixam-se de ter sido enganados num falso centro de reabilitação física por um falso médico. A Renascença foi até lá, a Caldas de S. Jorge, Santa Maria da Feira.

O dito centro que não está licenciado nem registado como unidade de saúde, o que não impede os seus responsáveis de terem doentes internados e de lhes cobrarem até seis mil euros por mês.

Na Internet e no Facebook, aparece como centro de reabilitação física que trata praticamente tudo através do que chama o “método cubano”. Legalmente, não existe e o que a Renascença encontrou foi uma casa privada, sem nada que a identifique como unidade de saúde (lá dentro, ao fundo, vê-se alguém em cadeira de rodas).

À porta, quem atende é Manuel Batista. Não deixou entrar a Renascença e chamou por telefone o advogado e a filha, para nos dizerem que Manuel Batista, afinal, “não desempenha nenhum cargo” e é apenas um “voluntário” no centro.

Anabela, emigrante na Bélgica, foi das primeiras doentes a passar meses no dito centro de reabilitação, mas hoje diz-se enganada e sem melhoras.

“Eu cheguei aqui a pagar 5.500 euros por mês, mas há lá pessoas a pagar seis mil euros por mês e não passa facturas, não há nada, nem há nada para as Finanças”, relata.

Anabela ficou paraplégica num acidente. Há cerca de três anos, falaram-lhe de um bom médico, veio para Portugal e começou por ser tratada em casa pelo “Doutor” Manuel Batista.

“Ele aproveita-se destas pessoas frágeis, como eu, porque ficamos na expectativa. Quando eu vim para cá, o que ele prometeu é que num mês ficava a comer sozinha, caminhava”, recorda a antiga utente do falso centro.

Não há registo na Ordem dos Médicos, mas familiares e doentes disseram àRenascença que Manuel Batista já se apresentou como neurologista, terapeuta e nutricionista.

Confrontado, Manuel Batista afirma que “isso é mentira” e que, na verdade, é “naturoterapeuta”, formado na Escola de Biologia e Saúde de Lisboa.

A escola foi mandada encerrar em 2009 pelo então ministro da Educação, Mariano Gago, por ter cursos que não estavam reconhecidos.

Contactadas pela Renascença sobre este caso, a Administração Regional de Saúde do Norte afirma não ter qualquer convenção com este centro e a Entidade Reguladora da Saúde diz não ter qualquer registo do centro de reabilitação ou dos seus responsáveis.

Fonte e video: Rádio Renascença

EU: Tenho dois amigos que a frequentaram. Um com tetraplegia acabou de abandonar o centro porque não tinha mais condições financeiras para o continuar a frequentar. Ambos adoraram o centro e só falam bem. Este último relatava-me que as condições eram excelentes, dormia em quarto individual com uma enfermeira  disponivel 24 horas, e seu treino intestinal melhorou muito.
Só achei estranho praticamente não sairem e só poderem utilizar cadeira de rodas manual.