Ele passou por sete cirurgias e, mesmo já tendo a liberação dos médicos, continua na unidade hospitalar por não ter o suporte necessário em casa.
O acidente aconteceu em outubro do ano passado, na comunidade do Jacarezinho, na zona norte, onde a família mora. Desesperado, o pai do jovem, Gilmar Primo, entrou com uma ação na Justiça contra a Supervia, empresa responsável pelo trem.
— Nós pedimos socorro à Supervia, mas, até hoje, ninguém entrou em contato com a gente.
De acordo com Gilmar, que está desempregado, para levar o filho para a residência, é necessário ter equipamentos e condições financeiras para poder cuidar dele. Hoje, a família sobrevive com um auxílio que a filha, que necessita de cuidados especiais, tem.
— Ele precisa de cama hospitalar, cadeira para banho, fralda e acompanhamento médico em casa, porque não temos condições de ficar subindo e descendo com ele. Hoje, a gente só tem dinheiro para comer.
A equipe do Balanço Geral entrou em contato com a Supervia, que informou em nota ter prestado o socorro necessário ao jovem. Ainda de acordo com a administradora, o acidente só ocorreu porque Raphael atravessou a linha do trem em local indevido.
Veja a reportagem em video, aqui.
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