terça-feira, 22 de outubro de 2013

Centro para deficientes profundos abre em Borba

Um centro para deficientes profundos da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai abrir em meados de novembro no concelho alentejano de Borba, revelou hoje à agência Lusa o presidente da instituição, Manuel Lemos.

Trata-se, segundo o responsável, da terceira casa para deficientes profundos da UMP, cuja construção envolve um investimento de quatro milhões de euros, incluindo o equipamento.

Manuel Lemos explicou que a unidade vai começar a receber os primeiros utentes em meados de novembro e que até ao final deste ano ficam preenchidos todos os lugares destinados a pessoas com deficiência.

O presidente da UMP justificou a construção de um novo centro para pessoas com grau de deficiência elevado com o facto de "haver algumas centenas de pessoas em lista de espera" nas duas unidades já existentes, uma em Fátima e outra em Viseu.

Para a concretização do centro, a instituição avançou com uma candidatura, que foi aprovada, a fundos da União Europeia, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

A nova casa para deficientes, segundo Manuel Lemos, inclui um lar residencial, que pode receber 76 pessoas com grau de deficiência elevado, e um centro de atividades ocupacionais, para 50 utentes.

O responsável realçou que o centro para deficientes de Borba vai permitir a criação de 80 a 100 postos de trabalho diretos.

Manuel Lemos destacou ainda o facto de este ser o terceiro centro do género, da UMP, e o primeiro no Alentejo, que poderá dar resposta à procura mais a sul do país.

A escolha de Borba, de acordo com o responsável, deve-se ao facto da existência de um terreno da UMP disponível no concelho, que foi doado à instituição por Luís da Silva, e, em homenagem ao doador, este centro vai ter o seu nome.

O centro fica localizado numa herdade junto ao padrão de Montes Claros e à estrada que liga Bencatel a Estremoz.

A primeira pedra para a construção desta unidade foi lançada pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, em julho de 2012.

Fonte: Porto Canal

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