Tento sempre reclamar quando algo não está certo. Ultimamente, aqui mesmo neste blogue, tenho-o feito muitas vezes. Não o faço por prazer, mas porque não tenho outra alternativa. Gostaria muito mais de apontar os bons exemplos. Como desta vez o vou fazer.
Vou falar bem de uma seguradora. Neste caso daquela que dependo. A Liberty Seguros. Até parece contra-natura dizer bem de uma seguradora, eu sei. Até para mim é um pouco estranho. Pois todos que conheço dizem mal, e conheço seus dramas e desumanidade por parte de suas seguradoras. Mas sempre gostei também de agradecer a quem me faz bem. Maioria acha despropositado, um disparate e desnecessário agradecer a quem somente cumpre o seu dever e nada mais. Mas num restaurante também procedo assim. Se me prestam um mau serviço, reclamo. Se me tratam bem, agradeço. Aliás, é uma das coisas que mais gosto de fazer. Agradecer. Muitas vezes achamos que só temos que dizer mal, exigir e pedir. Eu não sou assim. Eu também sei agradecer e agradeço várias vezes ao dia.
Tivemos algumas divergências antes da decisão final em tribunal. Mas logo que tudo ficou resolvido e assinado, nunca mais tive nada a apontar-lhes. Tanto enquanto Europeia Seguros e agora Liberty. Nunca conheci nenhum dos gestores do meu processo. Vão alternando. Já tive vários. É com eles que comunico e trato de tudo. Mas seus nomes não esqueço. Não consigo apontar aquele mais profissional e simpático. Incrível como no meio de tantos clientes e contactos me conhecem só pela voz. 1ª frase após ouvirem minha voz, é: "Ó Sr Eduardo, bom dia/boa tarde, como está? Mas sempre com voz alegre e simpática.
1º gestor foi o Srº Rui Durão (parece-me que já reformado), D. Carla Leal, Srº Augusto Duarte, D. Cláudia Acabado e agora Drª Fátima Bicoito. Acho e espero que não me tenha esquecido de nenhum. No atendimento ao transporte a D. Cláudia, D. Tânia e Srº Miguel e outros. A simpatia continua.
Sempre tudo fizeram para me dar o melhor, facilitar no transporte, assistência médica e Produtos de Apoio. Nunca me obrigaram a nada. Primeira preocupação deles sempre foi o meu bem estar. Sempre o que disse que seria o melhor para mim eles aceitaram. Se é para o meu bem, nem questionam. Deve ser dos lugares onde me tratam com mais profissionalismo e respeito. Sinto que sou levado em conta. É muito bom te-los como amigos e não inimigos, como a maioria tem suas seguradoras.
Claro que não concordo com muita coisa. Mas isso eles não podem ser os culpados. Está na lei e eles cumprem-na. Quanto àquilo que ficou decidido em tribunal, nada a apontar-lhes. Pelo contrário. Tenho a agradecer, principalmente aos funcionários que mencionei. São e sempre foram extraordinários.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Ex surfista tetraplégico realiza sonho de voltar a surfar
Há 20 anos, o surfista de ondas gigantes Octaviano Augusto de Campos Bueno, o Taiu, campeão brasileiro em 84, perdeu os movimentos das pernas e dos braços por conta de um acidente ao surfar em ondas do Havaí.
Fonte: Deficiente Ciente
Fonte: Deficiente Ciente
Novos preços e regime de comparticipações de medicamentos a 15 de Outubro
"A baixa do preço de todos os medicamentos em seis por cento, bem como o novo regime de comparticipações, entrarão em vigor em 15 de outubro", disse Ana Jorge na cerimónia de tomada de posse do novo conselho diretivo da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed).
A ministra explicou que este adiamento se deveu ao facto de terem sido "sensíveis às dificuldades de ordem prática que foram colocadas, quer pela Indústria, quer pelas farmácias".
"São medidas que têm uma repercussão direta nos cidadãos e são medidas que têm repercussão direta na indústria farmacêutica e nas farmácias", admitiu, comentando que "todas as mexidas na área do medicamento são sempre complexas, levantam reservas de muitos sectores e nem sempre são bem entendidas".
Para Ana Jorge, o sector do medicamento precisa de "uma maior racionalidade. E a estabilidade das regras de funcionamento deste sector está absolutamente ligada à racionalidade e equilíbrios que se encontrem na determinação destas mesmas regras".
"Vivemos um contexto particularmente difícil ao nível económico e social. E esse contexto também é fator determinante para as medidas que tomámos recentemente na área do medicamento", frisou Ana Jorge.
No entanto, sublinhou, "não há da parte do Governo um simples objetivo de poupança. Há, essencialmente, uma preocupação de conferir maior transparência, maior racionalidade e maior justiça".
Dirigindo-se à indústria e às farmácias, Ana Jorge afirmou que "conhecem bem a realidade do país e que têm igualmente vontade de acompanhar no esforço do Governo em racionalizar o sector, garantindo sempre a defesa da saúde pública".
"Por isso reafirmo a nossa vontade de diálogo permanente para ultrapassar constrangimentos e, em conjunto, chegarmos às melhores decisões, colocando, em primeiro lugar, o interesse geral que, neste caso, é o acesso justo e equitativo dos cidadãos aos medicamentos", sustentou.
Fonte: SIC Online
A ministra explicou que este adiamento se deveu ao facto de terem sido "sensíveis às dificuldades de ordem prática que foram colocadas, quer pela Indústria, quer pelas farmácias".
"São medidas que têm uma repercussão direta nos cidadãos e são medidas que têm repercussão direta na indústria farmacêutica e nas farmácias", admitiu, comentando que "todas as mexidas na área do medicamento são sempre complexas, levantam reservas de muitos sectores e nem sempre são bem entendidas".
Para Ana Jorge, o sector do medicamento precisa de "uma maior racionalidade. E a estabilidade das regras de funcionamento deste sector está absolutamente ligada à racionalidade e equilíbrios que se encontrem na determinação destas mesmas regras".
"Vivemos um contexto particularmente difícil ao nível económico e social. E esse contexto também é fator determinante para as medidas que tomámos recentemente na área do medicamento", frisou Ana Jorge.
No entanto, sublinhou, "não há da parte do Governo um simples objetivo de poupança. Há, essencialmente, uma preocupação de conferir maior transparência, maior racionalidade e maior justiça".
Dirigindo-se à indústria e às farmácias, Ana Jorge afirmou que "conhecem bem a realidade do país e que têm igualmente vontade de acompanhar no esforço do Governo em racionalizar o sector, garantindo sempre a defesa da saúde pública".
"Por isso reafirmo a nossa vontade de diálogo permanente para ultrapassar constrangimentos e, em conjunto, chegarmos às melhores decisões, colocando, em primeiro lugar, o interesse geral que, neste caso, é o acesso justo e equitativo dos cidadãos aos medicamentos", sustentou.
Fonte: SIC Online
Dança adaptada
Modalidade expressiva direccionada para portadores de deficiência, familiares, acompanhantes e interessados em geral. Com metodologias de expressão corporal, improvisação e relaxação adaptadas à heterogeneidade dos participantes, pretende-se criar um ambiente descontraído de aceitação, respeito pela diferença e contribuir para:
•a inclusão
•ser fisicamente mais apto,
•reduzir o isolamento,
•criar novas formas de comunicar
•melhorar condições de mobilidade
•desenvolver a linguagem corporal
*melhorar da percepção corporal
Informações e inscrições junto da secretaria do Pavilhão Multidesportivo de Alvalade
•a inclusão
•ser fisicamente mais apto,
•reduzir o isolamento,
•criar novas formas de comunicar
•melhorar condições de mobilidade
•desenvolver a linguagem corporal
*melhorar da percepção corporal
Informações e inscrições junto da secretaria do Pavilhão Multidesportivo de Alvalade
Millennium BCP entregou carrinhas à Educação Especial
As carrinhas agora entregues vêm reforçar uma frota automóvel que registou alguns danos no temporal de Fevereiro
A Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação (DREER) passa, a partir de agora, a dispor de mais duas carrinhas de transporte de utentes, oferecidas pelo Millennium BCP. Trata-se de uma iniciativa solidária que visa compor a frota automóvel daquela direcção regional, que ficou danificada em consequência do temporal de 20 de Fevereiro.
Um acto de generosidade que mereceu um elogio da parte do secretário regional de Educação e Cultura, Francisco Fernandes, no acto de entrega das viaturas, realizado esta tarde nas instalações da DREER, na Quinta do Leme.
Para além destas duas carrinhas, uma outra, já adaptada para o transporte de pessoas com deficiência, será entregue provavelmente no próximo mês de Outubro. Esta terceira viatura está ainda a ser alvo de transformação.
Fonte: Dnoticias.pt
A Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação (DREER) passa, a partir de agora, a dispor de mais duas carrinhas de transporte de utentes, oferecidas pelo Millennium BCP. Trata-se de uma iniciativa solidária que visa compor a frota automóvel daquela direcção regional, que ficou danificada em consequência do temporal de 20 de Fevereiro.
Um acto de generosidade que mereceu um elogio da parte do secretário regional de Educação e Cultura, Francisco Fernandes, no acto de entrega das viaturas, realizado esta tarde nas instalações da DREER, na Quinta do Leme.
Para além destas duas carrinhas, uma outra, já adaptada para o transporte de pessoas com deficiência, será entregue provavelmente no próximo mês de Outubro. Esta terceira viatura está ainda a ser alvo de transformação.
Fonte: Dnoticias.pt
“São necessárias novas respostas para as pessoas com deficiência”
O Centro de Actividades Ocupacionais Aristides Graça da APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental no Vale de Santarém recebeu, na segunda-feira, a visita da governadora civil de Santarém, Sónia Sanfona, que se fez acompanhar pelo novel promotor distrital das pessoas com deficiência, Garcia Correia.
A governadora e o promotor distrital foram recebidos pela directora Maria do Céu Dias e o presidente da direcção Luís Amaral, e tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho notável realizado pela Associação no contacto directo com os utentes deste Centro de Actividades Ocupacionais.
“Foi com especial gosto que visitei a APPACDM, respondendo a um convite feito há já algum tempo, por esta Associação que é parceira de um conjunto de entidades, em especial das escolas, no trabalho com crianças com necessidades educativas especiais”, disse a governadora a O Ribatejo.
Sónia Sanfona afirmou ter ficado “extremamente bem impressionada com esta visita que mostra bem o quanto mudámos nas últimas décadas na forma como tratamos as pessoas com deficiência”. Nesta visita, “pudemos ver o trabalho difícil dos técnicos da instituição, mas sobretudo a forma amiga, solidária e dedicada como aquelas pessoas são tratadas nesta instituição que soube criar condições de humanidade, dignidade e conforto para estes cidadãos que, infelizmente, não têm capacidade para se auto-determinarem”. Sónia Sanfona destaca o trabalho muito qualificado dos técnicos da APPACDM, com um leque muito diversificado de actividades ocupacionais, pedagógicas e de formação, que “contribui para os fazer sentir-se úteis, amados, confortáveis, tratados com todas as condições de higiene, alimentação e carinho”.
“Esta era uma realidade com a qual, até há poucas décadas, a nossa sociedade, os cidadãos e o Estado, lidavam mal, e hoje assistimos a este novo paradigma na forma como olhamos as pessoas com deficiência, um olhar mais humano e solidário”.
Nesta sua primeira visita como promotor distrital do cidadão com deficiência mental, Garcia Correia afirmou ter ficado “bastante bem impressionado com a instituição, os equipamentos e o trabalho dos técnicos”. No final, Garcia Correia afirmou ter ficado sensibilizado com o problema da velhice das pessoas com deficiência, sendo que na APPACDM existe um grande número de pessoas com mais idade. “Temos de dar muita atenção a estas instituições e ao seu desenvolvimento para a criação de condições para dar uma velhice digna a estas pessoas”, disse Garcia Correia.
O presidente da direcção da APPACDM Luís Amaral sublinhou a necessidade de criar mais residências para os utentes. “A partir de uma certa idade, os pais e familiares sentem grandes dificuldades em continuar a cuidar estas pessoas que têm uma autonomia limitada e precisam de estruturas adequadas”, declarou Luís Amaral. A APPCDM dispõe em Santarém de duas residências, uma com 12 utentes, outra com 5, e um lar residencial no Vale de Santarém, com 14 pessoas. “Esta é uma necessidade crescente, à medida que os pais atingindo uma determinada idade, e as respostas actualmente existentes não são suficientes”, disse Luís Amaral.
Com 106 colaboradores e 240 utentes, a APPACDM do Vale de Santarém é uma instituição de referência para pessoas com deficiência e incapacidades, no concelho de Santarém e concelhos limítrofes. Tem como missão promover e estimular o desenvolvimento da pessoa com deficiência e incapacidades e a sua inclusão na sociedade, disponibilizar apoio aos seus familiares e co-responsabilizar o Estado na defesa dos direitos destes cidadãos.
Fonte: O Ribatejo
A governadora e o promotor distrital foram recebidos pela directora Maria do Céu Dias e o presidente da direcção Luís Amaral, e tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho notável realizado pela Associação no contacto directo com os utentes deste Centro de Actividades Ocupacionais.
“Foi com especial gosto que visitei a APPACDM, respondendo a um convite feito há já algum tempo, por esta Associação que é parceira de um conjunto de entidades, em especial das escolas, no trabalho com crianças com necessidades educativas especiais”, disse a governadora a O Ribatejo.
Sónia Sanfona afirmou ter ficado “extremamente bem impressionada com esta visita que mostra bem o quanto mudámos nas últimas décadas na forma como tratamos as pessoas com deficiência”. Nesta visita, “pudemos ver o trabalho difícil dos técnicos da instituição, mas sobretudo a forma amiga, solidária e dedicada como aquelas pessoas são tratadas nesta instituição que soube criar condições de humanidade, dignidade e conforto para estes cidadãos que, infelizmente, não têm capacidade para se auto-determinarem”. Sónia Sanfona destaca o trabalho muito qualificado dos técnicos da APPACDM, com um leque muito diversificado de actividades ocupacionais, pedagógicas e de formação, que “contribui para os fazer sentir-se úteis, amados, confortáveis, tratados com todas as condições de higiene, alimentação e carinho”.
“Esta era uma realidade com a qual, até há poucas décadas, a nossa sociedade, os cidadãos e o Estado, lidavam mal, e hoje assistimos a este novo paradigma na forma como olhamos as pessoas com deficiência, um olhar mais humano e solidário”.
Nesta sua primeira visita como promotor distrital do cidadão com deficiência mental, Garcia Correia afirmou ter ficado “bastante bem impressionado com a instituição, os equipamentos e o trabalho dos técnicos”. No final, Garcia Correia afirmou ter ficado sensibilizado com o problema da velhice das pessoas com deficiência, sendo que na APPACDM existe um grande número de pessoas com mais idade. “Temos de dar muita atenção a estas instituições e ao seu desenvolvimento para a criação de condições para dar uma velhice digna a estas pessoas”, disse Garcia Correia.
O presidente da direcção da APPACDM Luís Amaral sublinhou a necessidade de criar mais residências para os utentes. “A partir de uma certa idade, os pais e familiares sentem grandes dificuldades em continuar a cuidar estas pessoas que têm uma autonomia limitada e precisam de estruturas adequadas”, declarou Luís Amaral. A APPCDM dispõe em Santarém de duas residências, uma com 12 utentes, outra com 5, e um lar residencial no Vale de Santarém, com 14 pessoas. “Esta é uma necessidade crescente, à medida que os pais atingindo uma determinada idade, e as respostas actualmente existentes não são suficientes”, disse Luís Amaral.
Com 106 colaboradores e 240 utentes, a APPACDM do Vale de Santarém é uma instituição de referência para pessoas com deficiência e incapacidades, no concelho de Santarém e concelhos limítrofes. Tem como missão promover e estimular o desenvolvimento da pessoa com deficiência e incapacidades e a sua inclusão na sociedade, disponibilizar apoio aos seus familiares e co-responsabilizar o Estado na defesa dos direitos destes cidadãos.
Fonte: O Ribatejo
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Panasonic cria robô que lava a cabeça de pessoas
Inventado para ajudar pacientes em hospitais, ele será apresentado em outubro em Tóquio
Várias correntes da medicina e enfermagem lutam pelo tratamento mais humanizado em hospitais, enquanto a Panasonic divulga sua nova invenção: um robô feito para lavar a cabeça de pacientes incapazes.
O produto será apresentado em uma feira de reabilitação (International Home Care & Rehabilitation Exhibition 2010) em outubro, em Tóquio, segundo o Engadget.
A máquina, projetada para atender principalmente a idosos com mobilidade reduzida, faz um mapeamento da cabeça dos pacientes para oferecer uma lavagem personalizada.
Com seus 16 "dedos" robóticos, ela oferece uma pressão suave para aplicar xampu e condicionador e pode até massagear o couro cabeludo – uma coisa que a pressa e a falta de funcionários de hospitais e clínicas pode impedir que seja realizada com frequência.
O robô ficaria acoplado à uma cama mecânica que poderia virar uma cadeira de rodas. Apesar de não ter o contato humano, pode ser uma boa opção para países como o Japão, onde a expectativa de vida é alta e o número de idosos cresce.
Fonte: Revista Galileu
Várias correntes da medicina e enfermagem lutam pelo tratamento mais humanizado em hospitais, enquanto a Panasonic divulga sua nova invenção: um robô feito para lavar a cabeça de pacientes incapazes.
O produto será apresentado em uma feira de reabilitação (International Home Care & Rehabilitation Exhibition 2010) em outubro, em Tóquio, segundo o Engadget.
A máquina, projetada para atender principalmente a idosos com mobilidade reduzida, faz um mapeamento da cabeça dos pacientes para oferecer uma lavagem personalizada.
Com seus 16 "dedos" robóticos, ela oferece uma pressão suave para aplicar xampu e condicionador e pode até massagear o couro cabeludo – uma coisa que a pressa e a falta de funcionários de hospitais e clínicas pode impedir que seja realizada com frequência.
O robô ficaria acoplado à uma cama mecânica que poderia virar uma cadeira de rodas. Apesar de não ter o contato humano, pode ser uma boa opção para países como o Japão, onde a expectativa de vida é alta e o número de idosos cresce.
Fonte: Revista Galileu
sábado, 25 de setembro de 2010
Christopher Reeve
Este sábado teria sido aniversário de Christopher Reeve. Faria 58 anos. Pela sua paixão e optimismo sem limites, nasceu a Fundação Christopher e Dana Reeve.
Por causa do apoio permanente de pessoas amigas, a Fundação Reeve continua a honrar a vontade e obra de Christopher, que é ajudar as pessoas com lesão medular a viver mais tempo, mais saudáveis e a terem uma vida mais independente.
Por favor, considere fazer uma doação online dedutível, hoje, em honra da vida de Christopher Reeve.
Hoje, a Fundação está a avançar com as pesquisas mais promissoras para a cura da lesão da medula espinal. Nunca antes houve tanta esperança sobre tratamentos e terapias que possam levar à cura.
Além disso, continuamos com o exemplo do Christopher de mostrar como lesados da medula espinhal podem e devem exceder os limites. Enquanto o corpo não pode se mover tão livremente, a mente continua activa e o espírito forte.
Como Christopher demonstrou, as pessoas que vivem com uma lesão na medula espinhal são dedicados pais e mães, maridos e esposas amorosos, líderes na sua profissão escolhida.
Christopher é responsável por mudar o pensamento convencional errado de que não há cura para lesados medulares, ele sabia que se conseguisse juntar cientistas brilhantes, e prosseguir abordagens de ponta que iríamos desenvolver tratamentos que nos levarão à cura. Pessoas com paralisia irão recuperar a função, levar uma vida saudável, e um dia talvez voltar a andar.
E ele estava absolutamente certo. As expectativas de alguém que sofre um acidente hoje, é muito diferente de quando Christopher sofreu o acidente. Eu vejo pessoas fazendo progressos surpreendentes a cada dia.
Mas, nosso trabalho está longe de terminar. Christopher deixou-nos o sonho, mas eu e você devemos torná-lo realidade. A Fundação promove a ciência, e você fornece o combustível com suas contribuições.
É por isso que eu espero que você vá celebrar o aniversário e a obra de Christopher fazendo sua contribuição especial em sua homenagem hoje. Assim vai honrá-lo melhor, ajudando todos aqueles que vivem com lesão medular encontrar as curas que eles precisam.
Obrigado
Peter T. Wilderotter
Pedido de ajuda para suicidio
Recebi um e-mail com este pedido perturbador, somente criei alguns parágrafos e retirei contactos.
ola gente,moro em... e o seguinte esse e meu caso:
sou tetraplegico,nao mexo nada dos ombros para baixo(estou digitano com a boca),estou sofreno muito a 7 anos nao sou bem tratado por minha mae como ela mesmo me disse cuida de mim por obrigacao nao por amor e ela esta certa, ela sozinha para cuidar de mim sou 1 peso para todos que estao ao meu redor…..,por isso estou a buscar alguem que me ajude a me suicidar rapido e sem dor,consiguilo sozinho e impossivel e obvio,
eu pesquizei muito e descubrir uma substancia uzada no suicidiu assistido que e permitido e feito na suiça,demorou mas consegui ter ascesso a essa substancia e posso comprala agora facilmente,intao oque prescizo agora e de alguem que pegue esse frasco coloque em um copo com um canudo e me de para eu tomar e logo em seguida essa pessoa poderar ir embora pois vou pegar no sono e falecer por falta de oxigenio em 5 a 15 minutos,e tudo muito facil pois sera uma hora que estarei sozinho em casa,tenho tudo bem planejado,nao tem perigo algum para quem me ajudar,
moro...para quem acha que estou errado se coloque no meu lugar e imagine toda dor que vc ja sentiu na sua vida inteira e te garanto que nao e nem 1% da que sinto diariamente pois tem gente que assiste novela e pensa que se ele esta tetraplegico e pronto nao sente o corpo e pronto e so ficar numa boa, isso e mentira nois sentimos dores terriveis 24horas diariamente nem as dezenas de remedios tomadas sao capazes de alivialas,
sou ATEU totalmente e li a biblia 3vezes frequentei igrejas evangelicas antes e depois de estar nessa condicao mas nesses 7anos tive muito tempo para refletir e cheguei a conclusao que deus e diabo foram criados pelo proprio homem como desculpa para o bem e o mal praticado por ele intao por favor nao quero papo sobre isso ai
obrigado,quem me entender e achar que tenho direito de decidir se vivo ou morro,morar perto por coincidencia espero ajuda e tudo vai ser com calma e bem planejado e pensado,o mais complicado era o meio de suicidiu sem dor e sem perigo para quem me ajudar ter problemas mas isso consegui planejar tudo para nao dexar rastros,intao dependo de ter sorte e encontrar quem me salvara,
repetino moro em...,se alguem me entender e tiver interesse em me ajudar
ola gente,moro em... e o seguinte esse e meu caso:
sou tetraplegico,nao mexo nada dos ombros para baixo(estou digitano com a boca),estou sofreno muito a 7 anos nao sou bem tratado por minha mae como ela mesmo me disse cuida de mim por obrigacao nao por amor e ela esta certa, ela sozinha para cuidar de mim sou 1 peso para todos que estao ao meu redor…..,por isso estou a buscar alguem que me ajude a me suicidar rapido e sem dor,consiguilo sozinho e impossivel e obvio,
eu pesquizei muito e descubrir uma substancia uzada no suicidiu assistido que e permitido e feito na suiça,demorou mas consegui ter ascesso a essa substancia e posso comprala agora facilmente,intao oque prescizo agora e de alguem que pegue esse frasco coloque em um copo com um canudo e me de para eu tomar e logo em seguida essa pessoa poderar ir embora pois vou pegar no sono e falecer por falta de oxigenio em 5 a 15 minutos,e tudo muito facil pois sera uma hora que estarei sozinho em casa,tenho tudo bem planejado,nao tem perigo algum para quem me ajudar,
moro...para quem acha que estou errado se coloque no meu lugar e imagine toda dor que vc ja sentiu na sua vida inteira e te garanto que nao e nem 1% da que sinto diariamente pois tem gente que assiste novela e pensa que se ele esta tetraplegico e pronto nao sente o corpo e pronto e so ficar numa boa, isso e mentira nois sentimos dores terriveis 24horas diariamente nem as dezenas de remedios tomadas sao capazes de alivialas,
sou ATEU totalmente e li a biblia 3vezes frequentei igrejas evangelicas antes e depois de estar nessa condicao mas nesses 7anos tive muito tempo para refletir e cheguei a conclusao que deus e diabo foram criados pelo proprio homem como desculpa para o bem e o mal praticado por ele intao por favor nao quero papo sobre isso ai
obrigado,quem me entender e achar que tenho direito de decidir se vivo ou morro,morar perto por coincidencia espero ajuda e tudo vai ser com calma e bem planejado e pensado,o mais complicado era o meio de suicidiu sem dor e sem perigo para quem me ajudar ter problemas mas isso consegui planejar tudo para nao dexar rastros,intao dependo de ter sorte e encontrar quem me salvara,
repetino moro em...,se alguem me entender e tiver interesse em me ajudar
Babysitting para crianças com necessidades educativas especiais
Rita Rodrigues, técnica superior de reabilitação psicomotora, está a desenvolver o projecto TUTTI, orientado para as necessidades específicas das famílias com crianças até aos 14 anos.
Especialmente desenvolvido a pensar em todas as crianças, principalmente com deficiência e nas suas famílias que tantas vezes se encontram sem respostas deste tipo, além do “babysitting” tradicional, disponibiliza ainda babysitting especializado para crianças com necessidades educativas especiais, intervenção psicomotora e apoio escolar.
A intervenção é desenvolvida por uma técnica especializada na área da Reabilitação Psicomotora/Educação Especial e actua nos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche e Bombarral.
Pode ser contactada pelo tlm. 916413532.
Especialmente desenvolvido a pensar em todas as crianças, principalmente com deficiência e nas suas famílias que tantas vezes se encontram sem respostas deste tipo, além do “babysitting” tradicional, disponibiliza ainda babysitting especializado para crianças com necessidades educativas especiais, intervenção psicomotora e apoio escolar.
A intervenção é desenvolvida por uma técnica especializada na área da Reabilitação Psicomotora/Educação Especial e actua nos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche e Bombarral.
Pode ser contactada pelo tlm. 916413532.
Terceira: crianças deficientes à espera de lugar em residências permanentes
Na Terceira, há cada vez mais crianças portadoras de deficiência à espera de lugar no centro de noite, que só tem capacidade para 4 utentes.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Livro infantil "Leite Milagroso".
Passado um mês, após a publicação do meu livro, com o titulo, «Leite Milagroso», agradeço a todos aqueles que fizeram o favor de o comprar, os que me ajudaram a divulga-lo e em especial à enfermeira do Centro de Saúde do Rio do Mouro e aos auxiliares que me fazem o apoio ao domicílio, pois sem eles tudo seria mais difícil.
Por tudo isso, agradeço a todas as amigas ou amigos e pessoas anónimas, para que continuem a ajudar-me a divulgar e a comprar o meu livro ilustrado para as crianças.
Também agradeço à Associação Guiné-Bissau-CONTRIBUTO, pela divulgação. Veja noticia, aqui.
Nelson Mendes
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Fórum no INR dia 30 - “Pobreza e Exclusão. Riscos Múltiplos para as Pessoas com deficiência”
FÓRUM INR, I.P.
30 de Setembro de 2010
“ Pobreza e Exclusão. Riscos múltiplos para as Pessoas com deficiência”
Local: Auditório do INR, I.P. – Av. Conde de Valbom, 63 – LISBOA
Data: 30 de Setembro de 2010, QUINTA-FEIRA
Hora: das 15h00 às 17h30
Esta Sessão do Fórum INR 2010, subordinada ao tema “Pobreza e Exclusão. Riscos Múltiplos para as Pessoas com deficiência” será dinamizada pelo Dr. Edmundo Martinho, Presidente do Instituto da Segurança Social, I.P. e pela Dr.ª Alexandra Pimenta, Directora do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.
A entrada é livre, sem inscrição prévia.
NOTA IMPORTANTE – As Pessoas surdas deverão, até ao fim do dia 24 de Setembro, informar o INR, I.P., se necessitam de serviço de intérprete de língua gestual portuguesa.
Contactos:
Adalberto Fernandes
Instituto Nacional para a Reabilitação
Avenida Conde de Valbom, nº 63 1069-178 Lisboa
Tel: 21 792 95 00
E-mail: inr@seg-social.pt
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Quando há "amor e carinho"
"É difícil, mas, quando há amor e carinho, é possível cuidar deles". Maria Conceição Barros dos Santos, residente no Serrado do Mar, em Câmara de Lobos, tem dois filhos com paralisia cerebral. Embora já tenham passado por diversas instituições, onde ficavam durante o dia, Maria da Conceição não gosta de estar longe deles. "O meu trabalho é cuidar deles", afirma. Apesar de a vida ter pregado muitas partidas, os olhos brilham quando fala dos dois filhos, que trata com dedicação e atenção. O Marco tem 27 anos. O Duarte completou 30 anos há pouco tempo.
"Toda a mãe que tem um filho assim tem de saber cuidar com muito amor e carinho, eles precisam de muita atenção e os que são deficientes ainda mais porque não têm culpa de serem assim", frisa, abrindo o coração de mãe. Maria da Conceição lamenta que entre os vizinhos não haja essa percepção. Muitos olham com desdém e até evitam Marco e Duarte quando estes vão à rua, no bloco de apartamentos onde vivem.
Por cuidar 24 horas por dia dos filhos, recebe o Subsídio Por Assistência de 3ª Pessoa, da Segurança Social. Contudo, pede um apoio adicional que cobrisse o consumo que tem em fraldas, pomadas, na higiene dos filhos. Apesar das dificuldades, conta com a ajuda do actual companheiro, que também não trabalha, mas por ter sofrido um AVC. O pai de Marco e Duarte faleceu há já alguns anos.
Nem Duarte, nem Marco falam ou exprimem qualquer tipo de emoção. Maria da Conceição reforça, no entanto, que, antes do marido ter falecido, Duarte ainda balbuciava algumas palavras, tinha ainda nove anos.
Ao longo de todos estes anos, os dois filhos de Maria da Conceição sempre estiveram em instituições, onde permaneciam durante o dia. Há alguns anos é que estão em casa. Duarte voltou por, supostamente, morder as funcionárias. Marco, o mais novo, passava mal fora de casa. "Ele congelava", explica, garantindo que, em casa, nada disso acontece.
A maior parte dos dias de Maria da Conceição, de Duarte e Marco são passados em casa. A melhor parte do dia, segundo a mãe, é quando coloca no chão alguns edredons e eles podem brincar. Porém, não deixa de pensar no dia em que lhes falte. "Eu penso muito nisso, mas, quando morrer, não quero que os meus filhos fiquem com a minha família, mas que vão, aí sim, para uma instituição", revela, frisando, no entanto, que o presente e o futuro dos filhos, enquanto puder, será com ela, a quem Marco se agarra com firmeza e de quem Duarte não tira o olhar.
No chão, em frente ao quarto, brinca com Duarte e Marco. "É o lugar preferido deles", aponta. Apesar de lamentar que a vida "sempre foi dura", o rosto de Maria da Conceição ilumina-se ao falar dos filhos. E é isso que lhe dá força.
O subsídio por assistência de 3ª pessoa
O Subsídio por Assistência de 3ª Pessoa é atribuído aos descendentes de beneficiários que dependam e tenham efectiva assistência de uma terceira pessoa de, pelo menos, seis horas diárias, para assegurar as suas necessidades básicas.
Este subsídio não é atribuído nos casos em que a assistência permanente seja prestada em estabelecimentos de saúde ou de apoio social, oficial ou particular sem fins lucrativos, financiados pelo Estado ou por outras pessoas colectivas de direito público ou de direito privado e de utilidade pública, de acordo com dados disponíveis na página da Segurança Social na Internet. Segundo a presidente do conselho directivo do Centro de Segurança Social da Madeira, Bernardete Vieira, para além destes apoios, a Segurança Social também faculta ajudas técnicas, embora admita que "tudo depende" da situação familiar, aconselhando assim que todos os que estão na situação de Maria da Conceição se informem sobre esse tipo de ajuda, junto de cada técnico social da zona onde residem.
Fonte: dnoticias.pt
"Toda a mãe que tem um filho assim tem de saber cuidar com muito amor e carinho, eles precisam de muita atenção e os que são deficientes ainda mais porque não têm culpa de serem assim", frisa, abrindo o coração de mãe. Maria da Conceição lamenta que entre os vizinhos não haja essa percepção. Muitos olham com desdém e até evitam Marco e Duarte quando estes vão à rua, no bloco de apartamentos onde vivem.
Por cuidar 24 horas por dia dos filhos, recebe o Subsídio Por Assistência de 3ª Pessoa, da Segurança Social. Contudo, pede um apoio adicional que cobrisse o consumo que tem em fraldas, pomadas, na higiene dos filhos. Apesar das dificuldades, conta com a ajuda do actual companheiro, que também não trabalha, mas por ter sofrido um AVC. O pai de Marco e Duarte faleceu há já alguns anos.
Nem Duarte, nem Marco falam ou exprimem qualquer tipo de emoção. Maria da Conceição reforça, no entanto, que, antes do marido ter falecido, Duarte ainda balbuciava algumas palavras, tinha ainda nove anos.
Ao longo de todos estes anos, os dois filhos de Maria da Conceição sempre estiveram em instituições, onde permaneciam durante o dia. Há alguns anos é que estão em casa. Duarte voltou por, supostamente, morder as funcionárias. Marco, o mais novo, passava mal fora de casa. "Ele congelava", explica, garantindo que, em casa, nada disso acontece.
A maior parte dos dias de Maria da Conceição, de Duarte e Marco são passados em casa. A melhor parte do dia, segundo a mãe, é quando coloca no chão alguns edredons e eles podem brincar. Porém, não deixa de pensar no dia em que lhes falte. "Eu penso muito nisso, mas, quando morrer, não quero que os meus filhos fiquem com a minha família, mas que vão, aí sim, para uma instituição", revela, frisando, no entanto, que o presente e o futuro dos filhos, enquanto puder, será com ela, a quem Marco se agarra com firmeza e de quem Duarte não tira o olhar.
No chão, em frente ao quarto, brinca com Duarte e Marco. "É o lugar preferido deles", aponta. Apesar de lamentar que a vida "sempre foi dura", o rosto de Maria da Conceição ilumina-se ao falar dos filhos. E é isso que lhe dá força.
O subsídio por assistência de 3ª pessoa
O Subsídio por Assistência de 3ª Pessoa é atribuído aos descendentes de beneficiários que dependam e tenham efectiva assistência de uma terceira pessoa de, pelo menos, seis horas diárias, para assegurar as suas necessidades básicas.
Este subsídio não é atribuído nos casos em que a assistência permanente seja prestada em estabelecimentos de saúde ou de apoio social, oficial ou particular sem fins lucrativos, financiados pelo Estado ou por outras pessoas colectivas de direito público ou de direito privado e de utilidade pública, de acordo com dados disponíveis na página da Segurança Social na Internet. Segundo a presidente do conselho directivo do Centro de Segurança Social da Madeira, Bernardete Vieira, para além destes apoios, a Segurança Social também faculta ajudas técnicas, embora admita que "tudo depende" da situação familiar, aconselhando assim que todos os que estão na situação de Maria da Conceição se informem sobre esse tipo de ajuda, junto de cada técnico social da zona onde residem.
Fonte: dnoticias.pt
Jovem precisa de ajuda
Bernardo Conceição tem 17 anos, mora na Ramada, Odivelas, e sofre de paralisia cerebral, que lhe limita seriamente o movimento. Mas o Bernardo quer andar e a mãe, Anabela, quer responder ao anseio dele.
Notícias frequentes sobre a recuperação de crianças após tratamento intensivo num centro especializado de Cuba levaram Anabela Conceição, viúva e desempregada, a iniciar uma campanha com o objectivo de financiar a viagem e estadia em Havana. Rifas, bailes, donativos, tudo é bem-vindo para que o jovem possa um dia andar pelo seu pé. Mas não tem sido fácil.
O rapaz sofre de paralisia cerebral desde os 20 dias de vida, quando foi submetido a uma intervenção cirúrgica na sequência de uma hidrocefalia. Aos seis anos ficou órfão de pai e as dificuldades financeiras levaram a que interrompesse os tratamentos de medicina alternativa a que foi sujeito nos primeiros tempos. Bernardo ficou totalmente dependente da mãe, que deixou de trabalhar para cuidar dele, mesmo porque os horários da instituição que passou a frequentar (das 08h00 às 16h00) não são compatíveis com um horário regular de trabalho.
Foi em Junho de 2009, durante um passeio para pessoas com mobilidade condicionada promovido pela Câmara de Odivelas, que rapaz e mãe ficaram a conhecer histórias de crianças com paralisia cerebral sujeitas a tratamento intensivo no Centro Internacional de Restauração Neurológica de Cuba. Parecia existir esperança também para o jovem. "Informei--me e eles disseram que podiam ajudar o Bernardo", afirma Anabela.
Desde então, os colegas da instituição que o rapaz frequenta mobilizaram-se para angariar fundos. Outras iniciativas, nomeadamente bailes cuja entrada reverte em favor do Bernardo, têm sido organizadas. Tudo junto resultou em oito mil euros. Mas a viagem e a estadia em Havana custam cerca de 30 mil euros.
Para o adolescente, a simples possibilidade de andar significa melhoria assinalável de qualidade de vida.
Fonte: Deficiente-Fórum
Notícias frequentes sobre a recuperação de crianças após tratamento intensivo num centro especializado de Cuba levaram Anabela Conceição, viúva e desempregada, a iniciar uma campanha com o objectivo de financiar a viagem e estadia em Havana. Rifas, bailes, donativos, tudo é bem-vindo para que o jovem possa um dia andar pelo seu pé. Mas não tem sido fácil.
O rapaz sofre de paralisia cerebral desde os 20 dias de vida, quando foi submetido a uma intervenção cirúrgica na sequência de uma hidrocefalia. Aos seis anos ficou órfão de pai e as dificuldades financeiras levaram a que interrompesse os tratamentos de medicina alternativa a que foi sujeito nos primeiros tempos. Bernardo ficou totalmente dependente da mãe, que deixou de trabalhar para cuidar dele, mesmo porque os horários da instituição que passou a frequentar (das 08h00 às 16h00) não são compatíveis com um horário regular de trabalho.
Foi em Junho de 2009, durante um passeio para pessoas com mobilidade condicionada promovido pela Câmara de Odivelas, que rapaz e mãe ficaram a conhecer histórias de crianças com paralisia cerebral sujeitas a tratamento intensivo no Centro Internacional de Restauração Neurológica de Cuba. Parecia existir esperança também para o jovem. "Informei--me e eles disseram que podiam ajudar o Bernardo", afirma Anabela.
Desde então, os colegas da instituição que o rapaz frequenta mobilizaram-se para angariar fundos. Outras iniciativas, nomeadamente bailes cuja entrada reverte em favor do Bernardo, têm sido organizadas. Tudo junto resultou em oito mil euros. Mas a viagem e a estadia em Havana custam cerca de 30 mil euros.
Para o adolescente, a simples possibilidade de andar significa melhoria assinalável de qualidade de vida.
Fonte: Deficiente-Fórum
Escola sem condições para acolher aluno com deficiência
Há uma semana que as aulas começaram, mas Pedro, 10 anos, ainda não tem as condições necessárias para se poder movimentar dentro da escola. O Ministério da Educação e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) tinham- -se comprometido a que tudo estaria pronto no início do ano lectivo.
Pedro Prazeres está numa cadeira de rodas por causa de uma paralisia cerebral e desde o infantário que é referenciado como aluno com necessidades especiais. Este ano passou para o 5.o ano e matriculou-se na escola EB 2,3 Francisco Torrinha, no Porto, que fica a 300 metros de casa. Em Outubro passado, os pais de Pedro alertaram a direcção da escola para as necessidades especiais do filho, esperando que fossem tomadas providências para assegurar o acesso de Pedro à escola: uma plataforma exterior, uma plataforma interior para acesso aos diferentes pisos, uma casa de banho especial e uma cadeira de rodas eléctrica que o Centro de Paralisia Cerebral pediu em Dezembro de 2009.
No dia 2 deste mês, o pai de Pedro foi à escola falar com a coordenadora do ensino especial e verificar se estava tudo pronto para receber o filho, que começaria as aulas no dia 13. "Foi-lhe dito que as obras ainda não estavam concluídas e que a cadeira de rodas eléctrica não se encontrava ainda na escola", afirma ao i Alexandra Moreira, mãe de Pedro. "Queríamos testar o equipamento para o Pedro se adaptar e não houve um telefonema a dizer que estava atrasado", diz.
A directora-adjunta da DREN, Ema Gonçalo, tinha garantido a Alexandra Moreira, em Abril, que "o Pedro Prazeres poderia iniciar, nesta escola, com toda a tranquilidade e, à semelhança dos seus pares, o ano lectivo de 2010/2011". Também o Ministério da Educação, em Maio, afirmava por carta que asseguraria as "condições ao aluno de iniciar o ano lectivo com toda a tranquilidade".
Uma semana volvida do início do ano lectivo e Pedro está a ter aulas num auditório, no piso térreo, por falta de acessos aos restantes pisos. "A primeira plataforma já existe. A segunda ainda não está colocada e dizem que estará durante esta semana. Por isso é que a turma do Pedro tem aulas no auditório, mas isso não é solução. As cadeiras que têm mesa incorporada não servem para ele nem para os colegas", diz Alexandra. "Além disso a cadeira eléctrica ainda não chegou. No outro dia era um aluno que vinha a empurrar a cadeira de rodas com todo o perigo que isso acarreta."
Segundo a DREN, a cadeira eléctrica estará disponível no final da semana. "A cadeira de rodas eléctrica, a que os encarregados de educação recorreram em Dezembro de 2009, não se encontra ainda disponível para utilização por a empresa adjudicatária só prever a sua entrega no dia 26 do mês corrente, uma vez que a mesma é importada da Suécia, de onde sairá no dia 21", lê-se na acta da reunião que a DREN teve a pedido dos pais de Pedro no dia 10 deste mês. "Não se percebe este atraso, tendo em conta que a cadeira está pedida desde o ano passado", contrapõe Alexandra. A DREN refere que a proposta de aquisição da cadeira foi feita "logo que houve disponibilidade de verbas no âmbito do PIDDAC, o que sucedeu em Julho", tendo o concurso público para aquisição de equipamentos decorrido em Agosto.
O Bloco de Esquerda questionou o ministério, em Março, sobre este caso e voltou a questioná-lo agora. Na resposta à primeira questão, o ministério referia que Pedro iria começar o ano com "toda a tranquilidade", mas observava: "Muito embora exista uma escola com todas as condições para o pleno sucesso nas aprendizagens, que não dista a mais de 2 quilómetros da residência do aluno, não foi essa a opção da encarregada de educação". Alexandra Moreira garante que "o problema nunca foi a distância": "Quero que o meu filho continue com o grupo de crianças que o tem acompanhado." Agora só faltam os restantes acessos.
Fonte: i
Pedro Prazeres está numa cadeira de rodas por causa de uma paralisia cerebral e desde o infantário que é referenciado como aluno com necessidades especiais. Este ano passou para o 5.o ano e matriculou-se na escola EB 2,3 Francisco Torrinha, no Porto, que fica a 300 metros de casa. Em Outubro passado, os pais de Pedro alertaram a direcção da escola para as necessidades especiais do filho, esperando que fossem tomadas providências para assegurar o acesso de Pedro à escola: uma plataforma exterior, uma plataforma interior para acesso aos diferentes pisos, uma casa de banho especial e uma cadeira de rodas eléctrica que o Centro de Paralisia Cerebral pediu em Dezembro de 2009.
No dia 2 deste mês, o pai de Pedro foi à escola falar com a coordenadora do ensino especial e verificar se estava tudo pronto para receber o filho, que começaria as aulas no dia 13. "Foi-lhe dito que as obras ainda não estavam concluídas e que a cadeira de rodas eléctrica não se encontrava ainda na escola", afirma ao i Alexandra Moreira, mãe de Pedro. "Queríamos testar o equipamento para o Pedro se adaptar e não houve um telefonema a dizer que estava atrasado", diz.
A directora-adjunta da DREN, Ema Gonçalo, tinha garantido a Alexandra Moreira, em Abril, que "o Pedro Prazeres poderia iniciar, nesta escola, com toda a tranquilidade e, à semelhança dos seus pares, o ano lectivo de 2010/2011". Também o Ministério da Educação, em Maio, afirmava por carta que asseguraria as "condições ao aluno de iniciar o ano lectivo com toda a tranquilidade".
Uma semana volvida do início do ano lectivo e Pedro está a ter aulas num auditório, no piso térreo, por falta de acessos aos restantes pisos. "A primeira plataforma já existe. A segunda ainda não está colocada e dizem que estará durante esta semana. Por isso é que a turma do Pedro tem aulas no auditório, mas isso não é solução. As cadeiras que têm mesa incorporada não servem para ele nem para os colegas", diz Alexandra. "Além disso a cadeira eléctrica ainda não chegou. No outro dia era um aluno que vinha a empurrar a cadeira de rodas com todo o perigo que isso acarreta."
Segundo a DREN, a cadeira eléctrica estará disponível no final da semana. "A cadeira de rodas eléctrica, a que os encarregados de educação recorreram em Dezembro de 2009, não se encontra ainda disponível para utilização por a empresa adjudicatária só prever a sua entrega no dia 26 do mês corrente, uma vez que a mesma é importada da Suécia, de onde sairá no dia 21", lê-se na acta da reunião que a DREN teve a pedido dos pais de Pedro no dia 10 deste mês. "Não se percebe este atraso, tendo em conta que a cadeira está pedida desde o ano passado", contrapõe Alexandra. A DREN refere que a proposta de aquisição da cadeira foi feita "logo que houve disponibilidade de verbas no âmbito do PIDDAC, o que sucedeu em Julho", tendo o concurso público para aquisição de equipamentos decorrido em Agosto.
O Bloco de Esquerda questionou o ministério, em Março, sobre este caso e voltou a questioná-lo agora. Na resposta à primeira questão, o ministério referia que Pedro iria começar o ano com "toda a tranquilidade", mas observava: "Muito embora exista uma escola com todas as condições para o pleno sucesso nas aprendizagens, que não dista a mais de 2 quilómetros da residência do aluno, não foi essa a opção da encarregada de educação". Alexandra Moreira garante que "o problema nunca foi a distância": "Quero que o meu filho continue com o grupo de crianças que o tem acompanhado." Agora só faltam os restantes acessos.
Fonte: i
Quer um Portugal Acessivel? Contribua!
A Associação Salvador desenvolveu, em 2008, o site www.portugalacessivel.com com o objectivo de disponibilizar informação sobre a acessibilidade física nos espaços, facilitando assim a vida às pessoas que possuem mobilidade reduzida.
Passados dois anos, é altura de fazermos um balanço deste projecto e avaliarmos de que forma estamos a ir ao encontro das vossas necessidades.
Por este motivo, pedimos a sua ajuda na resposta a um questionário, que não lhe tomará mais que 10 minutos e que permitirá ainda habilitar-se a ganhar um fim de semana num Hotel Vila Galé à sua escolha!
A data limite para resposta ao questionário é dia 15 de Outubro de 2010.
Este questionário é destinado apenas a pessoas que se desloquem em cadeira de rodas e às pessoas que normalmente os acompanham. Aproveitamos para pedir que reencaminhem o email a outras pessoas que se encontrem na mesma situação, pois é importante obtermos a opinião do maior número de pessoas possível.
- Caso conheça o site www.portugalacessivel.com clique aqui .
- Caso não conheça o site www.portugalacessivel.com , pedimos por favor que o consulte e clique aqui .
É fundamental sabermos a sua opinião, para podermos melhorar o nosso trabalho. Pedimos que seja o mais sincero possível nas suas respostas, pois só desta forma conseguiremos retirar conclusões válidas em relação ao questionário.
Agradecemos desde já a sua colaboração.
A equipa da Associação Salvador
Passados dois anos, é altura de fazermos um balanço deste projecto e avaliarmos de que forma estamos a ir ao encontro das vossas necessidades.
Por este motivo, pedimos a sua ajuda na resposta a um questionário, que não lhe tomará mais que 10 minutos e que permitirá ainda habilitar-se a ganhar um fim de semana num Hotel Vila Galé à sua escolha!
A data limite para resposta ao questionário é dia 15 de Outubro de 2010.
Este questionário é destinado apenas a pessoas que se desloquem em cadeira de rodas e às pessoas que normalmente os acompanham. Aproveitamos para pedir que reencaminhem o email a outras pessoas que se encontrem na mesma situação, pois é importante obtermos a opinião do maior número de pessoas possível.
- Caso conheça o site www.portugalacessivel.com clique aqui .
- Caso não conheça o site www.portugalacessivel.com , pedimos por favor que o consulte e clique aqui .
É fundamental sabermos a sua opinião, para podermos melhorar o nosso trabalho. Pedimos que seja o mais sincero possível nas suas respostas, pois só desta forma conseguiremos retirar conclusões válidas em relação ao questionário.
Agradecemos desde já a sua colaboração.
A equipa da Associação Salvador
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Minha opinião sobre estabelicimentos de Saúde que já frequentei
CLÍNICA DE SANTO ANTÓNIO NA REBOLEIRA (PARTICULAR): de lá, só péssimas recordações. Muito sofisticada e cheia de preocupações com etiqueta. Não me pareceu preparada para lidar com tetraplégicos. Lá criei minha maior escara até hoje. Saí de lá bem pior do que entrei;
HOSPITAL SÃO JOSÉ EM LISBOA (PÚBLICO): sempre muito bem atendido. Foi lá que fui operado após acidente e destaco seus excelentes profissionais, o mesmo não direi das instalações. Muito antigas e ultrapassadas;
HOSPITAL CUF INFANTE SANTO EM LISBOA (PARTICULAR): acessibilidades péssimas. Até a rampa do portão de entrada não cumpre as regras. Estacionamento outra grande complicação. Num dos edifícios para chegar à sala de espera só se entra pela lateral. Muitas falhas administrativas;
HOSPITAL DRº MANOEL CONSTÂNCIO EM ABRANTES (PÚBLICO): normal;
HOSPITAL DA CRUZ VERMELHA EM LISBOA (PARTICULAR): muito bons profissionais. Estive lá mais de dois meses internado e fui sempre muito bem tratado. Só lamento a falta de casas de banho adaptadas nos quartos;
HOSPITAL CURRY CABRAL - PAVILHÃO N SERVIÇO DE MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO EM LISBOA (PÚBLICO): foi lá que fiz a maior parte da minha reabilitação. Foi a minha segunda casa durante meses. Parece mentira, mas lá sentia-me bem. Enfermeiros da velha guarda, em fim de carreira, com métodos às vezes discutíveis, e já não usados nos tempos actuais. Mas resultavam e eram eficazes.
Como esquecer o Enfº Mão de Vaca (apelido que lhe pusemos)? A funcionária Lina da cozinha? As Drªs Rosa e Conceição e tantos outros? Ali a máquina funcionava;
CLÍNICA DE TODOS OS SANTOS EM LISBOA (PARTICULAR): o mesmo do costume. Só se entra pela porta do "cavalo". Acessibilidades na porta de entrada principal, não há. Casa de banho adaptadas, outro problema;
ABRANFIR-CLÍNICA MÉDICA DE REABILITAÇÃO DE ABRANTES (PARTICULAR): entrar e sair, só com ajuda de terceiros. Não tem acesso;
HOSPITAL CUF DESCOBERTAS EM LISBOA (PARTICULAR): atendimento telefónico péssimo. Muito burocrático. Administrativos confundem tudo. Faxes desaparecem, pago despesa, enviam-me factura para pagar outra vez e desfazer o erro uma aventura.
Só existe uma rampa lateral e na porta principal nada. Chegar ao balcão do bar/restaurante e servir-se em cadeira de rodas, impossível e
CENTRO DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO DE ALCOITÃO EM ALCABIDECHE (PRIVADO): já me tinha pronunciado. Veja, aqui.
CONCLUSÃO: para mim o serviço prestado nos públicos é tão ou mais completo que nos privados. Até porque a maioria dos profissionais presta serviço nos dois lados. Existem é bons e maus profissionais.
HOSPITAL SÃO JOSÉ EM LISBOA (PÚBLICO): sempre muito bem atendido. Foi lá que fui operado após acidente e destaco seus excelentes profissionais, o mesmo não direi das instalações. Muito antigas e ultrapassadas;
HOSPITAL CUF INFANTE SANTO EM LISBOA (PARTICULAR): acessibilidades péssimas. Até a rampa do portão de entrada não cumpre as regras. Estacionamento outra grande complicação. Num dos edifícios para chegar à sala de espera só se entra pela lateral. Muitas falhas administrativas;
HOSPITAL DRº MANOEL CONSTÂNCIO EM ABRANTES (PÚBLICO): normal;
HOSPITAL DA CRUZ VERMELHA EM LISBOA (PARTICULAR): muito bons profissionais. Estive lá mais de dois meses internado e fui sempre muito bem tratado. Só lamento a falta de casas de banho adaptadas nos quartos;
HOSPITAL CURRY CABRAL - PAVILHÃO N SERVIÇO DE MEDICINA FÍSICA E REABILITAÇÃO EM LISBOA (PÚBLICO): foi lá que fiz a maior parte da minha reabilitação. Foi a minha segunda casa durante meses. Parece mentira, mas lá sentia-me bem. Enfermeiros da velha guarda, em fim de carreira, com métodos às vezes discutíveis, e já não usados nos tempos actuais. Mas resultavam e eram eficazes.
Como esquecer o Enfº Mão de Vaca (apelido que lhe pusemos)? A funcionária Lina da cozinha? As Drªs Rosa e Conceição e tantos outros? Ali a máquina funcionava;
CLÍNICA DE TODOS OS SANTOS EM LISBOA (PARTICULAR): o mesmo do costume. Só se entra pela porta do "cavalo". Acessibilidades na porta de entrada principal, não há. Casa de banho adaptadas, outro problema;
ABRANFIR-CLÍNICA MÉDICA DE REABILITAÇÃO DE ABRANTES (PARTICULAR): entrar e sair, só com ajuda de terceiros. Não tem acesso;
HOSPITAL CUF DESCOBERTAS EM LISBOA (PARTICULAR): atendimento telefónico péssimo. Muito burocrático. Administrativos confundem tudo. Faxes desaparecem, pago despesa, enviam-me factura para pagar outra vez e desfazer o erro uma aventura.
Só existe uma rampa lateral e na porta principal nada. Chegar ao balcão do bar/restaurante e servir-se em cadeira de rodas, impossível e
CENTRO DE MEDICINA DE REABILITAÇÃO DE ALCOITÃO EM ALCABIDECHE (PRIVADO): já me tinha pronunciado. Veja, aqui.
CONCLUSÃO: para mim o serviço prestado nos públicos é tão ou mais completo que nos privados. Até porque a maioria dos profissionais presta serviço nos dois lados. Existem é bons e maus profissionais.
Ninguém sabe se a Lei das Acessibilidades está a ser cumprida por falha de fiscalização
Que espaços públicos e edifícios são inacessíveis a pessoas com mobilidade reduzida? Quais são os "pontos negros" da acessibilidade em Portugal e o que é que está a ser feito pelo Governo e pelos municípios para resolver os problemas? A resposta a estas questões deveria constar dos relatórios anuais que o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e a Inspecção-Geral da Administração Local (IGAL) estão obrigados a fazer desde 2007, ano em que entrou em vigor a lei que define as normas técnicas de acessibilidade. Porém, três anos depois, nunca foi publicado qualquer relatório.
A direcção do IHRU, que assumiu funções em Junho, diz apenas ao PÚBLICO que não há "informação disponível" sobre a matéria, mas garante que está a dedicar-lhe "a devida atenção". A IGAL, que deve enviar um relatório ao IHRU até 30 de Março com os dados de fiscalizações feitas às câmaras, explica que o tema "não tem sido objecto de denúncias". Por isso, não houve qualquer inspecção.
A tutela reconhece que a avaliação não tem sido publicada da forma "desejada". O gabinete da secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, diz que o problema está na falta de "harmonização" do Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto, com a "nova realidade dos serviços públicos". O Governo pretende "dotar o diploma de uma maior eficácia prática", adaptando-o à nova legislação, como o novo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. A alteração está "em curso e em fase final de conclusão".
Ainda assim, a secretaria de Estado assegura que o diagnóstico que o Instituto Nacional para a Reabilitação tem feito sobre a execução das normas mostra que "os objectivos estão a ser cumpridos". Mas o documento "interno" não pode ser consultado.
Para já, apenas os municípios que estão a elaborar Planos Locais de Acessibilidade - até ao final do ano, deverão estar prontos 20 - terão dados sobre os seus "pontos negros".
Só uma multa em 2010
A legislação apertou a fiscalização a situações de incumprimento e redefiniu mecanismos de acompanhamento. O objectivo era corrigir a "fraca eficácia sancionatória" do anterior diploma, de 1997. Para isso, foram fixadas coimas mais altas, que podem ir de 250 a mais de 22 mil euros.
O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social revela que, ao abrigo do DL 163/2006, ainda só foi instaurada uma contra-ordenação: a Câmara de Mirandela aplicou este ano uma coima de 500 euros a um privado. Como previsto na lei, 50 por cento da verba foi para o INR e o restante para o município. "É um acto histórico", diz Pedro Gouveia, arquitecto e especialista em acessibilidades.
A lei prevê prazos alargados de adaptação dos edifícios e espaços públicos e privados. As construções anteriores a Agosto de 1997 têm até 2017 para cumprir as normas. Os edifícios construídos depois dessa data podem ser adaptados até 2012 e, no caso dos privados, gradualmente até 2015. Mas todas as instalações construídas depois de 2007 já têm de cumprir as novas normas.
Pedro Gouveia acredita que a fiscalização está a ser feita, "embora de forma pouco visível para o grande público". Já o cumprimento das adaptações só pode ser verificado no final dos prazos fixados. O problema, avisa, "é que se não houver previamente um esforço de sensibilização por parte das entidades fiscalizadoras, em 2017 o Estado será obrigado a encerrar milhares de edifícios públicos e estabelecimentos particulares".
Fonte: Público
A direcção do IHRU, que assumiu funções em Junho, diz apenas ao PÚBLICO que não há "informação disponível" sobre a matéria, mas garante que está a dedicar-lhe "a devida atenção". A IGAL, que deve enviar um relatório ao IHRU até 30 de Março com os dados de fiscalizações feitas às câmaras, explica que o tema "não tem sido objecto de denúncias". Por isso, não houve qualquer inspecção.
A tutela reconhece que a avaliação não tem sido publicada da forma "desejada". O gabinete da secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, diz que o problema está na falta de "harmonização" do Decreto-Lei 163/2006, de 8 de Agosto, com a "nova realidade dos serviços públicos". O Governo pretende "dotar o diploma de uma maior eficácia prática", adaptando-o à nova legislação, como o novo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação. A alteração está "em curso e em fase final de conclusão".
Ainda assim, a secretaria de Estado assegura que o diagnóstico que o Instituto Nacional para a Reabilitação tem feito sobre a execução das normas mostra que "os objectivos estão a ser cumpridos". Mas o documento "interno" não pode ser consultado.
Para já, apenas os municípios que estão a elaborar Planos Locais de Acessibilidade - até ao final do ano, deverão estar prontos 20 - terão dados sobre os seus "pontos negros".
Só uma multa em 2010
A legislação apertou a fiscalização a situações de incumprimento e redefiniu mecanismos de acompanhamento. O objectivo era corrigir a "fraca eficácia sancionatória" do anterior diploma, de 1997. Para isso, foram fixadas coimas mais altas, que podem ir de 250 a mais de 22 mil euros.
O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social revela que, ao abrigo do DL 163/2006, ainda só foi instaurada uma contra-ordenação: a Câmara de Mirandela aplicou este ano uma coima de 500 euros a um privado. Como previsto na lei, 50 por cento da verba foi para o INR e o restante para o município. "É um acto histórico", diz Pedro Gouveia, arquitecto e especialista em acessibilidades.
A lei prevê prazos alargados de adaptação dos edifícios e espaços públicos e privados. As construções anteriores a Agosto de 1997 têm até 2017 para cumprir as normas. Os edifícios construídos depois dessa data podem ser adaptados até 2012 e, no caso dos privados, gradualmente até 2015. Mas todas as instalações construídas depois de 2007 já têm de cumprir as novas normas.
Pedro Gouveia acredita que a fiscalização está a ser feita, "embora de forma pouco visível para o grande público". Já o cumprimento das adaptações só pode ser verificado no final dos prazos fixados. O problema, avisa, "é que se não houver previamente um esforço de sensibilização por parte das entidades fiscalizadoras, em 2017 o Estado será obrigado a encerrar milhares de edifícios públicos e estabelecimentos particulares".
Fonte: Público
domingo, 19 de setembro de 2010
Crédito á Habitação - Provedoria alerta para discriminação de deficientes
Bonificação do Estado é anulada por agravamento no seguro de vida
Mais de 400 euros por mês. Era quanto Bruno, 31 anos, pagava todos os meses pelo seguro de vida que precisava por causa do crédito à habitação. O agravamento da apólice era de 1000%, devido à sua deficiência, e superava largamente a bonificação a que tinha direito no crédito. Por isso, acabou por queixar-se à Deco. É por continuar a receber queixas destas que a Provedoria da Justiça alerta para a discriminação de que são alvo os deficientes nos seguros para compra de casa.
O que está em causa, explica Miguel Coelho, responsável pela área dos assuntos judiciários na Provedoria, é o facto de a bonificação a que as pessoas com deficiência ou risco de saúde (por causa de doenças crónicas) têm direito quando fazem um crédito ser completamente "desvirtuada" por terem de pagar seguros de vida agravados por essa mesma incapacidade.
Isto quando encontram uma companhia que lhes faça um seguro de vida, já que alguns nem isso conseguem e por isso não têm acesso a crédito para comprar casa, sublinha Miguel Coelho.
Desde 1994 houve, pelo menos, 20 queixas de particulares na Provedoria da Justiça. A estas somam--se os pedidos de associações de deficientes e de entidades sindicais (como a CGTP), indica. Reclamações que levaram o provedor a sugerir ao Governo que desse orientações à Caixa Geral de Depósitos, cujo principal accionista é o Estado, para que as seguradores do grupo "não recusassem a celebração de contratos de seguro de vida associados a créditos à habitação nem agravassem os respectivos prémios" por causa de deficiências.
Mas recebeu como resposta que a legislação existente já assegura os direitos dos deficientes. No entanto, e porque a Provedoria continua a receber reclamações, o provedor Alfredo José de Sousa vem alertar novamente para esta discriminação. E pedir às pessoas afectadas para apresentarem queixas ao Instituto Nacional de Reabilitação.
Outra opção é que se crie um fundo que sirva para assegurar estes seguros. Uma sugestão que por razões económicas não foi acatada, conclui o responsável
"Temos queixas em que esse agravamento é de 1000% e o queixoso paga mais de seguro do que de prestação da casa", indica a jurista Ana Sofia Ferreira, da Deco. Também a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor defende a criação de um sistema alternativo para segurar as pessoas cuja avaliação de risco resulta num prémio incomportável ou na recusa de fazer seguro - embora aproveite para lembrar que esta recusa é uma discriminação. Nos últimos quatro anos, a Deco mediou 11 processos deste tipo, recebeu mais 28 reclamações e cerca de 70 pedidos de informação.
No caso de Bruno, depois de se queixar à Deco e de se ter iniciado o processo de mediação, a seguradora aceitou reduzir o agravamento da apólice para 300% e reembolsar os valores pagos desde a entrada da queixa. Mas não recebeu os 4000 euros pagos anteriormente.
Anabela, de 56 anos, passou pela mesma situação. Com 65% de incapacidade depois de ser operada a um cancro na mama, viu a seguradora apresentar-lhe uma conta de cerca de 200 euros mensais. Com mais 80 do marido, o valor ficava muito perto da prestação da casa, que rondava os 300 euros. "Não pensei em discriminação, mas achei injusto e pensámos em desistir", conta. Depois, descobriram que havia a possibilidade de segurar apenas o marido - responsável pela maior fatia de rendimento do casal. Apresentaram a hipótese ao banco, que aceitou. A única forma que encontraram de contornar aquela "injustiça".
Fonte: DN
Mais de 400 euros por mês. Era quanto Bruno, 31 anos, pagava todos os meses pelo seguro de vida que precisava por causa do crédito à habitação. O agravamento da apólice era de 1000%, devido à sua deficiência, e superava largamente a bonificação a que tinha direito no crédito. Por isso, acabou por queixar-se à Deco. É por continuar a receber queixas destas que a Provedoria da Justiça alerta para a discriminação de que são alvo os deficientes nos seguros para compra de casa.
O que está em causa, explica Miguel Coelho, responsável pela área dos assuntos judiciários na Provedoria, é o facto de a bonificação a que as pessoas com deficiência ou risco de saúde (por causa de doenças crónicas) têm direito quando fazem um crédito ser completamente "desvirtuada" por terem de pagar seguros de vida agravados por essa mesma incapacidade.
Isto quando encontram uma companhia que lhes faça um seguro de vida, já que alguns nem isso conseguem e por isso não têm acesso a crédito para comprar casa, sublinha Miguel Coelho.
Desde 1994 houve, pelo menos, 20 queixas de particulares na Provedoria da Justiça. A estas somam--se os pedidos de associações de deficientes e de entidades sindicais (como a CGTP), indica. Reclamações que levaram o provedor a sugerir ao Governo que desse orientações à Caixa Geral de Depósitos, cujo principal accionista é o Estado, para que as seguradores do grupo "não recusassem a celebração de contratos de seguro de vida associados a créditos à habitação nem agravassem os respectivos prémios" por causa de deficiências.
Mas recebeu como resposta que a legislação existente já assegura os direitos dos deficientes. No entanto, e porque a Provedoria continua a receber reclamações, o provedor Alfredo José de Sousa vem alertar novamente para esta discriminação. E pedir às pessoas afectadas para apresentarem queixas ao Instituto Nacional de Reabilitação.
Outra opção é que se crie um fundo que sirva para assegurar estes seguros. Uma sugestão que por razões económicas não foi acatada, conclui o responsável
"Temos queixas em que esse agravamento é de 1000% e o queixoso paga mais de seguro do que de prestação da casa", indica a jurista Ana Sofia Ferreira, da Deco. Também a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor defende a criação de um sistema alternativo para segurar as pessoas cuja avaliação de risco resulta num prémio incomportável ou na recusa de fazer seguro - embora aproveite para lembrar que esta recusa é uma discriminação. Nos últimos quatro anos, a Deco mediou 11 processos deste tipo, recebeu mais 28 reclamações e cerca de 70 pedidos de informação.
No caso de Bruno, depois de se queixar à Deco e de se ter iniciado o processo de mediação, a seguradora aceitou reduzir o agravamento da apólice para 300% e reembolsar os valores pagos desde a entrada da queixa. Mas não recebeu os 4000 euros pagos anteriormente.
Anabela, de 56 anos, passou pela mesma situação. Com 65% de incapacidade depois de ser operada a um cancro na mama, viu a seguradora apresentar-lhe uma conta de cerca de 200 euros mensais. Com mais 80 do marido, o valor ficava muito perto da prestação da casa, que rondava os 300 euros. "Não pensei em discriminação, mas achei injusto e pensámos em desistir", conta. Depois, descobriram que havia a possibilidade de segurar apenas o marido - responsável pela maior fatia de rendimento do casal. Apresentaram a hipótese ao banco, que aceitou. A única forma que encontraram de contornar aquela "injustiça".
Fonte: DN
CNOTI - Produtos para a Educação Especial
Empresa de inovação focada na área da Aprendizagem enRiquecida pela Tecnologia, na vanguarda do desenvolvimento de competências cognitivas básicas e da visualização avançada de conteúdos. A sua aposta em soluções integradas e especializadas para o ensino e a aprendizagem incluem software, hardware, formação, acompanhamento, avaliação e certificação.
Visão
Ajudar crianças, jovens e educadores a pensar, aprender e interagir com as tecnologias emergentes, valorizando as suas inteligências múltiplas, o espírito crítico, a aprendizagem em rede, a criatividade e a imaginação, promovendo a participação e a inclusão.
Produtos para Educação Especial, e muito mais, em CNOTINFOR - Aprendizagem enRiquecida pela Tecologia
CEDEMA promove espectáculo – dia 24 Setembro em Cascais
A CEDEMA- Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Mentais Adultos é uma IPSS sem fins lucrativos que foi findada em 1982 por um grupo de pais que, ao ver-se envelhecer, vivia a angústia de deixar os filhos deficientes a familiares que não os desejavam, na rua, ou em locais inadequados sem condições mínimas de reabilitação.
Na próxima sexta-feira, dia 24, a CEDEMA vai promover um espectáculo de solidariedade no Parque Palmela, em Cascais, cuja receita reverte a favor da construção do futuro lar da instituição.
O preço é simbólico e do espectáculo consta a representação de uma peça de teatro executada pelos próprios utentes numa primeira parte, sendo a segunda com a actuação de Nilton.
Apareça. Contribuir para esta causa vai fazer com que sinta melhor.
O Espectáculo é ás 9 horas e as reservas podem ser feitas por info@cedema.org.pt
Fonte: Odivelas.com
Na próxima sexta-feira, dia 24, a CEDEMA vai promover um espectáculo de solidariedade no Parque Palmela, em Cascais, cuja receita reverte a favor da construção do futuro lar da instituição.
O preço é simbólico e do espectáculo consta a representação de uma peça de teatro executada pelos próprios utentes numa primeira parte, sendo a segunda com a actuação de Nilton.
Apareça. Contribuir para esta causa vai fazer com que sinta melhor.
O Espectáculo é ás 9 horas e as reservas podem ser feitas por info@cedema.org.pt
Fonte: Odivelas.com
Por um olhar mais generoso
"A IGNORÂNCIA NÃO FICA TÃO DISTANTE DA VERDADE QUANTO O PRECONCEITO." (Denis Diderot)
Luciane, mãe de dois filhos com paralisia cerebral, comenta os olhares de curiosidade que ferem
por Luciane Nascimento Lubianca
Ser mãe ou pai de uma criança especial exige muita paciência. Ser humano não é fácil. Ando com meus filhos que têm dificuldade motora por todos os lugares, por mais difíceis que sejam as condições de acesso, insisto em não me deixar intimidar pelas barreiras impostas pelo que a vontade possa superar. Pelas ruas, a toda hora, vemos carros estacionados em rampas de acesso e cidadãos saltitantes desembarcando em vagas de estacionamento reservadas para deficientes físicos.
Meus filhos reclamam: mãe, liga para a polícia. Repito sempre o mesmo discurso sobre ética e respeito aos direitos de todos. Além dos obstáculos físicos, existem os olhares contundentes de estranheza. Em vários momentos, pessoas depositam, sem delicadeza, sua curiosidade sobre o que não lhes é familiar. Viram o pescoço mirando as pernas titubeantes das minhas crianças e eventualmente tascam: Ele é deficiente!!!.
Guilherme cumprimenta a todos que o olham. Na tentativa de protegê-lo, já expliquei várias vezes que não devemos responder a todos os olhares com um oi, e, na rua, devemos cumprimentar somente aqueles a quem conhecemos. Certo dia, durante espera para corte de cabelo, ele brincava com cubos, tentando colocar um sobre o outro, sem muito sucesso. Eu estava um pouco distante, com outro filho, quando percebi uma senhora sentando ao seu lado, fitando-o fixamente. Ela de boca aberta e com um olhar agudo, meu filho concentrado na sua missão aparentemente impossível. Após alguns minutos, de súbito, Guilherme virou-se, olhou para a mulher e disse: Oi, tudo bem? Te conheço, não?! A senhora desconcertada saiu rápido, sem responder nada, como se ele não devesse ter percebido o óbvio.
Aos olhares indiscretos, lembro que a sensibilidade daqueles que parecem nada perceber permanece conectada, independentemente do grau de comunicação que pensamos poder ou não existir.
Meus filhos têm sete anos e paralisia cerebral. Não correm, nem pulam como a maior parte das crianças. Inicialmente, pode ficar a impressão de que são pequenos ou menos alegres, não é verdade. O que normalmente deixaria a maioria deprimida, os impulsiona. Desde cedo já sabem que ser parte do usual náo é o único meio possível de ser feliz.
Como todas as mães, quero um mundo melhor para meus filhos, por isso escrevo, compartilhando meu aprendizado. Aos olhares que acolhem, mando meu terno abraço, aos que tem piedade, meu desejo de crescimento, e para aqueles que acham fazer parte de um mundo paralelo, solicito, pelo menos, um olhar mais generoso.
Fonte: Deficiente-Fórum
Luciane, mãe de dois filhos com paralisia cerebral, comenta os olhares de curiosidade que ferem
por Luciane Nascimento Lubianca
Ser mãe ou pai de uma criança especial exige muita paciência. Ser humano não é fácil. Ando com meus filhos que têm dificuldade motora por todos os lugares, por mais difíceis que sejam as condições de acesso, insisto em não me deixar intimidar pelas barreiras impostas pelo que a vontade possa superar. Pelas ruas, a toda hora, vemos carros estacionados em rampas de acesso e cidadãos saltitantes desembarcando em vagas de estacionamento reservadas para deficientes físicos.
Meus filhos reclamam: mãe, liga para a polícia. Repito sempre o mesmo discurso sobre ética e respeito aos direitos de todos. Além dos obstáculos físicos, existem os olhares contundentes de estranheza. Em vários momentos, pessoas depositam, sem delicadeza, sua curiosidade sobre o que não lhes é familiar. Viram o pescoço mirando as pernas titubeantes das minhas crianças e eventualmente tascam: Ele é deficiente!!!.
Guilherme cumprimenta a todos que o olham. Na tentativa de protegê-lo, já expliquei várias vezes que não devemos responder a todos os olhares com um oi, e, na rua, devemos cumprimentar somente aqueles a quem conhecemos. Certo dia, durante espera para corte de cabelo, ele brincava com cubos, tentando colocar um sobre o outro, sem muito sucesso. Eu estava um pouco distante, com outro filho, quando percebi uma senhora sentando ao seu lado, fitando-o fixamente. Ela de boca aberta e com um olhar agudo, meu filho concentrado na sua missão aparentemente impossível. Após alguns minutos, de súbito, Guilherme virou-se, olhou para a mulher e disse: Oi, tudo bem? Te conheço, não?! A senhora desconcertada saiu rápido, sem responder nada, como se ele não devesse ter percebido o óbvio.
Aos olhares indiscretos, lembro que a sensibilidade daqueles que parecem nada perceber permanece conectada, independentemente do grau de comunicação que pensamos poder ou não existir.
Meus filhos têm sete anos e paralisia cerebral. Não correm, nem pulam como a maior parte das crianças. Inicialmente, pode ficar a impressão de que são pequenos ou menos alegres, não é verdade. O que normalmente deixaria a maioria deprimida, os impulsiona. Desde cedo já sabem que ser parte do usual náo é o único meio possível de ser feliz.
Como todas as mães, quero um mundo melhor para meus filhos, por isso escrevo, compartilhando meu aprendizado. Aos olhares que acolhem, mando meu terno abraço, aos que tem piedade, meu desejo de crescimento, e para aqueles que acham fazer parte de um mundo paralelo, solicito, pelo menos, um olhar mais generoso.
Fonte: Deficiente-Fórum
Rugby Adaptado está a dar os primeiros passos em Portugal
Rugby Adaptado está a dar os primeiros passos em Portugal
Luís Vaz tem 23 anos, é natural de Macedo de Cavaleiros, e reside em Coimbra onde é estudante universitário, na Escola Superior Agrária de Coimbra.
Em 2007, na sequência de um incidente relacionado com praxes académicas ficou com tetraplegia (lesão nas vértebras C6/C7).
Fez a Reabilitação no Centro Rovisco Pais, na Tocha (Cantanhede), onde também recebeu todo o apoio para dinamizar a iniciativa de desenvolver a modalidade de rugby em cadeira de rodas em Portugal. Está em curso o processo de criação de uma equipa que Portugal possa ser representado a nível interncional nesta modalidade.
Associação Salvador (AS): Como surgiu a ideia de organizar uma equipa de rugby adaptado em Portugal?
Luís Vaz (LV): Sempre pratiquei desporto, e depois do acidente, comecei a procurar um desporto que se adaptasse à minha nova condição. Tentei o basquete e o ténis, em que infelizmente, devido à pouca destreza de mãos, não consegui obter satisfação. Então, e como já tinha conhecimento do rugby adaptado, através do filme “Murderball - Paixão e Gloria”, e sabia que era um desporto sem nenhuma expressão em Portugal, comecei a informar-me sobre a modalidade, contactei as entidades soberanas no desporto adaptado, como o Comité Paraolímpico, a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes e a Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores, para saber o que fazer e o apoio que poderia esperar da parte deles e contactei também pessoas com o meu nível de lesão, tentando encontrar interessados, para dar mais força a este projecto. Durante este processo, tive contacto com o "Projecto Bicas no Rovisco Pais - Desporto Adaptado", que acolheu ideia dando-nos um grande impulso.
AS: Porquê praticar rugby e não outra modalidade?
LV: O rugby adaptado é o único desporto colectivo para pessoas com deficiência nos membros superiores, como tetraplégicos, amputados, etc., pessoas que têm pouca ou nenhuma destreza de mãos, logo têm acesso vedado ao basquete, andebol e ténis em cadeira de rodas. Apesar de não ser ainda conhecida em Portugal, existe desde 1979 e é uma modalidade paraolímpica. A nível internacional é das modalidades adaptadas com mais sucesso, sendo praticada em 24 países e está em desenvolvimento em mais 8, nos quais se inclui Portugal. É por isso uma modalidade com tudo para crescer.
cadeirarugby.jpgAS: Quais os recursos que necessitam?
LV: Para esta modalidade, em termos materiais há “apenas” necessidade de cadeiras especiais e uma bola de voleibol. Sendo o grande entrave, que é comum a quase todos os desportos adaptados, as cadeiras especiais, mais resistentes e aerodinâmicas, material que é bastante caro. Neste momento a falta destas cadeiras é o único impedimento ao arranque a 100% da equipa, pois já temos garantido treinador, staff técnico e local para treinos e jogos.
AS: Que tipos de apoios financeiros têm até ao momento?
LV: A nível financeiro, de momento ainda não temos nenhum apoio garantido, estando a decorrer negociações para um possível patrocínio.
AS: Que tipo de apoios institucionais têm até ao momento?
LV: A nível institucional, temos o apoio a 100% do Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, que disponibilizou espaço para treinos, um formador, treinador e equipa técnica, bem como o apoio das Secretarias de Estado do Desporto e da Reabilitação, do Comité Paraolimpico, da FPDD e da ANDDEMOT. Já foi demonstrada também, por parte da Federação Portuguesa de Rugby, vontade de apoiar o nosso projecto.
AS: Quantas pessoas estão envolvidas no projecto?
LV: Neste momento o projecto conta com oito atletas e um staff de 4 pessoas, ligadas ao Rovisco Pais, estando o projecto aberto a todos os interessados, tanto atletas como possíveis treinadores e árbitros, dado que as futuras formações vão no sentido, não só de formar atletas como técnicos, juízes e classificadores desportivos.
AS: Quais são os objectivos que pretendem alcançar em 2010?
LV: Para 2010 a nossa meta é ter a equipa formada, com todas as condições físicas (cadeiras, equipamento, etc.) e a formação básica completa. Estando assim a treinar regularmente para poder começar a competir em torneios internacionais. É também um desejo nosso, que outros, em Portugal, sigam o nosso exemplo e que possamos ter mais equipas, a médio prazo, abrindo portas a uma competição interna.
AS: Qual a importância do desporto para a integração social das pessoas que têm algum tipo de deficiência?
LV: Para além de todos os benefícios conhecidos do desporto, a nível de saúde, condição física e bem-estar psicológico, para as pessoas com deficiência, o desporto tem um papel muito maior. O contacto com o desporto adaptado, principalmente quando ainda no centro de reabilitação, numa fase de recuperação tanto física como psicológica, é muito importante, pois mostra que afinal ainda podemos fazer algo, que não estamos inválidos. É o ponto de partida para uma maior aceitação da realidade e no caso de um desporto colectivo, “obriga-nos” a conviver com outras pessoas, outras experiências, o que ajuda muito a enfrentar a sociedade e o mundo do trabalho, nesta nova condição.
Fonte: Associação Salvador
Luís Vaz tem 23 anos, é natural de Macedo de Cavaleiros, e reside em Coimbra onde é estudante universitário, na Escola Superior Agrária de Coimbra.
Em 2007, na sequência de um incidente relacionado com praxes académicas ficou com tetraplegia (lesão nas vértebras C6/C7).
Fez a Reabilitação no Centro Rovisco Pais, na Tocha (Cantanhede), onde também recebeu todo o apoio para dinamizar a iniciativa de desenvolver a modalidade de rugby em cadeira de rodas em Portugal. Está em curso o processo de criação de uma equipa que Portugal possa ser representado a nível interncional nesta modalidade.
Associação Salvador (AS): Como surgiu a ideia de organizar uma equipa de rugby adaptado em Portugal?
Luís Vaz (LV): Sempre pratiquei desporto, e depois do acidente, comecei a procurar um desporto que se adaptasse à minha nova condição. Tentei o basquete e o ténis, em que infelizmente, devido à pouca destreza de mãos, não consegui obter satisfação. Então, e como já tinha conhecimento do rugby adaptado, através do filme “Murderball - Paixão e Gloria”, e sabia que era um desporto sem nenhuma expressão em Portugal, comecei a informar-me sobre a modalidade, contactei as entidades soberanas no desporto adaptado, como o Comité Paraolímpico, a Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes e a Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores, para saber o que fazer e o apoio que poderia esperar da parte deles e contactei também pessoas com o meu nível de lesão, tentando encontrar interessados, para dar mais força a este projecto. Durante este processo, tive contacto com o "Projecto Bicas no Rovisco Pais - Desporto Adaptado", que acolheu ideia dando-nos um grande impulso.
AS: Porquê praticar rugby e não outra modalidade?
LV: O rugby adaptado é o único desporto colectivo para pessoas com deficiência nos membros superiores, como tetraplégicos, amputados, etc., pessoas que têm pouca ou nenhuma destreza de mãos, logo têm acesso vedado ao basquete, andebol e ténis em cadeira de rodas. Apesar de não ser ainda conhecida em Portugal, existe desde 1979 e é uma modalidade paraolímpica. A nível internacional é das modalidades adaptadas com mais sucesso, sendo praticada em 24 países e está em desenvolvimento em mais 8, nos quais se inclui Portugal. É por isso uma modalidade com tudo para crescer.
cadeirarugby.jpgAS: Quais os recursos que necessitam?
LV: Para esta modalidade, em termos materiais há “apenas” necessidade de cadeiras especiais e uma bola de voleibol. Sendo o grande entrave, que é comum a quase todos os desportos adaptados, as cadeiras especiais, mais resistentes e aerodinâmicas, material que é bastante caro. Neste momento a falta destas cadeiras é o único impedimento ao arranque a 100% da equipa, pois já temos garantido treinador, staff técnico e local para treinos e jogos.
AS: Que tipos de apoios financeiros têm até ao momento?
LV: A nível financeiro, de momento ainda não temos nenhum apoio garantido, estando a decorrer negociações para um possível patrocínio.
AS: Que tipo de apoios institucionais têm até ao momento?
LV: A nível institucional, temos o apoio a 100% do Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, que disponibilizou espaço para treinos, um formador, treinador e equipa técnica, bem como o apoio das Secretarias de Estado do Desporto e da Reabilitação, do Comité Paraolimpico, da FPDD e da ANDDEMOT. Já foi demonstrada também, por parte da Federação Portuguesa de Rugby, vontade de apoiar o nosso projecto.
AS: Quantas pessoas estão envolvidas no projecto?
LV: Neste momento o projecto conta com oito atletas e um staff de 4 pessoas, ligadas ao Rovisco Pais, estando o projecto aberto a todos os interessados, tanto atletas como possíveis treinadores e árbitros, dado que as futuras formações vão no sentido, não só de formar atletas como técnicos, juízes e classificadores desportivos.
AS: Quais são os objectivos que pretendem alcançar em 2010?
LV: Para 2010 a nossa meta é ter a equipa formada, com todas as condições físicas (cadeiras, equipamento, etc.) e a formação básica completa. Estando assim a treinar regularmente para poder começar a competir em torneios internacionais. É também um desejo nosso, que outros, em Portugal, sigam o nosso exemplo e que possamos ter mais equipas, a médio prazo, abrindo portas a uma competição interna.
AS: Qual a importância do desporto para a integração social das pessoas que têm algum tipo de deficiência?
LV: Para além de todos os benefícios conhecidos do desporto, a nível de saúde, condição física e bem-estar psicológico, para as pessoas com deficiência, o desporto tem um papel muito maior. O contacto com o desporto adaptado, principalmente quando ainda no centro de reabilitação, numa fase de recuperação tanto física como psicológica, é muito importante, pois mostra que afinal ainda podemos fazer algo, que não estamos inválidos. É o ponto de partida para uma maior aceitação da realidade e no caso de um desporto colectivo, “obriga-nos” a conviver com outras pessoas, outras experiências, o que ajuda muito a enfrentar a sociedade e o mundo do trabalho, nesta nova condição.
Fonte: Associação Salvador
Distrito de Santarém já tem promotor das Pessoas com Deficiência
Defender os direitos das pessoas com deficiência e promover a inserção social destes cidadãos são os principais objectivos do promotor distrital das Pessoas com Deficiência, figura criada pelo Governo Civil de Santarém.
Trata-se de uma iniciativa pioneira em Portugal que foi apresentada anteontem, numa cerimónia que contou com a presença da secretária de Estado adjunta e da Reabilitação. Garcia Correia, coronel aposentado que já foi provedor da Misericórdia de Santarém, foi escolhido para o primeiro mandato de dois anos do promotor das Pessoas com Deficiência.
Sónia Sanfona, governadora civil de Santarém, realçou a necessidade de "alterar mentalidades e alguns preconceitos que ainda existem", frisando que Garcia Correia é "uma referência" na região e que é preciso criar condições para que as pessoas "encontrem um interlocutor a que se possam dirigir, fazer as suas queixas ou sugestões". O promotor poderá actuar em todos os 21 concelhos da região. De acordo com o seu estatuto, é nomeado pelo governador civil e exerce a sua função de forma gratuita num espaço do Governo Civil.
Nas suas competências estão a promoção de acções de informação e reflexão, a solicitação de informação às autoridades competentes sobre a actividade de instituições sociais e a comunicação às autoridades judiciais e administrativas de actos e omissões que "violem as leis e os direitos dos cidadãos portadores de deficiência e das suas famílias".
Fonte: Público
Trata-se de uma iniciativa pioneira em Portugal que foi apresentada anteontem, numa cerimónia que contou com a presença da secretária de Estado adjunta e da Reabilitação. Garcia Correia, coronel aposentado que já foi provedor da Misericórdia de Santarém, foi escolhido para o primeiro mandato de dois anos do promotor das Pessoas com Deficiência.
Sónia Sanfona, governadora civil de Santarém, realçou a necessidade de "alterar mentalidades e alguns preconceitos que ainda existem", frisando que Garcia Correia é "uma referência" na região e que é preciso criar condições para que as pessoas "encontrem um interlocutor a que se possam dirigir, fazer as suas queixas ou sugestões". O promotor poderá actuar em todos os 21 concelhos da região. De acordo com o seu estatuto, é nomeado pelo governador civil e exerce a sua função de forma gratuita num espaço do Governo Civil.
Nas suas competências estão a promoção de acções de informação e reflexão, a solicitação de informação às autoridades competentes sobre a actividade de instituições sociais e a comunicação às autoridades judiciais e administrativas de actos e omissões que "violem as leis e os direitos dos cidadãos portadores de deficiência e das suas famílias".
Fonte: Público
Eva Leite
O amor tem que se despir
Esquecer o preconceito
O mais velho, o mais moço
O amor tem que gritar
Bem alto para que todos ouçam
O amor tem que sair do fundo do poço
Levante este pescoço
E grite alto, forte e grosso
O amor tem vários sabores
Tem para quem quiser
De todos os gostos
Ate mesmo os opostos
O amor é livre, solto e louco
Não precisa ameaça ou farsa
Conheça-a melhor em: Eva Leite um mundo de sonhos e realidades
Corte no RSI deixa mãe de deficiente profunda angustiada
Tal como muitos beneficiários Maria do Céu da Silva Costa Fernandes, residente em Frossos, concelho de Braga, foi notificada, em Agosto último, de que passaria a receber menos de Rendimento Social de Inserção (RSI), neste caso, quase menos 200 euros.
Maria do Céu, que é mãe de uma criança de nove anos deficiente profunda, não se conforma com o ‘corte’ até porque nada mudou nos seus rendimentos. Pelo contrário, nos últimos anos aumentaram as despesas de saúde e higiene com a pequena Ana.
Maria do Céu recebia, até Agosto, 441,52 euros e a prestação foi reduzida para 264,46 euros.
Até compreende que as regras de cálculo tenham mudado, mas contesta a atribuição de apoios a quem não precisa.
Maria do Céu conta que não chegam 100 euros para a medicação e fraldas da Ana, a que acrescem as despesas com a higiene e alimentação, já que a criança, no último ano, deixou de comer por si e tem de ser alimentada através de botão de gastrostomia, o que implica cuidados acrescidos.
A agravar ainda mais o orçamento familiar, suportado pelo ordenado do marido, a pequena Ana precisa de um novo apare-lho por causa dos problemas respiratórios .
Maria do Céu até já pediu uns orçamentos, mas o mais barato é de 736,89 euros e não tem dinheiro para fazer face a mais esta despesa.
É que com o recálculo da prestação de RSI, Maria do Céu perdeu também outros apoios sociais: no caso por existir no agregado familiar um elemento com deficiência física e mental profundas e também o apoio para compensar despesas de habitação.
“A Segurança Social não está a ver as despesas com saúde e higiene” lamenta Maria do Céu, cansada de lutar nos últimos oito anos.
Desde que a filha nasceu, há nove anos, Maria do Céu trabalhou cerca de um ano, mas teve de deixar a empresa onde estava há 16 anos para acompanhar os tratamentos e frequentes internamentos da pequena Ana.
“A Ana necessita dos cuidados imprescindíveis prestados por sua mãe para todas as suas funções vitais” atesta uma carta do hospital de Braga.
A criança ficou conhecida, por, há dois anos, ter sido colocada num agrupamento escolar, apesar da deficiência profunda, quando a mãe reivindicava uma vaga na APPACDM.
Maria do Céu tem mais dois filhos: um bebé de cerca de dois anos e outro ainda a estudar.
Fonte: Correio do Minho
Maria do Céu, que é mãe de uma criança de nove anos deficiente profunda, não se conforma com o ‘corte’ até porque nada mudou nos seus rendimentos. Pelo contrário, nos últimos anos aumentaram as despesas de saúde e higiene com a pequena Ana.
Maria do Céu recebia, até Agosto, 441,52 euros e a prestação foi reduzida para 264,46 euros.
Até compreende que as regras de cálculo tenham mudado, mas contesta a atribuição de apoios a quem não precisa.
Maria do Céu conta que não chegam 100 euros para a medicação e fraldas da Ana, a que acrescem as despesas com a higiene e alimentação, já que a criança, no último ano, deixou de comer por si e tem de ser alimentada através de botão de gastrostomia, o que implica cuidados acrescidos.
A agravar ainda mais o orçamento familiar, suportado pelo ordenado do marido, a pequena Ana precisa de um novo apare-lho por causa dos problemas respiratórios .
Maria do Céu até já pediu uns orçamentos, mas o mais barato é de 736,89 euros e não tem dinheiro para fazer face a mais esta despesa.
É que com o recálculo da prestação de RSI, Maria do Céu perdeu também outros apoios sociais: no caso por existir no agregado familiar um elemento com deficiência física e mental profundas e também o apoio para compensar despesas de habitação.
“A Segurança Social não está a ver as despesas com saúde e higiene” lamenta Maria do Céu, cansada de lutar nos últimos oito anos.
Desde que a filha nasceu, há nove anos, Maria do Céu trabalhou cerca de um ano, mas teve de deixar a empresa onde estava há 16 anos para acompanhar os tratamentos e frequentes internamentos da pequena Ana.
“A Ana necessita dos cuidados imprescindíveis prestados por sua mãe para todas as suas funções vitais” atesta uma carta do hospital de Braga.
A criança ficou conhecida, por, há dois anos, ter sido colocada num agrupamento escolar, apesar da deficiência profunda, quando a mãe reivindicava uma vaga na APPACDM.
Maria do Céu tem mais dois filhos: um bebé de cerca de dois anos e outro ainda a estudar.
Fonte: Correio do Minho
A Vida Sobre Rodas do Richardson
Pessoal,este vídeo é como minha esposa me transfere tanto para o carro quanto para cama e cadeira,a chamada ALAVANCA. Video, aqui.
O Richardson, também pinta em cerâmica e tela.
Conheçam melhor o Richardson e seu trabalho em: A Vida Sobre Rodas.
Quero andar a pé! Posso?
Os peões nas nossas cidades têm visto o seu diminuto espaço constantemente usurpado por veículos estacionados ilegalmente. Passeios totalmente ocupados, passadeiras bloqueadas e logradouros totalmente rodeados de carros estacionados impedem a passagem dos peões. Até carros a circular nos passeios são situações relativamente banais.
Perante o laxismo dos cidadãos e a ineficácia conivente das autoridades, tentaremos alertar para cidades que envergonham. Colabore!
Conheçam melhor este projecto, em: Quero andar a pé! Posso?
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Limpeza Subaquática Sem Barreiras, este Sábado em Sesimbra
Já mostraram o que são capazes ao experimentarem mergulhar. Na sua maioria surpreenderam até os próprios instrutores de mergulho para pessoas portadoras de deficiência que são unânimes em afirmar que "em todas as actividades que temos eles só nos mostram que não há limites, que a força de vontade é capaz de mover montanhas".
E, se mergulhar era um sonho para muitos, agora começa a ser uma realidade. Desta formas, Carlos Nogueira e Luís André, o bombeiro de Ourique, que já realizaram várias experiências estão a entrar no mundo do mergulho e aceitaram o desafio de participar na XV Limpeza Subaquática de Sesimbra, organizada pela Câmara Municipal.
Devidamente acompanhados pelos instrutores vão mostrar que a consciência ambiental e a participação voluntária em actividades não tem, nem deve ter, barreiras.
Sesimbra vai ter uma Limpeza Subaquática Sem Barreiras, cuja saída será
feita da Praia do Ouro, uma praia com a Bandeira da Acessibilidade. Utilizando os tiralôs da autarquia, estes mergulhadores especiais poderão entrar na água como todos os outros. Este ano são dois, para o próximo a Disabled Divers International (DDI) salienta que "queremos que sejam muitos mais".
Vanda Pinto e Paulo Guerreiro, representantes da DDI em Portugal referem ainda que "esta é a primeira iniciativa que junta uma limpeza subaquática e mergulhadores portadores de deficiência a nível mundial".
Mais informação, aqui.
E, se mergulhar era um sonho para muitos, agora começa a ser uma realidade. Desta formas, Carlos Nogueira e Luís André, o bombeiro de Ourique, que já realizaram várias experiências estão a entrar no mundo do mergulho e aceitaram o desafio de participar na XV Limpeza Subaquática de Sesimbra, organizada pela Câmara Municipal.
Devidamente acompanhados pelos instrutores vão mostrar que a consciência ambiental e a participação voluntária em actividades não tem, nem deve ter, barreiras.
Sesimbra vai ter uma Limpeza Subaquática Sem Barreiras, cuja saída será
feita da Praia do Ouro, uma praia com a Bandeira da Acessibilidade. Utilizando os tiralôs da autarquia, estes mergulhadores especiais poderão entrar na água como todos os outros. Este ano são dois, para o próximo a Disabled Divers International (DDI) salienta que "queremos que sejam muitos mais".
Vanda Pinto e Paulo Guerreiro, representantes da DDI em Portugal referem ainda que "esta é a primeira iniciativa que junta uma limpeza subaquática e mergulhadores portadores de deficiência a nível mundial".
Mais informação, aqui.
Formação para deficientes na CERCICA
No âmbito do Programa de Qualificação para as pessoas com deficiência e incapacidade, a Cercica, situada no Livramento (Estoril), desenvolve acções de formação inicial e contínua, co-financiadas pelo IEFP. A próxima acção será em Tecnologias da Informação e Comunicação e terá início a 29 de Setembro pelo que, vimos por este meio, solicitar a sua divulgação, conforme anexo.
Destinatários:
Formação inicial: jovens com idade igual ou superior a 16 anos
Formação contínua: desempregados com idade igual ou superior a 18 anos ou empregados que queiram reforçar as suas competências pessoais e profissionais
Benefícios: subsídio de almoço e de transporte
Agradecemos, desde já a vossa colaboração e ficamos ao dispor para quaisquer esclarecimentos.
Com os melhores cumprimentos
Cristina Figueiredo
Núcleo de Avaliação e Orientação profissional
CERCICA - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais, CRL
Rua Principal, 320-320 A, Livramento
2765-383 Estoril
Tel: 214 658 590/2 Fax: 214 661 307 E-mail: cristina.figueiredo@cercica.pt
Fonte: CERCICA
Destinatários:
Formação inicial: jovens com idade igual ou superior a 16 anos
Formação contínua: desempregados com idade igual ou superior a 18 anos ou empregados que queiram reforçar as suas competências pessoais e profissionais
Benefícios: subsídio de almoço e de transporte
Agradecemos, desde já a vossa colaboração e ficamos ao dispor para quaisquer esclarecimentos.
Com os melhores cumprimentos
Cristina Figueiredo
Núcleo de Avaliação e Orientação profissional
CERCICA - Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Cascais, CRL
Rua Principal, 320-320 A, Livramento
2765-383 Estoril
Tel: 214 658 590/2 Fax: 214 661 307 E-mail: cristina.figueiredo@cercica.pt
Fonte: CERCICA
Jornadas Internacionais do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão
O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão vai realizar as suas Jornadas Internacionais. Os temas das sessões plenárias serão o "Impacto das lesões do hemisfério direito na neuroreabilitação", a "Patologia neurológica - desafios da reabilitação na transição da idade pediátrica para a idade adulta", a "Intervenção da reabilitação na dor em patologia neurológica", a "Reabilitação das alterações do tónus muscular" e a "Realidade virtual e tecnologias de apoio em neuroreabilitação".
Serão aceites trabalhos para apresentação em forma de poster a serem expostos no decorrer dos dias de trabalho. As regras para envio dos resumos e para elaboração dos posters, após apreciação pela Comissão Científica, estarão oportunamente disponíveis no site oficial das Jornadas em www.jornadascmra2010.com.pt.
Vai decorrer também, integrado nas Jornadas Internacionais, o 3º Curso para Médicos Internos de Medicina Física e de Reabilitação, limitado a 50 vagas. A inscrição no curso tem o valor de 50 euros e dá direito à frequência das sessões de formação, a um CD com as apresentações e a lista de contactos dos formadores e formandos e a um certificado com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação.
Contactos:
Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão
Rua Conde Barão - Alcoitão 2649-506 Alcabideche
Tel.: 21 460 83 07
E-mail: jornadas-cmra@scml.pt
Sítio web: http://www.jornadascmra2010.com.pt/
Fonte: INR
Serão aceites trabalhos para apresentação em forma de poster a serem expostos no decorrer dos dias de trabalho. As regras para envio dos resumos e para elaboração dos posters, após apreciação pela Comissão Científica, estarão oportunamente disponíveis no site oficial das Jornadas em www.jornadascmra2010.com.pt.
Vai decorrer também, integrado nas Jornadas Internacionais, o 3º Curso para Médicos Internos de Medicina Física e de Reabilitação, limitado a 50 vagas. A inscrição no curso tem o valor de 50 euros e dá direito à frequência das sessões de formação, a um CD com as apresentações e a lista de contactos dos formadores e formandos e a um certificado com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação.
Contactos:
Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão
Rua Conde Barão - Alcoitão 2649-506 Alcabideche
Tel.: 21 460 83 07
E-mail: jornadas-cmra@scml.pt
Sítio web: http://www.jornadascmra2010.com.pt/
Fonte: INR
“SER (IN)DIFERENTE – A deficiência na sociedade” em Vila Nova de Famalicão
2as Jornadas da Deficiência
9 de Outubro de 2010
Casa das Artes – Vila Nova de Famalicão
Organização: Associação Famalicense Prevenção e Apoio à Deficiência
Objectivo:
Sensibilizar a comunidade para a temática da deficiência mental em jovens e adultos, assim como discutir temas actuais que preocupam os pais e profissionais ligados à área da deficiência.
Serão abordados temas como: Direitos do Cidadão Portador de Deficiência, a Sexualidade na Deficiência, Escolaridade – Ensino e Aprendizagem e Transição para a Idade Adulta.
Pretende-se assim explorar e responder a novos desafios e partilhar experiências entre profissionais e investigadores que possam contribuir para a divulgação de boas práticas de intervenção junto de pessoas com Deficiência Mental.
Público alvo:
As Jornadas destinam-se a Familiares de jovens e adultos com deficiência, Técnicos de Saúde, Técnicos de Reabilitação, Técnicos de Inserção Laboral, Assistentes Sociais, Psicólogos, Educadores de Infância, Professores, Fisioterapeutas, Terapeutas da Fala, Terapeutas Ocupacionais, Animadores Socio-Culturais e outros interessados.
Associação Famalicense Prevenção e Apoio à Deficiência
Rua António Sérgio, 103 - Calendário 4760-298, Vila Nova de Famalicão
Telefone geral: 252378790/252378791
Telefone organização: 918216607
Fax: 252378792
WEB:www.afpad.org
E-mail: jornadas@afpad.org
Noticia: Diferentes Somos Todos Nós, Fonte: U Évora
Alcochete vai receber a Bandeira de Ouro da Mobilidade
O município de Alcochete vai receber a Bandeira de Ouro da Mobilidade pelas intervenções da autarquia para tornar os espaços públicos locais acessíveis a todos. A bandeira foi atribuída pela Associação Portuguesa de Planeadores do Território.
«Esta distinção traduz-se num incentivo para o Município», afirma a autarquia em comunicado, citado da Lusa.
A bandeira vai ser hasteada no edifício dos Paços do Concelho, no sábado, pelas 11:30.
«A atribuição da Bandeira de Ouro decorre de várias intervenções realizadas pela autarquia no sentido de tornar os espaços públicos locais acessíveis a todos através da eliminação de diversas barreiras à circulação dos peões, nomeadamente dos que têm mobilidade reduzida», acrescenta o documento.
Em 2009 o município de Alcochete já tinha recebido a Bandeira de Prata da Mobilidade pela referida associação pelo «conjunto de intervenções realizadas no sentido de eliminar as barreiras arquitectónicas, de valorizar as acessibilidades e de tornar os espaços públicos mais inclusivos».
Fonte: IOL Diário
«Esta distinção traduz-se num incentivo para o Município», afirma a autarquia em comunicado, citado da Lusa.
A bandeira vai ser hasteada no edifício dos Paços do Concelho, no sábado, pelas 11:30.
«A atribuição da Bandeira de Ouro decorre de várias intervenções realizadas pela autarquia no sentido de tornar os espaços públicos locais acessíveis a todos através da eliminação de diversas barreiras à circulação dos peões, nomeadamente dos que têm mobilidade reduzida», acrescenta o documento.
Em 2009 o município de Alcochete já tinha recebido a Bandeira de Prata da Mobilidade pela referida associação pelo «conjunto de intervenções realizadas no sentido de eliminar as barreiras arquitectónicas, de valorizar as acessibilidades e de tornar os espaços públicos mais inclusivos».
Fonte: IOL Diário
A minha participação no Bike Tour 2010
Primeiro, começarei por dizer, que há três anos que tentava a minha inscrição no Bike Tour, mas foi-me sempre vedada, pois eles só convidavam os seus parceiros e nada mais. Só eram os deficientes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão,e nada mais. Assim aconteceu durante 3 anos.
Este ano, nós, os três solitários ( Félix, Eduardo Jorge do Blogue Tetraplégicos e José Lima ), resolvemos fazer pressão, seja pelo telefone… que foram muitos, seja por email…e através do Gabinete da Senhora Secretária de Estado e Reabilitação. Sempre a pressionar, sempre os três solitários, até que a direcção da Sportis (empresa responsável pela organização)tomou outra atitude. Abriu concurso de 5 vagas para deficientes , para assim poderem participar nos eventos do Porto e Lisboa, tendo sido eu um dos vencedores, tanto no Porto como em Lisboa.
Foi uma grande aventura. Gostei imenso do trajecto sobre a Ponte Vasco da gama em Lisboa. Havia muitos atletas. Deficientes em cadeira de rodas, éramos 10. Fora os invisuais. No Porto, foi a mesma coisa. Alguns estiveram comigo em Lisboa, mas esses foram convidados da Bike Tour. Foi muito bom fazer estes percursos, o convívio foi muito importante.
Quero salientar, que participei, porque fui sorteado nos 2 eventos realizados pela Bike Tour. Sinceramente eu gostei mais de Lisboa, talvez porque o trajecto do Porto eu já conhecesse. O que menos foi positivo foi incluir algum piso com paralelos.
Ao ser sorteado para participar nos dois eventos, automaticamente ganhei duas Handbike’s em acordo com a organização, resolvi doa-la a um Instituição de Solidariedade Social, visto eu já ter uma, pois eu pedi para me fazerem esse favor, foi toda reforçada, e ganhei- a com grande esforço da minha parte. Fiz mais de 4.100 inscrições. 2.050 para Lisboa e para o Porto foram 2075. Teve que ser esta a estratégia. Pois outros concorrentes tinham muita gente dita normal a ajuda-los nas inscrições. Mas no final miguem conseguiu superar-me, no que diz respeito às inscrições. Tive dois meses e meio, a fazer inscrições, dia e de noite, mas valeu a pena o grande esforço. Acho que é a primeira vez que um deficiente motor é sorteado para os dois eventos.
Por último quero dizer que foi um enorme orgulho transportar a bandeira da minha cidade Miranda do Douro, que facilmente se via ao longe e agradecer o apoio dado pela Câmara Municipal de Miranda do Douro, em nome do Senhor Presidente Artur Nunes e senhores vereadores, fornecendo-me o transporte. Sem esse apoio não seria possível a minha presença no Bike Tour de Lisboa e do Porto, a eles o meu muito obrigado.
Por: Félix
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Já não estou de molho
Felizmente já comecei a fazer períodos diários, sentado, na cadeira de rodas. Primeiro dia uma hora, segundo duas, terceiro três...e já estou nas cinco horas. Até agora pele tem reagido bem, e irei aumentando a carga horária diária até chegar ao meu habitual. Oito a nove horas diárias, sentado na cadeira de rodas. Espero que isso aconteça rápido e que problema fique resolvido de vez.
Já estava farto de cama. Lá só retraímos. E dores aparecem onde nem sequer tenho sensibilidade...ainda bem que agora posso usufruir tranquilamente de uma refeição diária na mesa, uma higiene mais condigna, sentir o vento no rosto...
A todos que estiveram no meu lado, sempre a darem-me força, muito, mas mesmo muito obrigado.
Já estava farto de cama. Lá só retraímos. E dores aparecem onde nem sequer tenho sensibilidade...ainda bem que agora posso usufruir tranquilamente de uma refeição diária na mesa, uma higiene mais condigna, sentir o vento no rosto...
A todos que estiveram no meu lado, sempre a darem-me força, muito, mas mesmo muito obrigado.
Associação de Paralisia Cerebral de Odemira divulga trabalho desenvolvido
Começou eesta terça-feira, 14, e até ao próximo dia 25 de Setembro, a Associação de Paralisia Cerebral de Odemira vai promover diversas actividades para "divulgar o trabalho desenvolvido e aproximar a população local da instituição e dos seus utentes".
Entre as actividades programadas, destaque para a exposição "Arte e Movimento", que vai estar patente ao público na Escola Secundária de Odemira e que reúne os trabalhos que participaram no concurso de expressão plástica, realizados por vários jovens com deficiência, de vários pontos do país.
Contudo, segundo uma fonte da organização, o ponto alto será a Feira de Actividades, agendada para o dia 24 de Setembro, a partir das 10h00, na Zona Ribeirinha de Odemira. A iniciativa tem programadas diversas actividades de cariz artístico e desportivo, "para promover a interacção e socialização entre os utentes e a população local".
A Associação de Paralisia Cerebral de Odemira foi fundada há nove anos e "nasceu do empenho e motivação de pais e amigos de crianças e jovens portadores de deficiência".
Fonte: Correio Alentejo
Entre as actividades programadas, destaque para a exposição "Arte e Movimento", que vai estar patente ao público na Escola Secundária de Odemira e que reúne os trabalhos que participaram no concurso de expressão plástica, realizados por vários jovens com deficiência, de vários pontos do país.
Contudo, segundo uma fonte da organização, o ponto alto será a Feira de Actividades, agendada para o dia 24 de Setembro, a partir das 10h00, na Zona Ribeirinha de Odemira. A iniciativa tem programadas diversas actividades de cariz artístico e desportivo, "para promover a interacção e socialização entre os utentes e a população local".
A Associação de Paralisia Cerebral de Odemira foi fundada há nove anos e "nasceu do empenho e motivação de pais e amigos de crianças e jovens portadores de deficiência".
Fonte: Correio Alentejo
Pessoas Diferentes, Direitos Iguais em Guimarães
Mini-Maratona e Caminhada “Pessoas Diferentes, Direitos Iguais”.
A Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) promove, pelo 4º ano consecutivo, o evento denominado Mini-Maratona e Caminhada “Pessoas Diferentes, Direitos Iguais”, no sentido de alertar a comunidade para a necessidade de equiparação de direitos de todos os cidadãos.
A IV Mini-Maratona decorrerá no dia 19 de Setembro, durante o período da manhã, na cidade de Guimarães e englobará várias actividades, entre elas a mini-maratona, a caminhada e um percurso em cadeira de rodas.
O ano passado contamos com a presença de mais de 4.000 pessoas e pretendemos, este ano, ultrapassar esse número. Para tal é necessária uma ampla divulgação e participação, pelo que gostaríamos de contar com a sua colaboração nesse sentido.
A inscrição tem o valor simbólico de 5€ para as provas Mini-maratona e Caminhada, sendo gratuita para o Percurso em Cadeira de Rodas.
Com o levantamento do Kit e participação efectiva em qualquer uma das provas terá direito ao sorteio de vários prémios, entre eles um automóvel.
Para mais informações consulte o site www.apcg.pt ou contacte-nos através de telefone (253 516 197) ou email (geral@apcg.pt).
Fonte: Deficiente-Fórum
A Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) promove, pelo 4º ano consecutivo, o evento denominado Mini-Maratona e Caminhada “Pessoas Diferentes, Direitos Iguais”, no sentido de alertar a comunidade para a necessidade de equiparação de direitos de todos os cidadãos.
A IV Mini-Maratona decorrerá no dia 19 de Setembro, durante o período da manhã, na cidade de Guimarães e englobará várias actividades, entre elas a mini-maratona, a caminhada e um percurso em cadeira de rodas.
O ano passado contamos com a presença de mais de 4.000 pessoas e pretendemos, este ano, ultrapassar esse número. Para tal é necessária uma ampla divulgação e participação, pelo que gostaríamos de contar com a sua colaboração nesse sentido.
A inscrição tem o valor simbólico de 5€ para as provas Mini-maratona e Caminhada, sendo gratuita para o Percurso em Cadeira de Rodas.
Com o levantamento do Kit e participação efectiva em qualquer uma das provas terá direito ao sorteio de vários prémios, entre eles um automóvel.
Para mais informações consulte o site www.apcg.pt ou contacte-nos através de telefone (253 516 197) ou email (geral@apcg.pt).
Fonte: Deficiente-Fórum
Igreja cria serviço de apoio aos deficientes
Apoiar as pessoas portadoras de deficiência, os seus familiares e quem lhes presta cuidados; ser um ponto de contacto para a resolução de problemas, nas diversas paróquias e organizações cristãs, grupos ou pessoas interessadas, e fundamentalmente, dar uma resposta social à deficiência.
Estes são alguns dos principais objectivos do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) constituiu recentemente.
Qual o lugar das pessoas com deficiência na Igreja? Como as acolher? Damos-lhe, de facto, o primeiro lugar, conforme Jesus nos propõe?
Os bispos portugueses pretendem encontrar respostas para estas perguntas, conscientes que, ao contrário do que sucede actualmente, importa também “aprender a receber o que é que as pessoas com deficiência têm para nos oferecer”.
No folheto de apresentação deste novo serviço da igreja, a CEP declara mesmo que “seriamos mais ricos contactando com elas”.
O documento, intitulado “Porque és precioso para mim, tens valor e Eu te amo”, é da responsabilidade do Secretariado Nacional da Pastoral Social (SNPS), que convida as pessoas a partilharem “as suas experiências, preocupações e boas práticas” no convívio com as pessoas portadoras de deficiência.
Podem fazê-lo através do e-mail spastoral.pessoascomdeficiencia@gmail.com ou contactando o número de telefone 218 855 498, para falar com Maria Isabel Vale ou Alice Caldeira Cabral.
Fonte: Agência Ecclesia
Estes são alguns dos principais objectivos do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência, que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) constituiu recentemente.
Qual o lugar das pessoas com deficiência na Igreja? Como as acolher? Damos-lhe, de facto, o primeiro lugar, conforme Jesus nos propõe?
Os bispos portugueses pretendem encontrar respostas para estas perguntas, conscientes que, ao contrário do que sucede actualmente, importa também “aprender a receber o que é que as pessoas com deficiência têm para nos oferecer”.
No folheto de apresentação deste novo serviço da igreja, a CEP declara mesmo que “seriamos mais ricos contactando com elas”.
O documento, intitulado “Porque és precioso para mim, tens valor e Eu te amo”, é da responsabilidade do Secretariado Nacional da Pastoral Social (SNPS), que convida as pessoas a partilharem “as suas experiências, preocupações e boas práticas” no convívio com as pessoas portadoras de deficiência.
Podem fazê-lo através do e-mail spastoral.pessoascomdeficiencia@gmail.com ou contactando o número de telefone 218 855 498, para falar com Maria Isabel Vale ou Alice Caldeira Cabral.
Fonte: Agência Ecclesia
Novos desafios para a Educação Especial
Há 30 anos, a ADAPECIL foi das primeiras instituições a ser escola para crianças e jovens com necessidades especiais para quem as escolas normais não tinham lugar. Hoje o sentido é o da inclusão destas crianças no ensino regular e estas instituições abrem portas a outras realidades.
Mas este objectivo não é novo. De acordo com o Ministério da Educação 31 mil alunos já estão integrados. Mais de mil estão ainda em estabelecimentos de educação especial.A última legislação relativa a esta área favorece o reencaminhamento para o ensino regular dos alunos com necessidades especiais em idade escolar. No entanto, nessa passagem são os encarregados de educação a deter a última palavra.
Em 2013, ano que o Ministério apontou como preferencial para o fim destas mudanças, instituições como a ADAPECIL, na Lourinhã, que actualmente engloba os blocos educacional e ocupacional, passarão a dar conta apenas desta última vertente.
Fonte: Sapo noticias
Mas este objectivo não é novo. De acordo com o Ministério da Educação 31 mil alunos já estão integrados. Mais de mil estão ainda em estabelecimentos de educação especial.A última legislação relativa a esta área favorece o reencaminhamento para o ensino regular dos alunos com necessidades especiais em idade escolar. No entanto, nessa passagem são os encarregados de educação a deter a última palavra.
Em 2013, ano que o Ministério apontou como preferencial para o fim destas mudanças, instituições como a ADAPECIL, na Lourinhã, que actualmente engloba os blocos educacional e ocupacional, passarão a dar conta apenas desta última vertente.
Fonte: Sapo noticias
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