quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Corte no complemento dependência 3ª pessoa

Mais um corte. Desta vez no complemento por dependência à 3ª pessoa. Quem receba mais que € 600 perde este complemento. 
(...) Constitui ainda condição de atribuição do complemento por dependência do 1.º grau, o pensionista não receber pensão de valor superior a € 600, considerando-se para este efeito a soma de todas as pensões recebidas pelo pensionista com a mesma natureza.

Para efeito do disposto no número anterior, considera-se que têm a mesma natureza, por um lado, as
pensões atribuídas por morte e, por outro, todas as outras pensões."

Esfíncter urinário artificial


Estudo: Avaliar os resultados da colocação de esfíncteres urinários artificiais AMS 800 no Serviço de
Urologia e Transplantação dos HUC, incluindo as complicações associadas e o grau de satisfação dos doentes.

Continue a ler...

Baloiços adaptados

Os nossos baloiços com costas permitem que se divirta totalmente confortável.

Os nossos assentos têm todos 2,5 cm de espaço suplementar dos lados, o que faz a diferença.
Disponível em três tamanhos.

Criança, Jovem & Adulto.

Fonte e mais informações: MAM

Conferência o Património é de Todos em Lisboa


Rugby Adaptado: Uma modalidade em destaque

O rugby adaptado está a dar os primeiros passos em Portugal. Este desporto paralímpico já é praticado a nível mundial e conta agora com uma equipa portuguesa que, por enquanto, ainda está à espera de apoios financeiros para levar além o projeto.

Esta modalidade, representada pela Associação Portuguesa de Rugby em Cadeira de Rodas, colabora diretamente com a Federação Portuguesa de Rugby (FPR) que garante contactos, promoção e apoio logístico ao rugby adaptado.

O Centro de Medicina Física e Reabilitação da Região Centro - Rovisco Pais disponibiliza o espaço, na Tocha, para os treinos da equipa, assim como a equipa técnica e o treinador. Mensalmente, são três dias de estágio. Já no que toca aos apoios financeiros necessários para realizar este desporto, está previsto que sejam disponibilizados para 2013, pela Federação Portuguesa de Rugby.

Luís Vaz tem 25 anos e ficou tetraplégico após um acidente sofrido em 2007. Jogador de Rugby Adaptado adaptado, fala da importância dos apoios financeiros: "São necessários para comprar cadeiras especiais, para a prática da modalidade. São mais resistentes e aerodinâmicas, mas têm um custo extremamente elevado, cerca de 3 mil euros cada", explica.

Outros apoios pontuais surgem também do Comité Paraolímpico Português, da Associação Salvador - Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que atua na área da deficiência motora e da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes, que inicialmente representava a modalidade de Rugby Adaptado.

Com tantos apoiantes, o Rugby Adaptado em Cadeiras de Rodas começa a destacar-se a nível nacional, embora os problemas financeiros tragam vários impedimentos aos interessados. "Há cada vez mais gente interessada em obter informações e formação no âmbito do Rugby Adaptado, mas com a falta de apoio financeiro e, consequentemente, de condições, alguns intervenientes começam a desmoralizar", explica Luís Vaz. Ainda assim, os treinos mensais contam já habitualmente com seis a 10 jogadores e um corpo técnico de quatro pessoas.

A prática de desporto, sendo importante para qualquer ser humano, traz muitas vantagens para pessoas que sofrem de uma deficiência motora. Os benefícios para a saúde adquiridos com a atividade física, mesmo que esta seja condicionada, juntam-se ao fator positivo de integração social.

Segundo Luís Vaz, "o desporto adaptado facilita a recuperação física e psicológica do trauma sofrido, obtendo-se assim um outro ponto de vista das limitações que a sociedade e as pessoas condicionadas pensam ter". No caso dos desportos coletivos, como o Rugby, o convívio com pessoas com o mesmo tipo de limitações leva a uma partilha de experiências de vida e, muitas vezes, à quebra de tabus em áreas como a vida social, o trabalho, lazer ou mesmo a sexualidade.

Os objetivos para o futuro da equipa atual de rugby adaptado ainda não passam, para já, pelos Paralímpicos. É necessário, em primeiro lugar, criar as condições materiais necessárias para formar uma equipa que, só assim, pode evoluir. As apostas seguintes serão a formação de mais equipas, sobretudo na área do Porto - onde existe o maior número de interessados -, para estas poderem, posteriormente, entrar em torneiros para equipas de iniciação, e mesmo em competições internacionais.

Fonte: JPN

Ciência está perto de conectar cérebro e máquina

Testes mostram os avanços de pesquisas na área de neurotecnologia e comprovam que pessoas tetraplégicas podem enviar ordens a computadores e máquinas apenas com o pensamento.

O desenvolvimento da tecnologia que permite controlar máquinas apenas com o pensamento mostra estar em um ritmo acelerado e traz esperança para pessoas que têm deficiências físicas, principalmente as mais graves, como a tetraplegia. O Futurando mostrou de que forma cientistas de uma universidade em Freiburg, na Alemanha, trabalham em um projeto para conectar os pensamentos a computadores e máquinas. Mas eles não estão sozinhos no desenvolvimento da neurotecnologia. Cientistas de várias partes do mundo, principalmente dos Estados Unidos, também têm pesquisas intensivas e bem sucedidas neste sentido.

Apesar desta área de conhecimento ser relativamente antiga, podem-se considerar fundamentais para esta ciência os avanços conseguidos no últimos 30 anos. A neurotecnologia compreende todos os estudos e projetos relacionados ao funcionamento do cérebro. Isso engloba pesquisas desde o desenvolvimento de medicamentos, estudos de comportamento, até o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de captar e codificar impulsos cerebrais. Na década de 1990, equipamentos para ressonância magnética e tomografia computadorizada possibilitaram a obtenção de imagens dos aspectos físicos e funcionais do cérebro.

Com o avanço rápido de tecnologias para mapear a mente humana, o próximo passo foi entender sua dinâmica, essencial para as atuais pesquisas de interface cérebro-máquina. Há pouco tempo, cientistas de universidades norte-americanas apresentaram resultados positivos na tentativa de transformar impulsos cerebrais em movimentos. Dois projetos diferentes provaram ser possível uma pessoa com quadriplegia enviar sinais do cérebro a um computador e movimentar uma máquina.

A Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh publicou resultados obtidos com uma mulher que está tetraplégica há oito anos. Jan Scheuermann, 53 anos, conseguiu mover um braço mecânico, girando e dobrando o pulso intencionalmente. De acordo com a universidade, esta foi a primeira vez que uma pessoa nestas condições conseguiu movimentar um braço robótico, com aparência humana, para executar movimentos do cotidiano com precisão.

Na mesma linha está sendo desenvolvido o projeto BrainGate2, que reúne especialistas da Universidade de Brown e Stanford, o Hospital Geral de Massachusetts e o Centro Médico de Providence. Um de seus testes foi com uma mulher de 58 anos, que ficou tetraplégica após sofrer um derrame cerebral, há mais de 15 anos. Por meio de implantes cerebrais, ela conseguiu comandar a mão mecânica para levar um copo de café à boca.

Os teste foram bem sucedidos, mas apesar disso, o trabalho de pesquisa e desenvolvimento na área da neurotecnologia precisa continuar para que os protótipos sejam aperfeiçoados e possam ser utilizados por outras pessoas. O desenvolvimento dessas pesquisas exige o conhecimento de neurocientistas e de diversas outras áreas de atuação.

Entender o cérebro é apenas uma parte da missão. Por causa de sua complexidade e da dificuldade em transformar seus sinais em comandos, engenheiros, especialistas em informática, robótica e matemáticos estão envolvidos em projetos para desvendar os mistérios da mente e fazer máquinas responderem aos estímulos humanos.

Fonte: Terra

Petição Contra os exames de aferição, não individualizados, para as crianças com necessidades especiais

Esta petição surge na defesa dos direitos das crianças com necessidades especiais de educação- NEE que serão obrigadas a realizarem exames para os quais não tem capacidades nem aprendizagens, por terem tido adequação do processo de ensino e de aprendizagem, expressa em medidas de adequações curriculares individuais e adequações no processo de avaliação, para crianças que apresentam alterações nas funções ou estruturas do corpo de acordo com a CIF (Decreto Lei nº3/2008 de 7 de Janeiro). 

Com as normas de orientação para as provas de aferição de ciclo, todas as crianças realizam o mesmo tipo de prova independentemente de terem tido ao longo dos anos adequações curriculares individuais e adequações no processo de avaliação. Não sendo justo e constituindo uma discriminação para com estas crianças, causando-lhes ansiedades e perturbações de vária ordem, terem de ser sujeitos ao mesmo tipo de exame que os colegas, sem nunca terem tido o mesmo currículo.

Papoo Switch

Não necessita de Inproman e permite ativação sem necessidade de pressão

Mais informação: Anditec

2ª EDIÇÃO - Workshop: "Adequações Curriculares Individuais e Estratégias de Diferenciação Positiva para Alunos com NEE"

A preocupação crescente com a adoção de práticas educativas inclusivas que proporcionem a todos os alunos um ensino de qualidade, obriga a uma reflexão constante, sobre o tipo de medidas e estratégias a implementar no interior da sala de aula, para dar resposta às necessidades individuais e coletivas dos seus alunos.

Numa sala de aula inclusiva, impõem-se as práticas de diferenciação positiva, que assegurem aos alunos com Necessidades Educativas Especiais a igualdade de oportunidades, tanto no acesso ao currículo, como na obtenção de sucesso nas aprendizagens e nos resultados escolares.

Diversificar, diferenciar e flexibilizar são, assim, as palavras-chave para vencer os maiores desafios que se colocam aos profissionais, perante a heterogeneidade de situações. Contudo, nem sempre se encontram nas estratégias diversificadas, ou nas práticas mais flexíveis, as respostas às necessidades individuais de cada aluno. Para alguns, só o recurso a adequações de âmbito curricular é que lhes garante as condições necessárias para potenciar o seu funcionamento biopsicossocial e desenvolver as competências esperadas para o seu grau ou nível de ensino.

Data e Horário: 9 de março de 2013 (sábado), das 10 às 17 h

Local: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Parque das Nações)

Objetivos

- Promover a reflexão sobre a necessidade de adequações curriculares individuais, como resposta à diversidade dos alunos no contexto da sala de aula inclusiva;

- Refletir sobre os diferentes tipos e níveis de adequações curriculares individuais;

- Desenvolver competências para a identificação da necessidade de adequações no currículo e/ou nos meios de acesso ao currículo;

- Desenvolver competências para a elaboração de adequações curriculares individuais;

- Refletir sobre práticas de diferenciação pedagógica e de organização e gestão de uma sala de aula inclusiva;

- Identificar fatores ambientais facilitadores da aprendizagem.

Organização e Secretariado

Oficina Didáctica
Rua D. João V, nº 6-B (ao Rato)
1250-090 Lisboa
Tel.: 213 872 458 - Email: info@oficinadidactica.pt

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Seminário Tecnologia, Inclusão e Acessibilidades

É com muito gosto que o/a convidamos a participar no seminário no dia 06 de Março de 2013 pelas 16:00h no CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia. Este evento é uma organização conjunta entre o Centro de Formação Imagina® e o CRPG e tem como tema “Tecnologia, Inclusão e Acessibilidade".

A participação é gratuita mas limitada às vagas disponíveis no auditório.

Não perca esta oportunidade e inscreva-se já!

Enviado por email


Trepador de escadas para cadeira de rodas Oruga

Este modelo de trepador de escadas permite superar escadas com o mínimo de esforço,com total segurança para o acompanhante.

O Trepador Oruga é compatível com a maioria de cadeiras de rodas manuais, não necessitando de qualquer adaptação.

As suas dimensões compactas e a possibilidade de desmontar as peças permitem um armazenamento compacto e facilitam o seu transporte, por exemplo,na bagageira do carro.

O modelo especial LG2004S caracteriza-se por ter 2 rodas adicionais na parte central e outras duas na parte traseira. Graças a estas 2 rodas adicionais o acompanhante pode girar o Trepador Oruga a 360º e manejá-lo com maior facilidade nas superfícies planas.

Fonte e mais informação: Ergométrica

Acessórios adaptados iPad

O iFriend protege o seu ipad de uma forma divertida!
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Coloque o iPad na mesa ou na cadeira de rodas com o braço Latitude iArm!
Fonte e mais informação: Anditec

Livro: O Segundo Suspiro

Recentemente estreou o filme Os Intocáveis, comédia romântica francesa que em seu país de origem surpreendeu ao se tornar o filme mais assistido da história da cinematografia local. A produção foi inspirada em um livro de grande sucesso, O Segundo Suspiro.

Quando a versão dos cinemas chamou a atenção para a história, Fréderic Boyer, renomado diretor editorial, concebeu a ideia de uma nova edição da obra, o que lhe rendeu uma sequência intitulada O Diabo Guardião. Enquanto o primeiro volume, O Segundo Suspiro, cobre os acontecimentos desenrolados até 1998, o segundo estende a trama até 2004, abrangendo justamente o período enfocado no filme. Aqui ambos foram publicados em um único livro, o qual traz o título O Segundo Suspiro, porém as duas épocas estão bem delineadas na tradução brasileira.

O enredo retrata um evento real, contado na primeira pessoa pelo protagonista, Philippe Pozzo di Borgo, um empresário muito bem-sucedido, descendente de duas conhecidas linhagens familiares na França. Em 1993, porém, sua vida ganha contornos trágicos; ele se torna vítima de um incidente de parapente. Como conseqüência fica tetraplégico.

Ao mesmo tempo sua esposa, Béatrice, passa pelos últimos momentos de vida por conta de uma enfermidade incurável. Pozzo mergulha no sofrimento profundo e vive dias de penosa aflição, imerso em saudades sem cura. Recluso em sua mansão parisiense, ele tem como companheiro apenas o argelino Abdel, contratado para cuidar de suas necessidades, uma vez que só pode mover a cabeça.

Somente nas lembranças dos bons momentos ao lado da ex-esposa o protagonista encontra algum conforto e forças para enfrentar o que lhe resta da existência. Não lhe resta nem mesmo a terrível possibilidade de se matar, pois não tem condições físicas para cometer tal gesto.

Por outro lado, Abdel parece ser o oposto, um homem descontraído, especialmente com o sexo feminino, facilmente irritável. No fundo, porém, também é um solitário e se sente incompatível com o meio em que vive. Conhecido como o ‘diabo guardião’, o acompanhante injeta na rotina de Pozzo o inesperado e acontecimentos não previsíveis.

Entre ambos surge uma amizade e um companheirismo imprevistos, sentimentos que modificam radicalmente suas existências. O protagonista aprende que até diante das mais terríveis provações pode-se nutrir uma ardente paixão pela vida, bem como se apaixonar novamente e ser correspondido.

Philippe Pozzo di Borgo reside hoje entre o Marrocos e a França ao lado de sua nova mulher Khadija, a quem se uniu em 2004, e dos dois filhos de criação.

Filme "As Sessões"

O filme “As Sessões”, conta a história de Mark O'Brien (John Hawkes), um escritor que, aos seis anos de idade, contraiu poliomielite, que o deixou paralisado do pescoço até os pés. 

Aos 38 anos, ele passa quase o dia todo atrelado a um aparelho chamado “pulmão de aço”, trabalhando e conversando com o padre Brendan (William H. Macy), seu amigo. Apesar de não levar uma vida triste, Mark se sente incompleto, pois ainda não teve uma experiência sexual. Por isso, ele busca os serviços de Cheryl Cohen Greene (Helen Hunt, indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante).

Fonte: Exame

GridPlayer: Comunicação Aumentativa

O GRID Player é uma aplicação totalmente gratuita do GRID 2 que pode ser descarregada no iPad, iPod e iPhone.

Permite uma Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) a pessoas que não podem falar ou que o fazem com limitações.

Mais informações: info@anditec.pt

Terapia da Fala: VI Congresso Nacional

A APTF realiza o VI Congresso Nacional, nos dias 10, 11 e 12 de Maio no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.

Debaterá temas relacionados com Terapia da Fala e Multidisciplinariedade, Questões de Desenvolvimento Pessoal e Profissional e Novas Abordagens em Terapia da Fala.

O congresso é um evento científico que pretende promover a atualização científica, a discussão e debate e o convívio entre terapeutas da fala e profissionais de áreas afins.

Informação completa: APTF

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Movimento (d)Eficientes Indignados manifestam-se amanhã em frente ao Ministério das Finanças

Quatro meses depois da manifestação frente à Assembleia da República, o movimento (d)Eficientes Indignados vai na quinta-feira "tentar acordar o ministro Vítor Gaspar" e explicar-lhe o quão difícil é ser uma pessoa com deficiência.

À agência Lusa, um dos membros do movimento explicou que em causa estão várias questões, nomeadamente a atribuição das ajudas técnicas e a reposição dos benefícios fiscais, retirados ainda durante a governação do primeiro-ministro José Sócrates.

"Os custos acrescidos da deficiência e da pessoa com deficiência que trabalha são muito maiores [do que das pessoas sem deficiência] e por ano gasta entre 4 mil a 26 mil euros. Tem de haver uma diferenciação justa", explicou Manuela Ralha.

Lembrou que na anterior manifestação houve uma reunião com o secretário de Estado da Solidariedade de onde saiu a decisão de formar uma comissão de acompanhamento das reclamações relativas às ajudas técnicas.

Segundo Manuela Ralha, o secretário de Estado Marco António Costa assumiu na altura o compromisso de que não haveria mais nenhum processo indeferido por falta de verba, mas quatro meses depois o projeto da comissão continua na gaveta, ao mesmo tempo que, assegura, há seis milhões de euros na área da saúde para ajudas técnicas que "ninguém sabe onde andam".

De acordo com Manuela Palha haverá inclusivamente verbas para apoios técnicos que foram entregues a empresas e que estas não deram o material às pessoas com deficiência

"Pedimos uma maior fiscalização das empresas que ficam com o dinheiro e não entregam os produtos às pessoas ou entregam produtos de menor qualidade daquela que foi adjudicada", reivindicou.

Por outro lado, em matéria de benefícios fiscais, Manuela Palha diz entender as restrições impostas pelo memorando da 'troika', mas lembra que a taxa de desemprego entre as pessoas com deficiência é mais elevada e estão a pagar ainda mais a crise, lembrando que a própria pensão de invalidez também leva a sobretaxa de 3,5%.

"O senhor ministro tem de acordar e perceber que não é possível sobreviver com pensões de 195 euros. Tem de perceber que o Estado não pode descartar nas famílias a sua responsabilidade para com os cidadãos que, pelo facto de terem uma deficiência, não deixam de ser cidadãos, nem deixam de ter direitos que estão consignados na Constituição da República Portuguesa", lê-se no comunicado do movimento.

A manifestação está marcada para as 08:30 de quinta-feira e como pretende ser uma ação de protesto ruidosa, com buzinas, apitos, bombos e panelas, Manuela Ralha espera conseguir chamar a atenção de Vitor Gaspar.

"A nossa intenção é sermos ouvidos e entregar um documento no Ministério [das Finanças] com as nossas dificuldades e reivindicações e que este Governo deixe um bocadinho a atitude que tem tido em relação às pessoas com deficiência e perceba que uns mais do que outros estão a pagar a crise", disse Manuela Ralha

A responsável frisou ainda que não querem esmolas e que só querem condições de vida dignas porque também são contribuintes.

Fonte: DN

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ser ou não ser deficiente...

Na minha coluna no Portal Vida Mais Livre, volto a focar o tema "qual o termo correto para nos relacionarmos às pessoas com deficiência". 

Será que sou deficiente? Ou serei portador de uma deficiência? Serei tetraplégico? Mas ouvi dizer que afinal sou uma “pessoa com deficiência”…Que confusão! Afinal, por que resolveram começar a confundir-me? É isso mesmo. Estou confuso e nem eu sei bem o que sou, o que tenho, como sou. A que pontos isto chegou! Até eu próprio fico na dúvida de como me tratar. Ridículo não acham? E tudo isso por quê? Porque as mentes ditas iluminadas, de repente, resolveram achar que todos os termos utilizados até agora para referir-se a nós eram inapropriados. Mas por quê essa implicância logo agora?

Alguns afirmam que deficiente é um termo pejorativo. Portador de deficiência conota-nos com incapacidade, etc. Segundo o dicionário Priberan de língua portuguesa, “deficiente” é: “Em que há deficiência” e “deficiência” significa: “Imperfeição, falta, lacuna”. Como ficamos? Existe assim tanta diferença? Ainda por cima, segundo os que decidem por nós, o termo mais adequado e aconselhado a ser usado a partir de agora, é “pessoa com deficiência”. Mas qual a diferença entre ser alguém que tem uma deficiência (significado de deficiente) e uma pessoa com imperfeição, lacuna e falta (significado de deficiência)? Ou ainda uma pessoa “com” deficiência e “portadora” de deficiência? Até entendo que se deva tentar uniformizar o termo por várias razões, e também que os tempos evoluíram e os termos como “inválido” e “paralítico” estão mais que ultrapassados. Mas também não precisam exagerar.

Porque não deixar um pouco dessa preocupação de lado e virarem-se para os nossos reais problemas? Dava jeito. Até recentemente a Presidente do Brasil foi interrompida e corrigida durante um discurso, onde se dirigiu a nós como “portadores” de deficiência. Imediatamente alguém na plateia fez questão de afirmar que esse termo nem pensar. A Sra. fez-lhe a vontade, tipo: pronto, está bem! Se é tão importante assim, eu passarei a tratar-vos por “pessoas com deficiência”…

Aproveito e deixo um conselho aos que tanto se ofendem com algumas definições. A maioria das nossas associações têm no nome a palavra “deficientes”. Toca a obrigá-los a mudar de nome. Também temos a “Tabela Nacional de Incapacidades” e tantos outros casos idênticos. Isso também tem que mudar e já.

Quanto a mim, não autorizei ninguém a decidir por mim e nem tenciono esconder ou camuflar a minha deficiência, por isso, podem continuar a referir-se a mim como bem entenderem, mas já agora aviso que prefiro que me tratem pelo nome, pode ser? Pior é se a moda pega. Qualquer dia, os ricos exigem ser tratados por pessoas com uma riqueza e não portadores de uma riqueza, os portadores de um dom, pessoas com um dom…

Leia algumas opiniões muito interessantes sobre este assunto no Vida Mais Livre.

A sexualidade e a Lesão Medular: o que queremos saber e temos receio de perguntar!

P.: Existem vários tipos de sexualidade, e a de um lesionado medular será necessariamente diferente. Isto é muitas vezes um factor de insegurança, tanto para o lesionado, como para a(o) sua(seu) companheira(o). Qual entende que seja a melhor abordagem à questão? Para a Dra. que realiza trabalho nesta área, existe algum profissional de saúde mais vocacionado para este tipo de questões?

Em 2002 a OMS definiu a sexualidade como sendo: “um aspecto central do ser humano ao longo da vida, englobando o sexo, identificação do género e seu papel, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução”.

A lesão medular tem um impacto muito significativo na diminuição do desejo sexual por algumas das suas consequências físicas e psicológicas, como sendo: a dependência de 3ª pessoa, a inversão dos papéis nas relações pessoais, a dor, a espasticidade, a limitação da mobilidade, as deformidades físicas, o medo de descontrolo esfincteriano, a depressão, entre outras.

Assim, a questão da função sexual, entendida pelos lesionados medulares como uma das suas principais preocupações na fase subaguda e crónica da lesão, deverá ser abordada no contexto da sua reabilitação integral e abrangente, de uma forma natural e, como em todas as outras vertentes, recorrendo a uma equipa pluriprofissional.

Além da explicação daquilo que acontece em termos fisiopatológicos na lesão medular, com repercussão na função sexual, deverá ainda ser aconselhado tentar uma mudança na conceptualização da sexualidade, no sentido de uma menor “genitalização” do acto sexual, procurando outras formas e manifestações de relação com a(o) parceira(o), de prazer e de satisfação.

O modelo PLISSIT sugere o profissional com competências mais adequadas à abordagem desta área.

Existem ainda programas de reabilitação psicossexual muito válidos. Têm geralmente a duração de seis-oito semanas, com sessões de grupo (misto) semanais, com duração de uma hora, sendo encorajada a participação dos doentes e respectivo(a)s companheiro(a)s.
Nestas sessões, são geralmente abordados diferentes temas como por exemplo: a resposta sexual humana e factores que podem afectar essa resposta, efeitos da lesão medular sobre a sexualidade, sexualidade e incontinência, e sexualidade, casamento e divórcio, procurando-se aqui incentivar a partilha de experiências e a interacção dos doentes.

P.: A lesão medular implica limitações físicas, em que se incluem a função sexual. Obviamente, a gravidade desta disfunção irá variar com o tipo de lesão. Pode traçar-nos um esquema das principais repercussões nesta vertente, distinguindo o que pode acontecer no caso do homem e no caso da mulher?

De uma forma genérica, e para lesões completas, podemos resumir as alterações mais frequentes segundo o quadro seguinte:
Nas lesões incompletas, os achados são variáveis, dependendo do grau de preservação medular.

P.: Para as pessoas nesta condição que pensam em ter filhos, as dúvidas são muitas e frequentemente pouco esclarecidas. A nível físico, quais os condicionamentos de um lesionado medular para a maternidade ou paternidade? 

Geralmente, lesionados medulares do género masculino apresentam subfertilidade devido a alterações ejaculatórias e patologia seminal. Muitos doentes são jovens e desejam a paternidade biológica. Nestes casos, deve ser avaliada a possibilidade de ejaculação por métodos naturais (possível em poucos casos), ou utilizando diferentes métodos de obtenção seminal (vibroestimulador, electroestimulador anal). Quando é necessário melhorar qualidade do sémen, pode ser implementado um protocolo para diminuir a estase do fluído prostático, através de ejaculações regulares (aproximadamente uma extracção por semana) com o auxílio de electroejaculadores ou vibradores penianos.
Realiza-se também o seminograma com avaliação do volume seminal, pH, cor e viscosidade, vitalidade e concentração dos espermatozóides. Dependendo dos resultados, os doentes podem ser ensinados a realizar auto-inseminação em casa (com colheita de sémen por métodos naturais ou com um vibroestimulador pessoal e posterior introdução intra-uterina com seringa). Caso não se obtenha um resultado positivo, é tentada uma inseminação, utilizando técnicas de selecção espermática.

Nas situações em que nenhum dos métodos atrás referidos é eficaz, os doentes são encaminhados para uma instituição especializada para realização de punção-aspiração testicular com agulha fina e técnicas de fertilização por microinjeção espermática.

No caso das mulheres, há que esclarecer que a fertilidade, após um período de amenorreia inicial pós-lesão (4, 6 ou 8 meses), não será geralmente afectada, pelo que precisam de usar um método contraceptivo (de preferência preservativo lubrificado) se não quiserem engravidar. Os anticoncepcionais orais estão desaconselhados pelo risco aumentado de trombose venosa profunda ou tromboembolismo pulmonar. Além disso, apesar de não ser obviamente desencorajado, devem referir-se os riscos em que as lesionadas medulares podem incorrer com uma gravidez, como por exemplo: maior probabilidade de úlceras de pressão, insuficiência venosa, tromboembolismo, infecções urinárias, aumento da espasticidade ou diminuição da função pulmonar.

P.: Para terminar, tem conhecimento de algum tipo de produto de apoio nesta área que possa ser útil? Existe algum grupo de apoio que se debruce sobre este tema?

A medicação oral é a primeira linha no tratamento da disfunção sexual masculina pós-lesão medular, seguida da medicação intracavernosa.
Muito raramente (em casos refractários à medicação ou se esta está contra-indicada), podem ser utilizados anéis constritores ou sistema de vácuo para obter uma erecção suficiente para a penetração. O último recurso será o tratamento cirúrgico, com colocação de prótese peniana ou de estimulador de raízes sagradas.
Não tenho conhecimento que haja actualmente algum grupo de apoio especificamente neste área em Portugal, além das existentes consultas de Reabilitação Sexual em Serviços de Medicina Física e de Reabilitação (infelizmente ainda escassas) e algumas associações/grupos de lesionados medulares que divulgam informação de diversos temas. Poderá ser uma boa ideia para um projecto futuro!

Poderá ver outro artigo sobre o tema Aqui!

Fonte e mais informação: Fisioinforma

Crie uma curta metragem sobre a Esclerose Múltipla e ganhe 2000 euros

A Novartis, em parceria com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), lançou no dia 30 de janeiro o primeiro Prémio EM Curtas, dirigido a estudantes das áreas de cinema e audiovisuais de todo o país. Esta iniciativa pretende divulgar e sensibilizar a sociedade para a temática da Esclerose Múltipla, fomentando a realização de curtas-metragens, com a duração máxima de dez minutos, que possam contar histórias sobre como é viver com a EM.

As candidaturas estão abertas até ao dia 30 de abril de 2013. Pode consultar o regulamento, o vídeo promocional e a nota explicativa de acesso ao concurso em: http://www.ica-ip.pt/detalhe.aspx?newsid=1571. As candidaturas podem ser feitas diretamente na área reservada do site do ICA, em http://www.ica-ip.pt/pagina.aspx?pagina=200.

O júri irá avaliar os trabalhos recebidos reconhecendo aqueles que promoverem um conhecimento sobre a doença e o seu impacto nas esferas pessoal e social. Será valorizada a utilização de testemunhos reais de doentes de EM e a capacidade dos realizadores para sensibilizar e impactar a opinião pública, chamando a atenção para esta doença.

Os vencedores vão ser conhecidos por altura do Dia Mundial da Esclerose Múltipla, que se assinala a 30 de maio, e serão distinguidos com os prémios de 2.000 €, 1.000 € e 500 €, respetivamente, para o primeiro, segundo e terceiro lugares.

Divulgue e concorra se estiver dentro das regras do regulamento.

Jornal Público - http://p3.publico.pt/node/6480

Com os nossos melhores cumprimentos,

O Presidente da Direção da TEM

Paulo Alexandre Pereira

Enviado por email

Banca de jornais acessível em São Paulo/Brasil

“A ideia principal do projeto é que a banca seja facilmente acessível a pessoas com limitação de locomoção”, disse o arquiteto baiano João Paulo Leite Guedes, vencedor do Concurso Banca Nova.
Montagem...
O arquiteto João Paulo Guedes optou por um desenho limpo, de superfície contínua e com material de aparência natural – aço corten. A configuração remete a tipologia dos pórticos encontrados em centros urbanos que representam marcos visuais de referência na paisagem.
Para facilitar o acesso de pessoas que usam cadeira de rodas e pessoas com mobilidade reduzida, a solução de acessibilidade proposta foi minimizar a área de contato da estrutura com o piso existente, o que possibilita o acesso livre de obstáculos.