domingo, 28 de fevereiro de 2010
Prémio BPI Capacitar
O BPI no âmbito da sua política de Responsabilidade Social criou o Prémio BPI Capacitar, no valor global de € 500.000, que visa apoiar projectos da sociedade civil portuguesa que promovam a melhoria da qualidade de vida e a integração social das pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade permanente.
Todas as instituições privadas sem fins lucrativos com sede em Portugal, e cujos projectos envolvam intervenções em território nacional, poderão participar no Prémio BPI Capacitar que atribuirá um primeiro prémio até € 200.000 e distinções até € 50.000 cada, aos projectos que pela sua inovação e intervenção na sociedade mais se destacarem.
Premiamos as ideias e projectos de quem tem por missão capacitar quem mais precisa.
Mais informações no site do BPI.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
FILME: "OS MELHORES DIAS DE NOSSAS VIDAS"
Tenho a sugestão para verem este filme no blogue desde o inicio. Acho-o imperdivel!
Aproveito o trabalho já feito pelo "Blogue Deficiente Ciente" e reforço a sugestão
O filme "Os melhores dias de nossas vidas" com o título original "Inside I'm Dancing/ Rory O'Shea Was Here". Trata-se da história de Rory, uma pessoa com tetraplegia e Michael, portador de paralisia cerebral. É um filme emocionante e bem humorado! Mostra a determinação e a garra desses dois personagens. Não deixe de conferir!
Rory (James McAvoy) é um jovem rebelde, bem humorado, que fala o que pensa, não liga para as convenções sociais, nem para nada, nem para ninguém. Seu oposto é Michael (Steven Robertson), que sempre levou uma vida completamente sem graça e enfadonha. O que estas duas pessoas tão diferentes poderiam ter em comum?
Aproveito o trabalho já feito pelo "Blogue Deficiente Ciente" e reforço a sugestão
O filme "Os melhores dias de nossas vidas" com o título original "Inside I'm Dancing/ Rory O'Shea Was Here". Trata-se da história de Rory, uma pessoa com tetraplegia e Michael, portador de paralisia cerebral. É um filme emocionante e bem humorado! Mostra a determinação e a garra desses dois personagens. Não deixe de conferir!
Rory (James McAvoy) é um jovem rebelde, bem humorado, que fala o que pensa, não liga para as convenções sociais, nem para nada, nem para ninguém. Seu oposto é Michael (Steven Robertson), que sempre levou uma vida completamente sem graça e enfadonha. O que estas duas pessoas tão diferentes poderiam ter em comum?
BOLSA DE VOLUNTARIADO
O objectivo da Bolsa do Voluntariado é servir de ponto de encontro entre a procura e oferta de trabalho voluntário.
Visa permitir, numa óptica dinâmica, articular a necessidade de trabalho voluntário das instituições e organizações por área de actividade com a disponibilidade para o prestar por parte de pessoas e entidades.
A Bolsa do Voluntariado vem potenciar um "mercado" virtual de voluntariado, dinamizar o encontro de necessidades e vontades. Trata-se de uma ferramenta on line em tempo real que aproveita as qualificações dos voluntários e promove a capacitação das organizações.
Como funciona a Bolsa do Voluntariado:
Os voluntários que querem colaborar,as Organizações que pretendem receber trabalho voluntário,os Voluntários que procuram uma Instituição ou Organização onde colaborar, os Voluntários que procuram Organizações a actuar fora de Portugal e
as Instituições ou Organizações que procuram voluntários encontram aqui toda a informação que desejam.
Restante informação no site da Bolsa do voluntariado.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
CONHEÇA O NOVO PORTAL SOBRE DEFICIÊNCIA
(Portal onde participo com uma crónica mensal. Se a quiserem ler e participar, cliquem em "colunistas").
O portal chega para suprir a falta de sites voltados às pessoas com deficiência. Além de conteúdo direcionado, como reportagens especiais, dicas de lugares acessíveis, políticas públicas e entrevistas com especialistas, nosso objetivo é favorecer a troca de informações e experiências entre familiares, amigos e profissionais interessados em se aprofundar em temas pertinentes a este público.
O Vida Mais Livre permitirá, por exemplo, que as pessoas com deficiência visual ouçam as reportagens, com a ajuda de tecnologias assistivas como os leitores de tela, bem como os surdos leiam as transcrições dos conteúdos em áudio e vídeo. O portal incluirá ainda recursos de zoom de tipografia, navegação por meio do teclado e contraste de cores para daltônicos e pessoas com dificuldade de leitura.
Participem, critiquem, sugiram, colaborem. Este espaço é democrátivo, é de todos. Acreditamos que a troca de ideias e experiências é fundamental para encurtarmos distâncias e derrubarmos barreiras.
Um forte abraço,
Equipe do Vida Mais Livre.
Fonte e restante informação no site do portal Vida Mais Livre
TRATAMENTO EXPERIMENTAL NO BRASIL, TRAZ ESPERANÇA A TETRAPLÉGICOS
Programa especial já é testado em 12 pacientes. Leandro é um deles,diz que antes vivia em uma cama e dependia totalmente de familiares e amigos, passou sete meses fazendo sessões de fisioterapia com a ajuda de um novo equipamento, em que o paciente fica de pé e aos poucos vai sendo estimulado a se movimentar. Hoje, ele consegue se locomover com ajuda de um andador e já faz quase tudo sozinho e até dirige carro normalmente.
O jovem e mais 11 pessoas, de 20 a 51 anos, tetraplégicos e paraplégicos, fazem parte do grupo de pesquisa da fisioterapeuta Cláudia Cristina Garcez, que desde julho usa o Elevador Ortostático Dinâmico. O aparelho criado por ela com apoio de especialista do curso de pós-graduação em engenharia biomédica do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e de empresas privadas, já representa uma esperança para pacientes portadores de deficiências físicas.
O elevador, que funciona no asilo da cidade, consiste em uma barra de aço de seis metros de comprimento por três de altura, com um motor elétrico acoplado a uma corrente e um gancho de suspensão, adaptada a um controlador de velocidade. Com o equipamento, a pessoa com tetraplegia é içada, de maneira suave, e colocada na posição vertical para realização de fisioterapia, exercícios nos pés e nas pernas. O equipamento foi patenteado há três meses e já está sendo comercializado por R$ 8,5 mil.
Com 12 anos de experiência na área, a fisioterapeuta explica que antes precisava de muitas pessoas para colocar o paciente de pé, o que dificultava o trabalho, por isso resolveu investir na criação do equipamento. Segundo ela, a técnica tem trazido resultados satisfatórios e melhorado a autoestima dos usuários. “Todos os assistidos pelo projeto deixaram de andar por algum motivo, mas, mesmo com a deficiência motora, o cérebro deles reconhece o movimento. Quando a pessoa está deitada numa cama ou sentada, o corpo também entende, mas não é tão eficiente quanto colocá-la em pé e incentivá-la dar um passo.”, explica.
Fonte e informação completa, no Blogue Deficiente Ciente.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
ASAS DE FERRO
São quase sempre associados a doentes mentais, intelectualmente incapazes de fazerem uma vida normal.
Quantas vezes já não nos cruzamos com alguém numa cadeira de rodas e pensámos imediatamente num deficiente mental? A verdade é que a paralisia cerebral pode significar apenas um problema motor, cujos sintomas podem variar desde uma leve contracção até uma deformidade severa.
Há casos de doentes com paralisia cerebral que conseguiram tirar cursos superiores, com médias verdadeiramente surpreendentes, mas que depois esbarram com todos os problemas ligados à deficiência em Portugal: falamos da falta oportunidade de emprego, os apoios sempre insuficientes por parte do estado, a discriminação e ainda e sempre o olhar indiferente dos outros.
O Governo fala num investimento nunca visto no nosso país: cerca de 80 milhões de euros para serem aplicados numa área, que é pouco dizer, tem sido negligenciada ao longo dos anos.
O caminho a percorrer ainda é longo, muito longo... Esta reportagem foi encontrar velhos abandonados, à espera de um fim de vida com dignidade, adultos que cresceram atrofiados em cadeiras feitas à medida de uma criança. Quem tem dinheiro, consegue ainda pensar num futuro, quem não tem, resta a essas famílias imaginar o que poderia ter sido feito.
«Asas de Ferro» é uma reportagem Ana Leal, com imagem de Júlio Barulho e montagem de Miguel Freitas, que fala da angústia de todas essas famílias, mas também da força e da coragem de quem, apesar de tudo, não quer desistir.
ACRESCENTO: ONTEM AO ASSISTIR ESTA REPORTAGEM FUI INVADIDO POR SENTIMENTOS VÁRIOS. CHOREI, GRITEI BEM ALTO NO MEU SILENCIO DE SEMPRE, ENVERGONHEI-ME, QUIS MORRER, REVOLTEI-ME... ACOLHI COM TAL INTENSIDADE A DOR E REVOLTA DESTES MEUS COMPANHEIROS/AS DE LUTA QUE ME FOI IMPOSSÍVEL DORMIR.
E, EU, QUE ESTOU INFELIZMENTE ACOSTUMADO A LIDAR COM CASOS DRAMÁTICOS RELACIONADOS COM DEFICIÊNCIA, MAIS VEZES QUE DESEJAVA.
Não deixe de ver o vídeo, AQUI.
Fonte: TVI
CURSO DE NATAÇÃO ADAPTADA
A utilização de um meio envolvente facilitador, faz com que as actividades aquáticas sejam cada vez mais uma actividade de eleição para os portadores de deficiência.
A Natação Adaptada, surge como um excelente reforço às terapias tradicionais, permitindo não só a adaptação ao meio aquático, mas também, o desenvolvimento de capacidades motoras, cognitivas e sociais.
Este curso é um excelente complemento de formação para alunos e licenciados na área de saúde, reabilitação e exercício. Dirige-se a todos aqueles que trabalham, ou pretendem vir a trabalhar, com indivíduos portadores de deficiência ou incapacidade (permanente ou temporária).
Conteúdos Programáticos
* Desenvolvimento infantil - 1ª e 2ª infância
* Patologias Musculo Esqueléticas - Escoliose
* Deficiências neurológicas - Paralisia Cerebral, AVC, Epilepsia, Espinha Bifida e Lexão Plexo Braquial
* Perturbações do desenvolvimento - Trissomia 21, Síndroma Autista, Perturbações de Hiperactividade com Défice de Atenção, Déficit Intelectual
* Intervenção segundo o conceito de Halliwick
* Relaxamento no Meio Aquático
* Marketing e Técnicas de Liderança
LOCAL
Ginásio Clube Português
Praça do Ginásio Clube Português, nº1
1250 - 111 Lisboa
DATAS
6 de Março a 17 de Julho de 2010
Informação completa: CEF - Centro Estudos Fitness
domingo, 21 de fevereiro de 2010
FUTEBOL EM CADEIRA DE RODAS ELÉCTRICA
O futebol em cadeira de rodas eléctrica é um desporto colectivo que está em pleno desenvolvimento, que provoca muita adrenalina. É necessário o domínio de si próprio, uma boa destreza de movimentos e... ter uma cadeira de rodas eléctrica e jogar com uma bola de basquetebol.
Esta modalidade, criada em França em 1991, está aberta a todas as pessoas que utilizem cadeira de rodas eléctrica. Na parte da frente da cadeira eléctrica é aplicado um pára-choque, que no final de cada jogo é retirado, sem que a cadeira sofra algum dano ou alteração. Os jogos desenvolvem-se num campo de basquetebol normal aproveitando os seus limites espaciais. A duração do jogo é de quinze minutos, em cada uma das duas partes e as balizas são constituídas por duas traves. De forma a evitar que a bola não deixe o campo de jogo, existem planos inclinados nas partes laterais do campo. Apesar de os princípios do jogo serem os mesmos do futebol clássico, algumas regras foram acrescentadas, de forma a compensar a não existência da terceira dimensão.
O futebol é realmente o desporto por excelência em Portugal, praticado por todos , que por ele são apaixonados. Quantas crianças em cadeira de rodas, não gostariam de jogar futebol? Provavelmente, uma maioria! E então...Porque não?!
Ao futebol em cadeira de rodas não existem restrições de idade, de sexo, de patologia, mesmo se tratando de competição. Nesta prática, basta ter cadeira eléctrica, gostar de jogos colectivos e ter ou desenvolver o espírito de equipa. Posteriormente, desenvolver-se-á o sentido táctico e psicológico do jogo.
Veja o vídeo sobre o campeonato do mundo realizado no Japão, aqui.
Fonte e restante informação, no site da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra
RAMPAS
Se você está sem grana para chamar um arquiteto para adaptar seu comércio ou sua casa, seus problemas acabaram!!!
Veja no Blogue Tocando a Vida Sobre Rodas uma colectânea de rampas incríveis e ímpares.
Imperdível!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DOENTES NEUROMUSCULARES
A APN lançou uma campanha nacional de angariação de fundos complementar a todas as outras que estão já em curso. De forma a facilitar o gesto de “SER SOLIDÁRIO”, todos entendemos ser mais cómodo efectuar uma simples chamada telefónica, feita tranquilamente a partir de qualquer lugar. Podemos, também mais facilmente, pedir a todos os nossos amigos, familiares, e ao máximo de pessoas que possamos contactar nesta época de troca intensiva de mensagens, que sigam o nosso exemplo.
Gostaríamos que esta corrente chegasse a todos os cantos do nosso país. Basta para isso que faça passar esta mensagem.
Marcando, a partir de qualquer rede o nº 760 30 70 70, com um custo para si de 0,60€ (+IVA), estará a contribuir com a importância de 0,48€ para a causa da APN. Dê-nos mais força!
Também pode ajudar depositando directamente o seu donativo. O nosso NIB é 0010 0000 1643 0860 0041 3 (BPI). Não se equeça de nos fornecer a sua identificação, assim como a sua morada, para que lhe possamos enviar o respectivo recibo. O seu donativo é dedutível no seu IRS.
Os Doentes Neuromusculares agradecem
Fonte: APN
TÁXIS ADAPTADOS EM ALMADA.
Situada na margem sul do Tejo, em Almada e Costa da Caparica.
A AUTONOMY é uma empresa de táxis que têm uma atenção especial para as pessoas com mobilidade reduzida, pois dispõem de carros altamente equipados para este serviço.
Fazem acordos com lares, hospitais, clínicas, escolas de ensino especial e centros de saúde.
Informação completa, aqui.
CADEIRA DE RODAS ELÉCTRICA, MOVIDA A ENERGIA SOLAR
Um grupo de alunos da Escola Secundária Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, projectou uma cadeira de rodas eléctrica movida a energia solar, uma ideia que querem tirar do papel, mas para a qual não têm fundos, escreve a Lusa.
A ideia destes estudantes, a que chamaram «Seguir o Sol», consiste em «adaptar uma cadeira de rodas manual, para uma cadeira de rodas eléctrica, motorizada», aproveitando «a energia solar», com a utilização de «painéis solares, para recarregar as baterias».
Juntando diferentes áreas do saber, os alunos do 11.º ano do curso de Electrónica, Automação e Comando têm trabalhado em conjunto com o grupo envolvido na Área de Projecto de Física do 12.º ano, que está a estudar as energias renováveis, e com dois professores.
«Seis mil euros»
«Seis mil euros» é quanto custa a concretização do projecto, com que participaram no concurso de ideias «Rock in Rio - Escola Solar 2010» e conseguiram ficar entre os 20 primeiros classificados.
Para concorrer, o projecto deveria ser «inovador tecnologicamente», «sustentável» e «com uma componente social», explicou à Lusa o professor de Automação e Comando, Jorge Rodrigues.
Apesar de satisfeitos por terem ficado nos 20 melhores classificados em quase 300 ideias a concurso, professores e alunos explicam que o facto de não terem ficado nos dois primeiros lugares, a quem foi atribuído um prémio de 15 mil euros, implica que não têm verba para tirar do papel a ideia.
Ainda assim, Jorge Rodrigues avançou que, a equipa de estudantes está a trabalhar numa parte do projecto que consiste em «ligar o sensor ao painel solar», para o fazer «ir seguindo a trajectória do Sol», o que «aumenta a rentabilidade» do equipamento.
Fonte: TVI 24
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
CANTA - VEÍCULO CONDUZIDO ATRAVÉS DA CADEIRA DE RODAS
CANTA é o novo quadriciclo adaptado para ser conduzido através da cadeira de rodas e com total estabilidade. Todos os comandos de controle do veículo são completamente acessíveis a partir da cadeira de rodas.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
Categoria: Quadriciclo
Motor: Honda
Combustível: Gasolina
Cilindrada: 337 cc
Dimensões:(c x l x a):2320 mm, 1100 mm, 1600 mm,
Peso Bruto / Tara: 675Kg / 390Kg
Velocidade máxima:: 65 Km/h
Capacidade do depósito: 18 litros
Autonomia de um depósito: 350Km
Lotação Total: 2 Lugares
Pneus - Frente / Rectaguarda: 4.00 - 10
Suspensão – Frente / Retaguarda: Hidráulica
Cores disponíveis: Preto, vermelho, branco e verde.
EXISTE O MODELO PREPARADO PARA SER CONDUZIDO ATRAVÉS DO VOLANTE:
TAMBÉM EXISTE UM MODELO EXCELENTE PARA TETRAPLÉGICOS. SERÁ CONDUZIDO NESTE CASO NÃO PELO VOLANTE, MAS POR UM JOYSTICK QUE SERÁ LIGADO Á NOSSA CADEIRA DE RODAS.
SERÁ COMO CONDUZIR A CADEIRA DE RODAS ELÉCTRICA.
IMPORTANTE: estes veículos podem lhe ser fornecidos sem custos, ao abrigo da lei de financiamento Produtos de Apoio, através do seu Centro de Emprego caso necessite dele para o trabalho, estudar ou facilitar sua integração.
Terá todo o apoio para se candidatar por parte do vendedor, melhor: ele próprio tratará de tudo.
OBS: procura-se parceria nos países de língua oficial portuguesa para comercialização do veículo.
Mais informações, aqui.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
NOVO FÓRUM SOBRE DEFICIÊNCIA
Acabou de inaugurar um fórum/comunidade sobre deficiência português, onde também participo.
Desejo-lhe muito sucesso, imparcialidade e que se note seu trabalho em prol de todos nós.
Conheça-o aqui.
Inqérito sobre acessibilidade às praias
Para melhorar a acessibilidade nas praias é muito importante conhecer as necessidades e as preferências dos utilizadores.
Esse é o objectivo deste inquérito, que estou a realizar junto de pessoas com algum tipo de deficiência ou incapacidade.
Os resultados do inquérito serão apresentados a 2 de Março aos responsáveis do projecto “Praias Acessíveis, Praias para Todos”, uma iniciativa do Estado que tem vindo a promover a acessibilidade em praias de todo o País.
A sua colaboração neste inquérito será uma grande ajuda, e não lhe tomará muito tempo. Para preencher este questionário bastam 5 a 10 minutos.
Se precisar de ajuda no preenchimento, ou se preferir responder por telefone, envie-me o seu nome e contacto directo para acesso.portugal@gmail.com, para eu poder entrar em contacto consigo.
Os dados serão tratados de forma confidencial. Não serão divulgados os nomes nem os contactos dos inquiridos.
Responda aqui
Muito obrigado!
Pedro Homem de Gouveia, Arq.
(http://acessibilidade-portugal.blogspot.com)
Esse é o objectivo deste inquérito, que estou a realizar junto de pessoas com algum tipo de deficiência ou incapacidade.
Os resultados do inquérito serão apresentados a 2 de Março aos responsáveis do projecto “Praias Acessíveis, Praias para Todos”, uma iniciativa do Estado que tem vindo a promover a acessibilidade em praias de todo o País.
A sua colaboração neste inquérito será uma grande ajuda, e não lhe tomará muito tempo. Para preencher este questionário bastam 5 a 10 minutos.
Se precisar de ajuda no preenchimento, ou se preferir responder por telefone, envie-me o seu nome e contacto directo para acesso.portugal@gmail.com, para eu poder entrar em contacto consigo.
Os dados serão tratados de forma confidencial. Não serão divulgados os nomes nem os contactos dos inquiridos.
Responda aqui
Muito obrigado!
Pedro Homem de Gouveia, Arq.
(http://acessibilidade-portugal.blogspot.com)
CADEIRAS DE RODAS ELÉCTRICAS
A IMPORTÂNCIA DA CADEIRA DE RODAS NA VIDA DE UM TETRAPLÉGICO:
Primeiro de tudo temos que saber o que queremos.Pois uma cadeira de rodas para nós é mais que um simples Produto de Apoio, é o que nos vai permitir facilitar ou dificultar ainda mais nossa vida. Eu por exemplo necessito e não abdico de uma cadeira com seguintes funções: assento e encosto reclinável, apoio de pernas eleváveis e que seja de uso interior/exterior.
É fundamentar adquirirmos uma cadeira que sirva na perfeição nossas necessidades, nunca, mas nunca, comprar uma cadeira de rodas que tenhamos dúvidas. Tipo: depois adapto-me a ela, depois vejo, não há cadeiras perfeitas…nada disso.
Até porque bem sabem que em nós mínima diferença torna-se um enorme obstáculo. Para mim basta minha almofada estar torta um centímetro que é o suficiente para alterar meu equilíbrio e já não me sentir confortável.
Temos que recolher o maior número de informações sobre cada modelo, de preferência contactar quem já os usa e tentar esclarecer mínimos pormenores.
Mesmo assim nunca esquecendo, que o que é perfeito e recomendado por um pode não servir para outro. Daí a importância de experimentar cadeiras.
Algumas lojas que as comercializam nem sempre as têm em stock ou modelos para amostra, mas outras sim. É uma questão de persistência.
Eu, este ano preciso mudar de cadeira. Uso uma MISTRAL 3, depois de verificar ao pormenor vários modelos, falar com especialistas, minha médica, quem as usa, resolvi restringir escolha a 3 modelos: STORM 4, QUICKIE SALSA E GROOVE.
Infelizmente todas têm um senão: nenhuma delas é de fácil transporte em malas de carros normais, não entendo do porquê de fábricas continuarem a produzir cadeiras de rodas cada vez mais pesadas e de difícil manuseamento.
ABAIXO DEIXO ALGUNS MODELOS. BASTA CLICAREM NA INDICAÇÃO POR BAIXO DE CADA IMAGEM, QUE TERÃO TODA A INFORMAÇÃO.
STORM 4
Mais sobre ela.
QUICKIE SALSA
Detalhes
GROOVE
Detalhes
ALBER ADVENTURE
Detalhes
ALGUMAS CADEIRAS DE MAIS FÁCIL MANUSEAMENTO/TRANSPORTE.
BORA
Detalhes
MIRAGE
Detalhes
Mais modelos aqui , e aqui.
3 das casas em Portugal, que comercializam produtos referidos: 1- 2 e 3
Primeiro de tudo temos que saber o que queremos.Pois uma cadeira de rodas para nós é mais que um simples Produto de Apoio, é o que nos vai permitir facilitar ou dificultar ainda mais nossa vida. Eu por exemplo necessito e não abdico de uma cadeira com seguintes funções: assento e encosto reclinável, apoio de pernas eleváveis e que seja de uso interior/exterior.
É fundamentar adquirirmos uma cadeira que sirva na perfeição nossas necessidades, nunca, mas nunca, comprar uma cadeira de rodas que tenhamos dúvidas. Tipo: depois adapto-me a ela, depois vejo, não há cadeiras perfeitas…nada disso.
Até porque bem sabem que em nós mínima diferença torna-se um enorme obstáculo. Para mim basta minha almofada estar torta um centímetro que é o suficiente para alterar meu equilíbrio e já não me sentir confortável.
Temos que recolher o maior número de informações sobre cada modelo, de preferência contactar quem já os usa e tentar esclarecer mínimos pormenores.
Mesmo assim nunca esquecendo, que o que é perfeito e recomendado por um pode não servir para outro. Daí a importância de experimentar cadeiras.
Algumas lojas que as comercializam nem sempre as têm em stock ou modelos para amostra, mas outras sim. É uma questão de persistência.
Eu, este ano preciso mudar de cadeira. Uso uma MISTRAL 3, depois de verificar ao pormenor vários modelos, falar com especialistas, minha médica, quem as usa, resolvi restringir escolha a 3 modelos: STORM 4, QUICKIE SALSA E GROOVE.
Infelizmente todas têm um senão: nenhuma delas é de fácil transporte em malas de carros normais, não entendo do porquê de fábricas continuarem a produzir cadeiras de rodas cada vez mais pesadas e de difícil manuseamento.
ABAIXO DEIXO ALGUNS MODELOS. BASTA CLICAREM NA INDICAÇÃO POR BAIXO DE CADA IMAGEM, QUE TERÃO TODA A INFORMAÇÃO.
STORM 4
Mais sobre ela.
QUICKIE SALSA
Detalhes
GROOVE
Detalhes
ALBER ADVENTURE
Detalhes
ALGUMAS CADEIRAS DE MAIS FÁCIL MANUSEAMENTO/TRANSPORTE.
BORA
Detalhes
MIRAGE
Detalhes
Mais modelos aqui , e aqui.
3 das casas em Portugal, que comercializam produtos referidos: 1- 2 e 3
domingo, 14 de fevereiro de 2010
LIVRO: "UNIDOS NO AMOR, CONTRA A INDIFERENÇA"
UMA HISTÓRIA DE AMOR:
Isabel Barata, 42 anos, economista, reformada por invalidez devido ao agravamento de uma osteogénese imperfeita, empenhada e activa, desde 1992, na área do voluntariado e do desenvolvimento pessoal.
Manuel Matos, 54 anos, licenciado em Germânicas, professor do ensino secundário durante 28 anos, reformado devido ao agravamento de uma doença neuromuscular severa e congénita, escritor, tradutor, co-fundador da Associação Portuguesa de doentes Neuromusculares. Conheceram-se à distância, através de palavras, de poemas, de livros. Encontraram-se e apaixonaram-se, como milhares de pessoas, todos os dias, em todo o mundo, aspiraram a viver juntos – eis uma história simples.
Uma história de acção:
Manuel Matos nunca chegou a andar. Desde criança se habituou a ouvir dizer que “não podia querer a Lua”, mas nunca aceitou que ela estivesse fora do seu alcance. Fez coisas, lutou por coisas, conseguiu coisas, teve uma vida profissional activa e de sucesso, viajou, teve uma juventude, teve amigos, teve discípulos. Recusou-se a aceitar que não tinha direito a uma vida afectiva, a uma vida amorosa, a viver a sua sexualidade como qualquer ser humano. Apaixonou-se, encontrou finalmente a sua “alma gémea”, lutou por esse encontro, por essa vida, por esse amor.
Isabel Barata teve uma infância e uma juventude activa e normal, à excepção das cirurgias correctivas a que teve de se submeter desde criança. Após uma queda acidental viu a sua condição física agravar-se até ao ponto de ir perdendo a sua preciosa autonomia. Impedida de ter um emprego normal, vira-se para o voluntariado em IPSS e para a área do desenvolvimento pessoal. O caminho faz-se caminhando e por várias maneiras, e Isabel não pára nem se entrega. Apaixonou-se, encontrou finalmente a sua “alma gémea”, lutou por esse encontro, por essa vida, por esse amor – em seu nome reivindicou uma parte da autonomia perdida e viajou sozinha, todos os meses, de Lisboa ao Porto e volta, para estar com o Manuel.
Um grito de dignidade:
Unidos no Amor Contra a Indiferença é um grito de dignidade: uma obra subversiva na nossa sociedade acomodada e formatada, onde a diferença é tolerada desde que se comporte dentro de certos padrões e não pretenda, com é apontado constantemente a um dos autores do livro “agarrar a Lua”.É uma história de dois concidadãos nossos – um professor e uma economista — que se recusaram a ser emocionalmente “deficientes” e a aceitar a recusa que lhes foi imposta de construírem um futuro a dois. O futuro comum já não existe – uma vez que o Manuel Matos faleceu durante o processo de produção do livro – mas o seu último projecto em conjunto, aquele em que trabalharam e que acarinharam como veículo para fazer chegar ao mundo a mensagem da sua luta por direitos fundamentais e da sua luta pela visibilidade enquanto elementos válidos, produtivos e necessários à saúde e ao funcionamento da sociedade como um todo aqui está.
Fonte: APN
sábado, 13 de fevereiro de 2010
DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Estrasburgo, 04.02.2010 - O Comité de Ministros aprovou um texto que recomenda os Estados Membros a não colocar mais crianças com deficiência em instituições de cuidados e, em alternativa, dar preferência à vida em comunidade.
Existem muitas preocupações quanto à compatibilidade do cuidado institucional com o exercício dos direitos das crianças. Salvo circunstâncias excepcionais, nenhuma criança deve ser colocada numa instituição. Além disso, a oferta institucional deve ser substituída por serviços de base comunitária dentro de um prazo razoável, como parte de uma abordagem global.
Foi adoptado um plano de acção para a deficiência de 2006-2015 destinado a introduzir uma mudança importante na percepção das pessoas com deficiência e nas práticas que lhes dizem respeito. Um aspecto fundamental é proteger e promover os direitos e a dignidade das crianças com deficiência. Além disso, uma parte integrante do programa "Construir uma Europa para e com as Crianças" destina-se a proteger as crianças contra a violência.
Vários milhões de crianças e adultos com deficiência vivem ainda em instituições de cuidados por períodos muito longos nos 47 Estados-membros do Conselho da Europa.
Fonte e restante informação no site INR
É PRECISO SANGUE COM URGÊNCIA
O elevado consumo de sangue que se tem vindo a registar provocou uma baixa acentuada nas reservas nacionais sendo a área da Grande Lisboa a região mais afectada. Para ultrapassar esta situação de carência, que poderá agravar-se durante o Carnaval, o Instituto Português do Sangue apela às pessoas em condições de dar sangue que o façam ainda hoje ou logo que possível.
Quem pode doar sangue?
Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
Onde e quando posso doar sangue?
Nos Centros Regionais de Sangue (CRS) de Lisboa, Coimbra e Porto, nos locais onde se efectuam brigadas móveis de colheita de sangue e nos serviços de imunohemoterapia hospitalares, com colheita a dadores.
É necessário levar algum documento?
Sim. O Bilhete de Identidade se for a primeira vez que dá sangue. Caso seja dador regular, deve levar o Cartão Nacional do Dador de Sangue.
Com que frequência posso doar sangue?
A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.
Veja restante informação.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
DEVOTEES: DOENÇA OU FETICHE?
Talvez nunca tenha ouvido falar do termo e nem saiba o que significa “devoteísmo”, são homens e mulheres, heterossexuais, bissexuais ou homossexuais que têm atracção física e sexual por pessoas com deficiência.
Vamos explicar melhor: eles têm atracção pela deficiência que a pessoa possui e não pelo que ela é, tendo até preferências específicas sobre o tipo de deficiência, como, por exemplo, amputação a 5 cm do cotovelo ou joelho, vítimas de poliomielite, paraplégicos, tetraplégicos, etc.
A prática espalhou-se com o advento de os inúmeros acessos à internet, porém, em pesquisa sobre o tema, a jornalista Li Crespo, que possui sequelas de poliomielite, apurou que a literatura médica relata casos de devotees desde meados de 1800, mas sem detalhes sobre a prática. Foi Lia que levantou a questão no Brasil em 1990, quando realizou uma pesquisa para saber quem eram essas pessoas que se sentem atraídas pela deficiência e quais os prejuízos que causam.
Para alguns, o devoteísmo é apenas um fetiche, como quem tem atracção por pés, por exemplo. Mas, para outros, a aproximação de alguém pela deficiência é uma espécie de doença ou desvio de personalidade. Para Lia, o impacto que causa na vida dessas pessoas com deficiência, que são vítimas dos devotess, é imenso, uma vez que fotos são tiradas sem permissão e divulgada na rede. “Não ouvi casos de violência física, mas a violência moral sofrida é, sem dúvida, muito ruim. O trauma é grande e pode causar depressão”, afirma a pesquisadora. Há vários sites que vendem CDs com essas imagens, nem sempre pornográficas. Às vezes só as imagens das pessoas com deficiência excitam o devotee. Foi o caso de Cláudia Maximino, que possui síndrome de Talidomida, e teve fotos suas, mostrando a sua deficiência, divulgadas em um site. “Na época, fui atrás dos órgãos competentes e consegui que as imagens fossem tiradas da internet. Para mim são águas passadas, mas fiquei muito triste por saber que fui enganada e que alguém só gostava do meu corpo e não do que eu era. Hoje já superei e quando me relaciono com alguém, tento descobrir se a pessoa tem essa preferência”, relata Cláudia.
Mas não é só na rede internacional de computadores que os devotees procuram o contacto, muitos são mais ousados e frequentam reuniões, centros de reabilitação e institutos. São tratados por Lia como o tipo predador que vai à "caça". A pessoa com deficiência, por falta de informação sobre a existência desse tipo de comportamento, acaba facilmente "cedendo" ao assédio e só depois descobre que foi vítima de um devotee. Por isso, Lia lutou durante muito tempo contra o tabu de falar sobre o assunto nos lugares que as pessoas com deficiência frequentam, como institutos e centros de reabilitação, e teve dificuldade em divulgar o assunto. "Todos acham um absurdo e preferem o silêncio. O problema não está em se envolver ou não com um devotee e sim saber quem ele é e o que quer para não sofrer uma grande decepção. Só a divulgação e a informação é que podem proteger", salienta Lia.
Fonte e restante informação no blogue Deficiente Ciente
Vamos explicar melhor: eles têm atracção pela deficiência que a pessoa possui e não pelo que ela é, tendo até preferências específicas sobre o tipo de deficiência, como, por exemplo, amputação a 5 cm do cotovelo ou joelho, vítimas de poliomielite, paraplégicos, tetraplégicos, etc.
A prática espalhou-se com o advento de os inúmeros acessos à internet, porém, em pesquisa sobre o tema, a jornalista Li Crespo, que possui sequelas de poliomielite, apurou que a literatura médica relata casos de devotees desde meados de 1800, mas sem detalhes sobre a prática. Foi Lia que levantou a questão no Brasil em 1990, quando realizou uma pesquisa para saber quem eram essas pessoas que se sentem atraídas pela deficiência e quais os prejuízos que causam.
Para alguns, o devoteísmo é apenas um fetiche, como quem tem atracção por pés, por exemplo. Mas, para outros, a aproximação de alguém pela deficiência é uma espécie de doença ou desvio de personalidade. Para Lia, o impacto que causa na vida dessas pessoas com deficiência, que são vítimas dos devotess, é imenso, uma vez que fotos são tiradas sem permissão e divulgada na rede. “Não ouvi casos de violência física, mas a violência moral sofrida é, sem dúvida, muito ruim. O trauma é grande e pode causar depressão”, afirma a pesquisadora. Há vários sites que vendem CDs com essas imagens, nem sempre pornográficas. Às vezes só as imagens das pessoas com deficiência excitam o devotee. Foi o caso de Cláudia Maximino, que possui síndrome de Talidomida, e teve fotos suas, mostrando a sua deficiência, divulgadas em um site. “Na época, fui atrás dos órgãos competentes e consegui que as imagens fossem tiradas da internet. Para mim são águas passadas, mas fiquei muito triste por saber que fui enganada e que alguém só gostava do meu corpo e não do que eu era. Hoje já superei e quando me relaciono com alguém, tento descobrir se a pessoa tem essa preferência”, relata Cláudia.
Mas não é só na rede internacional de computadores que os devotees procuram o contacto, muitos são mais ousados e frequentam reuniões, centros de reabilitação e institutos. São tratados por Lia como o tipo predador que vai à "caça". A pessoa com deficiência, por falta de informação sobre a existência desse tipo de comportamento, acaba facilmente "cedendo" ao assédio e só depois descobre que foi vítima de um devotee. Por isso, Lia lutou durante muito tempo contra o tabu de falar sobre o assunto nos lugares que as pessoas com deficiência frequentam, como institutos e centros de reabilitação, e teve dificuldade em divulgar o assunto. "Todos acham um absurdo e preferem o silêncio. O problema não está em se envolver ou não com um devotee e sim saber quem ele é e o que quer para não sofrer uma grande decepção. Só a divulgação e a informação é que podem proteger", salienta Lia.
Fonte e restante informação no blogue Deficiente Ciente
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
AQUECIMENTO
Como o frio insiste em não abrandar, deixo aqui minha opinião sobre sistemas de aquecimento que já usei e ou uso.
OS QUE GOSTO E USO NESTE MOMENTO:
Adoro este mini aquecedor portátil de parede. Já vem equipado com umas pecinhas e é de muito fácil instalação. Tem uns 60cm de comprimento por 30 de altura. Perfeito para casa de banho que é onde o uso. Não conhecia este modelo, foi-me oferecido ano passado no Natal e estou convencido quanto á sua competência.
Comandado por comando. Preço não chega aos € 40,00.
AQUECEDOR A GÁS: gosto porque proporciona um aquecimento imediato. Em breves instantes, toda a temperatura da divisão sobe gradualmente, podendo escolher um dos 3 níveis de aquecimento
O que uso vem equipado com um duplo sistema de corte de gás sempre que a chama se apagar ou se a percentagem de dióxido de carbono no ar exceder 1,5%. Têm ainda um sistema de segurança passiva que evita o contacto acidental com zonas quentes do aquecedor.
Como têm umas rodinhas pode-se deslocar com facilidade. Uso-o nos compartimentos sem ser meu quarto. Pois tenho ar condicionado lá.
Único senão é que como não tenho sensibilidade tenho que ter muito cuidado na distância que crio até aquecedor. Pois muito perto corro risco bem forte de queimaduras nos pés e pernas.
Parecem-me muito económicos se comparar a qualidade aquecimento/preço.
AR CONDICIONADO 12.000 BTUs: este sim é a perfeição. Infelizmente continuam caríssimos. Está instalado no meu quarto, com o comando controlo temperatura desejada. Perfeito para mim que não controlo temperatura corporal. Para tetras não há melhor. Pois ele controla a temperatura por mim. Faz o que meu corpo não consegue.
E de todos aquecimentos este é de longe o mais económica. Quase não se nota acréscimo na factura da electricidade mensal.
OS QUE NÃO GOSTO:
IRRADIADOR A OLEO: já usei, mas não gostei. Além de achar que demora uma eternidade a por um ambiente razoavelmente, quente gasta muito em relação ao que me proporcionou de calor.
IRRADIADOR A QUARTZO: aquecem bem, mas só pés. E tem que se estar mesmo em cima deles literalmente. Ora isso é queimadura na certa. Consumo deles também acho demasiado.
TERMOVENTILADOR: além de fazerem um barulho terrível, foi os que menos úteis achei. Usava-os na casa de banho, mas não aqueciam o suficiente.
LAREIRA: além do trabalho e preço da lenha (média de € 80,00 a tonelada). Sendo que num inverno gasto mais que uma tonelada.
Só aquece a parte do corpo que está de frente para a fogueira e com grandes riscos de queimaduras.
Tem que se levar em conta voltagens, potências, tamanhos, qualidade, etc, para que equipamentos referidos funcionem melhor ou não.
Somente me referi aos equipamentos que já experimentei o tempo suficiente para dar minha opinião e destaco que é somente minha opinião pessoal.
Porventura existirão outros melhores. Não os usei, não opinei.
OS QUE GOSTO E USO NESTE MOMENTO:
Adoro este mini aquecedor portátil de parede. Já vem equipado com umas pecinhas e é de muito fácil instalação. Tem uns 60cm de comprimento por 30 de altura. Perfeito para casa de banho que é onde o uso. Não conhecia este modelo, foi-me oferecido ano passado no Natal e estou convencido quanto á sua competência.
Comandado por comando. Preço não chega aos € 40,00.
AQUECEDOR A GÁS: gosto porque proporciona um aquecimento imediato. Em breves instantes, toda a temperatura da divisão sobe gradualmente, podendo escolher um dos 3 níveis de aquecimento
O que uso vem equipado com um duplo sistema de corte de gás sempre que a chama se apagar ou se a percentagem de dióxido de carbono no ar exceder 1,5%. Têm ainda um sistema de segurança passiva que evita o contacto acidental com zonas quentes do aquecedor.
Como têm umas rodinhas pode-se deslocar com facilidade. Uso-o nos compartimentos sem ser meu quarto. Pois tenho ar condicionado lá.
Único senão é que como não tenho sensibilidade tenho que ter muito cuidado na distância que crio até aquecedor. Pois muito perto corro risco bem forte de queimaduras nos pés e pernas.
Parecem-me muito económicos se comparar a qualidade aquecimento/preço.
AR CONDICIONADO 12.000 BTUs: este sim é a perfeição. Infelizmente continuam caríssimos. Está instalado no meu quarto, com o comando controlo temperatura desejada. Perfeito para mim que não controlo temperatura corporal. Para tetras não há melhor. Pois ele controla a temperatura por mim. Faz o que meu corpo não consegue.
E de todos aquecimentos este é de longe o mais económica. Quase não se nota acréscimo na factura da electricidade mensal.
OS QUE NÃO GOSTO:
IRRADIADOR A OLEO: já usei, mas não gostei. Além de achar que demora uma eternidade a por um ambiente razoavelmente, quente gasta muito em relação ao que me proporcionou de calor.
IRRADIADOR A QUARTZO: aquecem bem, mas só pés. E tem que se estar mesmo em cima deles literalmente. Ora isso é queimadura na certa. Consumo deles também acho demasiado.
TERMOVENTILADOR: além de fazerem um barulho terrível, foi os que menos úteis achei. Usava-os na casa de banho, mas não aqueciam o suficiente.
LAREIRA: além do trabalho e preço da lenha (média de € 80,00 a tonelada). Sendo que num inverno gasto mais que uma tonelada.
Só aquece a parte do corpo que está de frente para a fogueira e com grandes riscos de queimaduras.
Tem que se levar em conta voltagens, potências, tamanhos, qualidade, etc, para que equipamentos referidos funcionem melhor ou não.
Somente me referi aos equipamentos que já experimentei o tempo suficiente para dar minha opinião e destaco que é somente minha opinião pessoal.
Porventura existirão outros melhores. Não os usei, não opinei.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
TETRAPLÉGICOS ENTRE OS MELHORES BLOGUES DO BRASIL
Foi com muita surpresa que recebi a noticia do site VEJA/BLOG que "TETRAPLÉGICOS" tinha sido seleccionado para fazer parte da sua selecção dos melhores blogues.
Mérito desta destinação deve-se com toda a certeza a todos os meus queridos visitantes brasileiros que são muitos.
Para quem não sabe, "VEJA" é uma conceituada revista ao estilo das nossas "Visão, Sábado e Focus".
Obrigado a todos.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
ESTUDO SOBRE TETRAPLEGIA POR ALUNOS DA ESCOLA DOMINGOS SEQUEIRA EM LEIRIA
Durante a 2ª semana de Janeiro de 2010, o nosso grupo de Área de Projecto procedeu à distribuição de inquéritos relativos ao nosso tema "Tetraplegia- Vale a pena lutar?", a todos os alunos de 12º ano.
Através deste inquérito pretendíamos avaliar o conhecimento dos alunos relativamente a "o que é a tetraplegia" e averiguar qual a sua disponibilidade para ajudar um tetraplégico, em caso de necessidade.
Após contabilizarmos os resultados concluímos que as raparigas apresentam um conhecimento mais aprofundado relativamente a este assunto. Foi também curioso verificar que existe uma grande percentagem de pessoas que pensam que a tetraplegia afecta apenas os membros superiores e inferiores, nao afectando o tronco e, como, era já de prever, existem muitos poucos alunos que conhecem alguém que seja tetraplégico(a).
Foi-nos também possível observar que os alunos dos cursos humanísticos obtiveram resultados mais correctos que os alunos dos cursos profissionais.
Por fim, e de forma a avaliar qual é a forma como os tetraplégicos são aceites na sociedade escolar, concluímos que a maior parte dos alunos demonstrou uma grande disponibilidade para ajudar um tetraplégico em caso de dificuldade e que aceitariam uma pessoa com este tipo de condicionamentos na sua turma, ajudando-o inclusivamente em tudo o que precisasse.
Demos assim por concluídos os objectivos que diziam respeito a esta actividade e verificamos que, apesar de 57% dos alunos não conhecer perfeitamente a noção da disfunção tetraplégica e de tudo o que a envolve, a maior parte dos alunos se mostrou disposta a ajudar estas pessoas.
Fonte e mais informação no blogue do projecto.
Através deste inquérito pretendíamos avaliar o conhecimento dos alunos relativamente a "o que é a tetraplegia" e averiguar qual a sua disponibilidade para ajudar um tetraplégico, em caso de necessidade.
Após contabilizarmos os resultados concluímos que as raparigas apresentam um conhecimento mais aprofundado relativamente a este assunto. Foi também curioso verificar que existe uma grande percentagem de pessoas que pensam que a tetraplegia afecta apenas os membros superiores e inferiores, nao afectando o tronco e, como, era já de prever, existem muitos poucos alunos que conhecem alguém que seja tetraplégico(a).
Foi-nos também possível observar que os alunos dos cursos humanísticos obtiveram resultados mais correctos que os alunos dos cursos profissionais.
Por fim, e de forma a avaliar qual é a forma como os tetraplégicos são aceites na sociedade escolar, concluímos que a maior parte dos alunos demonstrou uma grande disponibilidade para ajudar um tetraplégico em caso de dificuldade e que aceitariam uma pessoa com este tipo de condicionamentos na sua turma, ajudando-o inclusivamente em tudo o que precisasse.
Demos assim por concluídos os objectivos que diziam respeito a esta actividade e verificamos que, apesar de 57% dos alunos não conhecer perfeitamente a noção da disfunção tetraplégica e de tudo o que a envolve, a maior parte dos alunos se mostrou disposta a ajudar estas pessoas.
Fonte e mais informação no blogue do projecto.
SÃO ESTAS AS IMAGENS QUE MUITOS A-NORMAIS TERÃO SOBRE NÓS?
Existem alguns ditados antigos como por exemplo: "a brincar a brincar...", "a brincar se fala a sério"...
É arrepiante incorporarmos estas imagens. É que é impossível não nos colocarmos no lugar do personagem!!!
Mas ao mesmo tempo questiono-me se existirão pessoas com estes pensamentos. Respondo para mim mesmo, que não.
Tenho este vídeo há imenso tempo e não tencionava partilha-lo, achava que não acrescentava nada de nada.
Mas resolvi publica-lo para que seja visto por vários olhos, e com outros olhos que não os meus e os vossos do dia a dia. Pois depende dos olhos que eu use para ser atingido ou não.
Não se costuma dizer? "não olhes com esses olhos..."olha com outros olhos..." depende da maneira como olhas as coisas..."
sábado, 6 de fevereiro de 2010
MANUEL JACINTO
Como mudou estado de espírito de Manuel Jacinto! Parece outro. Só lhe fez bem livrar-se daquela asfixia psicológica.
Até que enfim se livrou daquela teia, supostamente criada por uma funcionária do Centro de Cuidados Integrados de Silves onde se encontrava internado e que estava a deixa-lo num estado lastimável.
Somente alguém muito forte como ele poderia aguentar aquele sofrimento e desgaste diário. É um alivio ve-lo fora dali.
Porventura quanto a cuidados físicos estaria ali bem mais protegido, mas sua alma, auto-estima, dignidade e orgulho estavam a ser postos no último patamar.
Mesmo assim espero que seja feliz com o que tem na sua nova etapa da vida.
Centro emprestou-lhe uma cama articulada, com promessa de no futuro atribuírem-lhe uma em definitivo. Seus filhos e família criaram restantes condições na sua casa, e lá está ele já em definitivo a morar no seu Rogil, junto de seus amigos de sempre e até a fazer planos para trabalhar.
Ti-nó-ni, espero que este sofrimento todo que passou, lhe sirva de exemplo para alguma coisa.
Você merece ser feliz! Tem é que querer.
Restante história do nosso amigo, aqui.
Até que enfim se livrou daquela teia, supostamente criada por uma funcionária do Centro de Cuidados Integrados de Silves onde se encontrava internado e que estava a deixa-lo num estado lastimável.
Somente alguém muito forte como ele poderia aguentar aquele sofrimento e desgaste diário. É um alivio ve-lo fora dali.
Porventura quanto a cuidados físicos estaria ali bem mais protegido, mas sua alma, auto-estima, dignidade e orgulho estavam a ser postos no último patamar.
Mesmo assim espero que seja feliz com o que tem na sua nova etapa da vida.
Centro emprestou-lhe uma cama articulada, com promessa de no futuro atribuírem-lhe uma em definitivo. Seus filhos e família criaram restantes condições na sua casa, e lá está ele já em definitivo a morar no seu Rogil, junto de seus amigos de sempre e até a fazer planos para trabalhar.
Ti-nó-ni, espero que este sofrimento todo que passou, lhe sirva de exemplo para alguma coisa.
Você merece ser feliz! Tem é que querer.
Restante história do nosso amigo, aqui.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
APD ANALISA ORÇAMENTO DE ESTADO 2010
Uma primeira análise ao Orçamento de Estado 2010 permite concluir que as pessoas com deficiência não mereceram por parte do governo a atenção que a sua situação de desigualdade requeria.
O OE prevê uma redução da despesa com as pensões de invalidez, facto que levanta sérias dúvidas sobre o que se pretende com esta decisão. É intenção do governo baixar as pensões de invalidez que já penalizam seriamente quem se vê forçado a adoptar esta modalidade de reforma? A indexação das reformas ao IAS possibilita esta redução, demonstrando o quanto esta modalidade de cálculo é injusta.
O Orçamento de Estado manteve ainda o regime transitório dos “benefícios fiscais”, o que é paradoxal se nos recordarmos que o anterior governo afirmou peremptoriamente não existir qualquer injustiça em acabar com as compensações fiscais. Garantiu então o governo que o Estado não aumentaria a receita com o fim dos benefícios fiscais, uma vez que estes iriam ser redistribuídos a quem mais precisava. O Relatório do Orçamento de Estado de 2009 prova o contrário: em 2008, o Estado arrecadou 28,6 milhões de euros, comparativamente com 2007, em IRS das pessoas com deficiência, isto é enriqueceu à custa dos cidadãos mais pobres da sociedade portuguesa.
A Associação Portuguesa de Deficientes solicitou audiências aos grupos parlamentares para apresentação de um conjunto de recomendações que visam minimizar os prejuízos que as barreiras físicas, culturais, sociais e económicas causam na vida destes cidadãos e espera que a Assembleia da República reconheça a necessidade de adoptar medidas compensatórias do tratamento desigual que o Estado impõe às pessoas com deficiência.
Fonte: D-eficiente
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Programa de financiamento - Intervir para a participação
Intervir Para a Participação é o programa de financiamento do INR, I.P. para as organizações não governamentais (ONG) que representam e prestam serviços às pessoas com deficiências ou incapacidades e também para ONG mais transversais, de acordo com o princípio de uma abordagem integrada da deficiência nos vários domínios da sociedade (cf. Princípio do "mainstreaming").
Intervir Para a Participação tem como vector estratégico a importância no investimento nas pessoas com deficiência enquanto cidadãos de pleno direito e, como objectivo central, a promoção dos seus direitos fundamentais e a sua efectiva participação na sociedade como garantia da igualdade de oportunidades e combate à discriminação com base na deficiência.
Com este programa pretende-se reforçar o impacto, a qualidade, a eficácia e a eficiência nos projectos a apoiar pelo INR, I.P. na promoção dos direitos das pessoas com deficiência e o envolvimento da sociedade civil.
Neste contexto, o programa Intervir Para a Participação do INR, I.P. subdivide-se em três subprogramas (Incluir Mais, Participação Específica e Para Todos) de acordo com a natureza das organizações a que se destinam, o seu objecto e actividades. O programa rege-se por normas que estabelecem as regras e os procedimentos para a concessão do apoio financeiro do INR, I.P.
A abertura das candidaturas aos subprogramas faz-se de acordo com a seguinte calendarizarão:
Subprograma Incluir Mais 2010 e Participação Específica 2010
Abertura das candidaturas - 2 de Fevereiro de 2010 com a divulgação das normas, formulário de candidatura e ficha de caracterização da Entidade/ONG, no sítio do INR, I.P.
Período de candidatura - de 2 a 26 de Fevereiro de 2010
Subprograma Para Todos 2010
Abertura das candidaturas - 1 de Março de 2010 com a divulgação das normas, formulário de candidatura e ficha de caracterização da Entidade/ONG, no sítio do INR, I.P.
Período de candidatura - de 1 a 31 de Março de 2010.
Informação completa no site do I.N.R.
Intervir Para a Participação tem como vector estratégico a importância no investimento nas pessoas com deficiência enquanto cidadãos de pleno direito e, como objectivo central, a promoção dos seus direitos fundamentais e a sua efectiva participação na sociedade como garantia da igualdade de oportunidades e combate à discriminação com base na deficiência.
Com este programa pretende-se reforçar o impacto, a qualidade, a eficácia e a eficiência nos projectos a apoiar pelo INR, I.P. na promoção dos direitos das pessoas com deficiência e o envolvimento da sociedade civil.
Neste contexto, o programa Intervir Para a Participação do INR, I.P. subdivide-se em três subprogramas (Incluir Mais, Participação Específica e Para Todos) de acordo com a natureza das organizações a que se destinam, o seu objecto e actividades. O programa rege-se por normas que estabelecem as regras e os procedimentos para a concessão do apoio financeiro do INR, I.P.
A abertura das candidaturas aos subprogramas faz-se de acordo com a seguinte calendarizarão:
Subprograma Incluir Mais 2010 e Participação Específica 2010
Abertura das candidaturas - 2 de Fevereiro de 2010 com a divulgação das normas, formulário de candidatura e ficha de caracterização da Entidade/ONG, no sítio do INR, I.P.
Período de candidatura - de 2 a 26 de Fevereiro de 2010
Subprograma Para Todos 2010
Abertura das candidaturas - 1 de Março de 2010 com a divulgação das normas, formulário de candidatura e ficha de caracterização da Entidade/ONG, no sítio do INR, I.P.
Período de candidatura - de 1 a 31 de Março de 2010.
Informação completa no site do I.N.R.
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