Encontrei dias atrás o blogue Quem Muito fala... sobre a luta diária de uma Senhora que foi afectada por um AVC, e imediatamente o comecei a visitar quase todos os dias. Seguir não consigo ser um seguidor oficialmente, porque não sei porquê, diz-me sempre que deu erro.
Gostei muito do blogue, porque é diferente. Sem muitas palavras tem tudo lá. O conjunto de imagens e textos é de tal maneira bem conseguido e harmonioso, que é muito fácil entrar dentro daquela casa e luta. Eu sinto-me lá, e a torcer pela recuperação e vitórias, que parecendo insignificantes, são na realidade consideráveis.
Mas o que mais gosto é de ver que nem todas as famílias, após estes dramas, despejam seus velhos num qualquer e suspeito lar. Entendo que haverá várias circunstâncias, que infelizmente muitas vezes obrigam as respectivas famílias, a procederem de tal maneira...mas como seria muito melhor se todas tivessem famílias como esta...
Foi também muito interessante reparar, que afinal um dos familiares desta Senhora, é um meu leitor a quem devo muito carinho e respeito.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Caixa seguro vida deficientes
O Caixa Seguro Vida Deficientes é um seguro de vida específico para os deficientes civis (com incapacidade igual ou superior a 60%) e das Forças Armadas que têm crédito à habitação e menos de 65 anos.
Este seguro garante o pagamento do empréstimo em caso de morte, por doença ou acidente, da(s) pessoa(s) segura(s).
O Caixa Seguro Vida Deficientes inicia-se na data de celebração do contrato de crédito à habitação, ou na data de aceitação da Seguradora, se esta for posterior, e cessa quando se verifique pelo menos uma das seguintes condições:
•70 anos de idade;
•Pagamento do capital seguro, por morte;
•Pagamento antecipado do empréstimo.
No caso da garantia incluir mais do que uma pessoa segura é excluída aquela que atingiu o limite de idade, permanecendo a outra pessoa garantida pelo seguro.
Adesão
Para aderir ao Caixa Seguro Vida Deficientes é necessário preencher uma proposta de adesão, da qual faz parte um questionário clínico. Nos casos em que é necessário realizar exames médicos, o questionário clínico é dispensável.
O Caixa Seguro Vida Deficientes possui algumas exclusões.
Actualização do Capital Seguro
O capital seguro é actualizado automaticamente de acordo com a evolução do montante em dívida de forma a haver identidade entre os dois capitais.
Se preferir poderá optar por actualizar o capital seguro apenas a seu pedido e em qualquer momento. Nesta caso, e uma vez que o capital seguro pode ser superior ao capital em divida, em caso de indemnização o valor remanescente será pago aos beneficiários designados, ou na falta destes, aos herdeiros legais.
Prémio
O prémio é sempre actualizado de acordo o capital em divida, a não ser que opte por outra forma de actualização, e depende do número de pessoas seguras, sendo pago mensalmente por débito em conta bancária.
Enquadramento Fiscal
Permite usufruir de dedução à colecta do IRS do valor dos prémios pagos até ao limite legalmente estabelecido.
Fonte: CGD, noticia: Deficiente-Fórum
Este seguro garante o pagamento do empréstimo em caso de morte, por doença ou acidente, da(s) pessoa(s) segura(s).
O Caixa Seguro Vida Deficientes inicia-se na data de celebração do contrato de crédito à habitação, ou na data de aceitação da Seguradora, se esta for posterior, e cessa quando se verifique pelo menos uma das seguintes condições:
•70 anos de idade;
•Pagamento do capital seguro, por morte;
•Pagamento antecipado do empréstimo.
No caso da garantia incluir mais do que uma pessoa segura é excluída aquela que atingiu o limite de idade, permanecendo a outra pessoa garantida pelo seguro.
Adesão
Para aderir ao Caixa Seguro Vida Deficientes é necessário preencher uma proposta de adesão, da qual faz parte um questionário clínico. Nos casos em que é necessário realizar exames médicos, o questionário clínico é dispensável.
O Caixa Seguro Vida Deficientes possui algumas exclusões.
Actualização do Capital Seguro
O capital seguro é actualizado automaticamente de acordo com a evolução do montante em dívida de forma a haver identidade entre os dois capitais.
Se preferir poderá optar por actualizar o capital seguro apenas a seu pedido e em qualquer momento. Nesta caso, e uma vez que o capital seguro pode ser superior ao capital em divida, em caso de indemnização o valor remanescente será pago aos beneficiários designados, ou na falta destes, aos herdeiros legais.
Prémio
O prémio é sempre actualizado de acordo o capital em divida, a não ser que opte por outra forma de actualização, e depende do número de pessoas seguras, sendo pago mensalmente por débito em conta bancária.
Enquadramento Fiscal
Permite usufruir de dedução à colecta do IRS do valor dos prémios pagos até ao limite legalmente estabelecido.
Fonte: CGD, noticia: Deficiente-Fórum
"O Alfabeto Trapalhão", novo livro de Lurdes Breda
Inserido no programa oficial das Festas de Montemor-o-Velho, realizar-se-á, no próximo dia 5 de Setembro, pelas 15.00 Horas, na Galeria Municipal de Montemor-o-Velho, o lançamento do livro infantil “O Alfabeto Trapalhão”, escrito por Lurdes Breda e ilustrado por Rute Reimão, editado pela Editora GATAfunho.
A apresentação da obra estará a cargo de Ana Cristina Jorge, Professora do 1º Ciclo do Ensino Básico e, actualmente, a exercer a função de directora no Agrupamento de Escolas de Arazede, Montemor-o-Velho.
A sessão contará com a intervenção do músico João Gentil e do Grupo Instrumental Orff da APPACDM – Unidade Funcional de Montemor-o-Velho, acompanhado pela Professora Lina Carregã. Será interpretada, em estreia, a “Canção do Alfabeto Trapalhão”, com letra de Lurdes Breda, música de Lina Carregã e arranjo intrumental de Nuno Mouronho.
Sinopse da obra:
Editado pela Editora GATAfunho, "O Alfabeto trapalhão", com texto de Lurdes Breda e ilustrações de Rute Reimão, é uma obra de poesia direccionada para crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico. Através de rimas cheias de nonsense, todas as letras do alfabeto se juntam, para formarem palavras, mostrando como isso pode ser estimulante e divertido. As histórias nascem assim, letra a letra, e a imaginação não tem limites...
Por isso, pelas páginas deste “Alfabeto Trapalhão” podem descobrir-se: um B com duas barrigas, um dinossauro que cai, redondo, no chão, um hipopótamo sonolento, um I com os cabelos em pé, um palhaço trapalhão, um N que faz o pino, um pinguim pateta, um soldadinho a marchar, um S a assobiar, um cowboy que faz parapente, um Z a ziguezaguear e muitas outras personagens engraçadas, em ilustrações cheias de cor e fantasia.
As mãos da Rute misturaram retalhos de cartas com comboios de sonhos, cartões e cartolinas com sorrisos de alegria, papéis velhos e novos com montanhas de ideias, tesoura e cola com muita brincadeira, e tintas e lápis coloridos com nuvens de magia…
Fonte: Segredo dos Livros
ACRESCENTO: A Lurdes Breda da-me paz, serenidade e positivismo. Infelizmente não a conheço tão bem como desejaria, mas sempre que nos comunicamos, do seu lado só vêm coisas boas e agradáveis.
A esta multifacetada e doce amiga, desejo muito sucesso para o seu novo projecto. Lurdes, aquela promessa está de pé. rs
A apresentação da obra estará a cargo de Ana Cristina Jorge, Professora do 1º Ciclo do Ensino Básico e, actualmente, a exercer a função de directora no Agrupamento de Escolas de Arazede, Montemor-o-Velho.
A sessão contará com a intervenção do músico João Gentil e do Grupo Instrumental Orff da APPACDM – Unidade Funcional de Montemor-o-Velho, acompanhado pela Professora Lina Carregã. Será interpretada, em estreia, a “Canção do Alfabeto Trapalhão”, com letra de Lurdes Breda, música de Lina Carregã e arranjo intrumental de Nuno Mouronho.
Sinopse da obra:
Editado pela Editora GATAfunho, "O Alfabeto trapalhão", com texto de Lurdes Breda e ilustrações de Rute Reimão, é uma obra de poesia direccionada para crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico. Através de rimas cheias de nonsense, todas as letras do alfabeto se juntam, para formarem palavras, mostrando como isso pode ser estimulante e divertido. As histórias nascem assim, letra a letra, e a imaginação não tem limites...
Por isso, pelas páginas deste “Alfabeto Trapalhão” podem descobrir-se: um B com duas barrigas, um dinossauro que cai, redondo, no chão, um hipopótamo sonolento, um I com os cabelos em pé, um palhaço trapalhão, um N que faz o pino, um pinguim pateta, um soldadinho a marchar, um S a assobiar, um cowboy que faz parapente, um Z a ziguezaguear e muitas outras personagens engraçadas, em ilustrações cheias de cor e fantasia.
As mãos da Rute misturaram retalhos de cartas com comboios de sonhos, cartões e cartolinas com sorrisos de alegria, papéis velhos e novos com montanhas de ideias, tesoura e cola com muita brincadeira, e tintas e lápis coloridos com nuvens de magia…
Fonte: Segredo dos Livros
ACRESCENTO: A Lurdes Breda da-me paz, serenidade e positivismo. Infelizmente não a conheço tão bem como desejaria, mas sempre que nos comunicamos, do seu lado só vêm coisas boas e agradáveis.
A esta multifacetada e doce amiga, desejo muito sucesso para o seu novo projecto. Lurdes, aquela promessa está de pé. rs
II Congresso Ibérico de Educação Especial
A Santa Casa da Misericórdia do Porto, em parceria com a Delegação Regional do Norte do Instituto do Emprego e Formação Profissional e a Direcção Regional de Educação do Norte, vai realizar nos dias 1 e 2 de Outubro 2010, no Auditório da Universidade Lusíada do Porto, o II Congresso Ibérico de Educação Especial, com o tema inclusão para o trabalho.
Este Congresso tem como objectivos:
Conhecer as melhores ideias e experiências que têm sido apresentadas sobre a temática da Educação Especial e a formação prática dos futuros profissionais formados nesta área nas Universidades Ibéricas.
Continuar a discussão sobre os fundamentos da Educação Especial à luz das novas políticas.
Conhecer as experiências e inovações que se têm colocado em marcha nas diversas Universidades Ibéricas através dos participantes que têm tratado este tema.
Partilhar planos e experiências sobre a Inclusão desenvolvidas em Espanha e em Portugal.
Fonte, ficha de inscrição e o programa: SCMP Noticia: Deficiente-Fórum
Este Congresso tem como objectivos:
Conhecer as melhores ideias e experiências que têm sido apresentadas sobre a temática da Educação Especial e a formação prática dos futuros profissionais formados nesta área nas Universidades Ibéricas.
Continuar a discussão sobre os fundamentos da Educação Especial à luz das novas políticas.
Conhecer as experiências e inovações que se têm colocado em marcha nas diversas Universidades Ibéricas através dos participantes que têm tratado este tema.
Partilhar planos e experiências sobre a Inclusão desenvolvidas em Espanha e em Portugal.
Fonte, ficha de inscrição e o programa: SCMP Noticia: Deficiente-Fórum
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Serralves tem programas especiais para pessoas com necessidades especiais
Serralves tem vindo a aprofundar a ligação com instituições vocacionadas para o acompanhamento de grupos com necessidades especiais, através da organização de programas contínuos, com periodicidade semanal ou mensal, permitindo assim a descoberta do património da Fundação. As propostas são adequadas às características dos grupos, tendo por objectivo despertar atitudes relacionais, desenvolver a autonomia, a capacidade de concretização, sempre em colaboração com os respectivos técnicos.
Lotação: 12 elementos (máximo)
Funcionamento: 1h30 duração / número de sessões a definir / acesso gratuito
INSCRIÇÕES
As actividades estão sujeitas a marcação prévia junto so Serviço Educativo. Para inscrição nesta actividade preencher a Ficha de Inscrição - Grupos com necessidades especiais.
CIÊNCIA PARA TODOS
Este programa de actividades aborda temas da biologia, da física e da química, desenvolvendo-se em várias sessões ao ar livre e no laboratório do Parque. Pretende-se criar um espaço de partilha, simultaneamente lúdico e pedagógico, ponte de partida para eventuais explorações na área das ciências.
SENTIDOS EM ACÇÃO
Entre o movimento, a música, a pintura e a construção tridimensional, este programa de actividades desenvolve-se em várias sessões, no Museu e no Parque de Serralves. Pretende-se explorar uma diversidade de suportes, materiais e processos criativos, de forma dinâmica e dialogada.
Fonte e informação completa: Fundação Serralves
Lotação: 12 elementos (máximo)
Funcionamento: 1h30 duração / número de sessões a definir / acesso gratuito
INSCRIÇÕES
As actividades estão sujeitas a marcação prévia junto so Serviço Educativo. Para inscrição nesta actividade preencher a Ficha de Inscrição - Grupos com necessidades especiais.
CIÊNCIA PARA TODOS
Este programa de actividades aborda temas da biologia, da física e da química, desenvolvendo-se em várias sessões ao ar livre e no laboratório do Parque. Pretende-se criar um espaço de partilha, simultaneamente lúdico e pedagógico, ponte de partida para eventuais explorações na área das ciências.
SENTIDOS EM ACÇÃO
Entre o movimento, a música, a pintura e a construção tridimensional, este programa de actividades desenvolve-se em várias sessões, no Museu e no Parque de Serralves. Pretende-se explorar uma diversidade de suportes, materiais e processos criativos, de forma dinâmica e dialogada.
Fonte e informação completa: Fundação Serralves
Novo Mestrado na UFP em Ciências da Educação: Educação Especial
A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior proferiu, em 27 de Maio de 2010, decisão favorável à acreditação prévia do seguinte novo ciclo de estudos proposto pela Universidade Fernando Pessoa, para funcionar na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, a partir do ano lectivo de 2010-2011:
Designação do ciclo de estudos: 2º ciclo de estudos (Mestrado) em Ciências da Educação: Educação Especial
Publicação em Diário da República: Despacho nº 13131/2010, de 13 de Agosto, Diário da República nº 157, 2ª série
INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES:
Gabinete de Ingresso da UFP (ingresso@ufp.edu.pt)
Fonte: UFP
Designação do ciclo de estudos: 2º ciclo de estudos (Mestrado) em Ciências da Educação: Educação Especial
Publicação em Diário da República: Despacho nº 13131/2010, de 13 de Agosto, Diário da República nº 157, 2ª série
INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES:
Gabinete de Ingresso da UFP (ingresso@ufp.edu.pt)
Fonte: UFP
Chegam mais 20 autocarros à cidade do Porto com rampa de acesso para passageiros com mobilidade reduzida
Os passageiros das linhas de grande procura da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto passarão a viajar em autocarros articulados. A empresa pública, que já possui 30 em operação, vai introduzir mais 20 veículos de maior capacidade na rede.
Os actuais articulados são movidos a gás natural, enquanto os recém-chegados da Volvo funcionam a gasóleo. Só hoje se saberá quais as carreiras em que prestarão serviço e em que data entrarão em exploração.
Tudo indica que começarão a circular na cidade no próximo mês. Informações que serão prestadas pela presidente da STCP na cerimónia de apresentação dos 20 autocarros articulados, que decorrerá na Estação de Recolha de Francos.
É certo, no entanto, que os 20 veículos, encomendados em Julho do ano passado, serão introduzidos nas linhas com maior procura em horas de ponta, que cruzam ruas onde circulam um grande número de autocarros e, também, nas carreiras com elevada frequências onde é difícil colocar mais veículos em serviço.
Em comunicado, a operadora especifica, ainda, que este tipo de autocarros são “adequados às linhas com muitas entradas de passageiros ao longo do seu percurso e com saídas de passageiros muito perto dos seus términos”.
Além de permitir a diversificação energética da frota da STCP (de momento, não possui autocarros articulados movidos a gasóleo), estas viaturas têm grande capacidade de transporte de clientes. Acolhem 96 utentes de pé e 48 sentados. O piso é rebaixado e tem rampa de acesso para passageiros com mobilidade reduzida.
Recorde-se que, com a chegada das 20 viaturas articuladas, continua por cumprir parte da encomenda da STCP. Não há data para a entrega dos 15 autocarros de dois pisos, construídos pela empresa alemã MAN e que ainda não receberam a homologação do Instituto de Mobilidade de Transportes Terrestres por serem altos de mais para Portugal.
Excedem em seis centímetros a altura definida na lei nacional e, para já, não podem circular. No entanto, são idênticos às viaturas que servem Berlim, na Alemanha.
Os primeiros autocarros de dois pisos deviam ter entrado em operação em Dezembro.
Fonte: JN
Os actuais articulados são movidos a gás natural, enquanto os recém-chegados da Volvo funcionam a gasóleo. Só hoje se saberá quais as carreiras em que prestarão serviço e em que data entrarão em exploração.
Tudo indica que começarão a circular na cidade no próximo mês. Informações que serão prestadas pela presidente da STCP na cerimónia de apresentação dos 20 autocarros articulados, que decorrerá na Estação de Recolha de Francos.
É certo, no entanto, que os 20 veículos, encomendados em Julho do ano passado, serão introduzidos nas linhas com maior procura em horas de ponta, que cruzam ruas onde circulam um grande número de autocarros e, também, nas carreiras com elevada frequências onde é difícil colocar mais veículos em serviço.
Em comunicado, a operadora especifica, ainda, que este tipo de autocarros são “adequados às linhas com muitas entradas de passageiros ao longo do seu percurso e com saídas de passageiros muito perto dos seus términos”.
Além de permitir a diversificação energética da frota da STCP (de momento, não possui autocarros articulados movidos a gasóleo), estas viaturas têm grande capacidade de transporte de clientes. Acolhem 96 utentes de pé e 48 sentados. O piso é rebaixado e tem rampa de acesso para passageiros com mobilidade reduzida.
Recorde-se que, com a chegada das 20 viaturas articuladas, continua por cumprir parte da encomenda da STCP. Não há data para a entrega dos 15 autocarros de dois pisos, construídos pela empresa alemã MAN e que ainda não receberam a homologação do Instituto de Mobilidade de Transportes Terrestres por serem altos de mais para Portugal.
Excedem em seis centímetros a altura definida na lei nacional e, para já, não podem circular. No entanto, são idênticos às viaturas que servem Berlim, na Alemanha.
Os primeiros autocarros de dois pisos deviam ter entrado em operação em Dezembro.
Fonte: JN
Poodle paraplégico jogado em córrego, em SP, precisa de um novo lar
Recebi uma mensagem aflitiva da Maria de Lourdes Seno, sobre o abandono cruel e cobarde de uma cãozinho paraplégico, num ribeiro em São Paulo. Amigo da vida e dos animais como sou, não poderia deixar de me juntar ao seu sofrimento e desespero, na procura de uma solução para o Poodle. Única coisa que posso fazer para tentar ajudar, é divulgar sua mensagem que fica a seguir.
Fui avisada desse coitadinho que chorava dentro desse buraco, não sei quanto tempo estava ali, por sorte, meu amigo passou próximo e ouviu um choro, pensou que era filhote que poderia ter caído.
Mas infelizmente constatamos que é só mais uma maldade humana. O pobrezinho é paraplégico e foi jogado de propósito para morrer a míngua no sol quente e frio a noite, pois não tinha como ele cair ali sozinho. Além disso, tem um lado do corpinho dele que está bem sujo, acredito de ficar deitado desse lado há muito tempo.
Levei-o até a clínica do Dr. Wilson, e o Dr. Lucas me atendeu. O poodle foi medicado, mas só fazendo exames para tentar saber o que aconteceu.
Não tenho como ficar com ele, nem condições financeiras, pois estou passando por dificuldades. Meus resgatados estão sem ração (comendo restos de comida de restaurante), pois tive que pagar a cirurgia do atropelado que socorri na semana passada. Até pedi ajuda pela internet, mas não tive retorno.
Por favor, peço que divulguem. Será que tem alguém que poderia ficar com ele, pois também não sei se vai sobreviver, ele não está comendo, só bebe água. Deixei-o provisoriamente na casa de minha amiga Lourdes Barão, onde já tenho mais 15 animais. Falei que seria por 2 dias, (o marido dela mostrou-se muito irritado com a situação), pois se não conseguir ajuda – infelizmente nem gosto de pensar nisso – mas terei que eutanasiá-lo, pois acredito que só Deus tem o direito de tirar uma vida dessa terra.
Quem puder adotá-lo, ou ajudar de alguma forma, entre em contato pelo telefone (11) 6798-1421.
Fonte e toda a informação: ANDA
Fui avisada desse coitadinho que chorava dentro desse buraco, não sei quanto tempo estava ali, por sorte, meu amigo passou próximo e ouviu um choro, pensou que era filhote que poderia ter caído.
Mas infelizmente constatamos que é só mais uma maldade humana. O pobrezinho é paraplégico e foi jogado de propósito para morrer a míngua no sol quente e frio a noite, pois não tinha como ele cair ali sozinho. Além disso, tem um lado do corpinho dele que está bem sujo, acredito de ficar deitado desse lado há muito tempo.
Levei-o até a clínica do Dr. Wilson, e o Dr. Lucas me atendeu. O poodle foi medicado, mas só fazendo exames para tentar saber o que aconteceu.
Não tenho como ficar com ele, nem condições financeiras, pois estou passando por dificuldades. Meus resgatados estão sem ração (comendo restos de comida de restaurante), pois tive que pagar a cirurgia do atropelado que socorri na semana passada. Até pedi ajuda pela internet, mas não tive retorno.
Por favor, peço que divulguem. Será que tem alguém que poderia ficar com ele, pois também não sei se vai sobreviver, ele não está comendo, só bebe água. Deixei-o provisoriamente na casa de minha amiga Lourdes Barão, onde já tenho mais 15 animais. Falei que seria por 2 dias, (o marido dela mostrou-se muito irritado com a situação), pois se não conseguir ajuda – infelizmente nem gosto de pensar nisso – mas terei que eutanasiá-lo, pois acredito que só Deus tem o direito de tirar uma vida dessa terra.
Quem puder adotá-lo, ou ajudar de alguma forma, entre em contato pelo telefone (11) 6798-1421.
Fonte e toda a informação: ANDA
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Portimão realiza ações de formação sobre acessibilidade e mobilidade para todos
A Câmara Municipal de Portimão promove, nos dias 11 e 12 de Outubro, duas ações de informação/formação sobre Acessibilidade e Mobilidade para Todos, no âmbito da execução dos Programas de Promoção da Acessibilidade.
Estas ações são consideradas pela autarquia como «uma importante abordagem para que se sensibilizem e instruam os principais intervenientes, públicos e privados, como técnicos e agentes que trabalham e desenvolvem as vilas e cidades».
No primeiro dia, a ação destina-se a entidades externas, gabinetes, empresas e escritórios na área da arquitectura e da construção, enquanto no segundo se dirige aos operadores de turismo, de comércio e de transportes.
A iniciativa surge na sequência da criação da Rota Acessível em Portimão, pioneira a nível nacional e uma das primeiras na Europa.
A Rota Acessível representa uma forte aposta do Município na inclusão social, ao eliminar as barreiras arquitetónicas existentes no centro administrativo da cidade, através de um percurso com mais de seis quilómetros, contínuo, desobstruído e devidamente sinalizado, num investimento autárquico de 300 mil euros.
O Governo Português lançou em 2007 o Guia Acessibilidade e Mobilidade para Todos (DL 163/06 – 08 de Agosto), uma ferramenta técnica de descodificação da nova legislação sobre a acessibilidade e que pretende ser uma ajuda na construção de cidades acessíveis a todos.
Nesse sentido, os Programas de Promoção da Acessibilidade surgem como um desafio à integração dessas orientações nas políticas municipais, respetivo planeamento, desenho e monitorização dos territórios através de várias abordagens.
Além do estudo de casos em desenvolvimento no município de Portimão, os participantes em cada uma das ações, ministradas pela AHPTUS - Consultoria e Formação, sob coordenação do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, abordarão questões de cariz teórico e prático, como as barreiras arquitetónicas, caracterização da mobilidade condicionada ou percursos acessíveis na via pública e no meio edificado.
Os trabalhos vão decorrer em dois períodos: entre as 09h30 e as 13h00 e das 14h30 às 18h00, num total de sete horas de duração.
As fichas de inscrição relativas a estas ações, que se realizam ao abrigo do Programa Operacional Potencial Humano, podem ser encontradas em www.cm-portimao.pt, devendo ser preenchidas e enviadas para cidalia.pacheco@cm-portimao.pt
Fonte: barlavento
Estas ações são consideradas pela autarquia como «uma importante abordagem para que se sensibilizem e instruam os principais intervenientes, públicos e privados, como técnicos e agentes que trabalham e desenvolvem as vilas e cidades».
No primeiro dia, a ação destina-se a entidades externas, gabinetes, empresas e escritórios na área da arquitectura e da construção, enquanto no segundo se dirige aos operadores de turismo, de comércio e de transportes.
A iniciativa surge na sequência da criação da Rota Acessível em Portimão, pioneira a nível nacional e uma das primeiras na Europa.
A Rota Acessível representa uma forte aposta do Município na inclusão social, ao eliminar as barreiras arquitetónicas existentes no centro administrativo da cidade, através de um percurso com mais de seis quilómetros, contínuo, desobstruído e devidamente sinalizado, num investimento autárquico de 300 mil euros.
O Governo Português lançou em 2007 o Guia Acessibilidade e Mobilidade para Todos (DL 163/06 – 08 de Agosto), uma ferramenta técnica de descodificação da nova legislação sobre a acessibilidade e que pretende ser uma ajuda na construção de cidades acessíveis a todos.
Nesse sentido, os Programas de Promoção da Acessibilidade surgem como um desafio à integração dessas orientações nas políticas municipais, respetivo planeamento, desenho e monitorização dos territórios através de várias abordagens.
Além do estudo de casos em desenvolvimento no município de Portimão, os participantes em cada uma das ações, ministradas pela AHPTUS - Consultoria e Formação, sob coordenação do Instituto de Cidades e Vilas com Mobilidade, abordarão questões de cariz teórico e prático, como as barreiras arquitetónicas, caracterização da mobilidade condicionada ou percursos acessíveis na via pública e no meio edificado.
Os trabalhos vão decorrer em dois períodos: entre as 09h30 e as 13h00 e das 14h30 às 18h00, num total de sete horas de duração.
As fichas de inscrição relativas a estas ações, que se realizam ao abrigo do Programa Operacional Potencial Humano, podem ser encontradas em www.cm-portimao.pt, devendo ser preenchidas e enviadas para cidalia.pacheco@cm-portimao.pt
Fonte: barlavento
A Crise e as Misericórdias
Nos últimos anos os Governos gastaram à tripa forra e os portugueses, seguindo os sinais, acompanharam-nos alegremente. Eram tempos do crédito fácil, para o Estado e para os particulares.
Chegou então a crise e as economias mal estruturadas, como a nossa, levaram, (e estão a levar), um valente abanão, com uma taxa de desemprego brutal, sem que se vislumbrem melhoras, pelo contrário. Para segurar o barco foram precisas medidas, (dizem os entendidos, insuficientes e tardias), que se traduziram, resumidamente, em aumento dos impostos e redução de benefícios sociais.
E se muitos dos nossos concidadãos já começaram a sentir-lhe os efeitos, muitos mais, em breve, terão de rever os seus orçamentos mensais, apertando ainda mais o cinto. Isto para quem ainda tem margem para o fazer, porque muitas pessoas irão constatar, dramaticamente, que novas reduções no seu já curto rendimento disponível, começarão a situá-las numa realidade até aqui impensável, a impossibilidade de acesso a alguns bens essenciais, o limiar da pobreza.
Significa isto que as Instituições em que o Estado subsidiariamente delega muitas das suas funções sociais, vão sentir cada vez mais solicitações nas valências de que dispõem.
Destas Instituições, há que destacar as Misericórdias. Com centenas de anos ao serviço dos portugueses, na saúde e na assistência social, as quase quatro centenas de Misericórdias, espalhadas por todo o território nacional, são a primeira linha de apoio, (e em muitas localidades, a única), aos cidadãos mais desfavorecidos económica e socialmente.
Lares Residenciais, Lares para Dependentes, Lares para Deficientes, Centros de Dia, Apoio Domiciliário, Apoio a Mães Solteiras, Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, Serviço de Refeições, Infantários, ATL’s, no apoio social, e Hospitais, Cuidados Continuados Integrados, Clínicas de Medicina Física e de Reabilitação, na saúde, são algumas das áreas em que as Misericórdias Portuguesas, garantem a larga dezenas de milhares de portugueses, condições condignas nas dificuldades que atravessam.
Empregando cerca de setenta mil pessoas, dirigidas por Homens e Mulheres de boa vontade, sem remuneração, eleitos pelos respectivos associados, dotadas de meios técnicos modernos e de meios humanos habilitados e dedicados, as Misericórdias constituem um pilar insubstituível para minorar as agruras de muitos Portugueses.
Mas as Misericórdias desempenham também um papel importante na economia nacional. Não só pelos fluxos de consumo de bens e serviços atinentes à sua actividade que contribuem para sustentar parte do tecido empresarial local, como na garantia de estabilidade dos postos de trabalho que lhes estão afectos.
Muita gente pensa que as Misericórdias são directamente financiadas pelos dinheiros do euromilhões, do totoloto, do totobola e das lotarias e portanto vivem desafogadamente.
Mas tal não corresponde à verdade.
A detentora e beneficiária das receitas dos chamados Jogos Sociais é uma entidade, que se chama, é verdade, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, (porque tem associada a Irmandade de S. Roque), mas que nada tem a ver com as Misericórdias espalhadas pelo País.
Trata-se de uma espécie de super ministério em que os dirigentes, esses sim, remunerados, são nomeados pelo Governo.
O financiamento corrente das actividades das Misericórdias processa-se por acordos de cooperação com o Estado, (convém lembrar que desempenham funções que a este constitucionalmente cabem), pela comparticipação mensal dos familiares dos Utentes, conforme o serviço prestado, e no caso de reformados, por uma parte, legalmente estabelecida, da respectiva pensão de reforma. Contribuem ainda para o orçamento das Misericórdias os donativos, e a quotização dos seus associados.
Dito assim… parece que chega mas se tivermos em consideração, para além das despesas correntes, nomeadamente salários de trabalhadores que asseguram em muitas valências serviços 24 horas por dia, as necessidades de reparação e substituição de equipamentos e a manutenção e requalificação das infraestruturas, algumas, em muitas Misericórdias, quase centenárias, facilmente se percebe que só é possível proporcionar aos Utentes uma boa qualidade de vida e assistência, mantendo o equilíbrio orçamental, com uma gestão muito rigorosa.
De facto, as Misericórdias, agora mais do que nunca, por causa da crise económica e financeira, têm de ser geridas de acordo com regras empresariais, sem contudo perder de vista o papel que desempenham e a missão que historicamente têm vindo a cumprir, de servir os nossos concidadãos mais desfavorecidos económica e socialmente, especialmente em tempos difíceis como estes que vivemos.
Por Fernando Cardoso Ferreira (Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal)
Fonte: Setúbal na Rede
Chegou então a crise e as economias mal estruturadas, como a nossa, levaram, (e estão a levar), um valente abanão, com uma taxa de desemprego brutal, sem que se vislumbrem melhoras, pelo contrário. Para segurar o barco foram precisas medidas, (dizem os entendidos, insuficientes e tardias), que se traduziram, resumidamente, em aumento dos impostos e redução de benefícios sociais.
E se muitos dos nossos concidadãos já começaram a sentir-lhe os efeitos, muitos mais, em breve, terão de rever os seus orçamentos mensais, apertando ainda mais o cinto. Isto para quem ainda tem margem para o fazer, porque muitas pessoas irão constatar, dramaticamente, que novas reduções no seu já curto rendimento disponível, começarão a situá-las numa realidade até aqui impensável, a impossibilidade de acesso a alguns bens essenciais, o limiar da pobreza.
Significa isto que as Instituições em que o Estado subsidiariamente delega muitas das suas funções sociais, vão sentir cada vez mais solicitações nas valências de que dispõem.
Destas Instituições, há que destacar as Misericórdias. Com centenas de anos ao serviço dos portugueses, na saúde e na assistência social, as quase quatro centenas de Misericórdias, espalhadas por todo o território nacional, são a primeira linha de apoio, (e em muitas localidades, a única), aos cidadãos mais desfavorecidos económica e socialmente.
Lares Residenciais, Lares para Dependentes, Lares para Deficientes, Centros de Dia, Apoio Domiciliário, Apoio a Mães Solteiras, Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, Serviço de Refeições, Infantários, ATL’s, no apoio social, e Hospitais, Cuidados Continuados Integrados, Clínicas de Medicina Física e de Reabilitação, na saúde, são algumas das áreas em que as Misericórdias Portuguesas, garantem a larga dezenas de milhares de portugueses, condições condignas nas dificuldades que atravessam.
Empregando cerca de setenta mil pessoas, dirigidas por Homens e Mulheres de boa vontade, sem remuneração, eleitos pelos respectivos associados, dotadas de meios técnicos modernos e de meios humanos habilitados e dedicados, as Misericórdias constituem um pilar insubstituível para minorar as agruras de muitos Portugueses.
Mas as Misericórdias desempenham também um papel importante na economia nacional. Não só pelos fluxos de consumo de bens e serviços atinentes à sua actividade que contribuem para sustentar parte do tecido empresarial local, como na garantia de estabilidade dos postos de trabalho que lhes estão afectos.
Muita gente pensa que as Misericórdias são directamente financiadas pelos dinheiros do euromilhões, do totoloto, do totobola e das lotarias e portanto vivem desafogadamente.
Mas tal não corresponde à verdade.
A detentora e beneficiária das receitas dos chamados Jogos Sociais é uma entidade, que se chama, é verdade, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, (porque tem associada a Irmandade de S. Roque), mas que nada tem a ver com as Misericórdias espalhadas pelo País.
Trata-se de uma espécie de super ministério em que os dirigentes, esses sim, remunerados, são nomeados pelo Governo.
O financiamento corrente das actividades das Misericórdias processa-se por acordos de cooperação com o Estado, (convém lembrar que desempenham funções que a este constitucionalmente cabem), pela comparticipação mensal dos familiares dos Utentes, conforme o serviço prestado, e no caso de reformados, por uma parte, legalmente estabelecida, da respectiva pensão de reforma. Contribuem ainda para o orçamento das Misericórdias os donativos, e a quotização dos seus associados.
Dito assim… parece que chega mas se tivermos em consideração, para além das despesas correntes, nomeadamente salários de trabalhadores que asseguram em muitas valências serviços 24 horas por dia, as necessidades de reparação e substituição de equipamentos e a manutenção e requalificação das infraestruturas, algumas, em muitas Misericórdias, quase centenárias, facilmente se percebe que só é possível proporcionar aos Utentes uma boa qualidade de vida e assistência, mantendo o equilíbrio orçamental, com uma gestão muito rigorosa.
De facto, as Misericórdias, agora mais do que nunca, por causa da crise económica e financeira, têm de ser geridas de acordo com regras empresariais, sem contudo perder de vista o papel que desempenham e a missão que historicamente têm vindo a cumprir, de servir os nossos concidadãos mais desfavorecidos económica e socialmente, especialmente em tempos difíceis como estes que vivemos.
Por Fernando Cardoso Ferreira (Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal)
Fonte: Setúbal na Rede
Mergulho pode ser adoptado como terapia para deficientes
A liberdade de movimentos alcançada debaixo de água pode ser benéfica para deficientes motores e mentais. O mergulho já começou a ser experimentado por pessoas com necessidades especiais e no futuro poderá ser adoptado como terapia de reabilitação.
“Foi espectacular. É quase como estar no espaço”, desabafa Hélder Mestre, 43 anos, que há 23 ficou tetraplégico num acidente de viação. “Nós por vezes temos a mania de nos impor limites. Isto é bom para as outras pessoas saberem que posso fazer mergulho sem problemas”, salienta.
Hélder Mestre faz parte de um grupo de nove pessoas com dificuldades de locomoção, que, após um primeiro mergulho com botija em piscina, foi baptizado no mar junto à praia da Baleeira, em Sesimbra.
“Senti-me livre e mais forte uma vez que não encontro mais um obstáculo”, relata o paraplégico Luís André, 37 anos. “Sentimo-nos completamente leves. E qualquer coisa que fazemos com os braços o nosso corpo responde”, realça, desejando repetir a experiência.
Já para Dália Faria, 39 anos, que sofre de tetraparésia espastica, o mergulho “é brutal”. “Foi fascinante ver a vida lá em baixo e perceber que não sinto barreiras”, descreve, radiante. “Isto só mostra que nada é impossível. A mobilidade aumenta, a coordenação melhora e diminui o peso da espasticidade”, argumenta.
“Existem vários médicos no mundo que apontam o mergulho como uma terapêutica alternativa”, garante Paulo Guerreiro, da Disabled Divers Internacional (DDI), que neste baptismo de mergulho teve o apoio da Associação Salvador.
A DDI está a dar os primeiros passos em Portugal para, com o apoio de médicos, promover o mergulho como uma terapia para pessoas com deficiência, à semelhança do que acontece noutros países. “Há quase ausência de gravidade e pressão em todos os pontos. Isto relaxa os músculos, o que do ponto de vista de saúde, é muito bom”, acrescenta Paulo Guerreiro, empenhado em formar instrutores especializados de Norte a Sul do país.
A terapeuta ocupacional, Rita Santos, também só vê benefícios na prática do mergulho por deficientes. “Sentem-se integrados e dentro de água não sentem as limitações cá de fora”, sintetiza.
Fonte: JN
“Foi espectacular. É quase como estar no espaço”, desabafa Hélder Mestre, 43 anos, que há 23 ficou tetraplégico num acidente de viação. “Nós por vezes temos a mania de nos impor limites. Isto é bom para as outras pessoas saberem que posso fazer mergulho sem problemas”, salienta.
Hélder Mestre faz parte de um grupo de nove pessoas com dificuldades de locomoção, que, após um primeiro mergulho com botija em piscina, foi baptizado no mar junto à praia da Baleeira, em Sesimbra.
“Senti-me livre e mais forte uma vez que não encontro mais um obstáculo”, relata o paraplégico Luís André, 37 anos. “Sentimo-nos completamente leves. E qualquer coisa que fazemos com os braços o nosso corpo responde”, realça, desejando repetir a experiência.
Já para Dália Faria, 39 anos, que sofre de tetraparésia espastica, o mergulho “é brutal”. “Foi fascinante ver a vida lá em baixo e perceber que não sinto barreiras”, descreve, radiante. “Isto só mostra que nada é impossível. A mobilidade aumenta, a coordenação melhora e diminui o peso da espasticidade”, argumenta.
“Existem vários médicos no mundo que apontam o mergulho como uma terapêutica alternativa”, garante Paulo Guerreiro, da Disabled Divers Internacional (DDI), que neste baptismo de mergulho teve o apoio da Associação Salvador.
A DDI está a dar os primeiros passos em Portugal para, com o apoio de médicos, promover o mergulho como uma terapia para pessoas com deficiência, à semelhança do que acontece noutros países. “Há quase ausência de gravidade e pressão em todos os pontos. Isto relaxa os músculos, o que do ponto de vista de saúde, é muito bom”, acrescenta Paulo Guerreiro, empenhado em formar instrutores especializados de Norte a Sul do país.
A terapeuta ocupacional, Rita Santos, também só vê benefícios na prática do mergulho por deficientes. “Sentem-se integrados e dentro de água não sentem as limitações cá de fora”, sintetiza.
Fonte: JN
Ano escolar de alunos com necessidades especiais em risco
Uma boa parte das instituições vocacionadas para o ensino de crianças portadoras de deficiência mental não tem ainda os professores necessários para começar o ano lectivo, que arranca a 2 de Setembro. O alerta é das principais federações do sector que desde 19 de Agosto - dia em que a lista de mobilidade de pessoal docente foi divulgada no site da Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação - têm recebido várias denúncias, desconhecendo ainda quantas organizações poderão vir a ser afectadas.
"Uma vez que a maioria das nossas associadas se encontra encerrada para férias, há ainda muitas instituições que não sabem sequer quantos docentes foram mobilizados", conta João Dias, presidente da Humanitas - Federação Portuguesa para a Deficiência Mental. Segundo o dirigente, essa informação só poderá ser "completamente conhecida" no final desta semana ou no princípio da próxima, quando os responsáveis regressarem ao trabalho.
O que, no entanto, já é possível garantir é que ambas as federações já detectaram casos em que a lei não está a ser cumprida pelo Ministério da Educação. "Estamos ainda a tentar fazer um levantamento mais rigoroso destas situações, mas até já foi possível detectar meia dúzia de Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) em que o rácio estipulado pela legislação - um professor para cada cinco alunos - não é cumprido", explica o presidente da Humanitas.
O mesmo levantamento está a ser feito pela Federação de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci) que assegura ter encontrado três centros de ensino para crianças portadoras de deficiência (no Alentejo e na Grande Lisboa) que correm o risco de encerrar por falta de professores. A situação é ainda mais complexa e ultrapassa o que está estipulado na Portaria n.o 1102/97, defende Rogério Cação, vice-presidente da Fenacerci: "São os agrupamentos escolares que informam o Ministério da Educação se têm ou não disponibilidade de dispensar os seus docentes para leccionar nos Centros de Recursos Para a Inclusão. Se a escola não tiver como substituir esse professor, naturalmente que não terá também condições para autorizar a sua mobilidade."
E isso só acontece, adverte o responsável, porque a mobilidade para estas instituições só é possível para os professores efectivos, estando todos os docentes contratados excluídos deste processo: "Como as escolas não estão autorizadas a fazer novas contratações de cada vez que dispensam um docente dos quadros, nem sequer arriscam a dispensar os seus professores."
O caricato deste impasse, no entanto, é que são os próprios agrupamentos escolares que, ao entenderem não ter capacidade para acolher as crianças portadoras de deficiência a tempo inteiro, solicitam a transferência desses alunos para outras instituições que têm como objectivo completar o restante horário escolar e extracurricular. "Mas essa mobilidade só é possível porque há um compromisso legal do Ministério da Educação em assegurar que todos os centros de recursos para a inclusão tenham um número fixo de docentes para acompanhar esses alunos", diz o presidente da Humanitas.
Ambas as federações asseguram que já deram conhecimento ao Ministério da Educação dos casos até agora detectados, pedindo no fim da semana passada reuniões com carácter de urgência mas, até à data, não obtiveram resposta. "Reconhecemos que estamos perante uma situação complexa, mas se não há professores efectivos suficientes, talvez seja o caso de o governo criar um regime de excepção para dar resposta a estas situações com professores contratados e preparados para este tipo de ensino", defende Rogério Cação.
O i quis saber junto do Ministério da Educação quantos Centros de Recursos para a Inclusão não têm o número de docentes exigido por lei, mas essa informação não chegou até ao fecho desta edição.
Fonte: ionline
"Uma vez que a maioria das nossas associadas se encontra encerrada para férias, há ainda muitas instituições que não sabem sequer quantos docentes foram mobilizados", conta João Dias, presidente da Humanitas - Federação Portuguesa para a Deficiência Mental. Segundo o dirigente, essa informação só poderá ser "completamente conhecida" no final desta semana ou no princípio da próxima, quando os responsáveis regressarem ao trabalho.
O que, no entanto, já é possível garantir é que ambas as federações já detectaram casos em que a lei não está a ser cumprida pelo Ministério da Educação. "Estamos ainda a tentar fazer um levantamento mais rigoroso destas situações, mas até já foi possível detectar meia dúzia de Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) em que o rácio estipulado pela legislação - um professor para cada cinco alunos - não é cumprido", explica o presidente da Humanitas.
O mesmo levantamento está a ser feito pela Federação de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci) que assegura ter encontrado três centros de ensino para crianças portadoras de deficiência (no Alentejo e na Grande Lisboa) que correm o risco de encerrar por falta de professores. A situação é ainda mais complexa e ultrapassa o que está estipulado na Portaria n.o 1102/97, defende Rogério Cação, vice-presidente da Fenacerci: "São os agrupamentos escolares que informam o Ministério da Educação se têm ou não disponibilidade de dispensar os seus docentes para leccionar nos Centros de Recursos Para a Inclusão. Se a escola não tiver como substituir esse professor, naturalmente que não terá também condições para autorizar a sua mobilidade."
E isso só acontece, adverte o responsável, porque a mobilidade para estas instituições só é possível para os professores efectivos, estando todos os docentes contratados excluídos deste processo: "Como as escolas não estão autorizadas a fazer novas contratações de cada vez que dispensam um docente dos quadros, nem sequer arriscam a dispensar os seus professores."
O caricato deste impasse, no entanto, é que são os próprios agrupamentos escolares que, ao entenderem não ter capacidade para acolher as crianças portadoras de deficiência a tempo inteiro, solicitam a transferência desses alunos para outras instituições que têm como objectivo completar o restante horário escolar e extracurricular. "Mas essa mobilidade só é possível porque há um compromisso legal do Ministério da Educação em assegurar que todos os centros de recursos para a inclusão tenham um número fixo de docentes para acompanhar esses alunos", diz o presidente da Humanitas.
Ambas as federações asseguram que já deram conhecimento ao Ministério da Educação dos casos até agora detectados, pedindo no fim da semana passada reuniões com carácter de urgência mas, até à data, não obtiveram resposta. "Reconhecemos que estamos perante uma situação complexa, mas se não há professores efectivos suficientes, talvez seja o caso de o governo criar um regime de excepção para dar resposta a estas situações com professores contratados e preparados para este tipo de ensino", defende Rogério Cação.
O i quis saber junto do Ministério da Educação quantos Centros de Recursos para a Inclusão não têm o número de docentes exigido por lei, mas essa informação não chegou até ao fecho desta edição.
Fonte: ionline
Fortaleza de Sagres vai ter acessos para visitantes com mobilidade reduzida
A Fortaleza de Sagres, um espaço simbólico dos Descobrimentos portugueses, vai sofrer obras de recuperação e receber uma exposição permanente dedicada ao Infante D. Henrique, num investimento de oito milhões de euros, depois de 15 anos de abandono.
Depois de três edificações históricas na Fortaleza de Sagres terem sido alvo de obras de reaproveitamento turístico na década de 1990, aquele espaço não sofreu mais intervenções, nem de restauro, nem de manutenção.
“Há 15 anos que o forte não vê obras. Depois das obras, é necessária a manutenção, que não aconteceu. Este espaço é muito especial, não só pelo mito ligado ao Infante D. Henrique, mas também pelo clima”, admitiu à agência Lusa a directora regional de Cultura do Algarve, Dália Paulo.
“Foi essa falta de manutenção que levou a que o Forte precisasse neste momento de uma nova intervenção”, num investimento de oito milhões que deverá estar concluído em 2011, disse Dália Paulo.
O projecto de recuperação da Fortaleza de Sagres prevê o restauro das muralhas, da antiga rosa-dos-ventos, do padrão dos descobrimentos, bem como a delimitação de um percurso botânico pelo terrapleno do forte até à Ponta de Sagres.
Segundo Dália Paulo, a Fortaleza de Sagres tem recursos para elaborar obras de manutenção no espaço durante cinco anos, já que este era um ponto essencial para que o projeto beneficiasse do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).
Iniciado no ano passado, do projeto de intervenção da Fortaleza de Sagres está já concluído o guião da exposição e o conteúdo que nascerão no novo centro expositivo do Infante D. Henrique, a implementar num dos edifícios construídos há 15 anos.
“O centro expositivo terá uma exposição permanente dedicada ao infante D. Henrique, à Fortaleza e aos descobrimentos: àquilo a que chamamos a primeira globalização”, disse Dália Paulo.
A directora regional de Cultura do Algarve avançou à Lusa que a exposição “muito interactiva permite ao visitante sair com uma ideia do que foi Portugal no passado e da sua importância assim como perceber também o que vai ser Portugal no futuro”.
“Essa ligação passado futuro foi muito importante para nós”, sublinhou Dália Paulo.
Outra ligação importante que a equipa do projecto de requalificação da Fortaleza teve em conta foi a da afectividade do Infante D. Henrique: “Quisemos dar um ênfase muito grande ao Infante. Este é o único local, de todo o reino, que foi escolhido por ele. Foi escolhido pela sua afinidade. E onde o Infante lança a semente para Portugal descobrir o mundo”, disse a directora.
“Sagres está intimamente ligado a isso”, rematou.
A Fortaleza de Sagres vai receber uma ciclovia na sua envolvente, bem como acessos para visitantes com mobilidade reduzida, que ainda não apresenta.
O investimento de oito milhões de euros para a requalificação do Promontório de Sagres será repartido entre o Turismo de Portugal, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e o Ministério da Cultura.
Fonte: SAPO/Lusa
Depois de três edificações históricas na Fortaleza de Sagres terem sido alvo de obras de reaproveitamento turístico na década de 1990, aquele espaço não sofreu mais intervenções, nem de restauro, nem de manutenção.
“Há 15 anos que o forte não vê obras. Depois das obras, é necessária a manutenção, que não aconteceu. Este espaço é muito especial, não só pelo mito ligado ao Infante D. Henrique, mas também pelo clima”, admitiu à agência Lusa a directora regional de Cultura do Algarve, Dália Paulo.
“Foi essa falta de manutenção que levou a que o Forte precisasse neste momento de uma nova intervenção”, num investimento de oito milhões que deverá estar concluído em 2011, disse Dália Paulo.
O projecto de recuperação da Fortaleza de Sagres prevê o restauro das muralhas, da antiga rosa-dos-ventos, do padrão dos descobrimentos, bem como a delimitação de um percurso botânico pelo terrapleno do forte até à Ponta de Sagres.
Segundo Dália Paulo, a Fortaleza de Sagres tem recursos para elaborar obras de manutenção no espaço durante cinco anos, já que este era um ponto essencial para que o projeto beneficiasse do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).
Iniciado no ano passado, do projeto de intervenção da Fortaleza de Sagres está já concluído o guião da exposição e o conteúdo que nascerão no novo centro expositivo do Infante D. Henrique, a implementar num dos edifícios construídos há 15 anos.
“O centro expositivo terá uma exposição permanente dedicada ao infante D. Henrique, à Fortaleza e aos descobrimentos: àquilo a que chamamos a primeira globalização”, disse Dália Paulo.
A directora regional de Cultura do Algarve avançou à Lusa que a exposição “muito interactiva permite ao visitante sair com uma ideia do que foi Portugal no passado e da sua importância assim como perceber também o que vai ser Portugal no futuro”.
“Essa ligação passado futuro foi muito importante para nós”, sublinhou Dália Paulo.
Outra ligação importante que a equipa do projecto de requalificação da Fortaleza teve em conta foi a da afectividade do Infante D. Henrique: “Quisemos dar um ênfase muito grande ao Infante. Este é o único local, de todo o reino, que foi escolhido por ele. Foi escolhido pela sua afinidade. E onde o Infante lança a semente para Portugal descobrir o mundo”, disse a directora.
“Sagres está intimamente ligado a isso”, rematou.
A Fortaleza de Sagres vai receber uma ciclovia na sua envolvente, bem como acessos para visitantes com mobilidade reduzida, que ainda não apresenta.
O investimento de oito milhões de euros para a requalificação do Promontório de Sagres será repartido entre o Turismo de Portugal, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e o Ministério da Cultura.
Fonte: SAPO/Lusa
Belmonte tem nova oferta turística
Trata-se de um comboio turístico que vai percorrer várias rotas temáticas com o objectivo de dar a conhecer não só o património histórico como também as ofertas gastronómicas do concelho.
“Será uma nova alavanca para fazer crescer o número de visitantes e mostrar a qualidade da oferta turística do concelho”, explica Vítor Teixeira, presidente da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social (EMPDS) de Belmonte.
Este equipamento é composto por três carruagens, uma delas com acesso a pessoas com mobilidade reduzida, e pode transportar um total de 60 pessoas. “O comboio já está em Belmonte, está a ser equipado com logótipos dos conteúdos museológicos para ser colocado à disposição”, acrescenta Vítor Teixeira. Dentro de algumas semanas os visitantes vão poder usufruir desta nova oferta turística. Para além dos museus, as rotas temáticas vão englobar também a visita às ruínas romanas ou ao Centum Cellas em Colmeal da Torre.
Fonte: Jornal do Fundão
“Será uma nova alavanca para fazer crescer o número de visitantes e mostrar a qualidade da oferta turística do concelho”, explica Vítor Teixeira, presidente da Empresa Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social (EMPDS) de Belmonte.
Este equipamento é composto por três carruagens, uma delas com acesso a pessoas com mobilidade reduzida, e pode transportar um total de 60 pessoas. “O comboio já está em Belmonte, está a ser equipado com logótipos dos conteúdos museológicos para ser colocado à disposição”, acrescenta Vítor Teixeira. Dentro de algumas semanas os visitantes vão poder usufruir desta nova oferta turística. Para além dos museus, as rotas temáticas vão englobar também a visita às ruínas romanas ou ao Centum Cellas em Colmeal da Torre.
Fonte: Jornal do Fundão
Praias acessíveis...uma anedota!
Ao ouvir o meu marido dizer que há muitos anos não íamos à praia, e por ter necessidades especiais na escolha da mesma, decidi procurar na Internet praias acessíveis...remeteu-me para o site do INR, onde encontrei uma lista muito extensa, mas pouco detalhada, que em nada me elucidou. No entanto, no site da Associação Salvador, lá consegui por fim uma explicação detalhada das condições das praias. E lá rumei eu, mais os 4 filhos e o marido, toda encantada para a Costa da Caparica, nomeadamente para a praia do CDS, visto que segundo informações teria inclusive cadeira para ir ao banho...
Bom, ao chegar lá, de facto fiquei entusiasmada porque naquela correnteza de praias todas tinhas a bandeira de praia acessível...até começar a descer a rampa.
Filhos, sacos, chapéus de sol...e no fim da rampa um buraco enorme, entre a rampa e a rampa da praia, propriamente dita...
E agora pensámos, nós? Os Nadadores Salvadores estavam lá só para fazer vigia à praia por certo, porque, não só no meu caso, mas em todos que assisti, nem se dirigiam à passadeira para oferecer auxilio fosse a quem fosse, nem para ir buscar a cadeira que permite que os deficientes motores possam ir à água, inclusivamente fiquei na dúvida se serviria só para decorar o restaurante do Barbas ou para dar prazer a quem não pode desfrutar da praia de outra forma...
Adiante...Marido pega na cadeira de um lado, filho mais velho de outro, mais a boa vontade de quem passa, lá cheguei à praia. Se tentasse ser independente, eu e todos os outros que lá fomos, no engodo da praia acessível, ficava com a frustração de a contemplar do calçadão.
Mas fiquei com a alegria de ver a felicidade dos meus filhos no mar...e a tristeza com que me perguntavam se não queria mesmo ir ao banho...eu querer, queria, mas como???
Agora peço eu à Câmara Municipal de Almada, que tanto alarde faz das praias acessíveis:
CUSTA MUITO VERIFICAR AS CONDIÇÕES EM QUE SE ENCONTRAM AS MESMAS?
Custa muito tapar com a areia os desníveis entre as rampas de madeira e as da praia? E já agora, faz algum sentido que tenhamos que pagar a utilização das casas de banho, mesmo que seja para esvaziar o saco da algália?
Gostava imenso que alguém me explicasse um dia destes o sentido da palavra ACESSÍVEL em Portugal...Gostava mesmo.
Fonte: A vida num só dia
Bom, ao chegar lá, de facto fiquei entusiasmada porque naquela correnteza de praias todas tinhas a bandeira de praia acessível...até começar a descer a rampa.
Filhos, sacos, chapéus de sol...e no fim da rampa um buraco enorme, entre a rampa e a rampa da praia, propriamente dita...
E agora pensámos, nós? Os Nadadores Salvadores estavam lá só para fazer vigia à praia por certo, porque, não só no meu caso, mas em todos que assisti, nem se dirigiam à passadeira para oferecer auxilio fosse a quem fosse, nem para ir buscar a cadeira que permite que os deficientes motores possam ir à água, inclusivamente fiquei na dúvida se serviria só para decorar o restaurante do Barbas ou para dar prazer a quem não pode desfrutar da praia de outra forma...
Adiante...Marido pega na cadeira de um lado, filho mais velho de outro, mais a boa vontade de quem passa, lá cheguei à praia. Se tentasse ser independente, eu e todos os outros que lá fomos, no engodo da praia acessível, ficava com a frustração de a contemplar do calçadão.
Mas fiquei com a alegria de ver a felicidade dos meus filhos no mar...e a tristeza com que me perguntavam se não queria mesmo ir ao banho...eu querer, queria, mas como???
Agora peço eu à Câmara Municipal de Almada, que tanto alarde faz das praias acessíveis:
CUSTA MUITO VERIFICAR AS CONDIÇÕES EM QUE SE ENCONTRAM AS MESMAS?
Custa muito tapar com a areia os desníveis entre as rampas de madeira e as da praia? E já agora, faz algum sentido que tenhamos que pagar a utilização das casas de banho, mesmo que seja para esvaziar o saco da algália?
Gostava imenso que alguém me explicasse um dia destes o sentido da palavra ACESSÍVEL em Portugal...Gostava mesmo.
Fonte: A vida num só dia
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
São as nossas primeiras férias
Santuário de Fátima organiza férias para mães e pais de filhos deficientes
Eulália tem 45 anos e desde que teve Alice, aos 26, não sabe o que é ter férias. A filha, com deficiência profunda, ocupa-lhe grande parte dos dias. Ainda mais desde que teve de deixar de trabalhar para tratar da jovem de 19 anos, pois os seus pais "já não conseguiam". Por isso, aproveitou uma iniciativa do Santuário de Fátima, que organiza "férias para mães de pessoas com deficiência", para descansar. "São as nossas primeiras férias", diz.
O objectivo da iniciativa é dar férias aos pais e aos filhos durante uma semana, recorrendo a voluntários para tratar das crianças. Assim, os progenitores podem entregar os filhos e dedicar-se por uns dias a eles próprios, ou acompanhar as crianças nesta semana de férias, contando, para isso, com a ajuda dos voluntários.
"Nunca tive oportunidade de pensar um bocadinho em mim", reconhece Eulália, que a meio da semana salienta a troca de experiências com outras mães como uma das principais vantagens da iniciativa. Por isso, diz, volta para casa "mais aliviada, pelo menos".
O mesmo acha Joaquina Barroso, que veio de Fafe com o filho José Ricardo, de 11 anos. "Conhecemos outras mães, trocamos ideias. Às vezes achamos que estamos mal e não temos ideia do que os outros passam", diz. É que, apesar de José ter autismo, consegue ser "mais ou menos autónomo", ao contrário de muitas das outras crianças presentes. E Joaquina sabe que conta com a ajuda dos dois filhos mais velhos para tomar conta da criança.
A semana de férias começou na segunda-feira e quinta foi dia de visitar a praia das Rocas, em Castanheira de Pêra. E a tradição, forjada ao longo das cinco edições da iniciativa, manda que toda a gente - os 15 voluntários, as oito crianças sozinhas e as dez que estão com os pais - experimente a piscina de ondas. Quando toca a sirene, que antecipa a chegada das primeiras ondas, a excitação é audível.
Flávia, ainda de cabelo molhado, conta como ofereceu menos resistência a este "baptismo" do que a mãe, Ermelinda. Chegaram há três dias, mas a semana tem sido "tão boa" que Ermelinda até se esqueceu do tempo. Em casa, no bairro social de Guimarães, a rotina é marcada pelas viagens casa-hospital, hospital-casa. "Aqui todos os dias temos actividades."
A semana é passada na casa dos Silenciosos Operários da Cruz, perto de Fátima, e é tudo organizado e pago pelo Santuário, explica a irmã Patrícia. "O essencial é mudarem de ambiente. Isso ajuda muito. E tentamos criar um ambiente de alegria e festa com coisas simples", explica. Tão simples como uma viagem à praia e um almoço de sandes e iogurtes à sombra da camioneta. Tornado um acontecimento pela boa disposição com que se distribui a comida e o afecto.
Apesar dos sacrifícios que estes casos exigem, e se traduzem em mais tempo e cuidados, para a irmã Patrícia "o amor que estes pais têm pelos filhos é tão grande e tão forte que faz com que a carga não seja assim tão pesada". E muitos só não vêm passar estes dias com eles porque "têm de trabalhar", explica.
Ermelinda aproveitou a oportunidade de vir com a filha, que, apesar dos problemas de saúde - que a "tornam num fardo pesadinho", diz com um sorriso -, é a coisa mais preciosa que tem. "Foi um sonho ser mãe e continua a ser", afirma.
"É uma experiência única, completamente especial", resume José Maria, que veio com a mulher e o filho João Miguel, que tem trissomia 21. Além desta semana, dedicada a pais com crianças até aos 20 anos, há outras duas para aqueles com filhos entre os 21 e 40 anos.
Fonte: DN
Eulália tem 45 anos e desde que teve Alice, aos 26, não sabe o que é ter férias. A filha, com deficiência profunda, ocupa-lhe grande parte dos dias. Ainda mais desde que teve de deixar de trabalhar para tratar da jovem de 19 anos, pois os seus pais "já não conseguiam". Por isso, aproveitou uma iniciativa do Santuário de Fátima, que organiza "férias para mães de pessoas com deficiência", para descansar. "São as nossas primeiras férias", diz.
O objectivo da iniciativa é dar férias aos pais e aos filhos durante uma semana, recorrendo a voluntários para tratar das crianças. Assim, os progenitores podem entregar os filhos e dedicar-se por uns dias a eles próprios, ou acompanhar as crianças nesta semana de férias, contando, para isso, com a ajuda dos voluntários.
"Nunca tive oportunidade de pensar um bocadinho em mim", reconhece Eulália, que a meio da semana salienta a troca de experiências com outras mães como uma das principais vantagens da iniciativa. Por isso, diz, volta para casa "mais aliviada, pelo menos".
O mesmo acha Joaquina Barroso, que veio de Fafe com o filho José Ricardo, de 11 anos. "Conhecemos outras mães, trocamos ideias. Às vezes achamos que estamos mal e não temos ideia do que os outros passam", diz. É que, apesar de José ter autismo, consegue ser "mais ou menos autónomo", ao contrário de muitas das outras crianças presentes. E Joaquina sabe que conta com a ajuda dos dois filhos mais velhos para tomar conta da criança.
A semana de férias começou na segunda-feira e quinta foi dia de visitar a praia das Rocas, em Castanheira de Pêra. E a tradição, forjada ao longo das cinco edições da iniciativa, manda que toda a gente - os 15 voluntários, as oito crianças sozinhas e as dez que estão com os pais - experimente a piscina de ondas. Quando toca a sirene, que antecipa a chegada das primeiras ondas, a excitação é audível.
Flávia, ainda de cabelo molhado, conta como ofereceu menos resistência a este "baptismo" do que a mãe, Ermelinda. Chegaram há três dias, mas a semana tem sido "tão boa" que Ermelinda até se esqueceu do tempo. Em casa, no bairro social de Guimarães, a rotina é marcada pelas viagens casa-hospital, hospital-casa. "Aqui todos os dias temos actividades."
A semana é passada na casa dos Silenciosos Operários da Cruz, perto de Fátima, e é tudo organizado e pago pelo Santuário, explica a irmã Patrícia. "O essencial é mudarem de ambiente. Isso ajuda muito. E tentamos criar um ambiente de alegria e festa com coisas simples", explica. Tão simples como uma viagem à praia e um almoço de sandes e iogurtes à sombra da camioneta. Tornado um acontecimento pela boa disposição com que se distribui a comida e o afecto.
Apesar dos sacrifícios que estes casos exigem, e se traduzem em mais tempo e cuidados, para a irmã Patrícia "o amor que estes pais têm pelos filhos é tão grande e tão forte que faz com que a carga não seja assim tão pesada". E muitos só não vêm passar estes dias com eles porque "têm de trabalhar", explica.
Ermelinda aproveitou a oportunidade de vir com a filha, que, apesar dos problemas de saúde - que a "tornam num fardo pesadinho", diz com um sorriso -, é a coisa mais preciosa que tem. "Foi um sonho ser mãe e continua a ser", afirma.
"É uma experiência única, completamente especial", resume José Maria, que veio com a mulher e o filho João Miguel, que tem trissomia 21. Além desta semana, dedicada a pais com crianças até aos 20 anos, há outras duas para aqueles com filhos entre os 21 e 40 anos.
Fonte: DN
Cortes no RSI começam a sentir-se e a desesperar famílias
Paula Cristina Vítor, viúva há 15 anos, cuida sozinha de uma filha deficiente física e mental. Já passou por várias adversidades. Ontem, sexta-feira, surgiu mais uma: um corte de 150 euros no Rendimento Social de Inserção (RSI). “Já não tenho forças para mais”, chora.
Muitas centenas de pessoas receberam, esta semana, cartas da Segurança Social a pôr em prática as novas regras de apoios sociais, em vigor desde o início do mês. A afluência aos serviços aumentou nos últimos dias, com críticas, reclamações e pedidos de esclarecimentos. Ontem, na Segurança Social de Vila Nova de Gaia, a lista de espera, logo de manhã, era de mais de 100 pessoas.
Paula Cristina Vítor será, por isso, um rosto entre muitos. Com a agravante de ter em casa uma filha com Síndrome de Angelman. Uma deficiência motora e psíquica que a prende, há 19 anos, a uma cadeira de rodas. Não pode estar sozinha, brinca com coisas de bebé, morde-se nas mãos e grita a toda a hora. Vivem numa habitação social em Ramalde, no Porto.
Paula tem 41 anos, mas parece ter mais. Em Maio passado, a médica de família diagnosticou-lhe uma “grande debilidade física”, incapacidade para tratar da filha e pedia apoio domiciliário urgente para aquela família. Nada. E ontem recebeu mais uma rasteira:o fim do apoio extraordinário, que servia para as fraldas de Mariana (menos 95 euros) e uma redução de 45 euros no apoio social.
Paula tem de gerir, agora, um orçamento de 600 euros que inclui, para além do RSI, pensão de sobrevivência (pela viuvez) e abono de família. O cheque é magro e tem de esticar todos os meses para os encargos normais (renda, luz, água), mais a alimentação especial da filha – como os iogurtes de farmácia a três euros cada embalagem de quatro– para as fraldas e medicamentos. “Nunca falho, mas não sei como vou fazer agora”, soluça, misturando o desespero com a revolta.
Só a mensalidade de Mariana na APPACDM (Associação de Pais e Amigos de Cidadãos Deficientes Mentais) custa 80 euros. “Só frequenta as aulas porque não tenho dinheiro para as actividades”, revela a mãe, que trabalhou como doméstica vários anos. A debilidade física e o grau de dependência da filha impediram-na de continuar. “Dêem-me alternativas porque não consigo fazer melhor”, suplica
Fonte: JN
Mais sobre o mesmo assunto. Desta vez nos Açores.
Muitas centenas de pessoas receberam, esta semana, cartas da Segurança Social a pôr em prática as novas regras de apoios sociais, em vigor desde o início do mês. A afluência aos serviços aumentou nos últimos dias, com críticas, reclamações e pedidos de esclarecimentos. Ontem, na Segurança Social de Vila Nova de Gaia, a lista de espera, logo de manhã, era de mais de 100 pessoas.
Paula Cristina Vítor será, por isso, um rosto entre muitos. Com a agravante de ter em casa uma filha com Síndrome de Angelman. Uma deficiência motora e psíquica que a prende, há 19 anos, a uma cadeira de rodas. Não pode estar sozinha, brinca com coisas de bebé, morde-se nas mãos e grita a toda a hora. Vivem numa habitação social em Ramalde, no Porto.
Paula tem 41 anos, mas parece ter mais. Em Maio passado, a médica de família diagnosticou-lhe uma “grande debilidade física”, incapacidade para tratar da filha e pedia apoio domiciliário urgente para aquela família. Nada. E ontem recebeu mais uma rasteira:o fim do apoio extraordinário, que servia para as fraldas de Mariana (menos 95 euros) e uma redução de 45 euros no apoio social.
Paula tem de gerir, agora, um orçamento de 600 euros que inclui, para além do RSI, pensão de sobrevivência (pela viuvez) e abono de família. O cheque é magro e tem de esticar todos os meses para os encargos normais (renda, luz, água), mais a alimentação especial da filha – como os iogurtes de farmácia a três euros cada embalagem de quatro– para as fraldas e medicamentos. “Nunca falho, mas não sei como vou fazer agora”, soluça, misturando o desespero com a revolta.
Só a mensalidade de Mariana na APPACDM (Associação de Pais e Amigos de Cidadãos Deficientes Mentais) custa 80 euros. “Só frequenta as aulas porque não tenho dinheiro para as actividades”, revela a mãe, que trabalhou como doméstica vários anos. A debilidade física e o grau de dependência da filha impediram-na de continuar. “Dêem-me alternativas porque não consigo fazer melhor”, suplica
Fonte: JN
Mais sobre o mesmo assunto. Desta vez nos Açores.
Concentração Motard de Faro rende duas viaturas à Cruz Vermelha
O Moto Clube de Faro ofereceu duas viaturas equipadas para o transporte de pessoas portadoras de deficiência à delegação de Faro da Cruz Vermelha Portuguesa.
As viaturas foram adquiridas com as receitas resultantes da 29.ª Concentração Internacional de Faro, que vão reverter não só para colmatar despesas com a logística do evento, mas também para projectos de cariz social que possam beneficiar a comunidade local e regional e a sociedade civil.
Para o Moto Clube, a iniciativa reforça o papel de responsabilidade social que vem caracterizando a instituição motard ao longo dos seus quase 30 anos de existência.
«Resistindo à crise instalada um pouco por todo o mundo, o Moto Clube de Faro conseguiu, uma vez mais, que a Concentração Internacional de Motos fosse um sucesso, onde cerca de 20 mil inscritos e 10 mil visitantes passaram pelo Vale das Almas», refere a colectividade em comunicado enviado à imprensa.
Em jeito de balanço, o Moto Clube voltou a apontar baterias à GNR, criticando aquilo que considerou como «o excesso de zelo» da força policial durante os dias da concentração.
«Numa opção dissuasora pouco compreensível, a GNR conseguiu que a imagem do evento ficasse manchada junto da opinião pública» e a sua acção «distinguiu-se pela perseguição aos participantes na festa motociclista desde a Auto-Estrada do Sul até, praticamente, à entrada do recinto», criticou ainda a entidade organizadora.
Fonte: barlavento
As viaturas foram adquiridas com as receitas resultantes da 29.ª Concentração Internacional de Faro, que vão reverter não só para colmatar despesas com a logística do evento, mas também para projectos de cariz social que possam beneficiar a comunidade local e regional e a sociedade civil.
Para o Moto Clube, a iniciativa reforça o papel de responsabilidade social que vem caracterizando a instituição motard ao longo dos seus quase 30 anos de existência.
«Resistindo à crise instalada um pouco por todo o mundo, o Moto Clube de Faro conseguiu, uma vez mais, que a Concentração Internacional de Motos fosse um sucesso, onde cerca de 20 mil inscritos e 10 mil visitantes passaram pelo Vale das Almas», refere a colectividade em comunicado enviado à imprensa.
Em jeito de balanço, o Moto Clube voltou a apontar baterias à GNR, criticando aquilo que considerou como «o excesso de zelo» da força policial durante os dias da concentração.
«Numa opção dissuasora pouco compreensível, a GNR conseguiu que a imagem do evento ficasse manchada junto da opinião pública» e a sua acção «distinguiu-se pela perseguição aos participantes na festa motociclista desde a Auto-Estrada do Sul até, praticamente, à entrada do recinto», criticou ainda a entidade organizadora.
Fonte: barlavento
Famílias de acolhimento. Em três anos foram recebidas menos mil crianças
"O Paulo vê-me quase como uma mãe. A ligação mãe e filho criou-se em menos de um ano." Em Novembro do ano passado, Paula Martins, de 38 anos, estreava-se no programa Família de Acolhimento para crianças e jovens. Viu o flyer, achou que tinha demasiado tempo livre e depois de um processo de selecção de quatro meses recebeu o Paulo, com nove anos, que foi uma das 658 crianças acolhidas em 2009. Porém, o programa tutelado pela Segurança Social não está a registar um aumento do número de crianças em situação de acolhimento familiar. Pelo contrário, em menos de três anos houve uma grande diminuição. Os dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) ao i revelam que entre 2007 e 2009 houve um decréscimo de 1171 crianças e jovens nesta situação. O declínio está directamente relacionado com as novas regras do programa.
"O acolhimento familiar passa a ser profissionalizado", anunciava o governo no início de 2008. As restrições aumentaram e passaram a excluir do programa pessoas ou famílias com grau de parentesco com a criança ou jovem acolhido e também candidatos à adopção. O responsável pelo acolhimento familiar é também obrigado a efectuar inscrição nas Finanças como "trabalhador independente".
O MTSS assegura que "a resposta acolhimento familiar" era prestada, na sua grande maioria, por familiares das crianças". Eliminado o factor, foi determinante para a redução no número. No entanto, o presidente da Associação para a Educação e Solidariedade - Mundos de Vida, considera a alteração prejudicial. "Um avô que toma conta de uma criança que foi abandonada pelos pais não é obrigado a ter condições para a sustentar. Já educou o seu filho e não é obrigado a educar um segundo", afirma Manuel Araújo. O principal responsável pela instituição de enquadramento, que acompanha o acolhimento, explica que a maioria dos países europeus inclui ambas as famílias no programa. "Há dez anos que a captação de famílias não funciona." De acordo com Manuel Araújo, o programa não está a promover o aumento de vagas, porque o "objectivo de reduzir o número de instituições" não está a ser comutado com uma "aposta especializada" na captação e manutenção das famílias. "E as famílias de acolhimento até ficam mais baratas ao Estado", acrescenta.
O subsídio mensal de retribuição e para manutenção da criança ou jovem é de 314,06 euros por mês. No caso de deficiência, a família de acolhimento tem direito a mais 168,2 euros. Em 2009 havia 327 crianças e jovens com deficiência física em situação de acolhimento. Paula Martins assegura que o valor "é insuficiente". O subsídio é "adequado tratando-se de uma criança normal", explica. Paula contou ao i que em Janeiro fez um pedido ao centro de saúde local para acompanhamento pedopsiquiátrico e de pediatria de desenvolvimento. "Só passados três meses tive resposta e consegui um pediatra de desenvolvimento." Para o acompanhamento de pedopsiquiatria, Paula teve de recorrer ao sistema particular.
O valor é ligeiramente diferente no programa Famílias de Acolhimento para idosos e adultos com deficiência, que atribuiu mais 134 euros mensais. Entre 2007 e 2009, o número de idosos e adultos com deficiência em famílias de acolhimento sofreu um aumento de 234. O ministério não comenta as diferentes tendências nos dois programas, mas assume que, relativamente aos jovens, o objectivo é continuar a promover a sua "automatização e o projecto de vida em meio natural".
Fonte: ionline
"O acolhimento familiar passa a ser profissionalizado", anunciava o governo no início de 2008. As restrições aumentaram e passaram a excluir do programa pessoas ou famílias com grau de parentesco com a criança ou jovem acolhido e também candidatos à adopção. O responsável pelo acolhimento familiar é também obrigado a efectuar inscrição nas Finanças como "trabalhador independente".
O MTSS assegura que "a resposta acolhimento familiar" era prestada, na sua grande maioria, por familiares das crianças". Eliminado o factor, foi determinante para a redução no número. No entanto, o presidente da Associação para a Educação e Solidariedade - Mundos de Vida, considera a alteração prejudicial. "Um avô que toma conta de uma criança que foi abandonada pelos pais não é obrigado a ter condições para a sustentar. Já educou o seu filho e não é obrigado a educar um segundo", afirma Manuel Araújo. O principal responsável pela instituição de enquadramento, que acompanha o acolhimento, explica que a maioria dos países europeus inclui ambas as famílias no programa. "Há dez anos que a captação de famílias não funciona." De acordo com Manuel Araújo, o programa não está a promover o aumento de vagas, porque o "objectivo de reduzir o número de instituições" não está a ser comutado com uma "aposta especializada" na captação e manutenção das famílias. "E as famílias de acolhimento até ficam mais baratas ao Estado", acrescenta.
O subsídio mensal de retribuição e para manutenção da criança ou jovem é de 314,06 euros por mês. No caso de deficiência, a família de acolhimento tem direito a mais 168,2 euros. Em 2009 havia 327 crianças e jovens com deficiência física em situação de acolhimento. Paula Martins assegura que o valor "é insuficiente". O subsídio é "adequado tratando-se de uma criança normal", explica. Paula contou ao i que em Janeiro fez um pedido ao centro de saúde local para acompanhamento pedopsiquiátrico e de pediatria de desenvolvimento. "Só passados três meses tive resposta e consegui um pediatra de desenvolvimento." Para o acompanhamento de pedopsiquiatria, Paula teve de recorrer ao sistema particular.
O valor é ligeiramente diferente no programa Famílias de Acolhimento para idosos e adultos com deficiência, que atribuiu mais 134 euros mensais. Entre 2007 e 2009, o número de idosos e adultos com deficiência em famílias de acolhimento sofreu um aumento de 234. O ministério não comenta as diferentes tendências nos dois programas, mas assume que, relativamente aos jovens, o objectivo é continuar a promover a sua "automatização e o projecto de vida em meio natural".
Fonte: ionline
Agora os condutores com deficiência tem onde anunciar
Agora os condutores com deficiência tem onde anunciar, chegou o mais completo Portal de Veículos para deficientes e totalmente gratuito para você.
CarrosparaDeficientes.com.br é o unico portal do Brasil com informações sobre compra e venda de veículos voltados exclusivamente para condutores com deficiência, tendo como objetivo atender empresas que atuam no segmento de vendas diretas como montadoras, despachantes, revendas, concessionárias, oficinas especializadas e particulares, de forma útil, com alta qualidade e tecnologia, levando em conta a segurança, confiabilidade e privacidade das informações.
Através de uma forma diferenciada de busca de veículos para deficientes, criamos possibilidades para que os clientes busquem mais do que um carro na web e sim carros que atendam suas necessidades, disponibilizando classificados de veículos para compra e venda voltados para esse público.
O CarrosParaDeficientes.com.br além de anunciar veículos tráz também editoriais, dicas e reportagens direcionados ao mundo automobilístico do segmento da pessoa com deficiência.
A CarrosParaDeficientes.com.br é uma solução da DeficienteOnline.com.br uma empresa que encontrou na visão comum e na experiência de seus integrantes a necessidade de criar um Portal que abrangesse todo universo corporativo, específico, que fosse de suma importância para o segmento automobilístico de vendas e serviços para pessoa com deficiência no Brasil
Fonte: Deficiente Ciente
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A CarrosParaDeficientes.com.br é uma solução da DeficienteOnline.com.br uma empresa que encontrou na visão comum e na experiência de seus integrantes a necessidade de criar um Portal que abrangesse todo universo corporativo, específico, que fosse de suma importância para o segmento automobilístico de vendas e serviços para pessoa com deficiência no Brasil
Fonte: Deficiente Ciente
III Seminário de Educação Inclusiva
Objectivos
* Promover um amplo debate científico em torno das problemáticas da Educação Inclusiva e suas implicações, na sociedade, na escola e na sala de aula;
* Promover a reflexão sobre boas práticas, numa procura de comunicação com a diferença;
* Encontrar consensos para a reflexão e o exercício de práticas, tendo como ponto de partida a diversidade dos públicos;
* Provocar, nos participantes, a necessidade de reflectir para agir e reflectir sobre a acção, contínua e sistematicamente, numa procura de respostas e experimentação fundamentada em relação às situações com que somos confrontados.
Informações
Maria de Lurdes Cardoso Alves
Secretariado Instituto Ciências da Educação
Universidade Lusófona
Telf. 217 515 500 - ext. 2176
217 515 531 (directo)
Campo Grande, 376, 1749-024 Lisboa
sec.iceducacao@ulusofona.pt
Fonte e informação completa: Universidade Lusófona
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
"Leite Milagroso" título do novo livro do tetraplégico Nelson Mendes
Meu querido amigo Nelson Mendes, acabou de publicar o seu 3º livro para crianças. Desta vez escreveu uma história sobre a poluição dos rios, e o misterioso e milagroso leite de uma Sra Cabra, com o titulo: "LEITE MILAGROSO".
Gostaria que conhecessem melhor o Nelson Mendes, e que por favor, se não puderem comprar o livro, que o divulguem. Nelson conseguiu comprar seu actual e obsoleto PC, graças às receitas conseguidas com a venda de um dos seus anteriores livros. Sei há quanto tempo luta, e o difícil que foi conseguir publicar este livro. Só graças à sua exposição num programa de TV, isso foi possível.
Para o Nelson escritor, seria muito importante que seu livro fosse adquirido e lido. E para o Nelson Mendes, que precisa urgentemente de um computador novo, será muito importante conseguir verbas que lhe possibilitem comprar seu PC. Nelson há vários anos que praticamente não sai de uma cama, e PC é uma grande ajuda para ele.
Deixo-vos abaixo uma pequena entrevista que Nelson Mendes, me concedeu:
FALA-ME UM POUCO SOBRE ESTE TEU LIVRO, SEM CONTARES A HISTÓRIA.
Este meu livro é baseado na poluição dos rios.
De um pescador que vai pescar num rio contaminado, para depois sofrer as consequência desse acto impensável.
TEU GOSTO PELA ESCRITA É RECENTE?
Não, porque eu já consegui ajuda, e publiquei 2 livros ilustrados para crianças anteriormente.
O 1º Livro que foi publicado, de Titulo, Roubo de Peixe, foi com a ajuda da Santa Casa de Misericórdia, e com a parceria do Centro de Medicina e Reabilitação do Alcoitão, em 2004.
O 2º Livro publicado, de Titulo, A Prosa na Minha Aldeia, em 2006, com a ajuda da Câmara Municipal de Sintra. E com o dinheiro das vendas de 100 livros que a Câmara Municipal de Sintra me disponibilizou, consegui comprar um computador portátil para mim.
Mas o gosto pela escrita veio, depois que eu fiquei tetraplégico. Porque comecei a escrever tudo de bom e de mal que estava a acontecer comigo na altura, e continuei a escreve-lo até hoje.
SÓ ESCREVES HISTÓRIAS INFANTIS?
Sim, não contando o que eu escrevo sobre mim, como se fosse o meu diário.
COMO TE SURGEM AS HISTÓRIAS?
Tento recordar das histórias que os meus pais me contavam. Também vou inventando, baseando-me nas coisas da vida real.
COMEÇAS E ACABAS O LIVRO, OU VAIS POUCO A POUCO ADICIONANDO CAPITULOS?
Vou escrevendo pouco a pouco, até terminar a história.
TENS UMA ALTURA OU HORA PREFERIDA PARA ESCREVERES?
Não, não tenho hora específica. Escrevo quando me dá vontade. E muitas vezes aproveito as notícias dos telejornais que passam na televisão. Como esta história que foi publicado agora.
ESCREVES SEMPRE DEITADO? QUAL A MAIOR DIFICULDADE?
Maior parte das vezes sim, porque passo maior parte do tempo deitado, por causa das escaras que eu tenho na perna esquerda.
AS ILUSTRAÇÕES SURGEM-TE COMO?
As ilustrações aparecem com o desenvolvimento das histórias.
PARA QUEM NÃO CONHECE O TEU TRABALHO, COMO TE DEFINIRIAS?
Não sei, talvez curioso, lutador, realmente não sei.
FICAS SEMPRE SATISFEITO COM O RESULTADO FINAL DAS TUAS HISTÓRIAS?
Nem sempre. Já rasguei muitas histórias que eu escrevi.
GOSTAS DE LER?
Sim gosto, leio mais livros polícias e livros ilustrados. Como por exemplos, livros do tio patinhas.
TENS ALGUM ESCRITOR PREFERIDO?
Escritor, não, mas das artes plásticas eu tenho.
A Paula Rego, para mim, ela é do melhor de tudo que eu vi.
QUERES DEIXAR ALGUMA MENSAGEM?
A mensagem que eu quero deixar, é de que ajudam-me a divulgar o meu livro, de Titulo, Leite Milagroso, que esta a venda no site da gráfica, que é o seguinte:
http://www.euedito.com/leite-milagroso.html
e se for possível comprem o meu livro, porque é muito importante para mim. Também visitem o meu Blog, para saberem um pouco mais a cerca de mim.
O endereço do meu Blog é: http://nelsonfalmeidamendes.blogspot.com/
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Ricardo Evandro conseguiu! Poderá fazer sua matricula na UESB
Lembram-se de certeza do caso denunciado pela Vera do Deficiente Ciente sobre o Ricardo, pois é, a Vera até que não conseguiu ajudar a resolver este caso, não descansou. Aqui, começaram as boas noticias. Felizmente Ricardo conseguiu aquilo que injustamente lhe recusaram.Leiam a noticia completa, escrita pela lutadora e justa Vera.
Aqui está a prova que resignação, nunca! Parabéns à Vera por tornar esta causa sua, e principalmente ao Ricardo.
Caro leitor,
Tenho ÓTIMAS NOTÍCIAS em relação ao caso do estudante com paralisia cerebral, Ricardo Evandro Souza Ribeiro, que prestou vestibular para o curso de Cinema e Áudio Visual, foi aprovado e no entanto teve sua matrícula indeferida, pois a UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia) alegou que ele não havia cursado pelo menos sete anos em uma instituição pública de ensino, em conformidade com a Resolução CONSEPE 079/2009, que exige a comprovação da condição de pessoa com deficiência da procedência de Escola Pública e de no mínimo sete anos de escolarização, para concorrer a vaga adicional.
Três dias atrás, Ricardo relatou que descobriu junto aos advogados, que a resolução do CONSEPE 079/2009, NÃO HAVIA SIDO HOMOLOGADA. Ou seja, a universidade fundamentou-se num decreto que não foi homologado para impugnar a matrícula de Ricardo. Veja o absurdo!
De acordo com Ricardo, haveria uma reunião do CONSEPE no dia 18/08 para decisão sobre esta resolução. Ontem ele informou que os conselheiros NÃO HOMOLOGARAM A RESOLUÇÃO. ISTO SIGNIFICA QUE ELE TERÁ O DIREITO DE FAZER SUA MATRÍCULA QUE HAVIA SIDO IMPUGNADA PELA UNIVERSIDADE. No momento ele está aguardando resposta da UESB.
Aqui percebe-se, lamentavelmente, do que as escolas e universidades são capazes de fazer para excluir alunos com deficiência dos seus âmbitos escolares. É vergonhoso!
Quero agradecer a todos os amigos do twitter, facebook e orkut que apoiaram esta luta e a todos os blogueiros. Agradeço especialmente ao querido amigo Eduardo do Blog Tetraplégicos, que apoiou sem hesitar e republicou todas as matérias referentes ao caso do Ricardo.
Muito obrigada a todos!
Vira livro história de técnico campeão da Libertadores que ficou tetraplégico
Seis anos após sofrer uma tentativa de assalto e levar um tiro que o deixou tetraplégico, o ex-técnico colombiano Luis Fernando Montoya, campeão da Taça Libertadores à frente do Once Caldas em 2004 (eliminando Santos, São Paulo e Boca Juniors), decidiu contar sua história em um livro. O objetivo do livro, segundo o próprio Montoya, não é despertar compaixão, mas servir de exemplo para muitos leitores.
Foi assim que nasceu "O Campeão da Vida", do jornalista e escritor colombiano Jaime Humberto Herrera. Em 208 páginas distribuídas em 15 capítulos, e com prefácio de Francisco Maturana, outro treinador compatriota e campeão sul-americano (em 1989, pelo Atlético Nacional de Medellín) e ex-técnico da seleção colombiana, a obra descreve parte da vida de Montoya e, sobretudo, seu processo de superação.
- Ele estava um pouco temeroso de contar sua intimidade, mas após um ano da proposta de fazer o livro, ele me disse que deveria lançá-lo, e assim começou todo um processo que durou dezoito meses de trabalho. A ideia era contar coisas novas e, principalmente, o processo de superação. Por isso, embora haja partes sobre sua infância, de como ajudava seu pai a carregar um caminhão de carvão nas minas de Amagá, a ênfase foi em como começou a tomar amor pela vida apesar de sua paralisia, apesar de só poder movimentar a cabeça - afirmou Herrera.
Segundo Montoya, sua história "pode servir ao cidadão comum a qualquer momento, quando surgir uma dificuldade".
- A ideia era mostrar às pessoas que, apesar das limitações, ele sonha em fazer algo, trabalhar, por isso saiu o livro. Em alguns dos encontros com Montoya, é como se tivesse por perto um cartaz dizendo 'é proibido chorar', mas por dentro sentia algo me consumindo. Algumas vezes, quando terminava a entrevista, não aguentava de vontade de chorar ao me colocar em seu lugar - revelou o escritor.
O livro, cujo valor obtido com as vendas ajudará no tratamento de Montoya, não entra em detalhes sobre o dia em que foi baleado (22 de dezembro de 2004), a pedido do próprio ex-treinador.
- Ele tirou algumas coisas dos dois últimos capítulos, sobretudo porque falava a respeito de alguma sensibilidade em seus pés, o que poderia levar a falsas expectativas - disse Herrera.
- As pessoas terão Luis Fernando Montoya por muito momento, porque estou apaixonado pela vida, eu me sinto orgulhoso de ser colombiano - afirmou o ex-técnico.
Fonte: globoesporte.com
Foi assim que nasceu "O Campeão da Vida", do jornalista e escritor colombiano Jaime Humberto Herrera. Em 208 páginas distribuídas em 15 capítulos, e com prefácio de Francisco Maturana, outro treinador compatriota e campeão sul-americano (em 1989, pelo Atlético Nacional de Medellín) e ex-técnico da seleção colombiana, a obra descreve parte da vida de Montoya e, sobretudo, seu processo de superação.
- Ele estava um pouco temeroso de contar sua intimidade, mas após um ano da proposta de fazer o livro, ele me disse que deveria lançá-lo, e assim começou todo um processo que durou dezoito meses de trabalho. A ideia era contar coisas novas e, principalmente, o processo de superação. Por isso, embora haja partes sobre sua infância, de como ajudava seu pai a carregar um caminhão de carvão nas minas de Amagá, a ênfase foi em como começou a tomar amor pela vida apesar de sua paralisia, apesar de só poder movimentar a cabeça - afirmou Herrera.
Segundo Montoya, sua história "pode servir ao cidadão comum a qualquer momento, quando surgir uma dificuldade".
- A ideia era mostrar às pessoas que, apesar das limitações, ele sonha em fazer algo, trabalhar, por isso saiu o livro. Em alguns dos encontros com Montoya, é como se tivesse por perto um cartaz dizendo 'é proibido chorar', mas por dentro sentia algo me consumindo. Algumas vezes, quando terminava a entrevista, não aguentava de vontade de chorar ao me colocar em seu lugar - revelou o escritor.
O livro, cujo valor obtido com as vendas ajudará no tratamento de Montoya, não entra em detalhes sobre o dia em que foi baleado (22 de dezembro de 2004), a pedido do próprio ex-treinador.
- Ele tirou algumas coisas dos dois últimos capítulos, sobretudo porque falava a respeito de alguma sensibilidade em seus pés, o que poderia levar a falsas expectativas - disse Herrera.
- As pessoas terão Luis Fernando Montoya por muito momento, porque estou apaixonado pela vida, eu me sinto orgulhoso de ser colombiano - afirmou o ex-técnico.
Fonte: globoesporte.com
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Japoneses inventam cadeira de rodas que segue o acompanhante sozinha
Pesquisadores da Universidade de Saitama, no Japão, desenvolveram um protótipo de cadeira onde ela seria possível se locomover sozinha, sempre seguindo o acompanhante para onde ele for. Com o uso de sensores de distância e um sistema de câmera que faz o acompanhamento da movimentação do ombro do companheiro, o sistema consegue captar e até interpretar e prever alguns movimentos dele. O resultado é perfeito e muito eficiente.
A cadeira especial ainda conta com sensores de ambiente que são responsáveis por fazerem uma simples apuração de ambiente a fim de que ela possa traçar e efetuar manobras para o desvio de obstáculos possíveis pelo caminho, como pessoas, por exemplo. O sistema permite ainda que até duas cadeiras possam seguir uma pessoa só simultaneamente sem que haja problema algum.
Ficou curioso pra ver na prática? O vídeo abaixo faz muitas demonstrações. Eu gostei bastante do projeto e principalmente do resultado.
Fonte: Blog Adérito José
A cadeira especial ainda conta com sensores de ambiente que são responsáveis por fazerem uma simples apuração de ambiente a fim de que ela possa traçar e efetuar manobras para o desvio de obstáculos possíveis pelo caminho, como pessoas, por exemplo. O sistema permite ainda que até duas cadeiras possam seguir uma pessoa só simultaneamente sem que haja problema algum.
Ficou curioso pra ver na prática? O vídeo abaixo faz muitas demonstrações. Eu gostei bastante do projeto e principalmente do resultado.
Fonte: Blog Adérito José
Contribuintes britânicos pagam serviços sexuais a deficientes e idosos
Dinheiro das pensões foi usado para pagar prostitutas e viagens exóticas, revela o "Sunday Telegraph".
Uma iniciativa que tinha como objectivo dar mais autonomia a pessoas idosas e deficientes dependentes de pensões está a causar polémica no Reino Unido. Segundo uma investigação do "The Sunday Telegraph", aos mais carenciados era permitido quase tudo com o dinheiro dos contribuintes: férias exóticas, assinaturas de encontros via internet, serviços de prostituição e visitas a clubes de striptease são apenas alguns exemplos. Isto porque as pensões eram geridas pelos indivíduos de forma independente, para escolherem os serviços de que mais precisavam - como assistência ao domicílio ou ajuda de transporte.
Entre os vários exemplos que estão a deixar chocados os contribuintes britânicos, uma autarquia local aprovou um plano social que incluía o pagamento de relações sexuais com uma prostituta em Amesterdão a um jovem de 21 anos com problemas de aprendizagem. Segundo declarações de um assistente social, que não quis ser identificado, "os serviços sociais servem para identificar e responder às necessidades dos utentes. No caso de um jovem zangado e frustrado, isso pode significar pagar a prostitutas".
Matthew Elliot, director executivo da Aliança dos Contribuintes, disse estar "profundamente preocupado com o facto de dinheiros públicos serem gastos com prostitutas e clubes de striptease".
Fonte: ionline
Uma iniciativa que tinha como objectivo dar mais autonomia a pessoas idosas e deficientes dependentes de pensões está a causar polémica no Reino Unido. Segundo uma investigação do "The Sunday Telegraph", aos mais carenciados era permitido quase tudo com o dinheiro dos contribuintes: férias exóticas, assinaturas de encontros via internet, serviços de prostituição e visitas a clubes de striptease são apenas alguns exemplos. Isto porque as pensões eram geridas pelos indivíduos de forma independente, para escolherem os serviços de que mais precisavam - como assistência ao domicílio ou ajuda de transporte.
Entre os vários exemplos que estão a deixar chocados os contribuintes britânicos, uma autarquia local aprovou um plano social que incluía o pagamento de relações sexuais com uma prostituta em Amesterdão a um jovem de 21 anos com problemas de aprendizagem. Segundo declarações de um assistente social, que não quis ser identificado, "os serviços sociais servem para identificar e responder às necessidades dos utentes. No caso de um jovem zangado e frustrado, isso pode significar pagar a prostitutas".
Matthew Elliot, director executivo da Aliança dos Contribuintes, disse estar "profundamente preocupado com o facto de dinheiros públicos serem gastos com prostitutas e clubes de striptease".
Fonte: ionline
Senti-me livre ao mergulhar no mar
"Não foi nada como tinha imaginado. Foi muito melhor. Senti-me livre. Voltei a ser completamente independente", afirmou ao CM Luís André, de Ourique, após o baptismo de mergulho no mar de Sesimbra, junto à praia da Baleeira.
A iniciativa, proporcionada pela Associação Salvador e pela Disabled Divers International, juntou 12 pessoas com deficiências motoras, duas das quais com paralisia cerebral, que ontem mostraram não haver limites para a força de vontade.
Luís André, de 37 anos, é paraplégico, resultado de um acidente de mota há 15 anos. Ontem, cumpriu um sonho. "Senti que tinha de o fazer. Era uma coisa que queria muito. Agora é esperar pela minha vez e entrar no mar", disse, garantindo estar "tranquilo" antes de entrar na água. Cada mergulho demorava cerca de dez minutos. À saída, Luís André dizia ser um homem diferente. "Hei-de recordar isto para sempre. Quando tiver algum problema, algum obstáculo, irei sempre recordar este mergulho para me dar força", acrescentou.
Sem um braço e uma perna, devido a um acidente de mota há três anos, Andersson Coelho, de 32 anos, estava radiante. "Foi lindo. Ainda consegui ver alguns peixes. Quando quiserem repetir, podem contar comigo", referiu ao CM, já no barco Aquarama, após um longo abraço à mãe, Fátima Coelho. "Ver o meu filho na água, quando até os médicos diziam ser impossível que voltasse a fazer alguma coisa, é lindo", afirmou Fátima, contando que esteve "24 horas por dia, durante 35 dias" ao lado do filho, que esteve em coma.
Outro exemplo de força de vontade é Carla Ferreira (paralisia cerebral), praticante de canoagem adaptada, que amanhã estará na Polónia a representar Portugal no Campeonato do Mundo. "Tem duas características que fazem dela uma campeã: teimosia e força de vontade. Quando se falou do mergulho, aceitou logo", contou o treinador, Ivo Quendera.
Fonte: CM
A iniciativa, proporcionada pela Associação Salvador e pela Disabled Divers International, juntou 12 pessoas com deficiências motoras, duas das quais com paralisia cerebral, que ontem mostraram não haver limites para a força de vontade.
Luís André, de 37 anos, é paraplégico, resultado de um acidente de mota há 15 anos. Ontem, cumpriu um sonho. "Senti que tinha de o fazer. Era uma coisa que queria muito. Agora é esperar pela minha vez e entrar no mar", disse, garantindo estar "tranquilo" antes de entrar na água. Cada mergulho demorava cerca de dez minutos. À saída, Luís André dizia ser um homem diferente. "Hei-de recordar isto para sempre. Quando tiver algum problema, algum obstáculo, irei sempre recordar este mergulho para me dar força", acrescentou.
Sem um braço e uma perna, devido a um acidente de mota há três anos, Andersson Coelho, de 32 anos, estava radiante. "Foi lindo. Ainda consegui ver alguns peixes. Quando quiserem repetir, podem contar comigo", referiu ao CM, já no barco Aquarama, após um longo abraço à mãe, Fátima Coelho. "Ver o meu filho na água, quando até os médicos diziam ser impossível que voltasse a fazer alguma coisa, é lindo", afirmou Fátima, contando que esteve "24 horas por dia, durante 35 dias" ao lado do filho, que esteve em coma.
Outro exemplo de força de vontade é Carla Ferreira (paralisia cerebral), praticante de canoagem adaptada, que amanhã estará na Polónia a representar Portugal no Campeonato do Mundo. "Tem duas características que fazem dela uma campeã: teimosia e força de vontade. Quando se falou do mergulho, aceitou logo", contou o treinador, Ivo Quendera.
Fonte: CM
APPACDM terá casa de chá no Jardim da Sereia em Coimbra
Projecto será explorado pela APPACDM, que ali colocará utentes da instituição e jovens saídos dos cursos de formação profissional
A Casa de Chá construída nos dois edifícios das antigas instalações sanitárias do Jardim da Sereia e da Casa do Guarda começa a funcionar em meados de Setembro. Gerido pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), o espaço esteve para abrir no início do Verão, no entanto, atrasos no processo de legalização obrigaram ao adiamento.
Com as obras totalmente concluídas, a APPACDM procede agora à instalação de equipamento para que, em Setembro, Coimbra possa beneficiar deste novo espaço, que deverá estar aberto entre as 11h00 da manhã e as 23h00, adianta Helena Albuquerque. No entanto, o horário estará sujeito a alterações, caso assim se justifique, sublinha a presidente da APPACDM, acrescentando que os funcionários da Casa de Chá serão os utentes da instituição, que se vão revezando neste trabalho, sob orientação de técnicos da associação.
Haverá também, à partida, dois elementos que completaram o curso de formação profissional, na área da restauração, ministrado pela APPACDM, que ali vão encontrar emprego, frisa Helena Albuquerque, acrescentando que este projecto «é muito importante» para a instituição, até porque, em Portugal, «ainda há um longo caminho a percorrer a nível da integração das pessoas com deficiência mental».
O novo espaço do Jardim da Sereia terá todas as características de uma casa de chá tradicional, com os bolos e outros produtos a serem confeccionados em vários pólos da APPACDM. Os lucros obtidos reverterão integralmente a favor da associação, que está a contar com o apoio e patrocínio de várias empresas para tornar este sonho possível.
Recorde-se que a escritura pública para a construção da casa de chá foi assinada pela Câmara Municipal de Coimbra há cerca de um ano, depois do projecto de execução elaborado pelo Gabinete para o Centro Histórico, ter merecido aprovação do executivo em Maio.
Mas, a autorização para a instalação de uma empresa de inserção no domínio da restauração na antiga casa do guarda do parque foi solicitada pela APPACDM à autarquia já lá vai mais de uma década. A 3 de Maio de 1999, o executivo liderado por Manuel Machado aprovou o pedido, por unanimidade.
O processo arrastou-se, até porque a propriedade da casa esteve entregue ao Tribunal Administrativo de Coimbra, com os moradores a reclamarem uma indemnização, lembrava em Maio de 2009, o vice-presidente João Rebelo.
Fonte: Diário de Coimbra
A Casa de Chá construída nos dois edifícios das antigas instalações sanitárias do Jardim da Sereia e da Casa do Guarda começa a funcionar em meados de Setembro. Gerido pela Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), o espaço esteve para abrir no início do Verão, no entanto, atrasos no processo de legalização obrigaram ao adiamento.
Com as obras totalmente concluídas, a APPACDM procede agora à instalação de equipamento para que, em Setembro, Coimbra possa beneficiar deste novo espaço, que deverá estar aberto entre as 11h00 da manhã e as 23h00, adianta Helena Albuquerque. No entanto, o horário estará sujeito a alterações, caso assim se justifique, sublinha a presidente da APPACDM, acrescentando que os funcionários da Casa de Chá serão os utentes da instituição, que se vão revezando neste trabalho, sob orientação de técnicos da associação.
Haverá também, à partida, dois elementos que completaram o curso de formação profissional, na área da restauração, ministrado pela APPACDM, que ali vão encontrar emprego, frisa Helena Albuquerque, acrescentando que este projecto «é muito importante» para a instituição, até porque, em Portugal, «ainda há um longo caminho a percorrer a nível da integração das pessoas com deficiência mental».
O novo espaço do Jardim da Sereia terá todas as características de uma casa de chá tradicional, com os bolos e outros produtos a serem confeccionados em vários pólos da APPACDM. Os lucros obtidos reverterão integralmente a favor da associação, que está a contar com o apoio e patrocínio de várias empresas para tornar este sonho possível.
Recorde-se que a escritura pública para a construção da casa de chá foi assinada pela Câmara Municipal de Coimbra há cerca de um ano, depois do projecto de execução elaborado pelo Gabinete para o Centro Histórico, ter merecido aprovação do executivo em Maio.
Mas, a autorização para a instalação de uma empresa de inserção no domínio da restauração na antiga casa do guarda do parque foi solicitada pela APPACDM à autarquia já lá vai mais de uma década. A 3 de Maio de 1999, o executivo liderado por Manuel Machado aprovou o pedido, por unanimidade.
O processo arrastou-se, até porque a propriedade da casa esteve entregue ao Tribunal Administrativo de Coimbra, com os moradores a reclamarem uma indemnização, lembrava em Maio de 2009, o vice-presidente João Rebelo.
Fonte: Diário de Coimbra
Nova bactéria resistente a antibióticos detectada em Portugal
A Direcção-geral da Saúde diz que a bactéria NDM-1 já está em Portugal e não há forma de lhe resistir, mas garante que estão a ser preparadas medidas de combate às infecções. Na Austrália, três turistas foram infectados com a NDM-1 depois de terem viajado para a Índia e na Grã-Bretanha também já foram detectados dezenas de casos.
Portugal e o resto do mundo não estão ainda preparados para esta bactéria. A NDM-1 tem-se mostrado resistente a todos os antibióticos e é originária dos países do sul da Ásia.
Cristina Costa, da Direcção-geral da Saúde, não revela números de casos no país com esta bactéria ou até casos de morte, garante que não foram contabilizados mas explica que num futuro próximo, sem data marcada, quando forem detectadas bactérias e outros micro organismos preocupantes, será obrigatória a declaração da bactéria.
O primeiro caso de infecção por esta bactéria que produz uma enzima do tipo "New Delhi métallo-beta-lactamase" (NDM-1) foi identificado em 2009 por Timothy Walsh, da Universidade de Cardiff (Reino Unido), num paciente que tinha estado hospitalizado na Índia.
A bactéria foi, entretanto, identificada em pelo menos 50 pacientes britânicos, pessoas que viajaram para países como o Paquistão e a Índia para serem submetidos a cirurgias plásticas, onde o custo dessas intervenções é muito mais reduzido.
Os cientistas britânicos alertam para o perigo da propagação desta “superbactéria”, como já vem sendo conhecida. A provar esta ameaça, um dos turistas australianos que ficou infectado com a NDM-1 esteve em Bombaim onde foi submetido a uma cirurgia estética.
Na Bélgica há também registo de uma morte, em Junho deste ano.
Fonte: SIC
Portugal e o resto do mundo não estão ainda preparados para esta bactéria. A NDM-1 tem-se mostrado resistente a todos os antibióticos e é originária dos países do sul da Ásia.
Cristina Costa, da Direcção-geral da Saúde, não revela números de casos no país com esta bactéria ou até casos de morte, garante que não foram contabilizados mas explica que num futuro próximo, sem data marcada, quando forem detectadas bactérias e outros micro organismos preocupantes, será obrigatória a declaração da bactéria.
O primeiro caso de infecção por esta bactéria que produz uma enzima do tipo "New Delhi métallo-beta-lactamase" (NDM-1) foi identificado em 2009 por Timothy Walsh, da Universidade de Cardiff (Reino Unido), num paciente que tinha estado hospitalizado na Índia.
A bactéria foi, entretanto, identificada em pelo menos 50 pacientes britânicos, pessoas que viajaram para países como o Paquistão e a Índia para serem submetidos a cirurgias plásticas, onde o custo dessas intervenções é muito mais reduzido.
Os cientistas britânicos alertam para o perigo da propagação desta “superbactéria”, como já vem sendo conhecida. A provar esta ameaça, um dos turistas australianos que ficou infectado com a NDM-1 esteve em Bombaim onde foi submetido a uma cirurgia estética.
Na Bélgica há também registo de uma morte, em Junho deste ano.
Fonte: SIC
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e suas falhas
ESTACIONAMENTO: reparem nas indicações dadas pelas placas sobre o estacionamento, em frente ao Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão. Autorizam o estacionamento, á Administração do mesmo, entidades especiais e grandes deficientes não acompanhados.
Neste espaço autorizam que estacione: grandes deficientes não acompanhados e ambulâncias.
Isto mesmo em frente da entrada do centro. Nos lugares mais disputados. O que me faz confusão é o porquê dos utentes que vão ao centro de táxi, não poderem estacionar nestes lugares. Ambulâncias podem, táxis que transportem portadores de grandes (que é meu caso) ou pequenas deficiências, não podem. Aparece imediatamente o segurança e argumentar não adianta nada. Solução é procurar um lugar para estacionar longe da entrada.
ACESSIBILIDADES: agora vejam na foto á altura que se encontram as tomadas fêmeas de electricidade, nos quartos do centro. Como é possível isto acontecer num centro que nos reabilita e onde jamais deveria haver problemas com acessibilidades? Basta-nos cá fora!
Carregar telemóveis, ligar PC, MP4, rádios e outros aparelhos é impossível a quem está em cadeira de rodas, e tem problemas de mobilidade nos membros superiores. Que é o meu caso. Tomadas estão numa altura impossível de alcançar. Depender dos outros é a solução.
Máquinas de café e outros produtos idem. Impossível serem usadas por nós. Estamos sempre de moeda na mão á espera que passe alguém para nos tirar o cafezinho.
Botões do comando do ar condicionado inacessíveis também, internet sem cobertura nos quartos. Passamos imensas horas acamados. Escusado será dizer da sua importância.
No bar nada acessível. Havia somente uma pequena bancada junto ao balcão adaptada ás nossas cadeiras. Mesas todas normais. Espaço diminuto. Se necessitássemos de sermos servidos na mesa, recusa dos funcionários era habitual acontecer. Questionei-os uma vez e resposta foi que não eram obrigados a atendermos nas mesas. Achei uma desumanidade. Nunca cá fora algum funcionário dum restaurante ou bar se recusou a atender-me na mesa. Felizmente está em obras. Vamos ver em que muda.
Questionei a administração para saber o porquê de todas estas situações. Tive duas reuniões com Drº Pedro Reis -Administrador- e Drª Eunisia Ferro, prometeu-me que iria resolver eventuais problemas. Mas parece que tudo ficou no esquecimento, pois continua tudo igual. Lamento que assim seja.
Neste espaço autorizam que estacione: grandes deficientes não acompanhados e ambulâncias.
Isto mesmo em frente da entrada do centro. Nos lugares mais disputados. O que me faz confusão é o porquê dos utentes que vão ao centro de táxi, não poderem estacionar nestes lugares. Ambulâncias podem, táxis que transportem portadores de grandes (que é meu caso) ou pequenas deficiências, não podem. Aparece imediatamente o segurança e argumentar não adianta nada. Solução é procurar um lugar para estacionar longe da entrada.
ACESSIBILIDADES: agora vejam na foto á altura que se encontram as tomadas fêmeas de electricidade, nos quartos do centro. Como é possível isto acontecer num centro que nos reabilita e onde jamais deveria haver problemas com acessibilidades? Basta-nos cá fora!
Carregar telemóveis, ligar PC, MP4, rádios e outros aparelhos é impossível a quem está em cadeira de rodas, e tem problemas de mobilidade nos membros superiores. Que é o meu caso. Tomadas estão numa altura impossível de alcançar. Depender dos outros é a solução.
Máquinas de café e outros produtos idem. Impossível serem usadas por nós. Estamos sempre de moeda na mão á espera que passe alguém para nos tirar o cafezinho.
Botões do comando do ar condicionado inacessíveis também, internet sem cobertura nos quartos. Passamos imensas horas acamados. Escusado será dizer da sua importância.
No bar nada acessível. Havia somente uma pequena bancada junto ao balcão adaptada ás nossas cadeiras. Mesas todas normais. Espaço diminuto. Se necessitássemos de sermos servidos na mesa, recusa dos funcionários era habitual acontecer. Questionei-os uma vez e resposta foi que não eram obrigados a atendermos nas mesas. Achei uma desumanidade. Nunca cá fora algum funcionário dum restaurante ou bar se recusou a atender-me na mesa. Felizmente está em obras. Vamos ver em que muda.
Questionei a administração para saber o porquê de todas estas situações. Tive duas reuniões com Drº Pedro Reis -Administrador- e Drª Eunisia Ferro, prometeu-me que iria resolver eventuais problemas. Mas parece que tudo ficou no esquecimento, pois continua tudo igual. Lamento que assim seja.
Professor Universitário é contra decisão tomada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Lembram-se? Vejam mais novidades sobre o caso, retiradas do Deficiente Ciente.
Caro leitor,
Recebi por email do estudante Ricardo Evandro Souza Ribeiro, o texto abaixo, enviado pelo professor Nivaldo Santana, mestre de Educação Especial da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), que diz respeito a carta de reconsideração da decisão de inferimento da matrícula de Ricardo, que teve sua matrícula impugnada mesmo com aprovação no vestibular para o curso de Cinema e Áudio Visual, na condição de cota adicional para pessoas com deficiência.
O meu Nome é Nivaldo Santana.
Quero declarar que na condição de professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, não compartilho com as decisões tomadas pela instituição não só pela secretaria de cursos, mas também em suas varias esferas de gestão e administração acadêmica.
O Ricardo é um dos casos que veio a tona evidenciando que por razões diversas a instituição vem sendo conduzido ao erro tanto no campo dos direitos humanos, quanto no campo dos direitos constitucionais, pois a decisão de vincular e condicionar acesso a educação superior ao transito em escolas publicas explicita preconceito, demagogia, e ignorância em relação a historia da educação no Brasil. Sobre tudo quando se trata de educação para determinados grupos sociais.
Tenho acompanhado o caso de Ricardo Evandro Souza Ribeiro e sua luta junto a UESB, quando aluno de matemática, e agora no momento em que enfrenta um concurso público para acesso ao curso de cinema. Ouso afirmar que o que o CONSEP, na condição de Conselho Superior de Ensino e Pesquisa tem sido induzido e conduzido a sucessivos erros, sobre tudo no que se refere à garantia de direitos e liberdades.
Mesmo porque o conjunto de resoluções direcionadas ao atendimento ao aluno não traduz o pensamento da comunidade acadêmica, em alguns casos nem mesmo traduz o direito e a liberdade de ensinar e aprender, como previstos no texto constitucional brasileiro.
Por não compor o colegiado do CONSEP, só me resta apelar para que na próxima reunião do CONSEP, possamos contar com o apoio de um conselheiro no sentido de colocar como ponto de pauta discussões, os casuísmos das resoluções tratam da entrada e permanência de Pessoas com Deficiência na universidade.
Por acreditar que o CONSEP enquanto órgão maximo da representação acadêmica não tem compromisso inabalável com o erro, presumo que seja retomado o assunto. Na condição de professor e servidor publico em exercício na UESB, reafirmo aqui meu apoio ao jovem Ricardo e minha indignação quanto à forma e a maneira que a UESB está se fazendo conhecer fora dos seus muros.
Nivaldo Santana
Caro leitor,
Recebi por email do estudante Ricardo Evandro Souza Ribeiro, o texto abaixo, enviado pelo professor Nivaldo Santana, mestre de Educação Especial da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), que diz respeito a carta de reconsideração da decisão de inferimento da matrícula de Ricardo, que teve sua matrícula impugnada mesmo com aprovação no vestibular para o curso de Cinema e Áudio Visual, na condição de cota adicional para pessoas com deficiência.
O meu Nome é Nivaldo Santana.
Quero declarar que na condição de professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, não compartilho com as decisões tomadas pela instituição não só pela secretaria de cursos, mas também em suas varias esferas de gestão e administração acadêmica.
O Ricardo é um dos casos que veio a tona evidenciando que por razões diversas a instituição vem sendo conduzido ao erro tanto no campo dos direitos humanos, quanto no campo dos direitos constitucionais, pois a decisão de vincular e condicionar acesso a educação superior ao transito em escolas publicas explicita preconceito, demagogia, e ignorância em relação a historia da educação no Brasil. Sobre tudo quando se trata de educação para determinados grupos sociais.
Tenho acompanhado o caso de Ricardo Evandro Souza Ribeiro e sua luta junto a UESB, quando aluno de matemática, e agora no momento em que enfrenta um concurso público para acesso ao curso de cinema. Ouso afirmar que o que o CONSEP, na condição de Conselho Superior de Ensino e Pesquisa tem sido induzido e conduzido a sucessivos erros, sobre tudo no que se refere à garantia de direitos e liberdades.
Mesmo porque o conjunto de resoluções direcionadas ao atendimento ao aluno não traduz o pensamento da comunidade acadêmica, em alguns casos nem mesmo traduz o direito e a liberdade de ensinar e aprender, como previstos no texto constitucional brasileiro.
Por não compor o colegiado do CONSEP, só me resta apelar para que na próxima reunião do CONSEP, possamos contar com o apoio de um conselheiro no sentido de colocar como ponto de pauta discussões, os casuísmos das resoluções tratam da entrada e permanência de Pessoas com Deficiência na universidade.
Por acreditar que o CONSEP enquanto órgão maximo da representação acadêmica não tem compromisso inabalável com o erro, presumo que seja retomado o assunto. Na condição de professor e servidor publico em exercício na UESB, reafirmo aqui meu apoio ao jovem Ricardo e minha indignação quanto à forma e a maneira que a UESB está se fazendo conhecer fora dos seus muros.
Nivaldo Santana
PSD defende apoio a centros de emprego protegido
Lembram-se? Agora é que o PSD acordou. Antes nada fez. Embora tarde, vá lá que se lembrou que afinal nós temos razão...
Apoio financeiro estável para quem não transite para regime normal de trabalho.
O PSD defende que os centros de emprego protegido devem beneficiar da concessão de um apoio financeiro que se mantenha até "que o trabalhador transite para o regime normal de trabalho ou atinja a capacidade produtiva superior a 75% da capacidade normal exigida a outro trabalhador nas mesmas funções profissionais".
Querem, por isso, alterar o regime introduzido em 2009 pelo Executivo socialista, que acusam de fazer com que "o direito ao trabalho, à participação social, à inclusão e à autodeterminação não se tornem realidades virtuais para as centenas de trabalhadores e famílias".
O diploma do PSD - subscrito, designadamente por Adão e Silva e Maria José Nogueira Pinto - recusa o modelo actual, em que se reduziu para cinco anos, prorrogável até a um máximo de mais cinco, "o período de concessão de apoio financeiro por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional por cada trabalhador integrado em regime de Emprego Protegido", frisando que, desta forma, se está "na prática a condenar os cidadãos com deficiência, sem oportunidade de inserção profissional, ao desemprego e exclusão social e à subsidiodependência, privando-os da sua participação activa na sociedade e da tão proclamada autonomia económica e integração social".
O PSD defende que os apoios à construção, equipamento e instalação dos centros de emprego protegido, possam "ser concedidos até ao limite de 100% das despesas de investimento elegíveis, nas modalidades cumuláveis de subsídio não reembolsável e empréstimo sem juros".
Por outro lado, querem que o IEFP possa "conceder apoios financeiros às entidades sem fins lucrativos que visem a transição dos seus trabalhadores para o mercado normal de trabalho".
Os sociais-democratas lembram que se está a falar de trabalhadores, muitos deles com idade já avançada, e com uma capacidade de trabalho média de 40%, "que dificilmente encontrarão integração no mercado normal de trabalho, onde os apoios à contratação são limitados no tempo".
Ou seja, está a falar-se de um conjunto de pessoas - beneficiários e empregadores - que "necessitam de apoios continuados que assegurem o acompanhamento, supervisão e enquadramento adaptado às suas necessidades e de mecanismos de auto-regulação que lhes permitam manter o emprego". Isto numa situação em que "a iminente ameaça de desemprego e consequente diminuição de estatuto social e a falta de apoios assumidos pelo Estado tenderá a fechar a pessoa com deficiência intelectual dentro de si, comprometendo a sua evolução face a uma vida mais integrada socialmente".
Nos últimos cinco anos, dizem, os centros de emprego protegido "contribuíram com mais de dois milhões de euros em impostos e criaram riqueza de quase dez milhões".
Fonte: DN Bolsa
Apoio financeiro estável para quem não transite para regime normal de trabalho.
O PSD defende que os centros de emprego protegido devem beneficiar da concessão de um apoio financeiro que se mantenha até "que o trabalhador transite para o regime normal de trabalho ou atinja a capacidade produtiva superior a 75% da capacidade normal exigida a outro trabalhador nas mesmas funções profissionais".
Querem, por isso, alterar o regime introduzido em 2009 pelo Executivo socialista, que acusam de fazer com que "o direito ao trabalho, à participação social, à inclusão e à autodeterminação não se tornem realidades virtuais para as centenas de trabalhadores e famílias".
O diploma do PSD - subscrito, designadamente por Adão e Silva e Maria José Nogueira Pinto - recusa o modelo actual, em que se reduziu para cinco anos, prorrogável até a um máximo de mais cinco, "o período de concessão de apoio financeiro por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional por cada trabalhador integrado em regime de Emprego Protegido", frisando que, desta forma, se está "na prática a condenar os cidadãos com deficiência, sem oportunidade de inserção profissional, ao desemprego e exclusão social e à subsidiodependência, privando-os da sua participação activa na sociedade e da tão proclamada autonomia económica e integração social".
O PSD defende que os apoios à construção, equipamento e instalação dos centros de emprego protegido, possam "ser concedidos até ao limite de 100% das despesas de investimento elegíveis, nas modalidades cumuláveis de subsídio não reembolsável e empréstimo sem juros".
Por outro lado, querem que o IEFP possa "conceder apoios financeiros às entidades sem fins lucrativos que visem a transição dos seus trabalhadores para o mercado normal de trabalho".
Os sociais-democratas lembram que se está a falar de trabalhadores, muitos deles com idade já avançada, e com uma capacidade de trabalho média de 40%, "que dificilmente encontrarão integração no mercado normal de trabalho, onde os apoios à contratação são limitados no tempo".
Ou seja, está a falar-se de um conjunto de pessoas - beneficiários e empregadores - que "necessitam de apoios continuados que assegurem o acompanhamento, supervisão e enquadramento adaptado às suas necessidades e de mecanismos de auto-regulação que lhes permitam manter o emprego". Isto numa situação em que "a iminente ameaça de desemprego e consequente diminuição de estatuto social e a falta de apoios assumidos pelo Estado tenderá a fechar a pessoa com deficiência intelectual dentro de si, comprometendo a sua evolução face a uma vida mais integrada socialmente".
Nos últimos cinco anos, dizem, os centros de emprego protegido "contribuíram com mais de dois milhões de euros em impostos e criaram riqueza de quase dez milhões".
Fonte: DN Bolsa
Lagoa acolhe Jogos de Integração para atletas deficientes
A primeira jornada dos Jogos de Integração e Inclusão reúnem, no próximo dia 21, centenas de praticantes e atletas do desporto adaptado.
O objetivo principal destes jogos, explica a organização – a cargo da Câmara de Lagoa em parceria com a Associação para a Integração e Inclusão (J2I) -, é “promover a integração e inclusão dos cidadãos com deficiência”.
O evento, que vai decorrer durante a Fatacil 2010, no pavilhão desportivo municipal, pretende “criar oportunidades de integração de cidadãos com deficiência nas estruturas regulares de desporto, concorrendo deste modo para a generalização da prática desportiva e a criação de oportunidades de participação em novos desportos”.
Atletismo, basquetebol (em pé e em cadeira de rodas), voleibol sentado, dança, futebol, xadrez (também para cegos), boccia e slalom são algumas das modalidades disponíveis.
A par do desporto, haverá pintura, hipoterapia, um concurso de fotografia e a atuação de grupos musicais.
Fonte: Jornal do Algarve
O objetivo principal destes jogos, explica a organização – a cargo da Câmara de Lagoa em parceria com a Associação para a Integração e Inclusão (J2I) -, é “promover a integração e inclusão dos cidadãos com deficiência”.
O evento, que vai decorrer durante a Fatacil 2010, no pavilhão desportivo municipal, pretende “criar oportunidades de integração de cidadãos com deficiência nas estruturas regulares de desporto, concorrendo deste modo para a generalização da prática desportiva e a criação de oportunidades de participação em novos desportos”.
Atletismo, basquetebol (em pé e em cadeira de rodas), voleibol sentado, dança, futebol, xadrez (também para cegos), boccia e slalom são algumas das modalidades disponíveis.
A par do desporto, haverá pintura, hipoterapia, um concurso de fotografia e a atuação de grupos musicais.
Fonte: Jornal do Algarve
sábado, 14 de agosto de 2010
Tábua de transferência "EasyGlide"
De todas as tábuas de transferência que já usei e experimentei, á que melhor me adaptei e gostei foi a "EasyGlide" (foto). Como só consigo fazer a transferência deslizando pela tábua, nesta parece-me mais fácil.
Também gosto da aba lateral e ser mais larga que as de madeira tradicionais. Cobre na perfeição qualquer peça, mais saliente da cadeira de rodas que me possam magoar ao fazer as transferências.
Para transferência da cama para a cadeira do banho ou vice-versa, também uso mesmo modelo. Assim somente necessito de um modelo, se tivesse a de madeira teria que ter outra especifica.
Encontram-se há venda em qualquer loja da especialidade.
Partilha
Viver no interior do país tem algumas desvantagens, mas também muitas vantagens. Uma delas é ainda o hábito de partilha e entreajuda. Por aqui, ir pedir salsa ou hortelã ao vizinho, ainda é muito habitual e normal.
Assim como partilhar com os outros tudo o que a terra nos dá e temos em excesso.
Estamos na época da abundância em: pêssegos, figos, tomates, pepinos, melões, melancias, pimentos, maçãs, pêras, uvas, etc. E nesse caso época de partilha. Quem tem, divide, troca, ou dá simplesmente aos outros.
Acho estes gestos muito bonitos e a prova de que, se quisermos, podemos viver em plena harmonia, e uns para os outros. Basta-nos multiplicar-mos cada vez mais estes gestos.
Desta vez calhou-me estes apetitosos e docinhos figos de mel, da foto.
Obrigado vizinha Euridices.
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