sábado, 21 de janeiro de 2012

Minha ausência

 Desculpem a minha ausência.

Está tudo bem. Ando ativo, sem tempo, e isso é um privilégio e um prazer tremendo.

Lembram-se? Pois é...exames iniciam esta 2ª Feira.

Meio de Fevereiro voltarei com mais tempo.

Quem chegava a estar dias inteiros sem saber o que fazer, agora estar sem tempo...é fantástico e quero muito que assim sempre seja.

Fiquem bem e sabem que podem sempre me ir contatando. Estarei sempre por aqui e atento.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Almofadas antiescaras Roho para motociclos


O NOVO AIRHAWK R é aqui! Esta almofada tem uma área de recorte que percorre o centro da almofada da frente para trás que permite o não contato:. Cóccix, próstata e do escroto a área de alívio cóccix tem cônico transição para maior conforto. O corte frontal não permite contato com o escroto, assim melhora a adaptação com a moto. Geometria da célula redesenhado melhora o fluxo de ar sob a rider: SEDE NO HOT .

Esta almofada foi concebido não só para o máximo de conforto, mas também aborda questões de prostatite, desconforto geral no sacro e cóccix.

Este e outros produtos de proteção para quem pode andar de motociclos, aqui.

Fonte: Roho

Easyjet condenada por impedir deficientes de viajar


A empresa aérea britânica Easyjet foi condenada por um tribunal francês a pagar uma multa de 70 mil euros por não ter deixado embarcar três passageiros em cadeira de rodas, tendo de pagar ainda a cada um deles uma indemnização de dois mil euros.

Segundo a BBC, os casos remontam a 2008 e 2009 e passaram-se no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

A empresa alegou na altura motivos de segurança para impedir a entrada no avião dos passageiros deficientes. De acordo com a transportadora, por não estarem acompanhados não teriam ninguém que os auxiliasse numa eventual evacuação de emergência.

A empresa britânica negou ter actuado com «intenção discriminatória» e anunciou que vai recorrer da decisão.

Uma das queixosas salientou que quando fez a reserva assinalou que se encontrava em cadeira de rodas e que, depois de lhe ter sido negada a entrada no avião, a Eastyjet recusou ainda devolver-lhe o dinheiro do bilhete.

A BBC salienta que a empresa terá ainda de enfrentar um novo caso semelhante em Paris, que vai ser julgado em Março.

Fonte: TVI24

Enviado por José Mariano

Rapaz tetraplégico há 10 anos vira exemplo de luta e superação em Dourados/Brasil


Desde novembro de 2001, Marcos Ferreira da Silva, paciente da clínica de fisioterapia da Unigran em Dourados, no Mato Grosso do Sul, enfrenta uma lesão medular traumática, nível motor C7, que o impedia de deambular, palavra usada pelos fisioterapeutas que significa andar ou passear.

Há 10 anos ele esperava por uma vitória que, de acordo com a literatura científica, não existiria. Andar, para ele, talvez fosse apenas um sonho.

Os fisioterapeutas e alunos que o acompanhavam, no entanto, trataram o caso como “fisioterapia sem limites” e afirmaram em uma declaração via rede social que “até o momento muitos podiam achar impossível, mas como dizem por ai, o impossível só existe na cabeça daqueles que não sonham e não lutam” e mostraram em vídeo a evolução de “Markinhos”, como é chamado, que se tornou um exemplo de luta e superação.

“A evolução dele é brilhante”, comenta Andressa Tagliari. Ela mostrou vídeos ao MS Já comparando o antes e o depois do acompanhamento.

Fonte: MS Já

Ability & Sex: Sexo e deficiência

Ability & Sex - Site sobre sexo e deficiência. Muito interessante!


Conheçam-no aqui.

Enviado por: Mitolia de la Sexualidad Especial - Fonte: Ability & Sex

Alcoitão. Começar de novo


Enquanto mergulhava, passaram-se três segundos. Os suficientes para a manhã se tornar noite. De repente, a escuridão, o silêncio, um vazio inesquecível. “Nunca tinha vivido tamanha sensação de liberdade”, diz Pedro. Desde esse dia que está a aprender de novo a andar, depois de ter ficado paraplégico aos 24 anos. “A desgraça só acontece aos outros”, lembrou-se de ter pensado naquele dia. Na semana anterior, outro jovem tinha sofrido um acidente idêntico, na mesma praia. Com as mesmas consequências.

No Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, inaugurado em 1966, encontram-se pessoas de todas as idades, com lesões medulares graves, amputadas ou vítimas de AVC. Acidentes por vezes tão banais que expõem na perfeição a linha entre duas vidas: a normal e a outra. Sendo que aqui aprendem a ver a sua como a normal.

“É como nascer de novo”, refere Pedro, internado há três meses. Enquanto exercita na sala de fisioterapia os primeiros passos, sonha com o dia em que não precisará mais da cadeira de rodas. Outros tentam falar de novo, ou conseguir coisas tão banais como apertar um botão da camisa. Cada conquista é uma pequena vitória. Em Alcoitão é proibido perder a esperança. Aqui não existe lugar para sonhos desfeitos ou vidas perdidas. Há, sim, espaço para a mudança e para reaprender a viver. Com uma capacidade para 500 utentes, entre internamento e ambulatório, o centro é unanimemente reconhecido como uma das melhores instituições na área da medicina de reabilitação no mundo.

Em cada corredor, em cada sala de terapia, inúmeras histórias de vida, cada uma com a sua mensagem, que tocam e atropelam consciências. Mas depois de todos terem feito para si próprios a mesma pergunta – porquê eu? –, nenhum admite desistir. Com um sorriso estampado na cara, Pedro garante: “Tristeza vou ter quando sair daqui.”

Fonte: i

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Atestado Médico Multiusos/Taxas Moderadoras

 Ultimamente muitas noticias como esta têm saído sobre a recusa de alguns Centros de Saúde em aceitarem os nossos atestados de incapacidade multiusos, para fins de isenção de taxas moderadoras.

Como também fui contatado por alguns amigos preocupados com esta contra informação, contatei o Gabinete do Sr Ministro, que através do seu adjunto Dr João Condeixa responde:


Caro Eduardo,

Assim segue a resposta que obtive do Ministério da Saúde. Na Circular nada se diz sobre apresentação a nova Junta Médica.

De acordo com a Circular Normativa da ACSS n.º5/2012 que se anexa:
Os Atestados Médicos de Incapacidade Multiuso emitidos por Junta Médica de modelo anterior ao aprovado pelo Despacho n.º 26432/2009, válidos (i.e. data de reavaliação não deve estar ultrapassada), e entregues nos serviços durante o período transitório (i.e. até 15 de Abril de 2012), conferem isenção de taxa moderadora até 31 de Dezembro de 2013, devendo até esta data ser substituídos pelo Atestado Médico de Incapacidade Multiuso, de modelo aprovado pelo Despacho n.º 26432/2009.

Nas FAQ’s pode ler-se:


Beneficio actualmente de uma isenção por razões de saúde. Tenho obrigatoriamente que apresentar novos documentos para usufruir de isenção?


Até 15 de Abril de 2012, presumem-se isentos do pagamento de taxas moderadoras os utentes que se encontrem registados como isentos no Registo Nacional de Utentes (RNU) a 31 de Dezembro de 2011 e que apresentem meio de comprovação para qualquer situação de isenção até 31 de Março de 2012.


Se preencher os novos requisitos para reconhecimento de isenção, deve apresentar a documentação necessária junto dos serviços de saúde de forma a reconhecer a sua situação no novo regime.


Toda esta documentação está disponível em http://www.acss.min-saude.pt/DownloadsePublicações/TabelaseImpressos/TaxasModeradoras/tabid/142/language/pt-PT/Default.aspx

Cumprimentos,
JOÃO MARIA CONDEIXA
Adjunto

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Normas reguladoras dos Produtos de Apoio - 2011


Despacho referente a 2011 que regulamenta a atribuição de Produtos de Apoio/Ajudas Técnicas

Produtos de Apoio para pessoas com deficiência (Ajudas Técnicas)
O Despacho Conjunto n.º 17059/2011, dos Secretários de Estado do Emprego,
Adjunto do Ministro da Saúde, e da Solidariedade e da Segurança Social,
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 243, de 21, de dezembro de
2011, determina que compete ao Diretor do Instituto Nacional para a
Reabilitação, I.P. (INR, IP), aprovar e publicar as normas reguladoras da
execução do referido Despacho, nomeadamente a definição de procedimentos
das entidades prescritoras e financiadoras de produtos de apoio (Ajudas
Técnicas), após audição prévia, da Direção-Geral da Saúde (DGS), do Instituto
da Segurança Social, I.P. (ISS, IP) e do Instituto do Emprego e da Formação
Profissional, I.P. (IEFP, IP), conforme artigo 14.º-A, n.º 2, aditado, pelo Decreto-Lei n.º 42/2011, de 23 de março, ao Decreto-Lei n.º 93/2009, de 16 de abril.

Para a prossecução desse objetivo, considera-se necessário definir os conceitos
e o universo dos Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas) para 2011, que será
abrangido pelo montante global disponibilizado de (euro) 12.154.091,00, e
repartido pelo Ministério da Economia e do Emprego (euro) 2.454.091,00, pelo
Ministério da Saúde (euro) 6.000.000,00, e pelo Ministério da Solidariedade e da
Segurança Social (euro) 3.700.000,00.

Assim, determina-se:

1 - Nos termos do artigo 2.º da Lei n.º 38/2004, de 18 de agosto, considera-se
pessoa com deficiência aquela que, por motivo de perda ou anomalia, congénita
ou adquirida, de funções ou de estruturas do corpo, incluindo as funções
psicológicas, apresente dificuldades específicas suscetíveis de, em conjugação
com os fatores do meio, lhe limitar ou dificultar a atividade e a participação em
condições de igualdade com as demais pessoas.

2 – Os Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas) abrangidos pelo financiamento
aprovado pelo Despacho n.º 17059/2011, de 21 de dezembro, dos Secretários
de Estado do Emprego, Adjunto do Ministro da Saúde, e da Solidariedade e da
Segurança Social, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 243, de 21 de
dezembro de 2011, são prescritos, em consulta externa, para serem utilizados
fora do internamento hospitalar e devem constar da lista homologada pelo
Despacho n.º 28936/2007, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 245,
de 20 de dezembro de 2007 (anexo V) do Instituto Nacional para a Reabilitação,
I.P..

3 – Os Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas) cuja colocação no doente obrigue a
intervenção cirúrgica, não são abrangidos pelo financiamento referido no número anterior.

4 - As pilhas e baterias necessárias ao funcionamento dos Produtos de Apoio,
(Ajudas Técnicas) com o código 22 06 27 da classificação ISO 9999-2007, são
abrangidas pelo financiamento previsto no n.º 2.

5 - O financiamento é de 100 %, quando a ajuda técnica/produto de apoio não
consta nas tabelas de reembolsos do Serviço Nacional de Saúde, do subsistema
de saúde de que o cidadão é beneficiário, ou quando não é comparticipado por
companhia seguradora. Quando a ajuda técnica/produto de apoio consta das
tabelas de reembolsos do Serviço Nacional de Saúde, de subsistema de saúde,
ou, ainda, quando é coberta por companhia seguradora, o financiamento é do
montante correspondente à diferença entre o custo da ajuda técnica/produto de
apoio e o valor da respetiva comparticipação.

6 - Para efeitos de aplicação deste despacho as ajudas técnicas/produtos de
apoio (AT/PA) e respetivas entidades prescritoras encontram-se hierarquizadas
por níveis, do seguinte modo:
AT/PA de Nível 1 — Centros de Saúde e Hospitais de Nível 1;
AT/PA de Nível 2 — Hospitais de Nível 1 plataforma B e Hospitais Distritais;
AT/PA de Nível 3 — Hospitais Distritais plataforma A, Hospitais Centrais, Centros
Especializados com equipa de reabilitação constituída por médico e pessoal
técnico especializado de acordo com a tipologia da deficiência e Centros de
Emprego do IEFP, IP., com serviços de medicina do trabalho.

7 - Para a identificação da hierarquia dos níveis de prescrição das instituições
hospitalares, dever-se-á ter em conta o previsto na Rede de Referenciação
Hospitalar de Medicina Física e de Reabilitação.

8 – Em qualquer dos níveis, o médico que efetuar a prescrição, poderá solicitar
parecer técnico a centro de recurso especializado, centro ou instituição de
reabilitação, ou outro, que identifique a ajuda técnica/produto de apoio mais
adequado.

9 - Cabe a cada uma das entidades financiadoras a indicação dos centros
especializados prescritores de produtos de apoio (Ajudas Técnicas).
10 - Os custos com a adaptação e reparação dos produtos de apoio (Ajudas
Técnicas), prescritas por ato médico, são financiados reportando-se aos
respetivos códigos ISO da lista homologada dos produtos de apoio (Ajudas
Técnicas), referida no n.º 2.

11 - As verbas destinadas ao financiamento dos produtos de apoio (Ajudas
Técnicas) abrangidas pelo presente despacho são atribuídas às entidades
hospitalares através da Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., aos
Centros Distritais de Segurança Social através do ISS, IP. e aos serviços
financiadores de produtos de apoio (Ajudas Técnicas) para a formação
profissional e ou emprego através do IEFP, IP.

12 - O financiamento dos produtos de apoio (Ajudas Técnicas) prescritos pelos
Centros de Saúde e pelos Centros Especializados efetua-se pelos Centros
Distritais do ISS, IP, da área de residência das pessoas a quem se destinam.

13 - A orientação definida no n.º 12 não se aplica aos beneficiários cuja área de
residência é o concelho de Lisboa, pois a instrução dos processos individuais,
para o financiamento de produtos de apoio, (Ajudas Técnicas) é efetuado através
da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no âmbito do protocolo celebrado para
a área dos produtos de apoio (Ajudas Técnicas) com o ISS, IP.
14 - As instituições hospitalares, indicadas pelas ARS, financiam os produtos de
apoio (Ajudas Técnicas) que prescrevem, após avaliação médico funcional e
sócio familiar.

15 - Para financiamento dos produtos de apoio (Ajudas Técnicas), no âmbito da
competência do ISS, IP, os Centros Distritais devem no processo de instrução de
candidatura, obedecer às seguintes condições:
a) Preenchimento correto da ficha de prescrição obrigatoriamente incluindo:
fotocópia legível do bilhete de identidade ou cartão do cidadão e três (3)
orçamentos distintos para aquisição do Produto de Apoio (Ajuda Técnica),
atualizados e datados referentes ao ano do pedido;
b) A análise do processo será sujeita à verificação da necessidade e ou impacto
que o produto de apoio terá para o requerente/candidato, no contexto da sua
vida quotidiana.

16 - O financiamento dos produtos de apoio (Ajudas Técnicas), que não
constituam responsabilidade dos empregadores e que sejam indispensáveis para
o efetivo acesso e frequência da formação profissional e ou para o efetivo
acesso, manutenção ou progressão no emprego, incluindo os trabalhadores por
conta própria, efetua-se através dos centros de emprego do IEFP, IP, do Centro
de Reabilitação Profissional de Alcoitão e de um conjunto de entidades privadas
através dos seus centros de reabilitação profissional credenciados para o efeito
pelo IEFP, IP..

17 - O financiamento dos produtos de apoio (Ajudas Técnicas), previstos no
número anterior, através dos centros de reabilitação profissional de entidades
privadas credenciados para o efeito pelo IEFP, IP, constará de deliberação do
Conselho Diretivo do IEFP, IP.

18 - A definição das condições de financiamento de produtos de apoio (Ajudas
Técnicas) do âmbito da reabilitação profissional é efetuada pelo IEFP, IP.

19 - As fichas de prescrição de produtos de apoio (Ajudas Técnicas) (anexo I, II)
são de caráter obrigatório e serão distribuídas às entidades intervenientes no
sistema, após prévia solicitação, sendo a ficha do anexo III disponibilizada pelo
IEFP, IP.

20 – Os produtos de apoio (Ajudas Técnicas) que sejam objeto de financiamento
por parte do IEFP, IP, poderão ser objeto de apreciação de uma comissão de
análise constituída para esse efeito por aquela entidade.

21 - Com o objetivo fundamental de partilha de informação e adequado estudo
estatístico resultante deste financiamento, as instituições hospitalares enviarão à
DGS os mapas síntese dos Produtos de Apoio (Ajudas Técnicas) financiadas
(anexo IV), corretamente preenchidos e tratados em suporte informático. As
fichas de prescrição deverão ser arquivadas nas respetivas instituições
hospitalares. Os mapas síntese serão remetidos pela DGS ao INR, I. P., dentro
dos prazos estipulados, bem como os resultados da análise estatística efetuada.

22 - Os Centros Distritais, do ISS, IP, como entidades financiadoras de produtos
de apoio, (Ajudas Técnicas) no âmbito deste sistema, procederão ao
preenchimento dos mapas sínteses das ajudas técnicas financiadas (anexo IV) e
ao seu envio ao Departamento de Desenvolvimento Social, do ISS, IP, que o
enviará ao INR, IP, dentro dos prazos estipulados. As fichas de prescrição
deverão ser arquivadas nos respetivos Centros Distritais.

23 - As entidades financiadoras de produtos de apoio (Ajudas Técnicas) para a
formação profissional e o emprego, que integram a rede do IEFP, IP, deverão
proceder de acordo com o modelo de recolha e sistematização de informação
definido por esse mesmo Instituto que enviará ao INR, IP, dentro dos prazos
estipulados, os mapas de síntese (anexo IV) em suporte informático, bem como
os resultados da análise estatística efetuada a partir das fichas de prescrição de
produtos de apoio (Ajudas Técnicas) financiados, de forma a permitir o estudo
estatístico global de acordo com os indicadores definidos para as outras
entidades.

24 - O prazo limite para o envio ao INR, IP da informação referida nos n.os 21,

22 e 23 é de 30 de março de 2012.

25 - O eficaz acompanhamento e a avaliação de execução deste despacho serão
realizados por um grupo de trabalho constituído por um representante da DGS,
do ISS, IP, do IEFP, IP e do INR, IP, que coordena e ao qual competem as
seguintes funções:
a) Assegurar o cumprimento das normas estabelecidas neste despacho.
b) Elaborar um relatório final de diagnóstico e avaliação física e financeira da
execução deste despacho, a partir dos elementos fornecidos pelas entidades
financiadoras.

28 - O presente despacho refere-se ao ano económico de 2011.
4, de janeiro de 2012
O Diretor

Mais sobre Produtos de Apoio

Enviado por Ana Gonçalves - Fonte: INR

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

1º Colóquio de Spina Bífida, Incontinência e Úlcera de Pressão


1º Colóquio de Spina Bífida, Incontinência e Úlcera de Pressão

Sábado, 11 de Fevereiro de 2012

Hora das 14:00 até 19:00 no Ateneu Artístico Vilafranquense em Vila Franca de Xira

Este Colóquio é destinado a Jovens com Spina Bífida, Médicos, Professores do Ensino Especial, Presidentes de Câmara e Presidentes de Junta de Freguesia do Concelho de Vila Franca de Xira.

Enviado por e-mail.

Acessibilidades em Coimbra


Sou a Filipa Bento, tenho 34 anos, vivo em Coimbra, tenho paralisia cerebral e desloco-me em cadeira de rodas. Escrevo-vos de Coimbra – é uma cidade que acolhe um património arquitetónico, cultural e natural profundamente marcado pela história de Portugal.

A Almedina ou alta da cidade, que é ocupada pela Universidade de Coimbra, pelo comércio e serviços (muitos deles públicos), está cheia de obstáculos e barreiras arquitetónicas. O espaço público está cheio de ruas e ruelas íngremes, e na sua maioria apresenta-se com piso irregular, sem passeios, com passeios não rebaixados, ou passeios demasiado estreitos ou ainda com ocupação indevida dos passeios por viaturas. A grande maioria dos espaços comerciais e de serviços não permite o acesso a pessoas com deficiência, e o mesmo acontece com as caixas multibanco.

Nesta área da cidade podemos encontrar parte dos espaços de diversão e lazer da cidade, que na generalidade não estão acessíveis. Um bom exemplo disso é o parque verde ou docas, pois apresenta piso inadequado junto ao rio e para aceder à zona dos bares existem degraus… Um espaço construído para a comunidade com o objetivo de ligar o rio à cidade, mas que não foi pensado para as pessoas com mobilidade reduzida.

A universidade está a expandir-se para novas zonas da cidade com a construção dos novos polos (Polo II na Quinta da Boa vista e Polo III em Celas). Estes novos polos da universidade já estão mais adaptados e acessíveis a pessoas com deficiência. Contudo nem todas as adaptações foram feitas da forma mais correta.

Também a cidade se tem expandido para novas áreas, como por exemplo Celas, Solum e Vale das Flores. Estas novas áreas urbanas têm um espaço público mais favorável à vida quotidiana e à circulação de pessoa com deficiência e/ou mobilidade reduzida. A via pública apresenta-se mais direita com piso mais regular, passeios largos e na grande maioria rebaixados. O acesso ao comércio (a maioria das lojas é acessível) e aos serviços públicos é mais fácil. Embora continue a ser necessário adaptações, ou correção das existentes.

Na cidade existem bons exemplos de mobilidade de acessibilidade. A Câmara Municipal de Coimbra disponibiliza aos munícipes do seu concelho, um serviço de transporte adaptado para pessoas com mobilidade reduzida. Este é um excelente exemplo de serviço público que pode e deve ser seguido por outros municípios. Outros bons exemplos de acessibilidade: Centro comercial - Forum Coimbra, Hospitais Universidade Coimbra, Loja do cidadão (necessárias algumas correções nas rampas), CTT, Centro comercial - Dolce Vita, Centro de Saúde de S. Martinho e Santa Clara, Câmara Municipal, Caixa Geral de Depósitos central, Universidade de Coimbra.

Outros casos.

Fonte: Portugal Acessivel

Lojas de Produtos de Apoio

GENERALISTAS

- Mobilitec
- Anditec
- Centro Ortopédico Phoenix
- Ergométrica
- Foxi
- Medical Plus
- OrtoPach
- Rocha Neves
- Valgus Ortopedia
- Medical Shop

CADEIRAS DE RODAS

- Karma Europe

COMUNICAÇÃO, ENSINO E BRINQUEDOS 

- Gewa

ALMOFADAS E COLCHÕES ANTIESCARAS

- Roho

MOBILIÁRIO

- Móveis adaptados Valcucine - Leiken

VEICULOS ADAPTADOS

Kivi Soul 

- Handbike - XL Power

ADAPTAÇÃO DE VEICULOS


SISTEMAS DE TRANSFERÊNCIA PARA VEICULOS 


ACESSIBILIDADES A EDIFICIOS


TÁBUAS DE TRANSFERÊNCIA


ROUPA 


OUTROS



HIGIENE

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Vou ficar na cadeira de rodas? Só isso?!

 Quando nossos médicos nos comunicam que vamos ficar para sempre numa cadeira de rodas, deveriam contar-nos muito mais. Tudo…quase tudo…o principal...pelo menos muito mais. Quem vamos ter problemas intestinais, vesicais, escaras, respiratórios, digestivos, dores ativas e 24 horas seguidas, espasmos insuportáveis, dificuldades com temperaturas extremas, sexuais, reprodutivos…mas não. Pelo menos comigo, o médico chega-se perto de mim e atira a “bomba” que ficaria para sempre numa cadeira de rodas. Sem sequer me dar oportunidade de ouvir meu grito de revolta e aflição. Quando acabei de me perguntar se tinha ouvido bem ele já tinha abandonado a enfermaria. Ali fiquei eu em estado de choque, como se anestesiado, a virar os olhos na tentativa de olhar à minha volta e ver se alguém também ouviu, mas nem isso podia fazer. Os 13 quilos de tração que estavam cravados no meu crânio, não me permitiam sequer virar a cabeça. Felizmente a enfermeira que minutos depois entrou na enfermaria, aceitou o meu pedido de me injectar uma boa dose de morfina e apaguei durante uns minutos. Mas acordar com a ideia na cabeça e certificar-me de que não tinha sido um sonho foi desolador e muito doloroso. Porque acordei? Eu não queria isso. Queria ter desparecido para sempre como se faz em magia.

Penso que actualmente os profissionais têm outra formação e sensibilidade para os novos casos. Mas de qualquer maneira ninguém lhes conta a verdade. A realidade que vão encontrar. O que realmente os espera. Sabem que houve uma certa altura, depois de tantas voltas dar à cabeça, que cheguei até a imaginar-me a arrastar-me pelo chão com uma protecção (tipo cabedal/pele/sei lá…) da cintura para baixo? Achava que até não seria mau de todo. Até me via junto de uma lareira, com várias almofadas espalhadas no chão e eu a circular por li à “sereia”. Que ingénuo eu era! E não me parecia que fosse assim tão mal. Hoje até para mudar de posicionamento na cama preciso de apoio. E tudo isso porquê? Porque me atiraram para uma cadeira de rodas e vai à tua vida.

Não deve ser assim. Precisamos ser informados. Temos o direito de ser informados. Queremos e devemos ser levados em conta, para que não achemos que “só” vamos ficar numa cadeira de rodas e que tudo o resto é secundário, nada mais nos vai acontecer. Pois além de ficarmos sentados numa cadeira de rodas muitas mais complicações nos surgem e nada fáceis de ultrapassar. Diria mais, nalguns casos a conjuntura é bem mais dura de suportar do que propriamente estar limitado à cadeira.

Há dias insuportáveis de aguentar e não por estarmos sentados numa cadeira de rodas. Mas por consequências de estar sentado nela. Felizmente há sempre um dia depois do outro e esperar que ele nasça para juntamente com ele nascer revigorado é muito bom e um método excelente. É o que faço. Nada como um dia após o outro.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Cientistas alemães tornam medula espinhal transparente


Em acidentes que lesionam a medula espinhal, os longos filamentos das células nervosas, chamados axônios, ficam danificados, levando a diversos níveis de paralisia.

Há muito tempo os cientistas pesquisam formas de induzir esses axônios a se regenerar, restabelecendo as conexões nervosas, o que poderia devolver os movimentos aos pacientes.

Como essas células nervosas se estendem por uma escala de milímetros, a única forma de estudá-las - e tentar estimulá-las à regeneração - era tirando fatias dos tecidos e analisando-as sob o microscópio.

Contudo, isso dá aos cientistas apenas uma visão bidimensional dos tecidos - e as células nervosas não crescem em camadas superpostas como se fossem uma pilha de folhas de papel.

Agora, cientistas alemães desenvolveram uma técnica que torna a medula espinhal transparente, permitindo que as células nervosas sejam examinadas em 3D em um tecido intacto.

Medula espinhal transparente

A nova técnica é baseada em um método chamado ultramicroscopia, desenvolvida por Hans Ulrich Dodt, da Universidade Técnica de Viena (Áustria). Frank Bradke e seus colegas do Instituto Max Planck (Alemanha) fizeram um upgrade na técnica original, permitindo que a medula espinhal se tornasse transparente.

O princípio é relativamente simples.

O tecido da medula espinhal é opaco porque a água e as proteínas contidas nele refratam a luz de forma diferente.

Os cientistas então removeram a água de uma amostra de tecido da medula espinhal, substituindo-a por uma emulsão que refrata a luz exatamente da mesma forma que as proteínas.

Isto criou uma amostra de tecido intacta, mas totalmente transparente.

"É o mesmo que aconteceria se você espalhasse mel sobre um vidro texturizado," explica Ali Ertürk, principal autor do estudo. Neste caso, o vidro quase opaco se torna claro como um cristal porque o mel compensa as irregularidades da superfície.

Qualquer tecido transparente

"O que é realmente importante nesta pesquisa é que a nova técnica pode ser aplicada a outros tipos de tecido," diz o Dr. Bradke.

Por isso ele afirma que o trabalho é um verdadeiro salto evolutivo para as pesquisas no campo da medicina regenerativa e de vários outros.

Por exemplo, os cientistas poderão ver, pela primeira vez, como um tumor se incorpora nos tecidos sadios ao seu redor, tudo em 3D.

Recuperação da medula espinhal

A medula espinhal é rota mais importante para a troca de informações entre a pele, os músculos e as juntas e o cérebro. Danos às células nervosas nessa região resultam em paralisia e perdas de sensação irreversíveis.

Diversas tentativas têm sido feitas para regenerar essas células danificadas.

- Lesão medular contornada por estimuladores acionados por luz
- Conexões nervosas são restauradas depois de lesão na medula espinhal
- Optogenética induz movimento muscular usando luz

Uma das maiores dificuldades, contudo, é observar as próprias células, para ver se as terapias em desenvolvimento estão dando resultados ou não, o que demonstra a importância desta nova técnica.

Fonte: Diário da Saúde

Enviado por José Mariano

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Livro Palavras de Andreia


Andreia Camilo, mais uma escritora no nosso meio. Ultimamente temos assistido ao lançamento de livros por autores com deficiência. Eu gosto disso e fico feliz que grandes editoras apostem neste tipo de autores. Eu gosto particularmente dos biográficos, como é o caso de "Palavras de Andreia", lançado pela editora Papiro. Gosto de ler suas histórias.

Acabei de ler "Palavras de Andreia" da Andreia Camilo que gostei muito de conhecer pessoalmente, no também lançamento do livro da nossa Carol "Joquinha na Cidade do Miau". Gostei, mas acho que a Andreia tinha mais para nos contar. Quero mais Andreia!



Podem adquirir o livro através do mail: palavras.de.andreia@gmail.com

Ressonância Magnética Aberta


Lembram-se?, se conhece-se esta clínica já não teria este trabalho todo. Ressonância Magnética Aberta é compatível com maioria do material que nos é implantado no corpo.

A aquisição de imagens por RM Aberta é um procedimento de diagnóstico médico, avançado, que cria imagens detalhadas das estruturas internas do corpo humano, sem o uso de radiação X. A RM Aberta é capaz de produzir imagens anatómicas, através de um poderoso magneto (Iman), ondas de radiofrequência e um computador. Os equipamentos de RM Aberta ajudam o médicos a diagnosticar, de forma precoce, doenças ou qualquer outra patologia.

A RM Aberta é um procedimento não invasivo, não existindo até à data conhecimento de efeitos adversos. O exame é indolor, na verdade o paciente não vê nem sente nada. É apenas ouvido, um ligeiro ruído, muito baixo, que é simplesmente o equipamento a funcionar.

A diferença entre uma RM Aberta, como a nossa, e uma RM Fechada é apenas isso mesmo, uma é fechada como um "Túnel" em forma de donuts, onde o cliente é colocado, a outra é aberta em todos os 4 lados do equipamento. O design de uma RM Aberta, oferece aos clientes maior conforto, reduzindo de forma significativa os estado de ansiedade e claustrofobia.

Fonte e mais informação: Remagna

Tetraplégico...quadripai

Sou uma pessoa batalhadora, guerreira... jamais desisto dos meus sonhos (só a morte me derrota). Hoje DEUS está me proporcionando curtir os meus QUADRIgêmeos: Sophia, Nathan, Chrystian e Antonella é assim que se apresenta este tetraplégico pai de quadrigemeos no seu blogue. Fonte: TETRA...plégico/QUADRI...pai

ANDST - Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho


ANDST - Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho. Uma Associação que já me ajudou muito. Sou muito grato ao seu presidente e meu amigo Sr Luis Machado. 

Exmo. Senhor
                                                                                  Ministro da Solidariedade e da
                                                                                  Segurança Social
                                                                                  Praça de Londres, 2-16º
                                                                                  1049-056 LISBOA

 ASSUNTO: Novo Programa de Financiamento ás O.N.G. de pessoas com deficiência

 Exmo. Senhor Ministro

Mandatado pela Direcção Nacional da Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho venho, pela presente, expor a V. Exa. as preocupações sentidas ao tomarmos conhecimento,  no passado dia 15 de Dezembro, do que poderão ser as novas  regras de financiamento às Organizações de Pessoas com Deficiência para 2012. Até aquela data não foi feita qualquer informação ou deixada perceber qualquer intenção de rever as formas de financiamento em vigor.

Cumprindo o disposto na lei, a ANDST alicerçou o seu plano de trabalho e o respectivo orçamento para 2012, tendo como certo (pois nada fazia pensar o contrário) que o financiamento do INR no mínimo, seria de igual valor ao do ano anterior na linha do financiamento do últimos anos. No caso da ANDST, a aprovação da sua candidatura ao programa Incluir Mais 2011, atingiu os 85.000,00 euros.

Desde há vários anos que o Governo, através do Instituto Nacional para a Reabilitação, em cumprimento do disposto no artigo 71º da CRP, vem contribuindo financeiramente para que as Associações de pessoas com deficiência, tendo em conta a actividade de reconhecido apoio social que desenvolvem em prol das pessoas com deficiência, facto que tem contribuído para uma menor discriminação, para uma maior e melhor integração familiar, social e profissional e uma sociedade mais justa.

Com a aplicação das novas regras de financiamento apresentadas pelo INR para 2012, Associações como a ANDST apenas de poderiam candidatar a 3 projectos anuais de montante máximo de 5.000 euros cada um o que inviabilizaria todo um trabalho de apoio social que vem sendo prestado, desde hà várias décadas, a pessoas com deficiência, levaria ao despedimento dos colaboradores da Associação e até a um eventual encerramento das suas actividades.
 
A aplicação ao exercício de 2012 das regras de financiamento apresentadas, não só poria em causa a actividade da Associação, com manifesto prejuízo da prestação dos serviços que vêm sendo prestados como, a nosso ver, violaria o principio de protecção da confiança e desrespeitaria o preceituado no artigo 71º nº 3 da CRP, bem como os princípios ínsitos na Convenção Europeia dos Direitos das Pessoas com Deficiência que Portugal ratificou.

A ANDST entende que uma eventual revisão dos critérios de financiamento às organizações de pessoas com deficiência dever ser feita com a sua participação, no âmbito do Conselho Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência e incluir um período suficiente para se prepararem para a aplicação das novas regras.


A ANDST é a única instituição de âmbito nacional vocacionada para a prestação de apoio aos sinistrados no trabalho e doentes profissionais, com mais de 14.000 associados. A afectação da sua actividade teria como consequência imediata a acentuação da pobreza e da exclusão num grupo social já de si fortemente fragilizado pelas deficiências e incapacidades de que são vítimas.

Assim, a fim de serem evitados constrangimentos de consequências muito graves para as pessoas com deficiência e incapacidade e suas famílias, entendemos que, para o ano de 2012, os critérios de financiamento às Associações que reconhecidamente  prestam relevantes serviços sociais, devem ser os mesmos contidos no programa Incluir Mais 2011, com a manutenção, no mínimo, dos montantes atribuídos para o ano que agora termina.

São actos de justiça que a ANDST espera de V. Exa.

Com os melhores cumprimentos, subscrevemo-nos

De V. Exa
Atentamente
O Presidente da Direcção Nacional

Luis Machado

Fonte: ANDST