Os utentes do Centro de Saúde de Gondomar, que foi transformado em três unidades de saúde familiar, lamentam a localização do equipamento. O acesso faz-se por uma íngreme ladeira de dois sentidos, com carros estacionados e, lá em baixo, reina a confusão.
Para chegar ao edifício das unidades de saúde familiar dos Sete Caminhos, Renascer e Monte Crasto, que servem 40 mil utentes, é preciso descer uma íngreme rua de dois sentidos, com carros estacionados de um lado e pedregulhos do outro. "É terrível. Quando se cruzam dois carros é muito complicado", contou Miquelina Magalhães, uma das utentes.
O problema, assegurou Carlos Nunes, director executivo do Agrupamentos de Centros de Saúde de Gondomar, é antigo. Desde a inauguração do equipamento, no ano 2000, já lá vai uma década, que a sua localização é contestada. Daí para cá, inúmeros pedidos foram feitos no sentido de melhorar as acessibilidades.
"Desde essa altura que a Direcção Regional de Saúde do Norte anda em diligências no sentido de serem criadas as condições adequadas, tanto de acesso como de estacionamento", assegurou, ao JN, o responsável. "O terreno onde está o centro pertencia a uma urbanização que faliu, estando tudo em tribunal há anos. A Câmara entende que não pode fazer obras em terrenos que estão nesta situação", acrescentou.
No último ano - e desde que foram criadas estas unidades de saúde familiar - voltou a fazer-se pressão no sentido de melhorar os acessos, "mas a Câmara diz que não pode", afirmou Carlos Nunes.
E actual acesso, provisório, é feito pelo lado oposto ao que estava inicialmente previsto.
Ao JN, a Câmara Municipal de Gondomar limitou-se a referir que a rua de acesso à unidade de saúde deverá ser melhorada. "Está planeado proceder à sua beneficiação", assegurou fonte da Autarquia, não avançando, contudo, com um prazo para início e execução dos trabalhos.
Em nenhum local há acesso para pessoas com deficiência. Os autocarros não descem a ladeira e se um utente de cadeira de rodas tiver que ir ao centro é obrigado a pedir boleia ou terá que competir com os carros a subir e a descer, mais os que lá estão estacionados. Além disso, a meio do percurso há uma escadaria, mas não há uma rampa, o que aumenta as dificuldades.
Fonte e noticia completa: JN
domingo, 30 de maio de 2010
Faltam Profissionais Qualificados para Equipamentos Sociais em Vila Franca de Xira
As profissões ligadas ao apoio a idosos e acamados, como é o caso dos auxiliares de geriatria, serão actividades com futuro no concelho de Vila Franca de Xira. Quem o diz é o presidente da Associação de Intervenção Sócio-Comunitária (AISC), que congrega 22 das 28 instituições particulares de solidariedade social existentes no município.
Manuel Martins lembra que o concelho de Vila Franca de Xira vai continuar a crescer na área social. Os investimentos previstos rondam os 12 milhões de euros e vão permitir criar 300 novos postos de trabalho. Além da Unidade de Cuidados Continuados da Associação para o Bem Estar Infantil, em Vila Franca de Xira, estão em marcha mais dois projectos semelhantes no concelho. O Instituto de Apoio à Comunidade tem um outro projecto de Unidade de Cuidados Continuados, tal como a Cebi para revitalizar o antigo Hospital da Flamenga, em Vialonga.
As ofertas do mercado de trabalho não dão resposta às necessidades dos novos equipamentos. “Estamos a ter dificuldades para arranjar profissionais destas áreas” alerta Manuel Martins. O responsável disse a O MIRANTE que para tentar resolver a situação as instituições recorrem muitas vezes a uma empresa em Lisboa que dá formação na área.
A rede do pré-escolar no concelho tem uma taxa de cobertura a ronda os 90 por cento, mas falta a concretização de equipamentos ligados aos seniores e dependentes. Nos próximos dez anos Manuel Martins estima que venham a ser criados mais oito lares no concelho. “Há um manancial de novas oportunidades nesta área”, alerta lembrando as necessidades das pessoas não necessariamente idosas, mas afectadas por doenças como o Parkinson ou Alzheimer.
Nas instituições deste tipo o rácio de funcionários é muito elevado, sublinha Manuel Martins o que implica maior número de funcionários a recrutar. A média é de 1,8 funcionários por cada utente. “Uma unidade que acolhe 30 pessoas chega a ter 43 funcionários”, exemplifica.
O responsável lembra que em tempos as instituições apareceram vocacionadas apenas para crianças, pessoas com deficiência e terceira idade, mas sublinha que essa realidade mudou. As instituições devem adaptar-se, requalificar quadros sob pena de terem que mandar trabalhadores para casa.
As instituições de solidariedade social, os maiores empregados do concelho, movimentam na ordem dos 60 ou 70 milhões de euros por ano nas contas e têm nos seus quadros 2100 funcionários que prestam serviço a uma comunidade de 10 a 11 mil utentes.
Fonte: O Mirante
Manuel Martins lembra que o concelho de Vila Franca de Xira vai continuar a crescer na área social. Os investimentos previstos rondam os 12 milhões de euros e vão permitir criar 300 novos postos de trabalho. Além da Unidade de Cuidados Continuados da Associação para o Bem Estar Infantil, em Vila Franca de Xira, estão em marcha mais dois projectos semelhantes no concelho. O Instituto de Apoio à Comunidade tem um outro projecto de Unidade de Cuidados Continuados, tal como a Cebi para revitalizar o antigo Hospital da Flamenga, em Vialonga.
As ofertas do mercado de trabalho não dão resposta às necessidades dos novos equipamentos. “Estamos a ter dificuldades para arranjar profissionais destas áreas” alerta Manuel Martins. O responsável disse a O MIRANTE que para tentar resolver a situação as instituições recorrem muitas vezes a uma empresa em Lisboa que dá formação na área.
A rede do pré-escolar no concelho tem uma taxa de cobertura a ronda os 90 por cento, mas falta a concretização de equipamentos ligados aos seniores e dependentes. Nos próximos dez anos Manuel Martins estima que venham a ser criados mais oito lares no concelho. “Há um manancial de novas oportunidades nesta área”, alerta lembrando as necessidades das pessoas não necessariamente idosas, mas afectadas por doenças como o Parkinson ou Alzheimer.
Nas instituições deste tipo o rácio de funcionários é muito elevado, sublinha Manuel Martins o que implica maior número de funcionários a recrutar. A média é de 1,8 funcionários por cada utente. “Uma unidade que acolhe 30 pessoas chega a ter 43 funcionários”, exemplifica.
O responsável lembra que em tempos as instituições apareceram vocacionadas apenas para crianças, pessoas com deficiência e terceira idade, mas sublinha que essa realidade mudou. As instituições devem adaptar-se, requalificar quadros sob pena de terem que mandar trabalhadores para casa.
As instituições de solidariedade social, os maiores empregados do concelho, movimentam na ordem dos 60 ou 70 milhões de euros por ano nas contas e têm nos seus quadros 2100 funcionários que prestam serviço a uma comunidade de 10 a 11 mil utentes.
Fonte: O Mirante
sábado, 29 de maio de 2010
Petições Colocam Direitos dos Deficientes na Agenda da União Europeia
Existem cerca de 50 milhões de europeus com deficiência e, ainda que os seus direitos estejam contemplados na proposta de directiva anti-discriminação, há quem considere necessária legislação específica. Algumas das petições apresentadas ao PE foram debatidas no final de Abril, colocando os direitos das pessoas com deficiência na agenda europeia e abrindo caminho à eventual aprovação de legislação nesta matéria. Um bom exemplo de como as petições podem ajudar os cidadãos a fazer ouvir a sua voz.
Uma companhia de seguros que se recusa a pagar o subsídio de desemprego a um deficiente, um rapaz autista impedido de frequentar uma escola e um autocarro público que não é acessível com uma cadeira de rodas são três exemplos de violações dos direitos das pessoas com deficiência, que a comissão parlamentar das Petições analisou no passado dia 24 de Abril. São diferentes faces da mesma moeda, que revelam comportamentos discriminatórios em relação às pessoas com deficiência.
A solução para o problema foi apresentada numa outra petição apresentada pelo Fórum Europeu da Deficiência, com o apoio de 1,3 milhões de cidadãos de diversos países da União Europeia, de acordo com a qual a directiva anti-discriminação proposta pela Comissão Europeia e actualmente bloqueada no Conselho da UE não satisfaz as necessidades específicas deste grupo de cidadãos. Foi nesse sentido que os assinantes da petição instaram a UE a aprovar legislação específica que proteja os direitos das pessoas com deficiência.
A comissão das petições decidiu colocar uma pergunta oral ao Conselho, instando-o a desbloquear a directiva anti-discriminação com a maior rapidez possível, e escrever à comissão das Liberdades Cívicas do Parlamento Europeu, que acompanha o processo legislativo relativo à directiva anti-discriminação.
Isto significa que, na prática, os subscritores da petição conseguiram alertar a União Europeia sobre uma possível falha na legislação europeia. Compete agora à Comissão Europeia analisar a eventual necessidade de legislação específica.
Petições
Qualquer cidadão da União Europeia ou residente num Estado-Membro pode, individual ou colectivamente, submeter uma petição ao Parlamento Europeu sobre uma questão que esteja no âmbito de competências da UE e os afecte directamente.
Fonte: Parlamento Europeu
Militares Deficientes têm Dificuldades em Adaptar-se
Quarenta anos após o fim da Guerra Colonial, os militares deficientes têm dificuldade em adaptar-se à sua condição e sublinham a responsabilidade do Estado na resolução dos seus problemas.
Estas são as principais conclusões de um estudo sobre o estado de inclusão dos deficientes militares, coordenado pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) e que abrangeu 3 600 inquiridos.
“O que o estudo nos diz é que, 40 anos depois, ainda há muita coisa a fazer. As pessoas sentem que, a nível de reabilitação, ainda precisam de ser acompanhadas, quer do ponto de vista físico quer do ponto de vista psicológico”, declarou à agência Lusa Arménio Sequeira, professor do ISPA que orientou a investigação entre 2007 e 2009.
De acordo com o docente, “43 por cento das pessoas afirmam que ainda sentem dificuldade na sua adaptação à deficiência” e, em termos de autonomia, 220 inquiridos sentem-se “muito dependentes”.
As dificuldades de adaptação foram indicadas “quer pelos próprios associados da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), que colaborou no estudo, quer pelos familiares que com eles lidam mais directamente, que são geralmente as esposas”, disse Arménio Sequeira, sublinhando o facto de as mulheres “cujos maridos têm incapacidade entre 91 e 100 por cento dizerem ter, elas mesmas, necessidade de reabilitação”.
A investigação, a cargo de cem investigadores do ISPA e da ADFA, concluiu igualmente que “80 por cento da população inquirida” entende que o Estado “tem responsabilidade no apoio à resolução das suas dificuldades”.
“As pessoas participaram na guerra porque foram obrigadas” e “se esta era injusta, mais injusta foi para quem ficou deficiente”, lembrou Arménio Sequeira.
“Estas pessoas - que necessitam de bastante apoio do ponto de vista médico - estão, muitas delas, a 200 quilómetros do hospital militar e precisam de até oito horas para ali se deslocar e de duas a quatro horas para chegar ao hospital civil mais próximo, pois o país é muito desigual em termos de transportes”, destacou.
O estudo foi solicitado pela Associação dos Deficientes das Forças Armadas, que tem 12 delegações no continente e ilhas, e abrangeu todo o território nacional.
Fonte: Jornal Público
Estas são as principais conclusões de um estudo sobre o estado de inclusão dos deficientes militares, coordenado pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) e que abrangeu 3 600 inquiridos.
“O que o estudo nos diz é que, 40 anos depois, ainda há muita coisa a fazer. As pessoas sentem que, a nível de reabilitação, ainda precisam de ser acompanhadas, quer do ponto de vista físico quer do ponto de vista psicológico”, declarou à agência Lusa Arménio Sequeira, professor do ISPA que orientou a investigação entre 2007 e 2009.
De acordo com o docente, “43 por cento das pessoas afirmam que ainda sentem dificuldade na sua adaptação à deficiência” e, em termos de autonomia, 220 inquiridos sentem-se “muito dependentes”.
As dificuldades de adaptação foram indicadas “quer pelos próprios associados da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), que colaborou no estudo, quer pelos familiares que com eles lidam mais directamente, que são geralmente as esposas”, disse Arménio Sequeira, sublinhando o facto de as mulheres “cujos maridos têm incapacidade entre 91 e 100 por cento dizerem ter, elas mesmas, necessidade de reabilitação”.
A investigação, a cargo de cem investigadores do ISPA e da ADFA, concluiu igualmente que “80 por cento da população inquirida” entende que o Estado “tem responsabilidade no apoio à resolução das suas dificuldades”.
“As pessoas participaram na guerra porque foram obrigadas” e “se esta era injusta, mais injusta foi para quem ficou deficiente”, lembrou Arménio Sequeira.
“Estas pessoas - que necessitam de bastante apoio do ponto de vista médico - estão, muitas delas, a 200 quilómetros do hospital militar e precisam de até oito horas para ali se deslocar e de duas a quatro horas para chegar ao hospital civil mais próximo, pois o país é muito desigual em termos de transportes”, destacou.
O estudo foi solicitado pela Associação dos Deficientes das Forças Armadas, que tem 12 delegações no continente e ilhas, e abrangeu todo o território nacional.
Fonte: Jornal Público
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Meu Processo Clinico - Isto Será Normal?
(para ampliar as imagens, clique nelas)Precisei do meu Processo Clínico, visto ter tido o acidente em 1991, e ter mudado várias vezes de médico assistente, acabei por ficar sem historial nenhum.
Através do meu querido Alberto Neves de Melo, do Blogue Escritos Dispersos (conselheiro jurídico)fui informado de como o requisitar. Foi o que fiz. Resposta do Hospital de São José (onde fui socorrido e operado após acidente), foi negativa. Podem vê-la em cima. Entra outra vez em acção meu estimado conselheiro jurídico, enviando uma exposição para a IGAS-Inspeção Geral das Actividades em Saúde. Poucos dias depois recebo o meu Processo Clínico completo, enviado pelo Hospital de São José. E ainda por iniciativa própria, conseguiram junto do Hospital Curry Cabral (onde fiz uns meses de reabilitação no Serviço de Medicina Física e Reabilitação), meu Processo de lá também. Vejam na exposição acima.
Ou seja: Inicialmente não me poderiam enviar o Processo (1ª carta)por estar registada em suporte de papel, e por não ter sido possível, dezanove anos depois localiza-lo. Finalizam dizendo: "Apesar dos muitos esforços desenvolvidos nesse sentido, incluindo pesquisa exaustiva no ano de 1991".
Depois de Hospital ser questionado pelo IGAS, apareceu, e enviaram-me imediatamente, não só a documentação completa, como também conseguiram a do Hospital Curry Cabral...Que dizer perante isto? Tanta coisa...
Através do meu querido Alberto Neves de Melo, do Blogue Escritos Dispersos (conselheiro jurídico)fui informado de como o requisitar. Foi o que fiz. Resposta do Hospital de São José (onde fui socorrido e operado após acidente), foi negativa. Podem vê-la em cima. Entra outra vez em acção meu estimado conselheiro jurídico, enviando uma exposição para a IGAS-Inspeção Geral das Actividades em Saúde. Poucos dias depois recebo o meu Processo Clínico completo, enviado pelo Hospital de São José. E ainda por iniciativa própria, conseguiram junto do Hospital Curry Cabral (onde fiz uns meses de reabilitação no Serviço de Medicina Física e Reabilitação), meu Processo de lá também. Vejam na exposição acima.
Ou seja: Inicialmente não me poderiam enviar o Processo (1ª carta)por estar registada em suporte de papel, e por não ter sido possível, dezanove anos depois localiza-lo. Finalizam dizendo: "Apesar dos muitos esforços desenvolvidos nesse sentido, incluindo pesquisa exaustiva no ano de 1991".
Depois de Hospital ser questionado pelo IGAS, apareceu, e enviaram-me imediatamente, não só a documentação completa, como também conseguiram a do Hospital Curry Cabral...Que dizer perante isto? Tanta coisa...
terça-feira, 25 de maio de 2010
Da Satisfação e do Orgulho
Passou, há pouco, no telejornal da SIC, uma notícia que, enquanto português, me encheu de satisfação e de orgulho. Tal como pudemos ouver na peça jornalística, no Parque Biológico de Gaia, uma lontra bébé vive, desde o seu nascimento, há seis meses, dentro da casa de banho destinada a quem tem deficiências físicas, por inexistência de estruturas que a acomodem. Enorme exemplo de grandeza de alma, este!
A solução poderá passar por enviá-la para Espanha, logo que atinja a maioridade, quer dizer, logo que saiba caçar e prover autonomamente à sua existência, disse-se ainda. Pelo que agradeço desde já, em nome de toda a nação, aos nossos irmãos espanhóis a hospitalidade demonstrada e, se estiver ao meu alcance, prometo pagar-lhes com uma barrigada de riso, pedindo ao primeiro-ministro que faça aquele seu número apalhaçado do discurso para espanhóis, durante a passagem de tutoria do animal - e ele é lá capaz de desperdiçar uma ocasião dessas, só para relembrar a importância do TGV...!
Fonte e noticia completa: Portugal e outras touradas.
A solução poderá passar por enviá-la para Espanha, logo que atinja a maioridade, quer dizer, logo que saiba caçar e prover autonomamente à sua existência, disse-se ainda. Pelo que agradeço desde já, em nome de toda a nação, aos nossos irmãos espanhóis a hospitalidade demonstrada e, se estiver ao meu alcance, prometo pagar-lhes com uma barrigada de riso, pedindo ao primeiro-ministro que faça aquele seu número apalhaçado do discurso para espanhóis, durante a passagem de tutoria do animal - e ele é lá capaz de desperdiçar uma ocasião dessas, só para relembrar a importância do TGV...!
Fonte e noticia completa: Portugal e outras touradas.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Assine a Petição: Deixem Trabalhar as Pessoas com Deficiência
Pelo reconhecimento do Emprego Protegido como modelo inclusivo de Emprego para as Pessoas com Deficiência.
Petição nacional, solicitando a alteração das disposições aos Centros de Emprego Protegido do dec. Lei nº 290/2009, de 12 de Outubro, que coarcta a possibilidade de as Pessoas com Deficiência, sem oportunidade de inserção em mercado normal de trabalho, fazerem o seu percurso profissional nos Centros de Emprego Protegido.
Nunca como hoje, a conjuntura económica nacional e internacional, que fundamentava a criação da figura jurídica do Emprego Protegido, foi tão gritante e justifica a sua vocação como “unidade de produção, de carácter industrial, artesanal, agrícola, comercial ou de prestação de serviços, integrada na actividade económica nacional, que vise assegurar aos deficientes o exercício de uma actividade remunerada, assim como a possibilidade de formação e ou aperfeiçoamento profissional que permitam, sempre que possível, a sua transferência para o mercado normal de trabalho. (Artº 4º do dec. lei nº 40/83).
As alterações introduzidas pelo dec. lei nº 290/2009, de 12 de Outubro, no que respeita ao regime de Emprego Protegido, têm pesadas implicações quer para os 11 Centros de Emprego Protegido existentes em Portugal, quer para os cerca de 300 trabalhadores com deficiência que neles trabalham.
A redução para cinco anos, prorrogável até a um máximo de mais 5 anos (em casos justificados) do período de concessão de apoio financeiro por parte do Instituto do Emprego e Formação Profissional por cada trabalhador integrado em regime de Emprego Protegido, irá, na prática condenar os cidadãos com deficiência sem oportunidade de inserção profissional ao desemprego e exclusão social e à subsídio – dependência, privando-os da sua participação activa na sociedade e da tão proclamada autonomia económica e integração social.
A redução dos apoios do Estado, traduzida na diminuição dos apoios ao investimento para construção e equipamentos, na adopção do Indexante dos Apoios Sociais como referencial para os apoios à redução da capacidade de trabalho de cada trabalhador com deficiência e ainda a omissão das verbas de Conservação de instalações e equipamentos, constantes do dec.lei nº 290/2009,são um claro desinvestimento nos Centro de Emprego Protegido, enquanto resposta à inserção profissional de pessoas com deficiência e comprometem inexoravelmente a sua viabilidade económica e financeira.
O decreto-lei nº 290/2009 parece tratar os Centros de Emprego Protegido e as suas Equipas de Enquadramento com menoridade técnica, não os considerando como parceiros e parte activa no processo de avaliação dos seus trabalhadores com deficiência, quando é a parte que melhor os conhece e a ela compete formalizar com eles os contratos de trabalho.
O mesmo dec. lei ignora totalmente as consequências financeiras avultadas para as Instituições que gerem os Centros de Emprego Protegido face às rescisões dos contratos de trabalho, decorridos os 5 anos ou os eventuais 10 anos, para trabalhadores com deficiência que têm actualmente um vinculo efectivo de trabalho com as Instituições de 10, 15, 20 e mais anos.
Em consequência deste dec.lei (290/2009), o investimento público e privado na reabilitação e integração de muitos destes cidadãos com deficiência é simplesmente desperdiçado, pois serão lançados no desemprego, com enormes custos sociais para as famílias, ou encaminhados, se possível, para Centros de Actividades Ocupacionais, onde o investimento do Estado triplica, sendo esta medida legislativa altamente lesiva para o erário público.
Assine, aqui.
Petição nacional, solicitando a alteração das disposições aos Centros de Emprego Protegido do dec. Lei nº 290/2009, de 12 de Outubro, que coarcta a possibilidade de as Pessoas com Deficiência, sem oportunidade de inserção em mercado normal de trabalho, fazerem o seu percurso profissional nos Centros de Emprego Protegido.
Nunca como hoje, a conjuntura económica nacional e internacional, que fundamentava a criação da figura jurídica do Emprego Protegido, foi tão gritante e justifica a sua vocação como “unidade de produção, de carácter industrial, artesanal, agrícola, comercial ou de prestação de serviços, integrada na actividade económica nacional, que vise assegurar aos deficientes o exercício de uma actividade remunerada, assim como a possibilidade de formação e ou aperfeiçoamento profissional que permitam, sempre que possível, a sua transferência para o mercado normal de trabalho. (Artº 4º do dec. lei nº 40/83).
As alterações introduzidas pelo dec. lei nº 290/2009, de 12 de Outubro, no que respeita ao regime de Emprego Protegido, têm pesadas implicações quer para os 11 Centros de Emprego Protegido existentes em Portugal, quer para os cerca de 300 trabalhadores com deficiência que neles trabalham.
A redução para cinco anos, prorrogável até a um máximo de mais 5 anos (em casos justificados) do período de concessão de apoio financeiro por parte do Instituto do Emprego e Formação Profissional por cada trabalhador integrado em regime de Emprego Protegido, irá, na prática condenar os cidadãos com deficiência sem oportunidade de inserção profissional ao desemprego e exclusão social e à subsídio – dependência, privando-os da sua participação activa na sociedade e da tão proclamada autonomia económica e integração social.
A redução dos apoios do Estado, traduzida na diminuição dos apoios ao investimento para construção e equipamentos, na adopção do Indexante dos Apoios Sociais como referencial para os apoios à redução da capacidade de trabalho de cada trabalhador com deficiência e ainda a omissão das verbas de Conservação de instalações e equipamentos, constantes do dec.lei nº 290/2009,são um claro desinvestimento nos Centro de Emprego Protegido, enquanto resposta à inserção profissional de pessoas com deficiência e comprometem inexoravelmente a sua viabilidade económica e financeira.
O decreto-lei nº 290/2009 parece tratar os Centros de Emprego Protegido e as suas Equipas de Enquadramento com menoridade técnica, não os considerando como parceiros e parte activa no processo de avaliação dos seus trabalhadores com deficiência, quando é a parte que melhor os conhece e a ela compete formalizar com eles os contratos de trabalho.
O mesmo dec. lei ignora totalmente as consequências financeiras avultadas para as Instituições que gerem os Centros de Emprego Protegido face às rescisões dos contratos de trabalho, decorridos os 5 anos ou os eventuais 10 anos, para trabalhadores com deficiência que têm actualmente um vinculo efectivo de trabalho com as Instituições de 10, 15, 20 e mais anos.
Em consequência deste dec.lei (290/2009), o investimento público e privado na reabilitação e integração de muitos destes cidadãos com deficiência é simplesmente desperdiçado, pois serão lançados no desemprego, com enormes custos sociais para as famílias, ou encaminhados, se possível, para Centros de Actividades Ocupacionais, onde o investimento do Estado triplica, sendo esta medida legislativa altamente lesiva para o erário público.
Assine, aqui.
Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD)
Contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 287/DDF/2010, celebrado entre o Instituto do Desporto de Portugal, I. P. e a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD).
A Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD) é a entidade que tutela o desporto para as pessoas portadoras de deficiência, a nível nacional, em articulação com as Associações Nacionais por área de deficiência suas filiadas e tem por fim, nomeadamente, promover, regulamentar e dirigir a nível nacional a prática de modalidades desportivas para as pessoas com deficiência em articulação e cooperação com os órgãos responsáveis pela tutela do desporto nacional, pela prevenção, reabilitação, integração e participação social das pessoas com deficiência, com as Associações Nacionais por área de deficiência, com o Comité Paralímpico de Portugal, com o Comité Olímpico de Portugal, com a Confederação do Desporto de Portugal e outras federações congéneres.
A Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD) é presidida pela ex-nadadora paralímpica, Leila Marques Mota, médica de profissão e ex-atleta paralímpica (Jogos Paralímpicos), eleita Presidente da FPDD para o quadriénio 2009-2012.
Fonte: Escritos Dispersos
Receitas Médias vão Passar a Incluir Lista Medicamentos mais Baratos
O secretário de Estado da Saúde disse hoje, em Vila Nova de Gaia, que as receitas médicas vão passar a incluir medicamentos alternativos mais baratos do que os prescritos.
A nova receita poderá começar a ser prescrita «a partir de Junho», porque a plataforma electrónica necessária para o efeito «está pronta».
«Agora passa a estar lá escrito quanto era o ganho efectivo com o medicamento menos caro, o que também permite ao cidadão perguntar se de facto não podia gastar menos com a sua medicação», realça Óscar Gaspar.
O secretário de Estado realçou ainda que, «na receita, vai aparecer uma linha a dizer que quem pretender mais informação sobre o preço dos medicamentos pode fazê-lo no site do Infarmed ou junto do seu médico».
Fonte e noticia completa: Sol
A nova receita poderá começar a ser prescrita «a partir de Junho», porque a plataforma electrónica necessária para o efeito «está pronta».
«Agora passa a estar lá escrito quanto era o ganho efectivo com o medicamento menos caro, o que também permite ao cidadão perguntar se de facto não podia gastar menos com a sua medicação», realça Óscar Gaspar.
O secretário de Estado realçou ainda que, «na receita, vai aparecer uma linha a dizer que quem pretender mais informação sobre o preço dos medicamentos pode fazê-lo no site do Infarmed ou junto do seu médico».
Fonte e noticia completa: Sol
Santuário de Fátima, Oferece Férias a Mães com Filhos Deficientes
O Santuário de Fátima volta a promover nova edição das «Férias para mães de pessoas com deficiência», uma iniciativa aberta às mães de pessoas com deficiência que cuidam dos seus filhos em casa.
A organização desta 5ª edição está novamente entregue ao Movimento da Mensagem de Fátima (MMF) que, em nome do Santuário, assume a responsabilidade por esta actividade que decorre na casa dos Silenciosos Operários da Cruz, na Estrada de Torres Novas, localidade de Montelo, freguesia de Fátima.
Esta actividade tem como objectivo proporcionar férias às mães de pessoas com deficiência que cuidam dos seus filhos em casa.
As mães podem entregar os seus filhos ao comprometimento do Santuário de Fátima e dedicar-se por uns dias a elas próprias e aos seus outros familiares, ou decidir-se a acompanhar os seus filhos neste período em Fátima.
Um grupo de voluntários toma a seu cargo os cuidados de alimentação, higiene e dinamização das actividades de recreio propostas às crianças e jovens deficientes.
A inscrição para as férias é feita de acordo com periodos distintos. Para deficientes com mais de 7 e até aos 20 anos de idade as férias estão marcadas para os dias 9 a 15 de Agosto. Para pessoas com deficiência entre 21 e 40 anos de idade, o periodo de férias vai ser entre 18 e 24 de Agosto ou entre 27 de Agosto a 2 de Setembro.
Fonte: Eclésia
A organização desta 5ª edição está novamente entregue ao Movimento da Mensagem de Fátima (MMF) que, em nome do Santuário, assume a responsabilidade por esta actividade que decorre na casa dos Silenciosos Operários da Cruz, na Estrada de Torres Novas, localidade de Montelo, freguesia de Fátima.
Esta actividade tem como objectivo proporcionar férias às mães de pessoas com deficiência que cuidam dos seus filhos em casa.
As mães podem entregar os seus filhos ao comprometimento do Santuário de Fátima e dedicar-se por uns dias a elas próprias e aos seus outros familiares, ou decidir-se a acompanhar os seus filhos neste período em Fátima.
Um grupo de voluntários toma a seu cargo os cuidados de alimentação, higiene e dinamização das actividades de recreio propostas às crianças e jovens deficientes.
A inscrição para as férias é feita de acordo com periodos distintos. Para deficientes com mais de 7 e até aos 20 anos de idade as férias estão marcadas para os dias 9 a 15 de Agosto. Para pessoas com deficiência entre 21 e 40 anos de idade, o periodo de férias vai ser entre 18 e 24 de Agosto ou entre 27 de Agosto a 2 de Setembro.
Fonte: Eclésia
Sobretaxa de IRS Penaliza Deficientes
Com a entrada em vigor das novas tabelas do IRS, os contribuintes deficientes também não escapam às novas medidas. Até agora, um deficiente com rendimentos até 1.420 euros estava isento de pagamento de imposto. A partir de Junho esse valor passa para 1.391 euros.
Um contribuinte solteiro e sem filhos com um salário mensal até 580 euros, que até agora estava isento de pagamento de IRS, vai a partir de um de Junho descontar um por cento do seu salário para os cofres do Estado.
No caso de um casal com dois filhos, a isenção mantém-se até aos 587 euros de remuneração mensal. No entanto, acima desse valor passam a descontar um por cento do valor dos seus ordenados. Até agora, apenas os casais com dois filhos que recebessem mais de 682 euros estavam sujeitos ao pagamento do imposto.
Também os contribuintes que já estão reformados vão ser afectados pelas novas tabelas de IRS. As pensões até 675 euros não vão sofrer alterações, mas acima desse valor será aplicada a sobretaxa de um por cento ou de 1,5 por cento consoante o seu valor mensal.
Fonte: RTP
Um contribuinte solteiro e sem filhos com um salário mensal até 580 euros, que até agora estava isento de pagamento de IRS, vai a partir de um de Junho descontar um por cento do seu salário para os cofres do Estado.
No caso de um casal com dois filhos, a isenção mantém-se até aos 587 euros de remuneração mensal. No entanto, acima desse valor passam a descontar um por cento do valor dos seus ordenados. Até agora, apenas os casais com dois filhos que recebessem mais de 682 euros estavam sujeitos ao pagamento do imposto.
Também os contribuintes que já estão reformados vão ser afectados pelas novas tabelas de IRS. As pensões até 675 euros não vão sofrer alterações, mas acima desse valor será aplicada a sobretaxa de um por cento ou de 1,5 por cento consoante o seu valor mensal.
Fonte: RTP
Implante Neural de Seda.
Cientistas criaram um novo tipo de eletrodo para implantes cerebrais que praticamente se funde no lugar, adequando-se com perfeição à superfície irregular do cérebro.
Feito de uma mescla precisa de polímero, metal e seda, o implante ultrafino é menos invasivo do que os tradicionais eletrodos de agulha, praticamente não causando danos ao cérebro.
A parte de seda - ou fibroína, a proteína da qual a seda é feita - é projetada para dissolver-se depois que os eletrodos são implantados no cérebro, garantindo um perfeito contato e leituras mais precisas dos impulsos elétricos do cérebro.
A tecnologia pode impulsionar o campo das interfaces cérebro-máquina e permitir a criação de dispositivos práticos para monitorar e controlar as convulsões epilépticas e até mesmo para transmitir sinais do cérebro para partes específicas do corpo, saltando partes danificadas por fraturas na coluna vertebral.
"Estes implantes têm o potencial para maximizar o contato entre os eletrodos e o tecido cerebral, minimizando os danos ao cérebro. Eles podem fornecer uma plataforma para uma grande variedade de dispositivos médicos, com aplicações na epilepsia, nas lesões da medula espinhal e outras desordens neurológicas," afirma o Dr. Walter Koroshetz, do Instituto Nacional de Desordens Neurológicas, dos Estados Unidos.
Os experimentos demonstraram que os implantes ultrafinos e flexíveis, recobertos de seda, captam a atividade cerebral mais fielmente do que os implantes mais grossos utilizados atualmente, mesmo quando utilizados em conjunto com o mesmo circuito eletrônico de suporte.
Fonte e informação completa: Deficiente Ciente
Feito de uma mescla precisa de polímero, metal e seda, o implante ultrafino é menos invasivo do que os tradicionais eletrodos de agulha, praticamente não causando danos ao cérebro.
A parte de seda - ou fibroína, a proteína da qual a seda é feita - é projetada para dissolver-se depois que os eletrodos são implantados no cérebro, garantindo um perfeito contato e leituras mais precisas dos impulsos elétricos do cérebro.
A tecnologia pode impulsionar o campo das interfaces cérebro-máquina e permitir a criação de dispositivos práticos para monitorar e controlar as convulsões epilépticas e até mesmo para transmitir sinais do cérebro para partes específicas do corpo, saltando partes danificadas por fraturas na coluna vertebral.
"Estes implantes têm o potencial para maximizar o contato entre os eletrodos e o tecido cerebral, minimizando os danos ao cérebro. Eles podem fornecer uma plataforma para uma grande variedade de dispositivos médicos, com aplicações na epilepsia, nas lesões da medula espinhal e outras desordens neurológicas," afirma o Dr. Walter Koroshetz, do Instituto Nacional de Desordens Neurológicas, dos Estados Unidos.
Os experimentos demonstraram que os implantes ultrafinos e flexíveis, recobertos de seda, captam a atividade cerebral mais fielmente do que os implantes mais grossos utilizados atualmente, mesmo quando utilizados em conjunto com o mesmo circuito eletrônico de suporte.
Fonte e informação completa: Deficiente Ciente
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Primavera em Pleno
Vejam e digam-me se há jardim mais bonito que o meu Portugal? Eu agradeço todos os dias, por poder viver no meio desta beleza que é a natureza. Maioria dessas imagens circundam minha casa.
Sempre amei e principalmente RESPEITEI a natureza no seu todo. Tudo nela me fascina. Excepto as melgas (pernilongos), carraças (carrapatos), moscas comuns e varejeiras. São únicas que não defendo.
Viver no campo é estar em contacto com todos eles, e não só. Mas vive-se em harmonia sem problema algum. Como não abdico da janela aberta para renovar o ar, instala-se rede mosqueteira, nas portas fitas, e nos cães um bom protector contra parasitas.
Mas mesmo assim há sempre uns intrusos a aparecerem. Normal. Nós é que invadimos primeiro o espaço deles. Um sufoco sempre que isso acontece. Já sei que se meu auxiliar os vê ou Tintin, é morte na certa. Tento com uma cana comprida, que tenho num cantinho junto á rede toca-los e afasta-los na direcção das ervas. Pior é que sem movimentos finos nas mãos, e sem equilíbrio, essa tarefa é uma aventura daquelas...
Ainda por cima os besouros em geral quando caem ficam de pernas para o ar, e alterar essa posição é difícil. E maioria das vezes demora. As aranhas em geral encontro-as mais ou menos em objectos altos, e consigo por minha mão á sua disposição. Sobem e transporto-as até ás ervas. Ufa, tarefa cumprida. rsr
Até os pardais eu adoro. Certa altura, ao anoitecer, comecei a ouvir aquele chilrear comum de quando se junta um bando deles, vindo de uma árvore perto de minha casa. Achei espectacular começar a ter uma colónia deles a dormirem ali. Nos primeiros dias nem perto chegava com receio de os assustar, não adiantou nada, pois para minha desilusão, só dormiram no local mais uma semana.
Eu aprecio tudo na natureza, mas esta altura do ano é a que mais me preenche. Somente a Primavera consegue este despertar completo. Como viajo pouco no Inverno, quando começa o tempo a melhorar começo a faze-lo e primeira coisa que faço é olhar ao pormenor os campos. Vou viagens inteiras a apreciar e ver estado de tudo. Não pensem que eu só admiro os campos, zonas rurais...Nada disso Até dentro das grandes cidades eu procuro as simples ervas da calçada...encostadas ás paredes...Nelas todas eu encontro beleza.
Até hoje não entendo do porquê das pessoas irem comprar determinadas flores na florista. Vamos porque alguém entendeu que aquelas são da moda. Acho um absurdo. Porquê aquelas e não outras? Eu gosto de todas por igual. Para mim um ramo de oliveira é tão especial como qualquer verdura criada em estufa.
Eu por exemplo gosto de não plantar nada num vaso de flores e deixar ervas crescerem á vontade. Quando crescem aprecio-as por igual e trato-as como trataria uma das flores mais caras e sofisticadas.
Um ritual que adoro: á noite, desligar luzes da rua e ficar no escuro, quieto, a sentir os cheiros do feno, a leve brisa no rosto, e a ouvir os sons da natureza. Os da noite são diferentes dos do dia.
Tanto de dia ou de noite, impensável usar mp4. Prefiro os outros sons.
Meu sonho seria viver embrenhado nela. Pegar na terra, senti-la, sujar-me nela, trabalha-la até o suor e cansaço me vencerem. Cuida-la e defende-la para lhe mostrar o quanto ela é importante para mim. Mas como isso não é possível, vou faze-lo como sempre fiz. Ama-la somente e agradecer-lhe sempre.
Sempre amei e principalmente RESPEITEI a natureza no seu todo. Tudo nela me fascina. Excepto as melgas (pernilongos), carraças (carrapatos), moscas comuns e varejeiras. São únicas que não defendo.
Viver no campo é estar em contacto com todos eles, e não só. Mas vive-se em harmonia sem problema algum. Como não abdico da janela aberta para renovar o ar, instala-se rede mosqueteira, nas portas fitas, e nos cães um bom protector contra parasitas.
Mas mesmo assim há sempre uns intrusos a aparecerem. Normal. Nós é que invadimos primeiro o espaço deles. Um sufoco sempre que isso acontece. Já sei que se meu auxiliar os vê ou Tintin, é morte na certa. Tento com uma cana comprida, que tenho num cantinho junto á rede toca-los e afasta-los na direcção das ervas. Pior é que sem movimentos finos nas mãos, e sem equilíbrio, essa tarefa é uma aventura daquelas...
Ainda por cima os besouros em geral quando caem ficam de pernas para o ar, e alterar essa posição é difícil. E maioria das vezes demora. As aranhas em geral encontro-as mais ou menos em objectos altos, e consigo por minha mão á sua disposição. Sobem e transporto-as até ás ervas. Ufa, tarefa cumprida. rsr
Até os pardais eu adoro. Certa altura, ao anoitecer, comecei a ouvir aquele chilrear comum de quando se junta um bando deles, vindo de uma árvore perto de minha casa. Achei espectacular começar a ter uma colónia deles a dormirem ali. Nos primeiros dias nem perto chegava com receio de os assustar, não adiantou nada, pois para minha desilusão, só dormiram no local mais uma semana.
Eu aprecio tudo na natureza, mas esta altura do ano é a que mais me preenche. Somente a Primavera consegue este despertar completo. Como viajo pouco no Inverno, quando começa o tempo a melhorar começo a faze-lo e primeira coisa que faço é olhar ao pormenor os campos. Vou viagens inteiras a apreciar e ver estado de tudo. Não pensem que eu só admiro os campos, zonas rurais...Nada disso Até dentro das grandes cidades eu procuro as simples ervas da calçada...encostadas ás paredes...Nelas todas eu encontro beleza.
Até hoje não entendo do porquê das pessoas irem comprar determinadas flores na florista. Vamos porque alguém entendeu que aquelas são da moda. Acho um absurdo. Porquê aquelas e não outras? Eu gosto de todas por igual. Para mim um ramo de oliveira é tão especial como qualquer verdura criada em estufa.
Eu por exemplo gosto de não plantar nada num vaso de flores e deixar ervas crescerem á vontade. Quando crescem aprecio-as por igual e trato-as como trataria uma das flores mais caras e sofisticadas.
Um ritual que adoro: á noite, desligar luzes da rua e ficar no escuro, quieto, a sentir os cheiros do feno, a leve brisa no rosto, e a ouvir os sons da natureza. Os da noite são diferentes dos do dia.
Tanto de dia ou de noite, impensável usar mp4. Prefiro os outros sons.
Meu sonho seria viver embrenhado nela. Pegar na terra, senti-la, sujar-me nela, trabalha-la até o suor e cansaço me vencerem. Cuida-la e defende-la para lhe mostrar o quanto ela é importante para mim. Mas como isso não é possível, vou faze-lo como sempre fiz. Ama-la somente e agradecer-lhe sempre.
ANACED E SADM - Arte e Deficiência
A ANACED - Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência foi fundada em Dezembro de 1988, no âmbito da realização do Terceiro Colóquio Europeu “Criatividade e Terapia”, organizado pela EUCREA - International Association for the Promotion of Equal Opportunities for People with Disabilities in the Areas of Art, Culture and Media e pela Liga Portuguesa dos Deficientes Motores em colaboração com a Comissão das Comunidades Europeias, com o objectivo de promover e divulgar as capacidades artísticas das pessoas com deficiência e todas as expressões de arte e criatividade que directa ou indirectamente contribuam para o seu desenvolvimento global.
SADM: Aqui você encontrará informações sobre a missão e as atividades da editora e quais artistas nacionais ela representa. Caso aconteçam eventos e oficinas em Portugal, você será informado com rapidez!
Em nossa parte "Internacional" há informações sobre a criação da Associação de Pintores com a Boca e os Pés (Vereinigung der Mund- und Fussmalenden Künstler e.V.– VDMFK) em todo o mundo.
A SADM, fica nas Caldas da Rainha, só aceita artistas que usem pés ou boca para produzirem suas obras.
A ANACED, aceita todos os artistas com deficiência.
SADM: Aqui você encontrará informações sobre a missão e as atividades da editora e quais artistas nacionais ela representa. Caso aconteçam eventos e oficinas em Portugal, você será informado com rapidez!
Em nossa parte "Internacional" há informações sobre a criação da Associação de Pintores com a Boca e os Pés (Vereinigung der Mund- und Fussmalenden Künstler e.V.– VDMFK) em todo o mundo.
A SADM, fica nas Caldas da Rainha, só aceita artistas que usem pés ou boca para produzirem suas obras.
A ANACED, aceita todos os artistas com deficiência.
Move-te Pela Esclerose Múltipla este dia 26 de Maio
O GANG DA ESCLEROSE MÚLTIPLA tem como missão viver bem com a esclerose múltipla, ajudando quem precisa e actuando de forma complementar a todas entidades, profissionais de saúde e pessoas que nos apoiam nesta causa... de vida!
Faltam 800 MIL EUROS para Construção de Residencial para Deficientes no Algarve
O Núcleo de Educação da Criança Inadaptada (NECI), sedeado na zona da Praia da Luz, no concelho de Lagos, vai iniciar, em Setembro, a construção de um Lar Residencial, com capacidade para 24 utentes portadores de multideficiências.
Contudo, necessita precisamente de 819.972 euros para completar o valor total das infra-estruturas (1.153.800 euros), além da aquisição de mobiliário e outros equipamentos hoteleiros (315.132 euros), o que perfaz um total de 1.468.932 euros para este novo empreendimento de apoio social.
O Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) atribuiu a esta obra 80 por cento do valor elegível da construção, que é de 648.960 euros.
Terá 12 quartos para rapazes e outros tantos destinados a raparigas, repartidos por dois núcleos, com casas de banho individuais e áreas que permitem a mobilidade dos utentes em cadeiras de rodas, bem como cozinha, salas de estar e escritório.
Doze funcionários prestarão apoio aos 24 utentes, os quais fazem parte do atual grupo de 30 elementos, com idades entre 16 e 42 anos, e que se encontram em regime de semi-internato na NECI.
Estes indivíduos portadores de deficiências diversas, ao nível de locomoção, da fala e mental, são oriundos dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo. As despesas de administração serão suportadas com verbas resultantes do acordo com a Segurança Social, pelas mensalidades dos familiares e pelo apoio da comunidade.
«A ideia do lar surgiu em função das necessidades dos nossos clientes com pais em idade avançada, antevendo-se como tal um futuro complicado para estes jovens. Por isso, sentimos a necessidade de construir algo para eles», lembrou ao «barlavento» um dos fundadores e vice-presidente da direção da NECI, José Manuel Campos, antigo diretor da Escola nº, 1 do ensino básico, em Lagos.
No Algarve, aquele lar irá juntar-se a outros já existentes e pertencentes a várias instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente em Faro, Tavira, Olhão, Portimão e Lagos, neste último caso a denominada Casa de Santo Amaro.
Depois da concretização daquele projeto, em 2012, a NECI aposta em construir pelo menos cinco residências autónomas com capacidade para 25 utentes.
«A selecção dos utentes será feita com base nos casos mais graves e ao nível de famílias com maiores dificuldades em ter o filho em casa», acrescentou o vice-presidente da NECI.
Fonte e informação completa: Barlavento Online.
Brasileiro Cria Sistema que Permite Movimentos nos Membros Superiores
Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, pesquisadores desenvolveram um sistema híbrido para membros superiores (braço, antebraço e mãos) que auxilia as atividades motoras de pessoas tetraplégicas. O equipamento permite que o paciente alcance objetos distantes do corpo por comandos de voz. Renato Varoto, pesquisador da EESC, explica que o diferencial desse sistema foi a combinação de técnicas. “A mecânica, que inclui a órtese e que possibilita movimentos de flexão e extensão do cotovelo; e uma técnica não convencional, que é a estimulação elétrica neuromuscular, que possibilita os movimentos da mão.”
O sistema foi desenvolvido por Varoto durante sua tese de doutorado pela EESC, sob a orientação do professor Alberto Cliquet Júnior, do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola. O protótipo é constituído de uma órtese dinâmica para cotovelo, que funciona como um exoesqueleto, eletrodos de superfície que vão nas mãos e uma luva que contém sensores para indicar ao paciente a força aplicada.
Esses equipamentos são as partes mecânicas e eletrônicas e são coordenados por voz. “Com o comando de voz, cinco palavras são gravadas de acordo com o gosto do paciente: uma para estender o braço, uma para flexão do cotovelo, uma para parar o movimento, uma para pegar o objeto e uma para soltar o objeto. Se for preciso, é possível controlar o nível de estimulação para o movimento da mão e a velocidade da órtese do cotovelo, cada uma com duas palavras”, descreve Varoto.
Segundo o pesquisador, o sistema é indicado para tetraplégicos que possuem movimentos somente do pescoço e do ombro. Desse modo, o comando de voz é essencial para que os tetraplégicos realizem os movimentos voluntariamente.
O trabalho de Varoto foi testado em 15 pacientes do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em março e abril desta ano. O pesquisador ressalta que “o que chama a atenção é o auxílio que o sistema pode trazer aos tetraplégicos”.
Nos testes clínicos, os pacientes conseguiram exercer atividades que fazem alusão às atividades de beber água e se alimentar. “São atividades simples para nós, mas para os pacientes, que perderam quase todos os movimentos do corpo, traz uma grande satisfação a esperança de poder fazê-las”, diz Varoto.
O pesquisador pretende continuar as aplicações com os pacientes. O próximo passo é aplicar uma terapia assistida por robô. Nele, o paciente faz uma série de movimentos repetitivos com o sistema, só que, ao invés de ser um fisioterapeuta que o auxilia nas atividades, é um robô que exerce essa função.
Fonte e informação completa: Planeta Universitário.
O sistema foi desenvolvido por Varoto durante sua tese de doutorado pela EESC, sob a orientação do professor Alberto Cliquet Júnior, do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola. O protótipo é constituído de uma órtese dinâmica para cotovelo, que funciona como um exoesqueleto, eletrodos de superfície que vão nas mãos e uma luva que contém sensores para indicar ao paciente a força aplicada.
Esses equipamentos são as partes mecânicas e eletrônicas e são coordenados por voz. “Com o comando de voz, cinco palavras são gravadas de acordo com o gosto do paciente: uma para estender o braço, uma para flexão do cotovelo, uma para parar o movimento, uma para pegar o objeto e uma para soltar o objeto. Se for preciso, é possível controlar o nível de estimulação para o movimento da mão e a velocidade da órtese do cotovelo, cada uma com duas palavras”, descreve Varoto.
Segundo o pesquisador, o sistema é indicado para tetraplégicos que possuem movimentos somente do pescoço e do ombro. Desse modo, o comando de voz é essencial para que os tetraplégicos realizem os movimentos voluntariamente.
O trabalho de Varoto foi testado em 15 pacientes do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em março e abril desta ano. O pesquisador ressalta que “o que chama a atenção é o auxílio que o sistema pode trazer aos tetraplégicos”.
Nos testes clínicos, os pacientes conseguiram exercer atividades que fazem alusão às atividades de beber água e se alimentar. “São atividades simples para nós, mas para os pacientes, que perderam quase todos os movimentos do corpo, traz uma grande satisfação a esperança de poder fazê-las”, diz Varoto.
O pesquisador pretende continuar as aplicações com os pacientes. O próximo passo é aplicar uma terapia assistida por robô. Nele, o paciente faz uma série de movimentos repetitivos com o sistema, só que, ao invés de ser um fisioterapeuta que o auxilia nas atividades, é um robô que exerce essa função.
Fonte e informação completa: Planeta Universitário.
Associação Portuguesa de Deficientes - Ilha da Madeira
O secretário regional de Educação manifestou ontem o seu apoio institucional à delegação regional da Associação Portuguesa de Deficientes. «Contem connosco, falem connosco e exijam de nós, no sentido positivo, porque seremos melhores se forem capazes de colocar as questões. Também precisamos desse estímulo e vamos fazer tudo aquilo que estiver ao nosso alcance, para correspondermos àquilo que esperam do que nós representamos», disse Francisco Fernandes.
A declaração foi feita na tomada de posse da nova direcção da Delegação da Madeira da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), que passa a ser liderada por Filipe Renato da Silva Rebelo.
A cerimónia foi realizada na sede da APD, na presença do secretário regional de Educação, em representação do presidente do Governo Regional, do comissário António Vieira, representante do Comando Regional da PSP e de Marta Lopes, do Instituto do Desporto.
Francisco Fernandes elogiou a nova direcção por ter aceite este desafio de intervenção cívica e social, nomeadamente depois de algum tempo em que a associação não funcionou.
Na opinião de Francisco Fernandes, as instituições - como é o caso do Instituto do Desporto e da Direcção Regional de Educação Especial - necessitam de interlocutores que representem a sociedade ou alguns grupos, como é o caso deste tipo de associações.
Quanto ao trabalho desenvolvido pela APD, o secretário regional lembrou que, nas escolas, a inclusão social de deficientes tem resultado. Daí ter manifestado a sua satisfação por ver uma associação virada para esta área, o que, no seu entender, expressa bem o facto de esta política estar no bom caminho.
Francisco Fernandes defendeu que o associativismo é uma forma privilegiada de intervenção cívica e social e desejou todo o sucesso à nova direcção.
Filipe Renato Rebelo, por seu turno, disse que o principal objectivo da nova direcção é aumentar o número de sócios da APD.
Fonte e informação completa: Jornal da Madeira
A declaração foi feita na tomada de posse da nova direcção da Delegação da Madeira da Associação Portuguesa de Deficientes (APD), que passa a ser liderada por Filipe Renato da Silva Rebelo.
A cerimónia foi realizada na sede da APD, na presença do secretário regional de Educação, em representação do presidente do Governo Regional, do comissário António Vieira, representante do Comando Regional da PSP e de Marta Lopes, do Instituto do Desporto.
Francisco Fernandes elogiou a nova direcção por ter aceite este desafio de intervenção cívica e social, nomeadamente depois de algum tempo em que a associação não funcionou.
Na opinião de Francisco Fernandes, as instituições - como é o caso do Instituto do Desporto e da Direcção Regional de Educação Especial - necessitam de interlocutores que representem a sociedade ou alguns grupos, como é o caso deste tipo de associações.
Quanto ao trabalho desenvolvido pela APD, o secretário regional lembrou que, nas escolas, a inclusão social de deficientes tem resultado. Daí ter manifestado a sua satisfação por ver uma associação virada para esta área, o que, no seu entender, expressa bem o facto de esta política estar no bom caminho.
Francisco Fernandes defendeu que o associativismo é uma forma privilegiada de intervenção cívica e social e desejou todo o sucesso à nova direcção.
Filipe Renato Rebelo, por seu turno, disse que o principal objectivo da nova direcção é aumentar o número de sócios da APD.
Fonte e informação completa: Jornal da Madeira
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Compra-se Carrinha Usada
Equipamento Social para Deficientes
Helena André inaugura na Póvoa do Varzim equipamento social do programa PARES.
A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, inaugurou dia 08 de Maio, às 10h00, 12 residências autónomas do Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual (MAPADI), financiadas pelo Programa PARES(Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais).
As 12 residências autónomas vão criar um total de 24 lugares para pessoas com deficiência, representando um investimento total de cerca de 684 mil euros, dos quais 504 mil euros correspondem a financiamento público.
O MAPADI é a única instituição no concelho da Póvoa do Varzim que está vocacionada exclusivamente para a problemática da deficiência.
Esta instituição tem como objectivo assegurar a dignificação do deficiente mental tendo em vista a plenitude do gozo dos direitos do seu estatuto de cidadão, defendendo, em especial, os direitos que tendem a assegurar a saúde, a educação, o trabalho, a segurança social e o respeito.
O Programa PARES é já uma realidade no distrito da Porto, onde se regista um investimento significativo em novos equipamentos sociais, na ordem dos 49 milhões de euros, dos quais cerca de 27 milhões de euros correspondem a financiamento público. No distrito, o PARES vai criar mais de 4800 lugares em novos equipamentos sociais, traduzindo-se em mais de 1200 novos postos de trabalho.
Criado em Maio de 2006, o Programa PARES tem como objectivo o apoio ao desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos sociais, apostando no desenvolvimento da protecção social das crianças, dos idosos e das pessoas com deficiência.
Desde então foram aprovados 614 equipamentos sociais em todo o país, num total de 1053 respostas sociais. Em termos de financiamento público, este ultrapassa os 212 milhões de euros, ao qual corresponde um investimento total de 424 milhões de euros.
Fonte: Governo de Portugal.
A Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Helena André, inaugurou dia 08 de Maio, às 10h00, 12 residências autónomas do Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual (MAPADI), financiadas pelo Programa PARES(Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais).
As 12 residências autónomas vão criar um total de 24 lugares para pessoas com deficiência, representando um investimento total de cerca de 684 mil euros, dos quais 504 mil euros correspondem a financiamento público.
O MAPADI é a única instituição no concelho da Póvoa do Varzim que está vocacionada exclusivamente para a problemática da deficiência.
Esta instituição tem como objectivo assegurar a dignificação do deficiente mental tendo em vista a plenitude do gozo dos direitos do seu estatuto de cidadão, defendendo, em especial, os direitos que tendem a assegurar a saúde, a educação, o trabalho, a segurança social e o respeito.
O Programa PARES é já uma realidade no distrito da Porto, onde se regista um investimento significativo em novos equipamentos sociais, na ordem dos 49 milhões de euros, dos quais cerca de 27 milhões de euros correspondem a financiamento público. No distrito, o PARES vai criar mais de 4800 lugares em novos equipamentos sociais, traduzindo-se em mais de 1200 novos postos de trabalho.
Criado em Maio de 2006, o Programa PARES tem como objectivo o apoio ao desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos sociais, apostando no desenvolvimento da protecção social das crianças, dos idosos e das pessoas com deficiência.
Desde então foram aprovados 614 equipamentos sociais em todo o país, num total de 1053 respostas sociais. Em termos de financiamento público, este ultrapassa os 212 milhões de euros, ao qual corresponde um investimento total de 424 milhões de euros.
Fonte: Governo de Portugal.
Finanças Estudam Novas Regras no Crédito à Habitação para Deficientes
O Mediador do Crédito remeteu para a Secretaria de Estado do Tesouro e das Finanças, com conhecimento para a Secretaria da Reabilitação, uma recomendação de alteração legislativa.
Após vários pedidos de informação e reclamação sobre o crédito à habitação para pessoas portadoras de deficiência e sobre as suas condições, João Amaral Tomaz, Mediador do Crédito, decidiu intervir nesta matéria.
As pessoas portadoras de deficiência com um grau de incapacidade superior a 60% têm actualmente acesso a crédito para aquisição ou construção de habitação própria nas mesmas condições estabelecidas para os trabalhadores das instituições de crédito.
Entre as estas condições destacam-se o facto de a taxa de juro representar 65% da taxa de referência do BCE, o montante máximo de financiamento de 178.640 euros (ano de 2009) e o prazo máximo de 35 anos para liquidarem o empréstimo (ou até perfazerem 65 anos de idade).
Segundo o relatório de actividades de 2009 do Mediador do Crédito, existem "lacunas" que João Amaral Tomaz considera "importante colmatar", sobretudo, ao nível da finalidade do crédito e no que se refere ao prazo de financiamento.
O regime de crédito para pessoas portadoras de deficiência só pode ter como finalidade a aquisição ou construção de habitação própria, ficando, deste modo, excluídas, finalidades como a ampliação de habitação própria ou a sua beneficiação que, na prática, até poderá resultar da necessidade de obras destinadas à melhoria de acessos, ou a proporcionar maior operacionalidade em função da respectiva incapacidade.
Já relativamente ao prazo, tendo em conta que no regime geral e no regime de crédito bonificado já se encontra previsto um máximo de 50 anos (ou até o mutuário perfazer 80 anos), "deverá ter sido em consideração o alargamento do prazo" no crédito destinado a pessoas portadoras de deficiência (actualmente de 35 anos).
Estas recomendações de alteração à Lei estão em análise no gabinete de Costa Pina desde Janeiro.
Fonte:Lerparaver
Após vários pedidos de informação e reclamação sobre o crédito à habitação para pessoas portadoras de deficiência e sobre as suas condições, João Amaral Tomaz, Mediador do Crédito, decidiu intervir nesta matéria.
As pessoas portadoras de deficiência com um grau de incapacidade superior a 60% têm actualmente acesso a crédito para aquisição ou construção de habitação própria nas mesmas condições estabelecidas para os trabalhadores das instituições de crédito.
Entre as estas condições destacam-se o facto de a taxa de juro representar 65% da taxa de referência do BCE, o montante máximo de financiamento de 178.640 euros (ano de 2009) e o prazo máximo de 35 anos para liquidarem o empréstimo (ou até perfazerem 65 anos de idade).
Segundo o relatório de actividades de 2009 do Mediador do Crédito, existem "lacunas" que João Amaral Tomaz considera "importante colmatar", sobretudo, ao nível da finalidade do crédito e no que se refere ao prazo de financiamento.
O regime de crédito para pessoas portadoras de deficiência só pode ter como finalidade a aquisição ou construção de habitação própria, ficando, deste modo, excluídas, finalidades como a ampliação de habitação própria ou a sua beneficiação que, na prática, até poderá resultar da necessidade de obras destinadas à melhoria de acessos, ou a proporcionar maior operacionalidade em função da respectiva incapacidade.
Já relativamente ao prazo, tendo em conta que no regime geral e no regime de crédito bonificado já se encontra previsto um máximo de 50 anos (ou até o mutuário perfazer 80 anos), "deverá ter sido em consideração o alargamento do prazo" no crédito destinado a pessoas portadoras de deficiência (actualmente de 35 anos).
Estas recomendações de alteração à Lei estão em análise no gabinete de Costa Pina desde Janeiro.
Fonte:Lerparaver
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Acessibilidades para Cidadãos com Necessidades Especiais ao Acto Eleitoral
Se votar é um dever, ter condições para votar é um direito.
Parece ser esta a premissa que move cinco organizações, que, em nome dos cidadãos com deficiência, vieram, esta segunda-feira, reivindicar junto do Governo pela alteração rápida da lei eleitoral, a fim de melhorar as condições de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais ao acto eleitoral que decorre no início de 2011, as eleições presidenciais.
Há dez meses foi aprovada uma resolução na Assembleia da República, para alterar o artigo 74º da lei que regula os actos eleitorais, que se refere ao voto dos cidadãos com deficiência.
Aprovada a 23 de Julho de 2009, a resolução da Assembleia da República n.º 72/2009 recomenda ao Governo que promova «a identificação das doenças e deficiências que geram dificuldades especiais no acesso à prática do voto» e «as melhores soluções institucionais e legais adequadas que garantam o exercício pleno do direito de voto, com autonomia e secretismo dos cidadãos e cidadãs com capacidade reduzida».
Mas, até à data, a lei não foi alterada. O calendário não pára e está a esgotar-se o tempo para que a alteração possa ser feita antes das presidenciais. Por causa disso, as organizações defendem que a mudança tem que ser feita já em Junho.
E o que pedem os subscritores na mensagem enviada Sócrates? Querem garantir condições de acessibilidade, nomeadamente o acesso facilitado à mesa de voto para pessoas com mobilidade condicionada, assistência humana (já prevista na lei) ou a utilização de tecnologias de apoio para o ato da votação.
Querem, ainda, que seja adoptada a interpretação em língua gestual portuguesa ou de legendas nos tempos de antena e debates televisivos dos candidatos e informação em formato acessível sobre os boletins de votos e do ato de votação com recurso a tecnologias de apoio nas mesas de voto.
E, nada, melhor que as eleições presidenciais para inaugurar estas alterações já que este é, por natureza, o acto eleitoral menos complexo.
Fonte e informação completa: TVI24
Parece ser esta a premissa que move cinco organizações, que, em nome dos cidadãos com deficiência, vieram, esta segunda-feira, reivindicar junto do Governo pela alteração rápida da lei eleitoral, a fim de melhorar as condições de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais ao acto eleitoral que decorre no início de 2011, as eleições presidenciais.
Há dez meses foi aprovada uma resolução na Assembleia da República, para alterar o artigo 74º da lei que regula os actos eleitorais, que se refere ao voto dos cidadãos com deficiência.
Aprovada a 23 de Julho de 2009, a resolução da Assembleia da República n.º 72/2009 recomenda ao Governo que promova «a identificação das doenças e deficiências que geram dificuldades especiais no acesso à prática do voto» e «as melhores soluções institucionais e legais adequadas que garantam o exercício pleno do direito de voto, com autonomia e secretismo dos cidadãos e cidadãs com capacidade reduzida».
Mas, até à data, a lei não foi alterada. O calendário não pára e está a esgotar-se o tempo para que a alteração possa ser feita antes das presidenciais. Por causa disso, as organizações defendem que a mudança tem que ser feita já em Junho.
E o que pedem os subscritores na mensagem enviada Sócrates? Querem garantir condições de acessibilidade, nomeadamente o acesso facilitado à mesa de voto para pessoas com mobilidade condicionada, assistência humana (já prevista na lei) ou a utilização de tecnologias de apoio para o ato da votação.
Querem, ainda, que seja adoptada a interpretação em língua gestual portuguesa ou de legendas nos tempos de antena e debates televisivos dos candidatos e informação em formato acessível sobre os boletins de votos e do ato de votação com recurso a tecnologias de apoio nas mesas de voto.
E, nada, melhor que as eleições presidenciais para inaugurar estas alterações já que este é, por natureza, o acto eleitoral menos complexo.
Fonte e informação completa: TVI24
622 Euros para Adoptar um Idoso ou Adulto com Deficiência em Lisboa
"Às vezes passo dias sem quase falar com ninguém. Troco apenas meia dúzia de palavras no café ou na mercearia, quando vou comprar o pão." José Mendonça, de 72 anos, viúvo desde há cinco, vive num apartamento de três quartos, que outrora acolheu quatro filhos, uma nora e um neto. Agora vive sozinho "naquele casarão", como lhe chama, na zona da Penha de França, em Lisboa.
É a pensar em casos como o de José e de outras pessoas com mais de 65 anos que vivem sós - exis-tem 18 mil só no concelho de Lisboa, um dos mais envelhecidos do País - que a Santa Casa da Misericórdia vai lançar no fim deste mês uma campanha inédita de acolhimento familiar para pessoas idosas ou adultos com deficiência, à semelhança do que já acontece com crianças. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, há 321 mil idosos a morar sozinhos em Portugal. Na maioria, mulheres viúvas.
As famílias que se disponibilizarem a entrar no programa recebem, no mínimo, 622 euros por mês. Isto porque quem acolher um idoso bem de saúde recebe 447 euros, mais 70% da pensão da pessoa acolhida. Situando-se a pensão mínima em Portugal nos 246, a família receberia ainda mais 175 euros (70% da pensão) a somar aos 447. Se as famílias aceitarem receber em casa pessoas com elevado grau de dependência, o valor sobe e a Misericórdia paga 700 euros. A este valor acresce 70% da pensão da pessoa acolhida.
"É uma estratégia de resposta para pessoas com perda de autonomia, em isolamento ou com insuficiente apoio familiar", enumera Anabela Sousa, subdirectora da Acção Social da Santa Casa, que acrescenta que a situação pode ser permanente ou transitória.
O objectivo, esse, é evitar a sua institucionalização. "É preferível incluir um idoso numa família e não numa instituição. No seio familiar terá um acompanhamento mais personalizado, viverá num ambiente mais afectivo e estará mais próximo das rotinas diárias", diz a responsável da Santa Casa.
Os idosos a "adoptar" já estão referenciados, as famílias de acolhimento é que se candidatam. Com isso, evita-se que aqueles que vivem com familiares idosos queiram recorrer ao projecto para receber dinheiro (ver caixa). Além de se candidatarem, as famílias têm de cumprir requisitos rígidos e aceitar o compromisso de participar em acções de formação contínuas. "Temos de nos certificar de que quem acolhe os idosos são pessoas idóneas, responsáveis, com estabilidade familiar e capacidade afectiva e económica", sublinha Anabela Sousa.
Os candidatos deverão apresentar-se numa das delegações da Santa Casa - Lisboa Norte, Sul, Oriental e Centro Ocidental - e submeter-se a uma entrevista. "Feita a selecção, cabe às equipas de apoio técnico proceder ao cruzamento dos dados e tentar encontrar uma família tão próxima quanto possível da residência da pessoa referenciada", explica Anabela Sousa, acrescentando: "É fundamental que este não perca as suas referências, como os locais que frequenta habitualmente, o café ou as lojas de bairro."
Nesta nova dinâmica familiar, os candidatos terão de saber respeitar a identidade e privacidade do idoso. E "para este, será uma oportunidade de viver em família e em comunidade", sustenta Anabela Sousa, que espera receber muitas can- didaturas: "Procuramos pessoas com sentido de solidariedade e responsabilidade social, sensíveis à problemática do envelhecimento e da deficiência." O apelo será lançado no final do mês em 657 entidades da cidade de Lisboa.
Fonte: DN
É a pensar em casos como o de José e de outras pessoas com mais de 65 anos que vivem sós - exis-tem 18 mil só no concelho de Lisboa, um dos mais envelhecidos do País - que a Santa Casa da Misericórdia vai lançar no fim deste mês uma campanha inédita de acolhimento familiar para pessoas idosas ou adultos com deficiência, à semelhança do que já acontece com crianças. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, há 321 mil idosos a morar sozinhos em Portugal. Na maioria, mulheres viúvas.
As famílias que se disponibilizarem a entrar no programa recebem, no mínimo, 622 euros por mês. Isto porque quem acolher um idoso bem de saúde recebe 447 euros, mais 70% da pensão da pessoa acolhida. Situando-se a pensão mínima em Portugal nos 246, a família receberia ainda mais 175 euros (70% da pensão) a somar aos 447. Se as famílias aceitarem receber em casa pessoas com elevado grau de dependência, o valor sobe e a Misericórdia paga 700 euros. A este valor acresce 70% da pensão da pessoa acolhida.
"É uma estratégia de resposta para pessoas com perda de autonomia, em isolamento ou com insuficiente apoio familiar", enumera Anabela Sousa, subdirectora da Acção Social da Santa Casa, que acrescenta que a situação pode ser permanente ou transitória.
O objectivo, esse, é evitar a sua institucionalização. "É preferível incluir um idoso numa família e não numa instituição. No seio familiar terá um acompanhamento mais personalizado, viverá num ambiente mais afectivo e estará mais próximo das rotinas diárias", diz a responsável da Santa Casa.
Os idosos a "adoptar" já estão referenciados, as famílias de acolhimento é que se candidatam. Com isso, evita-se que aqueles que vivem com familiares idosos queiram recorrer ao projecto para receber dinheiro (ver caixa). Além de se candidatarem, as famílias têm de cumprir requisitos rígidos e aceitar o compromisso de participar em acções de formação contínuas. "Temos de nos certificar de que quem acolhe os idosos são pessoas idóneas, responsáveis, com estabilidade familiar e capacidade afectiva e económica", sublinha Anabela Sousa.
Os candidatos deverão apresentar-se numa das delegações da Santa Casa - Lisboa Norte, Sul, Oriental e Centro Ocidental - e submeter-se a uma entrevista. "Feita a selecção, cabe às equipas de apoio técnico proceder ao cruzamento dos dados e tentar encontrar uma família tão próxima quanto possível da residência da pessoa referenciada", explica Anabela Sousa, acrescentando: "É fundamental que este não perca as suas referências, como os locais que frequenta habitualmente, o café ou as lojas de bairro."
Nesta nova dinâmica familiar, os candidatos terão de saber respeitar a identidade e privacidade do idoso. E "para este, será uma oportunidade de viver em família e em comunidade", sustenta Anabela Sousa, que espera receber muitas can- didaturas: "Procuramos pessoas com sentido de solidariedade e responsabilidade social, sensíveis à problemática do envelhecimento e da deficiência." O apelo será lançado no final do mês em 657 entidades da cidade de Lisboa.
Fonte: DN
Associação Bahiana de Equoterapia
Prezado Eduardo,
Sou mãe de dois garotos: Yuri e Hugo. Yuri teve anoxia neonatal, deixando sequelas de moderada a severa. Com muita luta, ele contrariou parecer médico: veio a andar, se formou em publicidade e propaganda, trabalha na petrobras há 10 anos. Hugo formou-se em pedagogia, enfermagem e trabalha na equoterapia (atividade em que se utiliza o cavalo como recurso terapêutico). Ajudando Yuri a crescer... cresci também.
Publiquei dois livros, ambos na segunda edição e Institui a Associação Bahiana de Equoterapia, em parceria com a Polícia Militar da Bahia (Esquadrão de Polícia Montada) e o Exército Brasileiro (19º- Batalhão de Caçadores), onde dedico na assistência social, com o trabalho voluntário as pessoas menos favorecidas.
A entidade é mantida através de doações e,atualmente atendemos 131 crianças carentes, portadoras de deficiências: física, mental, comportamental, motora, visual e auditiva. E uma demanda reprimida de aproximadamente 500 pessoas.
Conheça um pouco da nossa história:
(depoimento de Yuri e meus livros: Minha caminhada e Minha caminhada II - equoterapia cavalgar é preciso!
Associação Bahiana de Equaterapia
Atenciosamente,
Maria Cristina Guimarães Brito
Presidente da Associação Bahiana de Equoterapia e Associação Nacional de Equoterapia (Brasil).
Sou mãe de dois garotos: Yuri e Hugo. Yuri teve anoxia neonatal, deixando sequelas de moderada a severa. Com muita luta, ele contrariou parecer médico: veio a andar, se formou em publicidade e propaganda, trabalha na petrobras há 10 anos. Hugo formou-se em pedagogia, enfermagem e trabalha na equoterapia (atividade em que se utiliza o cavalo como recurso terapêutico). Ajudando Yuri a crescer... cresci também.
Publiquei dois livros, ambos na segunda edição e Institui a Associação Bahiana de Equoterapia, em parceria com a Polícia Militar da Bahia (Esquadrão de Polícia Montada) e o Exército Brasileiro (19º- Batalhão de Caçadores), onde dedico na assistência social, com o trabalho voluntário as pessoas menos favorecidas.
A entidade é mantida através de doações e,atualmente atendemos 131 crianças carentes, portadoras de deficiências: física, mental, comportamental, motora, visual e auditiva. E uma demanda reprimida de aproximadamente 500 pessoas.
Conheça um pouco da nossa história:
(depoimento de Yuri e meus livros: Minha caminhada e Minha caminhada II - equoterapia cavalgar é preciso!
Associação Bahiana de Equaterapia
Atenciosamente,
Maria Cristina Guimarães Brito
Presidente da Associação Bahiana de Equoterapia e Associação Nacional de Equoterapia (Brasil).
domingo, 16 de maio de 2010
Espanhol Voltou a Andar com Hormonas de Crescimento
Uma clínica espanhola, em Santiago de Compostela, promete resultados surpreendentes na cura de doenças cerebrais e de deficiências motoras, com a aplicação de hormonas de crescimento. Os benefícios destas substâncias produzidas naturalmente na hipófise (glândula situada na base do cérebro) são reconhecidos por exemplo para aumentar a altura em pessoas com problemas de crescimento (ver texto ao lado). Mas, na regeneração dos neurónios, este programa é pioneiro.
Com este tratamento, o director do Centro de Reabilitação Foltra, Jesús Devesa, professor catedrático na Universidade de Santiago de Compostela, conseguiu recuperar o filho, que ficou com lesões cerebrais depois de um grave acidente de carro. Foi o seu primeiro doente. E Pablo, hoje com 29 anos, conseguiu voltar a andar, falar e comer. Depois dele, o tratamento foi usado noutros 300 doentes paraplégicos ou com deficiência mental congénita ou adquirida. "Injectamos hormonas de crescimento na área subcutânea do braço, que induzem a produção de células- -mãe e regeneram os tecidos danificados", descreve Jesús Devesa ao DN, assegurando uma taxa de sucesso na casa dos 90%. Entretanto, a descoberta veio a público em Espanha e a técnica vai ser aplicada também num centro de paraplégicos de Toledo.
"Cada caso é um caso e a dose a aplicar depende da doença, da idade e do progresso do paciente", indica Jesús Devesa, acrescentando: "Nas crianças, o processo de recuperação é mais rápido, pois a neuroplasticidade promove uma proliferação mais célere das células".
Pablo tinha 22 anos, e a sua recuperação fez-se em oito meses. "Fiquei curado, sem sequelas. A recuperação foi a 100%. Hoje levo uma vida completamente normal, como qualquer jovem. Jogo futebol, bebo um copo com amigos."
Mais: está há um ano a trabalhar no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, como investigador, e a terminar a tese de doutoramento a defender dentro de semanas. A base da investigação? O seu próprio caso e as implicações das hormonas de crescimento no processo de neuroregeneração. "É um trabalho que segue as linhas de orientação da investigação do meu pai. Quero comprovar os resultados em humanos, sem efeitos secundários, no sentido de dar uma base científica mais aprofundada", diz Pablo Devesa.
Fonte e informação completa: DN
Com este tratamento, o director do Centro de Reabilitação Foltra, Jesús Devesa, professor catedrático na Universidade de Santiago de Compostela, conseguiu recuperar o filho, que ficou com lesões cerebrais depois de um grave acidente de carro. Foi o seu primeiro doente. E Pablo, hoje com 29 anos, conseguiu voltar a andar, falar e comer. Depois dele, o tratamento foi usado noutros 300 doentes paraplégicos ou com deficiência mental congénita ou adquirida. "Injectamos hormonas de crescimento na área subcutânea do braço, que induzem a produção de células- -mãe e regeneram os tecidos danificados", descreve Jesús Devesa ao DN, assegurando uma taxa de sucesso na casa dos 90%. Entretanto, a descoberta veio a público em Espanha e a técnica vai ser aplicada também num centro de paraplégicos de Toledo.
"Cada caso é um caso e a dose a aplicar depende da doença, da idade e do progresso do paciente", indica Jesús Devesa, acrescentando: "Nas crianças, o processo de recuperação é mais rápido, pois a neuroplasticidade promove uma proliferação mais célere das células".
Pablo tinha 22 anos, e a sua recuperação fez-se em oito meses. "Fiquei curado, sem sequelas. A recuperação foi a 100%. Hoje levo uma vida completamente normal, como qualquer jovem. Jogo futebol, bebo um copo com amigos."
Mais: está há um ano a trabalhar no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, como investigador, e a terminar a tese de doutoramento a defender dentro de semanas. A base da investigação? O seu próprio caso e as implicações das hormonas de crescimento no processo de neuroregeneração. "É um trabalho que segue as linhas de orientação da investigação do meu pai. Quero comprovar os resultados em humanos, sem efeitos secundários, no sentido de dar uma base científica mais aprofundada", diz Pablo Devesa.
Fonte e informação completa: DN
sexta-feira, 14 de maio de 2010
BIPP - Instituição de Apoio a Deficientes e seus Familiares
O BANCO DE INFORMAÇÃO DE PAIS PARA PAIS, nasceu com o objectivo:
1. Orientar as famílias para os diversos recursos existentes na sociedade.
2. Possibilitar à pessoa com deficiência uma vida com sentido e com um caminho definido, em termos escolares, familiares e comunitários.
3. Dar apoio aos familiares que, invadidos por sentimentos de frustração, culpa e dúvida, têm de decidir o caminho a tomar.
4. Colaborar no desenvolvimento dos recursos já existentes para as pessoas com deficiência.
VISÃO: Orientar o percurso de vida das pessoas com deficiência, independentemente dos seus tipo, grau, sexo, idade, religião, raça ou extracto social, nas diferentes áreas - saúde, educação, questões jurídicas, apoios diversos e integração na vida activa, com o objectivo de se prepararem as respostas adequadas para a sua plena inserção na sociedade.
MISSÃO: O BIPP nasce para a integração e a eficiência na disponibilização da informação sobre os serviços existentes (públicos e privados) que possam dar resposta às necessidades específicas das pessoas com necessidades especiais.
O BIPP nasce também para apoiar o desenvolvimento desses mesmos serviços e será o único banco de informação organizado e completo a permitir um cruzamento das informações necessárias para orientar a vida de cada pessoa com cada caso específico.
O BIPP é um local de apoio e conforto para todos os pais, familiares e responsáveis pelo acompanhamento da vida da pessoa deficiente.
O BIPP é a saída do isolamento destas famílias que, para além de disponibilizar uma orientação para cada caso, promove a partilha de experiências e de temas para que as famílias se entre ajudem de forma a tornarem-se e sentirem-se mais fortes e mais felizes.
Fonte e informação completa no site: BIPP
1. Orientar as famílias para os diversos recursos existentes na sociedade.
2. Possibilitar à pessoa com deficiência uma vida com sentido e com um caminho definido, em termos escolares, familiares e comunitários.
3. Dar apoio aos familiares que, invadidos por sentimentos de frustração, culpa e dúvida, têm de decidir o caminho a tomar.
4. Colaborar no desenvolvimento dos recursos já existentes para as pessoas com deficiência.
VISÃO: Orientar o percurso de vida das pessoas com deficiência, independentemente dos seus tipo, grau, sexo, idade, religião, raça ou extracto social, nas diferentes áreas - saúde, educação, questões jurídicas, apoios diversos e integração na vida activa, com o objectivo de se prepararem as respostas adequadas para a sua plena inserção na sociedade.
MISSÃO: O BIPP nasce para a integração e a eficiência na disponibilização da informação sobre os serviços existentes (públicos e privados) que possam dar resposta às necessidades específicas das pessoas com necessidades especiais.
O BIPP nasce também para apoiar o desenvolvimento desses mesmos serviços e será o único banco de informação organizado e completo a permitir um cruzamento das informações necessárias para orientar a vida de cada pessoa com cada caso específico.
O BIPP é um local de apoio e conforto para todos os pais, familiares e responsáveis pelo acompanhamento da vida da pessoa deficiente.
O BIPP é a saída do isolamento destas famílias que, para além de disponibilizar uma orientação para cada caso, promove a partilha de experiências e de temas para que as famílias se entre ajudem de forma a tornarem-se e sentirem-se mais fortes e mais felizes.
Fonte e informação completa no site: BIPP
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Osteoporose
Como não existem estudos, sobre a acção de medicamentos da classe dos Bisfosfonatos no tratamento da osteoporose, nos pacientes com lesão medular, eu e minha fisiatra resolvemos fazer nós próprios a nossa experiência.
Fui sujeito a uma Densitometria Óssea em Agosto de 2009. Nessa mesma data suspendi ingestão do medicamento. Neste caso Adronat 70 mg (Ácido Alendrónico) que tomava uma vez por semana, e ficou combinado que voltaria a repetir exame 7 meses depois.
Fi-lo recentemente e esta semana estive no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão a mostrar resultados e compara-los.
Praticamente nada se alterou a nível ósseo. Ou seja: estive 7 meses sem tomar nenhum medicamento, e osteoporose não avançou e nem regrediu.
Perante isso, resolvemos alterar medicamento. Passarei a tomar Protelos (Ranelato de Estrôncio) em saquetas uma vez ao dia. Somente tenho que ter cuidado com algumas reacções adversas. Neste caso alguns utilizadores deste medicamento tiveram reacções alérgicas graves.
Daqui uns meses repetirei a Densitometria e veremos. Perante isto, verticalização ficará adiada.
Fui sujeito a uma Densitometria Óssea em Agosto de 2009. Nessa mesma data suspendi ingestão do medicamento. Neste caso Adronat 70 mg (Ácido Alendrónico) que tomava uma vez por semana, e ficou combinado que voltaria a repetir exame 7 meses depois.
Fi-lo recentemente e esta semana estive no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão a mostrar resultados e compara-los.
Praticamente nada se alterou a nível ósseo. Ou seja: estive 7 meses sem tomar nenhum medicamento, e osteoporose não avançou e nem regrediu.
Perante isso, resolvemos alterar medicamento. Passarei a tomar Protelos (Ranelato de Estrôncio) em saquetas uma vez ao dia. Somente tenho que ter cuidado com algumas reacções adversas. Neste caso alguns utilizadores deste medicamento tiveram reacções alérgicas graves.
Daqui uns meses repetirei a Densitometria e veremos. Perante isto, verticalização ficará adiada.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
De Cadeira de Rodas até Bruxelas
22-05-2010 se tudo correr bem até lá, sairei da Praça da Republica de Viana do Castelo por volta das 8:00 horas AM. É assim que José Lima comunica no seu site, mais esta aventura.
Informo também que no dia 24-05-2010 sairei às 8:30 AM do parque de Campismo de "Orbitur S. Jacinto" em Aveiro, e seguirei em direcção ao complexo Industrial da Sportis, situado na Zona Industrial da Mota - Armazém B, Lote 3, Rua 5 - 3830 Ílhavo Portugal, para fazer um protesto, e pedir uma explicação aos representantes da referida empresa, que organizam os eventos de Bike Tour, no Porto e em Lisboa.
Sucede que a Sportis discrimina os deficientes, impedindo-os por razões mesquinhas de participarem nos referidos eventos do Bike Tour.
Em Lisboa participam cerca de 8.000 pessoas não deficientes e no Porto umas 7.000, e a taxa de deficientes que a Sportis apenas permite que participem, não chega aos 0,005% do total de outros participantes, um rácio muito inferior ao dos 7 a 8% dos deficientes na sociedade Portuguesa.
A viagem de handcycling por 10 países Europeus, com percurso de 8.000 quilómetros, tem inicio na data de 22/05/2010. Veja o mapa do percurso!
Portugal, Espanha, França, Suíça, Áustria, República Checa, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, e Bélgica, são os países que visitarei durante um desafio muito particular; pois é um desafio da minha mente, ao meu físico!
Objectivos da viagem:
1 - Demonstrar como é possível reduzir a nossa pegada ecológica, utilizando por exemplo as bicicletas e as handbikes.
Seguindo o lema "Se ele pode, também eu posso!" .
2 - Criar um organismo que una os diversos clubes de ciclismo europeus, para dar mais força à modalidade e promover a troca de provas em cada país associado a nível privado.
3 - Promover e criar uma cooperativa para a fabricação de handbikes e afins, que facilitem o ciclismo adaptado (handcycling), a preços justos e acessíveis para os sócios.
4 - Reunir material para a edição de um livro que divulgue as diversas realidades, comparando a qualidade de vida dos deficientes de cada um dos países visitados. Ajude-me a realizar este sonho!
5 - Entregar em Bruxelas ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, uma carta que apontará as dificuldades encontradas nos 10 países visitados ao nível das acessibilidades, mas também uma chamada de atenção para outros problemas que afectam os deficientes da UE
CONHEÇA O CLUBE VPCR:
Somos um grupo com problemas de locomoção, e circulamos em cadeiras de rodas: Paraplégia, Paramiloidose, Poliomielite, etc. Somos Diferentes e Activos, e criamos em Viana do Castelo o clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas) para a pratica de ciclismo adaptado.
Os Objectivos do Clube VPCR são responsabilizar a sociedade civil na promoção de estratégias para uma integração efectiva dos deficientes Portugueses e contribuir de forma positiva para a quebra de tabus associados à deficiência. Incentivar à reflexão da sociedade sobre a nossa realidade, contribuindo assim para a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com deficiências, através do desporto adaptado, criando para o efeito a modalidade de ciclismo adaptado em Handbike em Portugal.
Procuramos deficientes motores, com uma vontade férrea de vencer, que acreditem que podem chegar um dia aos Paralímpicos e que queiram ser os pioneiros da modalidade de Handbiking no nosso país.
Informo também que no dia 24-05-2010 sairei às 8:30 AM do parque de Campismo de "Orbitur S. Jacinto" em Aveiro, e seguirei em direcção ao complexo Industrial da Sportis, situado na Zona Industrial da Mota - Armazém B, Lote 3, Rua 5 - 3830 Ílhavo Portugal, para fazer um protesto, e pedir uma explicação aos representantes da referida empresa, que organizam os eventos de Bike Tour, no Porto e em Lisboa.
Sucede que a Sportis discrimina os deficientes, impedindo-os por razões mesquinhas de participarem nos referidos eventos do Bike Tour.
Em Lisboa participam cerca de 8.000 pessoas não deficientes e no Porto umas 7.000, e a taxa de deficientes que a Sportis apenas permite que participem, não chega aos 0,005% do total de outros participantes, um rácio muito inferior ao dos 7 a 8% dos deficientes na sociedade Portuguesa.
A viagem de handcycling por 10 países Europeus, com percurso de 8.000 quilómetros, tem inicio na data de 22/05/2010. Veja o mapa do percurso!
Portugal, Espanha, França, Suíça, Áustria, República Checa, Alemanha, Luxemburgo, Holanda, e Bélgica, são os países que visitarei durante um desafio muito particular; pois é um desafio da minha mente, ao meu físico!
Objectivos da viagem:
1 - Demonstrar como é possível reduzir a nossa pegada ecológica, utilizando por exemplo as bicicletas e as handbikes.
Seguindo o lema "Se ele pode, também eu posso!" .
2 - Criar um organismo que una os diversos clubes de ciclismo europeus, para dar mais força à modalidade e promover a troca de provas em cada país associado a nível privado.
3 - Promover e criar uma cooperativa para a fabricação de handbikes e afins, que facilitem o ciclismo adaptado (handcycling), a preços justos e acessíveis para os sócios.
4 - Reunir material para a edição de um livro que divulgue as diversas realidades, comparando a qualidade de vida dos deficientes de cada um dos países visitados. Ajude-me a realizar este sonho!
5 - Entregar em Bruxelas ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, uma carta que apontará as dificuldades encontradas nos 10 países visitados ao nível das acessibilidades, mas também uma chamada de atenção para outros problemas que afectam os deficientes da UE
CONHEÇA O CLUBE VPCR:
Somos um grupo com problemas de locomoção, e circulamos em cadeiras de rodas: Paraplégia, Paramiloidose, Poliomielite, etc. Somos Diferentes e Activos, e criamos em Viana do Castelo o clube VPCR (Volta a Portugal em Cadeira de Rodas) para a pratica de ciclismo adaptado.
Os Objectivos do Clube VPCR são responsabilizar a sociedade civil na promoção de estratégias para uma integração efectiva dos deficientes Portugueses e contribuir de forma positiva para a quebra de tabus associados à deficiência. Incentivar à reflexão da sociedade sobre a nossa realidade, contribuindo assim para a redução do estigma, da discriminação e da marginalização das pessoas com deficiências, através do desporto adaptado, criando para o efeito a modalidade de ciclismo adaptado em Handbike em Portugal.
Procuramos deficientes motores, com uma vontade férrea de vencer, que acreditem que podem chegar um dia aos Paralímpicos e que queiram ser os pioneiros da modalidade de Handbiking no nosso país.
terça-feira, 11 de maio de 2010
PAIPDI - Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidades
O Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade (PAIPDI)foi adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros nº120/2006, de 21 de Setembro.
Este primeiro Plano de Acção define um conjunto de medidas de actuação dos vários departamentos governamentais, bem como metas a alcançar no período compreendido entre 2006/2009 com vista a criar uma sociedade que garanta a participação efectiva das pessoas com deficiência.
O Plano tem cinco objectivos estratégicos:
1. A promoção dos direitos humanos e o exercício da cidadania.
2. A integração das questões da deficiência e da incapacidade nas políticas sectoriais.
3. A acessibilidade a serviços, equipamentos e produtos.
4. A qualificação, formação e emprego das pessoas com deficiências ou incapacidades.
5. A qualificação e formação dos profissionais que prestam serviços às pessoas com deficiências ou incapacidade.
Paralelamente, foi criada uma Comissão de acompanhamento coordenada pelo INR, I.P., que faz a avaliação e monitorização da execução do PAIPDI.
ACRESCENTO: Este Plano foi criado em 2006. Maioria das medidas a tomar tinham o prazo de execução entre 2007 e 2009, finalizados os prazos, escusado será dizer que como sempre, os objectivos não foram cumpridos. Analisem, por favor, com muita atenção os relatórios sobre as medidas executadas e se notaram alguma diferença.
DEIXO-VOS AQUI 3 DESSAS MEDIDAS:
1 . Criação de condições de acessibilidade aos cursos e acções destinados à população em geral que são desenvolvidos por centros de gestão directa ou participada, centros de formação de empresas ou da responsabilidade do ME, em parceria com os centros de recursos especializados credenciados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P., a quem competirá assegurar a frequência de acções em reabilitação funcional, pré-formação, apoios complementares e adaptações dos espaços formativos. Ministério responsável: MTSS. Prazo de execução 2006-2008;
2. Implementação faseada de 20 residências autónomas,estabelecendo a sua prioridade em função das necessidades detectadas. Ministério responsável: MTSS.
Prazo de execução: 2006-2009 e
3. Aumento da capacidade em 15% dos lares residenciais para pessoas com deficiências. Ministério responsável: MTSS. Prazo de execução:
2006-2009;
Fonte e relatórios: INR
Este primeiro Plano de Acção define um conjunto de medidas de actuação dos vários departamentos governamentais, bem como metas a alcançar no período compreendido entre 2006/2009 com vista a criar uma sociedade que garanta a participação efectiva das pessoas com deficiência.
O Plano tem cinco objectivos estratégicos:
1. A promoção dos direitos humanos e o exercício da cidadania.
2. A integração das questões da deficiência e da incapacidade nas políticas sectoriais.
3. A acessibilidade a serviços, equipamentos e produtos.
4. A qualificação, formação e emprego das pessoas com deficiências ou incapacidades.
5. A qualificação e formação dos profissionais que prestam serviços às pessoas com deficiências ou incapacidade.
Paralelamente, foi criada uma Comissão de acompanhamento coordenada pelo INR, I.P., que faz a avaliação e monitorização da execução do PAIPDI.
ACRESCENTO: Este Plano foi criado em 2006. Maioria das medidas a tomar tinham o prazo de execução entre 2007 e 2009, finalizados os prazos, escusado será dizer que como sempre, os objectivos não foram cumpridos. Analisem, por favor, com muita atenção os relatórios sobre as medidas executadas e se notaram alguma diferença.
DEIXO-VOS AQUI 3 DESSAS MEDIDAS:
1 . Criação de condições de acessibilidade aos cursos e acções destinados à população em geral que são desenvolvidos por centros de gestão directa ou participada, centros de formação de empresas ou da responsabilidade do ME, em parceria com os centros de recursos especializados credenciados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, I. P., a quem competirá assegurar a frequência de acções em reabilitação funcional, pré-formação, apoios complementares e adaptações dos espaços formativos. Ministério responsável: MTSS. Prazo de execução 2006-2008;
2. Implementação faseada de 20 residências autónomas,estabelecendo a sua prioridade em função das necessidades detectadas. Ministério responsável: MTSS.
Prazo de execução: 2006-2009 e
3. Aumento da capacidade em 15% dos lares residenciais para pessoas com deficiências. Ministério responsável: MTSS. Prazo de execução:
2006-2009;
Fonte e relatórios: INR
Disco Externo Multimédia
Há uns anos que uso este tipo de equipamento.Desde que soube que existiam, requisitei um à minha seguradora. Para mim foi uma grande liberdade. Com um simples comando acedo a todo o conteúdo que desejar. Visto hoje em dia terem praticamente o mesmo custo que um disco rígido externo normal, e para nós dependentes facilitar-nos imenso o seu uso, acho que vale a sugestão.
EU USO ESTE MODELO E NUNCA TIVE PROBLEMA NENHUM: Este leitor multimédia é a sua caixa de armazenamento pessoal para guardar todos os seus ficheiros de música, fotografias e filmes preferidos. Graças à sua grande capacidade de armazenamento e configuração fácil, pode ligá-lo directamente à sua televisão e seleccionar aquilo que quiser ver ou ouvir. Basta ligar o CM3S a qualquer televisão de sua casa, hotel ou em casa dos amigos e pode divertir-se com o seu próprio entretenimento digital. O leitor funciona de forma autónoma (sem computador).
Conjunto de circuitos integrados ESS ES6425FF; formatos de vídeo suportados Xvid; AVI; MPEG; VOB; IFO; de música MP3; WMA; WAV; de imagem JPEG e de legenda SRT e outros.
Tamanho de disco rígido suportado 3.5 inch; Capacidade de disco rígido 500 GB; 640 GB; 750 GB e 1 TB
Resolução de reprodução SD e de saída 576i; 480i (NTSC); tipo de formatação de disco rígido FAT32 e comando IR (Infravermelhos).
Fonte e outras alternativas no site da Conceptronic
EU USO ESTE MODELO E NUNCA TIVE PROBLEMA NENHUM: Este leitor multimédia é a sua caixa de armazenamento pessoal para guardar todos os seus ficheiros de música, fotografias e filmes preferidos. Graças à sua grande capacidade de armazenamento e configuração fácil, pode ligá-lo directamente à sua televisão e seleccionar aquilo que quiser ver ou ouvir. Basta ligar o CM3S a qualquer televisão de sua casa, hotel ou em casa dos amigos e pode divertir-se com o seu próprio entretenimento digital. O leitor funciona de forma autónoma (sem computador).
Conjunto de circuitos integrados ESS ES6425FF; formatos de vídeo suportados Xvid; AVI; MPEG; VOB; IFO; de música MP3; WMA; WAV; de imagem JPEG e de legenda SRT e outros.
Tamanho de disco rígido suportado 3.5 inch; Capacidade de disco rígido 500 GB; 640 GB; 750 GB e 1 TB
Resolução de reprodução SD e de saída 576i; 480i (NTSC); tipo de formatação de disco rígido FAT32 e comando IR (Infravermelhos).
Fonte e outras alternativas no site da Conceptronic
sábado, 8 de maio de 2010
Prémios Acção Social 2010
A Socialgest vai entregar dia 15 de Junho em Loures os primeiros prémios Socialgest "Acção Social" 2010.
Os vencedores são escolhido pelo utilizadores do site, neste link. Até ao dia 30 de Abril já tinham votado 15.000 pessoas.
O objectivo destes prémios é fazer o reconhecimento e divulgar o bom trabalho realizado pelos vários intervenientes na área social em Portugal.
Fonte e informação completa: Socialgest
Pirilampo Mágico 2010
A FENACERCI – Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social apresentou ontem, dia 6 de Maio, às 16h00, no Museu do Oriente, a Campanha Nacional do Pirilampo Mágico 2010, que este ano tem como tema “Viver é Preciso”.
A Campanha Pirilampo Mágico 2010 (CPM) irá decorrer entre 8 e 31 de Maio, em todo o país. O Pirilampo Mágico 2010 estará à venda em centros comerciais, farmácias do Grupo Holon, estações dos CTT, escolas, bancas de rua, lojas, quiosques e nas próprias instituições de solidariedade. O Pirilampo custa 2€, a T-shirt 6€, o Pin 1€ e o CD 5€.
Com esta campanha, a FENACERCI pretende alertar a opinião pública para as questões dos direitos das pessoas com deficiência, como o direito à igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania plena.
Inúmeras figuras públicas e artistas de renome nacional colaboram na CPM 2010. Os Anjos foram os responsáveis pela produção e interpretação da música da campanha deste ano.
A Campanha Pirilampo Mágico nasceu em 1987, através de uma parceria FENACERCI /Antena 1, tendo como objectivo a angariação de fundos a favor das CERCI's. Desde a sua criação, a mascote Pirilampo está associada ao apoio a pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência.
A Campanha Pirilampo Mágico 2010 (CPM) irá decorrer entre 8 e 31 de Maio, em todo o país. O Pirilampo Mágico 2010 estará à venda em centros comerciais, farmácias do Grupo Holon, estações dos CTT, escolas, bancas de rua, lojas, quiosques e nas próprias instituições de solidariedade. O Pirilampo custa 2€, a T-shirt 6€, o Pin 1€ e o CD 5€.
Com esta campanha, a FENACERCI pretende alertar a opinião pública para as questões dos direitos das pessoas com deficiência, como o direito à igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania plena.
Inúmeras figuras públicas e artistas de renome nacional colaboram na CPM 2010. Os Anjos foram os responsáveis pela produção e interpretação da música da campanha deste ano.
A Campanha Pirilampo Mágico nasceu em 1987, através de uma parceria FENACERCI /Antena 1, tendo como objectivo a angariação de fundos a favor das CERCI's. Desde a sua criação, a mascote Pirilampo está associada ao apoio a pessoas com deficiência intelectual e/ou multideficiência.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Unidos no Amor, Contra a Indiferença...
Dias atrás escrevi sobre o lançamento do livro Unidos no Amor, Contra a Indiferença.. Agora que o acabei de ler, (foi-me oferecido pelo meu grande amigo Jorge Damas) gostaria de dizer que é um testemunho imperdível. Têm que comprar e ler. Identifiquei-me com imensas passagens. É avassalador, intenso, verdadeiro, puro e principalmente uma grande lição de AMOR.
TRANSCREVO ALGUMAS PARTES DO LIVRO. COMEÇANDO PELO FINAL...
A nossa relação tem futuro, claro que tem, porque ela se construiu e desenvolveu na base única do Amor, com tudo o que este sentimento tem de mais belo e nobre, de mais profundo e verdadeiro, de mais maravilhoso e mágico, mas, enquanto não encontrarmos quem nos ajude a ser autónomos fisicamente, esse futuro continuará a ser adiado. Só que isso não depende de nós.
A maior parte das relações comuns tem uma vida breve. E, contudo, ninguém as questiona, ninguém se atreve a questioná-las. Nesses casos, não há falta de capacidades físicas, não há dificuldades ou impossibilidades mesmo de mobilidade, mas falta-lhes o fundamental – o Amor. E este, sim, este é um factor que só depende das pessoas que estão envolvidas em qualquer relacionamento efectivo. Seria lamentável, para não dizer criminoso, condenar à sua anulação um Amor tão intenso, vivo e saudável como o nosso.
Para nós, este é o verdadeiro Amor, aquele onde não há o “deve” e o “haver”, onde os obstáculos são vistos como desafios e a espera, aceite com coragem e determinação. Para nós, uma relação afectiva só é consistente e duradoira (eterna) quando os dois elementos do casal se amam sem ambiguidades nem experimentalismos. É o que acontece entre mim e o Manel. Este testemunho pretende dar a conhecer o nosso sonho ao Universo, em cujo Supremo Poder e Ser acredito, mas também a muitos seres humanos que olham para as pessoas com deficiência como indivíduos incapazes de se amar, construir as suas famílias e viver. O mais difícil, o mais improvável, foi encontrarmo-nos (eu vivo em Lisboa e o Manel, no Porto) e voltar a unir estas Almas. Agora que o mais difícil está feito, já NADA nem NINGUÉM nos vai poder separar fisicamente, só o Universo!
Fomos unidos pelo Amor. Mostrar que amor e menor capacidade ou mesmo incapacidade fisíca não são incompatíveis, bem pelo contrário, será a forma que vamos usar para lutarmos contra esta velha indiferença. Mas para esta caminhada precisamos de muita ajuda, a fim de superarmos a nossa dependência física. Se outras sociedades conseguem, porque não consegue a portuguesa? Afinal, basta cumprir as directivas europeias que estabelecem o direito das pessoas com grande dependência terem direito a um cuidador…e não apenas se tiver muito dinheiro.
Sabemos que vamos ter muitos mais amigos do nosso lado, porque este Sonho é um sonho também de liberdade num mundo belo e solidário. E, mais do que isso, sabemos que este Amor é, além do que é e aqui foi dito, um alerta contra os erros grosseiros de uma sociedade maioritariamente indiferente às indiferenças (passe o paradoxo) que lhe pertencem.
NOTA: Manuel Matos faleceu a 27 de Maio de 2009, de um AVC fulminante.
OUTRAS PASSAGENS...
1 - O meu casamento com a Isabel foi liminarmente rejeitado pelos meus pais, embora mais tarde acabasse por ser só pela minha Mãe; primeiro, no pressuposto (doentio) de que uma pessoa como eu não podia pensar nessas coisas, depois, com a justificação de que, admitindo que eu, então, tivesse direito a essas coisas, que fosse “ao menos”com quem “tratasse” de mim. Manuel Matos
2 - Aprendi, por exemplo, que não é preciso ser muito inteligente ou ter pensamentos muito elaborados para se ser feliz e se ser verdadeiramente amado. Para se ser feliz, basta deixar fluir a energia do amor. Isabel Barata
3 - Sobre ser transportado em braços: Não me constrangia este ir assim em posição de quem não dá acordo de si; não percebera ainda que este é mais um argumento para que uma pessoa se veja perdida na entrega involuntária, sem futuro já, e sem passado. Manel Manuel Matos
4 - Sabe mal a palavra “deficiência”: sabe a uma espera dentro de um pântano, sabe a uma recusa vinda do fundo de todo o nosso ser encravada na garganta, mas não é tão desagradável ao paladar que conduza à renúncia. Na verdade, não é a deficiência, mas sim a atitude das pessoas que se julgam normais, que mais nos custa suportar. Isabel Barata
5 - Nós, pessoas com deficiência crescidas antes do 25 de Abril de 1974 não fomos poupados. A nossa comparticipação na vida restringia-se a umas tantas deixas que os nossos encenadores nos admitiam. A noticia pior é que muitos, hoje ainda, continuam a não ser poupados;
Nunca aceitei a inferioridade de ninguém, fosse por que motivo ou em que circunstâncias fosse;
A mobilidade do corpo é substituível pela da mente…se as paisagens não forem clausuras estáticas;
Jamais me conformei , o que me doeu sempre muito acima do suportável foi não ser o eleito de ninguém;
Mais vale uma mente em turbilhão do que uma compreensão da Vida amortalhada e
Cada um pode ser o que quiser se cada um quiser ser o que pode – sem acantonamentos, sem os tais sombrios limites impostos. Manuel Matos
ACRESCENTO: Muitos livros são de leitura obrigatória nas nossas escolas. Aqui está uma obra que deveria constar na lista. Mas como não é de nenhum autor da moda e não tem as máquinas de marketing...
TRANSCREVO ALGUMAS PARTES DO LIVRO. COMEÇANDO PELO FINAL...
A nossa relação tem futuro, claro que tem, porque ela se construiu e desenvolveu na base única do Amor, com tudo o que este sentimento tem de mais belo e nobre, de mais profundo e verdadeiro, de mais maravilhoso e mágico, mas, enquanto não encontrarmos quem nos ajude a ser autónomos fisicamente, esse futuro continuará a ser adiado. Só que isso não depende de nós.
A maior parte das relações comuns tem uma vida breve. E, contudo, ninguém as questiona, ninguém se atreve a questioná-las. Nesses casos, não há falta de capacidades físicas, não há dificuldades ou impossibilidades mesmo de mobilidade, mas falta-lhes o fundamental – o Amor. E este, sim, este é um factor que só depende das pessoas que estão envolvidas em qualquer relacionamento efectivo. Seria lamentável, para não dizer criminoso, condenar à sua anulação um Amor tão intenso, vivo e saudável como o nosso.
Para nós, este é o verdadeiro Amor, aquele onde não há o “deve” e o “haver”, onde os obstáculos são vistos como desafios e a espera, aceite com coragem e determinação. Para nós, uma relação afectiva só é consistente e duradoira (eterna) quando os dois elementos do casal se amam sem ambiguidades nem experimentalismos. É o que acontece entre mim e o Manel. Este testemunho pretende dar a conhecer o nosso sonho ao Universo, em cujo Supremo Poder e Ser acredito, mas também a muitos seres humanos que olham para as pessoas com deficiência como indivíduos incapazes de se amar, construir as suas famílias e viver. O mais difícil, o mais improvável, foi encontrarmo-nos (eu vivo em Lisboa e o Manel, no Porto) e voltar a unir estas Almas. Agora que o mais difícil está feito, já NADA nem NINGUÉM nos vai poder separar fisicamente, só o Universo!
Fomos unidos pelo Amor. Mostrar que amor e menor capacidade ou mesmo incapacidade fisíca não são incompatíveis, bem pelo contrário, será a forma que vamos usar para lutarmos contra esta velha indiferença. Mas para esta caminhada precisamos de muita ajuda, a fim de superarmos a nossa dependência física. Se outras sociedades conseguem, porque não consegue a portuguesa? Afinal, basta cumprir as directivas europeias que estabelecem o direito das pessoas com grande dependência terem direito a um cuidador…e não apenas se tiver muito dinheiro.
Sabemos que vamos ter muitos mais amigos do nosso lado, porque este Sonho é um sonho também de liberdade num mundo belo e solidário. E, mais do que isso, sabemos que este Amor é, além do que é e aqui foi dito, um alerta contra os erros grosseiros de uma sociedade maioritariamente indiferente às indiferenças (passe o paradoxo) que lhe pertencem.
NOTA: Manuel Matos faleceu a 27 de Maio de 2009, de um AVC fulminante.
OUTRAS PASSAGENS...
1 - O meu casamento com a Isabel foi liminarmente rejeitado pelos meus pais, embora mais tarde acabasse por ser só pela minha Mãe; primeiro, no pressuposto (doentio) de que uma pessoa como eu não podia pensar nessas coisas, depois, com a justificação de que, admitindo que eu, então, tivesse direito a essas coisas, que fosse “ao menos”com quem “tratasse” de mim. Manuel Matos
2 - Aprendi, por exemplo, que não é preciso ser muito inteligente ou ter pensamentos muito elaborados para se ser feliz e se ser verdadeiramente amado. Para se ser feliz, basta deixar fluir a energia do amor. Isabel Barata
3 - Sobre ser transportado em braços: Não me constrangia este ir assim em posição de quem não dá acordo de si; não percebera ainda que este é mais um argumento para que uma pessoa se veja perdida na entrega involuntária, sem futuro já, e sem passado. Manel Manuel Matos
4 - Sabe mal a palavra “deficiência”: sabe a uma espera dentro de um pântano, sabe a uma recusa vinda do fundo de todo o nosso ser encravada na garganta, mas não é tão desagradável ao paladar que conduza à renúncia. Na verdade, não é a deficiência, mas sim a atitude das pessoas que se julgam normais, que mais nos custa suportar. Isabel Barata
5 - Nós, pessoas com deficiência crescidas antes do 25 de Abril de 1974 não fomos poupados. A nossa comparticipação na vida restringia-se a umas tantas deixas que os nossos encenadores nos admitiam. A noticia pior é que muitos, hoje ainda, continuam a não ser poupados;
Nunca aceitei a inferioridade de ninguém, fosse por que motivo ou em que circunstâncias fosse;
A mobilidade do corpo é substituível pela da mente…se as paisagens não forem clausuras estáticas;
Jamais me conformei , o que me doeu sempre muito acima do suportável foi não ser o eleito de ninguém;
Mais vale uma mente em turbilhão do que uma compreensão da Vida amortalhada e
Cada um pode ser o que quiser se cada um quiser ser o que pode – sem acantonamentos, sem os tais sombrios limites impostos. Manuel Matos
ACRESCENTO: Muitos livros são de leitura obrigatória nas nossas escolas. Aqui está uma obra que deveria constar na lista. Mas como não é de nenhum autor da moda e não tem as máquinas de marketing...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Mais Sobre Sexo
Minha coluna deste mês, no Vida Mais Livre: De repente, o tema sexo na deficiência deixou de ser tabu, para passar a ser o centro das atenções.
Agora especialistas mostram resultados de seus estudos, outros escrevem livros sobre o tema, é destaque em novela em que a sexualidade da personagem tetraplégica é seguida com tanta curiosidade como se de uma extraterrestre se tratasse.
Já que todos falam sobre o assunto, e designadamente o ato sexual (transa), resolvi também escrever algo sobre o antes da coisa acontecer.
Meninas costumam dizer: Só saio com um rapaz que possua um carro adaptado para cadeira de rodas elétrica, para assim poder ir buscar-me a casa e levar para todo o lado. Saber fazer cateterismo (esvaziar a bexiga), saber limpar eventuais perdas de urina ou outras, ser forte para me poder pegar ao colo e deitar na cama, tirar-me a roupa com muito cuidado por causa dos espasmos. Depois fazer o inverso.
Outras acrescentam: no nosso caso aceitamos quem nos venha buscar ao lar onde moramos num qualquer carro. Tem é que ter porta bagagens grande para caber a cadeira e ser também suficientemente forte para nos pegar ao colo, por no carro, tirar do carro e por na cadeira, depois tirar da cadeira e por na cama, ainda saber lidar com algálias (sondas) e pelo caminho não posso esquecer de perguntar se tem em casa um penico para ele despejar meu saco de urina antes de me por na cama. É que se não tiver, temos que comprar uma garrafa de água de litro e meio, que depois de vazia faz o mesmo efeito. Tem que saber alimentar-me, fazer minha higiene, pôr-me a fralda no dia de treino intestinal. E tem que ter paciência, pois regras do lar são rígidas e só nos autorizam sair nos fins-de-semana ou durante o dia.
Nós, rapazes dependentes, exigências são quase iguais às das meninas. Só que como sabemos que meninas têm menos força pedimos sempre para trazerem duas amigas com elas, assim, uma pega-nos debaixo dos braços, outra nas pernas, e a outra sobe para cima da cama e agarra-nos pelas calças e assim conseguem tirar-nos da cadeira e deitar-nos na cama. Como meninas são ciumentas, ela dispensa as amigas, não antes de darem uma ajuda a tirar a camisa. Uma com muito cuidado por causa das dores no nosso pescoço, tenta segurar o tronco no ar e outras duas puxam camisa dos dois lados. Calças depois de várias tentativas, nossa conquista tira-as bem.
Se usamos uma sonda (convém ser uma nº12, como ninguém usa 12, que seja no máximo uma 14) que seja de silicone. É que para haver penetração aconselham a dobrá-la em paralelo ao bicho. O saco de urina é melhor ficar no meio das nossas pernas, mas não muito esticado. Senão desdobra-se a sonda e nada funciona.
Se esvaziamos a bexiga por sonda, meninas aprendem mais rápido. Ainda na cadeira ela puxa-nos as calças para baixo, ao contrário dos rapazes, quase todas as meninas têm penico em casa. Se formos para motel levamos urinol ou garrafa vazia. Com o dito de fora e estando também no nosso ângulo de visão, vamos explicando cada passo. Mesmo com muito boa vontade, acaba por ver que sozinha não consegue introduzir a sonda, e contra vontade, lá dá um berro para a amiga vir ajudá-la. A amiga segura o urinol (mas com olhos bem longe do dito, porque nossa menina está constantemente a avisá-la. Oh, estou a ver-te…), ela introduz a sonda, sempre aos “ais e a perguntar se dói”. Pronto, já está.
A amiga, como está acostumada a estas coisas, sai e aproveita para despejar o líquido no vaso sanitário. Algumas vezes de tão amigas que são, até avisam: olha que o xixi está muito turvo e tem um cheiro forte! Bebe água.
Pronto, agora sabem muito mais sobre a vida sexual dos/as tetraplégicos/as dependentes, espero ter contribuído para um maior esclarecimento sobre o assunto.
Bebés Congelados para Evitar Lesões
O bebé Cerejo, como Dinis é tratado pelas enfermeiras da Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, ficou preso ao corpo da mãe quando tentava nascer. O impasse no parto provocou uma paragem respiratória e temeu-se o pior: paralisia cerebral. Mas Dinis é um caso de sucesso da aplicação de uma nova técnica, importada do Reino Unido, que usa o frio para evitar as consequências da falta de oxigenação do cérebro.
Dinis nasceu em Abrantes, depois de uma gravidez tranquila e num parto que se perspectivava normal. Mas tudo se complicou e acabou por lhe faltar oxigénio. Transportado de ambulância para Lisboa, foi o quarto bebé a ser tratado em Portugal com hipotermia induzida. Na passada quarta-feira, foi submetido a uma ressonância magnética para comprovar a extensão dos danos. A conclusão foi que Dinis não deverá ter sequelas. "O exame não indicou lesões irreversíveis e o prognóstico é favorável", afirma Carlos Moniz, sublinhando que a confirmação só acontecerá quando o bebé completar 18 meses.
Tudo acontece porque se o oxigénio não chegar ao cérebro provoca asfixia e gera-se um quadro convulsivo, capaz de provocar lesões cerebrais que, se não forem atempadamente tratadas, podem ser irreversíveis. O recurso ao frio explica-se por reduzir o consumo energético do organismo, evitando a morte das células cerebrais.
"A hipotermia induzida prevê o arrefecimento controlado do recém-nascido até 33,5 graus durante 72 horas. Neste período, a criança será permanentemente monitorizada, verificando-se se ocorrem convulsões, que serão tratadas com a terapêutica adequada", explica Carlos Moniz. Após esta fase, e "muito lentamente", o corpo é reaquecido até 36,5 graus. Sete dias mais tarde, a criança faz uma ressonância magnética para verificar a existência de eventuais lesões cerebrais.
Noticia completa no site 100 Amarras, Fonte: Deficiente-forum
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