quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Concavada no Jornal Abarca


Carol Soares no Assim como Você

Em quase tudo que imaginamos, a Europa parece perfeita. Quando o assunto é inclusão, acesso, direitos para todos, parece que tudo é ainda melhor, mais lindo e colorido. Já tive chance de saracotear por várias partes do mundo (tomi, né? 8-) ) e, de fato, os avanços europeus são de fazer brilhar os olhos, mas isso não é uma realidade genérica, um conceito absoluto.

A história de hoje, quem conta é a Anne Caroline Soares, que mora em Portugal e enfrenta desafios tão ou mais punks que os quebrados vivem por aqui. O relato de Anne, que está desenvolvendo carreira de escritora de livros infantis, é intenso, forte e profundo. Como sempre gosto de mostrar, viver com uma cegueira, com uma paralisa, com uma tetraplegia não é e jamais será um melzinho na chupeta. Viver isso longe do seu país natal pode ser ainda mais complicado.

Apesar de acharem que sou um cara que “floreia” a deficiência, jamais me esqueço de quanto as condições geradas por ela são desafiadoras, são angustiantes, em alguns casos, são dolorosas e são combustível de revolta. A leitura de hoje é para questionarmos um pouco mais sobre as “belezuras” que julgamos ser o vizinho e é um mergulho em uma história de vida cheia de desafios, mas sempre em busca de uma razão deliciosa de seguir em frente!
Foi no remoto ano de 1992, que pisei em solo lusitano. Nasci em São Carlos,uma cidade do interior de São Paulo. Meu pai trabalhava na Philips como gente grande, e minha mãe dava aulas de matemática. Por convite da empresa, viemos morar em Espinho- Portugal.

Há onze anos, um grave acidente de carro me deixou tetraplégica. Tinha acabado de formar-me em Comunicação. Cheguei a fazer um estágio em Lisboa, na rede de televisão- Tvi. Para esticar o dinheiro no fim do mês, trabalhava em meio período num hipermercado. Como sempre fui uma pessoa muito ativa (e continuo!) não podia ficar parada à espera do emprego merecido como jornalista e fui trabalhar como no setor comercial de numa empresa multinacional

O diagnóstico foi claro: estava tetraplégica! Pode parecer estranho, mas meu mundo nessa época não acabou! Muito mais tarde, com outros problemas deixei-me abalar muito mais. No meu quarto, parecia que todos dias era meu aniversário, tantos presentinhos, amuletos, tudo que pudesse realizar um milagre!!

Sempre bem disposta, com um sorriso, e maquiada, aguardava minhas visitinhas. Amigos de todo canto, anônimos, voluntários, gente de igreja que faziam questão de não deixar-me esquecer que Deus estava no comando de tudo. Se o quadro estava mal, piorou na época, com o primeiro AVC do meu pai.(ele já teve mais dois). Ficamos no mesmo hospital, e ele dava sempre um jeitinho de driblar as enfermeiras para ficar comigo. Dona.Marli, a mãezona (do tio, o messsmo nome da minha ), viajava diariamente de trem durante os oito meses de internação para ficar com a filhota!

Um novo mundo estava a minha espera, e não sentia nenhum receio. Nunca lamentei-me, fiquei chorando pelos cantos ou tentei arrancar os cabelos(tentado..porque pouco mexia os braços) ou apelado para os santos. Deixava fluir. Após internamentos, baterias de exames, procuramos uma cura milagrosa. Sempre cheios de esperança, (eu e meus pais) corríamos atrás de tratamentos. Um dia, a ficha caiu, e a vida teria que continuar.

As pernas não andavam, mas tenho asas para voar!

Retornei para Espinho, uma cidadezinha pequena do litoral português. Os amigos seguiram as suas vidas, as visitas escassearam e os telefonemas foram se dissuadindo. Nesta época, a solidão bateu fundo. A internet salvava os meus fins de semana e minha estrutura psicológica. Conheci outros deficientes, a maioria brasileiros, que me deram muito apoio, socorro a qualquer dúvida, e estendem-me a mão e oferecem-se sempre para ajudar. Com eles, nunca me sinto desamparada. Meus grandes amigos hoje, também foram feitos pela internet, e um apresenta outro, que apresenta outro e o antigo clichê,que está sempre tão atual: “Mas valem poucos e bons”.

Consegui um estágio não remunerado, pela Câmara Municipal de Espinho. Durou quatro anos porque ouvia sempre que teria um lugar e no seu término vim para casa com a promessa da contratação. Terei cara de santa? O que já ouvi de promessa, não está escrito…Ser deficiente é difícil em qualquer lugar do mundo. Claro, que em certos lugares, a vida facilita muito, apenas uma rampa no lugar certo, salva-nos! Portugal esta longe de ser um país acessível, mas já vai se vendo alguns progressos.

Basicamente pelo esforço dos deficientes portugueses, que não cruzam os braços e têm ido à luta. Nos últimos meses, já acamparam duas vezes em frente a Assembleia da República. Orgulho-me imenso, porque a maioria já são meus amigos e lutam por todos. Já deu resultados e bem positivos!
Ficar parada, não é de forma alguma meu lema, mas aprendi que a sorte ajuda muito, mas a persistência, ai essa consegue tudo!!! Publiquei três livros infantis! Atualmente visito escolas dando meu testemunho e incentivando a leitura. O quarto já está quase pronto, à espera de propostas de publicação, e com muita fantasia entre magia e gnomos. (qual criança que não gosta?)

Arranjar um trabalho é a minha próxima meta primordial. Não que algum dia tenha deixado de ser, mas uma certeza temos, ninguém é eterno, e a saúde dos meus pais já está muito, mais muito mais para lá do que Bagdá. E de vez em quando, bate uma angústia bem grande. Mas não baixo os braços, como uma amiga diz: “quem fica parado é poste”. Carrego comigo uma certeza, esperança em dias melhores e que no final tudo dá certo. Se ainda não deu, não chegou o fim.

Quem quiser saber mais sobre a vida da Anne e também comprar seus livros, basta clicar AQUI

Novo lar residência e residência autonoma da CERCIESPINHO

A direcção da CeriEspinho vem por este meio divulgar a criação de duas novas respostas para pessoas com deficiência, inexistentes no concelho de Espinho e com resposta insuficiente nos concelhos limítrofes, cuja abertura está prevista para Outubro do presente ano.

O objectivo do departamento é promover a integração em equipamento residencial de pessoas com deficiência contribuindo para o seu bem-estar e qualidade de vida, reforçando a auto-estima e autonomia pessoal e social e assegurando a interacção com a família e com a comunidade no sentido da respectiva integração social.

As respostas residenciais oferecem 24 vagas no serviço de lar residencial e 5 vagas na residência autónoma. O departamento permite intervir junto de pessoas com dependência e outras com maior autonomia, respondendo às necessidades e características dos clientes e das famílias, de forma temporária ou permanente, disponibilizando um conjunto multifacetado de soluções internas ou da comunidade.

Para qualquer esclarecimento ou para inscrição poderá contactar a coordenadora ou equipa técnica através dos seguintes contactos:

Coordenadora: Teresa Ramos
Morada: Rua de S. Martinho e Rua 25 de Abril, n.º 1496, Anta 4500-098 Espinho
Endereço Postal: Apartado 177, 4501-909 Espinho
Telefone: 22 731 90 61
Fax: 22 734 85 88
Email: cerciespinho@cerciespinho.org.pt
Anexos:
Lar Residencial
Residência Autónoma

Fonte e informação completa: CM Espinho

REHACARE 2013

Vai realizar-se entre 25 e 28 de setembro, em Dusseldorf, na Alemanha a REHACARE 2013. Esta feira internacional, destinada à reabilitação e à enfermagem terá este ano como mote "um modo de vida auto-suficiente", e contará com cerca de 700 expositores internacionais, constituindo uma plataforma perfeita para se manter a par com o mercado em contínua evolução dos produtos de apoio. Os cartões de ingresso podem ser adquiridos através da www.rehacare.de/2130.

Para mais informações poderá contactar o escritório em Lisboa, para "Walter & Cia", sito no Largo de Andaluz, 15 - 3º Dto., P4, 1050-004 Lisboa - Telf. 213 556 254 - Fax. 213 539 311, ou por e-mail para hans.walter@walter.pt e no sitehttp://www.walter.pt/

Fonte: INR

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Prémio Praia + Acessível 2013

Encontra-se a decorrer o período de apresentação de candidaturas ao Prémio "Praia + Acessível" 2013, que terminará no dia 30 de setembro.

Podem candidatar-se as Câmaras Municipais com zonas balneares designadas nos termos da lei e que durante esta época balnear tenham sido classificadas como acessíveis e galardoadas com a respectiva bandeira.

Cada Câmara Municipal pode candidatar-se apenas com uma zona balnear.

Para mais informação consulte o Regulamento do Prémio e o Formulário de Candidatura.

Fonte: INR

Cadeiras de rodas Karma

A Karma-Europe abriu as suas portas em 2013 com o objective de server os seus clientes da melhor forma na Europa.
O nosso principal objectivo é conseguirmos oferecer uma cadeira que irá ajudar não só na questão da mobilidade. Empenhamo-nos cada vez no aumento a qualidade de vida. Um sorriso proveniente de um utilizador de uma cadeira KARMA é a melhor recompensa que poderemos ter.

Fonte e informação completa: Karma Europe

Deficiência: Gabinete cuidar melhor em Sintra

Encontra-se em funcionamento, desde o passado dia 19 de junho, o Gabinete Cuidar Melhor de Sintra que visa contribuir para a inclusão e promoção dos direitos das pessoas com demência, bem como para o apoio e valorização dos familiares e profissionais que lhes prestam apoio.

A criação deste Gabinete foi uma iniciativa conjunta da Alzheimer Portugal, da Fundação Montepio, da Fundação Calouste Gulbenkian, e do Instituto de Ciências da Saúde à qual aderiu o Município de Sintra.

Os destinatários que podem usufruir deste Gabinete, são pessoas com demência e todas aquelas que direta ou indiretamente convivem com elas, isto é, os seus cuidadores, familiares e amigos e ainda os profissionais que lhes prestam cuidados.

A atividade do Gabinete é desenvolvida por técnicos de diversas áreas e com formação específica, que estão disponíveis para prestar informações e apoio técnico, através de telefone, e-mail ou presencialmente.

Para mais informações ou marcações de atendimento poderão utilizar a linha cuidar melhor, 963519966, ou contatar a Câmara Municipal de Sintra/DAH/Divisão de Saúde e Ação Social telef. 219236024

Fonte: INR

Ana Luísa Sesudo: nova presidente da APD

Declaração de Ana Luísa Sesudo, nova presidente da APD, Associação Portuguesa de Deficientes.


Noticia: Manuela Ralha

Como lidar com pessoas com deficiência

Apesar da boa vontade, muita gente tropeça na falta de informação ao abordar pessoas com deficiência. Ouvimos especialistas e elaboramos um guia para não cometer gafes.
Responda sinceramente: é um deslize dizer a um cadeirante “corre aqui um minuto”? E pedir para um deficiente visual “dar uma olhada” em alguma coisa? Ao contrário do que muita gente imagina, não. As expressões citadas não são um tabu, muito menos uma ofensa, para quem tem uma deficiência física ou visual. Mas para quem não tem, sim.

“Dizer para um cego ‘perceba isso aqui tactilmente’ seria um verdadeiro absurdo’”, explica João Álvaro de Moraes Felippe, 59 anos, professor de orientação e mobilidade da Laramara, Associação Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual.

A orientação geral diz que devemos tratar as pessoas com deficiência com naturalidade e respeito às particularidades de cada uma. Mas, na prática, muita gente com boa vontade já tropeçou no próprio desconhecimento ao abordar um deficiente.

Hoje a inclusão social é garantida por diversas leis, mas há 15 ou 20 anos não era comum ver este público em escolas ou no mercado de trabalho. “Não se sabe lidar direito com deficientes porque as pessoas não conviveram com cegos, surdos ou mudos na escola, desde criança”, opina o deficiente visual e revisor de braille Renato José, 32.

Com o tempo, as nomenclaturas para designar as pessoas com deficiência física mudaram, refletindo a nova visão sobre o tema. “Invalidez” ou “portadora de deficiência” caíram em desuso e hoje são termos inadequados. Ainda assim, a nomenclatura também passa por um crivo pessoal. “Tem gente que fica ofendida de ser chamada de cadeirante. Eu já me identifico”, diz a psicóloga, publicitária e deputada federal Mara Gabrilli, tetraplégica em razão de um acidente de carro.

Nas ruas, como relatam os deficientes ouvidos pela reportagem, as pessoas geralmente são bem intencionadas ao oferecer ajuda. “Mas muitas vezes acabam atrapalhando”, atesta o aposentado Nelson Gradim, deficiente visual, 74 anos. Um dos erros mais comuns cometidos com os deficientes visuais é agarrar o braço que segura a bengala. “Este é o olho do cego, é preciso tocar no outro braço”, explica.

A falta de informação e o descumprimento das leis também são um obstáculo para os cegos. Dono de um cão-guia, o labrador Simon, o radialista Alberto Pereira, 36, já passou apuros para chegar a tempo em seus compromissos. “Encontro dificuldade quando preciso de um táxi. Por mais que tenha uma lei, que diz que o cego pode circular com o cão por qualquer lugar público, o taxista normalmente não aceita fazer a corrida. Ele não.

Continue a ler no Deficiente Ciente

"Dia Internacional contra as Úlceras de Pressão - STOP UP"

30 de outubro é o prazo de inscrição no evento que a Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas (APTFeridas) organiza para assinalar o Dia Internacional da Prevenção das Ulceras de Pressão.

Para lembrar o "Dia Internacional contra as Úlceras de Pressão - STOP UP", a APTFeridas a 21 e a 22 de novembro organiza, na Exponor, um Congresso em que realiza uma série de iniciativas que incluem um workshop gratuito para indivíduos em cadeira de rodas e seus cuidadores e uma prova desportiva de orientação adaptado, ambas gratuitas.

De salientar que as Úlceras de Pressão (mais conhecidas por escaras) são um flagelo que frequentemente atinge os indivíduos em cadeira de rodas e que traz grande sofrimento para todos os envolvidos e pode conduzir à morte

Para mais esclarecimentos por favor contactar Filomena Mota, aptferidas@gmail.com

Instalações Postos policiais dificultam acesso a deficientes

A denúncia é feita pelo presidente da Associação Sindical de profissionais de Polícia, Paulo Rodrigues, e dá conta da inexistência de plataformas interiores e exteriores que permitam as pessoas deficiente e com mobilidade reduzida acederem às instalações policiais, avança o Diário de Notícias.
O presidente da Associação Sindical de profissionais de Polícia, Paulo Rodrigues, acusa a grande maioria dos postos policiais de não terem condições para o acesso de deficientes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Em declarações ao Diário de Notícias, Paulo Rodrigues diz que “a grande maioria das instalações da PSP e da GNR não cumpre a lei das acessibilidades porque são anteriores aos diplomas de 1996 e de 2006 e estão em edifícios antigos”.

Em causa estão as dificuldades de acesso para pessoas que utilizem cadeiras de rodas devido à ausência de rampas. “Só as instalações novas, já construídas de raiz depois do ano 2000 é que têm rampas e casas de banho apropriadas para cidadãos deficientes, mas essas são uma minoria”, salienta.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Casadaptada: Sugestões mobiliário adaptado

Uma casa acessível, deve permitir que o morador possa se locomover e fazer suas atividades diárias com independência e principalmente segurança.

Conheça várias sugestões em: Casadaptada

Apresentado exoesqueleto robótico Projeto Andar de Novo

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis divulgou hoje uma imagem do exoesqueleto robótico que está sendo desenvolvido para o projeto Andar de Novo.


A imagem mostra os cinco módulos do exoesqueleto e o seu backpack de controle – e o cientista promete mais informações sobre os módulos e outras imagens ainda nesta semana.

O projeto Andar de Novo está sendo desenvolvido por 170 cientistas do mundo inteiro e é liderado por Nicolelis. A ideia é devolver a habilidade de andar a pessoas com paralisia – e , se tudo der certo, Nicolelis e sua equipe querem uma criança paralítica dando o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014.

Nicolelis não é uma pessoa fácil de lidar, mas seu projeto é muito interessante e pode ser um grande passo não só para a ciência brasileira como mundial. Aguardamos por esses outros detalhes que serão divulgados ainda nesta semana sobre o desenvolvimento do Andar de Novo.

Nova Cadeira de Rodas Eletrica Quickie HULA

Esqueça os problemas de espaço com a Quickie Hula!
Cadeira de interior, compacta e manejável. Manobrabilidade em espaços mais reduzidos.

- Abatendo até cima a plataforma do apoio de pés central consegue-se um comprimento total mínimo de 77 cm. É,especialmente, útil para aceder a elevadores e conseguir uma arrumação mais compacta da cadeira.
- Condução fácil e intuitiva graças à tecnologia de tração central e ao sistema de control VR2.
- Velocidade de 6 km/h e rodas dianteiras com suspensão que permitem ultrapassar obstáculos de até 5 cm e oferece uma condução mais cómoda.
- Testada para o transporte em veículos (com encaixes para o transporte incluídos de serie)
- Unidade de assento Multi-ajustável
- Raio de giro 57,50cm
P.V.P: 2.590€ IVA inc
* Preço especial de lançamento válido até 10 de Setembro de 2013

Fonte e informação completa: Ergométrica e Sunrise


Governo avança com mais 800 camas na rede de cuidados continuados

Diminuiu a transferência de doentes para Unidades de Cuidados Continuados. A região que tem maior procura destas unidades é a de Lisboa e Vale do Tejo. O problema é que esta região é também a que menos unidades oferece.

Veja a reportagem em video.

O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, garante que o governo vai avançar com mais 800 camas na rede de cuidados continuados. O processo está nas mãos das Administrações Regionais de Saúde (ARS).

“Ainda ontem emiti uma nota informando as ARS de que vão, tão cedo quanto possível, iniciar o processo de contratação de 800 camas, de forma a cumprirmos no prazo. Portanto, até ao fim do ano teremos as camas que dissemos que iriamos ter”, refere Leal da Costa.

Neste momento, Portugal tem cerca de seis mil camas na rede de cuidados continuados, mas até ao final do ano a meta são as sete mil unidades. Numa primeira fase, as Instituições Particulares de Solidariedade Social vão ter prioridade na apresentação de propostas.

Cadeira de rodas de praia conduzida a energia solar

Pessoas com deficiências físicas podem nadar sozinhas na Grécia graças a uma cadeira movida a energia solar desenvolvida por uma equipe de cientistas. O dispositivo Seatrac permite que os indivíduos entrem e saiam da água de forma autônoma, por meio de um trilho que os leva até o mar e os traz de volta à areia.

O aparelho foi criado em 2008 e protegido por leis de patente europeias e americanas. Ele opera sobre um mecanismo de controle fixo, que permite que até 30 cadeiras de rodas sejam movidas diariamente para dentro e fora do mar.

Atualmente, 11 dispositivos Seatrac estão instalados na Grécia, um país com milhares de ilhas e uma das maiores costas do mundo. Os pesquisadores tentam agora expandir o negócio: o produto já foi exportado para o Chipre, e há negociações com países como Croácia, França, Emirados Árabes Unidos e Israel.

Os criadores do dispositivo também se beneficiaram do clima da Grécia, onde faz sol quase o ano todo, mas ainda há pouca acessibilidade para pessoas com deficiência. Além disso, o Seatrac pode ser configurado facilmente em praias sem rede elétrica e desinstalado ao fim da temporada, sem danos para o meio ambiente.

A equipe espera que o aparelho impulsione o turismo no Mediterrâneo, o setor mais lucrativo da região. Os cientistas lamentam, porém, a falta de apoio das autoridades locais, que compraram o dispositivo por R$ 90.810 cada, e são responsáveis pela manutenção após o primeiro ano de uso.
Paralisado da cintura para baixo, o mecânico Lefteris Theofilou, de 52 anos, passou quase metade da vida ligado a uma cadeira de rodas. Ele lembra como se fosse um sonho a primeira vez que a cadeira movida a energia solar lhe permitiu nadar sozinho no mar grego, em uma noite quente de verão.

Ele se sentou na cadeira e, ao apartar um botão, subiu nela sem ajuda e andou 20 metros pela costa até a água.

“Temos milhares de praias, as mais belas do mundo, e ainda assim não somos capazes de nadar nelas? Isso faz você se sentir livre e capaz de coisas que não poderia imaginar que faria em seu próprio país”, disse. “Esses caras criaram uma coisa incrível, e ainda tropeçamos em problemas do Estado. Esse é o desleixo do Terceiro Mundo”, afirmou Theofilou.

O engenheiro Ignatios Fotiou, um dos inventores do Seatrac, comparou a falta de apoio do governo à “construção de um apartamento de cobertura sem um edifício embaixo dele”.

Em uma praia movimentada na cidade costeira de Alepochori, perto de Atenas, vandalismo e roubos de painéis solares são comuns. Se alguma coisa quebra, os moradores dizem que pode levar dias para o município corrigir o problema, o que às vezes é adiado ainda mais por trabalhadores em greve. Muitas vezes, adolescentes também usam a máquina como trampolim de mergulho.

O grego Minas Georgakis – cuja mulher, Matoula Kastrioti, de 46 anos, sofre de esclerose múltipla e está em uma cadeira de rodas – disse que precisou tomar o assunto nas próprias mãos, porque a ajuda da administração local “simplesmente não existe”.

Com pranchas de madeira, ele construiu uma rampa adicional para permitir o acesso ao Seatrac, já que as cadeiras de roda convencionais não podem ser conduzidas sobre a areia. Mesmo assim, o caminho que leva até o dispositivo é frequentemente bloqueado por motocicletas estacionadas e lixo não recolhido.
Trilhos do Seatrac em praia de Alepochori, a oeste de Atenas
Matoula Kastrioti, de 46 anos, que sofre de esclerose múltipla, entra no mar em praia em Alepochori, a oeste de Atenas, com ajuda de aparelho movido a energia solar que vai até a água.

Crateras na rua deixam tetraplégico preso em casa

Há mais de meio ano que um jovem tetraplégico não pode sair de casa na cadeira de rodas, porque
a rua onde mora, em S. João de Ver, na Feira, está repleta de covas e desníveis. A Câmara Municipal não respondeu aos requerimentos do pai do jovem, mas promete resolver o problema dentro de dias.

Desde 2008, altura em que se viu envolvido num acidente de viação, que Eduardo Daniel, 20 anos, morador na Travessa da Caniça, tem passado por uma autêntico martírio. Os pais tudo têm feito para minimizar as mazelas do acidente que limitaram a sua qualidade de vida. Nesse sentido, adquiriram uma cadeira de rodas elétrica para dar alguma liberdade e mobilidade a Eduardo Daniel. Mas a via de acesso à habitação não passa de uma mistura de terra, gravilha e remendos de alcatrão, que no inverno se transforma em ribeira de lama e água e, no verão, pedra solta e muito pó.

Fonte: JN

Cama de Banho para acamados

Equipamento para higiene de pessoas acamadas. Um banho de verdade em pessoas com limitações de movimento. Fácil de usar, confortável para o cuidador e revigorante para o paciente.



Carateristicas AQUI


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Redução de 10% atinge pensões de invalidez e sobrevivência a partir dos 300 euros

A redução aproximada de 10% a partir de 2014 no valor das reformas do Estado vai atingir todas as pensões da Caixa Geral de Aposentações (CGA), incluindo reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, os efeitos desta redução estão limitados a 600 euros brutos no caso da reformas e as 300 euros brutos no caso das pensões por invalidez. A proposta de lei hoje entregue aos sindicatos prevê que se aplique apenas a redução necessária a assegurar o patamar mínimo de 600 euros nas reformas e de 300 euros nas pensões e invalidez.
A proposta de lei para a convergência das pensões do Estado com o regime da Segurança Social introduz um regime de salvaguarda em função da idade dos pensionistas do Estado. Quem tiver mais de 75 anos não pode sofrer um corte que reduza a pensão abaixo do patamar dos 750 euros brutos. O limite para a aplicação dos cortes sobe de cinco em cinco anos até aos 90 anos, quando a redução não pode implicar menos de 1200 euros brutos. No caso das pensões de sobrevivência pagas pela Caixa Geral de Aposentações, o patamar de salvaguarda começa nos 375 euros a partir dos 75 anos e chega aos 600 euros nos 90 anos.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Ulcera de pressão (escara)

APÓS ESTES MESES, ANO E + MESES, CONTINUO COM ESTE SOFRIMENTO, O MESMO QUE NEM DESEJO AO MEU MAIOR INIMIGO, MESMO QUE TIVESSE RAZÃO PARA O DESEJAR.
13 janeiro 2012
13 janeiro 2013
23 julho 2013
4 agosto 2013
AMIGOS, CUIDEM-SE E NÃO CHEGUEM AO CAOS COMO EU CHEGUEI, TODOS OS CUIDADOS SÃO POUCOS E QUANDO MENOS ESPERAMOS, ELAS ATACAM EM SILÊNCIO.

ESPERO, QUE DESTA VEZ SEJA MESMO OPERADO, SEGUNDO O MÉDICO OPERADOR, SERÁ NESTE SÁBADO SEGUINTE, CASO TENHA BLOCO OPERATÓRIO.

MAS DISSE LOGO, CASO NÃO TENHA BLOCO, SÓ PARA FINAIS DE SETEMBRO, PORQUE PRIMEIRO ESTÃO AS FÉRIAS DOS SENHORES DOUTORES, O RESTO JÁ TODOS SABEMOS, CORTES E MAIS CORTES E SOFRIMENTO PARA QUEM PRECISA DESTE SISTEMA MEDÍOCRE SE SAÚDE NUM PAÍS CAÓTICO E CHEIO DE LADRÕES.

Por Martinho Horta no seu blogue As Rodinhas

Estatuto das organizações não governamentais das pessoas com deficiência

Foi publicado, em Diário da República, o Decreto-Lei n.º 106/2013, de 30 de julho, que define o estatuto das organizações não governamentais das pessoas com deficiência (ONGPD), bem como os apoios a conceder pelo Estado a tais organizações, definindo o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR, I.P.) como seu principal interlocutor institucional de apoio.

Com base neste diploma, é estabelecido o regime da constituição, do âmbito, do objeto e da natureza jurídica dessas organizações, sendo ainda definidas as regras sobre a sua representatividade, bem como o regime aplicável aos seus dirigentes.

Este diploma vem permitir que as ONGPD assumam um papel cada vez mais relevante junto da sociedade e das pessoas com deficiência, na defesa dos seus direitos, tendo em vista a plena inclusão económica, social e política das pessoas que representam.

Fonte: INR

Programa de Emergência Social falhou na empregabilidade das pessoas com deficiência

A Associação Portuguesa de Deficiente considera que o Programa de Emergência Social falhou no
objetivo da empregabilidade das pessoas com deficiência, enquanto os idosos consideram que provocou a sobrelotação dos lares com o aumento das vagas.

O Programa de Emergência Social (PES) foi apresentado a 5 de agosto de 2011, com o objetivo de combater a pobreza e a exclusão social, atuando em cinco áreas: famílias, idosos, deficientes, voluntariado e instituições sociais.

Fazendo uma avaliação do programa, a presidente da direção nacional da Associação Portuguesa de Deficiente (APD) disse à agência Lusa que o "balanço não é muito positivo", considerando que "é um plano com uma vertente muito assistencialista, que não apresentava medidas concretas para resolver questões de fundo que interessassem, de facto, às pessoas com deficiência e resolvessem problemas na área social".

No PES, o reforço da empregabilidade de pessoas com deficiência é considerada uma medida prioritária, constituindo a "única forma possível" de alcançar uma "total inclusão".

Contudo, para Ana Sezudo, esta medida não resultou: "O que se pretendeu estabelecer, o incentivo à instalação por contra própria, acabou por ser direcionado para linhas de créditos, não ajudando de forma mais concreta e mais prática as pessoas".

"Um dos principais problemas [no país] é o desemprego, que acaba por afetar muito mais as pessoas com deficiência", sustentou a responsável, lamentando o Estado não divulgar o número de quantas pessoas com deficiência estão empregadas.

"Os planos deviam apostar, em primeiro lugar, numa formação e educação para depois termos em vista o emprego, porque só por esta via as pessoas podem tornar-se independentes e combater todas as dificuldades", frisou.

Para Ana Sezudo, uma das medidas que devia constar do PES e que ajudaria as pessoas desempregadas seria aumenta o valor das pensões de invalidez, que "continuam nos 185 euros".

"Ninguém consegue sobreviver com uma pensão deste tipo", lamenta.

A manutenção de professores destacados em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) é outra medida do PES, que Ana Sezudo considera "totalmente insuficiente", uma vez que a posição da APD tem sido sempre a da inclusão dos alunos no sistema regular de ensino.

Como medida positiva, Ana Sezudo destacou o "descanso do cuidador" que permite aos cuidadores de pessoas com deficiência com necessidade de apoio 24 horas beneficiarem de apoio, através das respostas sociais existentes, como lares ou apoio domiciliário.

"Há famílias a viver situações complicadas com familiares completamente dependentes e que a situação pode ser, em muitos casos, esgotante", adiantou, considerando que "o apoio domiciliário é realmente muito importante", mas discorda relativamente ao doente poder ser institucionalizado.

Para o presidente da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI), o PES significa "programa de exclusão social" devido à "política de austeridade" do Governo, que afirmou, agravou "todos os fatores de pobreza e exclusão social".

Cazimiro Menezes salientou que o aumento da capacidade dos lares e das creches, sem criar novas estruturas, provocou a sobrelotação destes equipamentos e degradou a oferta dos serviços.

"Este Governo veio tentar mascarar que estava a resolver os problemas dos reformados, quando, pelo contrário, se aproveitou das condições existentes para degradar ainda mais os serviços de apoio prestados", frisou.

Fonte: JN

Assinado Contrato-programa de Preparação Paralímpica Rio 2016

O Contrato-programa de Preparação Paralímpica Rio 2016, que vigora entre 1 de janeiro de 2013 e 31 de dezembro de 2013 e o Memorando de Entendimento, a vigorar de 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2017, foram assinados na passada sexta-feira, dia 26 de julho.

Os documentos tripartidos foram assinados pelo presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ I.P.), Augusto Baganha e vice-presidente, João Bibe, pela vice-presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR I.P.), Deolinda Picado, e pelo presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), Humberto Santos, no Museu do Desporto, em Lisboa.

Para o presente ciclo paralímpico, 2013 – 2016, as bolsas paralímpicas têm o seu montante aumentado, passando assim os atletas de nível I a receber uma bolsa mensal de 518 euros, o que se traduz num aumento de 15,1 por cento, no nível II verifica-se um aumento de 19,8 por cento, passando a respetiva bolsa para os 386 euros e as bolsas de nível III são alvo da maior subida, 39,8 por cento, chegando aos 225 euros. Com um aumento de 25 por cento, face ao ciclo anterior - 8.750 euros é o valor base anual do apoio à preparação a atribuir anualmente às federações por atleta integrado no Programa de Preparação Paralímpica Rio 2016.

Estas alterações têm por base o Memorando de Entendimento que, com duração quinquenal, é renovável por períodos quadrienais e inclui maiores níveis de responsabilização aos atletas que venham a integrar o Programa de Preparação Paralímpica Rio 2016. “Este documento estabelece ainda um “Caderno de Encargos”, por praticante (individual, equipa ou seleção), no sentido de permitir uma melhor avaliação da consecução e prossecução dos objetivos em conformidade com o Plano de Preparação Paralímpica (PPP) bem como um maior rigor e equidade na gestão dos apoios materiais, técnicos e financeiros, públicos e privados, em função das especificidades e necessidades da prova, da disciplina, especialidade e modalidade em causa”, pode ler-se no comunicado enviado à Plural&Singular.

Nota para o “Apoio Complementar”, que consiste na possibilidade de uma diferenciação positiva de modalidades que envolvem um maior número de recursos materiais, e que, como tal, passarão a beneficiar de verbas adicionais; para o projeto “Esperanças Paralímpicas”, que será, pela primeira vez, contemplado pela administração pública que se compromete a pré-contratualizar a Missão Paralímpica Rio 2016.

O Contrato-programa e o Memorando de Entendimento foram homologados pelo ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares e pelo secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro. Contando ainda a cerimónia com a presença do ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes.

Convite Ondas para Todos 2013

A Associação Salvador gostaria de contar com a sua participação no evento "Ondas para Todos",
que vai ter lugar no dia 14 de setembro na Praia de Carcavelos.


Venha experimentar o surf adaptado, um desporto intenso e gratificante, num evento que lhe garante todas as condições de conforto e segurança!

PROGRAMA

» 08h30 - Transfer em autocarro adaptado desde Sete Rios até à Praia de Carcavelos.

» 09h30 - Chegada à Praia de Carcavelos e check-in.

» 10h00 - Briefing a todos os participantes, junto à tenda de apoio.

» 10h30 - 12h30 - Prática de surf (atividade por grupos, acompanhados de monitores)

» 12h30 - 14h30 - Intervalo para almoço pic- nic, fornecido a cada participante pela Associação Salvador.

» 14h30 - 17h30 - Prática de surf (atividade por grupos, acompanhados de monitores).

» 18h00 - Transfer em autocarro adaptado de Carcavelos até Sete Rios.

Contamos com a sua participação!

Clique aqui para aceder ao formulário de inscrição.

Data limite para inscrições: 18 de agosto. Caso o número de vagas seja ultrapassado antes desta data, o prazo de inscrição poderá terminar antes. Após esta data informaremos se a sua inscrição foi uma das selecionadas. Caso seja selecionado(a), será solicitada uma caução de 5€ por pessoa.

Notas:
1) Os lugares são limitados. A seleção dos participantes decorrerá de acordo com os seguintes critérios a) se nunca participou em atividades da Associação, b) se é amigo da Associação Salvador, c) se se desloca em cadeira de rodas e a d) ordem de chegada das inscrições .

2) A participação no evento é gratuita para as pessoas com deficiência motora e acompanhante.

3) Os participantes com transporte próprio podem optar por ir ter diretamente à Praia de Carcavelos.

Ficamos à espera da sua inscrição!
Associação Salvador 
Avenida Fontes Pereira de Melo
1050-121 Lisboa Lisboa
Web: www.associacaosalvador.com
Phone: + 351 21 318 4831




Prémio de Inovação Tecnológica Engenheiro Jaime Filipe 2013

O Instituto Nacional de Reabilitação, I.P., no âmbito das suas competências, realiza em 2013, mais uma edição do prémio de Inovação Tecnológica Engenheiro Jaime Filipe com o objectivo de:
Promover o desenvolvimento de projectos de investigação inovadores, de prevenção e promoção de autonomia das pessoas com deficiência, que incluam medidas, propostas e soluções que facilitem a realização dos actos da sua vida diária pessoal e social.

Estimular a concepção e desenvolvimento de equipamentos, instrumentos, utensílios, tecnologias e metodologias que facilitem, optimizem e prolonguem as capacidades físicas, cognitivas e sociais e sejam garante de uma maior qualidade de vida.

Sensibilizar a sociedade, em geral, e os sectores nacionais do design, da indústria e da economia, em particular, para a área da prevenção da incapacidade, para a necessidade de concepção, produção e comercialização de produtos, equipamentos ou adaptações que assegurem a funcionalidade, a inclusão e a participação das pessoas com deficiência.

Estimular a criatividade nas áreas tecnológica e de design, podendo ser consideradas neste âmbito, as tecnologias de informação e comunicação, metodologias de distribuição de serviços, design universal, acessibilidades e outras que contribuam efectivamente, para a promoção da funcionalidade e da participação social das pessoas com deficiência.

Este Prémio homenageia uma personalidade de grande dedicação e actuação na defesa do exercício de cidadania e integração social das pessoas com deficiências ou incapacidade.

Podem candidatar-se ao Prémio pessoas individuais, com mais de 18 anos, residentes em território nacional e pessoas colectivas (empresas e outras entidades), sedeadas em território nacional.

O período de candidatura decorre do 1.º dia útil do mês de junho até ao último dia útil do mês de agosto.

O Prémio tem carácter anual, é de natureza não pecuniária e a atribuír a um unico vencedor.

O prémio será entregue na cerimónia de comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, 3 de Dezembro.

Consulte o Regulamento e o Formulário de candidatura no final deste conteúdo.

Fonte e informação completa: INR

sábado, 3 de agosto de 2013

Lina de volta a casa. Assine e divulgue

A Lina é açoriana e vive com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica). Neste momento tem 35 anos e
está internada numa instituição vocacionada para o acolhimento de idosos. A Lina tem outro problema, que decorre da sua situação de saúde e do pouco apoio familiar: na sua casa estão dois filhos, duas crianças, que foram forçadas a viver só com o pai, que também não se conforma com esta situação e gostava que as coisas fossem diferentes. A Lina pediu ajuda aos amigos para ver se ajudavam na resolução da situação.

Nas palavras dela: "Estou a morrer mais de tristeza do que de ter ELA. Vivia na minha casa tranquilamente, rodeada de amor e partilhando as alegrias e tristezas dos meus. Tive um problema que me obrigou ao internamento hospitalar e depois disso fiquei internada neste lar de terceira idade. Os meus filhos, as minhas pedras preciosas, deixei de os poder ver e sentir todos os dias ao acordar. Estão em casa, e estão bem porque o meu marido cuida deles como ninguém. Mas a cada dia que passa cai uma lágrima por cada minuto que passo sem eles. No ano passado, em 2012, a Segurança Social aprovou uma verba para contratarmos uma pessoa para ficar comigo em casa, enquanto marido e filhos estão fora, nas suas vidas. Mas nunca foi preciso usar essa verba, a minha casa esteve em obras que só acabaram no final do ano. Mas agora tenho a casa pronta e para este ano de 2013 essa verba nunca mais é aprovada. E os dias passam. E as lágrimas afogam-me em tristeza. Preciso da ajuda de todos os meus amigos para voltar para casa."

A solução passa por uma decisão rápida da Segurança Social dos Açores, ou mesmo do governo português. O assunto está mais do que estudado, não é preciso ser avaliado novamente, se já foi decidido em 2012 é só assinar outra vez, para que essa verba que não foi aplicada o ano passado seja aplicada durante um ano inteiro, de Agosto deste ano a Agosto de 2014. Essa verba permite que a Lina esteja em casa e cuide dos filhos, que conviva com os seus, que deixe uma vaga na instituição onde está internada para idosos que estejam a precisar, cria um posto de trabalho permanente e ainda permite que a família da Lina cuide dela. É que neste momento a Lina só vê os filhos uma vez por semana, durante sete horas. A instituição onde está internada fica muito distante da sua casa, impossibilitando que os filhos a possam visitar todos os dias.
É preciso dizer a quem gere os dinheiros de apoio social que este caso da Lina precisa de apoio público. E não se pede nada de extraordinário, tanto que já houve essa decisão no passado. Se a situação se mantém, porquê fazer sofrer mais a Lina? Porquê fazer sofrer as crianças, que tanto precisam da mãe em casa?

Assinar esta petição não custa nada, e um grito coletivo decerto chegará onde a voz da Lina não tem conseguido chegar: QUEREMOS A LINA EM CASA, E JÁ!
Nota: a Lina comunica através de um sistema informático devido à sua condição física. Podemos conhecê-la na internet através das suas páginas na Comunidade ELA (noseela.ning.com) ou no Facebook. A sua situação está a ser acompanhada pela APELA, a associação portuguesa da ELA (www.apela.pt) e foi criado um grupo aberto no Facebook para apoiar iniciativas como esta petição: Caso Lina - a solidariedade não vai de férias.
Se nunca assinaste uma petição nesta plataforma Avaaz, procura o campo onde tens que preencher com os teus dados. Se já foste solidário com outra causa nesta plataforma de petições internacional, bastará colocar no local certo o teu mail e clicar em "ASSINAR" e receberás uma mensagem a confirmar a assinatura.
Os amigos dos nossos amigos são nossos amigos também, é o que se diz. A Lina e a família vão poder voltar a sorrir com um clique solidário. Agora e já, está nas nossas mãos. Assina esta petição! E depois podes acompanhar no Facebook a evolução do Caso Lina.


Enviado por Elsa Pereira

Nem a forca é acessivel...

Fonte: Minuto Acessivel

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Lista de praias acessíveis galardoadas em 2013

Encontra-se já disponível neste site, para consulta e/ou download, a listagem das 179 zonas
balneares portuguesas, costeiras e interiores, que, na presente época balnear, foram galardoadas no âmbito do projecto "Praia Acessível, Praia para Todos".

Para aceder à referida listagem e/ou obter mais informação sobre este projecto e as condições de acesso e usufruto que a classificação desses espaços de lazer assegura às pessoas com mobilidade condicionada, consulte o menu Programas e Projectos> Praia Acessível - Praia para Todos.

A informação sobre as praias acessíveis encontra-se organizada por concelhos, agrupados por região hidrográfica do território continental (Norte, Centro, Tejo, Alentejo e Algarve) e por região autónoma /ilha, no caso dos arquipélagos dos Açores e Madeira.

Fonte e mais informação: INR

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ser deficiente em Portugal...

Exmo. Sr. José Carlos Queiroz

Venho por este meio, visto não ter outra forma de contacta-lo, responder, à notificação de comparência. Que, na minha ausência me foi deixada a informação, que implicará a cessação da prestação, junto dos serviços do Centro Distrital competente.

Agora e desculpando-me a inconveniência, pergunto-lhe, não tem por acaso conhecimento do estado de saúde do meu filho? Porque será que ele não frequenta o ensino especial obrigatório? Porque será também, que tem de ter a assistência para além da hospitalar dum fisioterapeuta ao domicílio para lhe dar assistência respiratória?

Por uma única razão, o Rafael tem 99% de incapacidade. Incapacidade essa, que não me permite dar-me ao luxo de sequer pensar em ter um emprego. Mas o Rafael está vivo e para além de ter de ser vigiado 24horas por dia tem o direito assim como qualquer cidadão de sair à rua com a sua mãe. Não sabia era que cada vez que tivesse que o fazer tivesse que notificar primeiro os serviços sociais das minhas ausências domiciliárias.

No processo deveriam estar todas estas informações. O sistema até era funcional aquando tratado directamente no Centro de Segurança Social mas agora e sem perceber porquê, os casos como o meu, foram enviados para o CRATO centro de toxicodependentes e carenciados, desculpe-me mais uma vez a ironia, mas ainda não atingi esse estatuto. Pois o CRATO nem tem respostas efectivas para nos dar nos casos de insustentabilidade por assistência a terceiros.

Estou extremamente revoltada, falaram comigo ao telefone, e ficaram de me deixar uma notificação com um aviso, com alguma antecedência para me dirigir ao núcleo.
Era isso que eu esperava, não o que fizeram de forma desleal, não podem tratar todas as pessoas da mesma forma. Se alguém engana e vive à custa do contribuinte, esse alguém não sou eu certamente. Sabe, eu gostava, muito mesmo de ter vida própria, de poder trabalhar e socializar com as outras pessoas, mas não posso, é a vida do meu filho que está em risco.

E ainda me querem tirar o pouco que recebo que é o que nos alimenta? Nem ao meu filho mais velho consigo dar-lhe o curso superior que tantas vezes lhe prometi, porque tudo para nós é insuficiente. Não acha já, que é preciso fazer uma grande gestão numa família monoparental com dois filhos a cargo, sendo um deles uma criança com paralisia cerebral grave, com 320euros de subsídio?

Continuamos a utilizar o R/C da vivenda até que nos arranjem uma casa que tenha condições logísticas ao meu filho, por parte da Câmara.

Pode vir a qualquer hora seja de dia, ou de noite, agradeço que me enviem uma forma de vos comunicar quando me ausento, visto que segunda, quarta e sexta entre as 11.30 a as 13h estou no hospital com o Rafael (o que também poderão ir verificar), e além disso a grande maioria das consultas visto ser um doente crónico grave, são em Lisboa aonde é constantemente acompanhado.

Não sendo eu nenhuma conhecedora do assunto, o Estado não pouparia mais se propusessem aos pais trabalharem nas escolas e fizessem assim parte duma sociedade activa aonde poderiam dar assistência directa aos seus filhos e cruzar conhecimentos com outras auxiliares?

Assim sim, acredito que se evitariam algumas fiscalizações desnecessárias.

Este documento será enviado também ao Ministro da Solidariedade, emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares.

O meu filho é infelizmente, um doente permanente e eu não ando a roubar o estado, pelo contrário, foi um médico que trabalha para o estado que me tirou a minha vida e a do meu filho.

Agradeço resposta.
Cumprimentos.
Cristina Capela

ESCLARECIMENTO DE CRISTINA CAPELA APÓS MOVIMENTO (d)EFICIENTES INDIGNADOS TEREM TORNADO PÚBLICO ESTE CASO.

Vai ser impossível responder a todas as mensagens que tenho recebido. Como esclareci anteriormente, a publicação que os nossos amigos, (d)Eficientes Indignados fizeram, com a minha autorização, visto que temos e estamos juntos nas lutas, em todas as injustiças que têm sido cometidas para com a pessoa excepcional, foi uma informação, um alerta, uma comunicação de mais um caso. Neste caso, tocou-me a mim. NÃO É DE FORMA ALGUMA NENHUM PEDIDO DE AJUDAS. De qualquer forma agradeço todo o carinho que tem sido demonstrado, e agradeço os inúmeros casos que nos foram dados a conhecer e que têm de ser resolvidos. O meu caso já foi encaminhado para as entidades competentes e amanhã terei inclusive uma reunião no núcleo. Obrigado a todos.

Cristina Capela

Actualizado:
Novamente e porque não consigo responder a mais mensagens.

Venho comunicar-vos que a situação que havia sido publicada na página do movimento (d)Eficientes Indignados, que dava a conhecer o meu testemunho, já foi resolvida. Positivamente. Por esse mesmo motivo, faço o apelo às famílias que se vejam em situações similares, que se dirijam directamente às entidades responsáveis. Não sefiquem pelos balcões de atendimento, seguiam às entidades superiores, escrevam cartas registadas com aviso de recepção aos mesmos. Não se deixem ficar sentados esperando que o assunto se resolva. A conversa com as fiscais correu hoje, de forma cordial e concisa. Mais que importante é que reportem os vossos casos por mensagem privada na página do movimento (d)Eficientes Indignados para que eles os possam publicar e os fazerem seguir para as devidas entidades. MUITO OBRIGADO PELO APOIO DE TODOS, PELO CARINHO E PELAS DOCES MENSAGENS.
Reportem para lá todas as denuncias que serão recebidas com todo o apoio e encaminhamento.Obrigado.

Cristina Capela

Vende-se Smart Brabus Cabriolet adaptado

Vende-se Smart Brabus Cabriolet adaptado com acelerador electrónico, no volante e travão de mão mecânico.
Smart Brabus Cabriolet
Ano - 2008
Kms 75.000
Estado impecável sempre em garagem
CX automática e sequencial
Motor 900cc Turbo alimentado
Potência 100cv
ABS ESP e EDS 4 airbags + célula de segurança Triudus idealizada pela Mercedes
Farois de Xénon e ópticas em titâneo
Alarme e imobilizador
Rádio/Cd+ volante desportivo com mudanças F1
Ar condicionado automático+rectrovisores eléctricos+sensores de chuva
Assentos em couro com perspontos brancos e logo da brabus no encosto, Assentos Aquecidos, Fecho com comando com controle da capota
Suspensão desportiva+trancamento de portas em andamento+kit emergência e anti furo, Kit mãos livres da Parrot com processador de voz
Rede paravento livro de revisões completo na marca Nacional.
Um pequeno grande carro de luxo, potente, gasta muito pouco e é um verdadeiro cabrio.
Mais informações pelo telf:965380477

HumanaMente

Muito se tem falado sobre qualidade de vida de pessoas adultas com défices cognitivos, vários são os caminhos para a alcançar e muitos os desafios a serem superados.

A HumanaMente pode colaborar neste processo, propondo soluções adequadas a cada pessoa, família, cuidador ou instituição.

A HumanaMente deseja agir junto à pessoa adulta com défices cognitivos, propondo novas ideias para projetos de vida.

A HumanaMente deseja agir junto à família, informando e aconselhando.

A HumanaMente deseja agir junto a cuidadores e instituições, sugerindo alternativas para a melhoria da prestação formal de serviços, divulgando um modelo de boas práticas.

Fonte: HumanaMente Enviado por email

As acessibilidades em Bragança

Visita à cidade de Bragança guiada por quem olha para a cidade a partir de uma cadeira de rodas.



Enviado por Félix Correia

Conquest Wheelchair Motorcycle

A empresa Mobility Conquest lançou um produto direcionado aos deficientes físicos, em especial aqueles que perderam o movimento das pernas e precisam se movimentar com o auxílio de uma cadeira de rodas. A empresa criou uma motocicleta chamada Conquest Wheelchair Motorcycle que é equipada para atender as necessidades do cadeirante. 
A moto, que na realidade é um triciclo, tem um cockpit especialmente desenvolvido para o usuário de cadeira de rodas, com uma rampa automática na parte traseira que se abre para dar acesso aos controles do veículo, tudo operado com as mãos. A Conquest Motorcycle tem motor de 1170 cilindradas e chega a 100 km/h em menos de oito segundos; sua velocidade máxima é de 170 km/h.



Fonte e mais informações: Mobility Conquest  Enviado por Jorge Damas

5º Edição do CriArte - 8 a 13 de Outubro - Ponte de Lima

Vai realizar-se na Vila de Ponte de Lima entre os dias 8 e 13 de Outubro, a 5ª edição do CriArte, projecto promovido pelo Centro de Reabilitação de Ponte de Lima da APPACDM de Viana do Castelo, dedicado a diferentes manifestações de arte, onde se misturam profissionais, amadores e todos os que queiram participar em novas experiências.

Este projecto desenvolve-se em torno das seguintes áreas

Exposições
(Pintura; Escultura; Fotografia; Vídeo; Instalação; Artesanato)

Oficinas de arte/Workshops
(Dança; Percussão; Expressão plástica; Sabores tradicionais)

Ateliers ao vivo/Feira de artesanato
Experimentação ou observação de várias formas de artesanato, misturando o regional / tradicional e o artesanato “urbano”/ “contemporâneo”/ craft.

Espectáculos de rua

Estátuas vivas

Espectáculos a realizar no Teatro Diogo Bernardes Ponte de Lima

Para conhecer este projecto e poder inscrever-se e participar, consulte, p.f. em anexo o Regulamento e respectivas Fichas de exposições, workshops, ateliers e espectáculos.

Com os melhores cumprimentos,

A Direcção da ANACED
ANACED
Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência
Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda
1349 -011 Lisboa
Tels. 21 363 68 36 – 21 361 69 10
Fax 21 364 86 39
Visite-nos em www.anaced.org.pt
Siga-nos também no Facebook em:
http://www.facebook.com/pages/ANACED-Arte-e-Criatividade-Pessoas-com-Defici%C3%AAncia/108277345933518

Enviado por email