sábado, 30 de agosto de 2014

Resumo sobre a viagem de 180km em cadeira de rodas entre Concavada e Lisboa pelo direito a uma Vida Independente

Deixo-vos um resumo sobre o andamento dos preparativos da minha viagem, de + ou - 180 km, entre Concavada e o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, em Lisboa, com inicio no dia 23 de Setembro, e que passará pelas localidades:

Saída de Concavada, dia 23 de Setembro, às 7h, sempre pela estrada nacional 118, passagem pelo Pego às 7h45, Rossio ao Sul do Tejo 8h15, Tramagal 9h, Santa Margarida da Coutada 10h15, Arrepiado 11h45, Carregueira 13h, Chamusca 15h, Vale de Cavalos 16h, Alpiarça 16h45 e Almeirim 17h30, onde irei pernoitar, em vigília, à frente do edifício da Câmara Municipal local.

Dia 24, saída às 8h de Almeirim pela estrada nacional 114, Benfica do Ribatejo 9h15, Casa Cadaval 10h, Salvaterra de Magos 11h30, Benavente pela EN 118 12h15, Samora Correia/Porto Alto 13h30, Vila Franca de Xira EN10 14h45, Alhandra 15h15, Sobralinho 15h45 e Alverca do Ribatejo16h, onde pernoitarei na Praça de São Pedro.

Dia 25 partirei às 5h de Alverca do Ribatejo, Forte da Casa 7h30, Povoa de Santa Iria 7h45,
e por último Praça de Londres 10h.

Todas as autarquias das localidades referidas acima, foram convidadas a participar na iniciativa. Até ao momento responderam positivamente:

- Junta de Freguesia do Tramagal, seu executivo aquando da minha passagem por aquela vila, vai estar presente no Largo dos Combatentes da Grande Guerra, no dia 23 de setembro, pelas 9 horas;

- Câmara Municipal da Chamusca, confirmou a presença da Sr.ª Vice-Presidente da Câmara Municipal da Chamusca, Dr.ª Cláudia Moreira, na N118 no dia 23 de Setembro pelas 15h;

- Junta de Freguesia de Samora Correia, o executivo está disponível para me receber e colaborar, e

- Junta de Freguesia de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, totalmente disponíveis para colaborar. Irei pernoitar na Praça de São Pedro.

Em conversações com: CM de Lisboa e CM de Almeirim. Ainda não obtive resposta por parte das localidades de: Pego, Rossio ao Sul do Tejo, Santa Margarida da Coutada, Arrepiado, Carregueira, Vale de Cavalos, Alpiarça, Benfica do Ribatejo, Salvaterra de Magos, Benavente, Vila Franca de Xira, Alhandra, Forte da Casa e Povoa de Santa Iria.

ESTÃO COMIGO…

- Movimento (d)Eficientes Indignados;
- ASCD os Trovões;
- Mithós Associação Apoio Multideficiência e
- UDF-União Deficiente Fórum

- Manuel Feijão disponibiliza gratuitamente uma carrinha, com motorista, e um veículo menor para me prestarem apoio;
- Presidente da ASCD os Trovões põe também à minha disposição o seu veículo pessoal, e disponibiliza-se para me apoiar durante os dias 24 e 25 e
- Mithós, vai acompanhar-me durante todo o trajeto realizado dentro do concelho de Vila Franca de Xira.

AINDA PRECISO…

- Cama articulada com colchão, local para tomar banho, alguém para me virar durante a noite, vestir, dar banho, higiene, carregar baterias da cadeira de rodas, levantar e deitar, apoiar na alimentação, etc., motorista para conduzir um dos veículos, internet móvel para permitir relatar a viagem, e alguém que o faça.

GNR OK, ESTRADAS DE PORTUGAL QUEREM DINHEIRO.

- Divisão de Trânsito e Segurança Rodoviária-Comando Operacional da GNR: Em resposta ao seu email, informamos que na realidade não necessita de qualquer procedimento legal prévio para realizar a viagem indicada. Aproveitamos para lhe desejar os melhores sucessos no evento que se propõe realizar.

- Estradas de Portugal-Direção de Operações de Rede: Vimos agradecer os esclarecimentos prestados, pelo que a pretensão aqui expressa irá ser analisada pelos serviços internos da EP, S.A.
Adicionalmente informa-se que, a taxa a pagar será em função do impacto que esta iniciativa terá para a circulação do tráfego nas vias sob jurisdição desta empresa, mas a existir nunca num valor superior a 20 €.

NA COMUNICAÇÃO SOCIAL


Mais informação AQUI


Eduardo Jorge

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Associação Salvador convida-o para o dia do desporto adaptado

A Associação Salvador convida-o(a) a participar na 5a Edição do Dia do Desporto Adaptado, que terá lugar no dia 21 de setembro 2014 (das 9h00 às 18h00), no Parque de Jogos 1o de Maio/ INATEL, localizado na Av. Rio de Janeiro em Lisboa.

No dia do evento, estará a decorrer em simultâneo um evento organizado pela Fundação INATEL - “Cidade das Tradições”.

Este ano, os participantes serão convidados a praticar modalidades como CardioFitness, Ténis de Mesa, Boccia, Andebol, Paintball, Judo, Esgrima Lusitano, Dança Adaptada e uma atividade como complemento às atividades desportivas, o Yoga (o programa ainda não está fechado pelo que poderão surgir algumas alterações).

Serão premiados os atletas que demonstrarem durante o dia maior empenho na prática das modalidades. Não interessa fazer bem ou mal. Interessa é estar empenhado no que se faz. Cada participante deverá praticar pelo menos 3 modalidades, para além do Yoga.

Programa

09h00 - 09h40 – Check-in (Banca da Associação Salvador junto ao SPOT)
09h40 – 10h00 – Briefing (Pavilhão)
10h00 – 13h00 – Prática de modalidades desportivas/ Yoga
13h00 - 13h15 – Fotografia de grupo (Pista dentro do Estádio)
13h15 - 14h30 – Almoço livre no evento (O almoço é gratuito)
15h00 – 17h00 - Prática de modalidades desportivas/ Yoga
18h30 - Divulgação dos resultados - Banca da Associação Salvador

A participação é gratuita!

Faça já a sua pré-inscrição aqui pois as vagas disponíveis são limitadas.

As inscrições estão abertas até ao dia 3 de setembro. Após esta data informaremos se a sua inscrição foi uma das selecionadas. Caso seja selecionado(a), será solicitada uma caução de 5€ por participante.

Contamos com todos!

Fonte: Associação Salvador

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Entrevista à Rádio IrisFm, sobre a viagem entre Concavada e Lisboa em cadeira de rodas

DEPOIS da greve de Fome, EM 2013, em Frente à Assembleia da República los Conjunto com o Movimento (d) Eficientes Indignados, Eduardo Jorge, Que ficou tetraplégico AOS 28 Anos, vai voltar a Chamar a Atenção dos Problemas das PESSOAS com deficiencia, desta Vez Dando Destaque à Vida Independente, Realizando Uma viagem los Cadeira de Rodas Entre Concavada (Abrantes) e Lisboa, nos dias 23, 24 e 25 de Setembro.

Assista à entrevista na Rádio IrisFm, que ficará a conhecer mais pormenores:

Kenguru: Veiculo para pessoas em cadeira de rodas

É pequeno, é conduzido com um volante semelhante ao das motas e apenas tem lugar. A única porta do Kenguru fica na parte de trás para facilitar a entrada do condutor.

O Kenguru é um carro diferente dos que se têm visto até agora. Criado de raiz para se adaptar à necessidade de pessoas com problemas de mobilidade, o veículo destaca-se pela comodidade que garante às pessoas em cadeira de rodas e pelo facto de ser elétrico.

O carro não tem assentos e funciona como um avião de carga - a porta traseira abre-se para que o utilizador possa entrar com a cadeira de rodas sem dificuldades. O volante é semelhante ao de uma mota, o que torna mais acessível o ato da condução.

Uma carga elétrica de oito horas deve ser o suficiente para garantir uma viagem de quase 100 quilómetros, conseguindo atingir o Kenguru uma velocidade máxima de 40 Km/hora.

Pelas características descritas entende-se que o carro não está talhado para grandes viagens, mas pretende antes facilitar nas deslocações curtas. Muitas cidades não estão devidamente adaptadas às pessoas com mobilidade limitada, pelo que uma simples ida ao café pode tornar-se morosa e complicada.

O projeto nasceu na Húngria, mas acabou por mover-se para os EUA como relata oThe Verge. O Kenguru vai entrar em produção até ao final do primeiro semestre de 2015, devendo chegar ao mercado com um preço de 25 mil dólares, perto de 18 mil euros.



Fonte: Associação Salvador - Mais informações AQUI


Menino de 12 anos recebe prótese vertebral feita por impressora 3D

Um garoto chinês de 12 anos é o primeiro humano a receber um implante vertebral criado por uma impressora 3D. Depois de se machucar jogando bola, médicos descobriram que o menino tinha um tumor maligno na medula espinhal. Realizada a cirurgia nas vértebras, um dos ossos da criança acabou precisando de um pequeno implante, e aí que entrou a impressora.
Feito de pó de titânio, a prótese superou os moldes já pré-fabricados por ter sido feita exatamente com as medidas necessárias ao corpo do garoto. Para os doutores, não há riscos com a impressão 3D, já que foi feita com pequenos furos para ossos crescerem na direção correta. Para especialistas, as impressoras poderão revolucionar a história da medicina ortopédica.
Depois da cirurgia, a equipe médica acredita que sua recuperação será bem sucedida. Não é a primeira vez que impressões 3D são usadas em implantes. No começo deste ano, umhomem recebeu próteses faciais na Inglaterra e uma mulher na Holanda recebeu implantes no crânio.

Fonte: Galileu

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Lei Crédito à habitação para pessoas deficientes vai até 190 mil euros

A nova lei foi aprovada a 25 de julho, fruto do esforço de aproximação dos vários partidos, no âmbito
do grupo de trabalho Crédito à habitação de pessoas com deficiência, e que resultou na apresentação de um documento conjunto.

O novo regime de concessão de crédito bonificado à habitação a pessoa com deficiência traz novas condições de acesso, deixando de ser obrigatória a contratação de seguro e passando todos os bancos a serem obrigados a conceder este tipo de crédito.

De acordo com a legislação hoje publicada em Diário da República, o valor máximo de empréstimo é de 190 mil euros, não podendo ultrapassar 90% do valor total da habitação, do custo das obras de conservação ou das obras de beneficiação.

Já no que diz respeito ao prazo máximo de empréstimo, a nova legislação estipula que seja de 50 anos.

Este novo regime destina-se à aquisição, ampliação, construção e/ou realização de obras de conservação, aquisição de terreno e construção de imóvel destinado a habitação própria permanente ou realização de obras de conservação ou beneficiação de partes comuns de edifícios.

Em relação a esta última, estão em causas obras em partes comuns de edifícios para melhorar a acessibilidade aos edifícios habitacionais.

Com este novo regime, deixa de ser obrigatório a contratação de seguro de vida para acesso às condições previstas no crédito.

Por outro lado, deve constar o ónus da inalienabilidade, durante um período mínimo de cinco anos, no registo predial de imóveis que sejam adquiridos, ampliados, construídos ou beneficiados através do recurso a este crédito.

Quer isto dizer que quem contrai este tipo de empréstimo fica impedido de se desfazer do imóvel por esse período de tempo.

Caso a pessoa se desfaça do imóvel antes dos cinco anos, fica obrigada a "reembolsar a instituição de crédito do montante das bonificações entretanto usufruídas acrescido de 10%".

Estas regras só não se aplicam caso fique provado que o titular do empréstimo ou o seu cônjuge ficaram sem emprego, caso o titular morra, seja alterada a dimensão do agregado familiar ou o titular do crédito mude de emprego para mais de 35 quilómetros do antigo local de trabalho.

O crédito bonificado à habitação é previsto para as pessoas com deficiência com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, devendo ser apresentado atestado médico de incapacidade multiuso para a concessão do empréstimo.

Caso a pessoa que pede o empréstimo preste falsas declarações para poder usufruir do regime bonificado, passa imediatamente para as condições do regime geral de crédito, para além de ter de reembolsar o Estado das bonificações auferidas ao longo da vigência do empréstimo acrescidas de 25%.

A nova lei entra em vigor a 01 de janeiro de 2015 e "é aplicável aos pedidos de empréstimo apresentados nas instituições de crédito após a data da sua entrada em vigor".

O novo regime prevê igualmente que uma pessoa que já tenha um crédito à habitação e posteriormente fique com qualquer deficiência, pode alterar o regime do empréstimo para o crédito bonificado.

Por outro lado, a nova lei obriga todos os bancos a concederem este tipo de crédito a pessoas com deficiência, ao contrário do que acontecia até aqui.

Lei n.º 63/2014. D.R. n.º 163, Série I de 2014-08-26

Assembleia da República

Estabelece as condições aplicáveis aos empréstimos destinados à aquisição ou construção de habitação própria de deficientes das forças armadas e procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 230/80, de 16 de julho

Lei n.º 64/2014. D.R. n.º 163, Série I de 2014-08-26

Assembleia da República

Aprova o regime de concessão de crédito bonificado à habitação a pessoa com deficiência e revoga os Decretos-Leis n.os 541/80, de 10 de novembro, e 98/86, de 17 de maio

Enviado por Sónia Silva - Fonte: Noticias ao Minuto

Saiba o que é a ELA, doença que tem levado uma série de celebridades a tomar um banho de água fria

Conhecida também por doença de Lou Gehrig, a esclerose lateral amiotrófica (ELA) é provocada pela degeneração progressiva dos neurônios motores - células especializadas em transmitir impulsos nervosos para os músculos. Conforme a doença avança, a vítima vai sendo levada a uma paralisia motora irreversível e fatal.
De acordo com informações do Instituto Paulo Gontijo (organização brasileira privada voltada a pesquisas e estudos científicos a respeito da ELA), o nome da doença se refere ao aparecimento de lesões cicatriciais na porção lateral da medula espinhal e levam à atrofia muscular - esclerose amiotrófica.

A ELA pode ser desenvolvida por adultos de todas as idades, mas sua frequência maior é na população com mais de 40 anos, atingindo mais homens do que mulheres. Nos Estados Unidos, estima-se que 12 mil pessoas sofram da enfermidade. No Brasil, seriam 10 mil pessoas. Não há causa específica ou, pelo menos, ainda não foi descoberta. Somente 10% dos casos são de origem genética; o mais provável é que não exista uma única causa, mas diferentes fatores que possam desencadear a doença em indivíduos predispostos.
A perda dos movimentos vai desde a incapacidade de segurar uma caneta até andar, seguida da perda da fala, que se inicia com a impossibilidade de pronunciar algumas sílabas e vai progredindo. Esse processo leva de três a cinco anos a partir do momento da descoberta dos sintomas. Uma das vítimas mais conhecidas dessa doença é o físico britânico Stephen Hawking, que foi diagnosticado aos 21 anos. Na época, os médicos lhe deram dois anos de vida. Hoje em dia, o físico, que já tem 72 anos, se comunica através de aparelhos eletrônicos.

Desafio do banho público

O "Ice Bucket Challenge" começou no dia 29 de julho nos Estados Unidos e instiga personalidades a jogar um balde de água com gelo na cabeça ou doar US$100 à ALS Association (organização norte-americana sem fins lucrativos que luta contra a doença em todas as frentes) - muitos estão fazendo as duas coisas. Ao realizar o desafio, indicam-se três pessoas para fazer o mesmo em até 24 horas. De lá para cá, a campanha já arrecadou mais de US$ 13,3 milhões em doações para a organização americana.

Mark Zuckerberg, Steven Spielberg, Bill Gates, Oprah Winfrey, Neymar Jr., Luciano Huck, Angélica, Ana Maria Braga, Giovanna Antonelli, Gisele Bünchen, Ivete Sangalo e Fátima Bernardes já gravaram seus vídeos. No Brasil, o "Desafio do balde de gelo" tem as doações encaminhadas à ABRELA (Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrofica) ou ao Instituto Paulo Gontijo, organizações que lutam por pesquisas e investem no tratamento da doença.

Por que vale a pena a mobilização pelo caso? A ELA é irreversível e de difícil diagnóstico. Na maioria dos casos, o paciente chega a passar por mais de três médicos em um ano antes de iniciar o tratamento - o que é essencial para retardar a evolução da doença. Assim, com a divulgação da ELA, mais informação chega às pessoas e, com a doação, mais dinheiro é arrecadado para pesquisas e tratamentos.

Entenda mais sobre campanha que se tornou um viral para ajudar vítimas da doença.

Formação Profissional de Pessoas com Deficiência e Incapacidade

Exmos Senhores
Vimos por este meio divulgar que no âmbito da formação profissional para jovens e adultos na Medida de Qualificação de Pessoas com Deficiência e Incapacidade, temos vagas imediatas para os cursos abaixo indicados.

As inscrições são presenciais, no nosso Centro de Formação em Santo Antão do Tojal (na Casa do Gaiato) com marcação prévia para 219730085 ou 911599764. Os candidatos deverão trazer os documentos necessários à inscrição (conforme anexamos neste e-mail).

Formação Inicial:
Com entrada imediata (após avaliação)

· Formação Inicial em Operador de Acabamentos de Madeira e Mobiliário - 2900H
· Formação Inicial em Empregado/a de Andares – 2900H
· Formação Inicial em Operador Agrícola – 2900H

Formação Contínua:
· Formação Contínua em Auxiliar de Apoio a Idosos – 400 H - Entrada imediata (após avaliação)
· Formação Contínua em Costura – 400 H - Início do Curso 01.10.2014

Condições de Admissão em anexo, nos cartazes de inscrição.

Agradecemos desde já a vossa atenção e possível colaboração na divulgação destas acções pela vossa rede de contactos.

Com os nossos melhores cumprimentos
Monica Vasconcelos
Associação Redes
Contacto Geral
T: +351 217 961 640 • M: +351 914 028 916 • E: geral@redes.org.pt • FB: https://www.facebook.com/Assoc.Redes?ref=hl
ASSOCIAÇÃO REDES • R DA REPÚBLICA, 60 2º ANDAR • 2670-469 LOURES www.redes.org.pt

Enviado por: Mithós 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Concavada a Lisboa em cadeira de rodas pelo direito a uma Vida Independente

O Governo não cumpriu com o prometido, por isso vou voltar a sair à rua. Neste caso sair à estrada.
Acontecerá no dia 23 de Setembro próximo, e irei percorrer em cadeira de rodas a distância entre Concavada, concelho de Abrantes, localidade onde resido, e Ministério da Solidariedade e Segurança Social em Lisboa. Há um ano atrás realizei com o apoio do Movimento (d) Eficientes Indignados, Uma greve de fome em frente da Assembleia da República, cuja finalidade era dizer basta há institucionalização compulsiva por parte do Estado, das pessoas com deficiencia em lares de idosos, como única alternativa de Vida.

- Mais detalhes: http://tetraplegicos.blogspot.pt/2013/07/a-aventura-de-um-tetraplégico-para.html

- Em áudio:


Queremos ter direito a comandar as nossas vidas como o fazem restantes cidadãos, e não ser os nossos governantes a fazê-lo por nós. Luto pelo direito a uma Vida Independente. Quero ter direito a trabalhar, estudar, viver no meu bairro, círculo de amigos, perto da minha família, frequentar lugares que escolhi, e não ser obrigado a ser um número, sem voz, num lar imundo e sem condições, a vários quilómetros de distância das minhas referências, com custos financeiros altíssimos para mim e minha família, só porque nasci ou adquiri uma deficiência. Criar-nos condições para vivermos nas nossas casas, fica muito mais barato ao Estado do que a institucionalização.

Realizei a greve de fome pelo direito a uma Vida Independente e digna. Suspendi-a porque numa reunião tida na Assembleia da República, o Senhor Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho prometeu entre outras medidas, iniciar os trabalhos de redacção de legislação sobre a Vida Independente no final de Janeiro, com a participação do movimento (d)Eficientes Indignados e demais representantes da comunidade de pessoas com deficiência, mas pouco ou nada aconteceu até ao momento, facto que me leva a voltar a luta. Existiram várias reuniões entre as partes, mas avanços concretos nada.

A viagem que irei realizar entre a Concavada e Lisboa, passará pelas seguintes localidades: Saída de Concavada, dia 23 de Setembro, às 7h, sempre pela estrada nacional 118, passagem pelo Pego às 7h45, Rossio ao Sul do Tejo 8h15, Tramagal 9h, Santa Margarida da Coutada 10h15, Arrepiado 11h45, Carregueira 13h, Chamusca 15h, Vale de Cavalos 16h, Alpiarça 16h45 e Almeirim 17h30, onde vou pernoitar em vigília à frente do edifício da Câmara Municipal local.

Dia 24, saída ás 8h de Almeirim pela estrada nacional 114, Benfica do Ribatejo 9h15, Casa Cadaval 10h, Salvaterra de Magos 11h30, Benavente pela EN 118 12h15, Samora Correia/Porto Alto 13h30, Vila Franca de Xira EN10 14h45, Alhandra 15h15, Sobralinho 15h45 e Alverca do Ribatejo16h, onde vou pernoitar na Praça de São Pedro.

Dia 25 partirei às 5h de Alverca do Ribatejo, Forte da Casa 7h30, Povoa de Santa Iria 7h45,
e por último Praça de Londres 10h.

Durante o percurso irei pernoitar na via pública, em vigília, junto à Câmara Municipal de Almeirim no dia 23, e no dia 24 será em Benfica do Ribatejo. Em ambas as noites agradeço se alguém me disponibilizar um quintal, junto a uma torneira, que me permita tomar um banhinho refrescante de mangueira.

Tanto nas noites passadas em Almeirim e Benfica do Ribatejo, como também nas restantes localidades percorridas durante a viagem, se houver alguém que deseje participar activamente nesta luta será muito bem-vindo, basta juntar-se a mim durante o trajecto, ou acompanhar-me nas vigílias mencionadas, ou também ainda através da realização de outras iniciativas que digam respeito ao tema deficiência/Vida Independente. Ao entrar na cidade de Lisboa, seria importante realizarmos uma marcha em conjunto, até ao Ministério da Solidariedade e Segurança Social, que fica na Praça de Londres. Entregaremos em conjunto um documento onde mostraremos a nossa indignação e descontentamento por até ao momento as promessas não terem sido cumpridas, assim como lançaremos um ultimato a exigir respostas concretas no imediato.

VIDA INDEPENDENTE...

O Estado Português subscreveu a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência em 2009. A Convenção é muito clara: (...) “os Estados Partes comprometem-se a:
a) Adoptar todas as medidas legislativas, administrativas e de outra natureza apropriadas com vista à implementação dos direitos reconhecidos na presente Convenção;”

Passaram já 4 anos e o Estado não cumpriu o compromisso que assinou relativamente a inúmeros itens da Convenção, nomeadamente o estabelecido no Art.19º - Direito a viver de forma independente e a ser incluído na comunidade. Neste Artº o Estado Português reconheceu “o igual direito de direitos de todas as pessoas com deficiência a viverem na comunidade, com escolhas iguais às demais” e comprometeu-se a tomar “medidas eficazes e apropriadas para facilitar o pleno gozo, por parte das pessoas com deficiência, do seu direito e a sua total inclusão e participação na comunidade, assegurando nomeadamente que:

a) As pessoas com deficiência têm a oportunidade de escolher o seu local de residência e onde e com quem vivem em condições de igualdade com as demais e não são obrigadas a viver num determinado ambiente de vida;
b) As pessoas com deficiência têm acesso a uma variedade de serviços domiciliários, residenciais e outros serviços de apoio da comunidade, incluindo a assistência pessoal necessária para apoiar a vida e inclusão na comunidade a prevenir o isolamento ou segregação da comunidade;
c) Os serviços e instalações da comunidade para a população em geral são disponibilizados, em condições de igualdade, às pessoas com deficiência e que estejam adaptados às suas necessidades.”

Recordamos ainda que na Lei n.º 38/2004,de 18 de Agosto sobre o regime jurídico da prevenção, habilitação, reabilitação e participação da pessoa com deficiência, no Artigo 7.º - Princípio da autonomia, se define que a “pessoa com deficiência tem o direito de decisão pessoal na definição e condução da sua vida.”

O que observamos, passados estes anos é que a política dos sucessivos governos tem-se orientado no sentido da institucionalização das pessoas com deficiência. O Estado em vez de criar condições para as pessoas com deficiência se manterem nas suas residências, no seu enquadramento familiar e social centra a sua intervenção na comparticipação de soluções orientadas para o desenraizamento social e afectivo destas pessoas.

Comparticipa por ex. os lares residenciais com 951,53€ por utente internado e no entanto, se a mesma pessoa estiver em casa, com a sua família, a comparticipação máxima que poderá ter para contratar alguém para o assistir, é de 177.79€. Existe mesmo a situação paradoxal de ser possível financiar com 672,22€ uma família de acolhimento na casa ao lado da família, que nas melhores das hipóteses, tem direito a 177,79€ para cuidar do seu familiar dependente.

É de notar que, quer na situação de internamento em lares quer nas famílias de acolhimento, as pessoas com deficiência ainda têm de comparticipar com parte dos seus magros rendimentos. Esta situação é anacrónica quer do ponto de vista do bem-estar emocional e social da pessoa, quer ainda do ponto de vista da despesa do Estado. Uma solução que passe por pagamentos directos à pessoa com deficiência, dando-lhe meios que lhe permitam escolher entre a permanência na sua residência ou o internamento, poderá, no nosso ponto de vista, ser também uma poupança para as contas do Estado.

O conceito de vida independente é a saída para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado quer na Convenção já referida, quer na legislação nacional existente. Cabe à pessoa com deficiência “o direito de decisão pessoal na definição e condução da sua vida.” Este foi o compromisso assumido pelo Estado Português ao assinar a Convenção. Foi também o próprio Estado que na Estratégia Nacional para a Deficiência 2010-2013 (ENDEF) inscreveu várias medidas que vão nesse sentido:

Medida 63: Desenvolver projecto-piloto que cria o serviço de assistência pessoal.
Medida 64: Executar o aumento da capacidade das residências autónomas (RA).
Medida 66: Executar o aumento da capacidade do Serviço de Apoio Domiciliário (SAD).

Nenhuma destas medidas, que têm como prazo de execução este ano, foi executada de uma forma expressiva, não havendo sequer notícia do projecto piloto que criaria o serviço de assistência pessoal, um dos pilares da vida independente. Está na altura de passar das boas intenções à prática. É necessária uma lei de promoção da autonomia pessoal/Vida Independente que garanta o direito a uma vida independente para as pessoas com deficiência.

Vida Independente é uma filosofia e um movimento de pessoas com deficiência que trabalham para a auto-determinação, igualdade de oportunidades e respeito por si próprias. Vida Independente não significa que queiramos ser nós a fazer tudo e que não precisamos de ajuda de ninguém ou que queiramos viver isolados. Vida Independente significa que exigimos as mesmas oportunidades e controlo sobre o nosso dia-a-dia que os nossos irmãos, irmãs, vizinhos e amigos, sem deficiência, têm por garantidos. Nós queremos crescer no seio das nossas famílias, frequentar a escola do bairro, trabalhar em empregos adequados à nossa formação e interesses e constituir a nossa família.
Visto sermos os melhores peritos nas nossas necessidades, precisamos mostrar as soluções que queremos, precisamos de estar à frente das nossas vidas, pensar e falar por nós próprios – tal como qualquer outra pessoa. Com este fim em vista nós temos de nos apoiar e aprender uns com os outros, organizarmo-nos e trabalharmos por mudanças políticas que conduzam a uma protecção legal dos nossos direitos humanos e cívicos. Nós somos pessoas comuns partilhando a mesma necessidade de se sentirem incluídas, reconhecidas e amadas.

- ENQUANTO ENCARARMOS AS NOSSAS INCAPACIDADES COMO TRAGÉDIAS , TERÃO PENA DE NÓS.

- ENQUANTO SENTIRMOS VERGONHA DE QUEM SOMOS, AS NOSSAS VIDAS SERÃO VISTAS COMO INÚTEIS.

- ENQUANTO FICARMOS EM SILÊNCIO, SERÃO OUTRAS PESSOAS A DIZER-NOS O QUE FAZER.

Fontes: Adolf Ratzka – Independent Living Institute – 2005; Movimento (d)Eficientes Indignados e

Eduardo Jorge

Segurança Social detecta falhas nos “bancos” que emprestam Produtos de Apoio

Chamam-se Bancos de Produtos de Apoio. Emprestam, alugam ou vendem cadeiras de rodas,
andarilhos, canadianas, camas com ajustamento manual e muitos outros produtos para pessoas com deficiência ou com uma incapacidade temporária ou não. O Instituto da Segurança Social quis saber com funcionavam, para, eventualmente, criar uma rede nacional de bancos. O retrato acaba de ser publicado: em 152 instituições que prestaram informação, cerca de metade dizem que não têm serviços de higienização dos produtos.

O relatório Bancos de Produtos de Apoio, Levantamento Nacional, 2014, refere o seguinte: “70 referem não realizar a higienização dos produtos em Banco, 84 não possuem serviços de manutenção e 104, serviços de reparação. Esta realidade, que surge como preocupante na qualidade dos serviços prestados e dos materiais disponibilizados, deve ser tida em conta na eventual elaboração de normativos relativos a Bancos de Produtos de Apoio.”

Os bancos são, na sua maioria, geridos por parceiros das autarquias locais e entidades sem fins lucrativos, como associações, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, prossegue o relatório. A maioria (95) fornecem os produtos gratuitamente — além dos já referidos, há os colchões e coberturas de colchões para prevenir úlceras de pressão, as almofadas, as cadeiras de banho e urinóis, só para dar mais alguns exemplos de objectos que podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com certas incapacidades. Mas que custam caro.

Há também 64 bancos que alugam os produtos. E 18 que tanto disponibilizam os produtos de apoio gratuitamente como os alugam (por vezes, em função da situação socioeconómica dos beneficiários ou do tipo de produto que está em causa).

Cinco só emprestam e três vendem. “Uma das entidades com Banco de Produtos de Apoio refere que a atribuição/comparticipação permanente dos produtos de apoio é realizada apenas quando não é possível a sua obtenção através dos serviços de saúde ou segurança social pertencentes à administração central”, lê-se no documento.

Nos casos das instituições que alugam, os preços praticados variam muito: uma cama, por exemplo, pode custar 5 euros por mês ou 35 (valor máximo mencionado). Um andarilho pode ir dos 2,5 euros aos 10. Uma cadeira de rodas dos 2,5 aos 35. Os regulamentos das instituições definem por vezes os preços mínimos e máximos em função do rendimento dos utentes e seus agregados.

Queixas de falta de apoio
Existe em Portugal o Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA) que gere o financiamento das comparticipações deste produtos quando eles são prescritos por unidades de saúde e centros especializados. Este ano, o orçamento incial do SAPA era de 11,3 milhões de euros, distribuídos pelos ministérios da Saúde, Educação e Emprego e Segurança Social. As pessoas com deficiência ou incapacidade têm de apresentar candidaturas a estes apoios e relatórios médicos e aguardar por luz verde para uma comparticipação (que pode ir até 100%).

José Reis, presidente da Comissão Nacional das Organização de Deficientes, garante que nem toda a gente que precisa consegue a comparticipação que lhes permite adquirir (ou substituir) os equipamentos de que precisam. E que a sua organização já tem recebido queixas.

Os Bancos de Produtos de Apoio funcionam como uma resposta alternativa ao sistema de comparticipações — e são caracterizados, em geral, por um “forte envolvimento da comunidade”, como nota o relatório da Segurança Social.

Além dos recursos humanos neles envolvidos, há referências a muitos voluntários, funcionários das autarquias, técnicos de IPSS, familiares dos utentes a trabalhar nestas estruturas. Em alguns casos, as próprias autarquias envolvem-se e apoiam com subsídios. Certo é que uma grande heterogeneidade de práticas e alguma informalidade, até, parece caracterizar este ramo — ao ponto de haver instituições que cedem, emprestam ou alugam produtos de apoio, mas que não se consideram um banco.

Em suma, a Segurança Social entende que muitas instituições têm potencial para integrar uma eventual rede de apoio. Mas acrescenta: “Se se viesse a pensar na constituição dessa rede nacional teria de se equacionar regulamentação específica na área”.

Fonte: Deficiente Fórum

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Azores For All

A Cresaçor lançou uma nova página na internet para que as pessoas com deficiência também saibam o que podem fazer para passar o tempo.

A cooperativa de economia solidária Cresaçor lançou esta semana uma nova página na internet para promover o turismo inclusivo nos Açores, disponibilizando informações sobre atividades lúdicas e desportivas para pessoas com necessidades especiais e turistas em geral.

“Neste site há atividades de animação para qualquer turista, mas também para pessoas com necessidades especiais, desde canoagem, passeios pedestres com ‘joellette’ [cadeira especial]… Há informação sobre acessibilidades, nomeadamente, sobre alojamento, restauração e equipamentos de apoio”, afirmou Manuela Soeiro, responsável pelo turismo na Cresaçor, em declarações à Lusa.

Passeios pedestres, passeios de jipe ou bicicleta, jogos tradicionais portugueses e golfe rústico açoriano são outras das atividades possíveis de serem praticadas por pessoas com necessidades especiais e que constam da página http://azoresforall.com/pt, que tem versão em português e inglês.

Para Manuela Soeiro, esta iniciativa da Cresaçor surgiu para colmatar a “falta de informação fidedigna” na região especificamente direcionada para pessoas com necessidades especiais, um “nicho de mercado que importa apostar e desenvolver”.

“Para mim, o que está a falhar é a parte da promoção e o que temos de fazer nesse momento é promover os Açores. Já existe recursos, uma série de infraestruturas que estão adequadas e que faz com que o cliente possa vir cá”, referiu Manuela Soeiro, acrescentando que os Açores podem captar turistas com necessidades especiais dos EUA, Canadá ou Espanha.

Segundo disse a responsável pelo turismo na Cresaçor, este público-alvo “viaja com os familiares, no inverno e têm grande poder económico, mas são muito exigentes”.

Em 2005, a Cresaçor, com sede na ilha de São Miguel, criou uma empresa de animação turística e tornou-se membro da ENAT — European Network of Accessible Tourism para impulsionar a democratização do turismo nos Açores e promover atividades de recreio e lazer acessíveis a todos.

A Cresaçor, em parceria com a Associação de Juventude da Candelária, possui um posto de ecoturismo na freguesia das Sete Cidades, ilha de S. Miguel, denominado “Loja Eco-Atlântida”, que tem por finalidade o desenvolvimento local, a promoção do ecoturismo e a disponibilização de informação turística sobre os Açores.

Fonte: Turismo Adaptado

Cadeira de rodas criada especialmente para crianças

Se o corpo de uma criança é menor que o de um adulto, por que a cadeira de rodas usada por eles é a mesma? No mundo, hoje, 20 milhões de pessoas precisam de cadeiras de rodas e não têm acesso à elas. Deste número, 5 milhões são crianças. Pensando nisso, foi desenvolvido oWheelchairs for Hope, projeto que deu à luz uma cadeira de rodas especial, perfeita para as crianças com deficiência e dificuldades de mobilidade.
A cadeira é feita com um plástico leve e apresenta design diferenciado, além de custo reduzido (US$ 100). Mas o mais importante é que ela traz medidas perfeitas, que seguem as diretrizes daOrganização Mundial da Saúde, para fornecer suporte a crianças de 5 a 9 anos.

Estima-se que 1 milhão dessas cadeiras de rodas poderão ser produzidas nos próximos 7 anos, proporcionando mais qualidade de vida às crianças deficientes. Confira algumas imagens.

Fonte: hypeness

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Tenho a grua de transferências avariada. E agora?

Minha grua de transferências avariou. Loja fechada para férias até dia 25. Na cama não quero ficar. Tentei aluguer de uma idêntica e contato empresas que publicitam aluguer:  "Prós Avós", avisam-me que só alugam na região Norte. Quis saber as razões, quem me atendeu informa que vai passar o telefone ao patrão, patrão informa que só têm uma grua, mas que até dia 30 está alugada, outra razão para não alugar fora daquela região é devido aos custos serem maiores.
Ligo para a "Sul Care", sou interrompido pela telefonista a pedir para falar mais devagar porque era alemã e não entendia português. Perguntei, desta vez quase a soletrar, informa-me que só alugam material ortopédico na região do Algarve, pergunto porquê, e pede mais uma vez para falar devagar, fi-lo e respondeu que alugar para outros lugares seria muito caro. Disse-lhe que dinheiro não seria problema porque seguro pagaria, volta a pedir para falar devagar, mas a vontade era pouca para alugar a grua. Agradeci e desligo.

Tento A "Loja do avô", informam-me que não alugam material ortopédico, pergunto porque razão o publicitam no seu site, responde que só alugam uma cadeira de rodas.

Ligo para a "Idade", avisam que alugam, mas que vão passar para a Dra que me informa que neste momento não têm nenhuma grua, e mesmo que a tivessem a funda/cesta não seria a adequada para carregar tetraplégicos. Entretanto empresa vendedora do material já me ligou a avisar que vai encomendar uma nova bateria e um carregador ao fornecedor. E enquanto grua não funcionar? Da última vez que avariou (2 vezes em 6 meses) substituíram-me a avariada por uma grua Sunlift 175 E da Sunrise e com uma cesta/funda não tão prática mas muito competente também. Agora encontram-se de férias...lá terei eu de pedir ajuda a dois para realizar transferências através da tábua. Tensão arterial não me tem permitido grandes esforços.

Tudo isto para dizer que os Produtos de Apoio que Estado tanto complica na atribuição, são fundamentais nas nossas vidas. Nossas vidas já são complicadas o suficiente sem eles, imaginem sem. Eu fico desesperado. É a diferença entre ficar acamado, poder circular na cadeira de rodas, e continuar a minha vida. Quem diz grua, diz cadeira de rodas, tábua de transferências, etc

Eduardo Jorge

Chris Medina. Amor incondicional. A deficiência é só um pormenor. Não deixe de ver esta arrepiante história de amor

Arrepiante esta história de amor. Isto sim é amor. 




Em tempos escrevi isto sobre o assunto.

Hotéis Vila Galé em Lisboa e Coimbra e hotel Eva em Faro inacessiveis

Após vinte anos sem cruzar o Atlântico rumo à Europa decidi viajar de férias para Portugal e Espanha,
visitar amigos, relaxar um pouco, sempre tomando todo cuidado de reservar hospedagem em hotéis onde estivessem estampadas garantias de acessibilidade para usuários de cadeiras de rodas. Aliás, maioria da rede hoteleira internacional com divulgação através da internet destaca plena condição de acessibilidade a pessoas com deficiência, sem, contudo, atentar para o fato de que a condição de pessoa com deficiência física apresenta variáveis específicas, e para que essas pessoas utilizem as instalações ditas adaptadas dos seus quartos, apartamentos, ou suítes, alguns aspectos essenciais devem ser considerados.

Nesse sentido, os espaços internos desses aposentos devem ser planos, lineares e com vãos livres para circulação da cadeira de rodas, suficientemente adequados às transferências da cadeira de rodas para a cama e vice-versa. Os banheiros ou “casa de banhos”, da mesma forma, devem garantir acesso a cadeiras de rodas, inclusive, com espaços para manobras de transferências do cadeirante para a bacia sanitária (vaso sanitário), sendo também indispensável à disposição de ducha higiênica instalada ao lado deste, princípio básico de higiene pessoal inexistente nos hotéis do “Velho Continente”.

O mais grave foi a constatação da existência de banheira em todos os banheiros, mesmo naqueles supostamente reservados e anunciados acessíveis às pessoas com deficiência, inclusive para deficientes físicos usuários de cadeiras de rodas. Um imenso contrassenso. Quando se questiona tal absurdo, respondem, prontamente, que seguem o definido padrão no continente. Padrão de quê? Quem definiu, deliberou? Instalação de banheira em aposentos acessíveis à usuários de cadeiras de rodas é simplesmente inconcebível, não há como justificar. Não é possível a existência de padrões, normas ou similares, sem a observância do óbvio, ou que se proponha ouvir os mais interessados, pessoas com deficiência e suas representações político-institucionais.

Onde estão e como se colocam as representações do movimento social organizado do Velho Continente? De que valem os artigos da Convenção da ONU sobre Direitos das PcD nesse contexto?

No hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa, o banheiro dos quartos reservados ao uso de pessoas com deficiência confirma absoluta inadequação a tal fim. A bacia sanitária localizada próximo de uma banheira, não há espaço suficiente para manobra de transferência do cadeirante para o sanitário, barras fixas mal instaladas impedem a liberdade de movimento, inexiste ducha higiênica, o piso é sobremaneira escorregadio, reluzente, luxo dispensável, uma ameaça eminente de queda, tanto do cuidador como do próprio deficiente. Ao buscar informação na recepção do hotel para saber se havia outra opção mais adequada e disponível, seus funcionários da recepção não foram nada solícitos, o mesmo acontecendo ao solicitar ajuda do gerente, que se mostrou indiferente.

Observei a presença de vários cadeirantes hospedados no Vila Galé Ópera, alguns tetraplégicos e com visível acentuado grau de dependência funcional para atividades cotidianas, como banho e demais rotinas doarias de cuidados pessoais. Imaginava as dificuldades enfrentadas por seus cuidadores/acompanhantes para dar conta delas. Destacava-se alto nível do equipamento de mobilidade usado pela maioria, fruto de importantes avanços da inovação tecnológica, porém, vulneráveis ao enfrentamento de embates em ambientes desprovidos do básico para higiene, conforto e bem estar dessas pessoas.

Em Coimbra, mais uma vez em unidade do Vila Galé, embora as instalações fossem as mesmas, houve envolvimento da gerência, que por empatia, sugeriu uso do SPA do hotel, onde havia melhores condições de acessibilidade. Improváveis decisões entre pessoas daquela realidade. Por isso, melhor que os ambientes estejam adequados as necessidades de todos os hóspedes.

O hotel Eva, em Faro, no Algarve, também não oferece condições adequadas de acessibilidade nos banheiros dos quartos, apartamentos e suítes. Como nos demais hotéis anteriormente citados, o piso escorregadio, quando o recomendado são os de textura antiderrapante, a bacia sanitária muito mal posicionada, sem ducha higiênica, percebe-se total desconhecimento acerca da existência de cadeira higiênica e seu papel nesse cenário, além da presença equivocada de banheira, o que tornava os banhos e higiene pessoal após evacuação, desafio para dois acompanhantes, o Marcos, um dos meus irmãos e o Toninho, meu cuidador pessoal. Da mesma forma inacessíveis para cadeirantes o uso da pia, no banheiro, causando transtorno e exigindo improvisos inimagináveis para escovação dos dentes e higiene oral, procedimentos fundamentais da saúde bucal.

Ao fazermos check-in no Eva e chegarmos ao quarto reservado, constatamos total inadequação do ambiente, o que foi amenizado pela gerência, oferecendo ocupação de uma suíte, porém, com as mesmas condições inacessíveis para banho e higiene pessoal. Sem opção, relaxamos e optamos por mais espaço, além de vista frontal para a marina de Faro. Nada que ocultasse a inadequação, apenas mascarando a falta de acessibilidade para hóspedes cadeirantes.

Em Sevilha, na Espanha, as instalações ditas acessíveis para pessoas com deficiência ainda são bem piores. A bacia sanitária fica envolta por duas barras fixas com projeções laterais, o que obriga a pessoa a usar espaço deveras restrito, impossibilitando procedimentos de transferência dela para outros componentes e áreas do banheiro. Sem ducha higiênica, ainda nos recomendaram evitar uso de jato d’água, alegando risco de infiltração nos quartos do andar abaixo. Destacava-se a presença de banheira deveras propensa a acidentes com comprometimento da pele das costas, região sacrococcígea, nádegas, causadores de lesões que evoluem para escaras ou úlceras de decúbito. Na banheira há um tipo de cadeira giratória para uso do cadeirante, sem que se tenha avaliado a distância excessiva e a presença de superfície pontiaguda dos azulejos da sua borda.

Como foi difícil manter bom nível de higiene em ambientes tão hostis, inadequados. Não tenho dúvida que podemos contribuir muito para que empresários da rede hoteleira da Europa ofereçam melhores condições de acessibilidade para pessoas com deficiência em seus hotéis. É importante destacar que todos os hotéis mencionados são de gabarito quatro estrelas imaginem o que se passa nos de menor gabarito!

É fato incontestável que estamos alguns passos a frente nesse aspecto, no Brasil, graças ao delimitado na NBR 9050 ABNT, salvo raras exceções que, quando detectadas, não poupamos críticas construtivas para que se adéquem.

Apesar de todos os desafios enfrentados os ganhos foram muitos, é nosso direito desfrutar benefícios advindos do vivenciar novos ares, como as demais pessoas. Temos mesmo de nos fazer presentes constatando o inadequado, propondo melhorias inclusivas, acessíveis e acolhedoras para pessoas com e sem deficiência. Essa é nossa função político-social, abrir caminhos, derrubar barreiras, desconstruir para construir um mundo melhor para todos, aqui e alhures.

Fonte: Turismo Adaptado

Primeiro treinador do mundo em cadeira de rodas treina o Manchester United

Um jovem de 22 anos, tem atrofia muscular e nunca jogou futebol em competição. Mas é o primeiro homem preso a uma cadeira de rodas a treinar num clube profissional, o Manchester United. Sohail Rehman sempre foi adepto do clube, até que recebeu uma carta, em Abril de 2013, de Alex Ferguson, treinador que na altura estava a terminar a aventura de 27 anos a orientar o United. “Parabéns. Nunca me deixa de surpreender o esforço que as pessoas colocam no jogo”, foi uma das frases que leu. 

Esta quarta-feira, ficou um pouco mais perto de o cumprir um dos seus sonhos - treinar um dos grandes. Os 'red devils' anunciaram a contratação de Sohail Rehman como treinador das camadas jovens do clube. O jovem, hoje com 22 anos, entrou para a história. É o primeiro treinador numa cadeira de rodas a orientar jogadores sem deficiências físicas num clube profissional. “É de loucos. Agora vou poder ir ao centro de treinos e ver os jogadores. É uma sensação estranha”, confessou, ao falar ao Sunday Express.

Fonte: CM

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Abordagem e manuseamento de pessoas que se deslocam em cadeira de rodas

A Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD), pretende levar a cabo várias ações de formação sobre a "Abordagem e manuseamento de pessoas que se deslocam em cadeira de rodas".
Produtos de Apoio, manusear uma cadeira de rodas manual e elétrica, posturas e transferências e posturas e movimentos adequados às transferências serão os temas abordados pela fisioterapeuta e vice-presidente da FPDD, Cristina Marques, nestas ações dirigidas a todos aqueles que por motivos profissionais se deparem com o acompanhamento a pessoas em cadeira de rodas.

As formações poderão realizar-se nas instalações do Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral Calouste Gulbenkian (CRPCCC), que gentilmente cedem o espaço, ou nas instalações da entidade que requer a formação, em dia, data e hora a determinar.

Os interessados devem enviar um email para info@fpdd.org. com a indicação do nome, entidade, profissão, numero de pessoas a inscrever, contacto telefônico, e-mail, morada e local escolhido para a formação.

Fonte: Plural & Singular

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Lista das praias acessíveis em 2014

Em 2014, Portugal conta com 194 praias galardoadas com a bandeira “Praia Acessível, Praia para
Todos!” Relativamente a 2013, registou-se um acréscimo de galardões atribuídos às praias, passando de 179 para 194. Este aumento justifica-se pelo empenho crescente dos municípios na preparação das suas zonas balneares, promovendo a igualdade de oportunidades no que diz respeito ao usufruto destes espaços por pessoas com deficiência e/ou mobilidade condicionada.

No total das 194 zonas balneares galardoadas, 171 localizam-se no Continente, 14 na Região Autónoma dos Açores e 9 na Região Autónoma da Madeira, apresentando a seguinte distribuição:

- 159 dizem respeito a zonas balneares costeiras;
- 35 correspondem a zonas balneares de interior;
- 118 dispõem de cadeiras anfíbias.

O Galardão “Praia Acessível – Praia para Todos”, resulta de uma parceria entre o Turismo de Portugal, o Instituto Nacional para a Reabilitação e a Agência Portuguesa do Ambiente. O principal objetivo é dotar as zonas balneares de um conjunto de condições que permitam o uso universal, sem pôr em causa a idade, as dificuldades de locomoção ou mobilidade.

As condições que determinam a atribuição do galardão praia acessível, residem na existência de:

- acesso pedonal fácil;
- estacionamento ordenado com lugares para as viaturas ao serviço das pessoas com deficiência;
- acesso à zona de banhos por nível, por rampa ou com recurso a meios mecânicos;
- passadeiras no areal, sanitários e posto de socorros acessíveis;
- existência de nadador-salvador.

Paralelamente a este projeto, o Turismo de Portugal tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que visam a promoção do Turismo Acessível e a disseminação de boas práticas que conduzam, cada vez mais, a um Turismo com todos e para todos. O Programa “Praia Acessível, Praia para Todos!” teve início em 2004, mas só foi lançado definitivamente no terreno em 2005, tendo gerado crescente adesão por parte das autarquias, embora se encontre ainda longe de alcançar o objetivo final pretendido: tornar todas as praias, costeiras e interiores, acessíveis e passíveis de serem fruídas por todos.

Consulte aqui a lista de praias acessíveis em 2014.

Fonte: Beachcam

Tabela Nacional de Funcionalidade da saúde

O Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde aprova, através do despacho nº 10218/2014, de 8 de agosto, a implementação experimental da Tabela Nacional de Funcionalidade.

A implementação da referida tabela dirige-se ao doente crónico adulto, com idade compreendida entre os 18 e os 64 anos, submetido a plano terapêutico e/ou de reabilitação, nas seguintes situações:
Internamento por doença pulmonar obstrutiva crónica num serviço de pneumologia dos estabelecimentos hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS)
Internamento por insuficiência cardíaca avançada num serviço de cardiologia ou de cirurgia cardiotorácica dos estabelecimentos hospitalares do SNS;
Internamento por psicose funcional, sem causalidade orgânica identificada, num serviço de psiquiatria dos estabelecimentos hospitalares do SNS;
Dependência no domicílio e a receber cuidados prestados por uma unidade de cuidados na comunidade de um agrupamento de centros de saúde;
Internamento numa unidade de convalescença ou de média duração e reabilitação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

O período de adaptação dos serviços à tabela decorre de outubro a dezembro de 2014 e o período experimental de implementação de janeiro a junho de 2015.

A Tabela Nacional de Funcionalidade foi elaborada pela Direção-Geral da Saúde de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde da Organização Mundial de Saúde, com o objetivo de adotar políticas de saúde e sociais de acordo com a funcionalidade da pessoa com doença crónica e não apenas de acordo com a sua incapacidade.

Para saber mais consulte:

Despacho n.º 10218/2014 - PDF - 236 Kb

Fonte: INR

Max-E: Kit para movimentação eléctrica de cadeira de rodas

Kit para movimentação eléctrica de cadeira de rodas Max-E Cadeira não incluída. Comandado por uma caixa de controlo para programar as características de marcha e controlo do motor.


O Max-E é comandado através de uma caixa de controlo, que permite programar as características de marcha e controlo do motor, de acordo com as suas necessidades individuais.


Mais informmações: AAT

domingo, 10 de agosto de 2014

A luta pelo direito à Vida Independente vai continuar

Algumas das cidades e localidades que estarão envolvidas na minha próxima ação pelo direito à Vida Independente:

Concavada/Abrantes, Pego, Rossio ao Sul do Tejo, Tramagal, Santa Margarida da Coutada, Arrepiado, Carregueira, Chamusca, Vale de Cavalos, Alpiarça, Almeirim, Benfica do Ribatejo, Casa Cadaval, Salvaterra de Magos, Benavente, Porto Alto, Vila Franca de Xira, Alhandra, Sobralinho, Alverca do Ribatejo, Forte da Casa, Póvoa de Santa Iria e por último Lisboa.

Se vive em alguma delas e quer juntar-se á ação, deixe comentário com o seu contato ou entre em contato comigo através de tetraplegicos@gmail.com ou https://www.facebook.com/nos.tetraplegicos

Eduardo Jorge


"Nada é Impossível", relato de uma viagem que é um elogio à amizade

"Nada é Impossível" é o título de um documentário que relata a caminhada de centenas quilómetros que dois amigos fizeram até Santiago de Compostela.
A história de uma viagem que é acima de tudo um elogio à amizade. Justin Skeesuck e Patrick Gray são amigos desde os tempos da escola, uma doença degenerativa colocou Justin numa cadeira de rodas.

Veja a reportagem em video, AQUI.

Parques de Sintra acessiveis

A Parques de Sintra tem em curso o projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor”, que pretende
melhorar as condições de acessibilidade aos Parques e Palácios sob gestão da empresa e constituí-los como exemplo de boas práticas do turismo acessível e da igualdade de acesso ao Património natural e construído.

Este projeto, com um investimento global de cerca de 2 milhões de Euros ao longo de 2 anos, e cofinanciado pelo Turismo de Portugal em 25%, teve como ponto de partida uma aprofundada investigação sobre as melhores práticas e conta com a consultoria de várias associações nacionais do setor, nomeadamente a ACAPO (Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal), a APS (Associação Portuguesa de Surdos) e a Associação Salvador.

Decorre até junho de 2015 e implicou a integração na empresa de uma bolseira de doutoramento para a investigação das boas práticas, análise de casos de estudo e dos produtos disponíveis no mercado global. Desta forma, foi definida a melhor estratégia e selecionadas as melhores opções de acordo com os impactos pretendidos.

O projeto “Parques de Sintra Acolhem Melhor” pretende melhorar o acesso de uma maior diversidade de visitantes, nomeadamente no que respeita a:

- condições de mobilidade – acesso físico: nomeadamente novos equipamentos e adaptações físicas dos espaços;
- qualidade dos serviços prestados;
- alterações nas plataformas e métodos de comunicação.

Firefly: equipamento elétrico para adicionar à cadeira de rodas manual

O Firefly é um equipamento eléctrico que se pode adicionar à sua cadeira de rodas manual com uma simplicidade suprema.
Usa 4 sistemas de travamento automático (rótulas) para fixação ao chassi (quadro) de sua cadeira, extremamente rápido e fácil, recomendado somente para paraplégico. Ao acoplar o Firefly à sua cadeira de rodas, torna-se numa cadeira de rodas eléctrica, permitindo ao usuário maior alcance e velocidade. Este equipamento extra foi projectado para uso ao ar livre e tem alcance máximo de 30 Km, dado à sua mobilidade pode fazer inversão em qualquer espaço.
Dado ao seu pequeno raio de viragem, pode-se ser usado dentro de casa (não propriamente num T1), mas pode ser usado em centros comerciais, espaços e edifícios públicos bem como em centros de reabilitação. Este equipamento é desenvolvido pela Rio Mobility em San Francisco.

Características:
Montagem e desmontagem ultra rápido e fácil.
A Firefly torna sua simples cadeira de rodas em uma cadeira de rodas eléctrica.
A Firefly encaixa na maioria de todas as cadeiras de rodas manuais.
OF Versão rápido tem a velocidade de 18 ou 12 Km/h.
OS Versão lenta com velocidade máxima de 15 ou 8 Km/h.
Afinação por parafuso as velocidades.

Fonte: As Rodinhas - Mais informações: Rollick

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Campeonato do Mundo de Boccia Pequim 2014

Decorrerá em Pequim, China, entre os dias 19 e 28 de Setembro de 2014, o Campeonato do Mundo de Boccia.
A seleção nacional, como habitualmente, será um dos grupos mais fortes e candidatos aos lugares mais altos dos pódios em todas as categorias. Basta termos em consideração os resultados obtidos em provas internacionais recentes e os lugares que os nossos atletas ocupam no ranking mundial da modalidade para encararmos a prova com optimismo e confiança.

Conscientes da evolução de atletas provenientes dos quatro cantos do mundo, a nossa seleção tem noção das dificuldades que enfrentará, mas irá certamente encher-nos uma vez mais de orgulho.

Fonte: PCAND

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Colabore neste estudo

Um amigo pede o nosso apoio para realizar um estudo. Se puderem colaborem preenchendo o questionário abaixo e envia-lo para o endereço de email mencionado.

Eu, Diogo Manuel Roque Baião, aluno do I Curso de Licenciatura de Terapia Ocupacional da Escola Superior de Saúde de Beja, venho por este meio solicitar a sua disponibilidade para participar num estudo sobre a importância da reabilitação física e do desporto em indivíduos que sofreram de lesões encefálicas e medulares, em termos de acessibilidade aos locais onde se pratica desporto e atividade física quer em termos de um acompanhamento técnico adaptado à condição física desta população. 

Aprazia-me garantir desde já o anonimato, bem como a confidencialidade relativamente a quaisquer dados pessoais. É importante cada vez mais defender um maior grau de autonomia e independência funcional por parte destes indivíduos, e seria desde já crucial a sua colaboração.

Para envio do questionário e quaisquer esclarecimentos diogo_baiao_796@hotmail.com

Questionário nº ____
Questionário: Prática Desportiva Adaptada

Idade: _________________                              Género: 1. Masculino          2. Feminino
Onde Reside: ________________________    Vive sozinho/a?____________________

Estado Civil

1. Solteiro/a
2. Casado/a
3. Viúvo/a
4. Divorciado/a
5. União de Facto

Escolaridade

1. Analfabeto
2. Sabe Ler e Escrever
3. Ensino Primário
4. Ensino Secundário
5. Ensino Superior

Qual destes episódios foi o seu?

1. Acidente Vascular Cerebral (AVC)
2. Traumatismo Crânio Encefálico (TCE)
3. Lesão Medular


I - Antes do Episódio


1. Costumava praticar atividade física/frequentar ginásio ou algum tipo de modalidade desportiva? Se Sim, qual ou quais?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Se respondeu afirmativamente à questão anterior, com que frequência praticava atividade física durante a semana?
_____________________________________________________________________________

3. Antes do episódio, continuava a praticar desporto/atividade física ou já tinha desistido antes de ter acontecido o mesmo?
_____________________________________________________________________________

            3.1. Se já tinha desistido antes do episódio, quais as razões que o/a levaram a abandonar a prática de atividade física/modalidade desportiva?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
II - Depois do Episódio


4. Atualmente, pratica atividade física/frequenta ginásio ou algum tipo de modalidade desportiva? Se Sim, qual ou quais?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

            4.1. Se respondeu Sim à questão 4, tem fácil acesso ao local onde pratica atividade física ou não?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
           
            4.1.1. E tem dificuldades em desempenhar a atividade física? Quais são então essas dificuldades/barreiras? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

            4.2. Se respondeu Sim à questão 4, gosta de estar envolvido/a na prática de atividade desportiva? Porquê?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

            4.3. Sente que o acompanhamento por parte do técnico do ginásio é adequado e vai de encontro às suas necessidades? Porquê?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

            4.4. Se respondeu Não à questão 4, gostaria ou sente necessidade de praticar atividade física num ginásio ou frequentar um clube desportivo? Porquê?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

            4.4.1. Que dificuldades/barreiras pensa à partida encontrar que possam impedir a participação na atividade física/modalidade desportiva desejada?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Como se sentiu ao preencher este questionário? Tem algum comentário a colocar sobre as questões ou possíveis sugestões?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Obrigado pela sua colaboração!

Atenciosamente,
Diogo M. R. Baião