quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Quadradinho e seus amigos...


A minha querida Sandra Rebelo, enviou-me esta história. Será que assim nossos governantes também conseguiriam aprender?




Quadradinho e seus amigos, uma história sobre a diferença

Transporte de doentes não urgentes deixa de ser pago a quem ganha mais do que salário mínimo


Depois das taxas moderadoras, os desempregados e pensionistas ficam hoje também a saber que vão pagar o transporte de ambulâncias em caso não urgentes.

O Ministério da Saúde vai deixar de garantir, a partir de 1 de Janeiro, o pagamento do serviço de transporte de doentes não urgentes que tenham rendimentos superiores ao salário mínimo nacional.

Esta decisão surge na sequência de uma auditoria encomendada pela Autoridade Central do Sistema de Saúde (ACSS), que concluiu que as cinco Administrações Regionais de Saúde gastaram 94,1 milhões de euros em 2009.

A auditoria, realizada pela PriceWaterhouseCoopers e a que o PÚBLICO teve acesso, detectou situações de facturação de viagens fictícias, pagamentos em excesso e reembolsos sem o respectivo comprovativo, entre outras irregularidades.

No despacho ontem publicado em Diário da República que determina que o pagamento só passará a ser feito a doentes não urgentes com “a aferição e demonstração da insuficiência económica”, o secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, defende a importância de “emitir orientações referentes ao direito ao transporte de doentes não urgentes e a sua articulação com a condição de recursos, para, em fase posterior, ser definido um quadro normalizador global através de um regulamento geral de transporte de doentes não urgentes no âmbito do SNS”.

O despacho de Óscar Gaspar determina que o pagamento do transporte de doentes não urgentes é garantido aos utentes nas situações que “preencham simultaneamente os seguintes requisitos: em caso que clinicamente se justifique e em caso de insuficiência económica”. No primeiro caso, “a justificação clínica é feita pelo médico e deve constar no processo clínico do doente e da respectiva requisição”. Esta determinação surge porque na auditoria foram detectados inúmeros casos em que foram feitos pagamentos sem a justificação médica. Público

Diferença não é defeito

Mais um excelente exemplo do envolvimento da escola, na temática da deficiência...

No âmbito da disciplina não curricular de Área de Projecto estamos a desenvolver um projecto cujo nome é "Reabilitação psicológica e terapêutica de Crianças e adolescentes".

Ao logo do ano lectivo para conhecermos melhor esta temática vamos realizar entrevistas, inquéritos e algumas palestras. O principal objectivo deste projecto é sensibilizar a Comunidade escolar e de algum modo a sociedade em geral para verem estas pessoas ditas como "diferentes" de forma igual.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Gostei...

Raul de Almeida (CDS) salienta a falta de política do governo nos apoios aos cidadãos com deficiência criticando sim o agravamento das suas condições de vida através de um maior número de impostos e da redução dos apoios.

Intimada por queixar-se na Internet


E se de repente uma empresa resolver ir para tribunal para impedir uma cliente descontente de queixar-se na Internet? Foi isso que aconteceu com Maria João Nogueira, que na semana passada foi surpreendida por uma nota de citação pessoal de 31 páginas da Ensitel.

O objectivo? Fazer com que retirasse do seu blogue uma série de seis posts que tinha escrito sobre as dificuldades para trocar o telemóvel "defeituoso" comprado na Ensitel, uma cadeia de lojas portuguesa que vende aparelhos de electrónica. O resultado? Contraproducente para a imagem da empresa.

A saga começou em Março de 2009 e acabou no Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa em Maio do mesmo ano. "O juiz disse que eu devia entregar o telemóvel à Ensitel para ser reparado e eu acabei por aceitar.Estava muito irritada mas não quis recorrer e gastar mais dinheiro e tempo com aquilo. Por mim, o assunto tinha morrido por ali", conta Maria João Nogueira.

Mas não morreu. Os posts a relatar o caso ficaram no blogue e Ensitel quer que sejam apagados. O caso teve ontem o último desenvolvimento, quando Maria João decidiu contar no seu blogue que tinha sido notificada.

A história espalhou-se na internet como fogo num palheiro: do blogue pessoal para o Twitter e do Twitter para o Facebook, originado dezenas de críticas, até na página da empresa.

Em comunicado, a Ensitel responde que não põe "em causa qualquer tipo ou forma de liberdade de expressão", mas que "não aceita ser alvo" de uma "campanha difamatória", assente em factos falsos "apenas porque o cliente não se conformou com uma decisão judicial foi desfavorável".

Maria João tem agora alguns dias para contestar a providência - "o que me vai custar mais de 200 euros". "Não percebo como se sentem lesado por relatar factos e a minha opinião sobre esses factos, mas se o juiz decidir que tenho de tirar os posts tiro", conclui.

O jurista Luís Filipe Carvalho lembra que qualquer entidade que se sinta lesada no seu bom nome (neste caso comercial) pode recorrer ao tribunal, através de uma providência cautelar, para que as referências consideradas lesivas sejam retiradas da Internet. Cabe depois ao tribunal decidir se há ou não fundamento para isso.

No entanto, para Filipe Marques, especialista em comunicação digital da OAK Brands, o que Ensitel fez foi completamente contraproducente em termos de imagem. "Foram desenterrar um assunto que estava morto, provavelmente porque aqueles posts aparecem quando se fazem pesquisas por Ensitel nos motores de busca". Mas acabaram por amplificar "a má experiência de compra daquela cliente". E criar um problema de imagem, conclui.

O blogue em causa: http://jonasnuts.com/387191.html DN

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Lojas com serviço personalisado para pessoas com deficiência

De acordo com o estabelecido na Lei nº 33/2008, de 22 de Julho, relativa à promoção da acessibilidade à informação sobre determinados bens de venda ao público para pessoas com deficiência e incapacidades visuais, e sem prejuízo de se encontrar ainda a decorrer o prazo para a comunicação da lista dos estabelecimentos seleccionados para assegurar serviços de acompanhamento dessas pessoas, a Direcção-Geral do Consumidor vem disponibilizar as listas dos estabelecimentos seleccionados que já lhe foram comunicadas.

Bonjour, Continente, Feira Nova, Jumbo, Minipreço, Modelo, Pão de Açúcar e Pingo Doce, Lojas Pingo Doce - Projecto Por Si, ALDI, Leclerc, Intermarché, Ecomarché, Netto, LIDL e Mosqueteiros.

Informação completa: Portal do Consumidor

Câmara de Lisboa - Apoio a pessoas com deficiência

O Projecto Transporte Adaptado, desenvolvido pelo Pelouro da Acção Social em parceria com o Elo Social, pretende dar resposta às necessidades de transporte dos munícipes de Lisboa, portadores de deficiência, assegurando diariamente o seu transporte nos percursos casa/formação/casa. Destina-se, principalmente a jovens com deficiência, maiores de 18 anos.

O pedido deve ser efectuado por escrito e encaminhado para o Departamento de Acção Social.

Conheça outros apoios disponibilizados pela Câmara.

Departamento de Acção Social
Equipa de Apoio à Deficiência
Rua do Machadinho, nº 20
1200-707 Lisboa
Tel.: 213 944 300
Fax: 218 171 252

Petição de Apoio aos direitos e igualdades das crianças portadoras de deficiência

Caros Amigos,

Acabei de ler e assinar a petição online: «de Apoio aos direitos e igualdades das crianças portadoras de deficiência»

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N4863

Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.

Marlon precisa de ajuda


Vou falar sobre o Marlon. Este jovem de 29 anos, cheio de planos, sempre foi uma pessoa amada por todos e especialmente admirado pelo grande dom que possuía: AMAR CRIANÇAS ESPECIAIS. Formado em educação física, optou por dedicar às crianças da APAE da cidade de Morro Agudo-SP. Ele sempre foi tudo de bom; um filho maravilhoso que chamava os pais de "papai", "mamãe", "vovó" o que é raro hoje em dia. Um namorado exemplar, amoroso. Um profissional dedicado, responsável e feliz com a profissão. Rodeado por amigos, era o animador da festa. Possuía uma risada que contagiava todos ao redor.

Tinha uma grande alegria de viver. Coloco o verbo no passado por que em 21 de Agosto de 2010, uma tragédia mudou nosso menino e o destino traçou um caminho árduo e muito difícil. Um acidente automobilístico o deixou em estado vegetativo. O mundo desabou, ficamos sem chão e perdemos a alegria e vontade de viver. Sua mãe, uma heroína, se agarrou à Fé o que a está mantendo em pé. Ela reagiu como uma leoa protegendo seu filhote dos predadores, permanecendo todo tempo ao lado dele no Hospital e agora dedica toda sua vida para cuidar do filho.

Ficamos sabendo do Hospital Sarah Kubischek e estamos tentando buscar informações que nos ajudem a levá-lo para uma destas unidades, na esperança de termos o Marlon de volta para nós. Acredito que muitos tem passado pela mesma situação e tem conseguido voltar para a realidade e é para estas pessoas que pedimos, em nome de Deus, que nos ajudem a interná-lo num destes Hospitais.

Estamos criando um blog dele para os amigos ficarem informados e para que as milhares de pessoas que uniram-se a nós em orações, venham a conhecê-lo. Todos poderão ver o Marlon antes e o de agora, deitado sobre uma cama, sem movimentos significativos, sem falar e enxergar. Entrem no blog www.schiabel.blogspot.com e conheçam nosso menino.

Cremos que muitos vão sensibilizar com a situação dele e vão nos ajudar de alguma forma.

Grata e que Deus os abençoe.
Neide

Caso você possa ajudar, entre em contato com Neide através do email: neidesousama@hotmail.com

Fonte: Deficiente Ciente

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Comunicação do grau de deficiência via Internet

1. Para conhecimento dos interessados, informa-se que se encontra disponível uma nova funcionalidade, que permite comunicar, através da Internet, à Administração Tributária o grau de deficiência atribuído de acordo com a informação constante no Atestado de Incapacidade Multiusos.

2. Esta nova funcionalidade de actualização do registo de contribuintes permite que os cidadãos possam indicar, de forma desmaterializada, o grau de deficiência fiscalmente relevante, sem que os mesmos tenham de se deslocar aos serviços de finanças.

3. Para o efeito, deve o interessado identificar-se, no Portal das Finanças, com o respectivo Número de Contribuinte e Senha de Identificação, após o que deverá seleccionar “Cidadãos / Entregar / Pedido / Indicação/Alteração dos Dados de Deficiência Fiscalmente Relevante”.

4. Após a submissão do pedido (Indicação ou Alteração dos dados) deverá enviar, via e-mail, fax ou correio, sob registo, o documento comprovativo à Direcção de Serviços de Registo de Contribuintes.

5. A referida Indicação ou Alteração dos dados só será registada definitivamente após a necessária validação do documento comprovativo.

DSRC, 23 de Dezembro de 2010
O Director de Serviços, em substituição
Carlos Silva Martins

Apoio Domiciliário

Desta vez, no Vida Mais Livre, dei a conhecer o SAD - Serviço de Apoio Domiciliário...

Existe em Portugal, um serviço que podemos usufruir em nossas casas, em troca de uma parte dos nossos rendimentos mensais, que se designa "Apoio Domiciliário". Entende-se por serviços de apoio domiciliário os serviços que são prestados por “equipes que prestam ajuda doméstica no domicílio dos usuários quando estes, por razões de doença, deficiência ou outras, não possam assegurar, temporariamente ou permanentemente, as atividades da vida diária”, permitindo a estes continuarem no seu meio sócio-familiar e evitar a institucionalização.

Teoricamente, estes serviços pretendem prestar um conjunto de cuidados individualizados no domicílio, que podem ir desde o fornecimento de refeições, higiene pessoal e habitacional e tratamento de roupas. Pode ainda assegurar outros serviços, nomeadamente “acompanhamento ao exterior, aquisição de gêneros alimentícios e outros artigos,acompanhamento, recreação e convívio, pequenas reparações e contatos com o exterior”. “O SAD - Serviço de Apoio Domiciliário deve, tendencialmente, funcionar por um período ininterrupto de vinte e quatro horas, incluindo sábados, domingos e feriados”.

Estes serviços são prestados em geral, por IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social, que para o fazerem, celebram anualmente um protocolo de cooperação com o Ministério que tutela a Segurança Social, onde são fixados os valores de co-participação financeira do Estado a estas IPSS, relativos ao custo dos serviços sociais que nos prestam.

A nossa co-participação financeira, devida à utilização de serviços de apoio domiciliário é determinada pelos serviços que requisitamos. Se necessitamos diariamente de higiene pessoal, pagaremos um valor, se requisitamos mais serviços, pagaremos outros... Em geral, os valores a pagar pelo usuário, nunca excede 60% sobre o rendimento “per capita” do agregado familiar”.

Apesar dos benefícios que os atuais serviços de apoio domiciliário nos têm proporcionado, cobrindo todo o território nacional, existem ainda um conjunto de constrangimentos que limitam a qualidade dos serviços. Como, a insuficiente e pouca diversidade dos serviços, limitando-se às atividades de apoio social (alimentação, tratamento de roupa, casa e ao banho), deficiências em termos de funcionamento, reduzidos, muitas vezes, somente aos dias úteis, e déficit em termos formativos dos recursos humanos e da qualidade da prestação.

Nuno Costa

O Nuno é tetraplégico desde 2000, devido um acidente de moto. Conheça-o melhor aqui.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Mais de 50 bebés foram abandonados


Crianças nascidas e logo rejeitadas pelas mães. Uma triste realidade com que os profissionais de saúde se deparam com frequência e que tende a aumentar devido ao agravamento dos problemas económicos e sociais. Só em três unidades hospitalares, este ano, mais de 50 recém-nascidos foram abandonados.

O Hospital Amadora-Sintra é uma das unidades de saúde com mais crianças abandonadas. Este ano, foram cerca de 40 bebés, encaminhados pelos tribunais para a adopção. Os concelhos da Amadora e de Sintra, da área de referência desta unidade hospitalar, têm populações variadas, que abrangem largas camadas sociais desfavorecidas e um elevado número de imigrantes, especialmente oriundos de países africanos. Quarenta por cento das crianças ali nascidas são de pais imigrantes. Segundo fonte daquela unidade, o número de crianças identificadas como estando em risco e que necessitaram da intervenção dos serviços sociais foi de 531 em 2009.É frequente as crianças que nascem com algum tipo de deficiência física ou mental serem rejeitadas. "Talvez por uma questão cultural, esse tipo de abandono é frequente entre os naturais de países africanos", afirmou a mesma fonte.

No Porto, registaram-se 11 situações em que as mães deixaram os filhos nas unidades de saúde. No Hospital de São João, foram propostos para adopção cinco recém-nascidos, e apenas um bebé foi abandonado pela mãe poucas horas após o parto. Na Maternidade Júlio Dinis foram entregues cinco crianças para adopção. Um dos casos foi de uma jovem estudante que recusou abortar, optando pela adopção. Nos restantes casos, são famílias disfuncionais, carenciadas, já com vários filhos. O Tribunal de Família e Menores do Porto acompanha os processos de adopção. CM

Barcelos para todos

De uma forma geral as pessoas com deficiência motora podem visitar o centro histórico, e a maioria dos monumentos que o constitui. Bons exemplos desta acessibilidade são a mobilidade em todo o centro histórico, nomeadamente na Avenida da Liberdade, Campo 5 de Outubro, Largo da Porta Nova, Rua Direita e Praça Pontevedra.

A Fruição é ainda possível em espaços como o Templo do Bom Jesus da Cruz, o Posto de Turismo, a Igreja Matriz de Barcelos.

Mas para fazer face a esta realidade os serviços de turismo disponibilizam um serviço de visitas guiadas para invisuais e pessoas com mobilidade reduzida.

Estamos a melhorar e a evoluir para chegarmos a todos. Barcelos Municipio

Autocarros eléctricos adaptados vão ser testados nos Açores

Ambas as viaturas disporão obrigatoriamente de local reservado a passageiros com mobilidade reduzida e a utilizador de cadeira de rodas e de espaço para cão guia de cegos.

Com uma autonomia de 120 quilómetros, a maior das duas viaturas a adquirir pelo governo regional, com apoios comunitários, terá uma lotação entre 30 e 36 lugares e uma velocidade máxima não inferior a 60 quilómetros por hora, referiu fonte do executivo.

Segundo acrescentou a mesma fonte, o outro veículo a testar nos circuitos urbanos do arquipélago dispõe de 18 a 22 lugares, possuindo uma autonomia de 100 quilómetros e uma velocidade máxima não inferior a 45 quilómetros por hora. AO Online

Pedro Monteiro


Pedro Monteiro, com licenciatura em Novas Tecnologias da Comunicação, procura emprego nas áreas de Multimédia, Webdesigner, Sonorização, Edição de Vídeo, Programação, Fotografia e outros.

Conheçam-no melhora, aqui

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Gémeas precisam de ajuda

Dina e Vera são gémeas, têm 28 anos e ambas sofrem de paralisia cerebral. A doença têm-lhes acanhado os movimentos, pelo que cada vez mais estão dependentes da mãe, sobretudo a Vera.

A mãe das gémeas, Virgínia Salavessa, conta ao Reconquista que a paralisia cerebral só afectou as filhas aos 22 anos, quando o marido morreu num acidente de trabalho. “Na altura em Coimbra explicaram-me que, além da paralisia cerebral, mas minhas filhas também tinham ficado com uma doença neurológica degenerativa, que lhes vai matando as células do cérebro”, refere.

E tanto assim é que, ao longo destes anos, as condições de mobilidade e autonomia têm-se degradado e as jovens, além da medicação, também já têm de usar fralda.

Aos 42 anos, Virgínia Salavessa vê-se assim a braços com esta situação, e é mesmo a força dos seus braços que têm de conseguir levar as filhas para a cama, que fica num piso mais elevado da casa. “A Dina é mais fácil de transportar, pois ainda tem alguma mobilidade, mas a Vera não, tem de ser mesmo ao colo, o que se torna cada vez mais difícil”, acrescenta.

Neste momento, a principal necessidade desta família é conseguir fazer obras em casa, no sentido de fazer dois quartos no piso térreo, anulando assim as barreiras arquitectónicas da habitação.

Na aldeia, um grupo de jovens juntou-se e, no Verão, realizaram vários concertos, no Palvarinho, mas também no Chão-da-Vã, Juncal do Campo, Salgueiro do Campo e Freixial do Campo, para conseguir angariar alguns fundos para ajudar.

Virgínia Salavessa tem um ordenado na ordem dos 500 euros e uma pensão de sobrevivência mínima, pela morte do marido, mas como encargos tem todas as despesas de casa, as despesas de saúde das filhas, fraldas e a prestação do carro, que lhe é imprescindível para transportar as filhas para o colégio, pois frequentam durante o dia a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Castelo Branco, mas também para ir trabalhar, pois “o horário de trabalho não é compatível com o dos transportes públicos”.

Informação completa: Jornal Reconquista

Associação Educar, Reabilitar e Incluir Diferenças (Erid)

A Associação Educar, Reabilitar e Incluir Diferenças (Erid), que funciona nas instalações da Escola Superior de Educação de Castelo Branco, acaba de reforçar a sua equipa multidisciplinar de apoio a crianças e jovens, apostando num trabalho de continuidade, mas agora com novas valências. O objectivo é que os pais das crianças que frequentam a instituição possam optar entre uma intervenção integrada, envolvendo todas as áreas, ou uma intervenção mais especializada numa determinada área.

Neste momento, a Associação está organizada em três centros, Recursos, Desenvolvimento e Equitação, onde trabalham professores e educadores no desenvolvimento de competências académicas e de integração na vida activa, através da intervenção em várias componentes, como fisioterapia, psicologia, terapia da fala, psicomotricidade, hipoterapia e equitação. Já em colaboração com o centro de desenvolvimento infantil Diferenças, pertencente à Associação Portuguesa de Trissomia XXI, a Erid proporciona uma consulta de pediatria do desenvolvimento.

Informação completa: Jornal Reconquista

Casa inteligente e ala para casos especiais

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental – APPACDM não baixou os braços perante esta crise e avançou com candidaturas a projectos europeus que acabou por ver confirmadas

Os projectos foram integrados nos programas europeus do POPH – Programa Operacional Potencial Humano e o Proder – Programa de Desenvolvimento Rural e destinam-se s instalações da Quinta da Carapalha.

A vice-presidente Maria de Lurdes Pombo realça que no âmbito do POPH os projectos a desenvolver passam por uma nova residência para síndromes pouco identificados, uma residência autónoma e apoio domiciliário.

“No que respeita a síndromes ainda pouco identificados, vamos fazer parcerias com duas universidades que estão interessadas em colaborar na investigação. Vamos virar essa residência para casos mais complexos dentro da deficiência e para isso candidatámo-nos à construção de uma ala específica”, refere. Este projecto que agora foi aprovado engloba, ainda a realização de uma residência autónoma.

A responsável destaca que esta ala específica será para 15 utentes, “porque vão ser casos muito especiais para investigação”. Depois, na residência autónoma, a chamada casa inteligente, estarão cinco utentes e “depois vamos virar-nos muito para o apoio domiciliário até onde pudermos chegar”.

A instituição acaba de adquirir uma carrinha que já entregue, adaptada, com kits de transporte de alimentação, de higiene e roupa, para que posam levar o serviço a casa de quem necessita de apoio. E a maior preocupação prende-se com a prestação de cuidados especializados com os diversos terapeutas.

“O nosso objectivo é levarmos junto de pessoas que têm alguma dificuldade de mobilidade, aos acidentes vasculares cerebrais e outros problemas de saúde física, os diversos serviços, terapia ocupacional, da fala, fisioterapia e outros que temos dentro da instituição”, explica.

A residência autónoma é a chamada casa inteligente que dispõe de um software próprio destinado a pessoas com pouca mobilidade e que com um simples gesto ou mesmo mexer de olhos podem desencadear diversas actividades, como abrir portas ou persianas ou ligar o fogão.

Os projectos do PRODER passam pela criação e melhoria das acessibilidades dentro da quinta e a aposta na realização de eventos tradicionais da Beira Baixa, como a vindima ou a apanha da azeitona.

“Com a criação de acessibilidades queremos que os nossos utentes possam circular melhor pela quinta, nomeadamente os deficientes com dificuldades motoras, e também porque queremos virar a quinta para a comunidade”, refere Maria de Lurdes.

Segundo explica, a ideia é que possam ser abertas as portas da instituição a actividades tradicionais da Beira Baixa e que estão a desaparecer, como já aconteceu com a vindima e com a apanha da azeitona.

“Este ano já tivemos ali algumas crianças para verem e ajudarem na vindima e durante 15 dias tivemos connosco um grupo de franceses que vieram a Portugal e pediram para ir junto de deficientes ver como era feita a apanha da azeitona”, esclarece.

Para além disso, a ideia passa pela realização de outras iniciativas, como, por exemplo, crianças festejarem ali o seu aniversário. Num local onde têm animais que podem ver, onde têm uma série de produtos e coisas que começa a ser difícil às crianças da cidade observar.

Maria de Lurdes Pombo fala, ainda, na realização da desfolhada, uma vez que na quinta s produz o milho ou mesmo na tradicional matança do porco. “Estamos a ponderar e a falar com os serviços, com a ASAE e porque temos um veterinário na direcção, a possibilidade de fazer uma matança do porco tradicional, porque penso que seria interessante para abrir essas actividades à cidade e para isso precisamos de estruturas dentro da quinta”, refere, especificando que a candidatura ao Proder foi nesse sentido.

A responsável da APPACDM frisa que a quinta tem excelentes condições e é fundamental tirar daí também alguma capacidade económica.

Estas novidades foram dadas a conhecer no decorrer da abertura da exposição venda de materiais feitos pelos utentes da instituição. Mais uma vez o Governo Civil abrir as suas portas para receber esta iniciativa que esteve patente ao público durante quatro dias. Jornal Reconquista

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Minha intervenção no 10º Congresso Nacional de Deficientes 2010

Para quem quiser, e tiver paciência, aqui fica a minha intervenção no 10º Congresso Nacional de Deficiente, organizado pela CNOD.

17,8 milhões de euros para tornar cidades mais acessíveis


O Programa Operacional Potencial Humano do QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional) aprovou 107 projectos, no valor de 17,8 milhões de euros, para financiar a elaboração de planos locais que promovam a acessibilidade do espaço público.

A região Centro do país é a que tem mais candidaturas aprovadas, com 56, que representam um montante de 9,2 milhões de euros. Segue-se a região Norte com 28 candidaturas e 4,6 milhões de euros. No Alentejo e em Lisboa foram aprovadas respectivamente 10 e 7 candidaturas, no valor de 1,5 milhões e 1,6 milhões de euros. O Algarve tem 5 candidaturas aprovadas no valor de 900 mil euros.

As candidaturas foram submetidas ao programa RAMPA - Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade, entre 12 de Julho e 14 de Setembro deste ano.

O objectivo do RAMPA é financiar a segunda geração de planos locais ou regionais de adaptação do espaço público às pessoas com dificuldades de mobilidade. Através deste programa, os municípios recebem verbas para a realização de diagnósticos locais ou regionais sobre acessibilidades em meio urbano, acções de sensibilização e de formação.

Na primeira geração de planos de promoção da acessibilidade, o QREN tinha já financiado 58 projectos, que representam um investimento de 9,3 milhões de euros. Até ao momento foram aprovados 165 projectos envolvendo um total de 21,1 milhões de euros. Público

Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência ameaça falhar competições internacionais

A Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD) vai cancelar as participações em todas as competições internacionais, caso não sejam saldadas até final do ano as verbas devidas ao abrigo do contrato-programa do Projeto Paralímpico.

Em declarações à agência Lusa, Leila Marques, presidente da FPDD afirmou que relativamente ao ano de 2009 "estão ainda em dívida 30 000 euros" e em relação a 2010 a dívida "ascende a 126 500 euros", de um orçamento anual de 416 000 euros.

A federação enviou hoje uma carta aberta ao Instituto do Desporto de Portugal (IDP), às secretarias de Estado do Desporto e da Reabilitação e ao Comité Paralímpico de Portugal (CPP), a expor a situação.

"Estamos numa grave situação financeira devido ao atraso no cumprimento do contrato-programa, não temos condições para sustentar as participações internacionais", disse Leila Marques, acrescentando: "Enquanto a divida não for saldada, não temos condições para avançar".

A presidente da federação, antiga nadadora paralímpica, acredita que a falta de dinheiro "se deve ao facto de na altura da assinatura do contrato-programa para Londres2012 não ter sido contemplado o número correto de atletas", que atualmente se cifra nos 32.

Leila Marques garante já ter exposto a situação ao CPP, entidade responsável pela gestão do projeto paralímpico Londres2012,

"Eles (CPP) já conheciam as nossas dificuldades financeiras, sabemos que tem estado a negociar junto do IDP uma solução para este problema, mas o que é certo é que a federação mão tem mais como protelar a tomada desta decisão", referiu.

Caso se confirme o cancelamento das atividades internacionais, estarão comprometidas as participações nos Jogos Mundiais da IBSA, Campeonato da Europa de Natação IPC, Taça do Mundo de Boccia, e dos cinco atletas da deficiência intelectual nos Global Games.

Além do cancelamento da participação em provas internacionais estarão também comprometidos os estágios internacionais. As competições nacionais não serão afetadas, porque são da responsabilidade dos clubes.

A FPDD, que tem a seu cargo as modalidades de boccia, atletismo e natação, deixou de gerir a preparação para os Jogos Paralímpicos em 2008, após a constituição do CPP.

O valor global da verba disponibilizada ronda 1,96 milhões de euros, a quatro anos, o que representa um aumento de 50 por cento em relação a Pequim2008. DN

22 unidades da RNCCI abrem hoje em todo o país

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é reforçada esta quarta-feira, com a abertura de mais 22 unidades em vários pontos do país, o que equivale a um aumento de 691 camas.

De acordo com o Ministério da Saúde, até ao final do ano, a Rede Nacional irá atingir as cinco mil camas de internamento: convalescença 754 camas, média duração e reabilitação 1549, longa duração e manutenção 2426 e cuidados paliativos 163.

Também até ao final do ano, passará a haver 7.823 lugares de cuidados domiciliários, prestados por 201 equipas de apoio. Diário Digital / Lusa

Salvador versus realidade

Mais uma opinião, sobre o Programa "Salvador". Desta vez, no Ruptura Vizela.

O Programa do "Salvador"// deficiente motor na RTP 1 é o típico documentário do "mainstream": Mostra o caso do "sucesso" de 1% dos deficientes de "todo o tipo", esquecendo -se do Choro dos outros 99%.

Uma frase que se ouve no início: " As barreiras arquitectónicas ultrapassam -se com muito trabalho" é execrável! Olhem pelas vossas janelas ou ruas de Portugal.

Há meses atrás contactei um deficiente para a possibilidade do "Salvador" dar uma ajuda na possibilidade de uma candidatura Radical// Um Deficiente Profundo Candidato a Presidente da República. O amigo na hora respondeu, não podemos contar com esse tipo, pois, ele representa o que de pior o sistema (governo/autarquias) tem, aliás vive dele mesmo. Não necessitei de responder. Confirmei em 15 minutos, hoje.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Toma Lá", a mais recente marca nacional de design social


"As instituições têm que conseguir inovar, criar e gerar empatia", salientou Mariana Ribeiro Ferreira, Vereadora da Acção Social na Câmara Municipal de Cascais, na cerimónia de apresentação da marca, que identifica os produtos produzidos por artesãos recrutados no seio dos Centros de Actividades Ocupacionais de várias instituições na área da deficiência mental.

"Há que explorar sempre todos os talentos", para despertar o interesse dos consumidores, acrescentou a Vereadora, admitindo estar já ela própria "completamente rendida à marca e aos produtos nascidos desta iniciativa da Comissão para a Pessoa com Deficiência e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Cascais.

Pensados pela designer Susana António, os produtos são vários, e estão já à venda em lojas como a da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, onde se pode encontrar um relógio a fingir que é de cuco, os mealheiros-matrioska, os tapetes de cortiça, protecções para computador portátil, a toalha de mesa que exibe o mapa topográfico de Cascais pintado à mão, o chaveiro-frase que diz "não me deixes em casa", ou o bloco de notas com capa bordada a ponto de Arraiolos, entre outros.

A ideia é que estes produtos vençam a barreira das vendas de solidariedade e passem para um mercado mais competitivo, representando não só uma receita adicional para as instituições, mas também um motivo de orgulho e realização profissional dos artesãos.

Reconhecendo a mais-valia de a Câmara Municipal de Cascais contar com instituições dinâmicas e eficientes a intervir nesta área, apoiada por uma equipa municipal de excelência, António d' Orey Capucho, Presidente da Câmara Municipal de Cascais sensibilizou os presentes para a necessidade de "se ser criativo e fazer cada vez mais e melhor juntando o útil ao agradável".

O primeiro passo está dado, ao que se seguirão outros orientados para a angariação de patrocinadores que se juntem ao AKI, um dos activos patrocinadores do projecto. Como referiu Rosa Neto, presidente da Comissão para a Pessoa com Deficiência "este é um trabalho longo, mas se não for possível tornar visível só será importante num círculo muito pequeno".

Lista de instituições envolvidas: Lar Casa da Alapraia; CERCICA - Cooperativa para a Educação e Reabilitação Cidadãos Inadaptados de Cascais; Centro de Apoio Social do Pisão; ARIA - Associação de Reabilitação e Integração Ajuda; Lar da Boa Vontade; CRID - Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes; AFID - Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa Deficiente; e Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos. Desporto na Linha

Luis Magalhães

Licenciado em História, Luís Magalhães nasceu com paralisia cerebral e dedica a vida a promover a dignidade de pessoas com deficiência.

Neste programa, Salvador vai até Marco de Canaveses desafiá-lo para uma dupla experiência: uma alucinante descida de rafting e deslizar pelo maior sliding do mundo. Mas as emoções não acabam aqui. Fã incondicional de José Rodrigues dos Santos, Luís Magalhães vai ter outras surpresas….

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Nova unidade de Estimulação Cerebral em Coimbra

Os Hospitais da Universidade de Coimbra estão apostados em revolucionar o tratamento de doenças psiquiátricas e neurológicas. E a nova Unidade Não Invasiva de Estimulação Cerebral está já pronta a receber doentes.

Criança deficiente de 11 anos circula num "carro de bebé"

Teodoro Cabral Vieira, 11 anos, deficiente motor. tinha quatro meses quando os médicos descobriram que não seria uma criança normal. Provavelmente, muito tarde para o elevado grau de deficiência que tem.
Vive numa casa cedida à família, através de apoios da União Europeia, na zona do bairro dos pescadores, em Rabo de Peixe. É filho de Durvalina, doméstica, e do pescador Agostinho Andrade Vieira. Tem três irmãos, um dos quais, Agostinho, apesar de ser seu gémeo, tem uma estrututra física que duplica a do Teodoro.
A mãe, Durvalina, ainda se recorda do primeiro dia em que o levou para a escola num "carro de bébé". Nos primeiros anos foi ela que o transportou ao colo entre casa e o estabelecimento de ensino. Era ela que lhe ponha a comida na boca, à hora do almoço, na cantina da escola e era também ela que o levava a braços de regresso a casa. Foi assim durante alguns anos até que a Segurança a Social começou a disponibilizar um táxi para efectuar este serviço.

Teodoro está hoje enquadrado numa turma normal. Frequenta o quarto ano na Escola Doutora Luísa Constantino e tem aulas de apoio, com professores especializados, na escola D. Paula João Tavares, as duas em Rabo de Peixe. E são as auxiliares dos dois estabelecimentos de ensino que o apoiam na circulação no estabelecimento de ensino e no almoço na cantina.
Em casa e nas duas escolas a criança continua a circular num "carro de bébé", de dimensões um pouco maiores, - oferecida pelo Hospital do Divino Espírito Santo - mas sem as condições exigidas para uma criança com o grau de deficiência que tem.
Os Lions de Rabo de Peixe souberam, casualmente, da situação em que vive o Teodoro por indicação de uma das suas professoras e os seus responsáveis desenvolveram, desde logo, esforços para desencadearem uma campanha solidária de apoio à compra de uma cadeira de rodas que, segundo os médicos, tem de ter características específicas que vão ao encontro das necessidades de uma criança com o grau de deficiência do Teodoro. Mediante uma consulta ao mercado, apurou-se que esta cadeira está orçada em 3.107 euros.

A primeira porta a que foram bater foi à Segurança Social que disponibilizou mil euros para a compra da cadeira. É uma verba insuficiente para uma família que está a atravessar sérias dificuldades económicas.
O rendimento da pesca de Agostinho Vieira "tem dado para quase nada. Para agravar a situação, a família viu reduzido o Rendimento de Inserção Social de 500 para pouco mais de 150 euros e ocorreram também cortes no abono de família para as três crianças.´
Pelo que diz a Durvalina, "o dinheiro que a família recebe (salário do marido, apoio social e abono) não dá para pagar água, luz e renda e, ao mesmo tempo, alimentar os filhos". A família teve apoios do Banco Alimentar contra a Fome, mas já nem géneros tem.
Maria Vieira, madrinha do Teodoro, confirma que "não pode ver os sobrinhos a passar fome. Ainda ontem vim trazer-lhes pão com manteiga", refere.

A casa onde a criança vive não tem as mínimas condições para ser habitação de uma criança deficiente. Até a única casa de banho está no primeiro andar. Chegaram a desencadear o processo para a Câmara Municipal da Ribeira Grande apoiar a construção de uma casa de banho no rés-do-chão mas, a determinada altura, quando a autarquia descobriu que a família já há alguns meses não lhe pagava a renda de 35 euros por mês, decidiu parar com o processo. "Uma coisa não tem a ver com a outra. Não podemos pagar a renda e o Teodoro é que sofre...", refere Durvalina.
Nota-se uma certa revolta na família do Teodoro. O governo, diz Durvalina, "tanto dá como tira". E a Maria Vieira explica: "Incentivaram os casais jovens a terem filhos prometendo uma série de apoios e agora cortam em tudo e deixam-nos os filhos sem termos como os sustentar".

Há também a noção na família de que a Segurança Social deveria disponibilizar mais apoios a crianças deficientes. "Ajudam tanto as crianças deficientes aí para fora, mas o meu sobrinho nunca teve nada...", afirma Maria Vieira indignada.
Questiona também se o governo açoriano "tem consciência do que está a fazer, reduzindo rendimentos mínimos e tirando aqui cinco, ali sete euros nos abonos que tanta falta fazem às famílias e não representam nada para eles. Que buraco ´este que querem tapar?...", questiona a senhora.

Teodoro é uma jóia de rapaz. Tem um sorriso angélico. A sua única linguagem é gestual. É quase por intuição com base nas expressões do rosto e dos olhos que a família percebe se está contente, triste, envergonhado, calmo ou nervoso. Conhece todos, sorri mas, não fala e não consegue escrever. Quando tem fome aponta com o dedo para a boca. Os seus olhos brilham de uma forma diferente.
A nossa despedida não é fácil. Que pode promoter um repórter a estas pessoas que já foram bater a várias portas para adquirirem uma cadeira de rodas para o Teodoro e, até agora, nada conseguiram?

Ele mora na Rua de São Paulo, número 12, em Rabo de Peixe. PCD

Ambiente mais acessível

Pela primeira vez em Portugal foi lançado um projecto de recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos para pessoas com deficiência.

A Câmara da Maia em parceria com a LIPOR e a Maia Ambiente lançaram o novo serviço de recolha selectiva de lixos dirigido a pessoas com deficiência ou incapacidades várias (motora, visual, auditiva e mental) e que funcionará em regime de marcação de acordo com a necessidade e disponibilidade do utente.
Um projecto pioneiro em Portugal tendo a Maia como primeiro concelho a receber este novo serviço prestado pela CM Maia através da Maia Ambiente e tendo a LIPOR como entidade impulsionadora. O propósito do Projecto R+ visa promover duas valências essenciais, a reciclagem e a reabilitação.

Segundo a CM Maia «o objectivo do projecto consiste em projectar, produzir e testar um equipamento revolucionário do ponto de vista de aproximação às pessoas em que se conjugue equipamento e acessibilidades».

Este projecto inclui factores tão importantes como a inclusão e a proximidade às pessoas, as melhores condições para a participação no projecto da reciclagem multi-material, a melhoraria da qualidade de vida das pessoas com deficiência ou incapacidade. Maia Hoje

Macas de banho para dependentes


Caracteristicas:

-Estrutura em aço epoxy anti-corrosivo
-Plano da maca em poliéster PVC.
-Altura variável hidráulica mediante cruzetas, de 400 a 850 mm
-Grades rebatíveis em epoxy
-Estrado de protecção da base em ABS
-Orifício de evacuação, com tubo que se pode fixar por baixo do plano da maca
-Barras de protecção na cabeceira e pés estanques em epoxy.

-Dimensões totais:(comp.) 1930 x (Larg.) 700 mm


Caracteristicas:

Estrutura em aço pintado epoxi, anticorrosão.
Banheira em espuma protegida por PVC soldado.
Hidráulica de altura variável de 52 a 88 cm.
Possui 4 rodas de 100mm com travão integrado.
Grades pintadas em epoxi, rebatíveis.
Mangueira para evacuação da água.

Medidas da Maca de Banho:
Comprimento: 178cm
Largura: 60cm
Altura: 20cm
Travão centralizado às 4 rodas 125mm.
Largura Total: 74cm
Comprimento Total: 198cm

Características Gerais:

Maca de duche estofada fácil de limpar e higiénica; Carro de transporte revestido a plástico com 4 rodas e dispositivo de travagem; Cabo de controlo remoto com suporte magnético que permite ao pessoal médico estar sempre perto do paciente; Pegas em ambos os lados para garantir uma boa manobralidade; Ajuste electrónico da altura que permite que a maca seja colocada sem qualquer esforço na altura adequada de trabalho; Barras de protecção lateral; Canais de drenagem laterais; Possibilidade de inclinar a maca para facilitar o vazamento da água; 2 baterias com uma capacidade de armazenamento de 3 Ah cada; Carregador de bateria integrado com protecção contra sobrecarga controlada electronicamente; Uma almofada para a cabeça.

Características Técnicas:
Carga máxima: 150Kg;
Elevação: 250mm;
Dimensões da maca de duche: 680 x 2010mm;
Dimensões totais (protecções laterais abertas): 990 x 2320mm.
Fonte: Ergométrica, Mobilitec e Sorisa.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Desta vez dão-nos uma "estratégia"!


Acabou de ser aprovada em Conselho de Ministros, a tão já falada, e divulgada, Estratégia Nacional para a Deficiência 2011 -2013 (ENDEF).

Conheçam-na melhor, aqui.

Focaliza-se em cinco grandes áreas de acção, configuradas em eixos estratégicos:

Eixo n.º 1, «Deficiência e multidiscriminação»;
Eixo n.º 2, «Justiça e exercício de direitos»;
Eixo n.º 3, «Autonomia e qualidade de vida»;
Eixo n.º 4, «Acessibilidades e design para todos»;
Eixo n.º 5, «Modernização administrativa e sistemas
de informação».

Aparentemente mais um conjunto de boas intenções. Se lerem com atenção, e forem das pessoas a quem estas supostas medidas se destinam, de certeza que ficam tanto ou mais desiludidos que eu. São só promessas.

A mim não me interessam criação e perda de tempo com novos programas. Interessa-me é que façam funcionar os que já existem.

Não existe uma única palavra nesta ENDEF sobre o acesso á saúde. Supostamente tudo está certo. Mas não, cada vez as coisas estão piores. Deixo aos criadores deste ENDEF um pedido. Deixem-se de brincar ao faz de conta e foquem vossa atenção:

1 - Está a ser quase impossível obter uma consulta num médico especialista. Directores dos centros de saúde recusam avalizar as credenciais. Ir a um fisiatra, urologista, ortopedista, etc só no particular e pagando.

2 - Transporte de ambulância a umas urgências hospitalares, após alta e a realização de exames e consultas ninguém quer assinar o termo de responsabilidade. É um empurra do centro de saúde para o Hospital, do Hospital para as Administrações Regionais de Saúde.

3 - Conseguir uma consulta ou internamento num Centro de Reabilitação, impensável.

4 - Produtos de Apoio, maioria nem consegue sequer apresentar o pedido de uma simples almofada antiescaras. São logo avisados pelos técnicos que não vale a pena, porque não há verbas.

5 - Formação profissional não podemos fazer. Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão e Gaia não recebem pessoas dependentes, porque não há verbas para contratarem quem nos auxilie.

6 - Trabalho? Conheço quem faça estágios profissionais á mais de 4 anos e continua a ser ignorado.

Tantas e tantas mais injustiças...então porque não se preocuparem primeiro em resolver estas situações e sim depois avançarem para promessas? Quem age assim, age mal. Daí meu descrédito em relação a esta estratégia.

Óptima ideia !!

óptima ideia esta que me foi enviada pelo meu querido amigo Fernando Santos.

Instalar os idosos nas prisões e os infractores em lares...

Assim, os idosos têm acesso a um chuveiro, passeios, medicamentos, exames odontológicos e médicos regulares.
Receber cadeiras de rodas, etc
Receber o dinheiro em vez de pagar o seu alojamento.
Terão direito a vídeo vigilância contínua, que permite imediatamente receber assistência depois de uma queda ou outra emergência.
Limpeza do quarto, pelo menos duas vezes por semana, roupas lavadas e passadas regularmente.
Um guarda faz visita a cada 20 minutos e podem também receber refeições directamente no seu quarto.
Ter um lugar especial para atender a família.
Ter acesso a uma biblioteca, sala de ginástica, fisioterapia e espiritual, bem como a piscina e até mesmo ensino gratuito.
Pijamas, sapatos, chinelos e assistência jurídica gratuita, mediante pedido.
Quarto, casa de banho e segurança para todos, com um pátio de exercícios, rodeado por jardim.
Cada idoso teria ainda direito a um computador, rádio e televisão.
Teria um "conselho" para ouvir denúncias e, além disso, os guardas têm um código de conduta a ser respeitado!

Agora vem o pensamento:

Politicamente é correcto dar condições de existência a todos, mesmo aos reclusos.

Agora, o que não é admissível é a inversão dos valores em que se assiste à defesa dos mais fortes contra o desleixo dos que não se conseguem defender, como é o caso dos idosos e doentes.

Além do mais, é imoral que a sociedade se preocupe mais com aqueles que a não respeitam, que a atacam a cada dia e que a subvertem.

Que tal se sentem os que passaram uma vida a trabalhar para receberem umas migalhas em troca na sua velhice e sejam atacados directamente por aqueles a quem têm de sustentar???

A vida não é justa... mas não é necessário exagerar …

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Encontro do Deficiente-Fórum em Abrantes


Foi com muito prazer, que participei num almoço/encontro do Deficiente-Fórumem Abrantes. Ainda por cima sendo no meu concelho de adopção, só poderia prazer ser ainda maior.

Tudo foi perfeito. Lugar acessível e muito agradável. Temperatura bem tolerável, comida diversificada e saborosa...mas o principal foi poder ter conhecido pessoas que só conhecia virtualmente, criar laços e ter mais uma vez a alegria de estar com outros que já conhecia.

Aqui, ficam algumas fotos desse encontro.

Saúde descobre buraco gigante

O défice na Saúde é muito maior do que se temia, e o Governo terá provavelmente de dourar os números para evitar o escândalo. De ano para ano a situação piora.

A situação financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pode, afinal, ser ainda mais grave do que o próprio ministro das Finanças admitiu em Outubro passado.

Mais do que os 500 milhões de derrapagem em relação ao que foi orçamentado para 2011 e que Teixeira dos Santos descobriu, as contas provisórias do final do ano feitas pelo próprio Ministério da Saúde apontam para um défice acumulado que pode chegar aos dois mil milhões de euros.

Segundo o SOL apurou, estes valores já são do conhecimento do secretário de Estado adjunto da Saúde, Óscar Gaspar, mas ainda não foram remetidos às Finanças. O secretário de Estado quererá garantir que estes números são mesmo irreversíveis, antes de lançar a bomba sobre o ministro das Finanças. Por isso, continuam fechados a sete chaves.

O SOL tentou contactar Óscar Gaspar para confirmar a recepção dos dados financeiros provisórios do SNS de 2011, mas sem sucesso. A Administração Central dos Serviços de Saúde (ACSS) - que os elaborou - e o Ministério das Finanças também não responderam em tempo útil ao SOL.

Os cerca de dois mil milhões de euros representam, ao que tudo indica, o valor do défice acumulado do SNS em 2010, ou seja, o saldo do exercício deste ano (que corresponde à diferença entre o que foi orçamentado e o executado) mais as dívidas de anos anteriores.

Em 2009, o défice acumulado atingira os 600 milhões de euros (só de exercício, foram 400 milhões) e em Setembro deste ano, conforme revelou o próprio ministro das Finanças, a derrapagem na Saúde já ultrapassava os 500 milhões - pelo que, nessa altura, o défice acumulado já era superior a mil milhões de euros. SOL

VRSA: Autarca entrega casa a espectador ferido no Torneio do Guadiana

O presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, entregou esta quinta-feira uma casa nova a José Silva, o ferido grave do acidente ocorrido na edição deste ano do Torneio do Guadiana em futebol, anunciou a autarquia.

No final do jogo inaugural da prova, no dia 30 de Julho, uma prancha da bancada montada no Municipal de Vila Real de Santo António cedeu, deixando feridas algumas pessoas, entre os quais José Silva, que ficou gravemente ferido e encontra-se actualmente numa cadeira de rodas.

Desde esse dia, a autarquia de Vila Real de Santo António “tem apoiado José Silva e toda a sua família, desde o transporte a obras de adaptação na casa da mãe onde esteve a morar nos últimos meses”.

De forma “a minorar os problemas de mobilidade reduzida de José Silva e contribuir para eliminar algumas das barreiras físicas com que se depara no seu dia-a-dia”, o autarca vila-realense, em nome da edilidade, entregou-lhe “uma casa nova e completamente adaptada à situação”.

“O José Silva não está sozinho e não vamos deixar de o apoiar no que for necessário. Infelizmente não podemos fazer muito mais, mas esta é uma forma de lhe devolver um pouco de qualidade de vida”, disse Luís Gomes, citado em comunicado.

José Silva agradeceu à autarquia o apoio: “Esta casa veio ajudar muito, em especial por ter tudo o que necessito a nível de mobilidade.” Diário Online

Saiba o que mudou nos preços dos medicamentos

O aumento do preço dos medicamentos a partir de 1 de Janeiro resulta do facto do preço de referência para cada grupo homogéneo de medicamentos passar do valor correspondente ao preço do genérico mais caro para a média dos cinco mais baratos. A alteração que faz com que os medicamentos fiquem mais caros para os utentes a partir de Janeiro aplica-se apenas aos medicamentos incluídos no sistema de comparticipação por preço de referência e que, por isso, se encontram incluídos em grupos homogéneos: segundo os dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), o mercado deste segmento representa 53,35% do mercado total em embalagens.

De acordo com cálculos a que o Diário Económico teve acesso, alguns medicamentos incluídos nestes grupos podem ficar 30% mais caros para os utentes a partir de Janeiro. No caso dos utentes do regime especial, a factura pode mesmo disparar 1500%.

Aqui, terá mais informações sobre este assunto.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Estacionamento em Carcavelos


Muitos dos automobilistas que ocupam abusivamente os passeios com os seus automóveis invocam, como desculpa habitual, a “falta de alternativa”. Mas o que dizer de automobilistas que todos os dias pura e simplesmente desprezam lugares de estacionamento, passando por cima deles para estacionar em cima do passeio?

As 19 imagens que se seguem deviam deixar-nos de boca aberta (caso não vivêssemos em Portugal). Mas no local a que elas se referem (Rua Ilha de São Jorge, em Carcavelos, arredores de Lisboa), este comportamento é absolutamente “normal”.

Controle a Nintendo com o olhar

A equipa de engenharia da Waterloo Labs, pertencente à National Instruments, lançou o código fonte para o EyeMario, que permite demonstrar o controlo de equipamentos, neste caso uma consola da Nintendo, utilizando o movimento dos olhos. O código fonte pode ser descarregado gratuitamente a partir do NI Developer Zone website.

O projecto EyeMario combina conversores isolados da Analog Devices e pode vir a ser utilizado no tratamento de doenças dos olhos e também como método de controlo de equipamentos e comunicação para tetraplégicos.

Segundi Chris Culver, Engenheiro de desenvolvimento de hardware, membro da equipa de desenvolvimento da Waterloo Labs, a técnica de seguimento do olhar não é nova – é já muito utilizada na produção de filmes animados, em que o olhar dos actores é analisado para determinar a posição dos elementos gerados por computador – mas a utilização da técnica para controlar jogos, sim.

A determinação da direcção do olhar é obtida através da medição da polarização eléctrica do globo ocular, utilizando eléctrodos na face. Os sinais obtidos por estes eléctrodos são depois processados, de modo a obter-se a direcção do olhar. Durante os testes foi perfeitamente possível controlar todos os movimentos no jogo Mario da Nintendo, sem utilizar as mãos. Mais, aqui.

Torres Novas quer criar um circuito pedonal acessível

A Câmara Municipal de Torres Novas aprovou a abertura de dois concursos públicos para intervenções de regeneração urbana na cidade. Um dos projectos visa eliminar os problemas de acessibilidade pedonal existentes, através de alterações na rua Alexandre Herculano, Quinta da Lezíria e Jardim das Rosas. A intenção é criar um circuito pedonal acessível a pessoas com deficiência motora, desde a rua Alexandre Herculano até à Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, diz a autarquia.

“As intervenções serão feitas ao nível dos pavimentos, mobiliário urbano, caldeiras e plantações. Os pavimentos serão corrigidos, eliminando algumas barreiras físicas existentes, nomeadamente entre os parques de estacionamento e os passeios. Na zona envolvente às Piscinas Municipais está também prevista a substituição das faixas em relva por faixas em tijolo maciço, idênticas às existentes junto da Biblioteca”, informa o município. O orçamento é de 154.681 euros, mais IVA. O Mirante

“O papel das associações na área da deficiência é crucial”

O presidente do Instituto de Segurança Social (ISS), Edmundo Martinho, esteve em Vila Real para participar no seminário “D-Eficiência - Do conceito à prática”, que assinalou o dia internacional das pessoas com deficiência no distrito. O responsável destacou o “papel crucial” das 10 associações…

…que se dedicam a esta área de intervenção no distrito. “Sem as associações dificilmente conseguiríamos ter o nível de protecção que temos, ainda é insuficiente mas tem vindo a crescer muito”, realçou o responsável. A Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO), Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Vila Real / Sabrosa, Associação de Paralisia Cerebral (APC), - Associação da Região do Douro para Apoio a Deficientes (ARDAD), APPACDM de Valpaços, Centro de Apoio a Deficientes do Alto Tâmega (CADAT), Associação Flor do Tâmega para Apoio a Deficientes (AFTAD), Nuclisol - Jean Piaget, Associação 2000 de Apoio ao Desenvolvimento (A2000) e Pais em Rede juntaram-se mais uma vez para assinalar a data.

Este ano, para além do Sarau Cultural que voltou a encher o grande auditório do Teatro de Vila Real, as associações realizaram, em conjunto, um seminário de sensibilização. Edmundo Martinho revelou que foram aprovadas recentemente as equipas locais de intervenção em todo o território. “Estamos a alargar e a montar o sistema nacional de intervenção precoce, com a constituição de equipas locais de intervenção, de equipas técnicas e de instituições protocoladas com o ISS”, afirmou.

O responsável sublinhou que este é “um passo em frente muito grande” que vai permitir ter condições para “assegurar que qualquer criança, a quem seja sinalizada ou detectada uma dificuldade ou obstáculo ao seu crescimento, seja imediatamente acompanhada por técnicos especializados”. O responsável pela APPACDM de Vila Real / Sabrosa, Luís Correia, realçou que o distrito é um exemplo que no diz respeito ao trabalho em rede e no benchmarking. No entanto, Luís Correia reconhece que ainda há muito a fazer.

“Quando começamos praticamente não havia respostas, hoje já há mais mas ainda é necessário fazer um trabalho profundo na área dos centros de actividades ocupacionais e dos lares residenciais, e também a estruturação do trabalho na área do serviço nacional de intervenção precoce”, afirmou. A APPACDM de Vila Real / Sabrosa tem em fase final de conclusão um lar residencial, para 24 utentes, e uma residência autónoma, com cinco lugares, em Alijó, que “deverão abrir no início do próximo ano”. Outro dos projectos desta associação é um centro de actividades ocupacionais em Alijó mas, segundo Luís Correia, ainda não há acordo com as entidades competentes. Noticias de Vila Real

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

CARLIFT - Sistema de transferência para o veículo

Lisboa vai ter 50 táxis para pessoas com mobilidade reduzida

A cidade de Lisboa vai passar a contar nos próximos meses com 50 táxis adaptados ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida, no âmbito de um concurso público promovido pela autarquia.

As viaturas que pertencerem a esta rede terão especificidades como uma plataforma de embarque, cintos de segurança adaptados, meios para fixar as cadeiras de rodas ou uma porta com um ângulo de abertura superior, mas poderão atender também cidadãos sem dificuldades de mobilidade, refere a agência Lusa.

De acordo com o aviso publicado no website da câmara de Lisboa, a lista de atribuição de licenças foi aprovada no final de Novembro pelo vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, dispondo os classificados de 180 dias para efectuar o licenciamento dos veículos.

Apesar de o concurso público ter sido lançado há mais de um ano, o processo foi atrasado por uma providência cautelar interposta por um profissional do ramo, devido ao aumento do número de táxis da cidade.

Fernando Nunes da Silva explicou esta segunda-feira à agência noticiosa que era necessário aumentar o contingente de veículos, uma vez que não havia interessados em adaptar os seus táxis já em circulação. TVI24

Leiria - Assembleia Municipal sem acessos

Falta de condições de segurança obriga a encerramento de elevador, o que impede munícipes portadores de deficiência física de assistirem à Assembleia Municipal de Leiria

As pessoas com mobilidade reduzida estão 'impedidas' de aceder a primeiro piso do Centro Associativo Municipal, não podendo assistir às reuniões de Assembleia Municipal que decorrem no auditório do edifício. Assim aconteceu na última sexta-feira, dia em que o elevador foi selado por falta de condições de segurança, não permitindo as pessoas que se desloquem em cadeira de rodas, por exemplo, ou com outras dificuldades de locomoção, de assistir à reunião.

O assunto foi levantado na sessão pela deputada municipal Clara Monteiro, do CDS-PP, que alertou aquele órgão para os problemas de acessibilidades no edifício, face ao encerramento do elevador, por falta de manutenção. O presidente de câmara, Raul Castro, esclareceu que o elevador foi selado, precisamente naquele dia, por falta de condições de segurança.

"Há problemas com o elevador e tivemos que o encerrar antes que caísse. Estamos a tentar resolver o problema", disse, ontem, o autarca ao nosso jornal.
O assunto já seria do conhecimento do presidente da Assembleia Municipal, Carlos André, uma vez que lhe foi colocado por um munícipe com mobilidade reduzida - desloca--se em cadeira de rodas -, que já na anterior sessão da Assembleia Municipal (AM) não compareceu à reunião, como é seu hábito, por falta de condições de segurança do elevador.

"De facto, já não fui à anterior reunião, pois os elevadores não apresentavam condições de segurança, pelo que alertei, nessa altura, o senhor presidente da AM para o facto e pedi-lhe que se assegurasse de que havia condições na futura reunião - a de sexta-feira" [dia 10]. O que não veio a acontecer. E por prever que a minha chamada de atenção ia cair em 'saco roto', como veio a acontecer, procurei informar-me, desta vez, do estado dos elevadores, razão pela qual nem compareci", disse ao nosso jornal Pedro Freitas.

O munícipe considera ainda que "a Câmara Municipal de Leiria [CML], enquanto proprietária do imóvel, tem responsabilidades acrescidas na manutenção dos seus edifícios, mas neste caso em particular quem marcou a reunião (e não foi a CML) devia ter optado por outro espaço que permitisse a presença de todos os cidadãos". Pedro Freitas sugere mesmo espaços alternativos para a realização da AM, no sentido de proporcionar o acesso a todos os cidadãos: "auditórios do Estádio, Nerlei, Instituto Politécnico de Leiria (IPL), Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA) de Leiria, Teatro José Lúcio da Silva, Salão Nobre da câmara".

"Enfim, foi uma forma desleixada de terminar este ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social. Tenho esperança que a próxima reunião já seja para todos", conclui Pedro Freitas. Diário de Leiria

Benavente quer barreiras arquitectónicas eliminadas

A vereadora da Câmara Municipal de Benavente, Ana Casquinha (PS), quer que o município passe a dar mais atenção às necessidades das pessoas com deficiência eliminando as barreiras arquitectónicas existentes no concelho. A eleita socialista lembra que o próprio edifício da câmara, que foi sujeito a obras de remodelação recentemente, é inacessível a quem tem dificuldades de locomoção, já que o acesso ao primeiro andar do edifício só é feito por escada.

O presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão (CDU), explica que a autarquia tem feito um esforço para eliminar muitas das barreiras arquitectónicas. “É um trabalho que não se vê mas que necessariamente se sente, desde o corte de passeios em rampa a passadeiras para pessoas com deficiência visual. Tem sido gasto muito dinheiro na concretização destes objectivos. Não faz parte de uma rubrica orçamental mas faz parte das despesas de conservação, reparação e manutenção que têm sido implementadas”, argumentou. O presidente já pediu ao vereador Miguel Cardia um levantamento do investimento que tem sido realizado para que a acção da câmara nesta área possa ser contabilizada.

António José Ganhão esclarece ainda que no edifício da câmara, cuja construção data de 1875, poderia ter sido instalado um elevador de acesso, usando para isso um corredor na parte traseira do edifício. A intervenção não fez contudo parte do projecto inicial. “Agora torna-se difícil devido à conjuntura do país. O valor desse investimento seria elevadíssimo”, justificou.

O autarca lembra que os serviços de atendimento ao público estão localizados no rés-do-chão e que foram instaladas rampas de acesso na porta lateral. “Quando alguém nessas condições pretende falar com o presidente da câmara ou com um técnico que trabalhe num dos gabinetes do piso superior, os mesmos descem. Já aconteceu várias vezes”, assegurou. António José Ganhão disse “talvez um dia” seja implementado o projecto do elevador no actual edifício. Apesar da disponibilidade do executivo e funcionários da câmara de se deslocarem ao rés-do-chão as reuniões de câmara e assembleias municipais decorrem no andar inacessível do edifício. O Mirante

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"Não me dou por vencido"

"Mergulhei e quando estava a voltar à superfície, dei por mim paralisado. Fiquei a boiar, de barriga para baixo, sem conseguir virar-me nem pedir ajuda. Quando acordei, estava no hospital, entubado."

Flávio Jorge Soares lembra-se bem dessa tarde do dia 21 de Junho de 2009, na praia de Esmoriz. Antes de sair de casa, viu na net que o mar estaria de feição para praticar bodyboard, mas, afinal, não havia ondas. Quando já estava para ir embora, resolveu dar um último mergulho. Estava com os amigos, numa zona que conhecia bem.

"Foi um mergulho normal, como muitos outros. Não bati com a cabeça em lado nenhum", conta Flávio. O que terá acontecido foi o que vulgarmente se designa por movimento chicote, uma extensão abrupta da coluna que pode causar lesões gravíssimas. No caso de Flávio, fracturou a coluna vertebral, ao nível da cervical (entre as vértebras C5 e C6). Ficou tetraplégico. Tem 19 anos.

Os últimos 17 meses passou-os em quatro hospitais, onde foi submetido a diversas cirugias até estabilizar e iniciar o processo de reabilitação. Começou com exercícios para treinar o equilíbrio do tronco e conseguir manter-se sentado. Fortaleceu os músculos para conseguir levantar-se e fazer as transferências de e a partir da cadeira de rodas.

Flávio recusou a cadeira de rodas eléctrica e explica porquê: "Obriga-me a trabalhar mais. É preciso mais equilíbrio e força. Não quero ficar tão dependente. Com a cadeira eléctrica, ia acomodar-me ao problema."

E acomodar-ser não é verbo que queira conjugar. Quer licenciar-se em Informática e continuar com o árduo processo de reabilitação. "Disseram-me que iria ficar completamente paralisado, que não iria conseguir andar numa cadeira manual. Sinto as pernas, tenho força nos braços. Não trabalho por acreditar que vou andar, mas tenho melhorado muito e, com paciência, vou melhorar ainda mais", acredita Flávio. "Não me dou por vencido." JN

Associação Salvador apoia pessoas com deficiência

A Associação Salvador realizou, no passado dia 09 de Dezembro, pelas 18 horas e 30 minutos, no Espaço BES Arte e Finança, em Lisboa, a cerimónia de entrega de apoios “Acção Qualidade de Vida 2010” que contou com a presença da Dra. Maria Cavaco Silva, assim como de representantes das empresas que apoiaram financeiramente o projecto: Dr. Pedro Fernandes Homem, do Banco Espírito Santo, Sr. Pedro Queiroz Pereira, da Semapa, Dra. Patrícia Fernandes, da Microsoft, Engª Luisa Valle, da Fundação Caloust Gulbenkian e Dr. António Soares Franco, da José Maria da Fonseca, Vinhos SA.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Salvador atribuiu apoios a pessoas com deficiência motora. Nesta edição de 2010, o projecto “Acção Qualidade de Vida” contou com uma verba de 60 mil euros que foi entregue a 16 das 64 candidaturas apresentadas. O montante global solicitado este ano ascendeu aos 720 mil euros.

Os apoios concedidos foram: cadeiras de rodas eléctricas, computadores, cursos de formação, apoio à criação de empresas, obras de adaptação, melhoria de acessibilidades, comparticipação de um carro, uma handbike, entre outros. Estes apoios materiais visam contribuir para uma maior inclusão social dos beneficiários garantindo-lhes uma melhor qualidade de vida.

O evento terminou com a actuação dos fadistas António Pinto Basto, Isabel Pinheiro, Luís Filipe Silva e Mauro de Jesus, um fadista com tetraplegia que será um dos beneficiários desta acção, tendo-lhe sido atribuída uma cadeira de rodas eléctrica.

Os apoios da “Acção Qualidade de Vida” são atribuídos anualmente pela Associação Salvador a pessoas com deficiência motora que elaboram um projecto de vida pessoal para o período de um ano e se comprometem a realizá-lo, com o auxílio do apoio atribuído.

Para a avaliação das candidaturas são tidos em consideração vários critérios, de entre os quais o grau de necessidade, aliado à motivação demonstrada pelos candidatos em incrementar a sua integração como cidadãos activos. A selecção dos casos a apoiar em 2010 foi realizada por um júri constituído pelo médico Ricardo Girão, pela psicóloga Fabiana Andrade, e pelo Presidente da Associação Salvador, Salvador Mendes de Almeida.

Esta acção contou com os patrocínios do Banco Espírito Santo e Semapa, ambos mecenas Platina da Associação Salvador, tendo contando também nesta edição de 2010 com os apoios da Microsoft, Fundação Calouste Gulbenkian e da marca Lancers Free.

Em 2011 irá abrir um novo período de candidaturas a partir do mês de Fevereiro em data a anunciar. Mais informação: Associação Salvador

domingo, 12 de dezembro de 2010

Projecto “Levantamento / Inquérito sobre as Deficiências e Deficientes do Distrito de Castelo Branco.”

A Associação Portuguesa de Deficientes está a desenvolver um projecto que consiste num estudo sobre deficiência no distrito de Castelo Branco. Este estudo tem como objectivos identificar quantos são os deficientes que vivem no distrito, que tipo de deficiência possuem, como vivem, quais as dificuldades com que se debatem no seu quotidiano, e sensibilizar e implicar entidades competentes e a sociedade, na criação de melhores condições de vida de pessoas com deficiência. Recentemente, este projecto foi aceite para integrar o Subprograma Para Todos 2010, um programa de financiamento do Instituto Nacional para a Reabilitação.

Sendo este um projecto ambicioso, a Associação Portuguesa de Deficientes considera-o urgente e necessário, na medida em que permitirá uma melhor percepção das formas de reivindicar melhores condições de vida, como acessibilidades, acesso ao emprego, à formação profissional, a melhores e mais céleres cuidados de saúde a todas as pessoas portadoras de deficiência no distrito de Castelo Branco. Assim, será possível definir políticas adequadas à especificidade desta população que, ao longo dos tempos, vive sacrificada em consequência do seu fraco estatuto sócio-económico-profissional e marginalizada pelo preconceito e falta de informação da sociedade em geral.

Actualmente, o projecto encontra-se numa primeira fase que consiste no levantamento de dados no concelho da Covilhã. Por esta razão e pelas anteriormente referidas, recorremos a toda a população no sentido de nos apoiar fazendo a divulgação deste projecto assim como, caso tenha alguma incapacidade permanente ou conheça pessoas com deficiência, faça chegar até nós essa informação, através dos contactos:

Delegação Distrital de Castelo Branco da Associação Portuguesa de Deficientes

Rua Comendador Mendes Veiga N.º 11/13
6200-147 Covilhã

Email: geral@apd-castelobranco.org.pt Telefone: 275 335 400 / 275 335 414
Fax: 275 335 408 Mais informação: APD

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Prémio "Ser Capaz Investigação e Tecologia"

Consciente da importância da investigação para a qualidade do seu projecto e para o desenvolvimento global do país, a Associação Salvador pretende estimular o desenvolvimento de projectos que possam facilitar a vida das pessoas portadoras de deficiência motora, através da atribuição do Prémio “Ser Capaz – Investigação e Tecnologia”.

A atribuição deste prémio é anual e prevê o financiamento de projectos que contribuam para o desenvolvimento de produtos, instrumentos, tecnologias, metodologias, equipamentos ou sistemas técnicos que previnam, compensem, atenuem ou neutralizem a incapacidade de uma pessoa portadora de deficiência motora.

No prémio está contemplada a criação de materiais, equipamentos, tecnologias, metodologias e sistemas que servem para compensar a deficiência ou atenuar-lhe as consequências, impedir o agravamento da situação clínica da pessoa e permitir o exercício das actividades quotidianas e a participação na sua vida escolar, profissional, cultural e social.

O prémio tem o valor líquido de 10.000 euros, a ser atribuído ao projecto vencedor.

Mais informação: Associação Salvador

Bicicleta

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Outra Face da Sexualidade

A Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) com o apoio do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) vai promover uma acção de sensibilização/formação intitulada “A Outra Face da Sexualidade”. Esta acção de sensibilização/formação destina-se aos profissionais da instituição, encarregados de educação e jovens/adultos da AFPAD.

Esta acção de formação/sensibilização tem como principal objectivo a aquisição de atitudes positivas face á sexualidade; desmistificação da sexualidade, livre de sentimentos de culpa e vergonha; promover comportamentos saudáveis em relação à sexualidade e informar profissionais, pais e pessoas portadoras de deficiência sobre problemática da afectividade e sexualidade na deficiência.

Pretende-se assim com esta acção de sensibilização/formação desconstruir o tema da sexualidade/afectividade junto dos pais, profissionais e pessoas com deficiência, esclarecendo-os sobre dúvidas, medos e preconceitos existentes em relação à sexualidade/afectividade.
As acções de sensibilização/formação irão decorrer nos dias 11 de Dezembro (formação para profissionais da AFPAD, acção de sensibilização para encarregados de educação), 15 de Dezembro (acção de sensibilização para os jovens) e 18 de Dezembro (formação para os profissionais da AFPAD) na sede da AFPAD. O Povo Famalicense

Faltam licenciaturas em educação sénior


Existem só duas licenciaturas em Educação Sénior a funcionar em Portugal, o que será insuficiente para aos desafios de um envelhecimento populacional. A constatação é de Ana Noronha, psicóloga e coordenadora da Licenciatura em Educação Sénior.

A responsável, que intervinha no 1.º Intercâmbio Institucional para a Promoção da Pessoa com Deficiência, quarta-feira, no Instituto de Estudos Superiores em Fafe, destacou o carácter abrangente da intervenção destes profissionais e a sua prontidão no diagnóstico das necessidades existentes na região.
Aludiu à fragilidade das respostas sociais para o envelhecimento da população em geral e para o envelhecimento dos portadores de deficiências.

Intercâmbio institucional

O 1.º Intercâmbio Institucional para a Promoção da Pessoa com Deficiência foi organizado pelo núcleo de estágio da Licenciatura em Educação Sénior da Escola Superior de Educação de Fafe e contou com a participação da Cercigui (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças inadaptadas de Guimarães), da Fundação António Joaquim Gomes da Cunha, de Cabeceiras de Basto, e da Escola Superior de Educação de Fafe.

O programa do evento decorreu em duas dimensões paralelas que se foram entrecruzando ao longo do dia: reuniões ao nível de dirigentes das instituições para avaliação de áreas de intervenção comuns e criação de sinergias entre as instituições e encontros com carácter informal dos alunos e educadores das três instituições envolvidas
Elementos das três instituições participaram numa visita às instalações do Instituto de Estudos Superiores de Fafe. Correio do Minho

Muito importante

Iniciou ontem, na RTP1, a 2ª série do programa Salvador. Em relação ao programa anterior, nada mudou. Ainda pensei que houvessem alguns ajustes, mas isso não aconteceu. Continua o mesmo formato.

Veja, aqui o primeiro programa.

O David Oliveira não conhecia. É emocionante ver "gente como nós", em situações inesperadas e até imagináveis. Mas quero deixar um alerta. O que são nossos limites? E nossas aventuras? Como classificar?

Toco neste ponto, porque para a maioria dos dependentes que conheço, o "simples" acto de conseguirem coçar o nariz, conduzir uma cadeira de rodas com o queixo, escrever num computador, puxar o edredão numa noite fria, e ou dizer olá, é um acto de bravura, coragem e superação. Como não entender e valorizar esses descomunais esforços?

Eu entende-os e valorizo-os, para mim são heroínas e heróis e também dignos e merecedores de serem convidados em horário nobre do programa. Pensa nisso Salvador!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Metro do Porto com falta de acessibilidade ás novas carruagens


O texto abaixo, foi retirado do Blogue A MAIADEFICIENTE.

A todos os meus amigo e conhecidos, peço que reencaminhem o e-mail para os vossos contactos, e que não deixem de confrontar a Metro do Porto com a falta de acessibilidade ás novas carruagens de pessoas que se fazem transportar em cadeira de rodas, peço que estejam atentos ao Blogue maiadeficiente e à minha pagina no Facebook, todo o cidadão é um potencial deficiente na sociedade em que vivemos, dai dever de
cidadão reclamar acessibilidades para todos, Decreto Lei 163/8 de Agosto de 2006

Movimento que se está a criar à volta dos deficientes, especialmente em cadeira de rodas, os deficientes em cadeira de rodas tem dificuldades no acesso aos novos metros do Porto, (Portugal)
temos já o apoio de deputados da assembleia da republica.

Sou deficiente motor com 88% de incapacidade, minha locomoção na via publica só é possível em cadeira de rodas, por esta razão queremos o Metro do Porto acessível para todos, não só para alguns. Continua...