domingo, 29 de abril de 2012

Governo cria nova avaliação de incapacidades de pessoas portadoras de deficiência

O Ministério da Saúde vai criar uma comissão para a elaboração de uma tabela de avaliação de incapacidades que não se restrinja a doenças profissionais, seguindo assim a recomendação feita pelo Provedor de Justiça em fevereiro.

Alfredo José de Sousa pediu aos ministérios da Saúde e da Solidariedade que criassem uma nova tabela de avaliação de incapacidades, defendendo que a atual é desadequada, porque foi criada para medir deficiências decorrentes de acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Em resposta ao Provedor, e de acordo com informação da Provedoria da Justiça, o ministro da Saúde reconheceu que é necessário adotar "uma regulamentação específica para a avaliação da incapacidade das pessoas portadoras de deficiência" e informou que está a ser constituída uma comissão que irá elaborar uma Tabela Nacional de Incapacidades (TNI) que não se restrinja a doenças profissionais e acidentes de trabalho.

Já no que diz respeito à avaliação da incapacidade dos doentes crónicos, a informação do Ministério da Saúde é de que já está constituído um grupo de trabalho que "elaborou uma proposta de grelha de medição da funcionalidade de portadores das doenças crónicas mais frequentes".

"Neste momento, esta grelha está a ser avaliada, por amostragem, para a população portuguesa, pelo que, terminado esse momento de avaliação, a proposta estará em condições de ser aprovada", diz o Ministério.

Alfredo José de Sousa entende, por isso, "que já estão a ser adotadas as providências necessárias, ou seja a serem criadas tabelas próprias para a avaliação das pessoas portadoras de deficiência e das portadoras de doenças crónicas"

As sugestões do Provedor de Justiça aos ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social surgiram depois de Alfredo José de Sousa ter estudado o regime de avaliação de incapacidades das pessoas com deficiência para efeitos de acesso a medidas e benefícios estabelecidos na lei e ter chegado à conclusão que a Tabela Nacional de Incapacidades por Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais "não é o instrumento adequado para a avaliação das pessoas com deficiência".

Fonte: DN

Centro Recuperação Infantil de Abrantes apoiado pelo Restaurant Week by Sabor do Ano

Lisboa vai receber a sétima edição da iniciativa gastronómicaRestaurant Week by Sabor do Ano, que se realiza entre os dias 3 e 17 de maio. Nesta semana, pode usufruir de uma refeiçao nos restaurantes de luxo aderentes, por apenas 20 euros.

O projecto solidário - que também se realiza noutras capitais europeias - conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Por cada refeição, é doado um euro ao Movimento Mulheres de Vermelho e ao Centro de Recuperação Infantil de Abrantes (CRIA).

Nesta sétima edição estão associados mais de 60 restaurantes, dos mais tradicionais aos mais trendy ou fashion, mas todos bastante conceituados, para satisfazer os diferentes paladares. O lema «cozinha de excelência a um preço acessível» mantêm-se, para promover o melhor da gastronomia nacional».

Os reputados chefs de cada um dos restaurantes irão confecionar um menú exclusivo, utilizando alguns dos melhores produtos nacionais com o selo de qualidade alimentar «Sabor do Ano».

Uma das novidades deste ano é a possibilidade de reservar, de forma cómoda e rápida, uma mesa em qualquer um dos restaurantes da iniciativa.

Outra novidade é a substituição das habituais caixas de depósito de cupões por postais. Postais esses que, além de serem edições colecionáveis, representam a garantia da doação efectuada. Para isso, basta que os postais sejam carimbados pelos restaurantes aderentes depois de solicitados pelos clientes.

Segundo o porta-voz da organização do Restaurant Week, «a sétima edição é um sinal do sucesso desta iniciativa que, ano após ano, distribui cada vez mais donativos a diversas instituições sociais. É nosso objectivo, para além da democratização do acesso à restauração de qualidade, apoiar e contribuir cada vez mais, para causas sociais através da gastronomia».

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Minha história - 8ª parte

Agora que tinha a cadeira de rodas elétrica, depois dos tratamentos ia sempre dar uma volta pelos jardins do hospital. Era uma óptima sensação sentir-me livre e independente, ter um pouco de privacidade, poder sair sozinho e sem precisar da ajuda de ninguém. Depositei até espectativas demais na cadeira de rodas. Não sei porquê, mas achei que com a cadeira poderia ir a qualquer lugar e tudo seria simples. Não fazia ideia das barreiras arquitectónicas que me aguardavam...tive o primeiro grande exemplo quando fui á Fundação Calouste Gulbenkian, que ficava perto do hospital e arrisquei ir de cadeira de rodas, não no espaço da Fundação, mas sim no trajecto até lá. Foi meu primeiro impacto com o exterior, primeiras dificuldades. Foi traumatizante. Olhares das pessoas, a realidade dura e crua de andar no centro de Lisboa há 20 anos atrás…Ao juntar a tudo isso, só não cai da cadeira por muita sorte. Ninguém me explicou como seria a maneira mais adequada de ultrapassar degraus, elevações acentuadas...descia de frente, sem cinto e sem noção nenhuma de perigo. Apanhei um grande susto logo no primeiro passeio. Desci de frente e lá vai o tronco todo para a frente. Foi quase. No centro comentei o episódio com minha terapeuta ocupacional, mas da vez de me elucidar sobre as regras, ainda me disse que é assim que se ganha experiência. Que a rua é um bom lugar para aprendermos. Uns anos depois soube que existem procedimentos e cuidados a ter em conta.

Esse dia foi muito importante. Trouxe-me mais uma vez á realidade. Senti que afinal tudo tinha mudado. Vi-me no meio da selva. Senti-me muito frágil e resolvi que tinha que começar a resolver a minha vida. Procurei a mina médica e perguntei-lhe quando teria alta. Respondeu-me que dentro de um mês. Que intestinos e bexiga estavam controlados, que já tinha Produtos de Apoio e que era só esperar que minha tensão estabilizasse.

Perante esses dados e por não aguentar mais aquela angustiante incerteza que não me deixava o pensamento sobre o meu futuro, um único segundo, contatei um dos meus ex patrões. Expus-lhe a minha situação, desabafei sobre os meus medos, mostrei-lhe minhas limitações e perguntei-lhe se haveria alguma hipótese de voltar a trabalhar no mesmo emprego que tinha antes do acidente. Disse-me na hora que sim, que seria um prazer receber-me e que nada mudaria. Continuaria a comandar o Restaurante. Não tenho palavras para descrever o que senti. Foi um alivio ter ouvido aquelas palavras. Apeteceu-me gritar de alegria. Afinal ali estava uma solução fantástica para a minha vida. Nada de ser despejado numa instituição. A partir dai estava desejoso de ter alta. Não via a hora de sair do centro. Parece que todos os meus problemas tinham terminado. O Restaurante eu já conhecia, não tinha noção sobre acessibilidades e por isso nem sequer foi uma preocupação, mas sabia que a cadeira de rodas circulava relativamente bem por todo o espaço e isso bastava-me.

Na altura do meu acidente (1991), não havia informação nenhuma sobre nossos direitos, apoios...no caso das acessibilidades não me passava pela cabeça que existia uma lei, regras, rampas...o que sabia e tinha bem presente era que nada de esperar por facilidades, se não há rampa, pega-se ao colo e ou junta-se uns voluntários e resolve-se a questão. O que sabia era que isso era o certo e normal. Refiro-me a acessibilidades, mas o mesmo acontecia com outros temas. Não esperávamos e nem exigíamos nada. Única certeza que existia era a de que obstáculos éramos nós que tínhamos que ultrapassar. Como? Essa questão era a única que se punha. Certeza era só uma. Ultrapassa-lo e ponto final.

Dia da alta chegou. Junto com a alegria existia um misto de incerteza. Ao chegar ao restaurante onde trabalharia e também iria viver tive uma sensação de alivio muito grande. Fui muito bem recebido por todos os empregados. Senti-me em casa e cheio de forças para continuar a vida. Senti estar a recomeçar uma nova vida. Estava muito feliz e agradecido por uma nova oportunidade. Nem sequer pensei em dificuldades. Dia seguinte tive uma reunião com meus dois patrões e é-me comunicado que iria exercer as mesmas funções. Responsável pelo restaurante, mas não receberia ordenado algum. Trabalharia em troca da alimentação, estadia e também pagariam o ordenado do meu auxiliar. Aceitei e exerci minha actividade durante 7 anos. Altura que tive minha segunda escara que me atirou para uma cama durante 3 ininterruptos anos.

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Responda este questionário sobre os espaços verdes do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão

Boa tarde a todos,

Estou a fazer a minha tese de mestrado em Arquitectura Paisagista. Como caso prático escolhi o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA). 

Venho por este meio pedir a todos os que conheçam de algum modo o CMRA (ex-utentes, utentes, visitantes, profissionais de saúde, etc) para participarem no meu estudo sobre a importância dos espaços verdes no Bem-estar dos utentes com LVM. 

Seria óptimo se preenchessem o questionário online : AQUI

Informação completa em: Jardim em Quatro Rodas


Os meus melhores cumprimentos a todos e votos de confiança na vossa luta.


MRita Taborda

Acessibilidades em Leiria


Acessibilidades em Leiria pelo querido amigo Martinho Horta.

Fonte e informação completa: As Rodinhas

A jornalista Caroline Soares escreve histórias infantis com personagens que têm deficiências

As personagens dos livros infantis de Caroline Soares são especiais. A coruja ‘Felisberta' é velhinha mas gosta de ir trabalhando para se sentir útil. O gato ‘Miau' está numa cadeira de rodas - é deficiente, tal como a sua autora - mas ainda dá valentes lições de vida a muita boa gente.

‘Joquinha', um menino reguila que troca as voltas aos miúdos e devolve aos adultos a vontade de sonhar, é a figura central deste mundo que apela à igualdade de oportunidades para todos.

SEM ENTRAVES

A autora, Anne Caroline Soares, chegou a Portugal com 14 anos. Na travessia do Atlântico, desde o Brasil, vieram também os pais e dois irmãos, à procura de uma vida melhor e mais segura. Encontraram-na em Espinho, onde Caroline cresceu apenas com "saudades do calor " e o sonho de ser jornalista.

Licenciou-se em Comunicação Social, até que aos 24 anos, numa viagem de trabalho, o carro que conduzia entrou em despiste. O embate, contra o separador central da auto-estrada, roubou-lhe a mobilidade mas não a capacidade de concretizar os seus projectos. "Deficiência não é um entrave para trabalhar. O que existe ainda é muito preconceito", comenta.

Depois de vários anos em recuperação, Caroline voltou à actividade profissional na Câmara Municipal de Espinho, assegurando a ‘Hora do Conto' no Município, ou seja, a leitura de contos infantis para as crianças.

"Foi um estágio não remunerado que acabou por se prolongar por quatro anos, porque eu tinha sempre, obviamente, a esperança de ficar, de ouvir o ‘sim' que me iam prometendo. Não fiquei. Paciência. Mas foi a partir dessa experiência que surgiu a minha carreira de escritora", recorda. No lado positivo da sua história percebeu que gostava, acima de tudo, de contar histórias para a pequenada. Se sabia escrever, então porque não haveria de passar a contar as suas próprias histórias?

"Então, eu que alimento o projecto de vir a ser uma jornalista de sucesso, passei a sonhar também ser uma escritora de sucesso". Até porque, por enquanto, o jornalismo é um projecto adiado. "Num tempo de crise, numa área que está sobrelotada, não é fácil entrar no mercado, sobretudo quando a deficiência faz parte do cartão-de-visita. É precisamente na procura de uma saída profissional que noto alguma discriminação. A nível da comunidade nunca me senti diferente", confessa.

Por isso, a mensagem dos seus livros é bem clara: "Começar a ensinar, logo de pequenino, a diferença. A fazer com que a nova geração viva num mundo menos preconceituoso, mais igual para todos. Por isso, algumas das personagens dos meus livros têm algum grau de incapacidade mas todas são válidas. Quando falo com as crianças, nas escolas e nas sessões de apresentação, é curioso notar que essas diferenças não fazem a diferença para as crianças. Elas são muito mais tolerantes".

Aos 34 anos, a jornalista e escritora já tem dois livros (‘Joquinha na Cidade de Miau' e ‘Joquinha na Nuvem da Mafalda') editados e um terceiro pronto a ser lançado.

Começar não foi fácil. Com a história debaixo do braço, Caroline bateu às portas de várias editoras. "Até publicavam o livro, mas pediam-me sempre um adiantamento em dinheiro para o fazer. De modo que resolvi deitar mãos à obra e comecei por vender o livro - que ainda nem sequer existia - a amigos, conhecidos, amigos de amigos e através da internet para poder adiantar a impressão".

O terceiro está prestes a ver a luz do dia, mas Caroline Soares estuda ainda a melhor maneira de o pôr nos escaparates das livrarias sem custos.

Agora percorre o País, sobretudo a região Norte, em visita a escolas para leituras e apresentações dos seus livros. Se tiver boleia, aceita, senão apanha o comboio. E vai sozinha. Chega a todo o lado onde os carris e a vontade férrea a levarem.

Fonte: CM

Convite : Passeio a Marvão

A Associação Salvador tem o prazer de o(a)convidar a participar num almoço convívio e Passeio à Vila do Marvão, que terá lugar no próximo dia 12 de Maio (Sábado).

A Associação Salvador verificou previamente as acessibilidades na vila do Marvão. Para as pessoas que se deslocam em cadeira de rodas elétrica o percurso será mais fácil do que para quem se desloca em cadeira de rodas manual. Porém, neste caso o passeio é igualmente possível, sendo apenas necessário um pouco de espírito de aventura!

Programa:
09h00: Saída de Lisboa (a viagem terá duração aproximada de 3 horas)
12h30: Almoço convívio no "Restaurante Sever" (Portela-Marvão)
15h00: Visita guiada ao Marvão* (inclui visita ao Museu, Castelo e Miradouro com prova gastronómica de produtos regionais)
18h00: Saída do Marvão
21h00: Hora prevista de chegada a Lisboa

*As atividades no Marvão contarão com o apoio da Câmara Municipal do Marvão.

A participação neste evento é gratuita e destina-se exclusivamente a pessoas com deficiência motora e respetivo acompanhante.

Os participantes devem pagar uma caução de 5€ por pessoa, que será devolvida no dia do evento aos convidados participantes no mesmo (o objetivo é evitar a não comparência de pessoas, que leva a que outras fiquem de fora). Os dados para pagamento serão fornecidos posteriormente às pessoas selecionadas.

Apresse-se a fazer a sua pré-inscrição porque os lugares de que dispomos são limitados!

Notas importantes:
1 - Na seleção dos participantes daremos prioridade:
a) A portadores do cartão "Amigo" da Associação Salvador;
b) A pessoas que se desloquem em cadeira de rodas;
c) À ordem de chegada das pré-inscrições.

2 - Para os participantes residentes em Lisboa que não tenham forma de chegar ao ponto de encontro em Lisboa, a Associação Salvador tentará garantir o transporte adaptado desde sua casa (analisaremos caso a caso).

3 - Visto que o evento terá lugar durante o dia inteiro (das 9h00 às 21h00), sugerimos que levem alguma comida/ snack, caso considerem necessário para os intervalos entre as refeições que serão oferecidas (almoço e prova gastronómica de doces e produtos regionais).

Os interessados deverão preencher o formulário de pré-inscrição até ao dia 29 de Abril, o qual pode ser acedido clicando aqui.

Qualquer dúvida, não hesite em contactar-nos.

A Equipa da Associação Salvador
Av. Fontes Pereira de Melo 14, 9º
1050-121 Lisboa
Tel.: 213 184 851
Email: info@associacaosalvador.com
Site: www.associacaosalvador.com

Enviado por e-mail

sábado, 21 de abril de 2012

Acidentes de trabalho em reflexão dia 27 de Abril em Setúbal

Uma sessão alusiva ao Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho realiza-se a 27 de abril, em Setúbal, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, com um conjunto de intervenções, leitura de um poema e uma exposição fotográfica.

O encontro, com o tema “Trabalho (in)seguro, Vida (in)completa”, conta, às 11h00, com uma sessão de abertura em que participam responsáveis da Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho, da Câmara Municipal de Setúbal, do Instituto Nacional para a Reabilitação, da Autoridade para as Condições do Trabalho e da central sindical CGTP.

Segue-se, às 12h15, uma homenagem às vítimas de acidente de trabalho, com a leitura do poema “Desastres”, de Cesário Verde, por Odete Santos.

Da parte da tarde, o encontro, organizado pela Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho e pela Câmara Municipal de Setúbal, tem essa sessão de trabalho que, através dos contributos de especialistas em diferentes áreas, pretende dar uma visão sistémica em termos da prevenção dos acidentes de trabalho e da reparação e reintegração profissional.

Com início às 14h00, são abordadas as áreas “Ergonomia e Prevenção: Uma relação para a Vida”, pelo ergonomista Vítor Vinheiras, “Direito à Prevenção da Sinistralidade Laboral. Uma conquista civilizacional”, pelo jurista de segurança e saúde no trabalho Hugo Dionísio, “Consequências Psicossociais dos Acidentes Trabalho”, pela assistente social Teresa Pereira e pela psicóloga Margarida C. Silva, e “Regime Jurídico dos Acidentes de Trabalho e Avaliação das Incapacidades”, pelo advogado Joaquim Dionísio e pelo médico do trabalho Joaquim Judas.

Para as 16h30 está programado um testemunho pessoal que atesta a reconstrução de um projeto de vida do sinistrado no trabalho, a que se segue um debate, estando previsto que o encerramento ocorra às 17h30.

A iniciativa inclui ainda uma exposição fotográfica sobre acidentes de trabalho, patente nas arcadas dos Paços do Concelho entre os dias 24 e 27.

Fonte: CM Setúbal

Cidades Sem Muros – contributos da academia na área da deficiência

Cidades Sem Muros – contributos da academia na área da deficiência

Local: Centro de Estudos Sociais – Sala 1, Coimbra
Data: 23 de abril de 2012, 14h00

Resumo: O enquadramento jurídico português inclui a proteção contra a discriminação com base na deficiência. Mas teremos de facto igualdade a este respeito, não obstante a existência de leis progressistas? Trinta e oito anos após a Revolução de Abril, queremos tratar o tema das acessibilidades e desigualdade dentro da academia. Com um forte pendor auto-reflexivo, este seminário irá juntar ativistas, peritos/as, autoridades do poder local e central, investigadores/as e estudantes. Durante este evento, palestrantes convidados/as irão refletir acerca das transformações nas políticas de deficiência, partilhar exemplos de boas práticas dentro e fora do ambiente universitário, e discutir o que pode – e deve – ser implementado de modo a ultrapassar práticas discriminatórias dentro da academia. O objetivo deste seminário é, portanto, duplo: partilhar conhecimento no campo dos estudos e das políticas sobre deficiência; e promover novos e inequívocos compromissos de modo a evitar práticas deficientizadoras em futuros eventos académicos.

Programa

14h00 SESSÃO DE ABERTURA

Giovanni Allegretti, Investigador CES
Ana Cristina Santos, Investigadora CES
Madalena Alarcão, Vice-Reitora UC

14h30 – 16h PAINEL 1

Humberto Santos, Associação Portuguesa de Deficientes (APD - Lisboa)
(Re)construção de um novo paradigma de cidadania

José Guerra, Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO)
Cidade sem muros: quebrar as barreiras à integração - um depoimento pessoal

Isabel Teixeira, Gabinete de Apoio a Necessidades Educativas Especiais, Universidade de Coimbra
Pequenos passos para o ensino inclusivo – o papel das estruturas de apoio a Estudantes com Necessidades Educativas Especiais, no Ensino Superior
Moderação de Bruno Sena Martins, Investigador CES

16h-16h30 Coffee Break

16h30 – 18h30 PAINEL 2

Fernando Fontes, Sociólogo, CES
Políticas de deficiência em Portugal – uma abordagem sociológica

Paula Teles, Investigadora
As políticas de acessibilidade na requalificação das vilas e cidades portuguesas

Hélder Bruno Martins, Vereador da Educação e da Cultura da Câmara Municipal da Lousã
O projeto de Turismo Acessível da Lousã
Moderação de Cláudia Nogueira, Investigadora CES

Comissão organizadora:
Ana Cristina Santos, Bruno Sena Martins, Cláudia Nogueira, Fernando Fontes.

Este evento é organizado em parceria com o projeto Intimidade e Deficiência: cidadania sexual e reprodutiva de mulheres deficientes em Portugal, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (referência PTDC/CS-SOC/118305/2010 - FCOMP-01-0124-FEDER-019877).

Fonte: CES    Enviado por Manuela Ralha

Centro de Alcoitão com o melhor resultado em estudo que avalia instituições de reabilitação da Península Ibérica

Um estudo independente comparou três das principais instituições de reabilitação da Península Ibérica. O Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão tem os melhores resultados com menos dias de internamento e menos complicações. A maior parte dos utentes que chega ao centro de reabilitação de Alcoitão foi vítima de AVC, devido à vida sedentária, má alimentação, tabaco e pouco exercício físico.

Os acidentes vasculares cerebrais foram o motivo que levou mais utentes a procurarem o Centro de Alcoitão para reabilitação, uma causa que tem crescido nos últimos cinco anos, segundo o estudo que é hoje apresentado.

O documento, a que a agência Lusa teve acesso e que revela o desempenho e os resultados da instituição nos últimos anos, mostra igualmente que têm diminuído os casos de lesões traumáticas.

Nas conclusões do estudo, apresentado a propósito do 46 aniversário do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), o facto de os acidentes vasculares cerebrais serem o motivo dominante na procura da instituição é justificado com "o sedentarismo e hábitos pouco saudáveis (tabaco, má alimentação, falta de atividade física....)".

Por outro lado, prossegue o estudo, "verifica-se um decréscimo de casos de lesões medulares traumáticas, o que poderá ser explicado pelo reforço das campanhas rodoviárias e um maior controlo da segurança e higiene no trabalho".

O estudo, que resulta de uma análise comparativa realizada por uma consultora independente a três das principais instituições de reabilitação da Península Ibérica - Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão, Centro de Medicina de Reabilitação e o Instituto Guttmann, em Badalona -- coloca o CMRA "como um centro de excelência".

Em relação à demora média de reabilitação (tempo médio de internamento em reabilitação no centro), este diminuiu em 2011 relativamente ao ano anterior e é ainda "inferior à média do grupo de referência".

Em 2011, a demora média de reabilitação foi de 63 dias (78 em 2010), enquanto o grupo de referência apresentava 72 dias.

"Tal facto reflete-se no impacto em tempo de internamento", lê-se nas conclusões do estudo.

Sobre os episódios com complicações - que "revelam a evolução na qualidade dos tratamentos" - a taxa foi de 16,8 por cento em 2011 (27,5 no grupo de referência), enquanto no ano anterior tinha sido de 20,7 por cento.

"As complicações referem-se a condições de saúde desfavoráveis que surgem durante a estadia do doente no Centro e que podem corresponder a efeitos adversos provocados pela assistência clínica", lê-se no estudo, que classifica este indicador como "uma importante medida da qualidade dos cuidados prestados".

Inaugurado em 1966, o CMRA pertence à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tendo sido criado para dar resposta às necessidades dos lesionados da Guerra do Ultramar.

Atualmente, este centro recebe pessoas portadoras de deficiência sobretudo física ou multideficiência congénita e adquirida, por exemplo, vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), sequelas de politraumatismos e traumatismos craneo-encefálico graves.

Fonte: SIC Online

Comanda uma empresa de adaptação de automóveis através da cadeira de rodas

Carlos Frazão tem 48 anos e é gerente e proprietário da empresa de adaptações de automóveis LeiriAdpat. Ficou paraplégico na sequência de um acidente de viação quando tinha 18 anos. Na altura era mecânico e foi nessa profissão que se manteve. Entretanto criou a sua própria empresa, especializando-se em adaptações de veículos para pessoas com deficiência motora. Conheça aqui o testemunho de Carlos Frazão.

Associação Salvador (AS): Como é o seu dia-a-dia de trabalho?

Carlos Frazão (CF): O meu dia-a-dia engloba ser responsável pela minha empresa e também desempenhar funções de mecânico e instalador de comandos auxiliares de condução para pessoas com deficiência motora e transporte das mesmas.

AS: Como surgiu a ideia de criar a LeiriAdapt?

CF: Esta ideia surgiu pelo facto de eu estar inserido no ramo automóvel como mecânico e mais tarde perceber que este tipo de actividade tinha um grande significado na minha vida. Daí decidi criar uma empresa e estabelecer-me numa actividade pouco praticada mas que devido ao facto de eu próprio necessitar de um carro adaptado me era muito familiar. Foi uma forma de poder melhorar não só a minha vida em termos de independência como também a vida de tantas outras pessoas que se encontram numa situação semelhante à minha.

AS: Quais os produtos e serviços que a sua empresa oferece?

CF: A minha empresa faz instalação de sistemas auxiliares de condução de automóveis para que pessoas com algum tipo de limitação em termos de mobilidade possam conduzir. Instalamos também rampas, plataformas, bancos giratórios, gruas para armazenamento de cadeiras de rodas e outros sistemas de transporte.

AS: Teve algum tipo de apoio por parte do Instituto de Emprego e Formação Profissional para a criação desta empresa?

CF: Não tive qualquer tipo de apoio.

AS: Criou quantos postos de trabalho?

CF: Para além do meu, criei mais dois postos de trabalho. Neste momento tenho um assistente para as adaptações e alguns serviços de mecânica e uma funcionária no escritório.

AS: Teve outros empregos anteriormente. Que funções desempenhava? Pode descrever-nos por favor como tem sido o seu percurso profissional?

CF: Trabalhei como mecânico numa pequena oficina de reparação automóvel até à data do acidente que me provocou a paraplegia em 07-01-1982, obrigando-me a estar ausente desta actividade pelo período de cerca de 2 anos. Depois percebi que não estava totalmente limitado e com a ajuda de algumas pessoas amigas voltei a inserir-me com muita garra e dedicação á mecânica. Fui então trabalhar por conta de outra pessoa a desempenhar a função de mecânico durante aproximadamente 15 anos. Mais tarde decidi lançar-me por conta própria e abri a minha empresa na altura só como empresa de reparações automóveis. Com a minha dedicação e os meus conhecimentos fiz preparações em alguns jipes para as 24Horas de Fronteira e dando assistência aos mesmos. Mais tarde então sim dediquei-me à actividade que exerço hoje. Depois de vários anos de experiencia como instalador de adaptações automóveis na minha empresa Carlos Frazão decidi á cerca de um ano criar então a Leiriadapt e estabelecer-me maioritariamente nessa área.

AS: Alguma vez sentiu, nas situações que nos descreveu anteriormente, que lhe foi negado o acesso a algum emprego, apenas devido ao facto de ter mobilidade reduzida?

CF: Felizmente não. As pessoas conheciam o meu trabalho e sabiam a minha experiencia e capacidade, por isso nunca tive qualquer problema em encontrar emprego.

AS: Que mensagem gostaria de deixar a outras pessoas com mobilidade reduzida que pretendem implementar o seu próprio negócio ou estão à procura de emprego?

CF: Ponto número um é nunca, de alguma forma, perder o contacto com as pessoas de quem nós gostamos e sentimos que nos apoiam. Depois é não nos inferiorizarmos, seja em que situação for, apesar de sabermos que temos muitos obstáculos pela frente.Também é importante sabermos ouvir a opinião dos outros, principalmente de pessoas experientes ligadas à nossa área de trabalho. E por fim viver um dia de cada vez, sempre o melhor possível e nunca deixar que nos impeçam de seguirmos os nossos sonhos.

“Arredondar por um sorriso” ajuda Centro de Integração e Reabilitação de Tomar

Desde segunda-feira, 16 de Abril, que quem adquirir medicamentos ou outros produtos na Farmácia dos Olivais, na rua Alfredo da Maia Pereira, junto ao Bairro da Caixa Velha, em Tomar pode arredondar a sua conta, revertendo o troco para o Centro de Integração e Reabilitação de Tomar (CIRE)

Com o nome “Arredondar por um sorriso”, esta campanha visa sensibilizar os clientes da farmácia, localizada a poucos metros da instituição de apoio a pessoas portadoras de deficiência, a depositarem o troco numa caixa transparente e lacrada ou, por iniciativa própria, a contribuir com um donativo. 

No final dos três meses, o valor arrecadado é entregue oficialmente ao CIRE.

Fonte: O Mirante

Pesquisa sugere nova abordagem terapêutica para lesão medular

Um novo estudo sugere que a administração de FTY720, um medicamento oral que tem se mostrado promissor em ensaios para a esclerose múltipla humana, melhora significativamente a recuperação locomotora nos ratos com lesão da medula espinal (SCI). Esta pesquisa sugere um possível novo caminho para combater a degeneração da medula espinhal na SCI humana. O estudo será publicado na edição de abril e 2012 da American Journal of Pathology.

Além do dano tecidual inicial, grande parte da degradação da medula espinal no SCI deve-se a uma cascata de lesões secundárias, incluindo a apoptose neuronal e da glia, a inflamação, a formação de cicatriz glial, o edema local, a isquemia, e o estresse oxidativo. O objetivo do tratamento da SCI atual é o de neutralizar os mecanismos de lesão secundários e evitar as suas consequências patológicas, porque os neurônios do sistema nervoso central (CNS) têm uma capacidade muito limitada de auto-reparação e regeneração.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Jichi Medical University e da Faculdade de Medicina da Universit of Tokyo já haviam mostrado que a concentração do mediador lisofosfolípido, esfingosina 1-fosfato (S1P), foi significativamente maior no local da lesão por contusão, provocando a migração de células neurais progenitoras/células-tronco para o local da lesão. Eles consideraram a hipótese de que atacar os receptores de S1P pode se tornar uma terapia candidata para vários distúrbios refratários do sistema nervoso central, incluindo a SCI.

O FTY720 atua como um modulador amplo do receptor S1P. Acredita-se que a sua eficácia no sistema nervoso central deriva da imunomodulação. Os pesquisadores descobriram que a administração oral do FTY720 a camundongos logo após a contusão SCI melhorou significativamente a recuperação da função motora. Eles descobriram que os efeitos terapêuticos do FTY720 não dependiam exclusivamente da modulação imunológica. A administração de FTY720 induziu a linfopenia retirando os linfócitos do sangue e reduziu a infiltração de células-T na medula espinal. Mas isso não afetou a infiltração precoce de neutrófilos e a ativação da micróglia, não reduziu os níveis plasmáticos e a expressão mRNA de citocinas inflamatórias na medula espinal. Testes em camundongos com imunodeficiência combinada severa (SCID) com lesão medular descobriram que o FTY720 melhorou significativamente a recuperação da função do membro motor posterior.

“Estes dados indicam claramente a importância das funções imuno-independentes do FTY720 na melhora dos déficits funcionais após da SCI nos camundongos”, explicou o pesquisador principal, Yoichi Sakata, da Divisão de Pesquisa de Medicina Celular e Molecular da Jichi Medical University School of Medicine.

Sakata observa que os receptores S1P existem em muitos tipos de células e atuam em muitos processos celulares. “Observamos que o FTY720 diminuiu a permeabilidade vascular e o acúmulo de astrócitos na medula espinhal lesionada. Estas mudanças foram também notadas nos ratos SCID, sugerindo que eles não são dependentes da função dos linfócitos. O aumento da permeabilidade vascular pode levar à destruição da barreira hemato-encefálica na medula espinal, e a acumulação de astrócitos é o principal componente celular de cicatriz glial após a lesão do CNS. O FTY720 pode agir contra estas lesões secundárias e, assim, impedir as suas consequências patológicas. Nossos dados sugerem que atacar os receptores S1P com o FTY720 é uma abordagem terapêutica atraente para a SCI. No entanto, uma avaliação mais aprofundada, utilizando animais maiores, como primatas não-humanos será necessária para confirmar sua eficácia no tratamento da SCI. Além disso, estratégias que visem modular a concentração de S1P no CNS ferido pode levar a novas abordagens terapêuticas para reparar vários distúrbios do CNS”, ele disse.

Fonte: Ser Lesado

Paralímpicos: Seleção de boccia já está completa

Com a proximidade dos Jogos Paralímpicos, são já conhecidos alguns dos nomes que representarão Portugal em Londres.

Dos 12 praticantes de boccia que integravam o Projeto de Preparação Londres'2012, houve lugar a uma seleção de nove atletas.

A selecionadora nacional, Helena Bastos, chamou, na equipa BC1/ BC2, João Paulo Fernandes (BC1), Abílio Valente, Fernando Ferreira e Cristina Gonçalves (BC2).

O par BC3 é constituído por José Macedo, Luís Silva e Armando Costa, e o par BC4 integrará Domingos Vieira e Susana Barroso.

Em Londres, irão estrear-se Abílio Valente, Domingos Vieira e Luís Silva.

A ex-nadadora Susana Barroso, atleta Paralímpica desde 1996, e com um interregno nos Jogos de Pequim [2008], regressa aos Jogos Paralímpicos, desta vez enquanto atleta de boccia.

Os repetentes, da modalidade, em Jogos Paralímpicos são Fernando Ferreira, cuja primeira participação remonta a 1988, em Seul; Armando Costa e José Macedo, ambos atletas paralímpicos desde 1996 – Atlanta; Cristina Gonçalves e João Paulo Fernandes, atletas paralímpicos desde os Jogos de Atenas'2004

Fonte: Record

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Unidos no Amor Contra a Indiferença na Feira do Livro no Seixal

No âmbito das comemorações do 25 de abril e do Dia Mundial do Livro, irá realizar-se a 7.ª edição de O Livro em Festa, de 13 a 29 de abril de 2012, no Jardim do Fogueteiro.

Nossa querida amiga Isa Barata vai estar presente no dia 28 de Abril, às 17h30 a apresentar mais uma vez o seu livro Unidos no Amor Contra a Indiferença. Imperdível!

Do programa, para além das muitas edições disponíveis para venda, damos destaque à presença de escritores, à apresentação de livros e à animação cultural, que, numa perspetiva integrada da promoção da cultura e da aquisição de hábitos de leitura, pretende assinalar o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, com a presença especial de vários grupos sénior do município do Seixal.

Durante o período da feira, irão decorrer passatempos com oferta de livros no site da Câmara Municipal e no Boletim Municipal do Seixal.

Serão ainda oferecidos vales de desconto na edição 571 do Boletim Municipal, com distribuição agendada para o dia 13 de abril.

O espaço abre as portas todos os dias às 10 horas e encerra às 22 horas (domingo a quinta-feira) ou às 23 horas (sextas-feiras, sábados e vésperas de feriado), e tem a abertura oficial marcada para as 21 horas do dia 13 de abril, com a atuação dos Tocá Rufar.

A iniciativa é organizada em parceria com a Junta de Freguesia de Amora e a Página a Página – Divulgação do Livro, SA, esperamos vê-lo(a) por lá!

Informação completa: CM Seixal

Por Amor à Diferença em Odivelas


Informação completa: Por amor á diferença

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terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha entrevista ao jornal O Mirante

Aqui a minha entrevista ao jornal O Mirante

Aqui em video

Luvas para utilizadores de cadeira de rodas

As luvas “My Space” foram desenvolvidas visando sofisticação e praticidade, indispensável para homens e mulheres de atitude. Atendendo gostos e estilos diversificados, acompanha tendências da moda em cores e estampas “animal prints”. Combinando com looks casuais é sinônimo de ousadia fashion. 

Rayane Landin, modelo com paralisia cerebral que faz parte do casting da fotógrafa Kica de Castro, foi escolhida para desfilar e apresentar a criatividade de Candida Cirino no mundo fashion, que preocupa-se com usuários de cadeira de rodas no dia a dia.

Para conhecer mais sobre a estilista e seus projetos, acesse o site: www.candidacirino.com.br

Mithós - Movimento de Apoio à Multideficiência

O Mithós - Movimento de Apoio à Multideficiência é um Grupo que trabalha em prol dos cidadãos portadores de deficiência, na zona de Vila Franca de Xira e Vale do Tejo , sem qualquer fim lucrativo, e que visa proporcionar às pessoas portadoras de incapacidade ou deficiência actividades que estimulem as suas capacidades bem como a sua auto estima, o apoio moral, social e legal às mesmas e a suas famílias, através de aconselhamento e encaminhamento.

O Mithós tem também uma equipa de natação adaptada que treina nas piscinas Municipais de Vila Franca de Xira ( Uma vez por mês toda a equipa, 2 vezes por semana os elementos de Vila Franca de Xira), é patrocinada pela Delta Cafés e participa nos campeonatos e provas da modalidade.

Fonte e mais informação: MITHOS

Veja a pessoa e não a deficiência

Campo de Treino "Arco-Íris dar cor ao Sucesso...Capacitando" 2012

Abertas as Inscrições! para o Campo de Treino “ARCO-ÍRIS: DAR COR AO SUCESSO… CAPACITANDO" 2012

Com o apoio da Missão Sorriso e a Sociedade Civil, a ASBIHP está mais uma vez a organizar um Campo de treino “ARCO-ÍRIS: DAR COR AO SUCESSO… CAPACITANDO 2012” onde crianças com Spina Bifida ou Lesão Medular com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos num ambiente lúdico aprendem algumas actividades do seu dia-a-dia e se divertem durante 10 dias em Agosto (6 a 15) na Quinta da Fonte Quente (Tocha) na Figueira da Foz.

Inscrições até 15 de Junho e limitadas a 30 vagas

INSCREVE-TE JÁ !

Informação completa: ASBIHP

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153 candidatos Ação Qualidade de Vida 2012

As candidaturas à Ação Qualidade de Vida 2012 encerraram no passado dia 8 de Março, tendo sido recebidas 153 candidaturas válidas, o que corresponde a um aumento de 23% face a 2011.

As candidaturas estão nesta fase a ser analisadas pelo júri - um membro da Direção da Associação Salvador, um médico e um terapeuta ocupacional - e os resultados serão divulgados no dia 28 de Junho.

Esta iniciativa anual pretende apoiar pessoas com deficiência motora e comprovada falta de recursos financeiros. Os seus patrocinadores, no ano 2012, são a Semapa, o Banco Espírito Santo e a Fundação Calouste Gulbenkian.

O valor dos pedidos de apoio recebidos ascende aos 917 mil euros. Dada a limitação orçamental da Associação Salvador, que dispõe de uma verba de 100 mil euros para atribuir em apoios, infelizmente não será possível apoiar a maioria dos candidatos. Estamos empenhados em angariar fundos adicionais para apoiar o maior número de pessoas possível, no entanto temos tido grande dificuldade em obter novos patrocinadores para esta iniciativa.

Assim, e para que seja possível apoiar o maior número de pessoas, apelamos à solidariedade de todos. Poderá contribuir para esta causa, de forma muito simples, em qualquer caixa multibanco. Saiba como em: "Ser Solidário - Donativo de MB".

Estado reduz verba para Ajudas Técnicas/Produtos de Apoio

A maioria dos pedidos que nos chegam anualmente enquadram-se no âmbito da lista oficial de Ajudas Técnicas/ Produtos de Apoio, cuja atribuição deveria por lei ser garantida pelo Estado, através do Instituto Segurança Social, Unidades Hospitalares e Instituto de Emprego e Formação Profissional.

No entanto, muitos dos candidatos à Ação Qualidade de Vida têm vindo a tentar obter este tipo de apoios (ex.: cadeiras de rodas, plataformas elevatórias, entre outros) junto do Estado, e que têm recebido sucessivamente respostas negativas, com o argumento de que não existe cabimento orçamental.

Para agravar esta situação, em 2012 o Estado reduziu em mais de 30% o montante para Ajudas Técnicas/ Produtos de Apoio passando de 12.154.091€, em 2011, para 8.303.832€, em 2012.

Em 2012, as entidades responsáveis pela atribuição de apoios terão os seguintes orçamentos: Segurança Social (1.801.820€); Unidades Hospitalares (6.000.000€) e Instituto de Emprego e Formação Profissional (500.000€).

Porém, a aplicação destas verbas aguarda regulamentação, conforme informação disponibilizada no site do Instituto Nacional de Reabilitação (para informações adicionais, clique aqui).

Isto significa que, se em anos anteriores o Estado não conseguia dar resposta positiva a muitos dos pedidos de Ajudas Técnicas/Produtos de Apoio, este ano será ainda mais complicado.

Contrariamente ao que acontece com os pedidos efetuados ao Estado, que não avalia os pedidos de Ajudas técnicas/ Produtos de Apoio pelo critério da necessidade económica (pois, de acordo com a legislação, as Ajudas técnicas/ Produtos de Apoio são um direito universal para todos os cidadãos), a Associação Salvador tem este critério em consideração. Na Ação Qualidade de Vida procura-se dar prioridade a pessoas que não têm mesmo possibilidade de adquirir os equipamentos sendo que a sua falta coloca em causa a sua dignidade, provocando situações de exclusão social.

Para evitar duplicações de pedidos, a Associação Salvador está em contacto com o Instituto de Segurança Social para cruzar dados relativamente aos pedidos recebidos nas duas entidades.

Mais informação: Associação Salvador

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Robot Roamer 2 - Computador com rodas

O robô Roamer 2 não foi desenhado a pensar na Educação Especial. Parece, no entanto, reunir umasérie de características que o tornam um objeto relevante em atividades de reabilitação (terapiaocupacional e motora) e no trabalho com crianças com algum tipo de deficiência, quer motora, quermental. 

A experiência tem mostrado, que a curiosidade inicial não esmorece com o tempo, quando osprofessores sabem propor as atividades adequadas. As crianças conseguem, de uma maneira geral,ultrapassar a frustração e persistir no desafio de se confrontar com um objeto que exige rigor, pensarprimeiro, em vez de agir imediatamente, trabalhar arduamente para realizar um projeto. 

Muitas vezes,os próprios profissionais são confrontados com a avaliação das capacidades das crianças feitaanteriormente quando vêem as crianças envolvidas em atividades de exploração espacial, estimativa dedistâncias, programação de circuitos e procura de soluções. Assiste-se inclusive ao resolver desituações escolares complicadas em que o robô se transforma num objeto poderoso que desbloqueiasituações em que a criança não tinha até então querido investir na própria aprendizagem. As situaçõesde dinâmica grupal criadas, parecem favorecer a cooperação e as trocas verbais (hipóteses eanálise). 

O robô parece trazer para a aprendizagem uma força simbólica inegável, para além do efeitode novidade inicial. A persistência, a renovada motivação para utilizar e manipular esta máquina,apesar das dificuldades (cognitivas, percetivas e motoras), parece indicar que a alegria do sucesso eo desejo de experimentar, compreender e controlar este objeto conseguem superar as dificuldades.

Informação completa: Imagina

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Tetraplégica foi a primeira mulher com deficiência a posar nua para a Revista Playboy

Há aproximadamente 25 anos a americana Ellen Stohl, uma mulher com deficiência, abriu um grande debate ao posar nua para a Revista Playboy.

Através dessa ação, Ellen Stohl queria mostrar a sociedade uma perspectiva diferente em relação ao tema deficiência. Ela escreveu para o editor da Revista Playboy, Hugh Hefner, pedindo uma chance de aparecer na Playboy para acabar com os mitos que envolvem o universo da pessoas com deficiência.

“A razão pela qual eu escolhi a revista Playboy é que a sexualidade é a coisa mais difícil para uma pessoa com deficiência lidar”, Ellen escreveu em sua carta a Hefner.

Ellen disse que queria enviar a mensagem, “Olhe para mim! Eu sou uma mulher mais do que uma cadeira de rodas e você precisa ver isso em mim”. Isso foi há quase 25 anos, quando ela entrou para a história. Ellen foi fotografada nua e se tornou a primeira mulher com deficiência a aparecer na Playboy.

“Hef ficou convencido de que eu tinha o direito de ter a mesma voz que as mulheres sem deficiência. A deficiência não vai embora. E se não podemos lidar com as mudanças em nossos corpos e as mudanças no nosso físico, seja do envelhecimento ou da lesão, nós limitamos o que podemos fazer”, afirmou a modelo.

Ellen tem tetraplegia incompleta. Ela ficou paralisada em um acidente de carro do pescoço para baixo, mas recuperou alguns movimentos da parte superior do corpo. No hospital, em desespero, ela disse que perdeu a vontade de viver. Mas com o tempo descobriu que sua deficiência não era motivo para deixar de viver.

“Eu aprendi que a vida pode ser boa e algumas coisas são diferentes. Mas você pode esquiar, pode montar a cavalo, pode casar, pode ter filhos, ter um emprego – na verdade, você está fazendo isso apenas sentada”, disse Ellen.

A modelo e atriz disse que pretende realizar alguns sonhos. Ela voltou a atuar e um dos seus sonhos é trabalhar em Hollywood.

Atualmente Ellen vive com o marido e a filha em Northridge, Califórnia, EUA. Ela leciona numa universidade e dá palestras sobre sexualidade e imagem corporal, relacionadas especificamente à deficiência física.

Em relação à pergunta se ela ainda posaria para a Playboy, Ellen responde: “Certamente!”

sábado, 7 de abril de 2012

Governo vai dar transporte gratuito a mais doentes

O Estado vai custear as deslocações de doentes que necessitem de cuidados frequentes. Até agora, o transporte só era gratuito para pessoas afetadas por certas doenças.

Quem tiver de ir ao médico com muita frequência, fazer múltiplas sessões de fisioterapia ou necessitar de diálise ou de quimioterapia terá as deslocações às unidades de saúde pagas pelo Estado.

Até agora, o transporte gratuito só era garantido aos doentes com critério clínico (como sofrer de um cancro) ou com um rendimento mensal inferior a 628,5 euros.

O secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, disse ao Expresso que a nova regra deverá ser aprovada dentro de duas semanas, faltando agora definir o número mínimo de consultas e de tratamentos necessários para se ter acesso à isenção no transporte. De fora deste critério numérico só ficam os doentes oncológicos.

"Com esta medida introduzimos um terceiro pilar no transporte gratuito de doentes não urgentes: os cuidados programados e continuados, permitindo que o estrato da população que não cumpre o critério económico mas que necessita de tratamentos frequentes também tenha acesso a transporte gratuito", explicou o governante.

E Manuel Teixeira dá um exemplo: "Uma pessoa que aufere mensalmente perto de 700 euros não tem direito à isenção, mas acaba por tem uma fatura elevada com o transporte se tiver muitas consultas ou sessões de fisioterapia".
Vão ter de pagar as deslocações, todos os outros doentes que não têm cancro ou tenham sido transplantados, por exemplo, que não necessitem de tratamentos prolongados ou de muitas consultas e que ganhem mais de 628,5 euros por mês.

Em cima da mesa está a aplicação de um valor ponderado face à extensão do percurso, com um máximo de 30 euros a cobrar ao utente.

Fonte: Expresso

A renovação de atestado médico de incapacidade multiuso, necessária para isenção de pagamento de taxa moderadora, passa a ser gratuita

A renovação de atestado médico de incapacidade multiuso, necessária para isenção de pagamento de taxa moderadora, passa a ser gratuita, de acordo com um diploma hoje aprovado em Conselho de Ministros.

O diploma isenta do pagamento de nova taxa "o ato de renovação de atestado médico de incapacidade multiuso, nas situações de incapacidade permanente, não reversível mediante intervenção médica ou cirúrgica".

O valor a cobrar pela renovação do atestado nas situações em que essa incapacidade não é permanente e irreversível passa de 50 para cinco euros, segundo o mesmo diploma.

Um atestado médico de incapacidade multiuso comprova que a pessoa tem uma incapacidade (física ou outra) igual ou superior a 60 por cento, que lhe permite ter isenção de taxas moderadoras. Fonte: DN

Enviado por Pedro Parracho

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um exemplo de inconformismo e vontade de viver

Um acidente deixou Eduardo Jorge sem sensibilidade do pescoço para baixo. Assume que não é feliz e detesta ser dependente dos outros mas não se resigna ao trágico destino. Recentemente conseguiu um emprego e inscreveu-se no curso de Serviço Social na Universidade Aberta de Abrantes.

“O homem é ele próprio e sua circunstância” diz o filósofo espanhol Ortega y Gasset. E é de um modo desarmante que Eduardo Jorge, 49 anos, tetraplégico, fala sobre si e a circunstância em que se encontra. “O ser humano adapta-se a tudo mas eu não sou feliz. Eu detesto ser dependente e estar numa cadeira de rodas mas faço a minha vida da melhor maneira para não andar por aí pelos cantos a chorar e a ser pessimista”, afirma a abrir a conversa.

A vida fluía naturalmente até às 15h00 do dia 20 de Fevereiro de 1991. Eduardo Jorge, que nunca gostou muito de conduzir, estava ao serviço do restaurante que geria há seis meses quando perto de Alvega, Abrantes, perdeu o controlo do carro, um Renault 5 GTL, e da sua vida.

“Vinha do Gavião para cá e numa recta o carro fugiu totalmente para a esquerda. Foi contra um muro e deu várias cambalhotas e fui projectado por uma das portas para uma vala num terreno das proximidades. O cinto de segurança ainda não era obrigatório na altura”, conta a O MIRANTE no jardim de Concavada, a pacata aldeia onde reside e trabalha.

Diz que não sabe muito bem o que aconteceu e que também não se preocupou muito em saber. Mas recorda-se de ter pedido aos bombeiros para que não o deixassem morrer. Transportado para o Hospital de Abrantes viria a ser transferido, devido à gravidade dos ferimentos, para o Hospital de São José, em Lisboa.

O silêncio dos médicos foi aterrador. “Não me deram a notícia, não sabia de nada. Foi das piores coisas que me aconteceram”, relembra. Finalmente, lembrou-se de perguntar a um dos médicos que o visitava regularmente. A resposta foi avassaladora. “Jovem você partiu a coluna. Nunca mais vai poder andar”, disse o médico, após o que virou costas e foi embora. “Aquilo foi uma bomba para mim”, critica.

Eduardo Jorge viu-se então, com 28 anos, preso numa cama de hospital. Seguiu-se um período de várias reabilitações e um historial de sete operações. Ao fim de um ano conseguiu recuperar alguns movimentos das mãos mas a lesão continua a ser completa, ou seja, não sente nada do pescoço para baixo. “É como uma enxaqueca. Habituamo-nos mas, muitas vezes, as minhas lágrimas banham a minha almofada às três ou quatro da manhã”.

Para abreviar a sua longa história de vida, que conta em capítulos no blogue que criou em http://tetraplegicos.blogspot.com , avançamos até ao momento em que volta a trabalhar no restaurante “Nova Nora” na Concavada, a convite dos patrões, ficando a gerir novamente o negócio, em troca de comida, alojamento e de uma pessoa que cuidava de si. “Fiquei tão feliz com esta oportunidade que me deram”, relembra. As coisas não correram como desejava e passou dez anos fechado em casa, a consumir televisão e a ler todos os livros que havia para ler.

A sua vida muda em 2005, ano em que, graças aos avanços tecnológicos, a Internet se generaliza e chega com mais facilidade à Concavada. “O computador foi a minha salvação”, acredita. Sedento de contacto social, começou por falar com outro tetraplégico. Fez pesquisa, leu toda a legislação que encontrou sobre os direitos que lhe assistiam e criou uma página para divulgar o que ia descobrindo e ajudar outras pessoas na sua situação. Por mês recebe cerca de 20 a 30 e-mails com pedidos de ajuda.

Com um novo ímpeto, lutou incessantemente para conseguir arranjar um emprego à sua medida e, actualmente, trabalha, através da Câmara Municipal de Abrantes, no espaço TIC - Tecnologias da Informação e Comunicação da Concavada, que vai ser inaugurado em Maio. Antes, já tinha enviado e-mails para todas as empresas da região e tentou o teletrabalho mas sem êxito.

Paralelamente, inscreveu-se no curso de Serviço Social, através da Universidade Aberta de Abrantes. “Quero muito tentar ser assistente social. É uma área que me diz muito. Foi muito bom poder testar-me, pôr-me à prova”, testemunha.

Eduardo Jorge, homem de lágrima fácil, tira o domingo para ligar a amigos. Faz com que, do outro lado da linha, sintam o seu abraço. “Temos que saber os nossos direitos na ponta da língua. Eu aprendi muito com os e-mails que recebi porque tinha que procurar resposta para essas dúvidas”, refere.

Ajuda através de blogue

No seu blogue podem ser encontrados vários links que facilitam a vida a quem é dependente dos outros. Anda sempre com o ipad para responder às mensagens. E criou, em 2011, a Associação União do Deficiente Fórum com o objectivo de prestar serviços de apoio de natureza moral, informativo e material a pessoas e grupos que deles careçam, desenvolvendo actividades de promoção e protecção junto do cidadão portador de deficiência. “Estou a trabalhar, integrado na sociedade. Estou a estudar. Estou tão feliz neste momento porque sinto que a minha luta não foi em vão”, conta até ser interrompido pelas próprias lágrimas.

Sistema de quotas de emprego para pessoas com deficiência

Na actual legislação portuguesa encontra-se prevista uma quota de emprego até 2 por cento do total de trabalhadores nas empresas e de 5 por cento na administração pública. Podem beneficiar destas quotas as pessoas com deficiência (orgânica, motora, visual, auditiva, mental ou de paralisia cerebral) com um grau de incapacidade igual ou superior a 60 por cento, que possam exercer, sem limitações funcionais, a actividade a que se candidatam, ou que embora apresentem limitações funcionais sejam superáveis através da adequação ou adaptação do posto de trabalho e ou de ajuda técnica.

Eu: acrescento que a UDF foi criada por um conjunto de amigos, principalmente participantes no nosso Deficiente Fórum e não somente por mim. É de todos. Eu sou somente um dos que faz parte da direção.


Fonte: O Mirante

Deficiência: Programa de atividades artisticas

Junto enviamos em anexo o nº1 do Programa de Difusão de Actividades Artísticas, Culturais e de Formação da ANACED, esperando contribuir não só para a promoção e divulgação das capacidades artísticas das pessoas com deficiência, mas também para momentos de enriquecimento, partilha e lazer.

Não deixe de visitar as exposições, de ir ao teatro, de concorrer e participar e sobretudo de conhecer o que lhe propomos.

ANACED
Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência
Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda
1349 -011 Lisboa
Tels. 21 363 68 36 – 21 361 69 10
Fax 21 364 86 39
anaced@net.sapo.pt
Visite-nos em www.anaced.org.pt

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Esteira Trade Mix Acessibilidade

O produto permite ou melhora a acessibilidade às praias, lazer, esportes, eventos, turismo e dia a dia para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Foi desenvolvido com base nas premissas do Design Universal, o que lhe confere extrema versatilidade de uso e facilidade na manutenção e na logística.

A Esteira cria adequações arquitetônicas temporárias que viabilizam um acesso seguro e resistente à inúmeras situações, tanto para pessoas como para o transporte de cargas de pequeno porte. Com isso, incrementa a acessibilidade e a inclusão social, pois cria novas oportunidades de mercado entre as cadeias produtivas de serviço e produtos locais com os “novos consumidores”, com tem enorme demanda reprimida.

A Esteira Trade Mix Acessibilidade pode ser utilizada em diferentes tipos de terrenos e nas mais variadas situações onde haja necessidade de um piso estável temporário ou sazonal, resistente e antiderrapante.

O produto também pode ser utilizado em diversas situações no dia a dia para melhoria de acessibilidade e transporte (sempre respeitando as características e limitações do produto) por cadeiras de rodas, bengalas, muletas, andadores, próteses, carrinhos de bebê, bicicletas, carrinhos de carga e veículos/equipamentos rolantes de pequeno porte.

Em hotéis, resorts, restaurantes próximos a praias, áreas de lazer, projetos de paisagismo, eventos em geral ao ar livre, pesque-e-pague, estacionamentos, condomínios, clubes, sinalização de caminhos e rotas, em campos de golfe, quadras esportivas e situações semelhantes.

Enviado por e-mail  Mais informações, aqui.

Acessibilidades: Coimbra

Este texto foi escrito por João Henriques para o site da Rede Saci, de onde é repórter voluntário. Português, tem 35 anos e tornou-se tetraplégico em um acidente. Administra o site Acessibilidade em estado se sítio

Se eu tiver que indicar no mapa de Portugal uma cidade como sendo o centro do País seria, sem qualquer dúvida, Coimbra. Esta cidade Histórica está cheia de encanto e tradição pelos seus Monumentos, o Fado e a Universidade (uma das mais antigas da Europa). Coimbra fica a cerca de 100 Km do Porto e 200 Km de Lisboa, e por muito que ela seja marcada pela história, todos os anos a sua Universidade enche Coimbra de estudantes, contrastando então o conservadorismo com o contemporâneo, num imenso “pulmão” de jovens estudantes famintos de criar as suas histórias.

Eu, João, vivo na Lousã, uma vila com uma identidade muito própria, mas devido a ficar a escassos 28 km de Coimbra, torna-se, também, num dormitório desta cidade. E viver na fronteira entre a tranquilidade e o citadino (aquele que habita a cidade) levanta sempre a questão:

- Será que existe dificuldade em conseguir transportes públicos com acessibilidade?

Um dia, decidi tirar as dúvidas, enchi o peito de ar, apanhei um punhado de coragem e embarquei numa aventura, experimentar alguns transportes que me rodeavam. Em primeiro lugar, pedi a uma associação da Lousã, ARCIL, (Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã), se seria possível transportar-me numa das suas carrinhas (perua ou van) até Coimbra. O pedido foi aceito.

Então começou a correria, no dia marcado à hora certa, com uma pontualidade de um dos melhores relógios suíços, lá estava ela, a tão desejada carrinha da ARCIL mesmo à minha porta. O motorista colocou a carrinha no local preciso, desceu o elevador, cumprimentou-me carinhosamente – “Como estás, João?”, respondi enquanto o motorista colocava a cadeira no local certo, subiu o elevador, destrancou a cadeira, empurrou-a para o seu interior, firmou-a com os trancadores de segurança, recolheu o elevador, fechou a porta traseira, certificou-se que estava tudo correcto e arrancou sem mostrar qualquer tipo de cansaço.

Com uma ajuda destas consegui eliminar vários quilómetros, Coimbra estava no meu horizonte, em plena hora de ponta, o corre-corre, empurra e chega para lá, parece uma “dança na corda bamba”. Pedi ao motorista para me colocar em pleno centro da cidade, junto à entrada da Estação da Cidade, o condutor então, com alguma perícia e grande experiência, estacionou a carrinha de maneira a proporcionar-me uma saída confortável e sem dificuldade.

Aí estava eu, em segurança, no passeio (calçada) junto à fachada da estação de comboios (trem), refira-se que, este local público não tem os requisitos mínimos de acessibilidade. Uma rampa de acesso só não chega!!!

Transporte seguinte o “Pantofinhas”, um autocarro (ônibus) eléctrico que faz a ligação entre a baixa e a alta de Coimbra sem paragens pré-definidas, pára sempre que se justifique. Para o apanhar tinha que atravessar a Avenida Fernão de Magalhães… Tanto trânsito para tão pouca acessibilidade… Entrei depois por pequenas ruelas típicas de Coimbra, que por muito antigas que sejam, com a recuperação efectuada, ao nível do pavimento em paralelo, permite uma fácil deslocação a um cidadão com necessidades especiais. Este local, pelo seu encanto, será comparável aos grandes Bazares de Cairo, calçado, roupas, comida, ali tudo se vende!!!

Ali estava o “Pantofinhas” prestes a arrancar, levantei o braço e foi-me indicada a entrada, o condutor accionou o mecanismo que engrenava uma rampa para facilitar a entrada da cadeira de rodas, no interior tinha um local adaptado para a cadeira incluindo cinto de segurança, fiz o percurso deste mini autocarro 2 vezes. Ele seguia a linha azul que estava marcada no chão. Pedi para sair. A rampa voltou a amparar-me ficando em cima do passeio facilitando a mobilidade.

O próximo transporte foi o elevador panorâmico de Coimbra: “- Olha, não sabia que era necessário bilhete!!!” adquiri-o com a ajuda de terceiros, porque a bilheteira, ao lado, estranhamente tinha degraus. Entrei, então, dentro do elevador. Ele subiu, a paisagem era a sensação de ter Coimbra a cair aos meus pés. O elevador tem dois percursos ascendentes dividido por um passadiço. Não encontrei obstáculos… a paisagem é cativante!!!

- Tive de acelerar porque o relógio lutava contra mim… tinha de apanhar o transporte de volta!!!

Já um pouco fatigado desloquei-me ao apeadeiro (estação ferroviária secundária) para apanhar a automotora para a Lousã, eu sabia o que me esperava, subir três degraus de cadeira de rodas para entrar, parecia um desporto radical, a ausência de infra-estruturas de acesso da gare (estação) para o interior da automotora, é um acto discriminatório, obrigou-me a recrutar alguns voluntários… mas compensou pela paisagem do percurso ferroviário.

Lousã. Em casa cheguei a algumas conclusões, se não fosse o transporte da carrinha da ARCIL nunca teria um dia tão intenso, mostrou-se a mais adequada às necessidades de um cidadão com necessidades especiais. Mas, nem todos os espaços urbanos ou transportes públicos, em Coimbra, estão apetrechados das condições de acessibilidade que permitam uma fácil mobilidade para todos os cidadãos. A ausência de um desenho, que torne todos os locais funcionais, é um flagelo comum à maioria das cidades e vilas de Portugal e marca a diferença entre a dependência e independência afectando, principalmente, os cidadãos que têm um grau de deficiência física muito elevado, aumentando o seu estado de ansiedade e arruinando a sua qualidade de vida.

Fonte: Turismo Adaptado  Enviado por Mónica Bello

Pedimos respeito, não um milagre!

Campanha publicitária peruana sobre estacionamento em lugares reservados a pessoas com deficiência.



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Simplesmente Carol

Anne Caroline Soares nasceu em Março de 1978, em São Carlos, no interior de São Paulo, no Brasil. Viveu ainda em Rio Claro – também no interior de São Paulo – e Piracicaba, onde frequentou o Colégio CIQ e o Colégio Salesiano Dom Bosco. Veio para Portugal em Março de 1992. Licenciou-se em Comunicação Organizacional pela Escola Superior de Educação de Coimbra, tendo realizado o estágio na estação de televisão TVI em Lisboa. Em Janeiro de 2002 começou a trabalhar como delegada comercial numa empresa em Coimbra. O seu percurso pessoal e profissional alterou-se drasticamente quando em Maio desse mesmo ano sofreu um acidente de viação que a deixou tetraplégica. Teve de reaprender a viver. Fez, então, durante dois anos, um estágio na Biblioteca Municipal de Espinho e esteve outros dois anos no Centro Multimeios de Espinho, onde contava histórias às crianças das escolas. Foi assim que nasceu a vontade de começar a escrever para elas. Surgem os livros Joquinha na Cidade do Miau eJoquinha na Nuvem Mafalda, ambos editados pela Papiro Editora. As atividades de Anne Caroline Soares podem ser acompanhadas no blogue: http://carol-blogspoot.blogspot.com/

Livros & Leituras ─ Viveu toda a sua infância no Brasil, com certeza conheceu um pouco da literatura infantil de lá. Quais as diferenças entre a realidade portuguesa e a brasileira nessa área?

Anne Caroline Soares ─ No Brasil, tenho como referência o grande escritor Monteiro Lobato do Sítio do Pica-pau Amarelo, um clássico da literatura infantil brasileira e cuja leitura se destaca por ser formativa e informativa. Ainda não li em Portugal uma obra infantil com as mesmas caraterísticas que tem a deste autor. Com excepção do Monteiro Lobato não noto diferenças entre os escritores da literatura infantil portuguesa e brasileira.

L&L ─ A literatura, nomeadamente a literatura infantil, teve algum papel relevante no seu desenvolvimento pessoal e profissional, ou apenas ganhou importância quando teve de se relacionar de perto com crianças?

ACS ─ Teve um papel relevante no meu desenvolvimento pessoal, pois quando era criança os meus pais contavam-me sempre muitas histórias. No âmbito profissional, aumentou de importância quando tive um contato mais ativo com as crianças.

L&L ─ É impossível não falar no seu estado de tetraplégica, uma vez que isso fez com que reaprendesse a viver. Nos seus livros, assim como nas actividades que realiza, tenta sensibilizar não só as crianças mas também os adultos para as pessoas com limitações. Acha que pode fazer a diferença?

ACS ─ Só não acho, como tenho essa convicção. E quero que tanto as crianças como os adultos se consciencializem da importância desta causa. Todos podem, de alguma forma, fazer a diferença, mesmo com pequenos gestos no dia-a-dia. Ser deficiente não tem obrigatoriamente de ser sinónimo de incapacidade. E se eu puder contribuir, a trabalhar com as crianças, a formar novas gerações com um espírito e uma mentalidade mais abertos, então, o meu trabalho valeu a pena.

L&L ─ O seu livro Joquinha na Cidade do Miau fala de um gato que fica em cadeira de rodas. Sentiu necessidade de personificar a sua própria experiência no gato para melhor passar a sua mensagem?

ACS ─ Sim. É através do livro que quero passar a mensagem de que os deficientes são tão úteis quanto os não deficientes e por isso devem ter as mesmas oportunidades de trabalho.

L&L ─ Alguma vez notou que o facto de ser tetraplégica foi motivo de discriminação ou de ser preterida nalguma actividade?
ACS ─ Infelizmente já. Por estar tetraplégica julga-se que eu não sou capaz. E é bem ao contrário. Foi prometido e até garantido que seria contratada no Centro Multimeios de Espinho após o término do estágio não remunerado. Até hoje não houve mais feedbackpor parte desta entidade.

L&L ─ Em Joquinha na Nuvem da Mafalda, Joquinha é levado até às nuvens, onde conhece personagens que enfatizam o respeito e a solidariedade. É sua intenção de que todas as histórias que escrever sejam, de alguma forma, moralizantes?

ACS ─ Para já sim. Não quer dizer que não escreva uma história de conto de fadas. Mas acho fundamental educar através das histórias, incentivando a leitura e a educação.

L&L ─ Costuma ir a escolas e bibliotecas. Que importância tem para si o contato com as crianças e com o público em geral?

ACS ─ Importantíssima. É com as crianças que me sinto bem. E o contato com o público é de vital importância para mim, porque necessito de estar com as pessoas, observar o seu comportamento, até mesmo para me inspirar.

L&L ─ Em que outros eventos gostaria de participar no âmbito da literatura?

ACS ─ Feiras do Livro, colóquios, seminários, workshops… Estou receptiva a eventuais convites.

L&L ─ Sabemos que foi difícil editar, apenas o conseguiu porque não desistiu. O que pensa que teria de mudar para ser mais acessível a edição em Portugal?

ACS ─ Maior interesse por parte das editoras em avaliar originais dos autores que ainda não são conhecidos. Além disso, as editoras que se interessam impõem uma importância económica ao autor, muitas vezes, inaceitável. Penso que as condições para com os novos autores deveriam ser bem mais razoáveis.

L&L ─ Ambos os seus livros são ilustrados. Fale-nos um pouco sobre os respectivos ilustradores e que contribuição deram as ilustrações aos livros.

ACS ─ São, e faço questão que sejam ilustrados. Os ilustradores são fundamentais, são eles que dão vida ao texto. O ilustrador do livro Joquinha na Cidade do Miau foi o Ricardo Ladeira, que é aluno da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Maria de Palma ilustrou o livro Joquinha na Nuvem da Mafalda e é formada pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa.

L&L ─ Que novos projetos tem para edição?

ACS ─ Tenho o meu terceiro conto pronto, intitula-se Joquinha e a Coruja Felizberta, em que uma das personagens é um menino negro e outra é uma menina “gordinha”, num enredo bem cativante. Uma história para ensinar e encantar os nossos futuros adultos. Procuro propostas para editá-lo. Assim como para os meus outros livros, pois a primeira edição do Joquinha na Cidade de Miau já esgotou.

L&L ─ É natural que continue a manter um vínculo afetivo com o Brasil. Gostaria que os seus livros aí fossem distribuídos?

ACS ─ Sim, e não apenas pelo grande vínculo afetivo que tenho pelo país onde nasci, mas quero que os meus livros cheguem a um maior número de pessoas (não só crianças, mas também adultos).

L&L ─ Depois de ter visitado o site da revista “Livros & Leituras”, que opinião tem deste projecto editorial?

ACS ─ Fabuloso! Fiquei fascinada com a qualidade dos artigos, das entrevistas e de toda a informação literária. É, desde já, um dos meus sites favoritos.

Almas com Sexo



Fonte: Mitologia de la sexualidade especial

domingo, 1 de abril de 2012

Ao Alcance de Todos na Casa da Música

Ao Alcance de Todos é mais do que uma semana de espectáculos, workshops e acções de formação subordinados ao tema Música, Tecnologia e Necessidades Especiais. 

Com este amplo projecto de dimensão social e artística, realizado de forma continuada, ano após ano, o Serviço Educativo faz uma interpretação dinâmica do que é a música num sentido absoluto: um espaço de expressão e integração plena de todo o indivíduo, sem excepção à regra.

Fonte e informação completa: Casa da Música

LiVox - sistema gratuito de comunicação alternativa para tablets em português

O LiVox é o primeiro sistema de comunicação alternativa para tablets totalmente em português do mundo! Desenvolvido por Carlos Pereira na Reamo Beike, o sistema tem ajudado pacientes que não conseguem se comunicar a viverem uma vida mais digna e significativa.


VIDA “IN” - Um Projecto de Assistência Pessoal

Ao longo dos anos, a APN tem vindo a sentir necessidade de intervir junto dos doentes neuromusculares (DN) e seus familiares, promovendo iniciativas cujo objectivo é aliviar a sobrecarga física e emocional a que os cuidadores habituais se encontram sujeitos e promover a autonomia e independência dos DN. É neste sentido que surge o Projecto VIDA IN, apoiado financeiramente pela Direcção Geral da Saúde (DGS).

Muitos DN adultos dependem da assistência de outros nas actividades da vida diária, tais como higiene pessoal, comer, vestir, lida doméstica, assistência fora de casa, no trabalho e durante o tempo de lazer, para além de outras dependências relacionadas com a própria postura corporal. Este projeto de Vida Independente, visa dar algumas dessas respostas, deixando sempre que seja a pessoa com incapacidade a decidir o que quer fazer e como o pretende realizar, assumindo as responsabilidades pelas decisões a tomar.

Quais os objectivos?

Disponibilizar um Serviço de Assistência Pessoal que promova uma maior inclusão e qualidade de vida a pessoas com grande dependência, portadoras de doenças neuromusculares.
Promover as potencialidades pessoais dos DN e a diminuição das suas limitações funcionais.
Aumentar a participação dos DN no meio envolvente, quebrando o isolamento.
Proporcionar às famílias e principais cuidadores de DN momentos de descanso, prevenindo situações de ruptura emocional e desgaste físico.
Proporcionar aos cuidadores tempo e oportunidade para cuidarem de si próprios, do seu equilíbrio emocional e da sua saúde.

Em que consiste a Assistência Pessoal?

Embora a figura do Assistente Pessoal seja ainda desconhecida em Portugal, são já vários os países com serviços de assistência pessoal implementados, nomeadamente, a Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, entre outros.

Recentemente, a figura do Assistente Pessoal foi referida na alínea b) do Artigo 19º da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela Resolução da Assembleia da República, nº 56/2009, de 7 de Maio de 2009 e ratificada pelo Decreto do Presidente da República, nº 71/2009, de 30 de Julho.

O Assistente Pessoal deve ser entendido como um prestador de serviços habilitado e remunerado que, sob treino e orientação da pessoa com necessidades especiais, lhe presta apoio, num espírito de respeito mútuo, nas diferentes tarefas diárias vitais para o seu pleno desenvolvimento pessoal, social, educativo e/ou profissional, permitindo-lhe viver uma vida mais independente.

O apoio será ajustado às necessidades e expectativas de cada um dos casos, num plano a definir entre o Doente, o Assistente Pessoal, a Equipa Técnica da APN e ainda em colaboração com a família e cuidadores habituais.

A quem se destina?

Este projecto é dirigido a DN que necessitem do apoio de uma pessoa para a realização de determinadas actividades e ajuda para ultrapassar algumas dificuldades habituais da sua situação de dependência.

Os requisitos para participar neste projecto são:
Ter mais de16 anos.
Ter uma incapacidade física causada por uma Doença Neuromuscular que obrigue à ajuda de uma terceira pessoa.
Ter uma grande motivação e desejo de desenvolvimento pessoal.
Ter vontade de ter uma vida independente e de controlar a sua própria vida.
Ser sócio da APN.

Quais os resultados esperados?

Que os doentes sintam alguma promoção da sua autonomia e integração e uma melhoria da sua auto-estima e da sua qualidade de vida.
Que os jovens doentes possam libertar-se, por momentos, da “sombra” permanente do pai ou da mãe e possam realizar coisas tão simples como, por exemplo, sair à rua, ir às compras, visitar um amigo ou familiar, ir almoçar com alguém, ir ao cinema com os amigos, etc.
A realização de actividades significativas de acordo com as capacidades e vontade de cada um, quebrando as rotinas, o isolamento e a resignação.
Criar oportunidade aos doentes para poderem realizar alguns dos seus desejos.
Descanso pontual dos cuidadores, permitindo-lhes refazer as forças ou mesmo realizar tarefas que de outro modo não lhes seria possível realizar.
Assegurar alternativas para situações de ausência ou impedimento do familiar em cuidar do doente.
Facilitar a permanência do doente com incapacidade no domicílio, através do reconhecimento legal da figura do Assistente Pessoal.

Folheto Informativo sobre Assistência Pessoal e mais informações

Se pretender mais informações sobre este serviço contacte-nos através dos telefones 22616056, 226106202, 966264766 ou por e-mail para info@apn.pt

Enviado por Isa Barata