terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Banco de Produtos de Apoio em Santarém

A INCLUIR de Santarém – Associação de Apoio aos Deficientes de Paralisia Cerebral Maria do Carmo Silva Melancia vai assinar o protocolo do Banco de Ajudas Técnicas/Produtos de Apoio da Câmara Municipal de Santarém, no dia 27 de janeiro, no Salão Nobre da Câmara Municipal.

Este protocolo consiste numa rede de parceiros que coloca à disposição da comunidade as ajudas técnicas/produtos de apoio que têm disponíveis. Qualquer cidadão de Santarém que temporariamente necessite de canadianas, cadeira de rodas, bengalas, andarilhos, entre outros produtos pode informar-se sobre as condições de utilização do produto em qualquer entidade parceira e fazer a requisição do produto na entidade que o tem disponível.

Com a assinatura do protocolo a AADPCMCSM – Incluir irá também ser um ponto de informação à comunidade pois irá ter nas suas instalações um gabinete de apoio ao cidadão com necessidades especiais e suas famílias para a obtenção da ajuda técnica/produto de apoio permanente.

Neste dia arranca a campanha de recolha de Ajudas Técnicas/Produtos de Apoio que vai decorrer entre o dia 27 de janeiro a 27 de fevereiro. A população é convidada a doar ao Banco de Ajudas Técnicas/Produtos de Apoio de Santarém todos os materiais de apoio técnico que já não utilize e que de alguma forma considere que vai ser útil a outra pessoa.

Pode entregá-los nas várias instituições parceiras. A AADPCMCSM – Incluir funciona na Av. 25 de Abril, nº 50 A e tem como contacto o n.º 243306196.

Fonte: O Ribatejo

Crédito à habitação a pessoas com deficiência: Nova lei, problemas à porta

Ao fim de vários anos de protestos das associações de deficientes e da DECO, o regime de crédito à habitação para deficientes ganhou autonomia, deixando de estar afeto às condições dos empréstimos dos trabalhadores do setor bancário. O novo regime tenta colmatar os problemas que afetavam quem, até agora, queria contratar um crédito deste tipo. Entre as falhas mais graves, destacavam-se a obrigatoriedade de contratar seguro de vida - tarefa hercúlea para quem vive com uma deficiência - e os entraves à migração do regime geral para o bonificado.

Esta era uma dificuldade colocada a quem, tendo já um crédito à habitação, se via, de um momento para o outro, a braços com uma situação de incapacidade superior a 60%, por exemplo, na sequência de um acidente de trabalho. Com a nova lei, o seguro de vida deixou de ser obrigatório, mas a sua exigência não está interdita, ou seja, os bancos podem, se assim o entenderem, continuar a exigi-lo. E a migração para o regime bonificado passou a ser automática, mas o montante dos juros suportados pelo Estado desceu significativamente.

Bonificado, mas menos
Com o novo enquadramento legal, a bonificação dada pelo Estado limita-se à diferença entre a taxa de referência para o cálculo das bonificações (TRCB) e 65% da taxa de refinanciamento (REFI). A TRCB corresponde ao valor da Euribor acrescido de um spread (margem de lucro do crédito) de 0,5 por cento. O valor da TRCB em vigor no primeiro semestre de 2015 é de 0,679 por cento. Se a isto for descontado 65% do valor da REFI, a bonificação máxima do Estado não ultrapassa atualmente os 0,6465 por cento. 

Ou seja, quem tem uma taxa contratual de, por exemplo, 4%, pagaria, até agora, 0,0325 por cento. A partir de janeiro, quem contrate (ou migre) um crédito com a mesma taxa, pagará 3,3535 por cento. Como, nos últimos anos, os spreads subiram além dos 5%, sendo hoje possível contratar na casa dos 3%, o novo regime acaba por fazer aumentar em muito o montante a cargo do titular do crédito. Em termos práticos, num empréstimo de 100 mil euros a 30 anos, com spread de 4%, o juro suportado pelo cliente atinge, no novo regime, 294,62 euros. No regime anterior, não ia além de 2,71 euros (ver gráficos).

Crédito continua (in)seguro
Até agora, a obrigação de contratar um seguro de vida para aceder ao crédito à habitação para deficientes era responsável por boa parte das dificuldades com que o consumidor era confrontado. Além de serem colocados inúmeros entraves à sua subscrição, quando o seguro era aceite, os prémios eram de tal forma elevados - por vezes, quase tão altos quanto a prestação - que acabavam por inviabilizar a contratação do empréstimo. Numa tentativa de resolver o problema, o seguro deixa de ser obrigatório no novo regime legal. Contudo, como também não é proibido, há motivos para supor que os bancos irão continuar a exigi-lo. 

Basta considerar que atualmente todos o exigem nos créditos ao abrigo do regime geral. Resultado: os cidadãos com deficiência vão continuar a deparar com a mesma dificuldade. Outro aspeto pouco claro na nova lei prende-se com a obrigação, ou não, de os bancos comercializarem crédito para portadores de deficiência. O novo regime define que a migração do regime geral para o regime bonificado é automática, desde que estejam preenchidas as condições necessárias. Passa também a ser permitida a migração para outro banco por parte de quem já é titular de um crédito para deficientes. Não há, porém, nada que indique que todas as instituições bancárias são obrigadas a comercializá-lo.

O seguro de vida deixa de ser obrigatório, mas os bancos podem exigi-lo na mesma, mantendo-se o entrave do regime anterior.

Vender só passados cinco anos
Segundo o novo regime legal, é impossível vender uma casa ou um terreno, comprados ao abrigo do crédito bonificado para deficientes, nos cinco anos a seguir à assinatura do contrato. Quem violar esta disposição é obrigado a devolver as bonificações de que já usufruiu, acrescidas de uma penalização de 10 por cento. Ficam, no entanto, salvaguardados alguns casos excecionais em que a venda é permitida, por exemplo, aumento do agregado familiar ou mobilidade profissional do titular do contrato ou do seu cônjuge. 

Mesmo nestas situações, o produto da venda tem de ser investido na compra ou na construção de uma nova habitação. Ou seja, quem quiser optar pelo arrendamento não o poderá fazer. No caso da mobilidade profissional, esta só é considerada se o novo emprego ficar a, pelo menos, 35 quilómetros do antigo. Não é tida em conta a distância a que fica o local da habitação atual. Apesar de ter aspetos positivos, o novo enquadramento coloca ainda alguns problemas que devem ser resolvidos. A DECO vai, por isso, continuar a acompanhar esta situação, avançando com as propostas de alteração necessárias, de que lhe daremos conta sempre que for oportuno.

Consumidores exigem
Apesar de o novo regime de crédito à habitação para deficientes ser, em si, uma mais-valia, subsistem problemas. A bonificação concedida pelo Estado diminuiu consideravelmente, afetando sobretudo os contratos com taxas mais altas. Esta alteração põe em causa o benefício de contratar um crédito bonificado e, por isso, deve ser revista. Não faz sentido que só possa aceder ao regime bonificado quem for maior de idade.

Os pais de um menor deficiente podem precisar de fazer obras em casa ou de comprar uma habitação nova em função da deficiência do filho, pelo que o regime deveria ser aberto ao agregado enquanto o filho não fizer 18 anos. O facto de o seguro de vida deixar de ser obrigatório não resolve o problema com que os cidadãos deficientes se debatem há anos. Ou se proíbe a sua exigência ou se regulamenta o acesso aos seguros de vida por parte de cidadãos portadores de deficiência. Só assim se pode evitar que a discriminação os impossibilite de beneficiar dos ganhos associados ao regime de crédito específico.

Apesar de a migração passar a ser automática, não é claro que todas as instituições bancárias sejam obrigadas a comercializar este tipo de crédito - um aspeto que é necessário clarificar. Vamos exigir a correção destes problemas à Assembleia da República e dar conta das nossas preocupações ao Banco de Portugal, para que este zele pela justa aplicação do novo regime.

Condições de acesso ao crédito
- Grau de incapacidade igual ou superior a 60%.
- Não ser titular de outro empréstimo bonificado.
- Não haver no agregado familiar outro titular de um empréstimo bonificado.
- Ser maior de idade.
- 190 mil euros como montante máximo do empréstimo.
- Prazo máximo de 50 anos.
- Empréstimo destinado à compra, ampliação, construção ou realização de obras em habitação própria e permanente; compra de terreno para construir casa própria ou para obras de melhoria das acessibilidades do edifício onde fica a habitação.
- Imóvel não pode ser adquirido aos pais, avós, filhos ou netos do cidadão deficiente.
- Impossibilidade de vender o imóvel durante cinco anos, exceto em casos específicos, por exemplo, se o titular falecer ou se o titular, o seu cônjuge ou companheiro ficar desempregado por mais de seis meses.

Fonte: Jornal de Negócios

Portugal vai organizar Europeu de natação adaptada

O Comité Paralímpico Internacional (IPC) atribuiu esta quinta-feira a Portugal a organização do campeonato europeu de natação adaptada de 2016, que irá decorrer no Funchal, anunciou a Federação Portuguesa de Natação (FPN). Para o presidente da FPN, o evento, que decorrerá entre 24 de maio e 04 de junho, poderá ser "um motor de desenvolvimento da prática da prática desportiva e consequente aumento do número de nadadores com deficiência" e uma forma de "afirmar Portugal como organizador de grandes eventos desportivos".

Em declarações reproduzidas pela FPN, António José Silva considera que a prova "servirá também como culminar do processo da inclusão da natação para pessoas com deficiência na sua estrutura organizativa". A prova, que será a última de apuramento para os Jogos Paralímpicos Rio2016, deverá juntar no complexo olímpico de piscinas da Penteada cerca de 500 praticantes e mais de 300 elementos de "staff".

No último Europeu de natação adaptada, realizado em Eindhoven, na Holanda, Portugal conquistou duas medalhas de bronze por intermédio de David Grachat nos 400 metros livres S9 e por Nelson Lopes nos 50 metros costas S4.

A edição de 2015 disputa-se em julho, na cidade escocesa de Glasgow.

Fonte: Sapo Desporto

Dificuldades para pessoas com mobilidade reduzida continuam a existir

Há mais de 20 anos existe uma lei de adaptação dos espaços públicos a pessoas com mobilidade reduzida. O programa da RTP "Sexta às Nove" foi descobrir como cerca de um milhão de pessoas enfrenta dificuldades diárias em deslocações e serviços públicos.

Veja a reportagem em vídeo AQUI

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Está interessado em ir à Serra Nevada com a Associação Salvador?

A Associação Salvador está a avaliar a hipótese de organizar uma viagem à Serra Nevada, onde será possível desfrutar de momentos únicos de convívio e de ski adaptado!

Programa Provisório:
16 de Março - Viagem Lisboa - Serra Nevada
17 a 19 de Março - Aulas de ski adaptado com um monitor por pessoa entre as 10h e as 13h; almoço e tarde livre
20 de Março - Viagem Serra Nevada - Lisboa

O alojamento será num hotel (a definir), em regime de meia pensão, incluindo o pequeno-almoço e o jantar. Gostaríamos de perceber quem estaria interessado em participar neste evento, para decidir se avançamos ou não (dependendo do nº de interessados).

Este evento terá um custo bastante superior ao dos restantes eventos, pelo que a comparticipação solicitada será também superior. Caso esteja interessado em participar, pedimos por favor que responda a um breve questionário, até ao próximo dia 30 de janeiro.

Depois de analisadas a respostas, e caso verifiquemos que existe adesão, entraremos em contacto com as pessoas que referiram estar interessadas, para lhes fornecermos toda a informação sobre o evento.

Melhores cumprimentos,
A Equipa da Associação Salvado

Mais informações: Associação Salvador

Vídeo tocante mostra a deficiência física vista pelos olhos das crianças

As caretas são sempre engraçadas, independentemente de quem as faz. Pais e filhos foram convidados a participar numa actividade organizada pela Noémi Association, uma organização francesa que apoia pessoas com deficiências. Sentados lado a lado com uma parede a dividi-los, os adultos e as crianças tinham que imitar as caretas que apareciam num ecrã colocado à sua frente.

A brincadeira estava a ser divertida para ambos. Mas quando surgiu uma pessoa com deficiência a fazer uma careta, as reacções foram bastante diferentes: As crianças imitaram-na, os adultos não o fizeram e mostraram um semblante triste e abatido. O objectivo? “Ver as diferenças através dos olhos das crianças”, explica a associação. Ou seja, encarar as pessoas que possuem uma deficiência da mesma forma que vemos os outros.


Fonte: SOL

Turismo perde 140 mil milhões por falta de condições para deficientes

Um estudo estima que a nível europeu o turismo esteja a perder 142 mil milhões de euros todos os anos devido «à infraestrutura deficiente, serviços e atitudes em relação aos viajantes com necessidades especiais», indicou a associação Acesso Cultura.

Os dados constam de uma pesquisa realizada recentemente pela Universidade de Surrey, Inglaterra, de acordo com nota remetida às redações pela Acesso Cultura, uma associação cultural que promove a melhoria das condições de acesso, físico, social e intelectual aos espaços culturais e à oferta cultural.

Este estudo será uma das bases para os debates que a Acesso Cultura promove em simultâneo, na quinta-feira, em três cidades portuguesas - Albufeira, Lisboa e Porto - com especialistas e empreendedores da área do Turismo Acessível.

«Os investigadores acreditam que, se os destinos europeus forem totalmente acessíveis, essa procura pode aumentar até 44% por ano, o que resultaria em um adicional de 142 mil milhões de euros no PIB [Produto Interno Bruto] e 3,4 milhões de postos de trabalho para a economia europeia», lê-se na nota.

Entre os aspetos negativos, os inquiridos, de 12 países da União Europeia, apontaram o preço da acessibilidade, no entanto a disponibilização de informação e de assistência médica são considerados obstáculos mais significativos do que a acessibilidade dos locais em si.

Num estudo que também aborda o setor da alimentação e bebidas, a importância da identificação de itinerários e de locais de estacionamento acessíveis, entre outros temas, são apontadas barreiras na fase do transporte, nomeadamente em companhias aéreas, aumentando o grau de dificuldades quando é utilizada uma transportadora de baixo custo.

O estudo citado pela Acesso Cultura fala em «previsão de crescimento de mercado com base no crescimento previsto da população idosa e o consequente crescimento do número de indivíduos com deficiência».

«Perante esta realidade, que oportunidade e que obrigações surgem para as instituições culturais?» é a pergunta que a associação lança nos debates que se realizam das 18:30 às 20:00 com entrada livre.

Em Albufeira, a sessão decorre na biblioteca Lídia Jorge com o diretor-geral do Grupo Pedras (Pedras da Rainha e Pedras d'El Rey), António Almeida Pires, e o diretor do Museu de Portimão, José Gameiro.

Já em Lisboa, no Museu da Cidade, vão estar da European Network for Accessible Tourism (ENAT), Ana Garcia, dos Parques de Sintra Monte de Lua, Nuno Oliveira, e da Cooperativa Milacessos, Pedro Brandão.

Quanto ao Porto, onde o debate decorre na biblioteca Almeida Garrett, são convidados um responsável da Turismo do Porto e Norte de Portugal, António Cândido, responsáveis por projetos ligados à mobilidade acessível como da Places4All, Hugo Vilela, da Cultur´friends, Luís Vaz, e da Waterlily, Olívia Nogueira, uma professora do Curso de Mestrado em Turismo, da Escola Superior de Educação de Coimbra, Eugénia Liam Devile, bem como a provedora municipal dos cidadãos com deficiência, Lia Ferreira.

Fonte: TVI24

sábado, 17 de janeiro de 2015

Participe por favor

Se sofre de AVC, Lesão Medular e Traumatismo Crânio Encefálico participe e divulgue este estudo pf. Preencha o questionário abaixo e envie-o para: diogo_baiao_796@hotmail.com


Questionário nº ____


Questionário: Prática Desportiva Adaptada

Idade: _________________ Género: 1. Masculino 2. Feminino 
Onde Reside: ________________________ Vive sozinho/a?____________________

Estado Civil
1. Solteiro/a
2. Casado/a
3. Viúvo/a
4. Divorciado/a
5. União de Facto

Escolaridade
1. Analfabeto
2. Sabe Ler e Escrever
3. Ensino Primário
4. Ensino Secundário
5. Ensino Superior

Qual destes episódios foi o seu?
1. Acidente Vascular Cerebral (AVC)
2. Traumatismo Crânio Encefálico (TCE)
3. Lesão Medular

I - Antes do Episódio
1. Costumava praticar atividade física/frequentar ginásio ou algum tipo de modalidade desportiva? Se Sim, qual ou quais?
2. Se respondeu afirmativamente à questão anterior, com que frequência praticava atividade física durante a semana?
3. Antes do episódio, continuava a praticar desporto/atividade física ou já tinha desistido antes de ter acontecido o mesmo?
3.1. Se já tinha desistido antes do episódio, quais as razões que o/a levaram a abandonar a prática de atividade física/modalidade desportiva?

II - Depois do Episódio
4. Atualmente, pratica atividade física/frequenta ginásio ou algum tipo de modalidade desportiva? Se Sim, qual ou quais?
4.1. Se respondeu Sim à questão 4, tem fácil acesso ao local onde pratica atividade física ou não?
4.1.1. E tem dificuldades em desempenhar a atividade física? Quais são então essas dificuldades/barreiras?
4.2. Se respondeu Sim à questão 4, gosta de estar envolvido/a na prática de atividade desportiva? Porquê?
4.3. Sente que o acompanhamento por parte do técnico do ginásio é adequado e vai de encontro às suas necessidades? Porquê?
4.4. Se respondeu Não à questão 4, gostaria ou sente necessidade de praticar atividade física num ginásio ou frequentar um clube desportivo? Porquê?
4.4.1. Que dificuldades/barreiras pensa à partida encontrar que possam impedir a participação na atividade física/modalidade desportiva desejada?
5. Como se sentiu ao preencher este questionário? Tem algum comentário a colocar sobre as questões ou possíveis sugestões?

Obrigado pela sua colaboração

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Projecto-Piloto de Vida Independente em discussão em Lisboa

Está aberto até ao dia 3 de Fevereiro um período de auscultação da Comunidade de Pessoas com Deficiência para recolher opiniões e sugestões sobre as orientações básicas deste projecto-piloto.
Essas orientações estão no documento “Bases para um Projeto Piloto de Vida Independente” (que pode consultar neste link: http://lisboasolidaria.cm-lisboa.pt/documentos/1417640886B6fKJ4zf3Mp69UO4.pdf ).

Para debate, esclarecimento de dúvidas e recolha de contributos serão realizadas mais duas sessões públicas, nas seguintes datas:

23 de Janeiro (6.ª feira), das 14h30 às 17h30
29 de Janeiro (5.ª feira), das 17h30 às 20h00.

Todas as sessões terão lugar nos Paços do Concelho (Sala do Arquivo). As reuniões são abertas, mas é necessária inscrição prévia por telefone (213 588 693) ou email (vida.independente@cm-lisboa.pt).

Apesar do projecto-piloto ser em Lisboa, é importante que seja amplamente participado e discutido para que se torne uma fonte de experiência e dados para uma possível legislação.

No blogue vidaindependentelx.wordpress.com pode acompanhar o desenvolvimento do projecto e dar a sua opinião.

Partilhe e divulgue este projecto!!

Noticia: (d)Eficientes Indignados

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Directório sobre Acessibilidade em Espaços Culturais e Artísticos do Distrito de Coimbra

Sendo missão da ANACED defender o direito de todas as pessoas com deficiência a participar, em condições de igualdade com as demais, na vida cultural, é com grande satisfação que esta associação, com o co-financiamento do Instituto Nacional para a Reabilitação, I. P., no âmbito do seu Programa de Financiamento a Projectos, apresenta o Directório sobre Acessibilidade em Espaços Culturais e Artísticos do Distrito de Coimbra, que dá a conhecer as condições de acessibilidade dos equipamentos culturais que se disponibilizaram para responderem ao questionário elaborado pela ANACED para aferir sobre as mesmas.

Esta publicação, a par das já lançadas em 2012 e 2013, constitui um primeiro passo de um processo dinâmico, no sentido de dar a conhecer as condições de acessibilidade de todos os espaços culturais e artísticos do nosso país, de apontar o caminho para a eliminação das barreiras que impedem a plena fruição do património cultural e de promover a partilha de experiências e conhecimentos entre os diferentes espaços e seus utilizadores.

Para conhecer e dar-nos a sua opinião sobre esta publicação queira, por favor, aceder ao link: http://anacedarte.wix.com/anaced#!sobre-2/c21hz,

Com os melhores cumprimentos,

A Direcção da ANACED

ANACED
Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência
Rua do Sítio ao Casalinho da Ajuda
1349 -011 Lisboa
Tels. 21 363 68 36 – 21 361 69 10
Fax 21 364 86 39
NIFC: 502471263
Visite-nos em http://anacedarte.wix.com/anaced
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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Novo implante na medula permite recuperar capacidade de andar

Cientistas suíços criaram um novo material, implantável na espinal medula de um corpo paralisado, que lhe permite recuperar a capacidade de andar. O implante foi testado com sucesso em laboratório em cobaias paralisadas, que recuperaram o movimento dos membros afectados. Está agora previsto o início da fase de testes em humanos.

O dispositivo foi desenvolvido por cientistas da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça, liderados pela professora Stéphanie Lacour. O implante é incrustado num novo material flexível, extensível e condutor, desenvolvido à base de silício e ouro dispostos em camadas ultra-finas de apenas 35 nanómetros (0.000035 milímetros).

O dispositivo transmite impulsos eléctricos e administra medicação, funcionando como uma “ponte”entre segmentos da espinal medula que tenham sido decepados. O novo material foi baptizado de e-Dura, a partir de dura mater, ou dura, a mais espessa das três membranas, ou meninges, que envolvem o cérebro e a espinal medula.

Devido à sua flexibilidade e elasticidade, o e-Dura não causa inflamação nem é rejeitado pelo tecido da espinal onde é implantado. “A espinal medula expande-se e relaxa”, explica a professora Stéphanie Lacour. “Se tivéssemos um material não deformável, a fricção iria causar inflamação”.

“O nosso implante pode permanecer por períodos de tempo mais longos na espinal e no córtex precisamente porque tem as mesmas propriedades mecânicas da dura mater“, revela Lacour. O resultado da investigação foi publicado esta sexta-feira na revista Science . Os investigadores esperam agora efectuar testes em humanos e desenvolver um protótipo para uso comercial.



Enviado por José Mariano - Fonte: AJB, ZAP

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

A Associação Gulliver convida-o para workshop de cozinha

Workshop de cozinha com: Pedro Lobo

Começamos o ano com um novo desafio, a descoberta de alguns segredos da gastronomia portuguesa. A nossa gastronomia com influências Mediterrânicas e também atlânticas como é visível na quantidade de peixe que os portugueses consomem tradicionalmente.

O convite para o Workshop tem como objectivo, o despertar e a descoberta de sabores, cheiros tipicamente portugueses. Para tal, iremos confeccionar um prato e uma sobremesa tipicamente português, contando historias ao redor dos mesmos,partilhando truques e saberes tradicionais entre todos os participantes.

No final da confecção iremos saborear os pratos tradicionais portugueses.

Inscreve-te!!!

Programa:
Domingo

10h00- Encontro – Largo da Luz – Lisboa
11h00 -Workshop de cozinha portuguesa – Espassus 3G
13h00 – Almoço
Reserve o seu lugar até dia 14 de Janeiro.
Inscrições limitadas!

Mais informações: Associação Gulliver

Nelson de Carvalho é o novo presidente do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA)

Nelson Augusto Marques de Carvalho, ex-presidente da Câmara Municipal e ex-presidente da Assembleia Municipal de Abrantes, foi eleito na terça-feira presidente da direção do Centro de Recuperação e Integração de Abrantes (CRIA).

Nelson de Carvalho substitui no cargo Humberto Lopes, em mandato válido para um período de quatro anos.

A nova direção do CRIA, com um mandato para quatro anos, integra ainda os nomes de Piedade Pinto e Aníbal Melo na direção, Bruno Tomás, Sónia Alves e Luís Silvério são suplentes da direção, e Bento Henriques preside ao Conselho Fiscal da instituição.

O ex-presidente do CRIA, Humberto Lopes, assumiu a presidência da Assembleia Geral do CRIA.

Fonte: Antena Livre

sábado, 3 de janeiro de 2015

Visita Museu da Eletricidade

Dia 16 de Janeiro, das 10h00 às 14h30,  a Associação Salvador convida-o a participar numa visita ao Museu da Eletricidade e à exposição "7 Milhões de Outros" seguido de almoço no restaurante Café In.
Programa:
9h30 - Chegada ao Museu
9h45 - Início Visita ao Museu + Exposição 7 Milhões de Outros
12h - Fim da Visita
13h às 14h30 - Almoço restaurante Café In

O Museu da Eletricidade é um 10 dos museus gratuitos mais incríveis do mundo, segundo o site internacional de viagens SmarterTravel. A localização geográfica do museu e a vista para o rio Tejo são fatores determinantes para o museu ser considerado “uma maravilha secreta de Lisboa” além de “um bom local para se refrescarem em dias de calor”, segundo os utilizadores do Trip Advisor.

A exposição 7 Milhões de Outros trata-se sobre cada um de nós e sobre todos nós. Nela, é da humanidade que se fala, na sua unidade e na sua diversidade. E também se fala do mundo onde vivemos, da nossa Casa Comum.

Valor de participação:
6 € Para pessoas que têm Cartão Amigo activo
8 € Para os restantes e acompanhantes

Poderão inscrever-se aqui até dia 7 de Janeiro.

Apressem-se a fazer a vossa inscrição, pois temos um limite máximo de 15 participantes (mais os acompanhantes).

Melhores cumprimentos,
A Equipa da Associação Salvador

Ganhe uma PlayStation4 comemorativa dos 20 anos da marca

A PlayStation e a Associação Salvador juntaram-se para uma parceria, no âmbito da qual as unidades da PlayStation®4 20th Anniversary Edition disponíveis para o mercado português serão leiloadas numa plataforma especialmente criada para o efeito. Todos os lucros do leilão reverterão a favor da prática de desporto adaptado promovida pela Associação Salvador.

Com apenas 40 consolas (das 12.300 existentes a nível mundial) disponíveis para leilão, a plataforma online estará aberta para pré-registos a partir de hoje. O leilão decorrerá entre os dias 9, 10 e 11 de Janeiro de 2015, e todas as consolas desta edição limitada da PS4 destinadas ao mercado português serão vendidas exclusivamente desta forma.

Com a celebração desta parceria, a PlayStation destaca a importância e relevância do trabalho desenvolvido pela Associação Salvador em Portugal no combate à exclusão social das pessoas com deficiência motora.

Nesse sentido, a Associação Salvador desenvolve diversos projectos nas áreas da promoção da qualidade de vida, emprego, eventos de convívio, sensibilização em escolas e desporto. A este nível, a Associação Salvador tem desde sempre fomentado a prática regular de actividades físicas, disponibilizando, neste momento, a prática de cardiofitness, ciclismo (handbikes), iniciação ao meio aquático, dança, vela, canoagem, remo, andebol e surf.

Para celebrar esta parceria, foi criado um vídeo especialmente para o efeito, que conta com as participações de Nani, Nuno Gomes, Jorge Gabriel e Rita Pereira, que dão a cara por esta campanha de sensibilização, apelando à participação de todos neste leilão solidário.

A PlayStation®4 (PS4™) 20th Anniversary Edition, uma PS4™ especial que celebra o lançamento da primeira PlayStation a 3 de Dezembro de 1994. A edição está limitada a 12.300 unidades, um número que reflecte a data de lançamento da PS original. Esta PS4 edição limitada, bem como os acessórios incluídos (comando wireless DUALSHOCK®4, suporte vertical e PlayStation®Camera) apresentam-se na cor ‘Original Grey’ e estão incluídos numa embalagem especial e comemorativa.

Fonte: multidesportos.com

Requalificação de trabalhadores da Segurança Social com deficiência do ISS

O Instituto da Segurança Social (ISS) anunciou nesta quarta-feira que apenas dois dos 45 trabalhadores com deficiência foram abrangidos pelo processo de requalificação e informou que foram os próprios que pediram para ser incluídos. Numa nota enviada às redacções, o ISS diz que “de um total de 45 trabalhadores com deficiência potencialmente abrangidos pelo processo de racionalização de efectivos, apenas dois, a seu pedido expresso, foram abrangidos”.

A decisão faz parte da deliberação do Conselho Directivo do ISS, de 29 de Dezembro. Na mesma nota, o ISS assegura ter feito “uma avaliação cuidada dos funcionários portadores de deficiência” e que cumpriu e respeitou “escrupulosamente os princípios e direitos emanados da Lei n.º 38/2004, que, desta forma, protege os direitos laborais”.

Estes funcionários estão incluídos no grupo de 697 trabalhadores que deverão ser colocados em inactividade, no âmbito do regime de requalificação, segundo proposta do ISS, aprovada pelo secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins.

O regime de requalificação prevê a colocação de funcionários públicos em inactividade, a receber 60% do salário no primeiro ano e 40% nos restantes anos, uma medida que tem sido contestada pelos partidos da oposição e pelos sindicatos.

Em Novembro, o jornal Correio da Manhã dava conta de “Funcionários deficientes despedidos”, revelando que oito funcionários com deficiência visual, uma assistente surda-muda e um trabalhador com deficiência intelectual estavam entre os 268 funcionários dispensados pelo ISS no distrito do Porto.

Dias depois, num debate sobre o tema na Assembleia da República, promovido pelo Partido Socialista, o secretário de Estado da Segurança Social assegurava que os trabalhadores com deficiência do ISS que fossem integrados no sistema de requalificação não seriam “vítimas do que quer que seja”.

Segundo Agostinho Branquinho, nessa situação estariam 67 pessoas e o ISS iria ter a “sensibilidade necessária” para lidar com o assunto. Os números eram, contudo, diferentes dos apresentados na altura pela deputada socialista Sónia Fertuzinhos, segundo a qual haveria 353 pessoas com deficiência notificadas no âmbito deste processo.

Fonte: Público