A falta de médicos de clínica geral está a preocupar os autarcas de Abrantes e de Sardoal, que consideram a situação "dramática" e afirmam que, em termos de acesso a cuidados médicos de saúde primários, "pior não é possível".
No concelho de Abrantes, com 19 freguesias e perto de 42 mil habitantes, dos 30 médicos de família previstos apenas 11 estão ao serviço. No vizinho concelho de Sardoal, com quatro freguesias e onde habitam cerca de 4.000 pessoas, a população está sem um único dos três médicos de clínica geral que ali deveriam prestar cuidados de saúde.
Sem acesso directo a cuidados de saúde primários e com uma população envelhecida, à comunidade de Sardoal resta a alternativa de recorrer ao Centro de Saúde de Abrantes, a cerca de 20 quilómetros, e também ele com problemas na prestação de serviços médicos à sua população.
A utente Rosa Ramos, de 54 anos, disse à Lusa que o problema "é grave", lembrado que no centro de saúde de Sardoal, desde o final de 2010, "presta-se apenas o serviço de receituário e de enfermagem".
Segundo esta residente, a alternativa mais próxima é em Abrantes, alertando, no entanto, que, na falta de transportes públicos, uma deslocação implica ter viatura própria ou alugar um táxi, o que "não é fácil" para as pessoas mais idosas.
Já José Faria, de 63 anos, considera que as gentes de Sardoal estão a viver uma tragédia.
Fonte: JN
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Faleceu Paula Bonet Goulart
Faleceu na madrugada deste domingo, dia 27, no hospital de Abrantes, Paula Bonet Goulart, educadora de ensino especial em Tomar, secretária e sócia fundadora da ACRESCER – Associação de Pais e Amigos das Crianças com Necessidades Educativas Especiais.
Filha de Fernando Bonet (antigo jogador do Sp. Tomar), Paula Bonet tinha 41 anos e trabalhava na Sala Teacch da Escola D. Nuno Álvares Pereira em Tomar.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Candidaturas ao Subprograma Para Todos 2011
As candidaturas ao Subprograma Para Todos 2011 decorrem no período de 25 de Fevereiro a 31 de Março e deverão estar enquadradas nas normas deste subprograma que obriga o preenchimento de um formulário de candidatura por projecto e de uma ficha de caracterização da Entidade / ONG.
Fonte, programa, formulários e informação completa: INR
Fonte, programa, formulários e informação completa: INR
Dá-me a honra desta dança?
"Dá-me a honra desta dança?"
E se vos disser que desta vez é a Gulliver que vos convida para dançar???
É verdade. Queremos dançar convosco no dia 06 de Março, das 10h30 às 17h00 e o salão de baile será no Verbo Divino (ver mapa em anexo).
Da parte da manhã será convidado a ver connosco um filme sobre o qual poderá falar durante o nosso almoço partilhado.
Esperamos que todos respondam "Dançar??? Claro!!! A honra será toda minha!!!"
É só marcar par para o:
962227998
gulliver@gulliver.pt
Estamos à vossa espera.
Teresa Belo
Pós-Graduações em Funcionalidade Humana e Consultoria em Acessibilidades
A Fundação LIGA e a Universidade Fernando Pessoa anunciam o lançamento das Pós-Graduações Funcionalidade Humana e Consultoria em Acessibilidades com início no mês de Abril.
Pós-Graduação em Funcionalidade Humana
Pós-Graduação Consultoria em Acessibilidades
Boletim de Candidatura
Ajude a construir no Barreiro «uma cidade para todas as pessoas»
Em Março, Abril ou Maio apoie a Associação NÓS na construção de um Centro de Actividades Ocupacionais, um Serviço de Apoio Domiciliário e quatro Residências Autónomas para pessoas com deficiência.
A NÓS - Associação de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente está registada e autorizada pela Direcção Geral de Impostos a beneficiar da consignação de 0,5% do IRS efectuada por particulares.
Para tal basta colocar o NIPC (501 308 849) da NÓS na declaração de IRS.
Instituição Particular de Solidariedade Social - 501 308 849
A consignação do IRS, não implica qualquer custo acrescido para as pessoas que a efectuem. Significa que decidem que 0,5% do imposto pago seja atribuído a uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) autorizada, para apoiar actividades no âmbito dos seus fins estatutários.
A campanha que a NÓS está a desenvolver é vital para a concretização do projecto já aprovado.
Neste tipo de projectos além da comparticipação pública está prevista uma comparticipação privada, de pelo menos 25% do valor global do projecto. Esta campanha tem como objectivo reunir essa componente privada que não é susceptível de financiamento público.
Trata-se de um projecto para a comunidade local e regional e vem colmatar lacunas significativas no apoio à inserção social de jovens e adultos com deficiência, bem como das suas famílias.
Fonte: Rostos On-line
A NÓS - Associação de Pais e Técnicos para a Integração do Deficiente está registada e autorizada pela Direcção Geral de Impostos a beneficiar da consignação de 0,5% do IRS efectuada por particulares.
Para tal basta colocar o NIPC (501 308 849) da NÓS na declaração de IRS.
Instituição Particular de Solidariedade Social - 501 308 849
A consignação do IRS, não implica qualquer custo acrescido para as pessoas que a efectuem. Significa que decidem que 0,5% do imposto pago seja atribuído a uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) autorizada, para apoiar actividades no âmbito dos seus fins estatutários.
A campanha que a NÓS está a desenvolver é vital para a concretização do projecto já aprovado.
Neste tipo de projectos além da comparticipação pública está prevista uma comparticipação privada, de pelo menos 25% do valor global do projecto. Esta campanha tem como objectivo reunir essa componente privada que não é susceptível de financiamento público.
Trata-se de um projecto para a comunidade local e regional e vem colmatar lacunas significativas no apoio à inserção social de jovens e adultos com deficiência, bem como das suas famílias.
Fonte: Rostos On-line
Osteoporose - Será que necessita mesmo de suplementos de cálcio?
Existem informações que devem de ser bem explicadas às pessoas, para que estas estejam devidamente esclarecidas nos momentos de decisão, evitando erros. Sabe de que são formados os seus ossos? E em que consiste a osteoporose?
A maioria das pessoas responderia que os ossos são constituídos por cálcio, e a osteoporose é a deficiência óssea, devido à falta de cálcio. Errado!
Os ossos são constituídos por uma matriz ("esponja") proteica, que posteriormente é mineralizada, ou seja, sem uma boa quantidade e qualidade de proteínas não conseguimos ter ossos saudáveis.
Outra correção a fazer é a esta ideia generalizada, de que a osteoporose é igual à falta de cálcio nos ossos. Pois bem, os ossos são constituídos por vários minerais, não só cálcio, como o crómio, enxofre, ferro, flúor, fósforo, magnésio, potássio, selénio, zinco e outras. Afinal não é só o cálcio que pode estar em défice.
Então, resumidamente, a osteoporose define-se como a falta de mineralização da matriz óssea.
Causas / tipos de osteoporose:
Existem duas causas: a menopausa e a derivada da velhice. A primeira está dependente de hormonas femininas e pode acontecer nos anos que precedem e nos que seguem a menopausa. A segunda é assistida por volta dos 65 anos, onde atinge ambos os sexos, e é vitamina D dependente (já passo a explicar).
Ou seja, simplificando, na causa relacionada com a menopausa temos um aumento da perda óssea, e na derivada da velhice existe uma diminuição da formação do osso.
Fontes alimentares ricas em cálcio:
Vegetais de folha verde (brócolos, couves, espinafres), frutos secos (amêndoas, nozes), queijos, iogurtes, leite. Atenção que o leite não é a única, nem a melhor fonte de cálcio, por exemplo, 100gr de couve portuguesa tem cerca de 227 mg de cálcio, enquanto a mesma quantidade leite meio-gordo tem cerca de 112 mg de cálcio.
Fator-chave: vitamina D
Temos de ter especial atenção com o aporte de vitamina D. Esta é responsável pela absorção (intestinal) e incorporação no tecido óssea do cálcio, magnésio e potássio, também é fundamental para a concentração muscular, produção de energia aeróbia (necessita de oxigénio) e função imunitária.
A vitamina D é conhecida também por calciferol e as suas principais formas é a vitamina D2 (ergocalciferol: origem vegetal) e a vitamina D3 (colecalciferol: origem animal).
A vitamina D2 é fornecida pela alimentação ( peixes - arenque, salmão, bacalhau - folhas verdes escuras, ovos carne, leite) e a vitamina D3 é sintetizada na pele através da ação de raios ultravioleta (UVB), a partir do colesterol, para a deposição de minerais no esqueleto.
O controlo e regulação do cálcio faz-se do seguinte modo: quando existe uma diminuição de cálcio no sangue, a hormona paratiroideia é ativada, havendo um "desgaste" do osso, libertando o cálcio para o sangue. De seguida o rim ativa a vitamina D3 que limita a excreção urinária do cálcio, aumentando a sua absorção e promovendo a deposição no osso.
A vitamina D é então um factor-Chave quando falamos em problemas de saúde óssea, e cada vez mais, associados à prevenção de certos tipos de cancros, como o da próstata, mama, cólon e ovário e ainda como tratamento de doenças de pele, como a psoríase.
Vitamina D e exposição solar
* A exposição solar é importante que aconteça, desde da criança até ao idoso, sem protetor solar, mas como tudo, deve ser feita com moderação. Em Portugal cerca de 15 minutos de exposição solar diária, sem proteção, nos meses de verão é suficiente para um excelente aporte de vitamina D. Contudo nos meses de Outono à Primavera não existe tanta facilidade em produzir vitamina D a partir do sol, pois os raios solares são muito oblíquos, mas aproveite os dias de mais sol para, por exemplo, passear perto do mar ou ler um livro numa esplanada, durante um tempo superior a 30 minutos. Estar dentro do carro a apanhar sol não conta, pois os vidros não deixam passar os raios.
* Não existe intoxicação de vitamina D, a partir do sol, pois é um mecanismo de produção muito bem auto-regulado.
* Sem aporte de vitamina D suficiente absorvemos apenas 15% do cálcio alimentar, se estivermos na presença de um bom aporte esta percentagem triplica.
* Os protetores solares, mesmo os de factor 8, bloqueiam a passagem dos raios em cerca de 95?.
* As pessoas mais carenciadas são: Os bebés a amamentar (o leite materno é muito pobre em vitamina D, e normalmente as crianças estão híper-protegidas do sol), crianças (pela proteção solar constante), idosos (devido ao seu isolamento) e pessoas hospitalizadas de longa duração.
* Doenças de fígado ou rins podem inibir a produção de vitamina D, pois estes são órgãos essenciais para a cativação da mesma
Um estudo recente do 'British Medical Journal' mostrou um risco elevado, de 31%, de Doença cardiovascular em mulheres que faziam a suplementação em cálcio. Este estudo alerta-nos para a atenção que devemos ter em descobrir a origem exata do problema, por exemplo um baixo aporte da vitamina D, impedindo o transporte e deposição do cálcio aos ossos, havendo então a deposição nas artérias.
É possível fazer uma análise ao sangue e dosear os níveis de vitamina D, nomeadamente de vitamina D3 ou colecalciferol, mas existe um problema é que o Serviço Nacional de Saúde não comparticipa e ronda os 13€. Porquê ? Não seria essencial despistar a origem de um problema que afecta milhares de pessoas em Portugal que são as doenças ósseas?
Finalizando, atenção para estas associações culturais do "osso e o cálcio", e muito cuidado nas automedicações na compra de suplementos de cálcio, poderá estar a agravar um problema ou a criar outro. Alerte o seu médico quando este lhe prescrever um suplemento de cálcio se não poderia fazer outro despiste, como por exemplo o doseamento da vitamina D no sangue.
Temos que estar informados minimamente para podermos questionar os profissionais, e assim perceber melhor tudo o que se passa connosco. Não se esqueça que quem vai ingerir o suplemento ou o medicamento é você e não o médico. Tal como Michel de Montaigne citou " É coisa preciosa, a saúde, é a única, em verdade, que merece que em sua procura empreguemos não apenas o tempo, o suor, a pena, os bens, mas até a própria vida; tanto mais que sem ela a vida acaba por tornar-se penosa e injusta".
Se tem dúvidas ou quer sugerir temas, pode contactar Neide Rangel através deste endereço: info@nutricaoesaude.com.pt
Fonte: Expresso
Família impede 82% dos idosos de irem parar a um lar
Os cuidadores são sobretudo mulheres. Filhas. Estudo revela que, em Portugal, o número de cuidadores informais é muito maior do que em outros países da União Europeia
Se não fosse o apoio dos cuidadores, 82 por cento dos idosos portugueses, entre os 75 e os 84 anos, teriam de ser internados num lar, conclui um estudo que será publicado na revista «Proteste».
A associação de defesa do consumidor enviou, entre Abril e Junho de 2010, um questionário a uma amostra representativa das populações belga, espanhola, italiana e portuguesa com idades entre os 55 e os 79 anos. No total, foram 2.973 europeus inquiridos, 1.049 dos quais portugueses.
O estudo chega à conclusão de que Portugal tem um maior peso de cuidadores informais em relação a países como a Bélgica, Espanha e Itália, o que permite que mais de metade dos inquiridos permaneça nas suas casas. Ainda assim, cerca de 40 por cento dos idosos, com pouca ou nenhuma autonomia, queixam-se de «nunca terem recebido cuidados dos mais próximos».
Os cuidados médicos e de enfermagem lideram as necessidades de um quarto dos entrevistados portugueses. A maioria dos que solicitaram cuidados de saúde tem mais de 65 anos.
Trata-se sobretudo de pessoas com dificuldades financeiras ou um «orçamento à medida do mês». Para 72% dos inquiridos, o recurso a ajudas teve impacto no orçamento familiar, mas consideram que «é uma despesa imprescindível».
Na maioria das vezes, os cuidados de enfermagem foram prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (60%). Em quase metade das situações, os serviços são contínuos. Os enfermeiros deslocaram-se a casa praticamente todos os dias, enquanto nos médicos, o mais comum foi uma visita mensal ou com periodicidade ainda menor (74%).
Os profissionais de saúde são avaliados como competentes e receptivos para ouvir os problemas, com o serviço público a par dos privados.
Quem são os cuidadores?
A maioria dos cuidadores informais, em Portugal, são mulheres, sobretudo filhas, mães ou cônjuges. Os cuidadores lavam, passam a ferro, vão às compras, fazem companhia e transportam os idosos.
Há também o reverso da medalha. Muitos aceitam a tarefa por falta de alternativa ou obrigação moral, mas esquecem-se de cuidar de si . Revelam ansiedade, falta de concentração, vontade frequente de chorar, revolta, cansaço, insónia, tonturas, dor no peito, falta de ar, cãibras, espasmos musculares, falta de apetite, náuseas e vómitos, descreve a Deco.
Noticia: Deficiente Fórum
Se não fosse o apoio dos cuidadores, 82 por cento dos idosos portugueses, entre os 75 e os 84 anos, teriam de ser internados num lar, conclui um estudo que será publicado na revista «Proteste».
A associação de defesa do consumidor enviou, entre Abril e Junho de 2010, um questionário a uma amostra representativa das populações belga, espanhola, italiana e portuguesa com idades entre os 55 e os 79 anos. No total, foram 2.973 europeus inquiridos, 1.049 dos quais portugueses.
O estudo chega à conclusão de que Portugal tem um maior peso de cuidadores informais em relação a países como a Bélgica, Espanha e Itália, o que permite que mais de metade dos inquiridos permaneça nas suas casas. Ainda assim, cerca de 40 por cento dos idosos, com pouca ou nenhuma autonomia, queixam-se de «nunca terem recebido cuidados dos mais próximos».
Os cuidados médicos e de enfermagem lideram as necessidades de um quarto dos entrevistados portugueses. A maioria dos que solicitaram cuidados de saúde tem mais de 65 anos.
Trata-se sobretudo de pessoas com dificuldades financeiras ou um «orçamento à medida do mês». Para 72% dos inquiridos, o recurso a ajudas teve impacto no orçamento familiar, mas consideram que «é uma despesa imprescindível».
Na maioria das vezes, os cuidados de enfermagem foram prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (60%). Em quase metade das situações, os serviços são contínuos. Os enfermeiros deslocaram-se a casa praticamente todos os dias, enquanto nos médicos, o mais comum foi uma visita mensal ou com periodicidade ainda menor (74%).
Os profissionais de saúde são avaliados como competentes e receptivos para ouvir os problemas, com o serviço público a par dos privados.
Quem são os cuidadores?
A maioria dos cuidadores informais, em Portugal, são mulheres, sobretudo filhas, mães ou cônjuges. Os cuidadores lavam, passam a ferro, vão às compras, fazem companhia e transportam os idosos.
Há também o reverso da medalha. Muitos aceitam a tarefa por falta de alternativa ou obrigação moral, mas esquecem-se de cuidar de si . Revelam ansiedade, falta de concentração, vontade frequente de chorar, revolta, cansaço, insónia, tonturas, dor no peito, falta de ar, cãibras, espasmos musculares, falta de apetite, náuseas e vómitos, descreve a Deco.
Noticia: Deficiente Fórum
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Afinal quem são os devotees?
A minha querida amiga Vera, do Deficiente Ciente, escreveu um texto, sobre devoteismo, dele resultou um debate muito sadio e enriquecedor. Eu próprio participei e fiquei mais esclarecido.
Não deixem de ler, os comentários, alguns na 1ª pessoa.
Devoteísmo é um assunto complexo e controverso, no entanto o debate é necessário. É um tema pouco discutido e pesquisado, talvez por tratar-se de um assunto em que uma discussão poderia cair em uma areia movediça, pois é um tema cheio de incertezas.
Acredito que muitas pessoas nunca ouviram falar desse termo.
Devotee ou devoto, segundo dicionário americano, significa aquele ardentemente devotado a algo ou um defensor entusiasta. No dicionário brasileiro significa aquele que denota devoção ou um admirador. Dessa forma, penso que no campo da deficiência significa indivíduo ardentemente devotado ou defensor de pessoas com deficiência. Partindo dessa premissa, enquanto pessoa com deficiência entendo que meus pais, irmãos, familiares e amigos são devotees. Se essas pessoas devotam um amor tão grande por mim e são defensores desse segmento da sociedade, logo são devotees.
Assim como devotees sentem amor paternal, maternal ou fraternal pela pessoa com deficiência, certamente eles também sentirão atração física ou paixão por essas mesmas pessoas. Então entendo que meus ex-namorados sem deficiência são devotees. A partir dessa linha de pensamento concluo que felizmente há milhares de devotees no mundo, que há milhares de pessoas que sentem prazer em se relacionar ou conviver com as diferenças individuais, que há diversas pessoas que apreciam a diversidade humana e as singularidades de cada corpo.
A meu ver devotees sentem atração e desejo como qualquer outra pessoa sente por alguém que esteja fora do padrão de beleza idealizado pela sociedade ou até mesmo por uma questão de dizer não ao conservadorismo. Assim como há homens ou mulheres que sentem atração por pessoas muito altas ou muito baixas, muito gordas ou muito magras ou sentem atração pela pessoa do mesmo sexo, há os devotees que sentem atração por pessoas com deficiência. Acredito que cada pessoa é livre para fazer sua escolha.
Como há devotees interessados na pessoa com deficiência, com a intenção de um relacionamento efêmero ou duradouro, há também devotees interessados somente em satisfazer seus prazeres, seus fetiches, suas obsessões... Esses indivíduos estão interessados mais na deficiência do que na pessoa, certamente são casos patológicos e precisam ser tratados. Nesse caso a própria pessoa com deficiência deve ser cautelosa, a fim de evitar o envolvimento com essa pessoa. Se a pessoa com deficiência gosta de si mesma e se valoriza, certamente ela avaliará cuidadosamente a pessoa com quem pretende se envolver. Isso é muito importante. Quero ressaltar que assim como há devotees obsessivos e compulsivos, há também homens ou mulheres que não são devotees e têm a mesma doença.
Como disse no início do texto, há pouquíssima pesquisa sobre esse tema no Brasil. Entre os que conheço há o estudo da jornalista Lia Crespo. Seria muito interessante se houvesse mais pesquisadores interessados nesse assunto tão pertinente.
Para finalizar, no meu entendimento, não podemos afirmar que todo devotee que sente atração física por uma pessoa com deficiência é um predador, insensível e perverso. Como também acredito que a palavra “devotee” não pode ser rotulada como algo pernicioso. Tudo deve ser devidamente ponderado. Como tudo na vida, precisamos separar o joio do trigo.
E você, caro leitor, o que pensa a respeito disso tudo?
Vera Garcia (Deficiente Ciente)
Conheça o primeiro carro brasileiro construído especialmente para cadeirantes
Conheça o PRATYKO
Primeiro veículo construído no Brasil, para Portadores de Necessidades Especiais e pessoas com mobilidade reduzida.
Construído, Não Adaptado.
O PRATYKO é um veículo motorizado, especialmente construído para que o Portador de Necessidades Especiais (PNE) cadeirante possa se locomover sem o auxílio de outra pessoa, uma vez que não existe a "transferência" da cadeira para o assento do veículo, uma vez que o assento é a própria cadeira do usuário, ou seja, é possível conduzir o PRATYKO sem sair da cadeira de rodas. Veja mais fotos...
O acesso ao veículo é feito por um elevador elétrico, acionado por controle remoto, facilitando a entrada do cadeirante ao interior do veículo. Não existe uma rampa inclinada que para alguns cadeirantes poderia dificultar o acesso.
Sua Opinião é Muito Importante
A ideia por trás do PRATYKO surgiu da real necessidade de um de seus idealizadores sair de casa.
Ir ao trabalho, a faculdade, ao lazer, agora é algo possível de forma rápida, econômica e acima de tudo independente. Se você é um PNE ou convive com alguém que esteja nessa condição, deixe a sua impressão respondendo nossa ENQUETE. Assim você estará contribuindo para que em pouco tempo, muitas pessoas possam se beneficiar deste inovador e arrojado projeto.
Seja um Investidor
Nosso projeto era desenvolver um veículo voltado exclusivamente para Cadeirantes, que pudesse ser conduzido sem se sair da cadeira e sem o auxilio de outras pessoas. Depois de 8 anos de estudos e muito trabalho, hoje o sonho está acontecendo. O protótipo está aí, um veículo prático e funcional, que possibilita ao cadeirante liberdade e independência para se locomover da casa para o trabalho, escola, lazer... Agora nosso sonho é ver este veículo sendo produzido em série, possibilitando mais cadeirantes de usufruírem deste benefício.
Para isto, colocamo-nos a disposição para estudo de viabilidade de parcerias com empresas e/ou investidores para lançar esse veículo no mercado, através de produção em maior escala. Acesse aqui e entre em CONTATO.
Noticia: Deficiente Ciente
Mais incentivos para empresas que contratarem pessoas com deficiência
As empresas que contratem jovens ou desempregados de longa duração vão receber prémios e descontar menos para a Segurança Social. Esta foi a forma encontrada pelo Governo para estimular o crescimento do mercado de trabalho e diminuir a taxa de desemprego do país.
A nova legislação já foi discutida e deverá ser publicada em breve em Diário da República, garante o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos.
Numa visita à Derovo – empresa de Pombal que se destaca por integrar um elevado número de jovens trabalhadores – Valter Lemos revelou a estratégia do Governo para combater o desemprego. Que passa, desde logo, por criar oportunidades aos desempregados de longa duração. As empresas que contratarem este tipo de pessoas recebem “prémios, que podem variar entre os 2.500 e os quatro mil euros por cabeça” [se os desempregados forem pessoas com deficiência, ex-reclusos ou ex-toxicodependentes, por exemplo], explicou o secretário de Estado.
Além dos prémios, as empresas que contratarem pessoas desempregadas há mais de 12 meses (no caso dos contratos sem termo), ou de seis meses (nos contratos a prazo) poderão pagar menos contribuições.
Contratar jovens até 30 anos também garante isenção de pagamento de Segurança Social durante um ano e contribuições reduzidas durante os dois anos seguintes.
Valter Lemos garante que, ainda este ano, os estágios não remunerados (excetuando os curriculares) serão proibídos. “Haverá uma remuneração mínima para todos os estagiários”, afirma.
Fonte: Diário as Beiras
A nova legislação já foi discutida e deverá ser publicada em breve em Diário da República, garante o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Valter Lemos.
Numa visita à Derovo – empresa de Pombal que se destaca por integrar um elevado número de jovens trabalhadores – Valter Lemos revelou a estratégia do Governo para combater o desemprego. Que passa, desde logo, por criar oportunidades aos desempregados de longa duração. As empresas que contratarem este tipo de pessoas recebem “prémios, que podem variar entre os 2.500 e os quatro mil euros por cabeça” [se os desempregados forem pessoas com deficiência, ex-reclusos ou ex-toxicodependentes, por exemplo], explicou o secretário de Estado.
Além dos prémios, as empresas que contratarem pessoas desempregadas há mais de 12 meses (no caso dos contratos sem termo), ou de seis meses (nos contratos a prazo) poderão pagar menos contribuições.
Contratar jovens até 30 anos também garante isenção de pagamento de Segurança Social durante um ano e contribuições reduzidas durante os dois anos seguintes.
Valter Lemos garante que, ainda este ano, os estágios não remunerados (excetuando os curriculares) serão proibídos. “Haverá uma remuneração mínima para todos os estagiários”, afirma.
Fonte: Diário as Beiras
Novo ferry da Transtejo acessivel
A Transtejo anunciou que hoje entra em funcionamento o novo ferry, o «Lisbonense». Este fará a ligação entre Cais do Sodré e Cacilhas.
«Lisbonense» é equipado com um sistema de visão nocturna que lhe possibilita o funcionamento em condições de visibilidade reduzida, como o nevoeiro. Esta nova embarcação dispõe ainda de uma zona de parque para viaturas ampla e sem obstáculos, que facilita a manobra dos condutores dentro do ferry. De destacar ainda a disponibilização de equipamentos para passageiros com mobilidade reduzida.
Para além de todas estas vantagens oferecidas aos passageiros, este catamaram tem a particularidade de possibilitar a operação em rotas alternativas pois adapta-se facilmente às diferentes alturas dos pontões de acostagem, através de rampas duplamente articuladas e que conferem uma maior flexibilidade às operações.
Construído nos estaleiros da Navalria designa-se como um catamaram com as seguintes características: 47,5 metros de comprimento e 16 metros de boca. Os dois motores diesel, cada um de 850 HP, concedem a este ferry a possibilidade de atingir uma velocidade de serviço de 11 nós e ao mesmo tempo um baixo consumo de combustível. Apresenta ainda um teor de emissão de CO2 muito inferior aos limites legais, o que reduz o seu impacto ecológico.
De forma a assegurar uma estratégia progressiva de substituição da frota, melhorando a qualidade, o conforto e a rapidez do transporte fluvial a Transtejo adquiriu este ferry, com capacidade para 360 passageiros e 30 viaturas, considerando-o “uma nova realidade que terá um impacto positivo nos níveis de oferta, nomeadamente no transporte de viaturas e adicionalmente, permitir ajustamentos ao nível de gestão de frota.”
Fonte: Comércio do Seixal e Sesimbra
Viana: Trabalhadores da APPACDM em greve contra atrasos no pagamento dos salários
Os trabalhadores da APPACDM de Viana do Castelo cumprem segunda-feira uma greve parcial contra os atrasos no pagamento dos salários e o “desrespeito” dos seus direitos, como categorias profissionais e horários laborais, anunciou hoje fonte sindical.
A direção da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental] garantiu, também hoje, que os vencimentos estão em dia e acrescentou que as questões das categorias profissionais e dos horários são da competência da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).
Segundo Branco Viana, coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo, um dos objetivos do “protesto simbólico” que os trabalhadores da APPACDM marcaram para segunda-feira, e que decorrerá entre as 10:00 e as 13:00, é o “apuramento de responsabilidades” pelo atraso no pagamento dos salários de dezembro e janeiro.
“Houve atrasos em dezembro, a direção da APPACDM disse que no mês seguinte a situação não se repetiria, mas a verdade é que o salário de janeiro foi novamente pago com grande atraso. E isto não pode continuar assim”, criticou.
O sindicalista disse ainda que há trabalhadores “mal enquadrados nas suas fun ções, não estando na categoria em que deviam”, com as respetivas consequências salariais.
O presidente da APPACDM de Viana do Castelo, Manuel Domingos, explicou que os atrasos no pagamento dos salários se devem, “não a má gestão, mas sim a adiamentos ou atrasos de transferências financeiras por parte do Estado”, concretamente do Instituto do Emprego e Formação Profissional.
Quanto às questões dos direitos dos trabalhadores, Manuel Domingos lembrou que a APPACDM está filiada na CNIS e, como tal, “está vinculada ao cumprimento do contrato coletivo de trabalho do setor, o que sempre fez”.
Mesmo assim, o dirigente garantiu que a APPACDM deliberou, através de “concurso interno”, promover um conjunto de profissionais, criando até uma categoria que não existia.
Disse ainda que as questões dos horários têm de ser resolvidas “em negociações a nível nacional”.
A APPACDM de Viana do Castelo tem 420 trabalhadores, gastando por mês 210 mil euros em salários.
É a quinta maior empregadora do distrito, atrás da Câmara de Viana do Castelo, dos Estaleiros Navais, do hospital e a Enercon.
Serve 750 pessoas com deficiência de todo o distrito.
Mais sobre este assunto, aqui.
Água: Um dia de atraso no pagamento da fatura dá execução fiscal imediata
O presidente da Câmara de Mirandela alertou hoje os munícipes para passarem a ter “muita cautela” com os prazos de pagamento da fatura da água, pois um dia de atraso pode custar-lhes o triplo do valor em dívida.
O alerta de José Silvano dirige-se aos cerca de 25 mil consumidores do município, mas a situação não se restringe a Mirandela e é extensível ao país por imposição do Orçamento Geral do Estado (OE) para 2011. Por ser feita por entidades públicas, a cobrança da água tem as mesmas regras das execuções fiscais das Finanças, ditadas pelo Código de Procedimento e Processo Tributário.
Na prática implica que, tal como acontece a quem se atrasa a pagar imposto, também com a fatura da água, se passar um dia do prazo de pagamento voluntário, segue para execução fiscal com as custas e respetivos juros de mora.
“É uma penalização extremamente gravosa”, considerou o autarca, explicando que em Mirandela as novas regras só começarão a ser aplicadas a partir de 01 de abril, mas já estão em vigor desde 01 de janeiro com a lei 55-A/2010, que corresponde ao OE.
”Em termos fiscais, não faz sentido nenhum”
“É uma forma violentíssima de obrigar as pessoas a pagar”, considerou, em declarações à Lusa, o jurista Tiago Guerreiro, especialista em Direito Fiscal, para quem ”em termos fiscais, não faz sentido nenhum”. Aplicar estas regras a um bem essencial como a água significa, antes de mais, que “os tribunais não funcionam e o Estado mune-se do processo fiscal e passa por cima de tudo”.
“Em segundo lugar, se a EPAL e outras empresas não receberem, o Estado tem de injetar dinheiro. Em terceiro lugar, o Estado está-se nas tintas para a situação de debilidade financeira em que as pessoas se encontram”, afirmou.
De acordo com o jurista, “as pessoas podem reagir, opondo-se à medida, só que o custo de pagar a um especialista e o processo é mais caro que a dívida”. “É o vale tudo”, diz o fiscalista, que afirma não compreender “como é que apesar da violência que exerce sobre as pessoas, o Governo consegue ter alguma popularidade”.
20 por cento paga água fora do prazo em Mirandela
O presidente da Câmara de Mirandela, o social-democrata José Silvano, garantiu que os valores que estão em causa “dão para pagar duas a três vezes o valor da fatura”. Mirandela estima que mais de 20 por cento dos consumidores paga a água fora de prazo.
Até agora, expirado o prazo, a fatura podia ser paga nos 20 dias seguinte na tesouraria da Câmara com o acréscimo do juro de um por cento ao mês, que “implicava apenas mais um cêntimos”. Só após esse período é que o valor em incumprimento seguia para execução fiscal.
“Agora, segue imediatamente para execução fiscal”, reiterou, acrescendo aos custos processuais os juros contados a partir do primeiro dia útil do mês seguinte ao vencimento do prazo. O valor do juro também foi alterado e é o único “alívio” no processo de execução fiscal.
Ao contrário do regime que tem vigorado de 12 por cento ao ano (que dava o referido valor de um por cento ao mês), é agora fixado no final de cada ano para o ano seguinte pelo Governo, sendo de 6,351 por cento para 2011.
Fonte: Sapo noticias
O alerta de José Silvano dirige-se aos cerca de 25 mil consumidores do município, mas a situação não se restringe a Mirandela e é extensível ao país por imposição do Orçamento Geral do Estado (OE) para 2011. Por ser feita por entidades públicas, a cobrança da água tem as mesmas regras das execuções fiscais das Finanças, ditadas pelo Código de Procedimento e Processo Tributário.
Na prática implica que, tal como acontece a quem se atrasa a pagar imposto, também com a fatura da água, se passar um dia do prazo de pagamento voluntário, segue para execução fiscal com as custas e respetivos juros de mora.
“É uma penalização extremamente gravosa”, considerou o autarca, explicando que em Mirandela as novas regras só começarão a ser aplicadas a partir de 01 de abril, mas já estão em vigor desde 01 de janeiro com a lei 55-A/2010, que corresponde ao OE.
”Em termos fiscais, não faz sentido nenhum”
“É uma forma violentíssima de obrigar as pessoas a pagar”, considerou, em declarações à Lusa, o jurista Tiago Guerreiro, especialista em Direito Fiscal, para quem ”em termos fiscais, não faz sentido nenhum”. Aplicar estas regras a um bem essencial como a água significa, antes de mais, que “os tribunais não funcionam e o Estado mune-se do processo fiscal e passa por cima de tudo”.
“Em segundo lugar, se a EPAL e outras empresas não receberem, o Estado tem de injetar dinheiro. Em terceiro lugar, o Estado está-se nas tintas para a situação de debilidade financeira em que as pessoas se encontram”, afirmou.
De acordo com o jurista, “as pessoas podem reagir, opondo-se à medida, só que o custo de pagar a um especialista e o processo é mais caro que a dívida”. “É o vale tudo”, diz o fiscalista, que afirma não compreender “como é que apesar da violência que exerce sobre as pessoas, o Governo consegue ter alguma popularidade”.
20 por cento paga água fora do prazo em Mirandela
O presidente da Câmara de Mirandela, o social-democrata José Silvano, garantiu que os valores que estão em causa “dão para pagar duas a três vezes o valor da fatura”. Mirandela estima que mais de 20 por cento dos consumidores paga a água fora de prazo.
Até agora, expirado o prazo, a fatura podia ser paga nos 20 dias seguinte na tesouraria da Câmara com o acréscimo do juro de um por cento ao mês, que “implicava apenas mais um cêntimos”. Só após esse período é que o valor em incumprimento seguia para execução fiscal.
“Agora, segue imediatamente para execução fiscal”, reiterou, acrescendo aos custos processuais os juros contados a partir do primeiro dia útil do mês seguinte ao vencimento do prazo. O valor do juro também foi alterado e é o único “alívio” no processo de execução fiscal.
Ao contrário do regime que tem vigorado de 12 por cento ao ano (que dava o referido valor de um por cento ao mês), é agora fixado no final de cada ano para o ano seguinte pelo Governo, sendo de 6,351 por cento para 2011.
Fonte: Sapo noticias
Férias - Pessoas com mobilidade reduzida
Venho sugerir-lhes a inclusão do link www.disabledholidays4u.com na vossa pagina.
Este site em largo crescimento, apresenta contactos directos de alojamento, aluguer de carro, transporte, aluguer de equipamento e cuidados médicos, tudo acessível a pessoas com deficiência em todo o mundo.
Através deste site todos as pessoas que queiram deslocar-se ao estrangeiro, poderão contactar os diferentes serviços directamente para fazerem a sua reserva.
Muito Obrigado
Com os melhores cumprimentos
Luís Varela
Email: info@disabledholidays4u.com
Website: www.disabledholidays4u.com
Preço dos medicamentos baixa em Abril
O secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar. anunciou hoje que o preço dos medicamentos vai diminuir em Abril.
Até 15 de Março o Ministério da Saúde terá de ter definidos os novos preços, no âmbito da revisão anual, para entrarem em vigor a 1 de Abril.
"É expectável que baixem. Os preços dos quatro países de referência também baixaram no ano passado", declarou.
Óscar Gaspar frisou que "é um dado seguro que em Abril os medicamentos vão ficar mais baratos".
Numa conferência de imprensa sobre a evolução da despesa com fármacos, o secretário de Estado explicou que cabe à indústria comunicar o preço que pretende praticar, assegurando depois a tutela que está em linha de conta com o preço dos países de referência: Espanha, Itália, França e Grécia.
"Se ficar acima não é aceite", assegurou.
Fonte: Económico
Até 15 de Março o Ministério da Saúde terá de ter definidos os novos preços, no âmbito da revisão anual, para entrarem em vigor a 1 de Abril.
"É expectável que baixem. Os preços dos quatro países de referência também baixaram no ano passado", declarou.
Óscar Gaspar frisou que "é um dado seguro que em Abril os medicamentos vão ficar mais baratos".
Numa conferência de imprensa sobre a evolução da despesa com fármacos, o secretário de Estado explicou que cabe à indústria comunicar o preço que pretende praticar, assegurando depois a tutela que está em linha de conta com o preço dos países de referência: Espanha, Itália, França e Grécia.
"Se ficar acima não é aceite", assegurou.
Fonte: Económico
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Presidente da Raríssimas alerta para atrasos nas comparticipações nos medicamentos órfãos
A Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras (Raríssimas) alertou hoje para os atrasos nas atribuições das comparticipações nos medicamentos órfãos, quer através do Infarmed, quer em hospitais públicos, que podem significar “sentença de morte” para aqueles doentes.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, disse que um dos temas que hoje começa a ser debatido na I Conferência Nacional de Doenças Raras (em Lisboa) é o "atraso nas comparticipações nos medicamentos órfãos [desenvolvidos para doenças raras], que alcança dois anos".
Paula Brito e Costa lembrou que, "ao contrário do que está previsto na lei, uma comparticipação num máximo de 80 dias depois da autorização da introdução no mercado está a demorar cerca de 688 dias". "Mais de dois anos significa, em alguns casos, uma sentença de morte para os doentes", alertou a presidente da Raríssimas.
Questionada sobre se os cortes orçamentais vão influenciar ainda mais o acesso aos medicamentos por parte dos doentes mentais e com doenças raras, Paula Brito e Costa admitiu que sim.
A também presidente da Federação de Doenças Raras de Portugal (FEDRA) disse que, devido aos cortes nos orçamentos destinados à saúde, "apesar de ter sido criado um sistema [Autorização de Utilização Especial – AUE] que permite às administrações hospitalares comparticiparem os medicamentos, este facilitismo não passa dos gabinetes, não sai da gaveta, porque os diretores têm ordens para não gastar dinheiro".
"Sei que pelo menos no Hospital de São João, no Porto, isto acontece. Temos várias denúncias", referiu. Paula Brito e Costa disse que os atrasos nas comparticipações estão a afetar "centenas de doentes", além daqueles que "nem sequer conhecimento dos mecanismos têm ou não sabem como funcionam". "Por isso, importante é alertar para que os doentes conheçam estes mecanismos, saibam como funcionam e que tenham acesso a um direito que é o medicamento órfão", sublinhou.
Doenças raras em debate
Além da comparticipação dos medicamentos órfãos, a I Conferência Nacional de Doenças Raras vai debater temas como a história e atualidade da investigação nas doenças raras, as políticas de aprovação dos medicamentos órfãos a nível europeu e nacional, a abordagem do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a estas patologias e o papel das associações de doentes no apoio junto dos poderes de decisão.
A FEDRA estima que existam entre 5 mil e 8 mil doenças raras diferentes, afetando, no seu conjunto, seis a oito por cento da população mundial, o que, relativamente à população portuguesa, significará a existência de 600 mil a 800 mil pessoas com este tipo de patologias.
Fonte: Sapo Saúde
XII Congresso da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação
Em nome da Direcção da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação (SPMFR), tenho o enorme prazer de vos dar as boas-vindas ao 12º Congresso da SPMFR que, desta vez, ruma ao Sul do país, ao novíssimo Palácio de Congressos do Algarve, de 10 a 12 de Março de 2011.
Este Congresso pretende expandir e desenvolver o rumo iniciado no anterior, de abertura, diálogo e troca de conhecimentos entre todos os interessados nos assuntos da Reabilitação Médica. A Medicina de Reabilitação interessa a uma vasta área de profissionais de saúde, não só a Fisiatras, mas a muitos outros colegas e profissionais da Medicina de Reabilitação.
O tema “DOR” interessa a todos os médicos. Com esta visão abrangente da Reabilitação, A SPMFR estabeleceu protocolos de colaboração com a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia, Sociedade Portuguesa de Reumatologia, Sociedade Portuguesa de Neurologia, Sociedade Portuguesa de Anestesiologia, Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, e Associação Portuguesa para o Estudo da Dor.
O Programa Científico foi pensado para que os colegas, independentemente da especialidade, se sintam incluídos e aprofundam os seus conhecimentos. Os palestrantes das diversas sessões garantem o sucesso científico do nosso Congresso. A Comissão Portuguesa da Década do Osso e da Articulação (SPOT, SPR e SPMFR) terá uma sessão especial, dedicada ao tema "Lombalgia mecânica".
Os workshops de dia 10 de Março, de manhã, são de particular interesse para os colegas que desejem melhorar as suas competências práticas na história e observação clínica. Todos os palestrantes são profundos conhecedores, com larga experiência. À tarde, os workshops são dedicados a temas mais específicos, da responsabilidade de secções da SPMFR e dos colegas Marta Imamura e Calogero Foti. A não perder!
Fonte e mais informações: SPMFR
O que é um Medicamento Órfão?
Os “medicamentos órfãos” são produtos médicos destinados à prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças muito graves ou que constituem um risco para a vida e que são raras.
Na Europa uma doença ou patologia é designada como rara quando afecta menos de 1 em cada 2.000 indivíduos.
Estes medicamentos são designados como “órfãos” porque, em condições normais de mercado, a indústria farmacêutica tem pouco interesse no desenvolvimento e comercialização de produtos dirigidos para o pequeno número de doentes afectados por doenças muito raras. Para as companhias farmacêuticas, os custos do desenvolvimento de um medicamento dirigido a uma doença rara não seriam recuperados pelas vendas esperadas para esse produto.
Por este motivo, os governos e as associações de doentes portadores de doença rara, tais como a EURORDIS, têm enfatizado a necessidade de implementação de incentivos económicos de forma a promover o desenvolvimento e comercialização de medicamentos para os muitos doentes afectados por doenças raras, há muito negligenciados e “órfãos”.
Metro de Lisboa lança concurso para reparar elevadores e escadas rolantes
O Metropolitano de Lisboa abriu um concurso público para contratar serviços de reparação de escadas rolantes e elevadores, segundo anúncio publicado hoje em Diário da República.
O metro propõe adquirir «serviços de reparação de escadas mecânicas, tapetes Rolantes e elevadores (Acessos Mecânicos)» para a sua rede.
No anúncio não foi fixado preço base, mas o critério de adjudicação é o «mais baixo preço».
O prazo de execução são 70 dias a contar da celebração do contrato e as propostas podem ser apresentadas até dia 07 de Março.
No passado dia 08, a Assembleia Municipal de Lisboa recomendou à câmara, por unanimidade, que intervenha «uma vez mais junto da administração» do metro para que sejam resolvidas as «sistemáticas» avarias das escadas rolantes e elevadores.
A recomendação, apresentada pelo PCP, referia que a ocorrência de avarias e o seu prolongamento durante «vários meses», em várias estações do metro, «sem que haja uma intervenção rápida e eficaz», é «deveras estranho, se não mesmo escandaloso».
O documento lembra que diariamente circulam no metro centenas de milhares de cidadãos, entre eles pessoas com mobilidade reduzida, idosos, acompanhantes de crianças e grávidas.
Fonte: Lusa/SOL
2º Fórum Ibérico de Úlceras e Feridas
A Universidade de Évora, a ELCOS - Sociedade de Feridas e a ULCUS - Centro de Estudos e Investigação em Feridas estão a promover o 2º Fórum Ibérico de Úlceras e Feridas. Este evento decorrerá ao longo dos dias 18 e 19 de Março de 2011, na Universidade de Évora. «Envelhecimento e feridas na população portuguesa» é o tema da Conferência de Abertura, que será proferida pelo Prof. Doutor Carlos Silva.
PROGRAMA
Pode consultar AQUI o programa completo do 2º Fórum Ibérico de Úlceras e Feridas.
Para mais informações:
ELCOS - Sociedade de Feridas
Largo Serpa Pinto
Edifício da Fortaleza
Apartado 78
7340-000 Arronches
Email: forum@sociedadeferidas.pt
Fonte: Deficiente Fórum
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
INATEL Social
Torne-se associado da INATEL, e beneficie de descontos na quota anual e :
* Nas unidades hoteleiras INATEL;
* No Teatro da Trindade;
* Nos parques de jogos, ginásios e piscinas;
* Em cursos nas mais diversas áreas: pintura, teatro, musica, informática, etc.; Em múltiplos serviços por todo o país.
Para mais informação sobre as vantagens de ser associado da INATEL, consulte o regulamento do beneficiário associado
Quem pode requerer?
* Trabalhadores portadores de deficiência superior a 1/3;
* Reformados portadores de deficiência superior a 1/3.
Onde posso requerer?
Através da Internet, desde que envie a declaração de incapacidade para o e-mail solicitado.
No local:
* Agências da Fundação INATEL
* ;Unidades Hoteleiras
* ;Teatro da Trindade.
O que preciso para requerer?
Documentos e requisitos:
1. Cartão de Cidadão/ Bilhete de Identidade.
2. Declaração de incapacidade.
Através da Internet:
Formulário de inscrição de associado da INATEL portador de deficiência.
A declaração de incapacidade pode ser enviada por e-mail ou entregue presencialmente para os contactos solicitados após o preenchimento do formulário.
Qual o custo?
* Inscrição: € 12,50;
* Quota anual: € 10,00.
Outras Informações
Os associados da INATEL recebem gratuitamente a revista Tempo Livre, uma das mais prestigiadas do país.
Conheça, outros projectos sociais: Inatel Social
Fonte: Portal do Cidadão
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Deficiência - Hino oficial da Marcha pela Igualdade
Hino oficial da Marcha pela Igualdade a realizar dia 11 de Junho de 2011, na Av. da Liberdade em Lisboa, gentilmente cedido pelo Tim, vocalista do grupo Xutos e Pontapés e tradução feita gratuitamente para Língua Gestual, pela empresa Smile Hands.
Medicamentos: Prescrição eletrónica obrigatória para comparticipação entra em vigor em Julho
O Governo adiou para 01 de Julho a entrada em vigor da obrigatoriedade de as receitas de medicamentos serem eletrónicas para haver comparticipação do Estado, anunciou hoje a ministra Ana Jorge, acrescentando que o regime contemplará exceções.
Inicialmente agendada para 01 de Março, a entrada em vigor desta medida foi adiada quatro meses e “será consagrada a partir de 01 de Julho, sendo a portaria que a regulamenta publicada até 31 de Março”, anunciou Ana Jorge numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Ana Jorge revelou que, “atualmente, mais de 70 por cento da prescrição comparticipada é emitida por meios eletrónicos e o objetivo é ultrapassar os 90 por cento”.
A obrigatoriedade contempla quatro exceções, acordadas entre a tutela e as Ordens dos Médicos e dos Médicos Dentistas, cujos bastonários também estiveram presentes na conferência de imprensa.
“A prescrição no domicílio, a falência no sistema eletrónico, os profissionais com volume de prescrição reduzido e outras situações excecionais, de inadaptação comprovada, precedidas de registo e confirmação na Ordem profissional respetiva”, são as exceções contempladas.
O bastonário da Ordem dos Dentistas considera “fundamental” que as exceções estejam previstas “num período de tempo razoável”, referindo que há clínicas e consultórios que não estão informatizados.
O secretário de Estado adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, adiantou que numa fase posterior, de desmaterialização da receita, as exceções “poderão desaparecer”.
A ministra adiantou ainda que “no futuro – não havendo ainda uma data concreta - a receita eletrónica deverá ter um sistema de segurança com assinatura digital e códigos de segurança encriptados, em termos a acordar com as Ordens respetivas”.
Manuel Pizarro referiu que este sistema “será gerido pela Administração Central do Sistema de Saúde” e que a Comissão Nacional de Proteção de Dados “está incluída no processo” [de implementação do sistema de prescrição eletrónica de medicamentos].
O secretário de Estado garantiu que “existe sistema informático de prescrição em todos os hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde”.
Fonte: Noticias Sapo
Inicialmente agendada para 01 de Março, a entrada em vigor desta medida foi adiada quatro meses e “será consagrada a partir de 01 de Julho, sendo a portaria que a regulamenta publicada até 31 de Março”, anunciou Ana Jorge numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Ana Jorge revelou que, “atualmente, mais de 70 por cento da prescrição comparticipada é emitida por meios eletrónicos e o objetivo é ultrapassar os 90 por cento”.
A obrigatoriedade contempla quatro exceções, acordadas entre a tutela e as Ordens dos Médicos e dos Médicos Dentistas, cujos bastonários também estiveram presentes na conferência de imprensa.
“A prescrição no domicílio, a falência no sistema eletrónico, os profissionais com volume de prescrição reduzido e outras situações excecionais, de inadaptação comprovada, precedidas de registo e confirmação na Ordem profissional respetiva”, são as exceções contempladas.
O bastonário da Ordem dos Dentistas considera “fundamental” que as exceções estejam previstas “num período de tempo razoável”, referindo que há clínicas e consultórios que não estão informatizados.
O secretário de Estado adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, adiantou que numa fase posterior, de desmaterialização da receita, as exceções “poderão desaparecer”.
A ministra adiantou ainda que “no futuro – não havendo ainda uma data concreta - a receita eletrónica deverá ter um sistema de segurança com assinatura digital e códigos de segurança encriptados, em termos a acordar com as Ordens respetivas”.
Manuel Pizarro referiu que este sistema “será gerido pela Administração Central do Sistema de Saúde” e que a Comissão Nacional de Proteção de Dados “está incluída no processo” [de implementação do sistema de prescrição eletrónica de medicamentos].
O secretário de Estado garantiu que “existe sistema informático de prescrição em todos os hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde”.
Fonte: Noticias Sapo
Braga - Residências de Transição arrancam em Março
O Instituto Monsenhor Airosa (IMA) vai avançar, no início de Março, com as obras de construção das a Residências de Transição. “Depois de vencidas as enormes vicissitudes e contrariedades surgidas finalmente assinamos contrato com a nova empreiteira para iniciar as obras, um passo absolutamente decisivo para aumentar o sucesso efectivo da integração social das nossas jovens”, adiantou o presidente do instituto, Gonzaga Dinis.
Esta nova valência tem como objectivo proporcionar uma transição progressiva das utentes da institucionalização para a vida autónoma. Dos sete apartamentos destinados a alojar jovens “encontra-se em apreciação pelos serviços oficiais competentes o pedido de autorização de funcionamento para três apartamentos, podendo os restantes ser afectos à mesma finalidade se essa necessidade se vier a verificar”, explicou o presidente.
As Residências de Transição “são um conjunto de sete apartamentos destinados a alojar jovens, sem retaguarda ou em situação de carência sócio-familiar, que após o período de acolhimento em lares de crianças e jovens, necessitam de treinar progressivamente a autonomia de vida”, justificou aquele responsável.
Jovens deixam de ter apoio da Segurança Social
A existir a possibilidade “remota” do seu regresso ao contexto familiar, o IMA “realiza sempre o acompanhamento à família de origem. No entanto, nestes casos, a reintegração familiar é raramente exequível, sendo sempre uma excepção à regra, pois trata-se na generalidade de jovens provenientes de famílias desestruturadas e disfuncionais”, sublinhou.
Nesta etapa crucial da vida, estas jovens são confrontadas, de acordo com Gonzaga Dinis, “com a cessação da medida de apoio por parte da Segurança Social quando conquistaram pelo seu esforço e empenho um lugar na universidade, ou, mais vulgarmente, ainda não conseguiram completar a sua formação técnico profissional, ou ainda, se encontram em situação muito frágil no mercado de trabalho (com emprego muito prec ário e insuficientemente ou mesmo não remunerado)”.
As jovens ao atingirem os 18 anos ou, no máximo e em casos excepcionais e fundamentados os 21 anos, “ficam excluídas dos programas de apoio infanto-juvenil da Segurança Social passando, se for o caso, à situação de adultos, eventualmente beneficiários de apoio para autonomia de vida, do RSI ou algo semelhante”.
É justamente, perante este dilema, que o IMA “encontra novamente espaço para a sua missão de ajuda, prosseguindo a tradição de dedicação a esta faixa etária, independentemente de se enquadrarem em apoios oficiais existentes”, salientou, ainda, o responsável da instituição.
IMA tem 61 utentes em três lares distintos
O IMA conta actualmente com um total de 61 utentes, em três lares distintos.
No lar para jovens vivem 30 raparigas com 13 e 14 anos, tendo alguns prolongamentos até aos 21 anos, provenientes de todo o país e frequentemente das ex-colónias portuguesas. No lar para mulheres adultas vivem 21 utentes. Aqui são acolhidas mulheres com deficiência, sem retaguarda familiar, incapazes de prosseguirem vidas autónomas. Por último no lar residencial para idosas vivem dez mulheres maiores de 65 anos, na sua maioria provenientes do lar ou directamente do exterior, sempre sem retaguarda familiar.
‘Pela Religião, pela Instrução e pelo Trabalho’
O Instituto Monsenhor Airosa (IMA) foi fundado pelo padre João Ferreira Airosa, em 1869, mantendo a actividade ininterruptamente até aos nossos dias. Hoje, usufruindo de estatuto de utilidade pública, dedica-se ao acolhimento de pessoas do sexo feminino, em situação de grande carência e dificuldade e sem qualquer retaguarda familiar).
E cumprindo o lema do fundador ‘Pela Religião, pela Instrução e pelo Trabalho’, continuam no IMA a funcionar algumas unidades produtivas (oficinas): tecelagem artesanal, o fabrico de hóstias, a confecção de biscoitos, a criação de ‘pica no chão’, o cultivo de hortícolas e frutícolas na cerca conventual.
Fonte: Correio do Minho
Esta nova valência tem como objectivo proporcionar uma transição progressiva das utentes da institucionalização para a vida autónoma. Dos sete apartamentos destinados a alojar jovens “encontra-se em apreciação pelos serviços oficiais competentes o pedido de autorização de funcionamento para três apartamentos, podendo os restantes ser afectos à mesma finalidade se essa necessidade se vier a verificar”, explicou o presidente.
As Residências de Transição “são um conjunto de sete apartamentos destinados a alojar jovens, sem retaguarda ou em situação de carência sócio-familiar, que após o período de acolhimento em lares de crianças e jovens, necessitam de treinar progressivamente a autonomia de vida”, justificou aquele responsável.
Jovens deixam de ter apoio da Segurança Social
A existir a possibilidade “remota” do seu regresso ao contexto familiar, o IMA “realiza sempre o acompanhamento à família de origem. No entanto, nestes casos, a reintegração familiar é raramente exequível, sendo sempre uma excepção à regra, pois trata-se na generalidade de jovens provenientes de famílias desestruturadas e disfuncionais”, sublinhou.
Nesta etapa crucial da vida, estas jovens são confrontadas, de acordo com Gonzaga Dinis, “com a cessação da medida de apoio por parte da Segurança Social quando conquistaram pelo seu esforço e empenho um lugar na universidade, ou, mais vulgarmente, ainda não conseguiram completar a sua formação técnico profissional, ou ainda, se encontram em situação muito frágil no mercado de trabalho (com emprego muito prec ário e insuficientemente ou mesmo não remunerado)”.
As jovens ao atingirem os 18 anos ou, no máximo e em casos excepcionais e fundamentados os 21 anos, “ficam excluídas dos programas de apoio infanto-juvenil da Segurança Social passando, se for o caso, à situação de adultos, eventualmente beneficiários de apoio para autonomia de vida, do RSI ou algo semelhante”.
É justamente, perante este dilema, que o IMA “encontra novamente espaço para a sua missão de ajuda, prosseguindo a tradição de dedicação a esta faixa etária, independentemente de se enquadrarem em apoios oficiais existentes”, salientou, ainda, o responsável da instituição.
IMA tem 61 utentes em três lares distintos
O IMA conta actualmente com um total de 61 utentes, em três lares distintos.
No lar para jovens vivem 30 raparigas com 13 e 14 anos, tendo alguns prolongamentos até aos 21 anos, provenientes de todo o país e frequentemente das ex-colónias portuguesas. No lar para mulheres adultas vivem 21 utentes. Aqui são acolhidas mulheres com deficiência, sem retaguarda familiar, incapazes de prosseguirem vidas autónomas. Por último no lar residencial para idosas vivem dez mulheres maiores de 65 anos, na sua maioria provenientes do lar ou directamente do exterior, sempre sem retaguarda familiar.
‘Pela Religião, pela Instrução e pelo Trabalho’
O Instituto Monsenhor Airosa (IMA) foi fundado pelo padre João Ferreira Airosa, em 1869, mantendo a actividade ininterruptamente até aos nossos dias. Hoje, usufruindo de estatuto de utilidade pública, dedica-se ao acolhimento de pessoas do sexo feminino, em situação de grande carência e dificuldade e sem qualquer retaguarda familiar).
E cumprindo o lema do fundador ‘Pela Religião, pela Instrução e pelo Trabalho’, continuam no IMA a funcionar algumas unidades produtivas (oficinas): tecelagem artesanal, o fabrico de hóstias, a confecção de biscoitos, a criação de ‘pica no chão’, o cultivo de hortícolas e frutícolas na cerca conventual.
Fonte: Correio do Minho
Pessoas com deficiência têm apoio para a instalação da Televisão Digital Terrestre
O apagão do sinal analógico
A três meses da primeira fase de testes da Televisão Digital Terrestre, a maioria dos portugueses desconhece o significado da sigla TDT. Um estudo da Universidade Lusófona mostra que cerca de 90% dos portugueses não sabe o que vai acontecer quando for desligado o sinal analógico.
O apagão do sinal analógico de televisão está marcado para 2012, o corte será realizado de forma faseada de modo a cobrir todo o território nacional. Mas afinal o que é a televisão terrestre e o que vai mudar na vida dos portugueses?
O sinal digital traduz-se numa melhor qualidade de imagem e de som, abrindo a possibilidade de gravar os programas disponíveis nos quatro canais generalistas. O sinal continuará a chegar via aérea e a paisagem urbana não irá mudar, as antenas em cima dos telhados continuarão a existir.
Adaptação à nova televisão
A implementação da TDT terá maior expressão nas famílias que têm apenas os quatro canais em sinal aberto, estes utilizadores representam cerca de 35% dos agregados familiares e neste caso as mudanças são significativas.
"Todas essas pessoas que querem manter os quatro canais em sinal livre e aberto terão de adoptar uma de três soluções: ou compram um televisor novo, adaptam o televisor que já possuem comprando um descodificador ou optam por uma suspensão da televisão", explica Pedro Silva da DECO Proteste.
Os televisores que foram adquiridos até 2009 não estão preparados para receber o sinal digital e nesses casos é necessário um descodificador compatível. Quando for comprar o aparelho de descodificação para o seu televisor, procure sempre na embalagem a referência à norma MPEG-4, é a única que garante a recepção dos quatro canais aberto.
Com estes equipamentos específicos poderá ter acesso a um serviço mais interactivo mas existem vários descodificadores disponíveis com funcionalidades distintas.
"Os mais básicos apenas descodificam e passam a imagem para o monitor e há outros que permitem fazer gravações, permitem ver dois canais em simultâneo, ver um canal enquanto o outro está a gravar, parar a imagem ou voltar para trás", comenta Nuno Baltazar, responsável TV Media Markt.
Apoios do Estado
De acordo com a licença emitida pela Autoridade Nacional de Comunicações à Portugal Telecom, todos os utilizadores que necessitem de um descodificador terão de suportar os custos do equipamento, estando previstas comparticipações em situações pontuais.
Este tipo de apoios está previsto para "cidadãos com necessidades especiais, com deficiência superior a 60%, para beneficiários do Rendimento Social de Inserção, e está também previsto para reformados e pensionistas com pensões inferiores a 500€", explica Paulo Serra, da ANACOM.
Implementação em curso
Depois de Alenquer em Maio, segue-se a zona do Cacém em Julho e da Nazaré em Outubro. Os dados da Televisão Digital Terrestre estão lançados mas 1 em cada 10 portugueses desconhece quando vai ser desligado o sinal analógico de televisão.
Antes de adquirir o seu descodificador, verifique se a sua zona está coberta pelo sinal digital em http://www.tdt.telecom.pt/.
Fonte e vídeo: Expresso
A três meses da primeira fase de testes da Televisão Digital Terrestre, a maioria dos portugueses desconhece o significado da sigla TDT. Um estudo da Universidade Lusófona mostra que cerca de 90% dos portugueses não sabe o que vai acontecer quando for desligado o sinal analógico.
O apagão do sinal analógico de televisão está marcado para 2012, o corte será realizado de forma faseada de modo a cobrir todo o território nacional. Mas afinal o que é a televisão terrestre e o que vai mudar na vida dos portugueses?
O sinal digital traduz-se numa melhor qualidade de imagem e de som, abrindo a possibilidade de gravar os programas disponíveis nos quatro canais generalistas. O sinal continuará a chegar via aérea e a paisagem urbana não irá mudar, as antenas em cima dos telhados continuarão a existir.
Adaptação à nova televisão
A implementação da TDT terá maior expressão nas famílias que têm apenas os quatro canais em sinal aberto, estes utilizadores representam cerca de 35% dos agregados familiares e neste caso as mudanças são significativas.
"Todas essas pessoas que querem manter os quatro canais em sinal livre e aberto terão de adoptar uma de três soluções: ou compram um televisor novo, adaptam o televisor que já possuem comprando um descodificador ou optam por uma suspensão da televisão", explica Pedro Silva da DECO Proteste.
Os televisores que foram adquiridos até 2009 não estão preparados para receber o sinal digital e nesses casos é necessário um descodificador compatível. Quando for comprar o aparelho de descodificação para o seu televisor, procure sempre na embalagem a referência à norma MPEG-4, é a única que garante a recepção dos quatro canais aberto.
Com estes equipamentos específicos poderá ter acesso a um serviço mais interactivo mas existem vários descodificadores disponíveis com funcionalidades distintas.
"Os mais básicos apenas descodificam e passam a imagem para o monitor e há outros que permitem fazer gravações, permitem ver dois canais em simultâneo, ver um canal enquanto o outro está a gravar, parar a imagem ou voltar para trás", comenta Nuno Baltazar, responsável TV Media Markt.
Apoios do Estado
De acordo com a licença emitida pela Autoridade Nacional de Comunicações à Portugal Telecom, todos os utilizadores que necessitem de um descodificador terão de suportar os custos do equipamento, estando previstas comparticipações em situações pontuais.
Este tipo de apoios está previsto para "cidadãos com necessidades especiais, com deficiência superior a 60%, para beneficiários do Rendimento Social de Inserção, e está também previsto para reformados e pensionistas com pensões inferiores a 500€", explica Paulo Serra, da ANACOM.
Implementação em curso
Depois de Alenquer em Maio, segue-se a zona do Cacém em Julho e da Nazaré em Outubro. Os dados da Televisão Digital Terrestre estão lançados mas 1 em cada 10 portugueses desconhece quando vai ser desligado o sinal analógico de televisão.
Antes de adquirir o seu descodificador, verifique se a sua zona está coberta pelo sinal digital em http://www.tdt.telecom.pt/.
Fonte e vídeo: Expresso
“Sublinhar Termalismo” nas Termas de Nisa
A Etaproni - Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Nisa, numa parceria com a Ternisa, empresa municipal encarregue da gestão do Complexo Termal da Fadagosa de Nisa, irá promover um conjunto de dois eventos, denominado “Sublinhar Termalismo”, nos dias 2 e 18 de Março.
Em traços gerais pretende-se que os associados de entidades convidadas, como a APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental e a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, usufruam de um dia nas Termas de Nisa com um programa de tratamentos administrado pelos alunos do Curso Técnico de Termalismo da Etaproni.
Este tipo de acções visa incrementar a experiência dos alunos e, em simultâneo, promover as várias valências do balneário termal, localizado no concelho de Nisa.
Fonte: Jornal de Nisa
Em traços gerais pretende-se que os associados de entidades convidadas, como a APPACDM - Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental e a ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, usufruam de um dia nas Termas de Nisa com um programa de tratamentos administrado pelos alunos do Curso Técnico de Termalismo da Etaproni.
Este tipo de acções visa incrementar a experiência dos alunos e, em simultâneo, promover as várias valências do balneário termal, localizado no concelho de Nisa.
Fonte: Jornal de Nisa
Transporte de doentes: Bombeiros reúnem-se com Governo sem disponibilidade para aceitar medidas "absurdas"
A Liga dos Bombeiros Portugueses reúne-se hoje com o secretário de Estado da Saúde para debater as alterações ao regime de transporte de doentes não urgentes, recusando à partida medidas "absurdas" que acusa o Governo de impor.
O presidente da Liga, Duarte Caldeira, disse à agência Lusa que os bombeiros "não podem passivamente aceitar que o Ministério da Saúde queira impor medidas que se revelam absurdas".
Um despacho do secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, determinou em dezembro passado que o transporte de doentes não urgentes pago pelo ministério passa a ter de responder obrigatoriamente a dois requisitos: prescrição clínica e insuficiência económica.
A Liga afirma ter exemplos de casos de pessoas que foram privadas do acesso ao transporte de que necessitavam porque as estruturas locais do Ministério não tiveram capacidade de avaliar essa insuficiência e por isso não prescreveram o transporte.
Duarte Caldeira disse à Lusa que a Liga "não pode aceitar que os bombeiros sejam desrespeitados nesta conduta imperativa, de imposição unilateral por parte do Ministério". No entanto, frisou que a Liga vai para a reunião com "disposição para o diálogo e busca de soluções consensuais, na medida do possível".
Depois da reunião, a Liga pretende fazer "um balanço da grave situação que se vive no transporte programado de doentes, com milhares de pessoas privadas de tratamentos e associações à beira da rutura financeira".
Fonte: Sapo Noticias
O presidente da Liga, Duarte Caldeira, disse à agência Lusa que os bombeiros "não podem passivamente aceitar que o Ministério da Saúde queira impor medidas que se revelam absurdas".
Um despacho do secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, determinou em dezembro passado que o transporte de doentes não urgentes pago pelo ministério passa a ter de responder obrigatoriamente a dois requisitos: prescrição clínica e insuficiência económica.
A Liga afirma ter exemplos de casos de pessoas que foram privadas do acesso ao transporte de que necessitavam porque as estruturas locais do Ministério não tiveram capacidade de avaliar essa insuficiência e por isso não prescreveram o transporte.
Duarte Caldeira disse à Lusa que a Liga "não pode aceitar que os bombeiros sejam desrespeitados nesta conduta imperativa, de imposição unilateral por parte do Ministério". No entanto, frisou que a Liga vai para a reunião com "disposição para o diálogo e busca de soluções consensuais, na medida do possível".
Depois da reunião, a Liga pretende fazer "um balanço da grave situação que se vive no transporte programado de doentes, com milhares de pessoas privadas de tratamentos e associações à beira da rutura financeira".
Fonte: Sapo Noticias
Carlos César: “o apoio imprescindível às pessoas com deficiência não se esgota na criação de equipamentos e novas valências”.
Carlos César falava na Ribeira Grande, em S. Miguel, no lançamento da primeira pedra do novo Centro de Actividades Ocupacionais, orçado em mais de dois milhões de euros, que vai servir meia centena de pessoas com deficiên cia grave.
“Já são 17 os centros de atividades ocupacionais nas nossas ilhas”, frisou o presidente do governo regional, acrescentando, no entanto, que “o apoio imprescindível às pessoas com deficiência não se esgota na criação de equipamentos e novas valências”.
Por essa razão, salientou que o executivo “tem dado orientações para que o centro de actividades ocupacionais elabore um plano individual para cada pessoa que acolhe, que enquadre a sua inclusão social e profissional nas suas múltiplas componentes”.
“Este plano sócio-educativo individualizado para a qualidade de vida da pessoa com deficiência deve abranger também a utilização das novas tecnologias de comunicação e dimensões como o desporto, turismo social, subsistência após a morte dos cuidadores diretos e acessibilidade aos serviços públicos”, afirmou.
O novo Centro de Actividades Ocupacionais da Ribeira Grande vai ser construído num imóvel de elevado valor patrimonial no centro da cidade, onde já funcionou o tribunal, num projeto que manterá a fachada da casa e aproveitará os espaços verdes existentes nesta propriedade.
Fonte e informação completa: Correio do Minho
“Já são 17 os centros de atividades ocupacionais nas nossas ilhas”, frisou o presidente do governo regional, acrescentando, no entanto, que “o apoio imprescindível às pessoas com deficiência não se esgota na criação de equipamentos e novas valências”.
Por essa razão, salientou que o executivo “tem dado orientações para que o centro de actividades ocupacionais elabore um plano individual para cada pessoa que acolhe, que enquadre a sua inclusão social e profissional nas suas múltiplas componentes”.
“Este plano sócio-educativo individualizado para a qualidade de vida da pessoa com deficiência deve abranger também a utilização das novas tecnologias de comunicação e dimensões como o desporto, turismo social, subsistência após a morte dos cuidadores diretos e acessibilidade aos serviços públicos”, afirmou.
O novo Centro de Actividades Ocupacionais da Ribeira Grande vai ser construído num imóvel de elevado valor patrimonial no centro da cidade, onde já funcionou o tribunal, num projeto que manterá a fachada da casa e aproveitará os espaços verdes existentes nesta propriedade.
Fonte e informação completa: Correio do Minho
Começamos a pensar em cidades para todos
Um dado para início de conversa: estima-se que 60 por cento da população dos países da OCDE tem mobilidade reduzida. "A acessibilidade não é apenas um problema das pessoas com deficiência", explica a engenheira civil Paula Teles, que tem dedicado os últimos anos da sua vida a desenvolver projectos de mobilidade para cidades. A questão está a ganhar força no país. Nas universidades criaram-se cursos especializados e há várias empresas a desenvolver produtos que vão facilitar a vida de todos.
"Dentro de dez anos este já não será um problema", acredita Paula Teles, que também administra a empresa de estudos m.pt. Esta é a projecção da especialista para a próxima década. E hoje, como são as coisas? "Noventa por cento do que se está a fazer nos territórios é a negação da mobilidade. Há cidades que estão a construir passeios que são autênticas montanhas-russas", responde.
A análise de Jorge Leite, da direcção nacional da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal (Acapo), aponta no mesmo sentido: "Em Portugal não há nenhuma cidade que se destaque em termos de mobilidade dos peões. É lamentável porque, em 1997, saiu legislação neste campo e o prazo para tornar Portugal acessível era 2004", avalia. Em 2006, a legislação foi corrigida e o novo prazo para resolver os problemas de acessibilidade foi alargado para 2012 ou 2017, conforme o ano de construção do local a adaptar.
Há por isso muito trabalho pela frente para tornar as cidades nacionais mais inclusivas e acessíveis a todos. A solução preconizada por Paula Teles passa pela criação de corredores livres de obstáculos, acessíveis a todos. Os percursos desenhados têm um metro e vinte de largura por dois metros e vinte de altura e permitem às pessoas circular de forma segura. "É como se estendêssemos grandes rolos de carpetes sobre as cidades", ilustra Paula Teles. Foi isso que propôs a Portimão, nos oito quilómetros de intervenção concluídos há poucos meses na cidade.
O desafio é agora criar sistemas de continuidade que permitam a uma pessoa com mobilidade reduzida movimentar-se por exemplo ao longo de todo um quarteirão. "Para os idosos, os cegos ou os deficientes, as cidades ideais não são Nova Iorque ou Londres, são aquelas onde podem chegar de casa ao café", aponta a especialista.
Mudança de mentalidades
Apesar das dificuldades, nota-se já uma alteração de mentalidades motivada pelos últimos anos de intervenção nos espaços urbanos, com a eliminação de barreiras arquitectónicas e a sinalização deste género de problemas. "Já existe uma maior consciencialização das pessoas relativamente à acessibilidade. Perante este facto, o poder autárquico já realiza algum trabalho através da implementação de planos de acessibilidade", reconhece Jorge Leite, da Acapo. "Os últimos anos foram uma revolução. Há 15 anos ninguém sabia o que era acessibilidade", concorda Paula Teles.
Essa mudança de mentalidade vê-se também no meio académico. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro abriu em 2007 uma licenciatura em Engenharia da Reabilitação e Acessibilidade, que foi a primeira da Europa com estas características. No ano passado, o exemplo português foi seguido pela Universidade de Coventry, no Reino Unido.
Também o Instituto Português da Qualidade tem em marcha um projecto de certificação de qualidade da acessibilidade. No âmbito desse trabalho, foi criada uma comissão técnica que reúne engenheiros civis, projectistas, empresas de transportes como a Carris, a STCP e os metros de Lisboa, Porto e Mondego, e organismos públicos como o Instituto Nacional para a Reabilitação, que têm discutido soluções para este problema.
A esse debate juntaram-se também várias empresas que nos últimos anos têm estado a desenvolver produtos com o objectivo de facilitar a vida nas cidades. É o caso da Thyssen, que está a criar elevadores que facilitam o acesso a pessoas com mobilidade reduzida, e da Soltráfego, que tem praticamente prontos a entrar no mercado novos semáforos, parquímetros e máquinas de bilhetes para transportes públicos pensadas para pessoas com mobilidade reduzida. Outra das soluções desenvolvidas por empresas portuguesas é o pavimento podotáctil Kerabraille, da Aleluia cerâmicas (ver texto ao lado).
Um mercado com futuro
Estas empresas responderam ao desafio de pensar cidades para todos e agora começam a tirar proveitos disso. "Os objectivos iniciais do projecto não foram económicos, mas este pode vir a tornar-se num negócio interessante", destaca Alexandre Lopes, director de prospecção da Aleluia. Os pavimentos podotácteis ainda não são rentáveis, mas a realidade pode mudar a médio prazo. "A sociedade está hoje mais disponível para a problemática da mobilidade e isso pode ter alguns resultados", acredita o mesmo responsável.
"A acessibilidade é um factor de desenvolvimento económico e neste momento há um conjunto enorme de empresas a surgir nesta área", conta Paula Teles. A gestora da m.pt. não tem dúvidas que a acessibilidade para todos "será um mercado de futuro". "Hoje não é ainda interessante do ponto de visto económico, mas vai abrir-se um nicho de mercado", antecipa. Desde logo porque, nesta matéria, há ainda muito que fazer nas cidades e há uma tendência para que cada vez mais pessoas tenham mobilidade reduzida.
Além disso, num cenário de crise económica, onde poucas obras são lançadas, as verbas que o QREN prevê para financiar projectos nas áreas das acessibilidades podem ser um chamariz para que algumas empresas apostem no sector. Actualmente há 90 municípios a desenvolver planos de acessibilidades e 17 milhões de euros de fundos comunitários destinados a esses projectos. É esta a realidade que leva Paula Teles a apostar em dez anos de mudança em matéria de acessibilidade. "A eliminação das barreiras arquitectónicas vai ser o principal factor de desenvolvimento dos territórios durante a próxima década", conclui a especialista.
Fonte: Público
Repsol contará com mais de 500 estações de serviço acessíveis
Repsol iniciou a segunda fase do seu projeto para melhorar a acessibilidade em mais de 500 estações de serviço da sua rede. Graças a esta iniciativa, a companhia contará com a maior rede de estações de serviço plenamente acessíveis de Espanha, e uma das maiores da Europa. Repsol iniciou em 2010 a primeira fase do projeto, que abrangeu 289 instalações.
Os investimentos destinam-se a melhorar mais de 25 elementos que facilitarão a acessibilidade das estações de serviço da companhia. Entre eles incluem-se aspetos relativos à sinalização, adaptação da loja e dos asseios, ou o sistema dos surtidores Pulsa e vou, que permite às pessoas com mobilidade reduzida avisar os empregados de que precisam ser atendidas.
Repsol é pioneira na adequação da sua oferta e espaço das estações de serviço a clientes com mobilidade reduzida e outras limitações. Esta filosofia está presente em todas as atividades da companhia, que se posicionou como um referente em Espanha pelo seu contínuo esforço por manter os melhores standards de acessibilidade nas estações de serviço e nos escritórios próprios.
A companhia editou um Guia de Acessibilidade das Estações de Serviço, que propõe um conjunto de normas que servem como orientação para facilitar e melhorar o acesso das pessoas com capacidades diferentes às estações de serviço, analisando em pormenor os aspetos a considerar na construção destas instalações, seguindo critérios de acessibilidade.
De acordo com esta linha de atuação, Repsol dispõe já de duas estações de serviço adaptadas segundo critérios de acessibilidade universal, uma em Móstoles (Madrid) e outra em Saragoça. Trata-se das duas primeiras estações de serviço de Espanha que possuem este certificado.
Com o objetivo de dar a conhecer o projeto Estações de serviço acessíveis, e de apoiar o compromisso com a integração das pessoas com deficiência, Repsol lançou uma campanha de publicidade que se poderá ver nos principais meios de comunicação.
O compromisso da Repsol
Repsol trabalha de forma ativa desde 2005 na integração de pessoas com capacidades diferentes, facilitando a sua incorporação no quadro de pessoal e a formação necessária, assim como a sensibilização do resto dos seus empregados. O trabalho desenvolvido pela companhia neste âmbito foi reconhecido em numerosas ocasiões, a mais recente das quais no final de Janeiro de 2011, quando a companhia recebeu o Ability Award à "melhor empresa privada" como reconhecimento pela sua contribuição global e significativa para o desenvolvimento e a inserção laboral de pessoas com deficiência.
Atualmente, a companhia conta em Espanha com 360 pessoas com capacidades diferentes no seu quadro de pessoal, 22% das quais em cargos técnicos qualificados, e realizaram-se mais de 30 cursos de formação ocupacional nos últimos 4 anos, dirigidos a 480 profissionais portadores de deficiência.
Repsol também constitui um referente entre as empresas espanholas pelo seu contínuo esforço por manter os melhores standards de acessibilidade nas suas estações de serviço e escritórios próprios, e por abordar a integração desde uma perspetiva transversal. A companhia conta com um Comité de Diversidade e Conciliação integrado pela alta direção, em que participa de forma explícita um grupo de trabalho composto por empregados com capacidades diferentes.
Fonte: Repsol
Os investimentos destinam-se a melhorar mais de 25 elementos que facilitarão a acessibilidade das estações de serviço da companhia. Entre eles incluem-se aspetos relativos à sinalização, adaptação da loja e dos asseios, ou o sistema dos surtidores Pulsa e vou, que permite às pessoas com mobilidade reduzida avisar os empregados de que precisam ser atendidas.
Repsol é pioneira na adequação da sua oferta e espaço das estações de serviço a clientes com mobilidade reduzida e outras limitações. Esta filosofia está presente em todas as atividades da companhia, que se posicionou como um referente em Espanha pelo seu contínuo esforço por manter os melhores standards de acessibilidade nas estações de serviço e nos escritórios próprios.
A companhia editou um Guia de Acessibilidade das Estações de Serviço, que propõe um conjunto de normas que servem como orientação para facilitar e melhorar o acesso das pessoas com capacidades diferentes às estações de serviço, analisando em pormenor os aspetos a considerar na construção destas instalações, seguindo critérios de acessibilidade.
De acordo com esta linha de atuação, Repsol dispõe já de duas estações de serviço adaptadas segundo critérios de acessibilidade universal, uma em Móstoles (Madrid) e outra em Saragoça. Trata-se das duas primeiras estações de serviço de Espanha que possuem este certificado.
Com o objetivo de dar a conhecer o projeto Estações de serviço acessíveis, e de apoiar o compromisso com a integração das pessoas com deficiência, Repsol lançou uma campanha de publicidade que se poderá ver nos principais meios de comunicação.
O compromisso da Repsol
Repsol trabalha de forma ativa desde 2005 na integração de pessoas com capacidades diferentes, facilitando a sua incorporação no quadro de pessoal e a formação necessária, assim como a sensibilização do resto dos seus empregados. O trabalho desenvolvido pela companhia neste âmbito foi reconhecido em numerosas ocasiões, a mais recente das quais no final de Janeiro de 2011, quando a companhia recebeu o Ability Award à "melhor empresa privada" como reconhecimento pela sua contribuição global e significativa para o desenvolvimento e a inserção laboral de pessoas com deficiência.
Atualmente, a companhia conta em Espanha com 360 pessoas com capacidades diferentes no seu quadro de pessoal, 22% das quais em cargos técnicos qualificados, e realizaram-se mais de 30 cursos de formação ocupacional nos últimos 4 anos, dirigidos a 480 profissionais portadores de deficiência.
Repsol também constitui um referente entre as empresas espanholas pelo seu contínuo esforço por manter os melhores standards de acessibilidade nas suas estações de serviço e escritórios próprios, e por abordar a integração desde uma perspetiva transversal. A companhia conta com um Comité de Diversidade e Conciliação integrado pela alta direção, em que participa de forma explícita um grupo de trabalho composto por empregados com capacidades diferentes.
Fonte: Repsol
domingo, 20 de fevereiro de 2011
“Qualquer dia há um acidente de trabalho no Tribunal”
As condições de acesso ao tribunal de Trabalho de Ponta Delgada são consideradas “degradantes e humilhantes”, porque obriga as pessoas com dificuldades de locomoção a subirem escadas íngremes levadas ao colo ou com a ajuda dos bombeiros.
A situação é denunciada por António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), que aponta com alguma ironia que “qualquer dia acontece, sim, um acidente de trabalho, das pessoas que trabalham no tribunal, porque aquelas escadas não têm as condições mínimas de acessibilidade”.
Os funcionários do tribunal já colaram uma folha de papel na parede a avisar para as pessoas terem cuidado ao descerem as escadas. Mas, o principal problema acontece com os cidadãos, vítimas de acidentes de trabalho, muitas vezes com lesões graves “porque não conseguem subir ao tribunal para assistir aos julgamentos”, conta o representante da associação de juízes.
Existem casos onde a realização de “exames médicos aos sinistrados é no átrio, porque os sinistrados não conseguem subir as escadas. É uma situação degradante. O tribunal de Trabalho de Ponta Delgada é um dos tribunais com menos condições para a realização da justiça”, sublinha.
António Martins considera ser “inadmissível e inaceitável que o Estado exija em relação a particulares e edifícios públicos que sejam cumpridos requisitos mínimos de acesso a pessoas com mobilidade reduzida e, depois, tenha tribunais a funcionar sem as condições que o próprio Estado exige”.
A associação sindical dos juízes já denunciou a falta de condições do Tribunal de Trabalho ao Ministério da Justiça, mas a situação ainda não foi resolvida.
Fonte: AO Online
A situação é denunciada por António Martins, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), que aponta com alguma ironia que “qualquer dia acontece, sim, um acidente de trabalho, das pessoas que trabalham no tribunal, porque aquelas escadas não têm as condições mínimas de acessibilidade”.
Os funcionários do tribunal já colaram uma folha de papel na parede a avisar para as pessoas terem cuidado ao descerem as escadas. Mas, o principal problema acontece com os cidadãos, vítimas de acidentes de trabalho, muitas vezes com lesões graves “porque não conseguem subir ao tribunal para assistir aos julgamentos”, conta o representante da associação de juízes.
Existem casos onde a realização de “exames médicos aos sinistrados é no átrio, porque os sinistrados não conseguem subir as escadas. É uma situação degradante. O tribunal de Trabalho de Ponta Delgada é um dos tribunais com menos condições para a realização da justiça”, sublinha.
António Martins considera ser “inadmissível e inaceitável que o Estado exija em relação a particulares e edifícios públicos que sejam cumpridos requisitos mínimos de acesso a pessoas com mobilidade reduzida e, depois, tenha tribunais a funcionar sem as condições que o próprio Estado exige”.
A associação sindical dos juízes já denunciou a falta de condições do Tribunal de Trabalho ao Ministério da Justiça, mas a situação ainda não foi resolvida.
Fonte: AO Online
Meninos diferentes “mais felizes” através da música
Lançado há três meses, e acarinhado pelo Conservatório de Música de Coimbra, projecto “Olhar a Música” é já um êxito no desenvolvimento pessoal de crianças com Trissomia21 e outras NEE.
A aula já vai no fim. Ao final de mais de 45 minutos de música e com a hora do almoço a aproximar-se, os pés começam a querer ficar irrequietos. Afinal, são crianças. Mas a professora Ana Paula Silva chama os pequenos à atenção: «um verdadeiro músico, não se comporta assim». Depressa, a concentração regressa, os pés voltam ao lugar e, à primeira, o “Dó/Sol/Dó” do xilofone coincide com o “Dó/Sol/Dó” do piano, no ensaio para a Dança do Pião que, um dia destes, será apresentada aos pais.
É assim todos os sábados no Conservatório de Música de Coimbra. Durante cerca de 45 minutos, os sons, o xilofone, o tambor, o piano, os movimentos, o ritmo, a pulsação e o tempo são instrumentos para «fazer mais feliz» dezena e meia de crianças diferentes, «especiais», que participam no projecto “Olhar a Música” que pretende integrar meninos e meninas com Trissomia21 ou qualquer outra necessidade educativa especial (NEE), através da música.
O desafio foi lançado pela Associação Olhar21, de Coimbra, e a direcção do Conservatório de Música de Coimbra abraçou-o com todo o carinho, tendo como parceira a Escola EB 2,3 Alice Gouveia, que já vinha desenvolvendo trabalho com os seus alunos neste sentido. Depressa, mais propriamente, em três meses, o “Olhar a Música” transformou-se num verdadeiro êxito, para alegria de todos os parceiros e, especialmente, para as crianças.
«São todos muito diferentes entre si mas têm tido grandes progressos. Há um mês, o que fizemos aqui hoje, seria completamente impossível», garante a professora Ana Paula Silva, sem conseguir esconder o orgulho nos seus “meninos” - a quem faz questão de abraçar e acarinhar no final de cada aula – e nos avanços que a música e o trabalho que vem fazendo com eles, já produziram em cada um. «É uma coisa impressionante», reforça, emocionada.
Poder mágico
Os estímulos são dados à medida das capacidades de cada um, até porque a turma inclui meninos sem qualquer deficiência. Ninguém terá de acabar este projecto a ser um exímio executante de um instrumento. O objectivo final é «que cada um seja mais feliz», resume Paulo Lucas, psicólogo, músico amador e voluntário neste projecto (assim como no que desenvolve com a professora Ana Paula Silva na Escola Alice Gouveia), convicto de que, «com este método» serão capazes de ajudar crianças “diferentes” «a alcançarem a sua “Gestalt”, a sua harmonia, a sua realização humana», integrados num mundo de “iguais”.
É impossível encontrar melhor veículo do que a música para alcançar este objectivo. «A música tem um poder quase mágico, entra por eles dentro, mesmo que eles não queiram, tem uma influência directa sobre eles, sobre os seus comportamentos», sublinha Ana Paula Silva, confiante de que, cada 45 minutos semanais de trabalho com esta dezena e meia de crianças, no âmbito do “Olhar a Música”, são um caminho para que estas apreendam mensagens tão importantes para o seu desenvolvimento como a do compromisso, a do empenho na tarefa e a do encorajamento.
Por isso, todos os sábados, durante 45 minutos, as conquistas são presenteadas com grandes salvas de palmas, que só podem arrancar sorrisos e as regras vivem lado a lado com as palavras de incentivo. «Foi verdadeiramente fantástico, Carolina!». «Foi “optimíssimo”, uma palavra que nem existe, Daniel!», incentiva a professora Ana Paula Silva.
O êxito do “Olhar a Música” “obrigou” já a que outra professora viesse a integrar a equipa para trabalhar directamente com crianças com outro tipo de necessidades, como autistas ou portadores de Síndrome de X Frágil. O trabalho está ainda muito no início, mas Eurídice Rocha acredita que concretizará o sonho de «pô-los a ler música, a marcar a pulsação». Para já, fala na experiência humana pessoal e essa «não pode ser mais positiva», remata.
Fonte: Diário de Coimbra
A aula já vai no fim. Ao final de mais de 45 minutos de música e com a hora do almoço a aproximar-se, os pés começam a querer ficar irrequietos. Afinal, são crianças. Mas a professora Ana Paula Silva chama os pequenos à atenção: «um verdadeiro músico, não se comporta assim». Depressa, a concentração regressa, os pés voltam ao lugar e, à primeira, o “Dó/Sol/Dó” do xilofone coincide com o “Dó/Sol/Dó” do piano, no ensaio para a Dança do Pião que, um dia destes, será apresentada aos pais.
É assim todos os sábados no Conservatório de Música de Coimbra. Durante cerca de 45 minutos, os sons, o xilofone, o tambor, o piano, os movimentos, o ritmo, a pulsação e o tempo são instrumentos para «fazer mais feliz» dezena e meia de crianças diferentes, «especiais», que participam no projecto “Olhar a Música” que pretende integrar meninos e meninas com Trissomia21 ou qualquer outra necessidade educativa especial (NEE), através da música.
O desafio foi lançado pela Associação Olhar21, de Coimbra, e a direcção do Conservatório de Música de Coimbra abraçou-o com todo o carinho, tendo como parceira a Escola EB 2,3 Alice Gouveia, que já vinha desenvolvendo trabalho com os seus alunos neste sentido. Depressa, mais propriamente, em três meses, o “Olhar a Música” transformou-se num verdadeiro êxito, para alegria de todos os parceiros e, especialmente, para as crianças.
«São todos muito diferentes entre si mas têm tido grandes progressos. Há um mês, o que fizemos aqui hoje, seria completamente impossível», garante a professora Ana Paula Silva, sem conseguir esconder o orgulho nos seus “meninos” - a quem faz questão de abraçar e acarinhar no final de cada aula – e nos avanços que a música e o trabalho que vem fazendo com eles, já produziram em cada um. «É uma coisa impressionante», reforça, emocionada.
Poder mágico
Os estímulos são dados à medida das capacidades de cada um, até porque a turma inclui meninos sem qualquer deficiência. Ninguém terá de acabar este projecto a ser um exímio executante de um instrumento. O objectivo final é «que cada um seja mais feliz», resume Paulo Lucas, psicólogo, músico amador e voluntário neste projecto (assim como no que desenvolve com a professora Ana Paula Silva na Escola Alice Gouveia), convicto de que, «com este método» serão capazes de ajudar crianças “diferentes” «a alcançarem a sua “Gestalt”, a sua harmonia, a sua realização humana», integrados num mundo de “iguais”.
É impossível encontrar melhor veículo do que a música para alcançar este objectivo. «A música tem um poder quase mágico, entra por eles dentro, mesmo que eles não queiram, tem uma influência directa sobre eles, sobre os seus comportamentos», sublinha Ana Paula Silva, confiante de que, cada 45 minutos semanais de trabalho com esta dezena e meia de crianças, no âmbito do “Olhar a Música”, são um caminho para que estas apreendam mensagens tão importantes para o seu desenvolvimento como a do compromisso, a do empenho na tarefa e a do encorajamento.
Por isso, todos os sábados, durante 45 minutos, as conquistas são presenteadas com grandes salvas de palmas, que só podem arrancar sorrisos e as regras vivem lado a lado com as palavras de incentivo. «Foi verdadeiramente fantástico, Carolina!». «Foi “optimíssimo”, uma palavra que nem existe, Daniel!», incentiva a professora Ana Paula Silva.
O êxito do “Olhar a Música” “obrigou” já a que outra professora viesse a integrar a equipa para trabalhar directamente com crianças com outro tipo de necessidades, como autistas ou portadores de Síndrome de X Frágil. O trabalho está ainda muito no início, mas Eurídice Rocha acredita que concretizará o sonho de «pô-los a ler música, a marcar a pulsação». Para já, fala na experiência humana pessoal e essa «não pode ser mais positiva», remata.
Fonte: Diário de Coimbra
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Empregos são mais difíceis de conseguir para deficientes e ciganos
Os portadores de deficiência e os cidadãos de etnia cigana são os que enfrentam mais dificuldades em encontrar emprego, concluiu um estudo realizado em 63 PME.
Na véspera do Dia da Justiça Social, que se assinala este domingo, o Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) dá conta das conclusões de um estudo feito em Pequenas e Médias Empresas (PME) entre 2007 e 2009, com o objectivo de perceber a forma como o género, a raça, religião e a nacionalidade condicionam a integração no mercado de trabalho.
Os portadores de deficiência são os que têm mais dificuldades em encontrar emprego, sendo que em Portugal os valores estão acima da média europeia, concluiu o estudo.
«No entanto, aquilo que fomos encontrando em Portugal e noutros países é uma perspectiva assistencialista da integração das pessoas com deficiência», disse Sandra Gomes, do IPAM.
Nesta matéria, os países estudados, incluindo Portugal, ainda estão longe de cumprir os objectivos.
«Cerca de 20 por cento de PME referiram que não tinham estrutura em termos de acessibilidade para receber uma pessoa com deficiência, mas a maior percentagem de empresários disse que nunca tiveram candidatos com deficiência», segundo Sandra Gomes.
Fonte: TSF
Na véspera do Dia da Justiça Social, que se assinala este domingo, o Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) dá conta das conclusões de um estudo feito em Pequenas e Médias Empresas (PME) entre 2007 e 2009, com o objectivo de perceber a forma como o género, a raça, religião e a nacionalidade condicionam a integração no mercado de trabalho.
Os portadores de deficiência são os que têm mais dificuldades em encontrar emprego, sendo que em Portugal os valores estão acima da média europeia, concluiu o estudo.
«No entanto, aquilo que fomos encontrando em Portugal e noutros países é uma perspectiva assistencialista da integração das pessoas com deficiência», disse Sandra Gomes, do IPAM.
Nesta matéria, os países estudados, incluindo Portugal, ainda estão longe de cumprir os objectivos.
«Cerca de 20 por cento de PME referiram que não tinham estrutura em termos de acessibilidade para receber uma pessoa com deficiência, mas a maior percentagem de empresários disse que nunca tiveram candidatos com deficiência», segundo Sandra Gomes.
Fonte: TSF
Teleassistência já chega a milhares de idosos mas falta quadro legal
Não é comparticipada pela Segurança Social. Não há legislação específica que a regulamente. Mas está a crescer. E milhares de idosos beneficiam de alguma forma de teleassistência - só as câmaras, instituições de solidariedade e empresas contactadas pelo PÚBLICO, e que forneceram números, asseguram serviços a mais de sete mil pessoas.
A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) defende que a teleassistência devia passar a integrar o "pacote de serviços que constituem o apoio domiciliário" que é comparticipado pelo Estado. Seria mais uma valência elegível, "como a alimentação ou a limpeza". A ideia não é receber mais dinheiro, diz Manuel de Lemos, presidente da UMP. É que se possa decidir que para um determinado idoso é mais útil a teleassistência do que ter alguém que lhe vai ajudar a limpar a casa, por exemplo.
As experiências que existem deviam também ser avaliadas, diz. Esta é uma forma de adiar a entrada das pessoas em instituições, de melhorar as suas condições de vida em casa, de fazer com que se sintam seguras e mais acompanhadas. E "isto é seguramente mais barato do que fazer lares".
Esta semana, no rescaldo das notícias sobre idosos que morrem sozinhos em casa e aí permanecem mortos durante muito tempo, o presidente do Instituto da Segurança Social (ISS), Edmundo Martinho, fez saber que está a trabalhar numa proposta nesta área. Numa resposta por escrito enviada ao PÚBLICO, o ISS acrescenta: "A proposta visará, mais do que o enquadramento normativo, o alargamento desta funcionalidade, que é sempre preventiva e complementar das respostas sociais existentes."
Sobre a inexistência, pelo menos até agora, de regulamentação, afirma: "A teleassistência é uma resposta que não apresenta riscos associados: não é prestada em casa, a adesão é voluntária e não há intervenção directa."
"A teleassistência é hoje um conceito muito impreciso", acrescenta ainda. Não há dados que digam sequer quão generalizada está - estima-se que 390 mil idosos vivam sós no país. Mas no essencial o retrato é este: regra geral os utilizadores têm acesso a um equipamento, com um botão de alarme, e há um call center que recebe os alertas e os encaminha. Como? - depende da entidade que assegura o serviço, que pode ser uma empresa, uma instituição como a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) ou a Cruz Vermelha Portuguesa.
Quem atende a pessoa que pede socorro - aflita, doente, ou simplesmente a precisar de conversar - pode estar numa central telefónica, que funciona 24 horas por dia, na mesma cidade. Ou a centenas de quilómetros de distância. O perfis dos telefonistas variam. Há serviços que usam tecnologia sueca, outros israelita... Há os que prometem assessoria médica por telefone e fazem encaminhamento para clínicas. O alerta pode accionar o contacto com um familiar, ou com as forças de segurança. E há pelo menos uma empresa que tem um sistema de controlo da toma de medicamentos - se o alvéolo de uma caixa especial onde está depositado um comprimido é aberto às 16h, quando a tomada só deve acontecer horas depois, o utente é alertado por um sinal sonoro e o call center notificado. Uma outra está neste momento a lançar novos produtos, como câmaras de videovigilância que detectam o movimento nas casas e accionam um alerta, se este deixa de existir.
Por vezes, as autarquias contratam directamente os serviços de empresas. Noutros casos há concurso público. Há câmaras que estão a fazer a experiência com vários fornecedores ao mesmo tempo, para mais tarde decidirem com qual querem ficar. Também neste ponto não há uma regra. É um mundo.
Fonte e informação completa: Público
Ex-ministro socialista António Vara passa à frente de todos em centro de saúde
Armando Vara provocou esta quinta-feira um escândalo num centro de saúde de Lisboa. O ex-ministro socialista apareceu de surpresa, passou à frente de todos os doentes e deu ordens a uma médica para lhe passar um atestado.
Um dos doentes apresentou uma reclamação. A responsável pelo centro de saúde pede desculpa, mas afirma que a responsabilidade foi toda de Armando Vara, que abusou dos seus direitos.
José Francisco Tavares, de 68 anos, reformado, com seis filhos. Dirigiu-se ao centro de saúde com um ataque de sinusite, como o estado recomenda, para não entupir as urgências hospitalares. Esperou quase uma hora pela consulta. Como os outros doentes, a maioria dos quais reformados sem pensões de reforma que lhes permitam recorrer à medicina privada, José Francisco ficou à espera... mas foi ultrapassado por um milionário, Armando Vara, que passou à frente de toda a gente.
A médica, surpreendida, ainda disse a armando vara que o não tinha chamado. Mas ele respondeu que estava cheio de pressa para apanhar um avião. E a médica que lhe passasse o atestado na hora. E conseguiu mesmo o que queria.
Enquanto estávamos em reportagem, a directora do centro de saúde contactou-nos. Aproveitámos para fazer a pergunta: «Gostaria de saber se os amigos do primeiro-ministro, como o dr. Armando vara, têm direito de preferência nas consultas?» «Não, senhor jornalista Carlos Enes. O senhor Armando Vara entrou aí como qualquer utente e passou à frente de toda a gente. Entrou no gabinete da médica sem avisar e sem que a médica percebesse que não estava na sua vez. Foi uma situação de abuso absolutamente inconfundível», respondeu Manuela Peleteiro.
José francisco apresentou de imediato uma reclamação no livro amarelo. 24 horas depois, acompanhado pela TVI, foi recebido pela directora dos centros de saúde
O doente abusador, se não perdeu o avião, está no estrangeiro. A TVI tentou contactá-lo através do advogado, sem êxito.
Fonte e vídeo: TVI24
Um dos doentes apresentou uma reclamação. A responsável pelo centro de saúde pede desculpa, mas afirma que a responsabilidade foi toda de Armando Vara, que abusou dos seus direitos.
José Francisco Tavares, de 68 anos, reformado, com seis filhos. Dirigiu-se ao centro de saúde com um ataque de sinusite, como o estado recomenda, para não entupir as urgências hospitalares. Esperou quase uma hora pela consulta. Como os outros doentes, a maioria dos quais reformados sem pensões de reforma que lhes permitam recorrer à medicina privada, José Francisco ficou à espera... mas foi ultrapassado por um milionário, Armando Vara, que passou à frente de toda a gente.
A médica, surpreendida, ainda disse a armando vara que o não tinha chamado. Mas ele respondeu que estava cheio de pressa para apanhar um avião. E a médica que lhe passasse o atestado na hora. E conseguiu mesmo o que queria.
Enquanto estávamos em reportagem, a directora do centro de saúde contactou-nos. Aproveitámos para fazer a pergunta: «Gostaria de saber se os amigos do primeiro-ministro, como o dr. Armando vara, têm direito de preferência nas consultas?» «Não, senhor jornalista Carlos Enes. O senhor Armando Vara entrou aí como qualquer utente e passou à frente de toda a gente. Entrou no gabinete da médica sem avisar e sem que a médica percebesse que não estava na sua vez. Foi uma situação de abuso absolutamente inconfundível», respondeu Manuela Peleteiro.
José francisco apresentou de imediato uma reclamação no livro amarelo. 24 horas depois, acompanhado pela TVI, foi recebido pela directora dos centros de saúde
O doente abusador, se não perdeu o avião, está no estrangeiro. A TVI tentou contactá-lo através do advogado, sem êxito.
Fonte e vídeo: TVI24
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