domingo, 31 de outubro de 2010

Deficientes têm serviço de mediação na Póvoa de Lanhoso

A Câmara da Póvoa de Lanhoso e o Instituto Nacional de Reabilitação desencadeiam, no dia 5 de Novembro, às 10 horas, a criação do Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade. A cerimónia conta com a presença da secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, está marcada para o Salão Nobre dos Paços do Concelho e constitui mais uma medida integrada no Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social.

Os Serviços de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade são serviços instalados nas autarquias e prestam informação sobre direitos, benefícios e recursos existentes na área da deficiência e reabilitação.

Este projecto, desenvolvido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, em parceria com as câmaras municipais, entre as quais a da Póvoa de Lanhoso, pretende assegurar um atendimento de qualidade às pessoas com deficiências ou incapacidade. Neste concelho, o serviço funciona no G abinete de Apoio ao Munícipe, no edifício dos Paços do Concelho.

Entre as tarefas já definidas contam-se as de “atender os cidadãos com deficiências ou incapacidade e respectivas famílias; prestar informação sobre os direitos, benefícios e recursos existentes; proceder ao seu correcto encaminhamento e desenvolver uma função de mediação junto dos serviços públicos e entidades privadas responsáveis pela resolução dos seus problemas”.

Desenvolver e “valorizar as parcerias locais para encontrar soluções mais eficazes para os problemas; divulgar boas práticas de atendimento do cidadão com deficiências ou incapacidade; e recolher informação que permita elaborar diagnósticos de caracterização local da situação das pessoas com deficiências ou incapacidade, identificar os principais problemas existentes e promover soluções adequadas são também objectivos” constituem outras missões anexadas a este novo serviço que o município disponibiliza.
Fonte: Correio do Minho

Associação de Deficientes critica Governo pelo "corte cego" nos abonos de família

Num comunicado enviado à agência Lusa, a associação considera ainda que este corte nos abonos de família é "de uma imensa gravidade porque atinge agregados com baixos rendimentos" e, ao não ter em conta aqueles dados, "assume contornos de imoralidade".

Aponta ainda que a redução de abonos de família nos 1º, 2º e 3º escalão de rendimentos, e a extinção dos 4º e 5º escalão vão provocar "reduções substanciais nos rendimentos mensais de milhares de famílias".

"O aumento da inflação, agravado com a subida do IVA para 23 por cento, vai tornar a situação ainda mais insustentável", alerta ainda no comunicado.

Na opinião da APD, estes cortes revelam "completa insensibilidade do actual Governo para com as dificuldades das famílias".

Recorda ainda que o recente Estudo de Avaliação do Impacto dos Custos Financeiros e Sociais da Deficiência demonstrou que ter algum tipo de incapacidade significa despesas acrescidas que "variam entre os 4.103 euros e os 25.307 euros" por ano.

"Este facto nunca pesou nas decisões do Governo, que desde 2006 tem sistematicamente legislado no sentido do agravamento da situação social das pessoas com deficiência", aponta a APD.

A associação relembra ainda que 2010 é o Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social, e espera que os deputados na discussão do Orçamento de Estado na especialidade, “tenham em atenção que o valor da pensão social de invalidez coloca as pessoas que dela dependem muito abaixo do limiar da pobreza".
Fonte: Público

AVC: Também é preciso «cuidar de quem cuida»

Liliana Ferreira é psicóloga. Faz parte da equipa técnica do projecto «Cuidar de quem cuida», que nasceu na região entre Douro e Vouga. O projecto, apoiado pelo Alto Comissariado da Saúde e pela Fundação Gulbenkian, junta os concelhos de Santa Maria da Feira, Arouca, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, numa missão para apoiar, em exclusivo, os cuidadores de doentes de acidente vascular cerebral (AVC) e Alzheimer. Fala do programa como quem fala de um filho.

No terreno desde Junho de 2009, já «abrangem 100 cuidadores», mas querem chegar aos 400. Como ponto de partida foi traçado o perfil do cuidador na região: «89 por cento são mulheres, na maioria, esposas ou filhas». Mulheres que, «pela sobrecarga e pelo afinco com que se dedicam ao doente, estão pouco direccionadas para si» e, por isso, apresentam «níveis de ansiedade» muito grandes e mostram-se «fragilizadas».

A primeira linha do projecto promove o trabalho com estas pessoas em grupos de intervenção psico-educativa. São dez sessões que contam com a presença de um psicólogo, um enfermeiro e um técnico social. «Depois» destas sessões, incentivam a criação de grupos de ajuda mútua entre cuidadores. O balanço é excelente. «Em 100 cuidadores de doentes com AVC, houve apenas três desistências», e mesmo estas saídas foram justificadas. Liliana Ferreira explica o sucesso porque estas pessoas «têm muita necessidade de conversar» e encontram nestas sessões «um escape». Conheça aqui a «Hora da Liberdade» dos cuidadores de doentes com AVC, em Barcelos .

Ir ao cabeleireiro sem se sentir «culpada»

Mas, os objectivos do projecto vão mais além. A «muito curto prazo» a segunda fase será posta em prática. Entram em acção os cuidadores «formais», ou seja, uma bolsa de cuidadores com formação avançada que, neste momento, já só aguardam pela certificação. Estas pessoas vão prestar cuidados de saúde e higiene ao doente, que permitem libertar o cuidador. A família pode «contratar» estes técnicos, o que acaba por «criar alguma empregabilidade» na região.

E se esta pode ser uma opção diária, o projecto quer dar igualmente soluções para internamento temporário e, quiçá, o cuidador poder tirar umas férias. Só que, na região, há «50 instituições e apenas em oito existe este tipo de resposta».

Ainda numa fase embrionária está, também, a bolsa de voluntários. Apesar disso, já há candidatos e, surpresa, «os principais interessados são antigos cuidadores a quem os familiares faleceram». Mas, atenção, estes voluntários vão «prestar apoio ao cuidador e não ao doente». Pode ser só para fazer companhia àquela esposa ou filha, que passa horas e dias fechada em casa.

Liliana sente-se grata por este trabalho. O programa «Cuidar de quem cuida» vai durar quatro anos, mas «com um ano de vida já fazemos a diferença na vida de muitas pessoas». Diferenças que se fazem notar em «pequenas coisas, pequenos gestos», como ver estas mulheres irem ao cabeleireiro ou ao café e não se sentirem «culpadas».

O lema é «cuidar do doente na mesma, mas cuidar de si também», porque, no fundo, «ao melhorarmos a qualidade de vida do cuidador, o doente também sai beneficiado».
Fonte: TVI24

Casas rurais acessiveis


Atenção, os destinos abaixo, só têm acessibilidades e pouco mais.
Para nós tetraplégicos falta o resto. Cadeira de banho sanitária e sanitas com espaço suficiente dos lados, onde ela possa ser encaixadas. Retirei esta lista do Blog Toprural, bastou-me ligar para 4 destes destinos, para verificar o de sempre.

MAIS UMA VEZ AQUI DEIXO O MEU ALERTA. NÓS DEPENDENTES PARA USUFRUIRMOS DE UMA ESTADIA NUMA UNIDADE HOTELEIRA, PRECISAMOS MAIS DO QUE RAMPAS.
BARRAS LATERAIS DAS SANITAS A NÓS, NADA RESOLVEM. NEM USAMOS.
PRECISAMOS SIM, DE CADEIRAS DE BANHO PRÓPRIAS.


PORTO, NORTE E ALTO DOURO

Casa de Casares
Perto da fronteira Norte com Espanha, aqui as casas mantêm a traça característica da região, com as paredes em xisto.

Quinta de São Sebastião
Antiga quinta agrícola do Minho, fica localizada no verdejante vale do Neiva.

REGIÃO CENTRO E DOURO SUL

Casa Lagar da Alagoa
Situada na Serra da Estrela, tem uma praia fluvial a cerca de 50 metros.

Estalagem Falcão de Mendonça
O grande edifício é um solar do século XIX, antiga propriedade de agricultores abastados.

LISBOA E VALE DO TEJO

Casa da Nora
É o renovado lagar de Afonso Lopes Vieira. Tem cerca de 10 anos, mas muitos mais tem o restaurante que lhe deu início.

Casa da Padeira
A cerca de 100 km de Lisboa, prima pelo sossego que não existe na capital.

ALENTEJO

Quinta do Barrieiro
Inserida no Parque Natural da Serra de S. Mamede, aqui encontra também o atelier de escultura da proprietária Maria Leal da Costa.

Quinta da Dourada
Acordar ao som dos pássaros e da folhagem de uma tílieira com mais de 300 anos. É isto o que lhe oferece a quinta.

ALGARVE

Casa Vicentina
A 2 km da conhecida praia de Odeceixe, a casa está integrada numa exploração agrícola de 17 hectares.

Quinta dos Poetas
Além do espaço proporcionar agradáveis períodos de descanso, tem a cerca de 8 km a Parque Natural da Ria Formosa.

AÇORES

Quinta da Ribeira da Urze
Parque florestal, piscina natural e praia rochosa. Encontra tudo junto a esta casa rural.

Tradicampo – Casas do Pátio
Casas do concelho do Nordeste, estão inseridas num terreno ajardinado com cerca de 1500 m2.

MADEIRA

Estalagem do Vale
Localizada no Sítio das Feiteiras, concelho de São Vicente, esta é uma casa do século XVIII.

Paul do Mar Aparthotel
A 10 metros do mar, é também um sítio perfeito para iniciar uma caminhada pelas conhecidas ‘levadas’.

Estas são algumas sugestões, porque no nosso site encontra muitas mais. Se tiver outras sugestões, faça-nos chegar o seu comentário.

"Atração sexual pela deficiência e sua interface com a sexualidade das pessoas deficientes"


Marcelo é um homem de 45 anos, profissional bem-sucedido, pós- graduado, pai de um adolescente. Anda bem-vestido, mora num condomínio de luxo, joga golfe com os amigos frequentemente, nas férias viaja sempre ao exterior e dirige um carro do ano importado.

Ao cruzar com ele, apressado, na Avenida Paulista, você nem desconfia, mas Marcelo traz consigo um segredo que somente duas pessoas conhecem. Uma delas é sua terapeuta. A outra, sua mulher que, ao mexer em seus guardados, encontrou umas fotografias e descobriu o grande segredo de Marcelo: ele é um devotee.

Pessoas como Marcelo se sentem sexualmente excitadas pela deficiência das pessoas. Para ele, a "preferência número um é pólio, seguida de paraplegia e amputações". Embora sua "predileção" seja "por deficiências envolvendo as pernas", no que se refere às amputações, ele também gosta delas nos braços.
Para serem excitantes, as amputações podem ser de "todos os tipos, curtas, longas, múltiplas ou simples". Marcelo tem preferências bem específicas: "Gosto muito de pés de tamanhos diferentes. Gosto de mulheres que andam de muletas, usem aparelhos ou cadeiras de rodas, botas de compensação de altura. Mas, gosto também de mulheres que só mancam um pouco e quase nem se percebe que tiveram pólio. Não gosto de outras deficiências como, por exemplo, paralisia cerebral".

Mas, quem são os devotees? Quais suas preferências? Para responder a essas e outras perguntas, em 1999 iniciei uma pesquisa entre estudiosos do assunto. Desse modo, descobri que, desde 1880, a literatura médica relata casos de devotees. Todavia, foi somente a partir da internet que o fenômeno passou a ser mais conhecido.

A partir daí, comecei um diálogo virtual com devotees e, por meio de um questionário postado no site "Pesquisa sobre Devotees e Pessoas Deficientes" (sites.uol.com.br/devotee), fiz minhas próprias descobertas. Assim, fiquei sabendo que 84% dos pesquisados são homens, heterossexuais, com uma faixa etária média de 30 anos de idade. A porcentagem de mulheres é de 16%.

Há uma grande preferência por amputações (78,57%), seguida por sequelas de pólio e outros tipos de deficiência (21,43%). Quanto mais severa e incapacitante for a deficiência, mais atraente ela se torna para 14,29% dos pesquisados. A maior parte deles (71,43%) tem predileção pela presença de algum tipo de equipamento assistivo (aparelhos, bengalas, muletas, cadeira de rodas etc.).

Siri, homem de 35 anos, empresário na área de eletrônica, casado, afirma: "É a falta do membro que me atrai. Prefiro mulheres com amputação dupla (sem nenhum braço ou sem nenhuma perna). Gosto também de amputações múltiplas, mas fico com um sentimento de dó, porque realmente é difícil. O que mais me atrai mesmo são as mulheres sem braços que utilizam os pés para fazer suas tarefas diárias".

A partir de minha pesquisa, tive a oportunidade de trocar mensagens com diversos devotees que, protegidos pelo anonimato, contaram-me seus medos, suas confidências, histórias e culpas. Eles expressaram a angústia decorrente da descoberta e convivência com sentimentos e desejos que eles mesmos não entendiam, nem explicavam. Sobretudo, revelaram a aflição pelo isolamento causado pelo enorme segredo que carregam.

Geralmente, a descoberta da atração pela deficiência ocorre na infância e adolescência (em 85% dos pesquisados), ocasionando sentimentos de "vergonha", "desconforto", deslocamento ("por ser diferente") ou "satisfação". Marcelo conta que foi "ter consciência desta atração com sete anos. Já adolescente, eu tinha plena consciência da atração e me sentia muito envergonhado, porque me parecia ser o único cara do mundo com este tipo de sentimento. Mesmo depois de adulto, ainda me sentia muito constrangido em ter este tipo de atração. Só fui me sentir bem quando descobri que não era o único e também quando pude compartilhar esta minha atração com outras pessoas".

Alguns devotees, os chamados "pretenders", sentem-se sexualmente estimulados ao fingirem ser deficientes. Ficam excitados ao utilizar, em público ou privadamente, equipamentos como cadeira de rodas, muletas, bengalas, aparelhos ortopédicos.

É o caso de Gabi, 26 anos, jornalista, casada, mãe de duas meninas: "Desde criança eu me excito imaginando histórias, imaginando que sou deficiente, cada dia, por uma razão diferente. Nunca fingi isso em público, mas essa idéia me excita demais. Fico imaginando como as pessoas vão me olhar, como eu vou me sentir. Estou ensaiando para alugar uma cadeira de rodas e umas muletas. Ainda não deu certo, mas pretendo fazer isso brevemente".

Se você acha isso estranho, fique sabendo que também existem com casos documentados desde 1824 os "wannabes", ou seja, pessoas que têm o desejo de se tornar, de fato, deficientes. Pela minha pesquisa, 14,29% dos devotees afirmam ter frequentemente desejos que caracterizam pretenders/wannabes, enquanto 7,14% deles dizem apresentar essas características apenas eventualmente.

Continue a ler em: Deficiente Ciente

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Neurontin e a Dor Neuropática

Sempre senti dores incómodas em várias partes do corpo. Maioria depois de uns anos acabei por aprender a tolera-las. As do meu braço direito é que sempre foram as piores de suportar. Dobrar o braço durante mais que 5 minutos é o suficiente para ficar de tal maneira afectado, que dor torna-se insuportável. Dormir, somente com ele esticado.

Já fiz vários tratamentos: a lazer, injectado directamente no nervo, fisioterapia...mas nada resolveu.

Único medicamento que tem ajudado alguma coisa, é o Neurontin (Gabanpantina). Com ele dores diminuíram imenso. Últimos meses até a do braço está menos incomoda. Excepto se dobrar o braço durante algum tempo. Nesse caso dor volta com uma grande intensidade. Anos atrás especialistas diziam que nada podiam fazer. Era receitar Voltaren (Diclofenac) e pouco mais. Agora chamam-lhe dor neuropática...


A dor neuropática é um tipo de dor crónica resultante de uma lesão nos nervos ou numa região do sistema nervoso central que transmite sinais de dor, designadamente a espinal-medula e o cérebro.

A dor neuropática manifesta-se de várias formas, como uma sensação em queimadura, aguda, penetrante, como um choque eléctrico, dolorida, pulsátil, esmagadora, como uma dor de dentes ou como uma queimadura solar. Pode ser acompanhada ou não de "formigueiro" ou "dormência" (sensações conhecidas como parestesias) de uma determinada parte do corpo.

Quais são as causas da dor neuropática?

Diversas doenças podem lesionar directamente os nervos e levar ao aparecimento de dor neuropática, designadamente a esclerose múltipla ou lesões por acidente. A amputação de um membro é outra causa bem conhecida de dor neuropática (dor do membro fantasma).

Tratamento

O tratamento da dor neuropática varia de acordo com a doença e com o estadio em que ela se encontra. O objectivo é tratar especificamente o nervo ou a doença que o está a lesar indirectamente e/ou a dor resultante dessas lesões ou visar somente o alívio da dor. Os medicamentos mais frequentemente usados são:

Anticonvulsivantes - substâncias usadas para tratar a epilepsia (gabapentina, carbamazepina, lamotrigina) que actuam diminuindo a actividade eléctrica dos nervos ou inibindo a passagem das dores por determinadas vias nervosas:
Anestésicos - como a cetamina e a ropivacaína, que também diminuem a actividade eléctrica dos nervos e
Antidepressivos - como a amitriptilina e a imipramina, que estimulam certas partes do sistema nervoso que vão inibir a passagem da dor, além de actuar na depressão que geralmente acompanha a neuropatia ou qualquer dor na fase crónica.

Outras Técnicas

Para alguns tipos específicos de dor neuropática o médico poderá indicar tratamento cirúrgico do nervo, da medula espinal ou até a nível cerebral (exemplos: implantes de eléctrodos, estimuladores que funcionam como pacemakers cardíacos - conforme reportagem abaixo).

O tratamento visa curar a doença e, quando isso não for possível, aliviar o sofrimento do doente. Vale a pena lembrar que o controlo adequado da dor favorece o doente em vários aspectos: melhora as actividades diárias, proporciona um sono tranquilo e reparador, aumenta a capacidade de trabalho e melhora a auto-estima. Em suma, melhora a qualidade de vida.

Conheça também a APED - Associação Portuguesa para o Estudo da Dor

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Magusto com a Gulliver

Lembrando S. Martinho vamos celebrar o Outono!

O Gulliver desafia-os para um magusto, no sábado-6 de Novembro.

Informação completa, aqui e aqui.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

III Encontro da Pessoa Excepcional do Algarve

A APEXA - é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que visa contribuir para a inclusão das pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais.

Com o intuito de informar e sensibilizar a comunidade em geral para o tema da deficiência e proporcionar uma melhor informação acerca desta área, realizar-se-á o III Encontro da Pessoa Excepcional do Algarve.

O III Encontro da Pessoa Excepcional do Algarve terá como tema geral a Educação Especial, este evento realizar-se-á no dia 13 de Novembro de 2010, das 9:30 às 16:30 horas, no Auditório Municipal de Albufeira.

Destinátários: Docentes de Educação Especial, Psicólogos, Terapeutas, Técnicos Superiores de Serviço Social, Estudantes nas áreas da Educação e Saúde, Pais ou Cuidadores.

Para Mais informações contacte-nos:
Telf: 289 561 637
Telm: 960172730
E-mail: info@apexa.org ou formacao@apexa.org

Cozinhas adaptadas

Estes móveis de cozinha foram criados pela empresa italiana Snaidero. que criou uma cozinha baseada em estudos ergonómicos sobre os movimentos e utilização de pessoas idosas e com deficiência.






Estes abaixo, foram criados pela empresa também italiana VALCUCINE.






Fonte: Blog Vida Sobre Rodas

Reabilitar Através da Arte


O Terceiro Concurso Nacional de Pintura/Escultura e Fotografia é organizado pela Associação de Apoio à Pessoa Excepcional do Algarve (APEXA) – Albufeira - Algarve.

Integrado no projecto “Reabilitar Através da Arte” com o apoio do Instituto Nacional para a Reabilitação, Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para a pessoa com deficiência, Câmara Municipal de Albufeira, SIC Esperança e Direcção Regional do Algarve.

Fonte e mais informação: APEXA

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Lançado serviço destinado a doentes com esclerose múltipla

Já está disponível um novo serviço destinado aos doentes com esclerose múltipla (EM). O Nextcare garante um apoio gratuito, completo e personalizado, 24 horas por dia, 365 dias no ano e tem como objectivo ajudar todo os doentes a desenvolver uma maior autonomia e controlo no seu dia-a-dia e aumentar a sua qualidade de vida, através de um acompanhamento físico e telefónico regular, com o apoio de enfermeiros especializados na área.

O Programa está disponível a nível nacional através do telefone 800 24 30 24.

O programa inclui três vertentes: Nextcare Phone (linha gratuita de apoio), Nextcare Home (apoio gratuito de enfermagem ao domicílio) e Nextcare Info (materiais informativos sobre a doença e o programa).

Actualmente estima-se que a EM afecte cerca de 5.000 doentes portugueses. Esta é uma doença com grande repercussão social que impacta maioritariamente adultos jovens, entre os 20 e os 40 anos, principalmente do sexo feminino (duas mulheres por cada homem).

Numa fase inicial, durante o primeiro mês, o doente receberá todas as semanas em sua casa a visita de um enfermeiro para o ajudar na administração do seu tratamento e apoiar as suas necessidades físicas e psicológicas.

Após esta fase, o doente poderá solicitar, se considerar necessário, visitas domiciliárias de enfermeiros através do Nextcare Phone: 800 24 30 24.

Para Helena Cardoso, Enfermeira do Serviço de Neurologia do Hospital Amadora-Sintra, “o objectivo do Nextcare é dar apoio rápido e conveniente ao portador de EM, sendo que o Enfermeiro tem aqui um papel fundamental. Pela relação próxima que os doentes têm com os enfermeiros, existe uma confiança e uma cumplicidade muito importante entre eles. Este serviço vem reforçar ainda mais esta forte ligação, ajudando doentes e famílias afectadas pela EM”.

O Nextcare será implementado pela BioEPi Clinical and Translational Research Center com o apoio exclusivo da Biogen Idec.

Sobre a esclerose múltipla

A EM é uma doença crónica, imprevisível e progressiva do sistema nervoso central, que causa a inflamação e destruição da bainha de mielina – a camada protectora que circunda as fibras nervosas do corpo. Esta destruição pode resultar na deterioração cognitiva, incapacidade física e fadiga. De acordo com dados publicados, esta patologia afecta cerca de 5 mil pessoas em Portugal e mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Fonte: Deficiente-forum

Britânico tetraplégico com graves danos cerebrais depois de uma enfermeira ter desligado o ventilador

Um britânico tetraplégico sofreu graves danos cerebrais depois de uma enfermeira ter desligado por acidente o ventilador que o mantinha vivo.

O tetraplégico Jamie Merrett, de 37 anos, está preso a uma cama desde um acidente de carro, em 2002, que o deixou paralisado do pescoço para baixo.

Uma vez que estava em casa a ser assistido ao domicílio, Merret tinha à cabeceira uma câmara de filmar que transmitia as imagens gravadas para os seus familiares, preocupados com o tratamento de que seria alvo por parte da enfermeira encarregue de o assistir.

Poucos dias depois de ter sido instalada, a câmara captou a enfermeira Violetta Aylward a mexer no ventilador, momentos antes de soar um alarme a indicar que o aparelho tinha sido desligado. Só 21 minutos depois os médicos conseguiram restabelecer o funcionamento do equipamento que mantinha Merrett vivo, mas a demora já tinha resultado em sérios danos cerebrais.

Antes do engano Jamie Merritt falava, utilizava uma cadeira de rodas e um computador com recurso a comandos vocais, tendo ficado agora, segundo os médicos, com capacidade mental equivalente à de uma criança.
Fonte: IP Jornal

Seminário Novas Perspectivas para o Turismo: A Acessibilidade Universal como Referencial de Qualidade

Os turistas são todos diferentes uns dos outros. São diferentes os que não têm problemas de saúde, de deficiência ou incapacidade, mas os que têm de se confrontar com essas dificuldades são ainda mais diferentes. Trata-se de uma realidade que, por razões humanas, sociais e económicas não pode ser ignorada.

O princípio de que todos devem ter acesso ao usufruto dos espaços, equipamentos e serviços de lazer e turismo é uma regra básica de direito e de cidadania. Para que tal aconteça, é necessário que quem cuida da oferta assegure os meios necessários, numa plataforma que envolve diversos meios de acessibilidade e circulação nos espaços públicos e privados, bem como a fruição dos estabelecimentos e locais de visitação, nos quais é fundamental uma correcta definição do «ponto certo» do serviço. Mas também é necessário que as pessoas para quem estas preocupações se
dirigem estejam atentas e motivadas.

Para os empresários do grupo de negócios do turismo, hotelaria e restauração é relevante reconhecer três coisas: em primeiro lugar, que as pessoas com deficiência ou incapacidade representam uma importante e crescente parte da sua procura potencial; por outro lado, que a ilegal e pouco inteligente exclusão desses clientes é um prejuízo económico directo e uma pesada imagem negativa para as suas empresas; por último, que a adaptação física e funcional das suas unidades a esta clientela específica não é uma dificuldade e um custo injustificado, mas antes um esforço de racionalidade e um investimento compensador.

As pessoas com deficiência ou incapacidade têm que ser presença assídua no mundo do turismo. Como clientes, naturalmente, mas também como empresários ou trabalhadores, em todas as áreas técnicas para as quais obtenham a necessária habilitação. É essa a
nossa convicção, é esse o objectivo para o qual este Seminário pretende contribuir.
Fonte e informação completa: ESEC

Ernesto Carvalhinho

O salão nobre da Câmara Municipal da Lousã foi pequeno para os (muitos) cidadãos que fizeram questão de estar presentes na cerimónia de cessação de mandato do provedor Municipal das Pessoas com Incapacidade, Ernesto Carvalhinho. Mas, mais do que isso, foi pequeno para a grande homenagem em que se transformou, desde os elogios francos da secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, que não se coibiu de tratar o provedor por “caro amigo”, até à homenagem ao homem, para lá do projecto e à “visão de uma Lousã acessível”, como destacou António Fontes, do Grupo Técnico de Acessibilidade, da Provedoria Municipal do Cidadão com Incapacidade (PMCI).
«Não é fácil trabalhar com o Carvalhinho. É um indivíduo extremamente exigente, quer tudo para anteontem», disse o presidente da Câmara, Fernando Carvalho, frisando contudo, ser essa uma «das grandes virtudes» do provedor cessante que «fazia uma perseguição atroz aos técnicos da autarquia» para que as coisas se fizessem. «Termina aqui com muita pena nossa», disse o autarca, afirmando que para o provedor só tinha uma palavra: «obrigado».

“Fiquei com a alma cheia”
Já a secretária de Estado Idália Moniz enalteceu a humildade, «não subserviência» e a generosidade de Ernesto Carvalhinho, bem como o saber «olhar nos olhos das pessoas e criar compromissos». «É por isso que tem conseguido tanto ao longo da sua vida», destacou a governante.
O homenageado escusou-se a grandes discursos, entre os comentários de quem com ele privou e colaborou, lá ia explicando como a provedoria começou, e como o I Congresso do Turismo Acessível se tornou o berço de um projecto muito maior, o “Lousã – Destino de Turismo Acessível. «Ao fim deste tempo há uma grande diferença, há também uma semente, que já iniciou o seu crescimento e estou plenamente convencido que vai crescer ainda mais», disse um Ernesto Carvalhinho visivelmente emocionado, entre agradecimentos aqui e ali. «Foi um trabalho que adorei fazer, fiquei com a alma cheia».
À margem do evento, o provedor cessante confessou ao nosso jornal estar «muito satisfeito com o trabalho desenvolvido», e emocionado com o reconhecimento evidenciado na cerimónia. «Muito fica por fazer», referiu, salientando a criação de mais parcerias, mas «o balanço é positivo». Mesmo fora da provedoria, garantiu continuar atento e continuar a lutar pelos direitos dos cidadãos com deficiência, e diz que sai por defender que a provedoria deve ser renovada. «Nenhum provedor pode estar na provedoria durante anos e anos por estar», concluiu, satisfeito, ao fim de dois mandatos.
A PMPI foi criada pela Câmara Municipal, em 2003, sendo a segunda provedoria na área da reabilitação a surgir no país. É um organismo que funciona de forma autónoma, com a colaboração de 14 cidadãos portadores de defi-
ciência (órgão consultivo). Todos eles, bem como o provedor trabalham de forma voluntária e gratuita. Graças à provedoria, existem, actualmente, na Lousã 143 espaços com selo Lousã Acessível.

“A Lousã é um caso muito especial”
«A Lousã tem uma capacidade de empreender que os outros municípios não têm». Palavras de Idália Moniz, que sem “papas na língua” salientou o facto de o projecto “Lousã – Turismo Acessível ser «um exemplo que atravessa fronteiras».
«No fundo há toda uma dinâmica da sociedade civil que é introduzida pela Arcil e que faz com que um conjunto de famílias venham para aqui», disse, ainda, sustentando que tal é comprovado na demografia da Lousã, que «aumenta, enquanto outros municípios vão ficando vazios». «São as pessoas que fazem as instituições e aqui, são esses homens e essas mulheres que fazem a diferença», rematou a secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação.
Fonte: Diário de Coimbra

sábado, 23 de outubro de 2010

Triste noticia


Ando triste. Primeiro foi internado o nosso querido Manuel Jacinto, com uma escara a necessitar de cuidados especiais. Felizmente foi estabilizada. Está praticamente em condições de ser fechada por cirurgia plástica.
Lá está ele no seu Algarve, outra vez, dias e meses sem sair de uma cama. Tenho falado com ele e felizmente aquele homem está sempre bem disposto. É maravilhoso verificar isso. Embora não nos tire a preocupação, ajuda a enfrentar a situação.

Agora o internamento também do Nelson Mendes.(aqui Blogue dele) Há dias que estava com febre. Fizeram-lhe recolha de matéria vinda das feridas, para análises. Veio o resultado, foi medicado, mas infecção persistia.
Como estava cada vez pior foi necessário o internamento. Continua em exames e análises.

Este ser maravilhoso tem sofrido horrores. Esteve 8 anos acamado sem se levantar um dia. Ficou com o corpo de tal forma deformado (pernas ainda tem), que para se poder sentar foi sujeito a alteração por cirurgia dos seus ossos e até extracção de alguns. Consegue sentar-se na cadeira de rodas eléctrica, mas na cama somente pode estar deitado de costas. Passa dias e semanas naquela posição. Além de somente dormir com apoio para respiração. Dorme ligado ao oxigénio a noite inteira.

Anos atrás começam a rebentar-lhe buracos na região onde lhe fizeram alteração aos ossos. Rebentam e começam a verter pus, são tratados e até fechados. Abrem mais. Fecha um, abrem dois…isto há anos.

Ele tem apoio domiciliário, enfermeiras e médicos dão-lhe assistência em casa. Tem sido acompanhado por especialistas, recentemente fez uma Ressonância Magnética, mas infecção tem sido mais forte que tudo.

Não queria que ele sofresse mais. Ele ama a vida. Merece vivê-la da melhor maneira.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cadeira de rodas eléctrica: QUICKIE RUMBA E SALSA

Semana passada fui buscar as minhas novas cadeiras de rodas eléctricas. Escrevo "as", porque tive que pedir duas á minha seguradora. Uma de fácil transporte e outra para todo o terreno e mais potente. Estava um pouco apreensivo porque logo que as escolhi e experimentei, pedi algumas alterações e adaptações. E em Lisboa, experimentei-as já com as alterações, mas impossível dissipar todas as dúvidas em tão pouco tempo de uso. Agora depois de ter usado cada modelo, durante 3 dias, posso dar minha opinião e falar sobre elas.

QUICKIE RUMBA:

A Rumba foi a única cadeira de rodas eléctrica que encontrei fácil de desmontar. É dobrável como uma manual e assim facilita o transporte em porta bagagens de carros pequenos. Foi por isso que a pedi. Não tenho carro adaptado e sem uma cadeira com estas características era impossível sair de casa. Familiares e amigos têm veículos normais e em geral é com eles que viajo.

PRIMEIRAS IMPRESSÕES: "simpática" é a palavra que a define. Nada especial, mas cumpre o que esperava dela. Muito fácil desmonta-la e transporta-la. Aconchegante q.b. Pedi com encosto anatómico, alteração do assento e braços.

QUICKIE SALSA:

Só fiquei decepcionado com a basculação. Quando o assento está numa inclinação que me deixa seguro e é a minha preferida, por segurança, cadeira só funciona na velocidade mínima. Assim como a dificuldade de enquadra-la com altura das mesas. Baixando a parte da frente, para encaixar por baixo de mesas altas, fico com tronco desequilibrado.
Também esperava mais do suporte de pés. Escolhi com apoio elevável electricamente e além de fazer um barulho acentuado a subir as pernas, é lento e pensei que subisse um pouco mais em altura.

De resto nada a apontar-lhe. Atinge uma velocidade muito boa, segura, cómoda, potente, luzes agradáveis, muito fácil usa-la em interiores e portas pequenas. Escolhi alteração nos braços e encosto anatómico (gostei).
Desvantagem é o tamanho. Só sairei com ela em carros adaptados. Não entendo porque as fábricas ainda não notaram que cadeiras monstruosas só nos complicam a vida. As manuais estão cada vez mais leves, eléctricas cada vez mais pesadas e difíceis de manusear.

Portal de emprego para pessoas com deficiência

Projecto internacional cria portal de emprego para pessoas com deficiência - Inscreve- te hoje.

O portal codaonline funciona como uma plataforma de emprego, num formato mais fácil de utilizar, e adaptado a pessoas com deficiência, para facilitar a comunicação com empregadores.

O projecto codaonline está representado em Portugal, Inglaterra, Alemanha e Bulgária e pretende facilitar o cruzamento de dados de pessoas com deficiência à procura de emprego e empresas em recrutamento.

O portal permite ao candidato a emprego preencher o seu currículo online e anexar tudo o que achar relevante para melhor se dar a conhecer. Este currículo adaptado tem o nome de DCP – Portfólio Digital de Carreiras – e é composto por perguntas muito mais direccionadas a pessoas com deficiência.

Para as empresas em recrutamento, este portal é também uma mais-valia. No codaonline o empregador selecciona o perfil pretendido (por exemplo: tipo de trabalho a executar, área de residência, tipo de transporte) e fica a conhecer os candidatos aptos para as funções e empresa em causa.

No DCP os candidatos podem seleccionar os trabalhos que gostariam de realizar e referir as suas necessidades especiais. Pretende-se, desta forma, contornar obstáculos de acessibilidade e deslocação, por exemplo.

O DCP, bem como todo o portal, encontra-se num formato fácil de usar e com informação de apoio para uma utilização mais simples e orientada.

Para ajudar este projecto a avançar em Portugal precisamos de registos no portal. Não precisam preencher o DCP (curriculo) por completo de uma vez. O utilizador é que decide quando o quer fazer e como. Mas registem-se hoje, por favor. Sem um número mínimo de registos, não podemos avançar...

Muito obrigada!

P.S.: Para qualquer dúvida ou esclarecimento, falar com Sónia Files - soniafiles@miscode.com da MISCODE (empresa responsável pela implementação do CODA em Portugal)

Atendimento assistido a pessoas com mobilidade reduzida nos postos da Galp

O serviço de atendimento assistido resulta de uma parceria entre a Fundação Galp Energia e a Associação Salvador para a promoção da autonomia e qualidade do serviço a clientes com mobilidade condicionada, condutores de veículo adaptado

As áreas de serviço que disponibilizam este serviço - destinado exclusivamente a pessoas com mobilidade condicionada e condutoras de veículo adaptado – estão identificadas com dísticos específicos nos pórticos e nas ilhas de abastecimento.

Depois de ter o comando, o cliente deve dirigir-se a uma Área de Serviço identificada com o dístico atendimento, posicionar a viatura junto à bomba identificada com o dístico bomba com assistência e pressionar o emissor (comando) que accionará um sinal sonoro e luminoso, num receptor colocado junto do operador dentro da loja sinalizando a sua presença.

O operador, através da instalação sonora de intercomunicação do posto, informa o cliente que recebeu o pedido e pede que aguarde um instante pelo atendimento assistido.


Peça aqui o seu comando para o atendimento assistido.

O serviço estará disponível em 76 postos Galp.

Fonte e informação completa: Galp Energia

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estudo: Cada deficiente gasta entre 6000 a 27 mil euros por ano

A secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, elogiou ontem "como uma importante base de trabalho" o estudo feito na Universidade de Coimbra (UC) que indica que o Estado está longe de cobrir a desigualdade causada pelo impacto dos custos financeiros da presença de uma pessoa com deficiência num agregado familiar. Admitiu, no entanto, que "a situação actual, de grande contenção", não permite "avançar com soluções imediatas" para os problemas detectados.

O estudo, que visava avaliar o impacto dos custos financeiros e sociais da deficiência no agregado familiar, foi encomendado pelo próprio Instituto Nacional da Reabilitação ao Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da UC. E permitiu concluir, como ontem foi revelado, que os custos financeiros referidos podem variar entre os 6097 e os 27.301 euros, consoante cada um dos 10 perfis desenhados pela equipa, correspondentes a vários tipos e graus e combinações de deficiência.

O que não se conseguiu concluir com exactidão, como admitiu a coordenadora do estudo, Sílvia Portugal e sublinhou a secretária de Estado, foi a contribuição do Estado para aquelas despesas. A investigadora lamentou que o grupo não tivesse conseguido obter dados sobre a despesa do Ministério da Saúde naquela área; Idália Moniz acompanhou o lamento, mas frisou que tal omissão faz com que, naquele aspecto, o resultado do estudo não corresponda à realidade.

Mesmo desvalorizando o valor da contribuição do Estado calculado pelos investigadores (997 mil euros per capita) e o número de deficientes, que considerou exagerado (646 mil pessoas), a secretária de Estado reconheceu "que há um longo caminho a percorrer para um sistema de protecção mais justo, eficaz e adequado às necessidades das famílias e das pessoas com deficiência". Para além de utilizar métodos quantitativos (baseados em dados já disponíveis), a equipa fez 92 entrevistas individuais e em grupo a pessoas com deficiência, familiares, técnicos, gestores e responsáveis por instituições de apoio e prestação de serviços. Foi através delas e da análise da legislação que identificou "uma evolução positiva no apoio às pessoas com deficiência", mas uma "distância assinalável" entre a ambição das políticas e a sua aplicação no terreno.

Entre os problemas detectados estão "a morosidade das respostas, que se torna dramática em situações urgentes". Mas, principalmente, frisou Sílvia Portugal, o facto de essas respostas "dependerem da pessoa que está no guichet" e de relações informais, que permitem acelerar ou desbloquear processos. A escassa fiscalização e monitorização das medidas aplicadas, uma orçamentação deficitária e a centralização dos serviços foram outras das dificuldades apontadas.

Por quantificar - "por serem inquantificáveis", justificou Sílvia Portugal - ficaram "os custos sociais". "Imensos", disse, "no que respeita não só à pessoa com deficiência mas também aos elementos do agregado familiar, que se vêem prejudicados na vida profissional, mas também nas dimensões afectiva, social, cultural e de lazer".
Fonte: Público

Pico


Intitula-se 'Pico' e é composta por obras realizadas no Centro de Actividades Ocupacionais do Pico de Barcelos. Inserida no plano de animação de 2010 do Aeroporto da Madeira a exposição será inaugurada pelas 15 horas desta quinta-feira.

'Pico' vai estar patente ao público até dia 11 de Novembro no piso 0 da Aerogare.

O Centro de Actividades Ocupacionais do Pico de Barcelos tem como missão maximizar o desenvolvimento das capacidades da pessoa com Necessidades Especiais, numa perspectiva de integração e ocupação, através de programas de intervenção que visem o desenvolvimento de actividades com conteúdo ocupacional e semi-produtivo e fomentar a aprendizagem comportamental e social, facilitando a adaptação à vida activa.
Fonte: Dnoticias.pt

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

II Jornadas Transmontanas de Paralisia Cerebral


«Pintamos o Futuro Sorrindo» é o lema das II Jornadas Transmontanas de Paralisia Cerebral. Agendada para dias 5 e 6 de Novembro de 2010, esta iniciativa é organizada pela Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real e realiza-se no Auditório Hotel Mira Corgo.

Destinatários:Profissionais de Saúde, Professores, Educadores de Infância e outros profissionais que lidem diariamente ou mostrem interesse pela área da Paralisia Cerebral.

As inscrições devem ser efectuadas até dia 3 de Novembro de 2010 e estão limitadas ao número de lugares disponíveis.

Contactos:Associação de Paralisia Cerebral de Vila Real
Av. Osnabruck, Lugar da Regada,
Apartado 1006
5001-801 Vila Real
939 592 067
939 047 662
Correio electrónico: jornadas.apcvr@sapo.pt
http://www.apc-vilareal.org.pt
Fonte e mais informação: Deficiente-Fórum

Tecnologias e produtos de Apoio para Necessidades Educativas Especiais

O Centro de Formação CNOTI continua aberto a promover em parceria com as instituições interessadas o curso de formação de 16 horas: “Tecnologias de Apoio para Necessidades Educativas Especiais“.

Este curso tem tido grande aceitação no Continente tendo sido realizadas, desde Maio 2010, 7 acções, de Gaia a Évora, passando por Coimbra, Castelo Branco e Lisboa, mas também noutros locais, tendo participado 162 professores e técnicos ligados à Educação Especial. Foram nossos parceiros até agora o Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, a FENACERCI, a APPACDM de Castelo Branco, a ARCIL, a Universidade de Évora.

As próximas acções já agendadas vão decorrer a 8 e 9 de Novembro de 2010, em Celorico de Basto e a 19 e 20 de Novembro de 2010, em Pombal, em parceria com a PsicoBasto, a PsicoFelgueiras e o Banco de Ajudas Técnicas de Pombal.
Fonte: CNOTI

Alguns Direitos

1 - Portugal Telecom subsidia através programa ALADIM acesso à internet Banda Larga a cidadãos com mais 60% invalidez. Mais informações ligar 800206206

2 - Bolsa estudo secundário para deficientes

3 - VODAFONE subsidia em 50% qualquer destes tarifários e valores por minuto. Informar através 800919191

4 - Genéricos gratuitos para pensionistas com pensões inferiores ao salário mínimo (475,00).

5 - Tarifário especial TMN (comunicar.tmn Aladim).,

6 - Programas especiais PT Comunicações, para clientes com necessidades especiais,

7 - PT Teleaula,

8 - Envio de encomendas grátis através da "MRW". Tel. 707236333,

9 - Planos preços e serviços especiais da CP.: tarifa 2 em 1 e Serviço Integrado de Mobilidade Tel. 808208746.

Acessibilidades em espaços públicos


No Auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga. vai realizar-se, no próximo dia 29 de Outubro de 2010, entre as 09:00h e as 17:30h, um Seminário subordinado ao tema “Acessibilidades em Espaços Públicos”.

Este seminário conta com o apoio da Biblioteca Municipal de Lúcio Craveiro da Silva – serviço de documentação e apoio à inclusão e do Instituto Nacional para a Reabilitação.

O Seminário pretende sensibilizar os cidadãos para a importância da temática do acesso de deficientes a espaços públicos, na necessária disponibilização de serviços que proporcionem o acesso à informação e formação ao longo da vida, contribuindo para a literacia e inclusão social.

Pretende-se também divulgar o serviço BAI desenvolvido e prestado pela Biblioteca atendendo às necessidades especiais dos frequentadores do espaço, numa perspectiva de inclusão nos espaços públicos.
Fonte e informação completa: CNOTI

domingo, 17 de outubro de 2010

Governo inglês abre caça a "burlões de subsídios" a viver em Portugal

Os britânicos que residam em Portugal e estejam a beneficiar ilegalmente de subsídios podem, a partir de agora, ser denunciados através de uma linha telefónica criada pelo Ministério do Trabalho e Pensões do Reino Unido.

À semelhança do que já acontece com Espanha há dois anos, as denúncias podem ser feitas através de um telefone local gratuito ou na página de internet do Ministério, sendo depois investigadas no Reino Unido.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico estima que vivam em Portugal cerca de 30 mil britânicos, dos quais pelo menos oito mil são pensionistas ou recebem subsídios.

É possível residir ou viajar para o estrangeiro e manter subvenções do Estado, mas em alguns casos pode ser necessário avisar primeiro para confirmar se as circunstâncias mudam, como por exemplo os subsídios de desemprego ou os suplementos ao rendimento e às pensões de reforma.

Todavia, as principais denúncias feitas em Espanha, que começou em Alicante e alargada em 2009 a Málaga, Costa do Sol e ilhas Canárias, têm estado mais relacionadas com subsídios de incapacidade ou deficiência.

De acordo com o ministro para a Reforma da Segurança Social, David Freud, "a fraude no estrangeiro custa aos contribuintes perto de 66 milhões de libras (75,2 milhões de euros) por ano".

Apesar de ser destinada a britânicos, foi também criada uma versão em português do apelo para denunciar "os burlões de subsídios que viajam para o estrangeiro".

Teoricamente, pode visar também portugueses que tenham vivido no Reino Unido e ainda recebam subsídios sociais britânicos, apesar de terem regressado a Portugal, mas o governo britânico está mais preocupado com os seus expatriados.

"A linha (telefónica) destina-se a combater a fraude dos benefícios britânicos no estrangeiro, mas qualquer pessoa, portugueses ou outros imigrantes (britânicos) podem comunicar as suas suspeitas", vincou o porta-voz.
Fonte: JN

Acção de Formação em Acessibilidades promovida pela Ordem dos Arquitectos

Tema: Acessibilidades e o Decreto-Lei nº63/2006

Local: Auditório do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.

Data: 2 e 3 de Novembro de 2010

A Ordem dos Arquitectos Secção Regional Sul promove esta acção de formação.

Contactos:
Ordem dos Arquitectos
Travessa Carvalho, 21-25 1249-003 Lisboa
Tel: 21 324 11 40
Fax: 21 324 11 70
E-mail: secretaria@oasrs.org
Sítio web: www.oasrs.org

SALVADOR recebe Prémio Valor Social

A Fundação Luso Brasileira decidiu distinguir Salvador Mendes de Almeida com o Prémio Valor Social, como reconhecimento pelo seu trabalho em defesa das pessoas com mobilidade reduzida. A atribuição do Prémio decorre durante a VI Gala da Fundação Luso Brasileira no próximo dia 18 de Outubro no Salão Preto e Prata do Casino Estoril.

Os Prémios da Fundação Luso Brasileira destinam-se ao mundo lusófono e distinguem personalidades das áreas da Politica e Responsabilidade Social, Ciência e Cultura, Mundo Empresarial e, ainda, Jovem Revelação. Este ano, pela primeira vez, a Fundação vai atribuir um prémio de valor social, a uma personalidade que se destacou na área da solidariedade e responsabilidade social.
Fonte e informação completa: Ajudas.com

Deficientes mantém benefícios fiscais

A proposta preliminar de Orçamento do Estado para 2011 mantém o regime transitório de que beneficiam os contribuintes portadores de deficiência.

Na prática, tal como já acontece este ano, estes contribuintes têm o benefício de verem apenas considerados para efeito de imposto 90% do rendimento que recebem, quer seja por via de trabalho dependente, pensões ou trabalho independente. Assim, na prática, um contribuinte que receba um rendimento mensal de 1.000 euros, por exemplo, apenas verá 900 euros serem considerados para efeitos de impostos. Este benefício tem, no entanto, um limite, também à semelhança do que já acontece este ano. Ou seja, a diferença entre o valor efectivamente auferido e aquele que conta para efeito de imposto não pode ultrapassar os 2.500 euros por ano.

Apesar de se manter este benefício de que usufruem estes contribuintes, a proposta do Governo prevê um aperto nas deduções que podem ser feitas. Actualmente, estes contribuintes podem deduzir 30% da totalidade das despesas efectuadas com a sua educação e a sua reabilitação ou dos seus dependentes assim como podem deduzir 25% da totalidade dos prémios de seguros de vida ou contribuições pagas a associações mutualistas que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice. Mas com a proposta prevista no Orçamento do Estado para 2011, esta última dedução tem ainda uma limitação: não pode ultrapassar os 65 euros, no caso de sujeitos passivos individuais ou 130 euros no caso de contribuintes casados.
Fonte: Económico

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Apoios ao emprego para pessoas com deficiência

Desta vez no Vida Mais Livre, abordo o tema emprego...Em Portugal, o Instituto de Emprego e Formação Profissional, (IEFP), concede apoios, destinados especificamente às pessoas com deficiências e incapacidades que apresentem dificuldades no acesso, manutenção e progressão no emprego. Nomeadamente apoio à qualificação, que integra a formação profissional, e apoios à integração, manutenção e reintegração no mercado de trabalho, que se desenvolvem em acções de informação, avaliação e orientação para a qualificação e emprego, apoio à colocação, acompanhamento pós-colocação, adaptação de postos de trabalho, eliminação de barreiras arquitectónicas e isenção e redução de contribuições para a segurança social.

Cabe aos centros de emprego da área de residência de cada cidadão, a integração em acções de informação, avaliação e orientação para a qualificação e o emprego, a colocação e o acompanhamento pós-colocação relativamente às pessoas com deficiências e incapacidades neles inscritas, identificadas e desenvolvidas no âmbito dos respectivos planos pessoais de emprego (PPE), assim como determinar a sua capacidade de trabalho e identificar as adaptações do meio e os produtos e dispositivos mais adequados, com vista a superar as limitações de actividade e restrições de participação no âmbito do trabalho e emprego.

EMPREGO APOIADO EM ENTIDADES EMPREGADORAS

Os postos de trabalho em regime de contrato de emprego apoiado em entidades empregadoras destinam-se a pessoas com deficiências e incapacidades, com capacidade de trabalho não inferior a 30 % nem superior a 75 % da capacidade normal de trabalho de um trabalhador nas mesmas funções profissionais.

O trabalhador tem direito a uma retribuição aferida proporcionalmente à de um trabalhador com capacidade normal para o mesmo posto de trabalho, de acordo com a graduação da sua capacidade. Retribuição essa nunca inferior à retribuição mínima mensal garantida (RMMG).

Os limites máximos dos períodos normais de trabalho previstos, quer na lei geral, quer nos instrumentos de regulamentação colectiva aplicáveis, podem ser reduzidos, tendo em conta, nomeadamente, as características específicas do trabalhador em regime de emprego apoiado, em regime de turnos depende sempre da aceitação prévia do trabalhador e de parecer favorável da equipa técnica de reabilitação, assim como a entidade empregadora poder aumentar o número de intervalos de descanso previstos na lei geral ou especial ou torná-los mais extensos, consoante as necessidades do trabalhador.

ACOMPANHAMENTO PÓS-COLOCAÇÃO NO POSTO DE TRABALHO

O acompanhamento pós-colocação visa a manutenção no emprego e a progressão na carreira da pessoa com deficiências e incapacidades, através do apoio técnico aos trabalhadores com deficiências e incapacidades e respectivas entidades empregadoras, nos seguintes aspectos:

a) Adaptação às funções a desenvolver e ao posto de trabalho;

b) Integração no ambiente sócio-laboral da empresa;

c) Desenvolvimento de comportamentos pessoais e sociais adequados ao estatuto de trabalhador;

d) Acessibilidade e deslocações para as instalações da empresa por parte dos trabalhadores com deficiência.

O período máximo de duração das acções de acompanhamento pós-colocação é de 36 meses para cada trabalhador com deficiências e incapacidades, podendo excepcionalmente ser prorrogado quando existam razões fundamentadas.

APOIOS À ENTIDADE EMPREGADORA

O IEFP, concede apoio financeiro para adaptação de postos de trabalho às entidades empregadoras por admitirem pessoa com deficiências, que realizem contrato de trabalho sem termo ou a termo com duração mínima inicial de um ano, excepto posto de trabalho de trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho ou de doença profissional, no valor máximo de € 6.700,00.
No caso do apoio para eliminação das barreiras arquitectónicas, valor máximo também será de € 6.700,00 e que não exceda 50% do valor da obra ou meio técnico adquirido. Assim como comparticipação nas despesas com a retribuição e contribuições para a segurança social.

A concessão do apoio financeiro tem a duração máxima de cinco anos, embora a entidade empregadora possa solicitar a prorrogação do prazo de concessão do apoio, por períodos sucessivos até ao limite máximo de mais cinco anos, nos casos em que o trabalhador não atinja capacidade produtiva superior a 75 % da capacidade normal exigida a outro trabalhador nas mesmas funções profissionais.

Todo o possível trabalhador passará por uma avaliação para efeitos de integração em postos de trabalho, desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, sempre com a preocupação de analisar a existência de risco específico para a saúde da pessoa com deficiências e incapacidades ou agravamento da sua incapacidade, que possa resultar da actividade a realizar.

Em regime de emprego apoiado é avaliado ao fim de três anos, por forma a se manter, reduzir ou cessar a concessão do apoios.

A cessação do contrato de trabalho, antes do fim do respectivo prazo, inicial ou subsequente, ou nos três anos subsequentes à admissão do trabalhador, no caso de contratos sem termo, determina a devolução do apoio concedido.

Por fim realçar que encontra-se prevista uma quota de emprego até 2% do total de trabalhadores nas empresas e de 5% na Administração Pública.
Fonte e informação completa: Decreto-Lei nº 290/2009, de 12 Outubro de 2009

Territórios Inclusivos, Acessíveis e Participados: II Fórum Social de Palmela

O II Fórum Social de Palmela decorre nos dia 21 e 22 de Outubro, no Auditório da Biblioteca Municipal de Palmela, numa organização da Câmara Municipal com a Rede Social concelhia.

Dedicado, este ano, ao tema “Territórios Inclusivos, Acessíveis e Participados”, este encontro tem como objectivo a partilha das iniciativas locais promovidas pelos parceiros da Rede Social Palmela que procuram contribuir para a inclusão de todos, combatendo assimetrias e exclusões.

Este ano, o Fórum apresenta, também, uma nova componente - um painel temático dedicado à acessibilidade e mobilidade como condição para a inclusão e qualidade dos espaços urbanos. Os municípios de Pontevedra e Palência (Espanha), Palmela e Lisboa são convidados a apresentar experiências e projectos implementados nos seus territórios, com vista à criação de cidades mais seguras, acessíveis e inclusivas.

Mais informações e inscrições através do telefone 212336600 ou do e-mail clasp@cm-palmela.pt
Fonte e informação completa: Câmara Municipal de Palmela

Conferência-Debate: “Onde está a porta de acesso? Mobilidade na Incapacidade”

A “Omnis Factum” Associação informa que no dia 16 de Outubro, Sábado, dinamizará uma iniciativa dedicada à temática da Mobilidade, destacando realidades e barreiras que se colocam, actualmente, como um limite à participação cívica e à inclusão social de indivíduos que se encontram em situação de handicap (incapacidade).

A presente iniciativa pretende constituir-se como um alerta para as dificuldades que se colocam aos indivíduos que apresentam limitações funcionais de incapacidade e que, desta forma, se encontrar à margem da comunidade, encontrando-se muitas vezes impossibilitados de acederem a bens e serviços, que se constituem como um Direito do Cidadão.

Desta forma a “Omnis Factum” Associação promove uma Conferência-Debate: “Onde está a porta de acesso? Mobilidade na Incapacidade”, que se realizará na data acima mencionada, pelas 15h30, no edifício da Junta de Freguesia do Montijo.

O presente evento é aberta a toda a população, a quem convidamos a assistir e a participar.
Fonte: Omnis Factum Associação

Mesão Frio: Câmara Municipal promove Mobilidade Urbana

Simbolicamente, a Câmara Municipal de Mesão Frio, no dia em que se promoveram em todo o país acções pelo Combate à Pobreza e Exclusão Social iniciou a colocação rampas de acesso aos passeios, na Sede de Concelho.

A medida visa melhorar os acessos às pessoas com deficiência e com dificuldades de mobilidade, do Concelho e prevê ainda a colocação de uma rampa de acesso aos Claustros do Convento dos Franciscanos do Varatojo, edifício que acolhe a Câmara Municipal, a Repartição de Finanças de Mesão Frio, o Tribunal da Comarca e a Conservatória do Registo Civil, Predial e Comercial, e Cartório Notarial de Mesão Frio. Com esta rampa de acesso ao Convento dos Franciscanos do Varatojo, as pessoas com deficiência ou dificuldades de mobilidade passam assim a ter melhor acesso aos distintos serviços públicos existentes em Mesão Frio.
Fonte: A Verdade

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Doa brinquedos normais que o IPL adapta-os para crianças portadoras de deficiência

O Instituto Politécnico de Leiria (IPL) anunciou a campanha “Mil brinquedos, por Mil sorrisos”, que visa angariar brinquedos e adaptá-los a crianças portadoras de deficiência.

Esta campanha, que surgiu através do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) do IPL há três anos, consiste em recolher qualquer tipo de brinquedo com um sistema eletrónico simples (botão on/off), que serão transformados em brinquedos passíveis de ser utilizados por crianças com necessidades educativas especiais.

A adaptação dos brinquedos será feita pelos alunos e professores do curso de Engenharia Eletrotécnica do IPL, em colaboração com outros estudantes e escolas que se queiram associar.

“Não há no mercado brinquedos para este tipo de crianças”, referiu o presidente do IPL, Nuno Mangas, que lançou um desafio a toda a sociedade civil para participar, doando brinquedos.

O objetivo é alcançar os mil brinquedos, que serão doados a todas as Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral do país, na Gala da Inclusão, que decorrerá no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, no dia 3 de dezembro, com a presença de Maria Cavaco Silva, madrinha da campanha.

O coordenador do curso de Engenharia Eletrotécnica, Nuno Rodrigues, revelou que está a ser desenvolvido um botão externo sensível ao toque, que servirá para as crianças ligarem e desligarem o brinquedo.

Para o responsável não é pelo desafio da tarefa que estão envolvidos, uma vez que consideram a adaptação “nada de extraordinário, abraçamos a causa pela grandeza e relevância do desafio”, salientou.

Os brinquedos podem ser entregues nas escolas do IPL, no LeiriaShopping, na FNAC e em vários instituições públicas.

No entanto, “todas as pessoas podem organizar um posto de recolha e ligar-nos para irmos buscar os brinquedos”, referiu a coordenadora do CRID, Célia Sousa.

O IPL realiza a primeira sessão de adaptação dos brinquedos na quarta feira.

Esta ação sucede à campanha “Um brinquedo por um sorriso”, que no ano passado angariou cerca de 600 brinquedos, dos quais 400 estavam em condições de ser adaptados. Em 2008, foram oferecidos cerca de 200 brinquedos.
Fonte: Diário as Beiras

O Céu Visto da Terra

Já imaginou se, de um dia para o outro, ficasse a saber que tem uma doença terminal e que essa mesma doença lhe iria provocar sofrimento até ao fim?

Em Portugal, a eutanásia e o suicídio assistido são proibidos e, por isso, são considerados crime de homicídio. O debate impõe-se numa altura em que se sabe que 39% dos médicos oncologistas defendem a legalização da eutanásia. É um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto que associa o facto à ineficácia dos cuidados paliativos em Portugal.

Morrer com dignidade é ainda uma miragem. Morre-se sozinho, longe de casa. Outros ficam à espera de uma vaga numa das 20 unidades de internamento de cuidados paliativos. Seriam necessárias pelo menos 100.
Para os que podem pagar, a alternativa é morrer em países como a Suíça, onde o suicídio assistido é permitido. Sabe-se que há já, pelo menos, 7 portugueses inscritos na associação

Fonte: ELA

Jornadas de Turismo do ISCE - Turismo Acessível

JORNADAS DE TURISNO DO ISCE - TURISMO ACESSÍVEL ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS

Contactos:
Departamento de Turismo – Instituto Superior de Ciências Educativas
Rua Bento Jesus Caraça, 12 | Serra da Amoreira | 2620-379 Ramada
Tel.: 21 934 71 35 | www.isce-turismo.com
Informações: Dra. Ana Marques – 914 185 746 turismo.isce@gmail.com

Fonte, programa e mais informações: ISCE

1ªs Jornadas de Mergulho sem Barreiras em Sesimbra

Realiza-se em Sesimbra, nos dias 13 e 14 de Novembro, as 1ªs Jornadas de Mergulho sem Barreiras, com uma actividade simultânea de Canoagem de Inclusão (Domingo entre as 14h30 e as 18h00). No mesmo dia, pelas 20h20, será realizado um Workshop Teórico sobre o desporto na vida da pessoa com deficiência.

A iniciativa parte da Disabled Divers International, numa organização com a Câmara Municipal de Sesimbra, em parceria com a Pontão Norte, e o apoio da Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores e do Clube Naval de Sesimbra.
Fonte: Canoagem e Inclusão

Seminário de Ajudas Técnicas e Novas Tecnologias

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), de Aveiro vem por este meio anunciar a realização de um Seminário de Ajudas Técnicas e Novas Tecnologias para Pessoas com Deficiência.

Este seminário ocorrerá no próximo dia 27 de Outubro, no anfiteatro da Universidade de Aveiro e será de participação gratuita.

As inscrições podem ser feitas até ao dia 22 de Outubro, através do email: geral@appacdm-aveiro.org.pt.

Cumprimentos,

A Fisioterapeuta
Maria João Mota
APPACDM
Rua Agostinho da Silva, Azurva
3800-732 Aveiro
Tel. : 234 920 110
Fax : 234 933 807
Fonte: Raizes Sociais

Crinabel Teatro Estreia "Um Monólogo"


Crinabel Teatro – 25 Anos – Projecto Financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian ­ Programa de Desenvolvimento Humano

Excelentíssimos senhores,

O Grupo Crinabel Teatro é um colectivo com 24 anos de existência, criado no seio
da Crinabel, Cooperativa de Ensino Especial, e que tem vindo ao longo do seu
percurso a desenvolver um trabalho artístico com jovens portadores de
deficiência mental, procurando potenciar as suas capacidades artísticas, pessoais
e sociais.

Este projecto tão singular e pioneiro no nosso país, tem vindo cada vez
mais a assumir‐se como um objecto de profunda validade cultural em Portugal e no estrangeiro, tendo desenvolvido inúmeros projectos Europeus com Itália, Espanha, Inglaterra, e realizado espectáculos um pouco por todo o mundo. Para além do trabalho de criação realizado dentro deste colectivo, é com satisfação que os actores deste projecto têm tido cada vez mais a possibilidade de se juntarem a outros projectos artísticos, tanto no Cinema, no Teatro ou na Televisão.

Passados quase 25 anos desde a sua fundação, este projecto existe hoje em dia, como um espaço de criação e reflexão artística, bem como um modelo de
inclusão social e de valorização das capacidades profissionais e sociais da pessoa portadora de deficiência.

Vimos então por este meio divulgar a estreia da nossa 25ª Criação:

“Um Monólogo” de Gregory Motton
Versão Cénica e Encenação de Marco Paiva
Com António Coutinho

De 4 a 7 de Novembro de 2010 no Teatro da Comuna em Lisboa
Ensaio de Imprensa no dia 2 de Novembro pelas 15h00
Teatro da comuna em Lisboa (Praça de Espanha)
Para marcações e mais informações: 96 4693527
www.crinabelteatro.blogspot.com

Sinopse

Nas ultimas horas de uma vida, quando o nosso final está anunciado e marcado, sobre que reflectimos? Quem convocamos para pedir respostas e atribuir culpas? De certo modo perante a fatalidade incontornável do fim, talvez seja possível abraçar o silêncio e a calma da eternidade e deixar para trás o que falhou. Ou talvez a solução, o anseio seja o fim, talvez tenha sido sempre o fim, já que tudo o que é vivo, à muito que adormeceu a nosso lado.

Pedimos a todos a colaboração na divulgação desta iniciativa, contando claro, com a presença de todos.

Atenciosamente,

Até Breve

Crinabel Teatro

Telemóvel - 96 4693527

Campanha recolhe fundos para reconstruir casa de IPSS destruída pelas chamas

A Casa de Santa Isabel, em São Romão, Seia, está a promover uma campanha de angariação de fundos para reconstrução de uma habitação destruída pelas chamas.
Segundo Paulo Neves, um dos colaboradores na campanha, a casa que ardeu, denominada “Casa Elias”, acolhia sete utentes e quatro monitores «que estão alojados, temporariamente, em outras casas da instituição».
«Como a habitação destruída pelo fogo é fundamental para o funcionamento da comunidade terapêutica, a direcção, que não tem verbas suficientes para a execução da obra, decidiu abrir uma conta bancária destinada a receber donativos para esse fim», explicou.

Paulo Neves recordou que pelas 1h30 de 3 de Outubro, uma das seis casas da comunidade terapêutica de apoio a crianças, adolescentes e adultos com necessidades especiais, «foi atingida por um violento incêndio, destruindo-a totalmente e vitimando uma monitora e uma das suas filhas», com 41 e 7 anos.
A mulher falecida era viúva e trabalhava como monitora na instituição particular de solidariedade social (IPSS) e no momento em que o fogo foi detectado, estava uma dezena de pessoas na casa, entre crianças e adultos.

«A monitora ainda conseguiu salvar alguns utentes, incluindo duas filhas, mas o fogo acabou por a vitimar a ela e a outra filha, já muito perto da saída da habitação em chamas», recordou Paulo Neves. Maria Linares trabalhava na instituição há dez anos, tal como o irmão e o marido, que faleceu o ano passado vítima de doença grave.
O responsável indicou que as causas do sinistro «são ainda desconhecidas, estando em processo de averiguação pelas entidades competentes», nomeadamente pela Polícia Judiciária.

O fogo deflagrou durante a madrugada e mobilizou 56 homens e 13 viaturas de seis corporações dos concelhos de Seia e Gouveia. Em declarações à SIC, o comandante dos Bombeiros Voluntários de São Romão, Serafim Barata, explicou que as características da casa dificultaram o combate às chamas. «Estávamos perante uma habitação que era toda em madeira, com uma ou duas paredes de tijolo. A carga térmica era muito elevada, e quando chegámos, já era impossível entrar, e só conseguimos fazer o combate pelo exterior», assinalou.

Quanto à reconstrução da residência destruída pelas chamas, Paulo Neves referiu que «o seguro e um provável apoio da Segurança Social cobrirão uma parte dos custos mas outra grande parte dependerá da ajuda solidária de todos os que se queiram associar a esta causa», disse a fonte, apontando que a obra envolverá custos da ordem dos 500 mil euros.

Sociedade Civil contribui para atenuar dificuldades

A Casa de Santa Isabel abriu a conta “Seguir em Frente”, que visa reunir fundos destinadas «à construção de um novo lar» [com o NIB: 00454083 4023950783511], referindo os responsáveis pela campanha que «todas as ajudas, por mais modestas que sejam, são preciosas». Nos diversos apelos que têm surgido pelo concelho, e também nas redes sociais, é referido que «basta um euro» para voltar a pôr de pé a “Casa Elias” e dar um novo lar aos desalojados, nomeadamente às duas meninas que ficaram órfãs, de 4 e 9 anos.

De acordo com Carlos Páscoa, presidente da direcção da instituição, outras manifestações de solidariedade surgiram na sociedade civil, nomeadamente através das crianças das escolas de São Romão e Seia, que juntaram livros, brinquedos e algumas roupas para entregar às duas meninas órfãs. Também empresas e instituições arranjaram forma de contribuir, o que fez com que a Casa de Santa Isabel já não necessita de roupa para os alunos e monitores desalojados.

A Casa de Santa Isabel, fundada em 1981, é uma comunidade terapêutica destinada a acolher crianças, adolescentes e adultos com necessidades especiais, situada em São Romão, no concelho de Seia, que possui 85 utentes e cerca de 55 colaboradores e voluntários. Além das unidades residenciais dispõe de um edifício escola, outro com oficinas, anexos e campos agrícolas, proporcionando a cada utente a possibilidade de auto-desenvolvimento, de cura e de realização do seu potencial.
Fonte: Porta da Estrela