domingo, 28 de julho de 2013

Vende-se caravana usada com rampa

Eu tenho esta caravana adaptada para cadeira de rodas à venda.
É uma LMC-Munsterland 560 ROL de 2008 original e adaptada de fabrica.
Tem uma porta de 90 cm, rampa, aquecimento, ar condicionado, douche, água quente, tanque de água grande, toilette química móvel, frigorifico e cozinha completa
Comprámos em 2011 por 18.000 euros. O preço é negociável, para Portugal estamos a pedir 12.000 euros.
Está estacionada num parque de campismo perto de Lisboa
Contato: silva234@planet.nl



Enviado por Eduarda Silva

sábado, 27 de julho de 2013

Tetraplégica teve uma filha de parto normal

A brasileira Débora de Aranha Haupt, 32 anos, sofreu um acidente de moto com o marido quando ia para a aula de inglês. Ele cortou o joelho, ela ficou tetraplégica. Com o tempo, Débora recuperou parte dos movimentos dos braços e decidiu que, mesmo presa a uma cadeira de rodas, não abdicaria do sonho da maternidade. Seis anos e vários tratamentos depois, ela deu à luz Manuela, que completou um ano no último mês de janeiro

Conheci o amor da minha vida dançando. Durante cinco anos, Jair e eu viajamos pelo Rio Grande do Sul participando de concursos de dança tradicional gaúcha. Tinha 17 anos quando me apaixonei por ele. Eu trabalhava muito. Em Farroupilha, durante o dia, ajudava meus pais com o negócio deles e, à noite, dava aulas de espanhol em uma escola de Bento Gonçalves, cidade vizinha. Naquela época, ainda não tinha formação universitária, mas era ótima professora. Comecei meio sem querer, mas logo percebi que ensinar me realizava. Quando fui convidada a lecionar espanhol em tempo integral, aceitei imediatamente. Eu tinha 26 anos e já estava casada com o Jair há três. Tinha certeza de que minha carreira iria decolar. De cara, me tornei professora de 11 turmas. Dava aulas de manhã, à tarde e à noite todos os dias, e às sextas-feiras, ia para a escola aprender inglês. Mas essa rotina durou apenas um mês.
Jair e eu marcamos uma viagem de final de semana. Como em outras sextas-feiras, ele me daria carona até a escola para a aula de inglês. De lá, sairíamos para encontrar uns amigos e seguir viagem. Por isso, nossa moto estava abarrotada de mochilas e ele dirigia devagar. Perto das 5h da tarde do dia 25 de agosto de 2006, saímos da nossa casa e pegamos a estrada para percorrer os conhecidos 20 e poucos quilômetros que separam Farroupilha, onde morávamos, de Bento Gonçalves, onde eu trabalhava e estudava. O dia estava lindo. Logo à nossa frente, dois carros esperavam, um ao lado do outro, para cruzar a estrada por onde seguíamos. O primeiro arrancou para atravessar a via, mas nos viu e parou a tempo. O motorista do segundo carro fez quase o mesmo. Só que ele não nos viu. E não parou.

O ACIDENTE

Fui arremessada e, como um mergulhador que bate a cabeça no fundo do lago, bati com força no asfalto. Meu capacete resistiu, mas sabia que algo sério tinha acontecido. Não senti nada. Pior: percebia que não sentia nada. Do pescoço para baixo, meu corpo parecia estar preso num sono profundo. Não perdi a consciência. Tive medo. Vi o socorro chegar. Vi o hospital. Vi os médicos e senti, por fim, que estava salva. Mas não senti quando uma agulha alfinetou os meus pés. Nem as minhas pernas. Nem a minha barriga. Nem os meus braços. O diagnóstico era conclusivo: fiquei tetraplégica. De tão ciente da gravidade do meu estado, meu único alívio era não correr o risco de morrer, que eu corria sem saber. Uma cirurgia deveria implantar réplicas de titânio nas três vértebras que a tragédia tirou de mim. Fui submetida à primeira operação dois dias após o acidente. E a segunda ficou para a semana seguinte, a mesma em que meu pai foi diagnosticado com câncer.

Não era fácil admitir que eu não podia mexer um só dedo. Não era fácil ter alguém escovando meus dentes, me dando comida na boca. Mas nunca me entreguei. Durante os dias em que fiquei entubada, não conseguia falar, mas ria. Ria porque sabia que a minha vontade de viver era tão importante para a minha recuperação quanto a medicina que me salvou do acidente. Foram 45 dias de hospitalização: 30 na UTI e 15 no quarto. Nos primeiros dias do pós-operatório, tive uma surpresa maravilhosa.O inchaço do trauma e das cirurgias começou a diminuir, e eu recuperei parte do movimento dos meus braços. Até hoje, a minha mobilidade é a mesma. Sensibilidade total, só dos ombros para cima. Consigo segurar uma xícara, mas não mexo as mãos, que ficam o tempo todo quase fechadas.

Enquanto estava sob tratamento intensivo, tive três pneumonias. Essa inflamação respiratória e a lesão na medula deixaram parte de um dos meus pulmões seriamente debilitada. De acordo com os médicos, essa porção quase morta teria de ser retirada cirurgicamente. De novo, não me entreguei. Com ajuda de fisioterapia, fiz meus pulmões renascerem, voltarem ao normal sem cirurgia.

A UTI se transformou na minha residência naquele mês de internação, entre agosto e setembro de 2006. Tanto que chorei com as enfermeiras quando recebi alta para o quarto. Depois dos últimos 15 dias no hospital, iria finalmente voltar para a minha casa. Mas não estava pronta para voltar para o meu quarto. Havia escadas entre nós. Até que pudéssemos adaptar os ambientes, o que consegui fazer graças a uma herança deixada por meu avô, voltei a morar com os meus pais. Infelizmente, o que me esperava lá estava longe de ser um alívio. Debilitado por causa do tratamento contra o câncer, meu pai, assim como eu, estava preso a uma cadeira de rodas. Dependíamos da minha mãe e do meu marido para tudo e nenhum de nós sabia como lidar com a situação. Era muito difícil, mas tentávamos deixar tudo mais leve, ríamos juntos da nossa tragédia.

Quatro meses depois do acidente, fui pela primeira vez a Brasília, onde comecei um tratamento na Rede Sarah, que oferece reabilitação totalmente gratuita. Lá, com instrumentos adaptados às minhas mãos, reaprendi a escovar os dentes, a pentear meu cabelo, a comer sozinha. Nunca tinha segurado um pincel, mas até a pintar, eu aprendi. Com um apoio enorme do Jair – que do acidente só ganhou um corte no joelho –, da minha família, da dele e da equipe do hospital, fui encaixando a minha vida nos eixos da minha cadeira de rodas. Seis semanas depois, voltei para a minha casa. Só não digo que voltei a ser a Débora de sempre porque, no fundo, nunca deixei de ser quem eu era.

DANÇAR E LIBERTAR

Claro que não é possível ter uma mudança de vida como a minha sem sentir por tudo que não se pode mais fazer. Eu amava dançar. Até que fui a uma festa de casamento e vi todo mundo feliz, dançando, e fiquei arrasada. Mas lembrei do que uma psicóloga do Sarah me disse. Ela me fez prometer que, na primeira vez que sentisse vontade de dançar, eu dançaria. Olhei para a pista e pensei: “Quer saber? Vou lá!”. Foi a minha libertação. Dancei como pude, sentada, mas dancei. E nunca mais deixei de me divertir só porque tinha que dançar sobre a cadeira. Seis meses depois daquela sexta-feira, eu estava de volta às aulas ensinando espanhol. Foi nessa época que perdi meu pai. No fim das contas, o meu acidente e a doença dele nos colocaram de volta na mesma casa, e ganhamos de presente a convivência diária nos últimos meses da vida dele.

Fui professora por mais um ano e meio e, durante esse período, resolvi fazer faculdade. Prestei vestibular em duas universidades. Passei em ambas e optei pela que oferecia ensino à distância. Com as adaptações desenvolvidas em Brasília, consegui usar o computador, o que tornou possível conquistar o meu diploma em Letras. Mas dar aulas já não me realizava mais. Não conseguia escrever no quadro com a mesma agilidade nem solucionar as dúvidas dos alunos como fazia antes, e isso me frustrava. A ideia não era voltar a trabalhar só para me sentir útil. Meu plano era ser feliz. E fazer o meu marido feliz também.

Jair e eu fomos um casal desde muito cedo, passamos uma vida juntos, aprendendo juntos. A questão sexual sempre me preocupou. Nós tivemos que nos conhecer de novo, começar do zero. No Sarah, existe um programa de reeducação sexual. A troca de experiências é muito importante. Na minha primeira reunião, uma das meninas comentou que a vida sexual dela tinha melhorado muito depois da lesão medular. E eu que, seis meses depois do acidente, ainda não tinha transado, era só ouvidos. Em seguida, resolvi testar a teoria. A primeira vez foi complicada, porque nenhum de nós sabia exatamente o que fazer. Eu não sabia o que ia sentir e tinha medo de não sentir nada, de ficar inerte. Mas foi maravilhoso. Vi que era possível sentir prazer e fazer o meu marido feliz. Nós só precisaríamos de calma para descobrir exatamente como. A comparação entre as sensações de antes e depois é inevitável, mas é parte de um processo de aprendizagem, como em qualquer relacionamento. Hoje, nós dois sabemos que, por mais incrível que pareça, um dos lugares onde eu mais tenho sensibilidade é justamente na nuca, no local da minha lesão.
As pessoas acham que cadeirantes não têm vida sexual e esquecem que eu, por exemplo, tenho um casamento de nove anos. O Jair me surpreende todos os dias. Seria um horror se ele me abandonasse, mas nunca deixei de falar sobre as nossas dificuldades por medo de correr esse risco. Jamais admitiria que ele continuasse comigo por pena. Cheguei a ter medo que ele se sentisse culpado pelo acidente, mas isso não aconteceu. Não temos sequelas psicológicas, pois não tínhamos como evitar o acidente. Quero que ele esteja do meu lado sempre. Existem algumas dificuldades, mas existem outras graças. Garanto que poucas pessoas sabem como é fazer sexo numa cadeira de rodas. É só ter criatividade. Chegaram a perguntar se a minha gravidez foi resultado de inseminação artificial. Lógico que não. Fazer a Manu foi uma delícia!

Preparei-me psicologicamente durante dois anos para a gravidez. Para uma mãe, saber que não poderá atender todas as necessidades de um filho dói muito. Voltei ao Sarah para buscar orientação e, como acompanhamento de uma médica especialista em gravidez de alto risco, começamos as tentativas para ter um bebê em dezembro de 2010.

Em abril, quando já estávamos acostumados comas negativas, alguns amigos nos convidaram para fazer uma viagem a Las Vegas dali a algum tempo. Achamos uma boa ideia. Mas a minha menstruação atrasou. Fiz os cálculos e, caso estivesse grávida, iria para Las Vegas com uma barriga de cinco meses. Preferi esperar para ter certeza da gravidez antes de comprar as passagens. Pedi para o Jair comprar um teste de gravidez. Deu positivo. Quando contamos aos amigos que não viajaríamos, foi uma festa. Todos sabiam o motivo. Nunca um cancelamento foi tão comemorado como aquele. Recebi o diploma universitário exibindo a minha barriga.

A gravidez foi muito tranquila. Normalmente, as gestantes como eu fazem cesariana com anestesia geral. Eu, que passei pelo horror do meu acidente sem perder um segundo de consciência, não admitiria dormir no nascimento da minha filha. Os médicos pesquisaram e concluíram que eu poderia tê-la de parto normal. Mas as dores preocupavam. Não é porque não sinto dor que ela deixa de existir – o fenômeno chama-se disreflexia. Quando tenho uma dor de estômago, não sinto o incômodo localizado, mas posso ter calafrios ou dor de cabeça, por exemplo. É esse tipo de sensação que me avisa quando algo não está bem no meu corpo. Por isso, mesmo não tendo sensibilidade, o parto da Manu foi com analgesia. As contrações vieram em forma de arrepios. Deve ter sido o parto mais tranquilo de todos os tempos. A sala estava à meia luz, uma música clássica tocava baixinho. O engraçado é que era eu quem dizia para a enfermeira: “Força, Karen, força!”, porque quem fazia o esforço todo era ela, empurrando a minha barriga a cada contração. Todo mundo chorou quando a Manuela nasceu, no dia 10 de janeiro de 2012. Foi lindo.
Com a Manu, desde sempre, foi incrível. No início, vivi momentos de pavor. Não conseguia acalmar a minha própria filha. Toda mãe sente insegurança, mas acho que senti mais. Isso porque tinha que delegar a outras pessoas muitos cuidados. Mas sabia que seria assim. Amamentei tranquilamente, mas precisava de alguém do meu lado o tempo todo. Chorei, tive medo e não posso negar que, às vezes, fico triste pelo que não posso fazer por ela. Mas todo o resto que consigo fazer é tão bom e tão maior… Todos os dias descubro formas de estar mais perto da minha filha. Não troco fraldas, não consigo dar banho. As minhas mãos nesses momentos são as do Jair ou as da Vera, a babá, mas estou sempre ao lado. Consigo dar mamadeira, brinco com ela.

UMA MATERNIDADE ESPECIAL

A Manu se acostumou a brincar comigo sem estar no meu colo. Coloco-a sobre a mesa e beijo, abraço, aperto. A Manu já bate palmas com as mãozinhas fechadas, como as minhas, que não consigo mais abrir. Parece que ela sabe. Se o Jair chega perto dela, estica os braços e pede colo, pede para sair do berço. Comigo, não. Ela pode até reclamar que cansou da brincadeira, mas não me pede o que não posso dar. E fica louca com a minha cadeira! É lindo ver que a Manu escuta, reconhece o barulho do motor da cadeira e sabe quando estou chegando. Sei que o que ficou do acidente é para o resto da minha vida. E também que, independentemente de quem seja, sempre vou precisar de alguém ao meu lado. No meio da noite, se estiver em uma posição desconfortável, vou precisar acordar o Jair e pedir: “Amor, me vira?”. E ele vai estar ali para me virar. Sempre fomos muito unidos, mas hoje nossa ligação aumentou. Quando a Manu crescer mais um pouco, vou fazer uma pós-graduação e voltar a trabalhar. Mas, agora, o que eu mais quero é ver a minha filha caminhando para mim, correndo em direção à minha cadeira, subindo nela e dançando com a gente.”

Fonte: Deficiente Ciente

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Alguma pessoa com deficiência acredita em Passos Coelho?

Já estamos habituados à demagogia. Infelizmente nada disto é verdade. Não somos uma prioridade, aliás, nunca fomos tão penalizadas como agora...vivemos, a maior parte de nós, abaixo do limiar da pobreza, com pensões miseráveis. 
Não há respostas sociais, não há respostas a nível do ensino especial, não há respostas a nível do emprego, da saúde, da justiça...somos marginalizados todos os dias. E é esta a prioridade do sr. Primeiro Ministro? E é assim que trata as suas prioridades? As IPSS estão a lutar, sufocadas pelas dividas, desesperadas porque os pais não podem pagar mensalidades...Ganhe juízo Sr. Primeiro Ministro.

A notícia está aqui.

Para consulta de lisboetas e não só: Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa

Foi aprovada hoje a proposta de Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa.

-Haverá 90 dias de consulta pública.
-Todos temos a ver com isto.
-Com uma cidade para todos.
-Começou a consulta pública.
O Plano está aqui para quem queira dar a sua opinião: https://www.dropbox.com/sh/1wzjkrsi2qrjn6d/nfuJkJGP02

Fonte: Facebook Jorge Falcato Simões

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Acessibilidades, um direito de todos.

Um artigo que escrevi para a Revista ELEVARE. Podem aceder AQUI ao artigo (encontra-se na página nº25) e à revista na totalidade. Com o apoio do blogue Acessibilidade Portugal do meu querido amigo arquiteto Pedro Homem de Gouveia foi bem mais fácil.

Acessibilidades, um direito de todos.

A acessibilidade ao espaço físico é uma das necessidades básicas para que a discriminação e a exclusão das pessoas com mobilidade reduzida sejam conceitos ultrapassados.

Antes de mais convém definir aquilo que entendemos por "acessibilidade". Para o arquiteto Pedro Homem de Gouveia e administrador do blog “Acessibilidade-Portugal”, "Acessibilidade pode ser definida como a capacidade do meio de proporcionar a todos uma igual oportunidade de uso, de uma forma direta, imediata, permanente e o mais autónoma possível." Por sua vez para a Organização das Nações Unidas (ONU), "acessibilidade" é a “possibilidade de acesso, a que se pode chegar facilmente; que fica ao alcance, o processo de conseguir a igualdade de oportunidades em todas as esferas da sociedade”, já para Gould, “Acessibilidade é...uma noção fugidia...Um desses termos muito comuns que todos usam até se confrontarem com o problema de defini-lo e avaliá-lo".

No meu caso, visto ser uma pessoa com mobilidade reduzida (tetraplégico com 95% incapacidade), acrescentaria que quanto a mim, acessibilidade significa que um local é organizado de modo a possibilitar que todas as pessoas possam nele penetrar e circular sem obstáculos e que os equipamentos permitam ser usados, com ou sem adaptações, sem o apoio de terceiros.

Desde a década de 50 que os conceitos de acessibilidade ao meio edificado, são utilizados nos países do Norte da Europa, mas somente a partir dos anos 70 esse tema começou a fazer parte das preocupações dos restantes países europeus, assim como de alguns países desenvolvidos de outros continentes. Foi também nos anos 70 que a ONU promove o conceito de Design Livre de Barreiras, e a ISO publica as primeiras diretrizes sobre as necessidades de pessoas com deficiência nos edifícios.

Ultimamente tem-se destacado o "conceito de Design Universal nascido “pela mão” de Ron Mace, um arquiteto norte-americano que sofreu pólio em criança tendo por isso utilizado cadeira de rodas durante toda a sua vida, e se dedicado durante boa parte da sua carreira às questões da acessibilidade, e deixado uma obra muito interessante. O conceito de Design Universal (Desenho Universal) tem vindo a suscitar em todo o mundo cada vez mais interesse entre arquitetos, designers, paisagistas, engenheiros, e não só. Tem sido aplicado (com sucesso) ao projeto de espaços públicos, edifícios, equipamentos, produtos, etc. Tanto acessibilidade como o Design Universal são dois meios para atingir um mesmo fim: edificações, produtos e serviços bem concebidos. Já a acessibilidade é um conceito mais antigo, que nasceu ligado à luta pelos direitos das pessoas com deficiência, e costuma ser traduzido em normas técnicas que muitas vezes são tornadas obrigatórias por força de lei, já o Design Universal, por seu lado, foi desde o início expresso em princípios. Estes princípios são uma excelente filosofia de projeto, e uma boa matriz de avaliação, mas não têm sido traduzidos em normas técnicas, nem lhes tem sido dada força legal.

Podemos definir Desenho Universal como o design de produtos e de ambientes utilizáveis no maior grau possível por pessoas de todas as idades e capacidades. O Design Universal respeita a diversidade humana e promove a inclusão de todas as pessoas em todas as atividades da vida. Obedece a 7 princípios básicos:

Utilização equitativa; Flexibilidade de utilização; Utilização simples e intuitiva;

Informação percetível; Tolerância ao erro; Esforço físico mínimo e Dimensão e espaço de abordagem e de utilização. O Desenho para Todos assume-se, neste momento como instrumento privilegiado para a concretização da acessibilidade e, por extensão, de promoção da inclusão social. (A sua importância está, de resto, consignada na Resolução ResAP (2001) 1, do Comité de Ministros do Conselho da Europa (Resolução de Tomar), que recomenda aos seus Estados membros, entre outras medidas, que "tomem em consideração, na elaboração das políticas nacionais, os princípios de desenho universal e as medidas visando melhorar a acessibilidade no sentido mais lato possível...". O Instituto Nacional para a Reabilitação é o Centro Nacional de Contato da Rede Europeia de Desenho para Todos e Acessibilidade Electrónica - EDeAN (European Design for All e-Accessibility Network) - e coordena a Rede Nacional dos Centros de Excelência em Desenho para Todos…)

É um grande erro pensar que só as pessoas com deficiência beneficiam da eliminação de barreiras arquitetónicas. Hoje, a acessibilidade tem de ser assegurada ao nível das caraterísticas do espaço físico e da prestação do serviço. Traduz, por regra, maior segurança, conforto e funcionalidade para todos e não somente um segmento da população. Fica claro que é possível conceber um produto ou um ambiente capaz de servir um amplo leque de utilizadores, incluindo crianças, adultos mais velhos e pessoas com mobilidade reduzida, com tamanho ou forma atípicas, doentes ou feridas ou, simplesmente, colocadas em desvantagem pelas circunstâncias. Mas convém não esquecer que a deficiência é uma condição bastante comum e mais frequente do que bastantes pessoas pensam. Muito provavelmente, todos a sentirão durante a vida, mesmo que apenas temporariamente. A deficiência aumenta com a idade por razões naturais e como resultado de causas externas. Muitas pessoas, especialmente adultos mais velhos, negarão possuí-la devido ao estigma social que lhe está associado. A deficiência, contudo, é comum e constitui uma parte normal da vida.

Assim como na maioria dos países desenvolvidos, em Portugal o pleno acesso e usufruto de espaços físicos, bens e serviços é obrigatória por lei. As normas técnicas de acessibilidade aplicáveis ao espaço físico em Portugal são definidas pelo Decreto-Lei nº 163/2006 e por outro lado a Lei nº 46/2006, de 28 de Agosto que abrange a discriminação, quer direta, quer indireta, outro fator que obriga o nosso país a respeitar os direitos das pessoas com deficiência, nomeadamente o direito de acesso a bens e serviços. Portugal subscreveu recentemente e integralmente a abordagem dos direitos humanos das pessoas com deficiência defendida pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, mas desde alguns anos atrás que se fala em acessibilidades, o Decreto-Lei n.º 123/97, de 22 de Maio, aprovava o regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebessem público, via pública e edifícios habitacionais, decreto esse que foi revogado e substituído por um novo diploma, substituição que se prendeu em primeiro lugar, com a constatação da insuficiência das soluções propostas por esse diploma. O certo é que na prática essa revogação pouco acrescentou de positivo a nível das acessibilidades.

Certo é que a adaptação das infra-estruturas e dos serviços terá de ser efetuado, é fundamental a adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso. Não se pode impedir as pessoas ao convívio social, ao ir e vir. Há que tornar os espaços acessíveis a todos para que as pessoas com necessidades especiais e não só, não sejam descriminadas e possam participar sem barreiras na sociedade. Atualmente existem alguns programas como é o caso do RAMPA - Regime de Apoio aos Municípios para planos de promoção de acessibilidades apoiados pelo POPH que permitem apoio aos municípios portugueses. No caso das pessoas com mobilidade reduzida que necessitem de adaptar as suas habitações ou local de trabalho, existe o programa SAPA- Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio, criado pelo Decreto-Lei nº 93/2009, de 16 de abril, «Produtos de apoio qualquer produto, instrumento, equipamento ou sistema técnico usado por uma pessoa com deficiência, especialmente produzido ou disponível que previne, compensa, atenua ou neutraliza a limitação funcional ou de participação. «Pessoa com deficiência» aquela que, por motivos de perda ou anomalia, congénita ou adquirida, de funções ou de estruturas do corpo, incluindo as funções psicológicas, apresente dificuldades específicas susceptíveis de, em conjugação com os factores do meio, lhe limitar ou dificultar a actividade e participação em condições de igualdade com as demais pessoas;

Assim como «Pessoa com incapacidade temporária» aquela pessoa que por motivo de doença ou acidente encontre, por um período limitado e específico no tempo, dificuldades específicas susceptíveis de, em conjugação com os factores do meio, lhe limitar ou dificultar a sua actividade e participação diária em condições de igualdade com as demais pessoas. Ou seja, de acordo com a lei, estão ao dispor do cidadão Produtos de Apoio totalmente gratuitos.

No caso da acessibilidade a edifícios, devemos referir que hoje em dia já existem inúmeros equipamentos e alternativas para os adaptar, inclusive tornar residências particulares acessíveis e equipamentos subsidiados na totalidade pelo Estado ou seguradora no caso da deficiência ser adquirida por acidente de trabalho. Se uma entidade pública ou privada admitir nos seus quadros um trabalhador com deficiência o IEFP apoia na adaptação do local de trabalho. Para tornar os edifícios acessíveis e ultrapassar as barreiras arquitetónicas, deixamos a seguir exemplos dos sistemas de elevação de mobilidade que permitem uma maior independência e liberdade para aqueles que dela mais necessitam. Existe no mercado uma abundante variedade de sistemas de elevação que podem ser adaptadas para atender às necessidades individuais de cada utilizador, tanto podem ser usados em casa como em espaços públicos.

Entre outros destacamos: Cadeiras elevatórias, Elevadores, Plataformas elevatórias verticais e de escada, cadeiras de rodas com função de subir escadas, e inclusive trepadores para subir escadas em cadeira de rodas que não requerem electricidade e obviamente os variados modelos de rampas.







Cadeira de rodas praiafácil

Esta é a única "cadeira de rodas de praia", com um ótimo preço, que converte a partir de uma cadeira de rodas padrão em uma cadeira de rodas todo o terreno.
Nosso objetivo e nossa paixão tem sido o de projetar a melhor cadeira de rodas de praia possível a um preço acessível, para quem precisa de uma e deixar que a praia e a natureza seja acessível para que todos possam desfrutar.
Proporcionar qualidade de produtos de lazer ao ar livre para pessoas com deficiência

Esta é a única "cadeira de rodas de praia", com um ótimo preço, que converte a partir de uma cadeira de rodas padrão em uma cadeira de rodas todo o terreno em menos de 60 segundos. Agora, as pessoas que usam cadeiras de rodas podem desfrutar de um dia na praia ou parque, indo para onde a sua cadeira de rodas normal não vai. Este é provavelmente a relação preço /qualidade de cadeira de rodas de praia melhor em toda o mundo.

Contato: praiafacil@gmail.com

Fonte e mais informações: Cadeira de Rodas Praiafacil

17ª Viagem Medieval em Terra de Santa Maria

Exmo.(a) Senhor(a)

A Provedoria Municipal para a Mobilidade de Santa Maria da Feira informa que, no âmbito da 17ª Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, haverá duas áreas temáticas, um espetáculo de recriação histórica e uma visita guiada ao evento com interpretação em língua gestual portuguesa.

Este serviço estará presente nas áreas temáticas do “Treino dos Escudeiros” e dos “Pequenos Guerreiros”, no espetáculo de recriação histórica “O Testamento” (nos dias 3 e 7 de agosto, pelas 22h00, nos Claustros da Igreja Matriz) e numa visita guiada ao recinto da Viagem Medieval (inscrição prévia obrigatória, até 2 de agosto, através do endereço eletrónico provedor.mobilidade@cm-feira.pt ou sms para a infoline 91 817 23 95)

Agradecemos ainda a divulgação destes serviços nas redes sociais da sua instituição.

Em documento anexo encontra o programa da XVII edição da Viagem Medieval que já se encontra disponível emwww.viagemmedieval.com.

Brevemente estará disponível no mesmo endereço o programa com interpretação em LGP.

Melhores cumprimentos
Rosário Meneses
Provedoria Municipal para a Mobilidade
Santa Maria da Feira
Rua Dr. Elísio de Castro, n.º 36
4520-312 Santa Maria da Feira
Tlm. 918172395

Enviado por email

Vá até à praia com as cadeiras de rodas JOB

Estimado cliente,

Preparado (a) para experimentar uma forma completamente diferente de ir à praia?

Temos a solução ideal para si. Chama-se J.O.B. (Joy and the Beach) e é a resposta que procurava para poder desfrutar verdadeiramente da praia!

Disponível em duas versões, J.O.B. Chair (cadeira/espreguiçadeira) e J.O.B. Walker (cadeira/andarilho), as cadeiras J.O.B.distinguem-se pelo design moderno e pela construção ultraleve, resistente e duradoura, que as tornam num veículo verdadeiramente todo-o-terreno para pessoas com mobilidade reduzida.

Destacamos a J.O.B. Chair e a sua grande versatilidade, podendo ser utilizada como meio de deslocação na praia, meio de acesso ao mar ou mesmo como meio de transferência de e para a piscina.

Confira as suas excecionais características através dos seguintes vídeos:

J.O.B. Chair na praia: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2sx8awAAhzg

J.O.B. Chair na piscina: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=lhhqpVPAzGQ

De referir ainda a o facto de ser facilmente encartável, podendo ser transportada em veículos com bagageiras muito pequenas.

Através da Campanha de Verão Mobilitec, em vigor até ao final do mês de Julho, poderá beneficiar dedescontos até 20% na compra de uma cadeira J.O.B.

Não perca esta oportunidade de desfrutar verdadeiramente da praia!
Consulte-nos para mais informações.
Melhores cumprimentos


Empresário tetraplégico cria inovações para a biomedicina

A busca por inovação é uma constante na vida do empresário Leonardo Silva, 39. Ele, que fez da
procura por novas soluções um caminho pessoal e uma oportunidade de negócios, teve seu reconhecimento no ano passado com o título de Empreendedor Inovador do Paraná, entregue pelo Centro Internacional de Inovação (C2i) da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

A proposta escolhida por unanimidade pelos avaliadores do C2i foi o sistema recém-lançado MovSmart, que trabalha com a automação de equipamentos de ginástica e, de acordo com Silva, é uma inovação mundial para o mercado de academias. Acoplado aos aparelhos, o sistema verifica toda a realização da atividade física, desde o tempo de intervalo e a contagem da série até a fadiga no atleta. Os dados são enviados para a internet e podem ser controlados remotamente.

Esta, no entanto, não é a única criação do empresário, que desenvolveu seus sistemas na incubadora do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Desde 2009 também está no mercado o BioFeed, destinado exclusivamente para tratamentos de reabilitação, que acompanha toda a evolução do paciente em seus movimentos, bem como o exercício correto a ser realizado, e já demonstrou sua eficácia em pacientes com Parkinson.

“Percebi que a saúde tinha pouca tecnologia disponível para o trabalho. Existiam pesquisas, mas elas não iam para o mercado. Por isso criei a empresa BioSmart para desenvolver novas tecnologias e transformá-las em produtos”, conta. A prática na biomedicina veio depois de um acidente aos 24 anos, em que Silva fraturou a coluna e ficou tetraplégico. Até então, o jovem era um profissional com extenso currículo na área de informática. “Aprendi com a prática e utilizei minha experiência para criar sistemas. Sempre fui muito curioso”, conta ele, que vê seu trabalho valer a pena na recuperação dos pacientes.

Leonardo Silva aposta todas suas fichas no potencial de seus produtos. O BioFeed, por exemplo, tem investimento de R$ 7 mil para cada aparelho e pode ser utilizado por diversas especialidades. A viabilidade do MovSmart é fortalecida pela possibilidade de inserir publicidade nas máquinas utilizadas nas academias de ginástica.

O empresário tem engatilhado pelo menos outros seis sistemas a serem desenvolvidos. “Tenho trabalho até 2020. Mas são coisas simples: pego a necessidade e encontro soluções”, diz. Entre as próximas apostas estão sistemas para melhorar o treino tático de tenistas e também o que promete ser um boom no mercado: a criação de eletroestimuladores para que pacientes paraplégicos consigam andar.

Fonte: Ser Lesado

2º Encontro Ibérico de Benchmarking Clínico em Reabilitação

Com o intuito de criar um espaço de partilha de conhecimento e de progressivo desenvolvimento
das metodologias de análise de desempenho e qualidade na área da Reabilitação Clínica, a IASIST promoveu no passado dia 4 de Junho a 2ª Edição das Jornadas Ibéricas de Benchmarking Clínico em Reabilitação, um evento que reúne alguns dos principais centros de Medicina Física e de Reabilitação da Península Ibérica.

O evento contou com a presença dos atuais clientes, nomeadamente o Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão (Portugal), o Centro de Medicina de Reabilitação do Sul (Portugal) e o Institut Guttmann (Espanha), bem como o Centro Nacional de Paraplégicos de Toledo (Espanha), na qualidade de convidado assistente.
Quais os objetivos do evento?

Estes encontros visam o aperfeiçoamento das metodologias que permitem uma análise comparativa do desempenho de centros de Reabilitação, área em que a IASIST se distingue como empresa pioneira, através da sua ferramenta de benchmarking em Reabilitação, o Perfil de Reabilitação Clínica (PRC).

O PRC é uma ferramenta que permite, através dos resultados nos seus diversos indicadores, traduzir a eficiência e a qualidade, abordando as principais questões da Reabilitação, de uma forma útil para essas instituições e tendo em vista a sua melhoria.
Que diferenças existem na área da Reabilitação?

A área da Reabilitação possui características muito distintas da área Hospitalar, envolvendo uma maior intensidade de cuidados e tempos de internamento muito superiores, não sendo, neste caso, aplicáveis os mecanismos de avaliação baseados nos sistemas de classificação de doentes em hospitais de agudos, como é o caso dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos (GDH).

Conscientes destas diferenças, os centros de reabilitação iniciaram há alguns anos um processo de Benchmarking Clínico, utilizando os instrumentos já existentes nas suas unidades, nomeadamente, a Functional Independence Measure (FIM) como escala de medição do nível de independência funcional dos seus doentes e os Case-Mix Groups (CMG) como sistema de classificação.
Onde já está implementado o PRC?

O Perfil de Reabilitação Clínica já se encontra implementado em Portugal no Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão e no Centro de Medicina de Reabilitação do Sul, e em Espanha no Institut Guttmann, em Barcelona.
Que temas foram tratados no evento?

Entre os diversos temas abordados na reunião, destacam-se o estabelecimento de procedimentos para o controlo, monitorização e prevenção de quedas, bem como a proposta de avaliar os ganhos (motores e cognitivos) dos pacientes que, após um episódio de internamento, continuem o processo de reabilitação em regime de ambulatório.
Qual o é a opinião dos nossos clientes?

“Os encontros promovidos pela IASIST no âmbito deste estudo permitem o face-a-face entre pares, discutindo abertamente as dificuldades de cada um, os seus problemas e as soluções encontradas ou por encontrar. A identificação de áreas de pior desempenho relativo é crucial na análise da nossa atividade, obrigando a uma reflexão científica, processual e logística que conduza a um caminho de progresso e melhoria sem descurar a permanente atenção às restantes. O clima de concorrência é salutar e motivador transferindo-se para um espirito de equipa em que todos são ganhadores!”- Drª. Margarida Sizenando, Administradora do Centro de Medicina de Reabilitação do Sul

“A realização de reuniões com diversas instituições que fazem parte do estudo de Benchmarking é, sem dúvida alguma, uma mais-valia, tanto para nós, como para os profissionais envolvidos porquanto há uma partilha de conhecimentos e realidades.” - Drª Maria de Jesus Rodrigues, Diretora Clínica do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão.

Fonte: IASIST

sábado, 20 de julho de 2013

Cadeira de rodas de praia (amfibia)

Tenciono requisitar uma cadeira anfibia à minha seguradora e estive a fazer uma pesquisa sobre os modelos que existem no nosso país. Deixo-vos abaixo alguns desses exemplos:
Disponiveis na Mobilitec


Disponiveis na Medical Plus
Disponivel na Ergométrica

Os preços variam entre os 1.300,00 e 2.500,00 euros. Qualquer uma das lojas mencionadas disponibiliza todos os modelos.

Outros modelos no Design Eficiente.

Lado B Moda Inclusiva

A Lado B Moda Inclusiva quer ser pioneira na confecção e comercialização de uma moda inclusiva, promovendo soluções que facilitem o cotidiano das pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Além de permitir que elas ganhem as ruas com elegância e estilo.

Fonte e informação completa: Lado B Moda Inclusiva

Projeto "Sanita MOVE"

A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e a OLI irão desenvolver nos próximos três meses uma investigação que pretende melhorar as acessibilidades sanitárias a pessoas com mobilidade reduzida e, desse modo, incrementar a qualidade do exercício da cidadania activa.

O projecto, designado por “Sanita MOVE”, será aplicado no Centro de Reabilitação Profissional de Gaia (CRPG), em Vila Nova de Gaia, e irá envolver os vários utentes com deficiência e incapacidade que actualmente integram as sessões de fisioterapia e de terapia ocupacional.

Este estudo aplicado no CRPG tem a ambição de compreender os principais obstáculos e carências no gesto quotidiano de ir à casa de banho, para desenvolver uma solução inclusiva que se traduza em autonomia, conforto e segurança para todos os cidadãos.

Numa primeira fase, a investigação irá proceder à auscultação das dificuldades e necessidades dos utentes na utilização das sanitas actualmente disponíveis no centro de reabilitação. Numa segunda fase, os utentes serão convidados a experimentar um espaço de banho onde está instalada uma estrutura autoajustável, denominada por “Easy Move”, que permite ajustar a altura do sanitário à medida. Na última fase, irá proceder-se à análise das diferenças verificadas pelos utentes nas duas situações, com vista à elaboração de um diagnóstico completo, capaz de identificar oportunidade de melhoria.

A solução que será colocada no CRPG - “Easy Move” - é um sistema inovador da OLI, desenvolvido com recurso às últimas tecnologias, que resulta do seu investimento contínuo em Investigação e Desenvolvimento. De destacar que a empresa portuguesa tem uma equipa de 20 colaboradores que diariamente trabalha em novas soluções de banho sustentáveis e inclusivas que fomentem a qualidade de vida das pessoas.

O compromisso da OLI com a inovação reflecte-se também na relação estreita que mantém com as universidades e os centros de investigação portugueses. Ainda em Março último foi apresentada em Frankfurt, na Alemanha, a placa de comando “Moon Ceramic”, desenvolvida em parceria com a Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha de Caldas da Rainha e o Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes.
Fonte: Engenharia e Construção

Algarve: Praia das Belharucas recebe cadeira anfíbia

A praia das Belharucas recebeu uma cadeira anfíbia, no âmbito da candidatura da autarquia ao galardão “Praia Acessível- Praia para Todos” que distingue as praias que evidenciaram as melhores práticas ao nível das acessibilidades para pessoas com mobilidade condicionada.

A praia já está a funcionar com o Sistema Integrado de Comunicações que inclui a instalação de vários equipamentos, entre os quais: telemóvel no posto de praia, mastro e boia de identificação e comunicações móveis para os números considerados de suporte de salvamento. Foi entregue ao concessionário da praia uma cadeira anfíbia, no âmbito da candidatura ao galardão “Praia Acessível – Praia para Todos” que visa reconhecer as zonas balneares que se distinguem ao nível das boas práticas na área das acessibilidades a pessoas com mobilidade condicionada.

Fonte: Barlavento

terça-feira, 16 de julho de 2013

Deficiente fisico posa nu para protestar contra o culto à beleza

Um político conseguiu chamar a atenção de muita gente ao posar nu. Torstein Lerhol é norueguês e pesa apenas 17 kg, ele posou nu para iniciar um debate sobre a nossa cultura obcecada pela beleza sem limites. Em uma recente pesquisa, 7 em cada 10 pessoas concordaram com ele no que se refere ao foco no corpo e na preocupação com a estética em todo o mundo. O que você pensa sobre isso?
Fonte: Sasizento - Fotos: Henrik Fjørtoft

Vende-se Chair Topper usado a excelente preço

Vende-se Chair Topper usado com 5 anos, em excelentes condições, porque devido ao aumento de incapacidade do atual usuário, necessita mudar para uma viatura com rampas.

O preço de venda é 3.250,00€ e os meus contactos – Telem. 96-260 78 10 / ana.nogueira2011@gmail.com






Já saiu a 3ª edição da revista Plural&Singular. Faça AQUI o download.

A Plural&Singular é um órgão de comunicação digital dedicado à temática da deficiência, cuja 1.ª edição foi lançada, simbolicamente, a 3 de dezembro, Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A revista, de periodicidade trimestral, disponível para download gratuito, está vocacionada para pessoas com deficiência, cuidadores, instituições, profissionais, federações, empresas, especialistas e outras entidades ligadas a esta área.

Nova York adota novo simbolo internacional de acessibilidade

O velho símbolo internacional de acessibilidade que mostrava um personagem estático numa cadeira de rodas foi substituído por um personagem em movimento. Esse símbolo foi adotado oficialmente em Nova York.
Após vários anos de pedidos de mudança, os designers do Gordon College, em Massachusetts, criaram um novo símbolo, com um personagem dinâmico, ativo,independente, com os braços prontos para qualquer ação.

“É algo bem voltado para o movimento”, disse Victor Calise, Comissário do Gabinete do prefeito de Nova York para Pessoas com Deficiência, ao jornal The Chronicle of Higher Education.

Calise, que ficou paraplégico em um acidente de bicicleta aos 22 anos, planeja começar a mudança do logotipo neste verão, em Nova York.

Mais um caso que temos de andar a pedir esmola por falta de resposta da Segurança Social

EU: Os pais já entraram com o processo de pedido das cadeiras de rodas na Segurança Social, mas como sempre o processo deverá demorar meses a ser aprovado, e meninas precisam urgentemente das cadeiras. Sem elas não podem ter o minimo de autonomia. Quem puder ajude, e divulgue.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Jogos sexuais adaptados

Vibrador de bolso
Vibrador com pulseira
Vibrador com controlo remoto
Vibrador com extensão e controlo remoto
Vibrador com botão
Vibrador grande com pulseira
Vibrador com suporte para mãos e dedos
Vibrador acionado por controlo remoto

Fonte e informação completa: Diálogos sobre Sexualidad y Diversidad Funcional - Noticia Silvina Peirano

EMEL desenvolve medidas para apoiar deficientes em Lisboa

A georreferenciação dos lugares para deficientes e o reforço de sinalética e da fiscalização são medidas que a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) quer introduzir até ao final do verão para apoiar pessoas com mobilidade reduzida.

Estas medidas, juntamente com a georreferenciação de lugares marcados para pessoas com deficientes, estão incluídas no programa «100% Acessível» da EMEL, que tem como objetivo «facilitar as deslocações de pessoa com mobilidade reduzida em Lisboa», disse à agência Lusa a administradora da empresa Vanda Nunes.

Além da isenção do pagamento de estacionamento para pessoas com deficiência, uma medida que está em vigor depois de a Câmara de Lisboa ter aprovado do novo regulamento municipal de estacionamento em maio, a responsável da EMEL disse que as novas medidas são para implementar até ao final do verão.

«Vamos fazer com que a sinalética seja mais visível. Vamos proceder à pintura dos lugares e colocar sinais verticais, para que os condutores percebam que estão num lugar de estacionamento reservado», disse Vanda Nunes.

Por outro lado, a empresa está a trabalhar num processo de georreferenciação de todos os lugares reservados a pessoas com deficiência que será disponibilizada na aplicação para smartphones e na página oficial na Internet da EMEL.

«É importante que consigamos colocar essa informação em espaços como o Google Maps [mapas do motor de pesquisa Google], que é de acesso fácil, para que as pessoas possam saber onde estão os lugares de que precisam», explicou.

A administradora da EMEL explicou ainda que o reforço da fiscalização também é importante, apesar de já estar a «vigorar a impunidade zero para quem estaciona em lugares para deficientes».

A EMEL pretende ainda envolver a sociedade civil e vai apoiar um projeto cuja finalidade «venha a traduzir uma melhoria efetiva para a mobilidade». Os moldes do apoio ainda estão a ser desenvolvidos.
Fonte: TVI24

Tabus sobre a sexualidade na deficiência

Nós enquanto deficientes, para além das nossas limitações fisicas, somos tantas vezes discriminados pela sociedade de diversas formas, uma delas é a nível da sexualidade, pois infelizmente a sociedade ainda tem muitos tabus sobre a sexualidade na deficiência

Sexo, sem entrarmos com malícia, é um assunto mto pouco discutido abertamente, mas deveria de o ser, mesmo em família, entre amigos ... pois trata-se de uma dimensão do ser humano que nos completa .... !
Falar sobre o sexo, irá ajudar a desmistificar os maiores preconceitos e ideias feitas à volta do sexo, dos comportamentos sexuais e do amor .... !

Alguns dos tabus sobre a sexualidade na deficiência:
1. Os Deficientes são assexuados (indiferentes á prática sexual)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Assexualidade
2. Os Deficiente são hiperssexuados (que é oposto de assexuados)
3. Os Deficientes são pouco atraentes, e incapazes de manterem um relacionamento amoroso e sexual
4. Os Deficientes que não conseguem usufruir do sexo normal, têm disfunção sexual
5. A Reprodução para deficientes é problemática

Estes são apenas alguns dos tabus sobre a sexualidade na deficiência, pois existem mtos mais .... !

Vamos começar por os desmistificar
1. Os deficientes são assexuados
Isto está directamente ligado à crença de que estas pessoas são dependentes e infantos, e portanto não seriam capazes de usufruir de uma vida sexual activa, esta crença está totalmente errada !
Aliás também entre os ditos normais, existem assexuados e portanto não é típico dos deficientes em geral, embora possa isoladamente existir um ou outro caso de assexualidade .... !
Geralmente, as funções e desejos eróticos estarão potencialmente preservados e não deveriam ser negados quando há algum tipo de limitação ou deficiência !
A deficiência não deve ser sinónimo de assexualidade, mas deve ser encarada com normalidade, como qualquer outra pessoa !

2. Os Deficientes são hiperssexuados
Diante do fato de que recebem poucas informações sobre sexualidade e têm poucas oportunidades de socialização, a expressão considerada inadequada dos desejos sexuais nas pessoas com deficiência, refere-se à manifestação da sexualidade de um modo grosseiro que não correspondente às regras sociais e isso prejudica a imagem que as pessoas têm do deficiente que os colocam como dotados de uma sexualidade atípica.
É prondamente errado pensar que apenas os ditos normais podem ter relações sexuais normais, os deficientes tb o podem ter, porque os órgãos genitais dos mesmos tão em geral, em tão boas condições como os dos ditos normais !

3. Os Deficientes são pouco atraentes, e incapazes de manterem um relacionamento amoroso e sexual
Infelizmente as pessoas dão mais valor à aparência do que aos sentimentos, e nós os deficientes acabamos para ir logo para a lista negra, pois em geral só seleccionam as que têm boa aparẽncia, e daí pensam que deduzem o resto mas tão redondamente enganadas .... !
Porque por vezes as pessoas com boa aparência têm fraco interior, e as que têm um interior lindíssimo por vezes têm fraca aparência, já o ditado dizia "As aparências iludem"
E tal como as ourtras pessoas são capazes de manterem um relacionamento amoroso e sexual, neste ponto os deficientes não são excepção, eles têm sentimentos, conseguem amar e terem relações sexuais com toda a naturalidade .... !

4. Os Deficientes que não conseguem usufruir do sexo normal, têm disfunção sexual
A deficiência pode até comprometer alguma fase da resposta sexual, mas isso não impede a pessoa de ter sexualidade e de vivê-la prazerosamente
As disfunções femininas, como a falta de lubrificação vaginal e as masculinas, como a disfunção erétil e, em ambos os sexos, a anorgasmia e inibição do desejo, em geral, podem representar sentimentos de culpa relacionados ao sexo-prazer, uma história repressiva e moralista em relação à sexualidade, à afetividade e à vida sexual que dificultam o aprendizado de sensações satisfatórias em relação ao corpo, independentemente de se tratar ou não de uma pessoa com deficiência.
Outro conceito normativo comum é a idéia de que sexo é uma atividade espontânea, algo que vem naturalmente como o amor verdadeiro. Isso também afeta a todos que buscam a satisfação sexual a partir modelos idealizados e mediáticos. No caso de pessoas com deficiência que, muitas vezes, para as relações sexuais, precisam realizar o planejamento e as adequações do ambiente e isso se torna um problema ainda maior porque nessas condições o sexo não será nunca espontâneo; isso, no entanto, não inviabiliza a possibilidade de sentimentos de prazer e satisfação sexual.

5. A Reprodução para deficientes é problemática
Em muitos casos, a deficiência pode prejudicar a vida reprodutiva, havendo redução da fertilidade ou problemas correlacionados, mas a infertilidade não torna nenhum ser humano assexuado e nem impede a possibilidade de manter vínculos afetivos e sexuais prazerosos e satisfatórios . De qualquer forma, muitos casais não deficientes também têm dificuldades para ter filhos e podem, assim como as pessoas com deficiência, optar por não ter filhos ou por recorrer à adoção se desejarem exercer a maternidade e a paternidade.
Além disso, é importante comentar que nem sempre a deficiência é hereditária. Há casos de filhos(as) de pessoas com deficiência que nascem sem a deficiência e outros em que há a probabilidade de descendentes com deficiências. De qualquer forma, o aconselhamento genético poderia ajudar as pessoas na decisão de ter ou não filhos, porque um ou os dois progenitores terem alguma deficiência.

Alguns artigos interessantes para consulta e reflexão:

Desfazendo mitos sobre a sexualidade e deficiência - do blog do nosso facecido amigo MAQ
http://www.bengalalegal.com/desfazendo-mitos

O Sexo e a deficiência: Muitos morrem virgens ou recorrem à prostituição
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3150945#Commen...

100 Tabus, um excelente programa que dá todos os sábados à noite na SIC Mulher sobre a sexualidade, mto interessante ;-)
http://sicmulher.sapo.pt/programas/100_Tabus/

Pronto, agora tá aberto o debate :-)
Exponham as vossas ideias, comentários, opiniões ...
Por jfilipe - Fonte: Lerparaver

Cadeira de rodas Segway

Escada que se converte em rampa

O designer coreano Chan Wen Jie criou uma escada que se converte em rampa para pessoas com mobilidade reduzida. A peça já foi premiada em diversos concursos internacionais de design.

Fonte e informação completa: Tuvie - Enviado por José Mariano