terça-feira, 29 de setembro de 2015

Não desperdice o seu voto

Minha crónica no jornal Abarca

Aproximam-se as eleições legislativas do dia 4 de Outubro, se a deficiência é um tema que lhe interessa, veja abaixo as propostas apresentadas pelos partidos de maior representatividade no nosso país. No que toca à luta que tenho travado ultimamente (Vida Independente), embora todos os partidos refiram a sua importância, somente o Bloco de Esquerda vai ao encontro de uma parte do que defendemos, que é atribuírem-nos valores suficientes para podermos escolher e contratar o nosso assistente pessoal em troca de sermos institucionalizados compulsivamente em lares de idosos.

Realço também o facto da coligação PCP-PEEV, incluir no seu programa a criação do estatuto de doente crónico, e promessa de fazer cumprir os direitos das vítimas de acidentes de trabalho.
Perante as promessas abaixo, vote, mas vote bem. Se lhe permitirem claro, pois devido à falta de acessibilidades nos locais de voto, ou transportes adaptados, muitos de nós ficarão mais uma vez excluídos deste ato de cidadania.

Coligação Portugal à Frente (CDS/PSD).


Assegurar aos pais de alunos com necessidades educativas especiais uma maior liberdade de escolha quanto à opção formativa para o desenvolvimento individual dos seus filhos;

Lançar um programa nacional para a requalificação das respostas sociais (creches, jardins de infância, Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e lares residenciais;

Criar uma nova rede de serviços personalizados, para apoio a idosos e a pessoas com deficiência, assente em habitações já existentes e adaptadas às suas necessidades de acessibilidades, numa lógica de apoio à vida independente, geridas pelas instituições da rede social e solidária, como medida alternativa à institucionalização;

Avançar com Modelos de Apoio à Vida Independente, caminhando para a introdução de uma maior liberdade às famílias para escolherem o apoio que necessitam, sem que a institucionalização seja a única opção viável;

Desenvolver respostas sociais diferenciadas e diversificadas adaptadas ao perfil de necessidades das pessoas com deficiência, no seu contexto de vida, com impactos positivos na sua qualidade de vida autónoma e independente e de suas famílias. Esta solução permitirá o descanso do Cuidador em famílias com deficientes a cargo e a retoma da atividade profissional por parte das famílias.

Promover o alargamento da Rede de Cuidadores de Proximidade, dirigida à população mais idosa e portadora de deficiência, a partir do incremento do trabalho em rede entre as várias instituições do setor social e solidário;

Criar um Plano de Garantia, enquanto seguro de longo prazo para pessoas com deficiência e suas famílias;

Alterar a bonificação do abono de família por deficiência;

Aumentar o subsidio para assistência a filho com deficiência ou doença crónica para 100% da remuneração de referência, nos 6 meses após o subsidio de parentalidade;

Assegurar programas de transição para a vida ativa dos jovens com deficiência, através do desenvolvimento de nova resposta formativa mais individualizada;

Assegurar ações de reabilitação profissional e estabelecer planos de ação a nível territorial para emprego apoiado e emprego protegido.

Partido Socialista.


Reconhecimento e apoio a cuidadores informais que apoiam as pessoas dependentes nos seus domicílios;

Reforço da componente de saúde mental na Rede Integrada de Cuidados Continuados;

Prosseguir com a eliminação de barreiras à mobilidade no espaço público, promover Portugal como destino turístico amigo das pessoas com mobilidade limitada;

A aposta educativa numa escola inclusiva de 2.ª geração que deverá intervir no âmbito da educação especial e da organização dos apoios educativos às crianças e aos jovens que deles necessitam. Por outro lado, importa garantir o acesso das pessoas com deficiência a educação ao longo da vida, após terminarem a escolaridade obrigatória;

Definição de uma estratégia de emprego e trabalho para todos;

Avaliar e reformular as prestações sociais estudando as vantagens de implementação de um modelo de prestação única para a deficiência/incapacidade que agregue as atuais e que inclua uma componente fixa, dependente do rendimento do agregado e do grau de incapacidade da pessoa, e uma componente variável e em atualização, respeitante às despesas do agregado com a reabilitação;

Assegurar o direito das pessoas com deficiência ou incapacidade à saúde;

Desenvolver, em articulação com os municípios, um programa “Territórios Inclusivos;
Promover o acesso das pessoas com deficiência ou incapacidade à participação política e tomada de decisão, bem como ao exercício de cargos dirigentes na Administração Pública e no setor empresarial público;

Combater a violência e a discriminação, em especial contra as crianças, jovens, adultos e idosos com deficiência ou incapacidade.

Bloco de Esquerda.

Regulamentação das quotas de emprego para as pessoas com deficiência nas empresas privadas, previstas há 11 anos na Lei n.º 38/2004, de 18 de Agosto;

Promoção de uma política que garanta o acesso e direito à educação a todas as crianças e jovens com necessidades educativas especiais, em igualdade de oportunidades;

Política de preços que garanta o direito de acesso aos equipamentos culturais: meios de informação e interpretação claros e completa acessibilidade física;

Avaliar o programa nacional de saúde mental e definir novos objetivos, metas, calendários e meios para corrigir o que não está bem e fazer o que falta fazer;

Aumento imediato da Pensão Social de Invalidez e do Subsídio Mensal Vitalício e convergência destas prestações sociais com o ordenado mínimo;

Antecipação da idade de reforma dos trabalhadores com deficiência;

Criação de um programa de construção de creches públicas e de uma rede pública de apoio domiciliário a idosos e pessoas dependentes;

Criação de mecanismos que garantam a acessibilidade de pessoas com deficiência ao espaço público, à educação, à participação política e a todo o apoio terapêutico necessário.

Compromisso com uma lei para a vida independente que contempla pagamentos diretos às pessoas com deficiência e liberdade de escolha da sua assistência pessoal.

Coligação PCP - PEV.
Criação de um estatuto do doente crónico que lhe assegure direitos específicos na área da saúde, do trabalho e da segurança social e que seja criada a tabela de incapacidades e funcionalidades em saúde, porque os atestados de incapacidade têm em conta a tabela dos acidentes de trabalho que é muito redutora para muitas patologias crónicas, prejudicando os doentes;

Assegurar um financiamento claro dos serviços de saúde mental para preencher as graves carências existentes e investimento numa rede de saúde mental, na criação de respostas específicas integradas nos cuidados de saúde primários e nos cuidados continuados integrados e no alargamento de equipas de profissionais de proximidade. Implementar a distribuição de recursos humanos nos serviços de psiquiatria e saúde mental hospitalares em todos os distritos em função dos ratios populacionais;

Assegurar, de facto, a continuidade de cuidados, médicos, assistenciais, ocupacionais e residenciais, em função das necessidades de cada pessoa portadora de doença mental, dando cumprimento a leis há anos por cumprir;

Garantir um acompanhamento precoce das famílias em proximidade.

Proceder ao alargamento das condições de acesso das pessoas com deficiência a prestações sociais e revogar a legislação que determina a suspensão do pagamento do complemento por dependência a quem tenha rendimento superior a 600 euros.

Na continuidade da sua intervenção em defesa dos direitos das pessoas com deficiência para assegurar as condições necessárias a uma vida independente, o PCP assume como objectivos a luta contra as injustiças, desigualdades e discriminações sobre as pessoas deficientes assegurando igualdade de direitos de oportunidades no acesso à educação, ao desporto e à cultura, à segurança social, e à saúde.

Será dada particular atenção à prevenção e combate a todas as formas de discriminação, às situações de pobreza e marginalização social, pelo direito ao trabalho, à prevenção da sinistralidade e efectiva protecção dos sinistrados, reforço dos apoios devidos a crianças e jovens com necessidades educativas especiais.

Contratação dos meios humanos e materiais que garantam uma escola pública inclusiva e o apoio a todas as crianças e jovens que necessitem.

Fonte: Respectivos Programas Eleitorais

ISS já atribuiu quase três milhões de euros em produtos para deficientes

O Instituto de Segurança Social (ISS) atribuiu, entre janeiro e agosto deste ano, produtos de apoio a pessoas com deficiência no valor de 2.924 mil euros, sendo o distrito do Porto aquele onde se registou o maior aumento nos últimos anos.

Em comunicado, o ISS diz que em 2015 reforçou o investimento no âmbito do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA), ao qual atribuiu uma dotação orçamental de 4,5 milhões de euros, um aumento de 800 mil euros face aos 3,7 milhões atribuídos em 2011.

“É de salientar que de janeiro a agosto de 2015 o Instituto da Segurança Social já atribuiu produtos de apoio no valor de dois milhões e novecentos e vinte e quatro mil euros”, diz o ISS.
De acordo com a informação do ISS, o distrito que registou o maior aumento no valor dos apoios foi o Porto, que teve um financiamento de 996.500 euros em 2014, “um aumento de 48% face a 2011”, logo seguido de Lisboa, com a atribuição de 919 mil euros no ano passado, o que “representou um aumento de 37,5% face a 2011”.

“A par deste reforço do investimento que se tem vindo a registar desde 2012, em março de 2015 foi implementado um novo paradigma de prescrição, com o alargamento das entidades que podem prescrever estes apoios, sendo que o Instituto da Segurança Social pode agora financiar produtos prescritos pelos seus Centros Prescritores e pelos Centros de Saúde”, adianta o ISS.

Paralelamente dá conta de que também no decorrer deste ano entrou em funcionamento uma plataforma integrada para a atribuição dos produtos, o “que permite uma gestão mais eficaz das prescrições de todos os intervenientes do Sistema”.

Neste sistema estão incluídos Hospitais, Centros de Saúde, Centros Prescritores do Instituto da Segurança Social, Centros de Recursos do Instituto de Emprego e Formação Profissional e Centros de Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação da Direção Geral de Educação.

“Estas alterações, quer ao nível do modelo de prescrição como ao nível da sua gestão, vieram introduzir maior agilidade e simplificação dos processos e maior celeridade na resposta aos requerimentos”, lê-se no comunicado.

Fonte: TVI24

Desporto para todos?

Quando António Botelho se iniciou no basquetebol em cadeira de rodas, não havia técnica, não havia federação, nem sequer treinadores especializados. Foi no meio de tanta informalidade que participou na estreia de Portugal nos Jogos Paralímpicos, em 1972. Hoje já muito mudou no desporto adaptado, mas há dificuldades que ainda resistem – num país onde o número de atletas federados tem vindo a diminuir drasticamente (eram 1.654 em 2014), bem como o financiamento. Este é o 27.º artigo da série “30 Retratos” que o Expresso está publicar diariamente. São 30 temas, 30 números e 30 histórias que ilustram o que Portugal é hoje em vésperas de eleições.

Comecei a jogar basquetebol em 1970. No início limitava-me a atirar a bola ao cesto, não para ganhar um qualquer campeonato, mas para fazer exercícios aos braços. Foi assim mesmo que comecei: a fazer exercícios aos braços. Entretanto, a ‘coisa’ foi evoluindo… Juntou-se um, juntaram-se dois, juntaram-se vários – e formámos uma equipa. Mas ninguém sabia nada de basquetebol.” E muito menos de basquetebol em cadeira de rodas.

António Botelho estava então no Centro de Reabilitação de Alcoitão, no Estoril. Ele e os outros, os que se lhe juntaram, tinham sido para lá empurrados pelas mais variadas doenças e acidentes. Muitos, como ele, tinham estado na Guerra Colonial. “Aos 19 ou 20 anos entrei nos paraquedistas operacionais da Força Aérea. Adorava aquela vida, aquela adrenalina, aquela farda azul clarinha e a boina verde…”, recorda, aos 73 anos, com um sorriso saudosista no rosto. “Acabei no Ultramar. Janeiro de 63, Angola. O nosso quartel era em Luanda, mas fazíamos incursões no mato a partir daí. Ficávamos sempre numa grande adrenalina à espera da próxima missão.”

Foram dois anos neste vaivém, para depois regressar à metrópole. Depois do acidente. Numa dessas incursões, o piloto do helicóptero onde ia foi atingido por um tiro e António, com medo que este se despenhasse, saltou de paraquedas. “Caí mal”, limita-se a dizer. Foi operado várias vezes, mas nunca recuperaria completamente da coluna e das pernas.

Assim foi parar a Alcoitão. Ele e outros, acompanhados por Ângelo Lucas, essa “grande besta”, como gosta de chamar ao amigo e treinador da equipa. “Ele também não percebia nada de basquetebol, era campeão de culturismo. Mas ficou a treinar a equipa... E sabe o que ele fazia? Dava 50 minutos de preparação física e dez minutos de basquete! Depois de uma preparação tão intensiva, quando íamos jogar parecia que voávamos nas cadeiras. Saíamos disparados da defesa, diretos ao cesto do adversário, e lançávamos a bola com tanta força que batia na tabela e voltava para o meio-campo.” A aprendizagem fazia-se então minuto a minuto, dentro dos limites do campo e até nos próprios jogos.
DA REABILITAÇÃO À COMPETIÇÃO

Antes do 25 de abril de 1974, o desporto para pessoas com deficiência em Portugal centrava-se apenas na terapia e reabilitação. Não existiam estruturas organizativas, nem um quadro competitivo específico. “Nessa altura, os deficientes viviam fechados. Em Alcoitão quase nos proibiam de sair à rua, não queriam mostrar as pessoas com deficiência.” Foi por isso que a surpresa foi grande quando surgiu “do nada” a oportunidade de Portugal se estrear nos Jogos Paralímpicos.

António esteve lá, a representar o seu país em Heiderlberg, na Alemanha (1972), e também no ano seguinte, nos Jogos Internacionais de Stoke Mandeville, em Inglaterra. “Aconteceu tudo tão rápido que nem sei bem como surgiu a oportunidade… Quando soubemos que íamos, não tínhamos cadeiras de competição, nem equipamentos, ainda jogávamos nas cadeiras de rodas normais, naquelas que serviam para transportar doentes em Alcoitão. Até que uma senhora, Pitta e Cunha, presidente do voluntariado do centro de reabilitação (uma grande senhora, pode escrever isso!) nos arranjou tudo o que precisávamos.” Esse foi talvez o momento mais marcante dos vários anos em que praticou basquetebol em cadeira de rodas: “Quando cheguei à Alemanha e a Inglaterra, se eu tinha alguns complexos perdi-os todos! Eram só pessoas com deficiências, tão diferentes umas das outras! Todos olhavam sem pudor uns para os outros, ninguém se importava com isso. Aprendi muito com aqueles”.

Desde essa altura já muito mudou no desporto adaptado. Houve um interregno na participação portuguesa nos Paralímpicos (até 1984), mas foram sendo criadas associações ligadas aos vários tipos de deficiências, intensificaram-se as participações nos campeonatos do Mundo, Europa e outras competições internacionais. E foi fundada a Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD), em 1988, e em 2008 o Comité Paralímpico Português (CPP).

Mas ainda há muitas mudanças por terminar. “A falta de apoios financeiros tem sido o maior desafio e dificuldade ao longo das décadas”, explica a investigadora da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Ana Sousa. E esta torna-se uma realidade ainda mais complexa quando olhamos para os atletas que o praticam: maioritariamente homens, de idade avançada e muitos deles com graves dificuldades financeiras.

Olhando para os números, é possível ver que desde 2006 o financiamento público à FPDD tem vindo a diminuir – de €575.836 para €353.000 em 2014 –, uma tendência que antecede a diminuição da disponibilidade de financiamento público total. Ou seja, só a partir de 2009 é que o financiamento público disponível para todas as federações começou a diminuir, de quase 46 milhões para cerca de 30 milhões em 2014.

domingo, 27 de setembro de 2015

Meu segundo mês no Centro de Apoio Social da Carregueira

Há dois meses que me encontro a residir no lar do Centro de Apoio Social da Carregueira. Como já assumi, no início foi muito complicado... (AQUI) mentiria se escrevesse que agora está tudo bem. Acho que isso nunca acontecerá. É como referir que após o acidente que me obrigou a ficar em cadeira de rodas, eu tenha me acostumado e tudo esteja bem. Não, isso não funciona assim. Mas posso dizer que aceitei viver da melhor maneira possível, mediante as circunstâncias, e não ficar eternamente a lamentar-me e á espera do que não vem, até porque sempre tentei ser prático e objetivo.
Perguntam-me com frequência se estou a gostar de estar a viver num lar, a resposta que gostaria de dar, mas nem sempre o faço é: "sim estou, é uma merda, mas melhor não podia estar". Gosto de aqui estar, gosto muito do que faço, gosto dos colaboradoras(es), gosto deste edifício, do lugar, gosto das diretoras técnicas, gosto dos meus colegas de lar, gosto muito desta direção e até já gosto da imagem que me surge através da janela do meu quarto e contemplo durante horas quando acamado. Já sinto as resistentes árvores que compõem a imagem como sendo amigos de longa data. Só nós sabemos o que murmuramos. Foi muito bom tê-las encontrado.
Gosto, gosto e gosto, mas não é a mesma coisa que viver na minha casa, e não é a mesma coisa principalmente por não nos permitirem escolher ser donos das nossas vidas. Se somos dependentes a única saída é ir viver para um lar de idosos.

Mas também existem coisas que não gosto. Uma realidade que desconhecia, e nesse caso desgosto, é o facto da maioria dos meus colegas de lar chegarem em estado de saúde crítico. São muito poucos os que mantêm a sua autonomia e sanidade mental normal. Muitas demências e dependentes. Fico com a ideia que estes lugares servem para substituir as unidades hospitalares.

Também ainda não me sinto confortável com os gritos e cheiros típicos de lares. Principalmente os gritos noturnos, mas chego lá.

Mas esta minha convivência diária com esta realidade fez-me também ver que nem todos os lares de idosos são maus. Nunca gostei de generalizar, é perigoso e injusto fazê-lo, existe gente boa e má em todos os lugares. Obviamente que acontece o mesmo com as estruturas residenciais, mas o certo é que até ao momento não conhecia nenhum caso, pelo contrário, só me chegavam relatos terríveis sobre a maneira como os seus utentes eram tratados. Basta ver as notícias diárias...para ficar a ter uma ideia sobre a nossa triste realidade.

No caso da Estrutura Residencial para Idosos do Centro de Apoio Social da Carregueira tem sido uma agradável surpresa. Muito do mérito da minha boa adaptação pertence-lhes. Posso dizer que já fui passar dois fins-de-semana a casa e já me sinto deslocado. O facto de saber que não tenho o mesmo apoio disponibilizado no Centro conta muito para esse desconforto. Agora vejo o quanto esse factor faz toda a diferença. Vive-se com outra tranquilidade e segurança.

Mesmo sentindo esse desconforto é muito bom voltar ao meu canto. Será sempre um dos meus cantos. Faz-me bem ver o meu canto, pessoas, árvores, comer a minha comida, cheirar os cheiros que só eu sinto, matar saudades da família de corvos que todos os dias sobrevoam a minha casa...

É com muita dor que sinto que esses prazeres estão a deixar de ser uma realidade. As visitas irão começar a ser cada vez mais distanciadas, o desconforto e falta de condições vão afastar-me de vez dos prazeres que por lá ainda mantenho.

Obrigado CAS Carregueira por me terem recebido tão bem e desculpem qualquer coisa.

Foi Lançada Primeira Plataforma de Cuidadores em Portugal

A plataforma tem como objetivo proporcionar aos chamados cuidadores informais informação e conhecimento de técnicas de prestação de cuidados, com base nas necessidades dos utentes e novas práticas já em desenvolvimento em Portugal e também internacionalmente.
Paralelamente, destina-se também aos profissionais de saúde e empregadores interessados em colaborar com os cuidadores informais.

O projeto conta com o apoio da Misericórdia do Porto, Câmara do Porto, Provedoria da Justiça, Administração Regional de Saúde do Norte e da Autoridade para as Condições do Trabalho
A partir desta data o Provedor António Tavares e o vereador da Ação Social Manuel Pizarro são os novos embaixadores da Plataforma Cuidadores Portugal, a convite dos promotores da Plataforma, Bruno Alves e Ana Ribas Teixeira. 
 
Durante a sua intervenção, na sessão de abertura, O Provedor António Tavares apresentou um programa pioneiro desenvolvido pela Misericórdia do Porto, denominado Chave de Afetos, que abrange mais de 150 utentes. O Chave de Afetos destina-se a apoiar idosos em situação de solidão, através de teleassistência e apoio domiciliário direto e ao mesmo tempo pretende contribuir para o retardamento da institucionalização das pessoas idosas, o que constitui atualmente um problema social, para o qual não existem respostas públicas. 
 
António Tavares aproveitou para antecipar o lançamento de dois novos projetos que a misericórdia vai lançar, em parceria com outras entidades, já em outubro: “ Muito em breve, vamos anunciar um novo projeto local em Portugal que visa promover o envelhecimento ativo. Queremos desenvolver um cluster para esta área, com a participação de várias entidades, que estão neste momento a ser contactadas para o efeito”. 

O Provedor anunciou ainda que a SCMP e a administração regional de saúde vão avançar com um projeto-piloto baseado no conceito “O médico em casa”. Este apoio tem como objetivo apoiar as pessoas em convalescença, colaborando, assim com as famílias, ou mesmo substituindo-as em casos de maior necessidade.

Fonte e mais informação: Misericórdia do Porto

Pitty, a cadela que arrebata corações

"Minha menina linda! Minha pequenita!", repetiu Carla, vezes sem conta, até se levantar para a abraçar. São este tipo de sensações de bem-estar, onde sai reforçada a autoestima de cada pessoa, que são exploradas nas atividades assistidas por animais.

Em apenas duas sessões, as reações têm sido "maravilhosas", porque "o cão funciona como uma espécie de desbloqueador de emoções", contou, ao JN, Mariana Cúria, que com João Pedro coordena as atividades assistidas por cães com jovens adultos do CIAD.

Ela é técnica, com formação na área tirada em Espanha, ele é treinador que há 18 anos se dedica a aplicar as melhores metodologias de treino nos cães. O trabalho de ambos tem a particularidade de ajudar pessoas com deficiência, ao mesmo tempo que vão resgatando animais de rua.

Como a XS, a Mel e a Surya, que, depois de reabilitadas e treinadas, já participam nas atividades da TeraPets, associação sem fim lucrativos que "tem como principal objetivo aumentar o conhecimento e o estudo científico sobre a área das intervenções assistidas por animais em Portugal", explicou Mariana. Ou como Miss Pitty, que chegou à Associação Animais de Rua, depois de o seu anterior dono, sem-abrigo e toxicodependente, ter sido preso.

"Era um sonho antigo envolvermo-nos num projeto como este. Mostrando que os animais não servem só como companhia, mas também nos podem ser úteis a superar as nossas próprias limitações", explicou Cláudia Martins, membro da Animais de Rua e da família de acolhimento da Miss Pitty.

"Pitty é uma cadela muito dócil, tranquila, com vontade de interagir com pessoas", descreveu João Pedro, referindo que neste tipo de atividades é essencial que "o cão esteja perfeitamente confortável". E Pitty, mesmo tendo dado sinais de estar cansada, com tanto abraço de Carla, não desistiu de interagir.

Todavia, para que seja possível a TeraPets desenvolver estas atividades no CIAD, durante seis meses, é preciso angariar 1560 euros.

Uma meta que pode ser alcançada facilmente: a partir de amanhã, por cada novo seguidor na página do Facebook do Mar Shopping, que organiza, será doado um euro. O que se pretende é que até 31 de outubro seja possível atingir este valor.

Fonte e mais informação: JN

sábado, 26 de setembro de 2015

Ergo Traveller: Cadeira rodas elétrica transporte fácil

Para transporte tenho um Rumba da Sunrise. Estou a precisar de uma nova, mas tem de ser menos pesada e fácil de desmontar. A Rumba exige duas pessoas no mínimo para a colocar num porta bagagens e demora algum tempo a desmontar. A Ergo Traveller parece-me que reúne as condições.

A Ergo Traveller é a cadeira elétrica mais económica da Karma. O seu design compacto e leve garante uma excelente manobrabilidade no uso interior. A poderosa base também garante uma boa performance no exterior. 

O conceito para este projeto foi tornar a Ergo Traveller o mais leve possível e de fácil transporte. O sistema patenteado S-Ergo proporciona uma redistribuição da pressão, diminui o deslize do utilizador na cadeira de rodas e ajuda a manter uma boa postura. A Ergo Traveller pode ser desmontada rápida e facilmente em 3 partes fáceis de manusear. 

A parte mais pesada tem apenas 24 kg. A caixa de bateria de extração rápida possui um botão de carregamento o que permite que a mesma possa ser carregada fora da cadeira.



Mais informações: Mobilitec

Monumentos nacionais com rampas para deficientes

Os monumentos nacionais que estão na lista de património da Humanidade vão ter mais acessibilidade para os deficientes. O Museu dos Coches vai ter cadeiras de rodas para pessoas sem mobilidade.

Vai haver financiamento para melhorar as acessibilidades às pessoas com deficiência aos monumentos nacionais que foram declarados património da Humanidade pela UNESCO.

As obras financiadas com fundos comunitários já estão em concurso para o Mosteiro da Batalha, "com um orçamento de 70 mil euros", como revelou à TSF o Subdiretor geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos.

"No próximo quadro comunitário de apoio grande parte das nossas intervenções têm a ver com a melhoria das acessibilidades e a criação de condições de conforto na visita aos nosso monumentos", sublinha João Carlos dos Santos.

Museu dos Coches

Cinco meses depois da abertura ao público triplicou o número de visitantes no Museu dos Cochese e também as reclamações escritas pelo público.

Com o livro amarelo debaixo do braço a diretora do Museu dos Coches, Silvana Bessone, já fez as contas ao número de reclamações desde que 146 mil visitantes passaram em cinco meses pelas novas instalações de Belém.

"Desde o mês de Maio até agora foram exatatamente 20 as reclamações escritas , mas muitas são sugestões", adianta Silvana Bessone.

As sugestões passam também pela disponibilidade de cadeiras de rodas dentro do Museu para pessoas com mobilidade reduzida, uma sugestão que foi aceite e para a qual já foi arranjado um mecenas.

De acordo com Silvana Bessone as pessoas também se têm queixado da falta de assentos na sala para descansar e observar as peças, para já, o Museu foi buscar umas cadeiras de plástico "até estar concluído o programa museugráfico definitivo".

O programa Museugráfico já tem o concurso quase fechado e por outro lado como em qualquer casa nova, o projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha tem estado a ser apropriado pelos cidadãos e foram detetados vãos em cimento que não são nada amigos dos cidadãos invisuais ou distraídos. Mas são problemas que se podem ultrapassar porque "é como se estreássemos uma casa" nova, sublinha Silvana Bessone.

A diretora do Museu dos Coches garante que à volta dos vãos expostos vai ser colocado no chão mobiliário urbano que impeça o acesso a estas zonas.

Startup: cadeira de rodas elétrica que aumenta a mobilidade

Cadeira se destaca por fazer curvas arrojadas e permite circular por diferentes tipos de terreno A startup japonesa Whill lançou uma cadeira de rodas elétrica que parece ter saído de um filme futurista. Com design arrojado, a ideia da empresa é oferecer um dispositivo de transporte pessoal que faça com que deficientes físicos não sintam vergonha por sair de casa por estar numa cadeira de rodas e se possam locomover em qualquer terreno.


Fonte: Deficiente Ciente

(d)Eficientes indignados em frente ao Parlamento contra a prisão em que vivem

As roupas de prisioneiro servem para sublinhar a servidão a que as pessoas com deficiência estão condenadas pelas políticas absurdas que teimam em mantê-las presas. As grades dão visibilidade à situação em que vivem, submetidas a “prisões que existem pelo país fora e de que ninguém fala nem ninguém vê", nas palavras de Manuela Ralha, porta-voz do movimento (d)Eficientes Indignados.

O movimento fez nesta quarta-feira uma manifestação em frente à Assembleia da República, porque é nestas alturas de campanha eleitoral que as pessoas com deficiência são lembradas. E por isso esta é uma boa altura de recordar as promessas que não foram cumpridas.

“Lembrem-se das promessas que nos fizeram”

Um período de campanha eleitoral é uma altura em que se lembram dos deficientes. "E já que se lembram de nós, lembrem-se das promessas que nos fizeram”.

Em setembro de 2014 o tetraplégico Eduardo Jorge fez 180 quilómetros em cadeira de rodas para reclamar o que o governo lhe prometera um ano antes: dar início ao processo legislativo sobre a Vida Independente para fomentar a autonomia das pessoas com deficiência. Outros grupos parlamentares, como o do Bloco de Esquerda, apresentaram projetos de lei neste sentido, mas a situação não se altera.

"Há um retrocesso imenso em relação às pessoas com deficiência", referiu Manuela Ralha, sublinhando que aquilo que os (d)Eficientes Indignados pretendem é que a convenção das pessoas com deficiência (a convenção de Salamanca), assinada por Portugal em 2009, seja aplicada, uma vez que continuam os "atropelos" aos direitos das pessoas com deficiência.

O maior atropelo é o valor das prestações sociais

E o maior atropelo é o valor das prestações sociais pagas pelo Estado, que fazem de tudo para que a pessoa com deficiência seja internada numa instituição em vez de ter a vida independente, apoiada por uma pessoa contratada, se isso for necessário. Ora o Estado atribui uma prestação de 88 euros ao deficiente em domicílio e um montante de 950 euros às instituições por deficiente institucionalizado. O primeiro passo para a vida independente seriam os pagamentos diretos às pessoas com deficiência dependentes de terceiros para poderem escolher e contratar quem os assista nas tarefas da vida diária que não podem realizar. Mas como fazê-lo com esta verba?

Por outro lado, as pessoas continuam a não ter direito às suas cidades apenas porque a lei 163 (Lei das acessibilidades), de 2006, não é aplicada. E não há fiscalização em Portugal, os transportes não são acessíveis às pessoas com deficiência, os prédios continuem a ter degraus, as pensões continuem a ser "miseráveis" e os deficientes continuem a viver no mesmo estado que viviam "na altura do 25 de abril".

Participaram na ação Jorge Falcato e Nuno Antunes, do Bloco de Esquerda, e Ana Sofia Antunes, candidata do PS.

Esta coligação não nos engana

Em comunicado divulgado, os (d)Eficientes Indignados recordam as promessas não cumpridas e as mentiras dos Secretários de Estado Marco António Costa e Agostinho Branquinho,

“As pessoas com deficiência e as suas famílias sabem bem o que foi esta governação”, diz o comunicado, que enumera “a manutenção de pensões miseráveis com condições de recursos que impedem o acesso à pensão”, “a destruição do ensino público inclusivo”, os “cortes nos transportes para tratamentos e consultas”.

Não votem na coligação Portugal à Frente

E conclui: “É por tudo isto que apelamos às pessoas com deficiência e às suas famílias a que não votem na coligação Portugal à Frente. Pensem naquilo que estes partidos vos fizeram e também naquilo que não foram capazes de fazer. É necessário acabar com esta situação e percorrer novos caminhos”.

O movimento (d)Eficientes Indignados, sendo apartidário, não aconselha o voto em nenhum partido. “Só vos pedimos que não fiquem em casa no próximo dia 4 e votem nos partidos que acharem que serão capazes de melhorar a vossa vida”.

Publicamos em seguida, e na íntegra, o documento lido na manifestação.

Presos que ninguém vê

Os Homens inventaram as prisões para punir todos quantos cometam crime. Só os crimes mais graves podem atirar um Homem para a prisão. O tempo de clausura varia, claro está, de acordo com a gravidade do crime cometido. Podendo oscilar entre a pena suspensa e a prisão perpétua em alguns países. No final de 2013, o número de reclusos em Portugal era de 14133.

São estes os números e é esta a forma de se ser encarcerado. Tudo isto seria verdade, se não fosse mentira. As contas estão mal feitas porque há outra forma de se ser prisioneiro. No seu país, no nosso país, basta ser diferente para viver preso. Porque em Portugal prendem-se aqueles cujo único crime que cometeram foi ter uma deficiência motora, intelectual ou sensorial.

A grande maioria das pessoas com deficiência em Portugal vive presa em suas casas. Estas pessoas vivem presas porque o espaço público não é de todos. Vivem presas porque a taxa de desemprego é três vezes maior do que a do resto da população. Vivem presas porque têm pensões de 217,00€ para honrarem todas as suas despesas mensais. Vivem presas porque as suas famílias não conseguem fazer mais nem melhor: porque abdicaram dos seus trabalhos para serem cuidadores, sem folgas ou feriados; porque o Estado a compensa com parcos 88,00€. Vivem presas porque quando a família lhes falha, são institucionalizados em lugares que não estão vocacionados nem orientados para a pessoa. Vivem presas porque o Estado não implementou ainda a Vida Independente, sendo ainda uma miragem a existência de assistentes pessoais no nosso país. Vivem presas. Vivem presas. Sobrevivem presas. Invisíveis e presas.

Mas porquê? Será por razões económicas? Não, não é. Primeiro, porque não existe preço para a liberdade. Depois, porque existem efectivamente recursos económicos para ser aplicado o paradigma da Vida Independente. Haja então coragem para se proceder à mudança de paradigma. Se o Estado providencia às instituições valores que podem ultrapassar os 950€ por cada utente, será mais que razoável e sensato, esse montante passar para as mãos da pessoa com deficiência e assim ela mesma escolher o seu cuidador/assistente e a forma como quer ser cuidado, na sua casa e na sua comunidade.

Mas a pornografia moral não se esgota aqui. Se a pessoa com deficiência for viver para a casa do seu vizinho, enquanto família de acolhimento, o nosso Estado dá a quem acolhe mais de 600€, bem distantes dos 88,00€ da ajuda de 3º pessoa já acima referidos.

Hoje alguns de nós vieram mostrar esta prisão ao país. Somos poucos sim, a grande maioria não pôde vir, estão presos, já vos dissemos. Vocês não os vêem, mas existem, presos. Sem precárias, sem liberdade condicional, condenados perpétuamente por um país inteiro, até por si. E o país precisa de o saber. Não permita que façam de si carrasco de inocentes. Ajude-nos, ajude o seu país a ser justo e a largar a crueldade com que trata e tanta vezes abandona os seus cidadãos mais frágeis.

Trazemos hoje ao peito o número de prisioneiro de Nelson Mandela. Cometemos essa ousadia porque também ele tinha o sonho da igualdade e esteve preso por isso. Mas venceu essa luta, morreu fora da prisão e já igual a todos. Tal como a sua, a nossa prisão é descabida, é injusta, é bárbara. Nós também queremos vencer, e ganhar um país para viver, como ele ganhou. Todavia não foi só ele que ganhou, o seu próprio país também ganhou, passou a contar com todos os que o Amavam e assim fez-se mais forte. Para quando um Portugal de todos? Para quando vida para todos? Tragam as chaves se as tiverem, tragam serras para fender estas grades, tragam qualquer coisa que nos tire daqui. Libertem-nos. Só queremos viver. Fonte: Esquerda.net

Mais...

- Porto Canal

Em vídeo, no minuto 3:55

- SIC Noticias

- TVI24

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Manifestação (d)Eficientes Indignados hoje, dia 23/9, Assembleia da República

Fará na próxima 4ª feira, dia 23/9, um ano que iniciei a viagem de protesto em cadeira de rodas até Lisboa, para não deixar esquecer o prometido pelo Governo, em Outubro de 2006, aquando da greve de fome que realizei pelo direito a uma Vida Independente.

Toda a informação sobre a greve de fome e viagem AQUI


Um ano depois a luta continua. Próxima 4ª feira lá estarei mais uma vez, desta vez numa ação organizada pelo Movimento (d)Eficientes Indignados.


Apareçam e juntem-se à nossa luta.

Mais informações: (d)Eficientes Indignados

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Vida Independente no Porto

Decorreu hoje, nos Paços do Concelho, a reunião que juntou os responsáveis nacionais do Projeto Vida Independente e a Provedoria dos Cidadãos com Deficiência do Porto. O objetivo deste encontro passava pela transposição deste projeto, que atualmente existe em Lisboa, para o município portuense.

Este projeto que tem vindo a ser delineado em articulação com a Provedoria, conta igualmente com o apoio do Pelouro da Habitação e Ação Social e da Santa Casa da Misericórdia do Porto e visa criar/dotar a cidade de residências acessíveis que permitam aos jovens, que pela sua condição de deficiência sejam impedidos de alcançar uma vida autónoma.

Sendo este um projeto de elevado interesse para a cidade, Manuel Pizarro, vereador da habitação e ação social, quer fomentar raízes para que este projeto se desenvolva na cidade o mais rapidamente possível, sendo necessário, para tal, atentar a algumas condições logísticas e arquitetónicas como as acessibilidades destas residências, junto a estações de transportes públicos, habitações com elevadores ou rés-do-chão adaptados para cadeiras de rodas e acompanhamento 24 horas por dia.

Fonte: Porto

Entrevista ao semanário SOL

Entrevista ao semanário SOL sobre os resultados da minha greve de fome. Trocaram-me o nome de Eduardo Jorge para Eduardo Abrantes e localidade onde morava de Concavada para Ribeira do Fernando.





Primeira Plataforma de Cuidadores em Portugal

Foi criada a primeira plataforma digital de cuidadores em Portugal, integrada numa Rede Europeia (Eurocarers), que já conta com núcleos em vários países estrangeiros.

A plataforma tem como objetivo proporcionar aos chamados cuidadores informais informação e conhecimento de técnicas de prestação de cuidados, com base nas necessidades dos utentes e novas práticas já em desenvolvimento em Portugal e também internacionalmente.
Paralelamente, destina-se também aos profissionais de saúde e empregadores interessados em colaborar com os cuidadores informais. 

O projeto conta com o apoio da Misericórdia do Porto, Câmara do Porto, Provedoria da Justiça, Administração Regional de Saúde do Norte e da Autoridade para as Condições do Trabalho
A partir desta data o Provedor António Tavares e o vereador da Ação Social Manuel Pizarro são os novos embaixadores da Plataforma Cuidadores Portugal, a convite dos promotores da Plataforma, Bruno Alves e Ana Ribas Teixeira.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Entrevista à revista Plural&Singular

Entrevista à Plural&Singular.



Ocean Vip: Minha nova cadeira de rodas de banho

Há muito tempo que tencionava comprar a cadeiras de rodas de banho Ocean Vip, mas nunca arrisquei fazê-lo porque tinha uma casa de banho pequena, e este modelo é um pouco mais robusto que a maioria dos modelos existentes no mercado, e claro ocupam mais espaço, agora que resido no lar e tenho ao meu dispor uma casa de banho mais ampla e outras condições, pude adquiri-la, e ainda bem que o fiz.
 A falta de equilíbrio no tronco impede-me de utilizar a maioria das cadeiras existentes. Possuem um encosto baixo e maleável, preciso de um encosto alto e constituído por material rijo, tinha de os adaptar e nem sempre conseguia o desejado. A Ocean possui o encosto conforme as minhas necessidades, se fosse uns 5cms mais alto, seria perfeito, mas esta altura já me permite estabilizar.

Este modelo também tem a função de basculação do assento. É facilmente realizado através duma alavanca ergonómica que ativa os pistões de gás para reclinar a unidade de assento (até 35º). Esta função é muito importante para resolver constantes quedas de tensão. Evita a trabalheira de ter de encostar manualmente a cadeira de rodas para trás. Além da basculação também permite regular a altura.
Minha primeira cadeira foi adquirida há 24 anos. O encosto era perfeito, mas o assento péssimo.


À 2ª cadeira que tive foi necessário acrescentar altura ao encosto, mas o suporte de pés foi sempre um problema. Pés escorregavam com frequência e além disso o risco de ferir os tornozelos era enorme. Tinha de os proteger com uma pele de borrego.



Nenhum dos modelos anteriores era desmontável para facilitar viagens. Não podia tomar banho quando viajava. Tive de comprar o modelo mais comum do mercado, mas permitia fácil transporte. Solução foi fazer uma adaptação ao encosto, mas nunca conseguia o equilíbrio desejado.


Na Ocean foi preciso fazer alguns ajustes: arrastadeira teve de ser desmontada e cabos da basculação mudados de posição para permitir encaixe na sanita.

Traz um assento rijo e um muito mais mole, mas como tenho tido alguns problemas de pele, optei por continuar a utilizar a minha almofada antiescaras.

Preço no mercado ronda os €750 mas não esquecer que podem ser adquiridas gratuitamente ao abrigo do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio.



CARATERISTICAS

Possui numerosos detalhes sofisticados – como a altura variável sem esforço e a função de basculação de assento avançada.

Além disso proporciona uma ajuda importante para os prestadores de cuidados de saúde dos utilizadores que sofram de espinha bífida, esclerose múltipla ou para/tetraplegia, possibilitando atendê-los duma maneira mais eficaz e adaptada.

O sistema de basculação da AQUATEC VIP requer muito pouco esforço. O movimento em contínuo é realizado através duma alavanca ergonómica que ativa os pistões de gás para reclinar a unidade de assento (até 35º). Os 2 pistões a gás de aço inoxidável são suficientemente resistentes para servir utentes até 150kg e estão situados de maneira a não impedir o utilizador de aceder à sanita.

Uma das caraterísticas mais inovadoras da OCEAN VIP resulta do seus sistema único de regulação em altura, que permite facilitar as transferências, já que o utilizador está sempre na altura adequada.

Altura do assento – 50, 55 ou 60cm
Largura do assento – 50cm
Largura total – 57,6cm
Profundidade – 104cm (137,5cm com basculação de assento a 35º)
Apoio de pés – Elevam a 35º
Altura – 113 a 136cm
Peso máximo do utilizador – 150kg
Peso – 21,5kg
Cor – branca

EXTRAS
Almofada de assento ergonómica c/ abertura grande
Almofada de assento c/ abertura pequena
Tampa para almofada
Assento conforto universal
Assento extra-suave conforto ergonómico
Protetor higiénico
Barra de segurança
Apoios de perna para amputados (2 almofadas)
Cinto peitoral
Cinto pélvico
Kit de rodas 24“ c/ porta eixo e travões
Aparadeira com tampa (obriga a suporte de aparadeira)
Suporte para aparadeira
Peça de bloqueio para apoio de braços (par)
Bolsa de transporte c/ rodas
kit braços mais largos em 8cm (para transformar OCEAN em OCEAN XL)

Fonte: Fontes de Equilibrio

sábado, 19 de setembro de 2015

Escaras: Novidades das minhas meninas

Atualizações no final da página...

(17/1) Primeiro surgem-me suores sem parar, depois reabre a ferida no ísquio e aparece uma nova no pé esquerdo, por último uma gripe. Nada que um tetraplégico não conheça, mas surgir tudo ao mesmo tempo é muito azar. Foi o que me aconteceu. A gripe esteve como mostra o vídeo abaixo, mas o mucosolvan perlonguets em cápsulas, anti-inflamatório e antibiótico, felizmente já ajudaram a resolver.

A ferida do pé iniciou assim...

…uns dias depois complicou-se e surgiu necrose, após 8 dias de tratamento com hidrogel, daflon 500 e antibiótico melhorou um pouco.
A persistente do rabiosque está quase resolvida, problema é que no dia do banho volta sempre a sair a crosta protetora, o que tem complicado e muito.

Nisto tudo, o pior é não poder ir trabalhar e suportar os monótonos dias passados na cama. Por indicação médica tenho estado de cama. Assim evito a pressão nas feridas o que facilita a cicatrização. Meus dias baseiam-se em ficar deitado em decúbito lateral esquerdo durante a manhã, tarde toda em decúbito ventral, noite outra vez do lado esquerdo e dormir de ventral, e assim sucessivamente.

 Semana que vem vou iniciar levantos para a cadeira de rodas, mas sempre com o suporte de pé na horizontal para evitar pressão no  pé e verificar a reação, e próxima terça feira vou ver o que me diz a médica em Alcoitão.


Nova ida ao médico

Ontem, dia 21/1, mais uma ida à médica em Alcoitão. Visto as melhoras serem pouco significativas, vou iniciar novos tratamentos. Ferida do pé passa do hidrogel para ulcerase e a do isquio passa a ser tratada só com betadine em penso. Receitaram-me também novo antibiótico (ciprofloxacina) e claro, continuar na cama.

Mas nem tudo são más notícias, os incómodos suores que surgiam sempre que me levantava para a cadeira, ontem desapareceram. Espero que de vez.

Situação em 19 de Fevereiro

Isto não tem estado fácil. A fase menos boa continua. Depois de várias idas ao CMR Alcoitão e outros tantos tratamentos a ferida do rabiosque continua a dar muito trabalho o que me obrigou a ficar mais uns dias de cama, já a ferida do pé está a melhorar.

Os suores também voltaram em força. Desta vez somente no lado esquerdo, mas o suficiente para encharcar a roupa. Até agora não conseguimos saber o porquê.

              Em 18 de Abril situação é esta...

A ferida do pé foi vencida. Vejam imagem abaixo


Já a do rabo, não há maneira de me dar sossego. Continua o abre e fecha, melhora e piora...já experimentamos todo o tipo de tratamento, mas insiste em não cicatrizar de vez. Como podem verificar na imagem abaixo, a ferida está localizada numa área intervencionada anos atrás. Talvez esse facto esteja a dificultar as melhoras.

Nem a utilização de uma nova almofada antiescaras me está a valer...


Os suores no lado esquerdo do tronco continuam. Tem sido muito difícil suporta-los. Ficamos sem saber se a sua origem advém desta ferida ou de algum problema na coluna.

Em 6 de julho de 2015

A última vez que vos dei notícias sobre os problemas de saúde que ultimamente me têm acontecido, foi no dia 18/4. Hoje, dia 6/7, deixo-vos uma nova atualização:

Suores excessivos, no lado esquerdo da cabeça, e somente na posição de sentado persistem, felizmente estamos no verão, o que faz com que pelo menos não sofra tanto com o frio. Mas desagradável continua a ser.
Ferida no esquio continua o abrir e fechar. Neste momento estou na fase má. Ontem iniciei heleoterapia, (exposição da ferida ao sol) uma vez por dia, durante 20 minutos, entre as 9 e 10 da manhã, segundo os especialistas durante o verão a melhor altura do dia para o fazer.
Além disso, continuamos a limpar a ferida com soro fisiológico, e de seguida aplicar o hidrogel, numa fase mais avançada substitui-se o hidrogel por uns centímetros de placa de betadine.

Também estou a ser seguido por um neurocirurgião. Sobre o quisto na coluna (AQUI)  é contra a intervenção cirúrgica para o remover. No que toca aos suores e não cicatrização da escara, está a realizar alguns despistes na tentativa de poder saber a sua origem. Último procedimento foi realização de uma zaragatoa (recolha de material na ferida para análise).
Os resultados da primeira recolha das análises acusaram infeção através da bactéria “proteus”. Fui medicado a antibiótico durante 24 dias. Não resultou. Após novas análises verificou-se que era resistente ao antibiótico que tomei durante esse tempo, e o “proteus” continuava a habitar na ferida todo feliz.
Receitou-me novo antibiótico durante mais 24 dias. Termino-o hoje. Mas melhoras não existiram.

No que toca ao cistocateter (AQUI) consegui uma excelente equipa, no hospital de Abrantes, que me acolheram e o substituem de uma maneira nada evasiva. Além disso estão disponíveis para me socorrer caso surjam problemas imprevistos.

Optaram por substituir o cistocater de silicone que sempre utilizei, por uma sonda normal cuja substituição acontecerá mensalmente. Com essas alterações as dores e mal estar que acontecia ao posicionar-me na posição de decúbito ventral melhoraram significativamente. Realmente a outra sonda é muito mais dura e agressiva. Por ser um ato médico estava a ser complicado encontrar um local onde me realizassem a substituição do cistocateter, pelo menos esse assunto ficou resolvido.


Em 19 de Setembro de 2015

Pela primeira vez encontro-me há mais de um mês com a ferida fechada e sem suores. Neste momento já consigo ficar 8 horas diárias na cadeira de rodas sem afectar o local. 

Única alteração que existiu foi deixar de utilizar o Body Support: 
https://www.youtube.com/watch?v=Asbz9LJrx9I  nas transferências, e começar a utilizar uma cesta idêntica à da imagem abaixo, adquirida na Foxi  novo representante da grua HandiMove.

O sistema Body Support esticava muito a pele afetada. Supomos que tenha sido uma das razões para ferida abrir constantemente. 

Também alterei a terapêutica, passei a utilizar pensos Aquacel de hidrofibras com prata iónica. Se foi coincidência ou resultado das alterações, a dúvida vai continuar. O certo é que desde Dezembro de 2014, que nunca estive tanto tempo com ferida fechada.

Suores também desapareceram na mesma altura que cicatrizou. Tem sido um sossego tremendo. Estava a ficar desesperado. Quero crer que é desta que me livro destes dois problemas.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Principais medidas e programas implementados no âmbito da deficiência

Tempos atrás foi-me entregue em mãos pelo chefe de gabinete do Srº Secretário de Estado Agostinho Branquinho, a prova, segundo o próprio, do muito trabalho desenvolvido pelo seu Ministério na área da deficiência.


Tirem as vossas ilações.

Aceda AQUI ao documento.

Pelo Direito a uma Vida Independente: (d)Eficientes Indignados voltam à rua



Em período eleitoral queremos fazer ouvir a voz daqueles que costumam ser esquecidos. Queremos que os partidos que andam em campanha oiçam o que verdadeiramente nos faz falta.

Vamos estar dia 23, a partir das 17h, em frente à Assembleia da República.

Apelamos às pessoas com deficiência e às suas famílias para virem connosco dizer o que é importante.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Outras noticias de interesse

SETEMBRO


23-9: Acessibilidades no Japão.
22-9: Associações de apoio a alunos com deficiência ameaçam suspender atividade

22-9: Guiné-Bissau, o país onde ainda se sacrificam os bebés deficientes

21-9: Petição para a criação do dia da inclusão

21-9: Eleições acessíveis

21-9: Conferência Europeia “Ouçam a nossa Voz! – a minha vida, as minhas decisões”

18-9: Primeira Plataforma de Cuidadores em Portugal

17-9: Há histórias incríveis em Alcoitão. Conheça aqui algumas delas!

16-9: Educação é área problemática na proteção das crianças com deficiência 

16-9: Um quinto das crianças institucionalizadas tem deficiência

15-9: Pessoas com deficiência são uma delicia

15-9: Educação especial. Alunos só vão ter meia hora por semana de apoio

14-9: Deficiência x Incapacidade

14-9: Os 5 destinos de férias mais procurados em Espanha

14-9: Cuidados continuados de saúde mental entregues a instituições religiosas e misericórdias

13-9: Acesso ao computador: Alternativas ao rato e teclado

13-9: Ex Provedor dos Deficientes na AMP critica falta de apoios

13-9: Vamos lá fazer umas obras

13-9: Dia do desporto adaptado

13-9: Software educativo adaptado

12-9: Primeiro tetraplégico do Brasil a voltar a andar com técnica francesa

12-9: Sensibilizar para os problemas vividos por pessoas portadoras de deficiência

10-9: Passeio solidário em Abrantes para ajudar jovens com Trissomia 21

08-9: De um tetraplégico para um paraplégico: Meu apoio incondicional ao candidato Jorge Falcato

08-9: Dispositivo inovador permite que pessoas com paralisia voltem a andar 

07-9: Estou na 12º edição da revista Plural&Singular

06-9: Rio2016: Portugal ambiciona representação de 30 atletas nos Jogos Paralímpicos

06-9: Concerto solidário em Santarém a favor de associação

04-9: Ação dos Jogos Paralímpicos derruba preconceito em academias

04-9: Duas mil pessoas manifestam-se Viana favor da Associação de Apoio à Deficiência

03-9: Filmes sobre inclusão

02-9: Alerta para falta de acessibilidades no turismo e no dia a dia



AGOSTO


30-8: Blogueira de beleza emociona seguidores ao revelar ser tetraplégica

29-8: 19 mil pessoas com deficiência, inscritas nos Centros de Emprego, não arranjam trabalho

28-8: Paguei a uma prostituta para ter relações sexuais com o meu filho

26-8: Designer cria calça jeans adaptada para cadeirantes

25-8: Pedi para meu marido procurar outra, conta jornalista após ficar tetraplégica

25-8: Cerca de 600 deficientes em férias promovidas por Santuário

25-8: Leia Mais:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-sera-denunciado-na-onu-por-nao-garantir-direitos-de-deficientes,1750112Leia Mais:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-sera-denunciado-na-onu-por-nao-garantir-direitos-de-deficientes,1750112Leia Mais:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-sera-denunciado-na-onu-por-nao-garantir-direitos-de-deficientes,1750112Brasil foi denunciado na ONU por não garantir os direitos das pessoas com deficiência

24-8: Associação de apoio à deficiência quer travar anulação de acordos

22-8: Patos e lontras ajudam portadores de deficiência em Miranda do Douro

18-8: Programas dos partidos sem "políticas" para "pessoas com deficiência"

17-8: Braunability MXV é o primeiro SUV de produção com acessibilidade para cadeiras de rodas

Assine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias

Siga @Estadao no TwitterAssine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no TwitterAssine o Estadão All Digital + Impresso todos os dias
Siga @Estadao no Twitter
16-8: Férias para todos

16-8: Centro de apoio a jovens com doenças raras e com deficiência precisa de bens essenciais

13-8: Tô a fim de um(a) cadeirante!

12-8: Autarcas preocupados com futuro do Centro de Medicina e de Reabilitação do Sul

11-8: Concurso para gestão de Centro de Reabilitação do Sul deve abrir ainda em agosto

11-8: Castêlo da Maia GC vai ter Desporto Adaptado

07-8: Ter um filho com deficiência ou doença grave não é tarefa fácil!

07-8: Mãe é presa nos EUA sob suspeita de prender em jaula filhos deficientes

05-8: Vencer Preconceitos

05-8: Pacientes com paralisia movem as pernas sem cirurgia

04-8: 31 jovens com deficiência mental estão em vias de ficar sem o centro da APPACDM de Viana do Castelo


03-8: Jovens com deficiência protagonizam peças de teatro nos bairros do Porto

02-8: Atletas com deficiência dão 44 medalhas a Portugal nos Jogos Mundiais do Special Olympics

02-8: Mergulho aplicado como terapêutica em pessoas com deficiência


JULHO

31-7: Razões e compromissos por Jorge Falcato

28-7: Pessoas com mobilidade reduzida impedidas de votar

26-7: Mãe de criança deficiente cria blogue

25-7: Acessibilidade urbana no Japão

23-7: França: Tetraplégico em estado vegetativo mantido em vida

23-7: 2.ª edição do concurso de fotografia "A Inclusão na Diversidade"

23-7: Poesia

17-7: Abertas as inscrições para frequentar o Curso de Hipoterapia/Equitação Terapêutica

16-7: O Estado despreza a pessoa com deficiência

16-7: Governo aprova Junta Médica Única para deficientes das Forças Armadas

15-7: Nova York faz 1ª marcha do orgulho das pessoas com deficiência

13-7: Nike reinventa o fecho e cria tênis para pessoas com deficiência

12-7: Dez anos depois de acidente, placa perfura esôfago e mulher de 37 anos morre

11-7: Crianças com paralisia cerebral testam veículo criado para auxiliar pessoas com disfunções neuromotoras graves

10-7: Santa Casa é parceira do SURFaddict para 2015

06-7: Alterações ao Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiência e Incapacidade.

05-7: Praia Fluvial na Aldeia do Mato, Abrantes acessível

04-7: Única equipa portuguesa de futebol em cadeira de rodas elétrica promove modalidade

03-7: VIDEO: "Incontinencia fecal y urinaria; sexualidad y diversidad funcional"

01-7: A vida independente cada vez mais perto




JUNHO


30-6: Junta médica não reconhece dependência de jovem com 100% de incapacidade

29-6: Wheelmap: o mapa-mundo da acessibilidade, para quem depende de uma cadeira de rodas

29-6: A cadeira de rodas é uma parte de você? 

28-6: Barcelos: Ministro Mota Soares elogia “heroísmo resiliente” nas IPSS

28-6: Casais superam deficiência e provam que amor está acima de preconceitos

27-6: "O mais importante é nunca desistir"

27-6: Mergulho Seguro deste ano: "Vê se há água debaixo de água"Um mergulho de cabeça no mar, num local com pouca profundidade, deixou Ricardo Teixeira
26-6: Estudantes criam cadeira de rodas elétrica que sobe escadas

26-6: Louçainha é praia acessível

26-6: Tocha: Rovisco Pais duplicou oferta de convalescença

25-6: Estacionou num lugar para deficientes e teve uma desagradável surpresa

25-6: Elevador de Piscina

25-6: Reabilitação sensório-motora de tetraplégicos através de estimulação elétrica neuromuscular

23-6: Pelo menos 447 pessoas com deficiência estão em situação vulnerável

23-6: São Pedro de Moel é “Praia Acessível”

23-6: Banco de empréstimo para crianças com deficiência

23-6: Boccia: Portugueses ganham cinco medalhas na Polónia

22-6: Rede Sarah de reabilitação, o melhor hospital público do mundo!

20-6: Deficiências são escondidas por "vergonha e medo"

20-6: Barata e moderna, cadeira de rodas infantil ajudará crianças de países pobres

20-6: Doença tirou-lhe mobilidade. Pensão nem dá para sobreviver

19-6: Lançada campanha inédita de inclusão de crianças deficientes na sociedade portuguesa

19-6: Cantanhede: Praia da Tocha com Bandeira Azul e das Acessibilidades

19-6: E se a cor dos sapatos o impedisse de aceder a uma parte de Lisboa?

18-6: Elétricos em Lisboa não são acessíveis

18-6: Do Marquês a Entrecampos. Obras para acessibilidade de deficientes começam em julho

18-6: Comfort Keepers – Cuidados Domiciliários

18-6: Sociedade ainda não é inclusiva para as pessoas com deficiência

17-6: Emprego pessoas com deficiência: O Talento não tem Limites

16-6: CM Cascais reforça serviço de transporte adaptado

16-6: Praia fluvial do Pego Fundo, em Alcoutim acessível

16-6: BioMob, um guia de locais acessíveis

16-6: Governo corrige juros do crédito para pessoas com deficiência

15-6: Governo muda protecção na invalidez e acaba com lista de doenças

12-6: Cidadãos com dificuldades de mobilidade enfrentam poderosos obstáculos físicos

12-6: O exoesqueleto de Miguel Nicolelis, um ano depois

11-6: Praia Fluvial de Pampilhosa da Serra e Praia da Luz hasteiam bandeira Praia Acessível

11-6: Canadá organiza orgia para portadores de deficiência

11-6: Doente em cadeira de rodas paga 50 euros por junta médica feita na rua

11-6: Barcelona cria sistema para avaliação cognitiva de trabalhadores com deficiência cognitiva

11-6: Surf para pessoas com deficiência

09-6: Revista Plural & Singular (dedicada à deficiência)

08-6: Semana Acesso Cultura 2015

08-6: Lego inclusivo

08-6: Portugal é um dos países europeus com melhores resultados ao nível da educação inclusiva

08-6: Programa de Difusão de Actividades Artísticas, Culturais e de Formação da ANACED

08-6: Mestrado em Comunicação Acessível - Regime b-Learning

06-6: Gesto solidário de funcionária de restaurante torna-se viral

05-6: Pensar as acessibilidades é tarefa de todos

05-6: Seminário "Acessibilidade Sustentável - II Encontro Nacional da SUPERA 2015"

05-6: Tribunal Europeu a favor da eutanásia para tetraplégico em estado vegetativo

04-6: Moradores da Póvoa de Santa Iria unidos no apoio à deficiência

04-6: SEF deteve dupla suspeita de explorar deficientes estrangeiros na mendicidade

01-6: Enfermeiro apoia portadores de deficiência

01-6: Reiki ajuda à socialização numa instituição para a deficiência de Bragança

01-06: e-Acessibilidades

01-6: “Pedro Dias – Uma Vida, Um Projecto!
MAIO

31-5: Acessibilidades no Palácio Nacional de Mafra

29-5: Escolas regulares não têm recursos para crianças com deficiência

28-5: Campanha quer reduzir para zero os acidentes de mergulho

27-5: Presidente da República condecora atletas paralímpicos e olímpicos

25-5: Assim como eu

24-5: Video: "Sexualidade e esclerose múltipla"

23-5: Catálogo de obras de Arte produzidas no nosso país por Artistas com necessidades especiais

22-5: Tetraplégico consegue pegar num copo usando o pensamento

22-5: Parlamento Europeu aprova resolução sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

22-5: Porto discute como evitar "desconforto" no atendimento a pessoas com deficiência

21-5: Só 11 candidatos querem adotar crianças com deficiência

21-5: Direitos dos deficientes

21-5: Amiga de Angélico pede seis milhões de euros

18-5: Cavaco reuniu-se com os Deficientes das Forças Armadas

18-5: Symbol LAB: atualização gratuita disponível – agora ainda mais fácil

17-5: Produtos sanitários para pessoas com mobilidade condicionada

17-5: Igual Habitat - Turismo rural acessível

14-5: "Estado tem dívida com militares deficientes que não será saldada"

14-5: Livro autobiográfico relança debate na França sobre assistência sexual para deficientes

13-5: Vox4all 2.0: nova atualização gratuita – facilidade na pesquisa de símbolos

10-5: Campanha cria hologramas como protetores de vagas de deficientes

08-5: Dia Paralímpico




04-5: Tábua de transferência

04-5: Alvaiázere vai ter lar e centro ocupacional para deficientes

02-5: Açores: Abriu a ATIC – Agência para o Turismo Inclusivo e Cultural

02-05: Novo Site da Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados no Trabalho 


ABRIL

30-4: Open Day de Canoagem e Vela adaptada

28-4: Lutaram durante anos para fazer nascer o lar residencial

27-4: Protocolo junta instituições para apoiar crianças com deficiência

23-4: Governo aprova programa de apoio à empregabilidade de pessoas com deficiência

23-4: Associação de surf adaptado quer criar competições para pessoas com deficiência

22-4: Medicamento que poderia restaurar o movimento de pessoas paralisadas ganha status de “promessa extraordinária”

20-4: Direção Geral da Saúde lança Manual Nutrição e deficiência(s)

18-4: Há pessoas impedidas de sair de casa por falta de acessibilidade

17-4: A dor que eles não sentem

17-4: Ciclo de Seminários Educar na e para a diversidade: Tecnologias de Apoio para a Inclusão (TAI)

17-4: IX Jornadas Sociais de Lousada 2015

16-4: Devotees??

16-4: Empresários ainda têm o estigma de contratar pessoas com deficiência

15-4: Área Metropolitana do Porto pode ficar sem Provedor do Cidadão Deficiente

14-4: Pendural ou Triângulo auxiliador

13-4: Lisboa: InArte - Encontros Internacionais de Inclusão pela Arte





30-3: Uma cidade com passeios “de se lhe tirar o chapéu”!

30-3: ARS vai contratar 32 profissionais para o Centro de Reabilitação do Sul

29-3: Misericórdia de Lisboa financia investigação sobre esclerose lateral amiotrófica

27-3: Lisboa: Gulliver apresenta solução para as férias escolares

26-3: Software utilizado por Stephen Hawking lançado gratuitamente

23-3: Instituição de apoio a cidadãos com deficiência abre cantina

24-3: Fim do financiamento ao programa Cuidar dos Cuidadores

20-3: Gondomar: Convenção Multidisciplinar de Educação

18-3: Circular de cadeira de rodas em Espinho

18-3: 80 atores com deficiência levam musical “Jesus Cristo Super Star” ao Coliseu

18-3: Associação denuncia situações que prejudicam crianças com deficiência

17-3: Assistência sexual a pessoas com deficiência

16-3: 10 dicas para a vida sexual de utilizadores de cadeira de rodas

13-3: Japão desenvolve robô capaz de erguer idosos e cadeirantes

05-3: A resiliência em pessoas com lesão medular que estão no mercado de trabalho

04-3: Pessoas com deficiência: como votar nas eleições da Madeira?

04-3: Novo equipamento substitui rampas

03-3: Programa de Actividades Artísticas, Culturais e de Formação da ANACED

01-3: Pais-em-Rede nasce em Braga para apoiar famílias e concretizar a inclusão

FEVEREIRO

12-2: Jovens com deficiência deixam de ser transportados pela Misericórdia do Porto

11-2: Rastreio de Terapia da fala a 6 de Março

5-2: PSD e CDS contra portaria que afasta alunos com dificuldades das escolas

10-2: Lisboa recebe Assembleia Geral e Conferência do Comité Paralímpico Europeu em 2015

17-2: Em Março arranca o YOGA adaptado! Inscreva-se até dia 23

20-2: O Deficientezinho (página de humor)