segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Acessibilidades: Colaboração no Projecto TRIPS

A City Able é uma empresa que trabalha na área da acessibilidade ao espaço público e redes de transporte público. O seu trabalho coloca sempre os passageiros no centro do mesmo e todos os seus resultados têm por base as necessidades reais de passageiros reais.


Está a trabalhar com a Carris num projecto Europeu chamado TRIPS que visa criar uma metodologia de trabalho baseada na co-produção, que irá permitir à Carris, mas também a qualquer outra empresa que a aplique, desenvolver a sua rede de transportes públicos com base nas reais necessidades dos passageiros.

Para isso, um dos passos importantes é a avaliação das condições actuais através de um questionário.

Gostaríamos de pedir o vosso apoio na divulgação e preenchimento do questionário de avaliação do Mobility Divide Index, que é uma das ferramentas de avaliação desenvolvidas no projecto.

Este questionário de avaliação das condições actuais, demora entre 5 a 10 minutos a ser preenchido e irá fornecer dados extremamente úteis para podemos progredir no desenvolvimento da rede de transporte público em Lisboa: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSddFW41x5Ss19v9lfCThZbw4Z7Cu_EJxRLWLy1VXkRSSInmvQ/viewform?usp=sf_link

Enviado por CVI

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Dia das Acessibilidades 2021 (20 de outubro)

Este ano, o Dia das Acessibilidades conta com a maior edição de sempre, já no próximo dia 20 de outubro.

O objetivo é envolver a comunidade escolar, empresas e (pela primeira vez) universidades em todo o país. Um dia de sensibilização, dedicado a um dos principais problemas de exclusão social das pessoas com deficiência motora. A Associação Salvador, acreditando no enorme potencial de toda a sociedade enquanto agente de mudança, desafia todo o país a juntar-se a este movimento!

O desafio é parar o país inteiro por esta causa!

A Lei das Acessibilidades tem mais de 20 anos e… O que mudou? Será que temos um país acessível? Será que todos, individualmente, podemos ter um papel ativo?

Em 2 anos, foram mais de 20.000 os participantes que deram um verdadeiro impulso a uma causa pela qual podem fazer a diferença.

ESCOLAS

Para 2021, concebemos este dia de forma a estar de acordo com a realidade de cada turma, de cada escola, de cada agrupamento. A competição saudável entre turmas e entre escolas foi preparada para 2 escalões: do 1º ano ao 8º ano e do 9º ano ao 12º ano. No fim, um prémio merecido que solidifica o objetivo do dia: um país mais inclusivo e acessível a todos.

As atividades, que serão dinamizadas pelos professores, contarão com materiais enviados pela Associação Salvador. Poderão ser realizadas em qualquer horário do dia, a definir pela escola, e terão a duração máxima de 90 minutos, sendo totalmente gratuitas. Existirá opção de atividade online ou misto de sala de aula com atividade no exterior.

A inscrição é obrigatória e deverá ser feita através do link: https://forms.gle/32AxqrphniGQcQ1J8

UNIVERSIDADES

Para as Universidades, iremos começar o dia com uma pequena palestra inspiradora online, realizada pelos mentores de acessibilidades da Associação Salvador. No final da apresentação, convidaremos os alunos para uma ação de voluntariado. A participação do maior número de alunos será essencial para caminharmos para um país mais acessível a todos. Nas últimas edições, mais de 20.000 pessoas foram sensibilizadas e queremos continuar a sensibilizar muitas mais!

Esta atividade poderá ser enquadrada numa cadeira ou a nível de integração académica – deixamos ao critério de cada Universidade – e tem como principais objetivos mapear toda a envolvente da Universidade, sensibilizar os comerciantes locais para as acessibilidades e colocar os alunos "na pele" de quem, todos os dias, passa por barreiras arquitetónicas e espaços de difícil acesso, desafiando-os a avaliar locais utilizando a App + ACESSO PARA TODOS.

A ideia é existir uma competição interna. O aluno que fizer mais avaliações, ganhará o desafio!

O evento terá lugar em horário a definir, consoante a disponibilidade. Contamos convosco?

A inscrição é obrigatória e deverá ser feita através do link: https://forms.gle/RMniWfX1VbVBqY9z9

JUNTOS MUDAMOS VIDAS!

Enviado por email

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Para quando o teletrabalho em definitivo?

Habitualmente Teletrabalho significa trabalho á distância utilizando ferramentas telecomunicacionais e de informação, que asseguram um contato direto entre o teletrabalhador e o empregador. O Teletrabalho pode ser exercido a partir do domicílio, ou de qualquer ponto onde se encontre o teletrabalhador. As novas tecnologias permitem disponibilizar a informação independentemente do local onde cada um se encontra, e conduzem a novas formas de executar tarefas.


Aos olhos da Lei portuguesa considera-se teletrabalho “a prestação laboral realizada com subordinação jurídica, habitualmente fora da empresa do empregador, e através do recurso a tecnologias de informação e comunicação". Quanto á legislação relacionada com o teletrabalho, temos no Código do Trabalho a Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, designadamente os seus artigos 165º a 171º.

Desde o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) em 2004, Plano de Ação para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade (PAIPDI) 2006/2009, até á Estratégia Europeia para a Deficiência 2010-2020, da Comissão Europeia que se fala em teletrabalho, entidades essas que também reconhecem que o acesso ao emprego, constitui um vetor fundamental no processo de prevenção, habilitação, reabilitação e integração das pessoas com deficiência ou incapacidade, sendo igualmente um pressuposto de primeira linha para a autonomia económica e integração social. Mas pelos vistos preocupações que não passam do papel no que toca ao teletrabralho principalmente.

Com a evolução das novas tecnologias, e a criação de novos produtos adaptados às necessidades das pessoas com deficiência, o seu uso torna-se cada vez mais fácil, tornando os computadores acessíveis á maioria, permitindo-lhes inclusive trabalhar através dos mesmos. Pergunto-me variadíssimas vezes do porquê de não haver uma aposta nesta modalidade de trabalho. Seria uma mais-valia para muitos, que sentem necessidades de inserção no mercado de trabalho, principalmente por falta de acessibilidades nos edifícios e transportes, juntando às nossas limitações em sair de casa sozinhos. Problema será das empresas? Do Governo? Está mais do que na hora dos sindicatos, empresários e Governo criarem condições para que este meio de trabalho seja uma realidade. As vantagens são inúmeras: flexibilização de horários de trabalho permitindo-nos conciliar nossos horários com fisioterapia, tratamentos, horas acamado, clima de trabalho mais confortável, resolveríamos a falta de transportes acessíveis, a necessidade de adaptarem nosso posto de trabalho, etc.

Com a chegada da pandemia da Covid-19, foram milhares os profissionais que ficaram em teletrabalho e o governo foi finalmente obrigado a repensar a lei. Vão ser discutidas na Assembleia da República na próxima semana várias propostas. Veremos o que aí vem.

Fonte: http://dre.pt/pdf1sdip/2009/02/03000/0092601029.pdf

Minha crónica no jornal Abarca