terça-feira, 29 de junho de 2010

CARLIFT - Novo Sistema de Transferência de Dependentes Para o Carro


Transferir um dependente de uma cadeira de rodas, para o assento de um transporte não adaptado, sempre foi complicado. Não sendo possível fazê-lo, através da tábua de transferências, somente resta transferirem-nos ao colo.

Felizmente foi lançado recentemente pela Rocargo – Tecnologias de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte, empresa do grupo Roques, uma nova alternativa. O CARLIFT, um novo produto de apoio.

É uma estrutura em alumínio de elevação manual, com uma funda em tecido, que funciona como uma grua e é aplicado no tejadilho do veículo, sem precisar fazer alteração nenhuma.

No programa Consigo podem ver uma apresentação do CARLIFT e saber o preço.

Fonte: Rocargo

Loulé Premiada com a Bandeira de Ouro da Mobilidade

A Câmara Municipal de Loulé recebeu a Bandeira de Ouro da Mobilidade pelo trabalho levado a cabo na principal artéria da cidade e área circundante.

Depois de, em 2004, ter aderido à Rede Nacional de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, na qualidade de membro fundador, o Município de Loulé assumiu o compromisso de desenvolver uma “Cidade para Todos”, partindo de uma área definida.

O resultado foi a criação de uma área acessível em 73%.

Nesta intervenção, que contemplou o lado nascente da Avenida José da Costa Mealha e num perímetro correspondente à própria Avenida, Avenida 25 de Abril, Rua Ascensão Guimarães, Rua José Afonso (parte da rua), Rua Teixeira Gomes (parte da rua), Rua Nuno Ataíde de Mascarenhas e Rua dos Torneiros, foram aplicados os princípios da Rede Nacional.

O alargamento de passeios, a regularização dos pavimentos, a criação de passadeiras, o rebaixamento das vias, o alinhamento da iluminação pública, da sinalética e do mobiliário urbano foram algumas das ações realizadas.

Durante a entrega da Bandeira de Ouro, Sílvia Cabrita, da APPLA, salientou o facto da Câmara Municipal de Loulé ter aplicado estes princípios a outras áreas do Concelho, nomeadamente através da realização de ações de formação sobre esta problemática, como um passo em frente para a introdução de uma nova cultura.

Simultaneamente, esta representante considerou que a qualificação do espaço levou à criação de um novo desenho urbano adaptado a todos os cidadão com mobilidade reduzida e, como tal, a uma melhoria da mobilidade urbana.

Esta responsável nacional deixou o desafio aos responsáveis do Município de Loulé: “Chegar perto dos 100% de área com mobilidade para todos”.

Tomando como exemplo a intervenção que está a decorrer na Praça da República, José Graça disse que dada a dificuldade em introduzir essas mudanças, nomeadamente em termos de alargamento dos passeios, “a solução poderá passar por impor um limite de velocidade nestes locais”.

Por último, o vice-presidente falou “do sonho de eliminação da circulação de veículos motores na zona antiga da cidade de Loulé, mas também em Quarteira e, a uma escala menor, nas sedes de freguesia do interior, limitando o acesso a estas zonas apenas aos residentes”.
Fonte e informação completa: Barlavento

Estudo Sobre a Importância das TIC na Promção de Uma Escola Inclusiva

A designada "escola inclusiva" ou "escola para todos" tem, nos últimos anos, merecido a atenção de muitos organismos, entidades e personalidades nacionais e internacionais que, à luz de crescentes "movimentos" socioeducativos, teceram inúmeras (e importantes) reflexões e recomendações que visam, por um lado, adequar o processo de ensino e aprendizagem às características e singularidade de cada criança ou jovem, e, por outro, criar condições humanas, físicas e materiais que permitam uma participação efectiva e plena de todos os indivíduos na escola e na sociedade. Deste modo, e tendo em consideração, entre outras, as recomendações da Comissão das Comunidades Europeias no que diz respeito à info-inclusão, o enfoque é tanto maior quanto mais acentuadas são as dificuldades e/ou deficiências de que o indivíduo é portador.

Tornando nosso um "velho" sonho de Tom Stonier (1988), um dos precursores das TIC na educação, que "gostaria de assegurar que todas as crianças do mundo tivessem direito a um sistema computacional em rede... e a uma avó", desenvolvemos uma investigação sobre a importância das TIC na promoção de uma escola inclusiva.

O estudo realizado baseou-se no desenvolvimento e aplicação de um questionário, respondido por cento e treze docentes de educação especial a leccionar em escolas/agrupamentos de escolas do distrito de Coimbra no ano lectivo de 2008/2009, onde se pretendeu averiguar as opiniões dos docentes face aos princípios da educação inclusiva; conhecer a utilização pessoal que os docentes fazem das TIC e identificar a frequência, o tipo de equipamentos e tipo de software que os docentes utilizam com alunos; percepcionar as opiniões dos docentes face às vantagens e dificuldades na utilização das TIC em contextos educativos; identificar o tipo, forma e duração da formação obtida em TIC e em contexto da educação especial; e auscultar os docentes de educação especial sobre medidas que visem melhorar a utilização das TIC na escola inclusiva.

A análise dos dados obtidos permitiu-nos obter resultados favoráveis aos princípios da escola inclusiva e à utilização das TIC em contextos educativos. Dentre outros aspectos, pudemos constatar que os docentes, de uma maneira geral, "utilizam o computador com muita frequência, para realizar múltiplas tarefas" da sua vida pessoal e profissional (93,8%) e que a sua utilização com alunos é feita "algumas vezes" e "quase sempre", por 45,0% e por 38,7%, respectivamente, dos docentes da amostra. No entanto, pudemos verificar que a utilização de equipamentos periféricos ao computador (hardware adaptado e específico) e de "software de educação especial" é ainda muito baixa, aspecto que poderá estar relacionado com o facto de a larga maioria dos docentes possuir "nenhuma" (49,6%) ou "pouca" (28,3%) formação em TIC aplicadas à educação especial.

Fonte e informação completa: Educare

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Cadeira de Rodas de Banho/Sanitária Desmontável


Mais informações, aqui.

Guia Turistico e Cultural Brasileiro para Pessoas Com Deficiência

Nas 320 páginas deste guia, o primeiro de abrangência nacional dedicado a pessoas com deficiência, há informações indispensáveis para esse público planejar suas viagens – a passeio ou a trabalho. No último ano, pesquisamos os avanços de acessibilidade e melhoria da infraestrutura da rede turística para atender adequadamente ao turista com deficiência. Embora, como era previsível, tenhamos encontrado muitos problemas, há ganhos inegáveis nesse sentido.

Com a ajuda de repórteres especializados, identificamos o que existe de melhor em turismo adaptado em dez grandes capitais brasileiras que estão entre os destinos mais procurados por brasileiros e estrangeiros. Com informação objetiva e prática de consultar – e já escrito com as regras da nova ortografia da Língua Portuguesa – o Guia presta um serviço indispensável ao turista e à rede turística, valorizando os bons exemplos e demonstrando o grande potencial de ocupação que esse público representa.

Esta versão eletrônica do Guia Brasil Para Todos, foi desenvolvida de acordo com padrões de acessibilidade para leitura com softwares dedicados a pessoas cegas e com baixa visão.

Fonte e informação completa: Guia Brasil para Todos.

Versão Infantil Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências

Tu tens direito, com textos de Borbála Pócz e Dóra Csányi e ilustrações de Tibor Kárpáti.

O presente livro é uma versão infantil da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências. Através dele todas as crianças aprendem a compreender a Convenção.

Com ilustrações do designer húngaro Tibor Kárpáti, autor, ilustrador e co-ilustrador de vários livros infantis e do jornal "New Yorker", o livro informa as crianças sobre o que é uma Convenção, seus objectivos, a importância e necessidade de uma Convenção específica sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e, ainda, os significados da palavra "direito" e sua relevância, de deficiência, de design universal.

Este livro fala-nos de direitos como o direito à dignidade, à não discriminação, à igualdade de oportunidades, à acessibilidade, à justiça, à liberdade e à segurança, o acesso à informação, à participação em todas as áreas, desde a artística, a desportiva, ao lazer, à política, usufruindo em pleno de uma cidadania activa.

Esta é uma publicação do INR

Rarissimas - Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras

Somos um grupo de pais e maes a quem Deus deu um premio de vida enorme - um filho portador de uma Doença Rara.

Todos os elementos que compõem a Direcção têm ou já tiveram um familiar com uma daquelas patologias que afecta 1 em cada 2000 pessoas.

Somos maioritariamente da Região de Lisboa mas tentamos a todo o custo descentralizar, pelo que da Direcção faz parte um elemento recente (não tão recente como "mãe de luta") - a Felicia Catana, que vive em Viseu.

Estamos divididos em delegações locais de forma a darmos respostas ao maior número de doentes possível, de todas as regiões do país. Neste momento encontram-se já constituidas duas Delegações: Na Ilha do Pico - Açores e no Porto (Maia).

Em articulação com o Ministério da Saúde, Direcção Geral da Saúde, Ministério do Trabalho e Solidariedade Social e Instituto Nacional de Reabilitação propomos a criação ou alteração de legislação que vise a plena cidadania das pessoas portadoras de doenças raras e deficiência mental e suas famílias.

Conheça melhor a Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras

Ministra da Saúde Aconselha Médicos a Terem um Cuidado Especial ao Receitarem Medicamentos a Desfavorecidos

A ministra da Saúde, Ana Jorge, apelou hoje, no Porto, aos médicos para que olhem para o enquadramento socioeconómico do doente quando prescrevem medicamentos.

«Aos médicos, que decidem a melhor terapêutica para o doente, pedimos que olhem para a pessoa que têm à sua frente, não apenas do ponto de vista clínico, mas tendo em conta o seu enquadramento socioeconómico», afirmou Ana Jorge, na inauguração da Farmácia do Hospital S. João.

A ministra salientou que a adesão à terapêutica «depende, em muito, da capacidade de aquisição do medicamento», garantindo o Estado uma comparticipação a 100 por cento para os cidadãos mais carenciados apenas «se forem prescritos e dispensados os medicamentos com preço mais baixo em cada grupo terapêutico».

«Medicamentos mais baratos não significam hoje medicamentos de menor qualidade. Essa é uma ideia errada que é preciso contrariar, já que os [medicamentos] genéricos nos garantem a mesma eficácia e segurança», frisou.

Ana Jorge referiu que, com o novo «pacote do medicamento», que entrou em vigor em 1 de Junho, o Governo conta «reduzir a despesa em cerca de 80 milhões de euros, sem, no entanto, beliscar as necessidades dos cidadãos».

«Para tal contamos com a sensibilidade dos profissionais de saúde, médicos e farmacêuticos», realçou.

A ministra opôs-se à obrigatoriedade de subscrição do medicamento por substância activa, proposta de novo pelo CDS, afirmando que tudo que seja feito por imposição e contra os profissionais não terá o mesmo sucesso que tem quando há um envolvimento de médicos e farmacêuticos.

A farmácia hoje inaugurada no Hospital S. João é a maior do país e a segunda maior da Europa, sendo a primeira em Portugal com Farma-Drive, que permite ao utente comprar os medicamentos sem sair do carro.

Esta farmácia tem também o maior robô da Europa para disponibilização de medicamentos, uma tecnologia desenvolvida numa parceria entre uma empresa italiana e outra portuguesa.

Ana Jorge referiu que, com esta inauguração, fica completa a instalação do primeiro grupo de seis farmácias a funcionar 24 horas por dia em hospitais públicos, estando o Ministério da Saúde a estudar o alargamento deste serviço a novas unidades.
Fonte: SOL

sábado, 26 de junho de 2010

Rampas Portáteis

SEMPRE QUE SAÍMOS, EM GERAL O QUE NOS ESPERA SÃO LUGARES INACESSÍVEIS. NADA COMO ANDAR MUNIDO DE UMA EXCELENTE SOLUÇÃO, PARA NALGUNS CASOS ULTRAPASSAR ESSE PROBLEMA.
RAMPAS PORTÁTEIS. PRÁTICAS E MUITO FÁCEIS DE TRANSPORTAR. DEIXO ABAIXO ALGUNS MODELOS.

EU USO-AS HÁ ANOS. NESTE MOMENTO TENHO UMAS TELESCÓPICAS, DOBRÁVEIS, PARALELAS E APROVO-AS. SUPER SEGURAS. DIGO-VOS: SINTO-ME MUITO MAIS SEGURO E DESPREOCUPADO SEMPRE QUE AS TENHO AO MEU LADO.

RAMPAS PORTÁTEIS:

RAMPA SOLTA DOBRÁVEL EM ALUMÍNIO- 1,60m: Este modelo não serve só para cadeiras de rodas. nem a imaginação pode limitar a sua aplicação. Esta rampa é uma alternativa que dispensa montagem. Largura: 82cm, comprimento Total: 160cm, altura Dobrada: 80cm, peso: 16kg Carga Máxima: 400kg, altura máxima do Obstáculo: 30cm
Preço: € 780,88
Aqui, detalhes.

PARALELAS EM ALUMÍNIO PERFOLIGHT 1.06m: Indicadas para quem precisa de uma faixa de rodagem mais larga. Se as rodas da frente da sua cadeira estiverem muito afastadas e as traseiras estiverem mais juntas, esta é a rampa indicada para si.
Comprimento Mínimo: 106cm, máximo: 106 cm, largura Interna: 26,5cm, peso/Unidade: 3,7kg, carga Máxima/Par: 400kg, altura Máxima do Obstáculo: 20cm.
Rampa fixa. Preço: € 291,77 Também há outros tamanhos e preços.
Exemplo: 0,55cm € 159,47, e 2.12m € 587,46 e 3.00m € 809,72 Detalhes

PARALELAS EM ALUMINIO PERFOLIGHT, PORTÁTEIS, TELESCÓPICAS - 2,88m: Se tiver uma cadeira de rodas manual, esta é a escolha perfeita. Também para cadeiras de rodas eléctricas, em que a distância entre o eixo da roda traseira e o eixo da roda dianteira é pequena. As rampas têm um freio, o que impede que se abram durante o transporte. Simples de manejar, e as mais leves da marca Kvistberga.
Com as rampas telescópicas, você mesmo ajusta o comprimento de acordo com as suas necessidades. Comprimento Mínimo: 116cm, máximo: 288cm, largura Interna: 18cm,
peso/Unidade: 8,2kg, carga Máxima/Par: 250kg, altura Máxima Obstáculo: 60cm
Rampas telescópicas. Preço: € 552,40 Outros preços: 2.00m € 421,42 e
1.10m € 310,92 Detalhes
Fonte e mais opções: Mobilitec

PARA UM DEGRAU: Resolve a acessibilidade de todos os desníveis até 15cm altura, as sua medidas tornam-na ideal para solucionar o acesso a passeios, zonas pedonais, jardins, habitações, etc...Instalação rápida e fácil, uma vez colocada, sobressai 55cm do degrau e facilita a entrada/saída a cadeira de rodas (eléctrica, manual ou scooter), fabricada com ploi-fibras endurecida, superfície rugosa aderente, com um sistema de ventosas anti-deslizantes, garantindo estabilidade. Preço: € 312,78

DE PASSEIO E NÃO SÓ: Fácil de transportar, base anti-derrapante e várias dimensões.
Preço: € 110,00
Fonte e mais opções: Ergométrica

Importante Criar Departamento Que se Dedique à Educação Especial

Pais e professores puseram-se de acordo sobre a urgência de exigir ao Ministério da Educação uma mudança na organização da educação especial. O primeiro passo será criar departamentos específicos para esta área, nas escolas, com um coordenador especializado. O objectivo é combater as fragilidades, tanto na sinalização como nas respostas dadas aos quase 32 mil alunos com necessidades educativas especiais (NEE).

Segundo Albino Almeida, a criação de departamentos dedicados à educação especial foi "um dos pontos de entendimento" entre as organizações, e é encarado como "uma medida de fácil aplicação" pelo Governo, até porque "não implica necessariamente um aumento da despesa".

Os departamentos são serviços das escolas que organizam a oferta pedagógica dos diferentes grupos de disciplinas (por exemplo: as línguas e as ciências exactas), liderados por um professor coordenador da área.

Actualmente, a educação especial não tem um departamento específico, sendo, conta Manuel Rodrigues, da Fenprof, "muitas vezes integrada pelas escolas no grupo das Expressões, a par da Educação Física ou da Educação Visual".

Uma situação que, considera Albino Almeida, afecta a capacidade de "organização da resposta" às necessidades dos estudantes.

"No cenário actual, muitas vezes há um aluno com determinadas características como a dislexia, que são detectado por um professor, depois a informação é transmitida à direcção da escola, que a encaminha para as unidades especializadas de apoio", explica. "Só depois é que é organizada uma resposta que muitas vezes é tardia e insuficiente."

Com um coordenador, considera, "a sinalização seria feita mais cedo, e sobretudo melhor".

E a "resposta adequada" - que provavelmente implicaria um aumento dos alunos apoiados - até poderia ser dada "recorrendo a outros técnicos, como os que as autarquias podem facultar através dos seus fundos sociais" e "do melhor aproveitamento e formação dos professores. "Neste momento, a Dislex, uma entidade apoiada pelos pais e por cientistas, está a oferecer 50 horas de formação aos professores", ilustrou.

Para Manuel Rodrigues, a "eventual criação deste departamento pelo ministério da Educação, há muito exigida pela Fenprof, seria certamente positiva". Porém, o sindicalista tem mais dúvidas de que a medida, por si mesma, fizesse a diferença.

"Seria um passo muito tímido, há milhentas coisas que é preciso alterar para que a escola seja realmente inclusiva", defende. "Nós temos preparado um conjunto de medidas para propor ao Ministério onde, desde logo se questiona a utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade [CIF, ver texto em baixo] como meio de sinalizar os alunos. Defendemos também o fim da lógica das escolas organizadas por deficiência e defendemos a necessidade de mais professores e mais formação", descreve.

A utilização da CIF é também considerada "insuficiente" pelos pais, que lembram os "estudos internacionais apontando para uma prevalência da ordem dos 10% de alunos com necessidades educativas permanentes".
Fonte e noticia completa: DN

Alzheimer Portugal


A ALZHEIMER PORTUGAL é uma Instituição Particular de Solidariedade Social fundada, em 1988, pelo Professor Doutor Carlos Garcia. É a única organização em Portugal, de âmbito nacional, especificamente constituída para promover a qualidade de vida das pessoas com demência e dos seus familiares e cuidadores. Tem cerca de sete mil associados em todo o país.

A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras).
Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades de vida diária.

A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa

Em termos neuropatológicos, a Doença de Alzheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por determinar.
O aparecimento de tranças fibrilhares e placas senis impossibilitam a comunicação entre as células nervosas, o que provoca alterações ao nível do funcionamento global da pessoa.
Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento. Estes sintomas agravam-se à medida que as células cerebrais vão morrendo e a comunicação entre estas fica alterada.
Fonte e toda a informação: Alzheimer Portugal

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Colete Abdominal na Função Respiratória de Tetraplégicos

A lesão medular alta provoca uma diminuição da função respiratória. O uso de cintas abdominais em pacientes tetraplégicos com paralisia dos músculos abdominais têm sido relatado como benéfico.

Dez pacientes com lesão medular cervical (C4 a C7) foram avaliados por um examinador "cego", por meio da medição da pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima e capacidade vital forçada com e sem a cinta abdominal nas posições supina e sentada em uma seqüência aleatória.

Os valores da pressão inspiratória máxima (-57,25 ± 17,68 cm de H2O), pressão expiratória máxima (24,35 ± 7,28 cm H2O) e capacidade vital forçada (2,35 ± 0,62 litros) foram inferiores ao esperado. Os valores da capacidade vital forçada foram maiores na posição supina do que sentada. A pressão expiratória máxima e a capacidade vital forçada apresentaram os valores mais altos na posição sentada quando a cinta abdominal foi utilizada.

Concluímos, portanto, que uma cinta abdominal melhora a eficácia dos músculos respiratórios por aumentar a pressão expiratória máxima e a capacidade vital forçada quando usado por pacientes tetraplégicos na posição sentada.

Fonte e informação completa no site: O Guia do Fisioterapeuta

Técnica Ajuda Paciente em Estado Vegetativo a Comunicar-se

Escâneres de ondas cerebrais podem tornar possível a comunicação com pessoas com morte cerebral, diz um novo estudo de pesquisadores belgas e britânicos, revelado pela revista inglesa The Economist.

Alguns estudos recentes mostraram que alguns pacientes em estado vegetativo podem estar mais conscientes do que parecem. Segundo Damian Cruse, da Unidade de Ciências do Cérebro da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, as máquinas de eletroencefalografia vão ajudar esses pacientes a se comunicar. A equipe pediu a seis voluntários saudáveis a usar o aparelho de eletroencefalografia (EEG), que conectam eletrodos à cabeça da pessoa. Os participantes tiveram que reagir a um aviso sonoro imaginando que estavam apertando sua mão direita ou mexendo os dedos dos pés.

Os pesquisadores descobriram que as reações dos cérebros dos voluntários eram bem diferentes – a mão ativava o lado esquerdo do cérebro e a mexida nos dedos dos pés produzia uma resposta no centro do cérebro. Depois, os cientistas testaram o mesmo procedimento em um paciente com síndrome do encarceramento, um problema que deixa essas pessoas ou quase completamente paralisadas, mas com algum controle sobre os movimentos dos olhos.

Finalmente, eles testaram o método em um paciente em estado vegetativo há dois anos. Os pesquisadores observaram os sinais de EEG dele e conseguiram deduzir qual movimento estava imaginando. A mesma esquipe estudou 23 pacientes em estado vegetativo durante quatro anos e descobriu que quatro deles eram capazes de responder sim ou não às perguntas ao mudar sua atividade cerebral.
Os cientistas pediram aos voluntários para imaginar que estavam jogando tênis quando queriam dar uma resposta ou caminhar em volta da casa quando queriam dar a outra.

Como os pacientes responderam às perguntas, não estavam tecnicamente em estado vegetativo, disseram os pesquisadores.
A prova de que eles conseguem se comunicar – de que não tiveram morte cerebral – pode ter implicações para suas famílias e sobre as decisões dos médicos sobre seus cuidados.
Fonte: (D)Eficiente

Educação Fisica para Crianças com Dificuldade Coordenação Motora

1.Divida a atividade em partes menores, mas assegure-se de que cada parte tenha sentido e seja possível de ser executada.

2.Tente selecionar atividades que assegurem sucesso para a criança em pelo menos 50% do tempo. Recompense o esforço e não a habilidade.

3.Tente incorporar atividades que requeiram resposta coordenada dos braços e/ou pernas (ex.: pular corda,repicar e agarrar uma bola grande). Encoraje também a
criança para que desenvolva habilidade de usar as mãos no padrão de mão “dominante” e mão “ajudante” (ex.:segurarando a bola de tênis com uma mão para acertá-la
com a raquete na outra mão).

4.Mantenha o ambiente o mais previsível possível quando for ensinar uma habilidade
nova (ex.: atirar a bola na altura exata das mãos da criança, iniciar chutando com a bola parada). Introduza mudanças gradualmente, e depois que cada parte tenha sido dominada.

5.Faça com que a participação seja o maior objetivo e não a competição. Por meio de
preparo físico e de atividades que construam as habilidades, encoraje as crianças a
competir consigo mesmas e não com os outros.

6.Permita que a criança assuma papéis de liderança nas atividades de educação física
(ex.: capitão de equipe, árbitro). A criança pode desenvolver habilidades de organização e direção, que também são úteis.

7.Modifique o equipamento para reduzir o estresse e o risco de lesões em crianças que
estão aprendendo uma habilidade nova. Por exemplo, bolas mais leves, de espuma e
borracha com tamanhos graduados, ou balões, podem ser usados para desenvolver
habilidade de agarrar e arremessar.

8.Quando possível, guie passo-a-passo para ajudar a criança a ter a noção do movimento.Isso pode ser feito, por exemplo, pedindo à criança que ajude o professor a demonstrar uma habilidade nova à turma. Além disso, falar alto quando estiver ensinando uma nova habilidade, descrevendo cada passo claramente.

9.Foque na compreensão do objetivo e das regras dos vários esportes e atividades físicas.Quando a criança entende claramente o que ela precisa fazer, fica mais fácil planejar o movimento.

10.Faça comentários encorajadores e positivos sempre que possível. Se estiver dando
instruções, descreva as mudanças nos movimentos de maneira específica (ex.: “Você
precisa levantar seus braços mais alto.”).
Fonte: Terapia Ocupacional

As Barreiras de Laura Nunes em Tomar

Trocados Por Miúdos

Olá!...

Eu sou a Isabel Figueiredo, moro em Lisboa, solteira, tenho 46 anos de idade e 90 cm de altura, mas que os quais não me impedem de me tornar uma força activa na sociedade.
Pois trabalho como contabilista, profissão esta que me dá muita alegria e prazer.
Resolvi aderir a esta pagina como forma de tal como a apresentação salienta, lutar contra a discriminação de que ainda somos alvo por parte da sociedade em geral.
Por isso se és como eu e tens estas ambições, então não hesites!... entra também.

Até lá beijinhos.
Conheça melhor a Isabel e mais gente simpática no blogue: Trocados por Miúdos

TV's Não Dão Destaque á Deficiência

Os programas destinados às minorias são poucos e vão para o ar a horas com audiência residual. Mas o combate à exclusão não se faz só com o aumento de formatos ou com o estabelecimento de quotas. A solução passa também pela inclusão transversal.

Contam-se pelos dedos da mão os formatos regulares dedicados a grupos minoritários nos três principais canais generalistas: “Nós”, diário da RTP1, “Etnias”, ao sábado na SIC, “Todos iguais” à segunda-feira na TVI; que vão para o ar por volta das seis da manhã.

Foge à regra, a RTP2 com nove títulos emitidos em vários horários; mas a sua transmissão faz parte das obrigações do canal público.

Segundo o balanço anual da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a RTP2 dedicou, em 2009, cerca de 348 horas à promoção da diversidade cultural de interesse de grupos minoritários. Seguiu-se a RTP1, com 108 horas (onde se incluiu as nove primeiras emissões de “Salvador” e as galas “Hip Hop: Pobreza Stop” e “Juntos na Diversidade”).

Nas privadas, SIC e TVI, a contabilidade é de 32 e 26 horas, respectivamente.

Um milhão de deficientes

Salvador Mendes de Almeida, apresentador de “Salvador” -o único programa emitido em horário nobre – considera a transmissão da maior importância.

“A estação de serviço público divulga à sociedade portuguesa a existência de aproximadamente um milhão de pessoas com algum tipo de deficiência que, na minha opinião, está sub-representado nos meios de comunicação social”, diz, acrescentando ter notado diferença nas mentalidades: “Recebi muitos e-mails a felicitar a iniciativa”.

E a estratégia deve ser mantida. “Esperamos que o sucesso alcançado pelo programa, reflectido nas audiências e em inúmeras cartas de felicitação que recebemos, motive outras estações de televisão e meios de comunicação a abordar o tema”, sublinha.

O fundador da Associação Salvador defende ser um bom princípio as estações dedicarem parte da programação ao tema da deficiência, bem como incluírem-no de forma transversal na programação e informação.
Fonte e noticia completa: JN

Trabalhadores com Mobilidade Reduzida

Foi assinado, na terça-feira, dia 15 de Junho, um protocolo que visa a criação de condições para que os trabalhadores com mobilidade reduzida possam exercer funções em Misericórdias que sejam Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

O protocolo assinado entre o Secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) permite estabelecer acordos pontuais entre a Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E.P.E. (GeRAP) e as Misericórdias que sejam IPSS, possibilitando que os trabalhadores com mobilidade especial exerçam uma actividade socialmente útil e que as Misericórdias disponham de pessoal com qualificações adequadas às respectivas necessidades.

De acordo com o comunicado do Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP), o Estado assegura o pagamento de 70% da remuneração-base do trabalhador, uma medida que reconhece o interesse público nas parcerias com o sector social com vista ao incremento na prestação de apoio social aos cidadãos mais carenciados.

Cabe à GeRAP promover e acompanhar o processo de integração dos trabalhadores nas Misericórdias, enquanto a UMP deve disponibilizar informação e promover a negociação de protocolos para reinício de funções do pessoal em situação de mobilidade especial.
Fonte: Deficiente-forum

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Meu Encontro com Srª Presidente da Câmara Municipal de Abrantes

Fui ontem visitado pela Srª Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque. Muito interessante e estranho, ver esta proximidade com o munícipe e maneira de governar. Sinceramente não estou acostumado a tantas facilidades.
Foi difícil fazer chegar a minha mensagem aos responsáveis. Por nunca desistir, e também graças ao profissionalismo da Srª Carla Catarino (secretária da Divisão da Acção Social), consegui.
Depois de isso acontecer, pedi para ser ouvido. Imediatamente Srª Vereadora Celeste Simão se prontificou a deslocar-se a minha casa. Aconteceu.

Não satisfeito, pedi para ser atendido pela Srª Presidente. Pedido atendido, e a disponibilidade mais uma vez total, para me visitar em casa. Agradeci e aceitei. Pouparam-me a deslocação de uns quilómetros e respectivo incómodo. Sublinho que iniciativa de me visitarem foi sempre da Câmara. Procedimento que Centro de Emprego e outras entidades locais, jamais tiveram.

Simpática, despretensiosa, informal, disponível, boa ouvinte, educada e objectiva. Foi uma Senhora assim, que tive o prazer de conhecer e conversar. Bem diferente daquela imagem que me tentaram passar. Ainda bem que não sou, e nunca serei pessoa de formar juízos/opiniões, pelo que outros me passam.
Não esquecendo seu adjunto, Bruno Tomás que pouco interviu, mas seu olhar e postura foram suficientes para me mostrarem que por ele, todos teriam o melhor.

CONCLUSÃO: Senhora Presidente pos-me a par de algumas iniciativas/projectos da Câmara em acção, que possibilitem uma melhor igualdade e inclusão para pessoas com necessidades especiais. Relatando-me inclusive, um caso recente, da recuperação para o mercado de trabalho de um cidadão com dificuldades idênticas ás minhas.
No meu caso concreto veio informar-me sobre a possibilidade de eu colaborar num gabinete a abrir na Concavada (minha localidade). Gabinete esse que teria a vertente de TIC e inclusão social, entre outras funções. Claro que aceitei com muito prazer! É um serviço que adoro fazer. Edifício está pronto, abertura dependente da conclusão de alguns protocolos. Quando? Não adianta datas. Responde que prefere avisar-me quando tudo estiver pronto e não estar com suposições.

Quanto ao transporte de dependentes, às urgências, pelos bombeiros municipais e correspondente cobrança da factura pela Câmara, avisa que brevemente irá ter uma reunião com os mesmos e verá essa situação.

Sobre a possibilidade de me facultarem transporte adaptado para continuar a minha formação profissional, não dando um não definitivo, segundo ela, é muito dificil acontecer. Se for em Abrantes, que possibilidades são muito maiores de isso acontecer.

Ou seja: sobre projectos, transportes, acessibilidades e coisa e tal, soou-me a conversa de politico e foi o que menos gostei. Inclusive disse-o à Srª Presidente. Mas tenho que dar o beneficio da dúvida e ficar atento e activo. É minha obrigação.Quanto ao possível emprego aqui na minha localidade, agradeço-lhes muitíssimo e tenho a certeza que projecto acontecerá.

Ah, pareceu-me que própria Senhora Presidente conduz seu transporte. Ao contrário do que é costume. Estranhei, pois desde Assistentes Sociais e outras pessoas com nomes pomposos que lido, têm direito e não abdicam do seu motorista particular. O que tenho com isso? Só um pormenor e facto que quero aqui deixar.

Resta-me agradecer mais uma vez o terem-se deslocado até minha residência e a simpatia de ambos.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reabilitação Profissional em Portugal para Pessoas com Deficiência. Como?

Estudei até à 4ª classe em Portugal. No Brasil, onde vivi uns anos, fiz o 1º e 2º grau. Escolaridade secundária completa, naquele país. Em Portugal só me deram como equivalência o 9º ano de escolaridade. Isto em 1984. Por motivos profissionais, e outros, nunca mais retomei meus estudos.
Depois do acidente tentei várias vezes, mas dificuldades e barreiras impostas foram sempre tantas, que nunca consegui.
De alguns anos para cá houve muito mais ofertas e facilidades. Mas esbarro sempre na falta de transporte adaptado e ou falta de acessibilidades na entidade de ensino.

Este ano não está a ser excepção. Vou deixar-vos um pequeno relato das maiores dificuldades:

Tenho o 9º ano de escolaridade, e por esse motivo prefiro fazer um curso profissionalizante que me possa proporcionar também o 12º ano, e ferramentas úteis para poder exercer uma profissão. Primeiro passo, sempre, é inscrição no Centro de Emprego da nossa área. Fi-lo. Tive uma reunião com uma técnica em reabilitação que foi muito simpática, mas só isso. Respostas nunca nenhuma.

Também não me facultou informação suplementar nenhuma. Acção Social do Centro de Reabilitação de Alcoitão, nada também. Nem sequer foram capazes, de me informarem sobre os dois e únicos, Centros de Reabilitação Profissional (Alcoitão e Gaia), existentes no país e mais preparados para nossos casos. Um facto mais que claro: ninguém está preparado para nos apoiar.
Acabei por descobrir sua existência. Passo seguinte foi contactar o de Alcoitão e marcar uma avaliação com uma técnica. Nessa reunião fiquei a saber que infelizmente por falta de verbas, o Centro só recebia formandos independentes. Não tinham verbas para contratar quem auxiliasse os dependentes. Visitei as instalações e verifiquei as excelentes estruturas que existem para nos receberem. Inclusive falei com vários utentes em cadeira de rodas que diziam maravilhas do centro. Mais revoltado fiquei.

Aquele centro oferece-nos formação, alojamento com tudo completo, transporte de 15 em 15 dias para passarmos o fim-de-semana em nossas casas (para quem vive a mais de 10km do centro) e um valor em dinheiro, neste caso dependente de certas regras, rendimentos, anos de desconto...No meu caso ainda receberia € 209,00 mensalmente.
Mostrei minha indignação e exigi mais respostas. Levaram meu caso á Senhora Directora. Abriria uma excepção para o meu caso. Poderia ser interno, fazer minha formação e beneficiar de todas as regalias, mas teria que levar meu auxiliar para me apoiar. A ele também lhe facultariam alojamento e alimentação. Não aceitei e preferi continuar a luta em várias frentes.

Contacto o Centro de Reabilitação de Gaia. Aceitam alunos da Região Norte e Centro. Muito mais profissionais, sensíveis e interessados em arranjar soluções. Dificuldades existem também para internos dependentes, mas disponibilizam-se a tentar arranjar uma solução e até mesmo na nossa área. Coisa que Alcoitão nunca se mostrou interessado. Problema é a distância e cursos também nunca são dirigidos a dependentes. Inclusive este ano o único curso que vão disponibilizar e que talvez interesse é Apoio á Gestão.

Sem cruzar os braços tentei coordenação central do Instituto de Emprego e Formação Profissional em Xabrégas. Não poderia ter sido mais bem atendido. Muito tristes por saberem que coisas funcionam assim e tudo fizeram para me ajudarem.
Mas é importante realçar que todas estas minhas tentativas, deveria ter sido o Centro de Emprego da minha área a faze-las. Cabe-lhes a eles arranjar soluções para nossos casos, mas não, nada fazem.

Este ano voltei à carga. Contactei todas as entidades e mais algumas e respostas as mesmas. Encontrei um curso que me interessa: Técnico de Informática e Sistemas. Duração de 1 ano e meio e equivalência 12º ano. Em Torres Novas (casa amarela). Fica a mais ou menos a 70 km da minha casa. Estou a fazer de tudo para me inscrever. Estou a ver que acaba o ano e não será possível. Por principalmente não ter transporte adaptado.
Falta-me somente ouvir respostas da Senhora Presidente de Câmara de Abrantes. Pois bombeiros são municipais. Contactei o seu gabinete. Muito amavelmente se prontificou Senhora Presidente a vir fazer uma reunião em minha casa. Será amanhã dia 22.
Vejam: todo o cidadão que se inscreva num destes cursos, tem direito a subsidio de transporte de no máximo € 52,00, caso use transporte próprio. Se usar os transportes públicos, pagam-lhe o respectivo passe. Eu não tenho culpa de não haver transporte adaptado onde vivo. Deslocar-me num transporte adaptado, terei que pagar no mínimo 0,75 cêntimos por km, fora horas de espera. No mínimo pagaria diariamente € 105,00.

Tentei todos os canais normais. Todos mesmos. Se amanhã obtiver também um não, pondero entrar através da minha Associação com uma queixa contra o nosso Estado por descriminação. É crime. Está na lei.

Segundo a lei no Artigo 71º: (Cidadão portador de deficiência)
1. 1. O cidadão portador de deficiência goza dos mesmos direitos e está sujeito aos mesmos deveres dos demais cidadãos, com ressalva do exercício ou do cumprimento daqueles para os quais se encontre impossibilitado em razão da deficiência.

A mim estão a impedir-me de aceder a um direito. Não me estão a facultar mesmas ferramentas que a outros cidadãos. Por isso, terei que recorrer aos tribunais para me reporem esse direito adquirido.

É triste em Portugal nós termos que lutar em torno de direitos e benefícios relacionados com a condição de se ser deficiente e não da reivindicação de igualdade de oportunidades para exercer os mesmos direitos que qualquer outro/a cidadão/ã.

Eu recuso a caridade e as políticas sociais baseadas na compensação da deficiência, e reivindico o direito de participação em igualdade de oportunidade na sociedade. Porque acho que é urgente a substituição de uma reivindicação de direitos e benefícios baseados numa condição, pela reivindicação de uma igualdade de direitos e de uma igualdade de oportunidades para usufruir esses direitos.
Este conselho agradeço-o ao Drº Fernando Fontes.

Centros de Reabilitação Profissional


O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia é uma plataforma de recursos especializados, que visa apoiar as pessoas cuja carreira profissional foi afectada por doença ou acidente, reabilitando ou reconvertendo profissionalmente essas pessoas intervindo ao nível dos contextos de trabalho, promovendo a sua adaptação e ajustamento, viabilizando assim a manutenção ou retoma do emprego.

Presta ainda apoio à qualificação e inclusão social e profissional de pessoas com deficiências e incapacidades que tenham dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, posicionando-se como parceiro estratégico para as entidades empregadoras, famílias e organismos públicos e outros actores sociais.

Parceiro de referência para as entidades empregadoras, trabalhadores e organismos de apoio ao emprego, no âmbito da promoção da qualidade do trabalho e do emprego e da qualidade de vida, foi criado em 1992, por acordo de cooperação entre o IEFP, ADFA e CERCIGAIA.

Desde a entrada em funcionamento do núcleo de Ranholas, em Dezembro de 1981 e, posteriormente, em 1987 do núcleo de Alcoitão, o Centro de Reabilitação Profissional procura constituir uma resposta oportuna e adaptada às pessoas portadoras de deficiências, proporcionando-lhes um encaminhamento profissional e uma qualificação inicial devidamente certificada, bem como para o desenvolvimento de algumas acções inovadoras de formação a distância, contribuindo, por esta via, para a sua mais fácil integração sócio-profissional.

O Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão procura desenvolver uma abordagem sistémica no domínio da Reabilitação Profissional que potencie novas dinâmicas e estratégias de intervenção, em ordem a aproximar a sua oferta de formação das exigências do mercado de emprego nesta área específica. Paralelamente, o Centro mobiliza todos os meios para reforçar o apoio aos deficientes congénitos, aos deficientes que tenham adquirido um grau de invalidez parcial, em virtude de acidentes de trabalho ou acidentes de viação.

Por outro lado, procura intensificar o seu relacionamento com Empresas e Associações/Entidades, por forma a aumentar as sinergias entre os diferentes agentes que intervêm no domínio da Reabilitação Profissional.

ACRESCENTO: Ambos os centros têm alojamento grátis. Também fornecem transporte adaptado de 15 em 15 dias, para passarmos o fim-de-semana em casa, a quem viver a mais de 10km do respectivo centro.
Em Alcoitão não aceitam internos dependentes. Só independentes. Dizem que não existem verbas para contratar auxiliares/cuidadores.

domingo, 20 de junho de 2010

Programas/Soluções Especiais da PT, para Cidadãos com Deficiência

De modo a promover um maior equilíbrio social, a Fundação PT tem-se afirmado como motor de uma nova lógica social que assenta na inclusão digital das populações com necessidades especiais. As Soluções Especiais subsidiadas pela Fundação PT, adaptadas às necessidades dos cidadãos com deficiências, possibilitam o acesso à actividade escolar, profissional e social deste segmento da população, assim contribuindo de forma estruturada para a Inclusão Digital.

Conheça todas as soluções adaptadas a cidadãos com deficiência, no site: Fundação PT

Mergulhadores Especiais, Sesimbra 2010


Dia 12 de Junho, na Piscina do Grupo Desportivo de Sesimbra, algumas pessoas portadoras de deficiência tiveram oportunidade de experimentar um baptismo de mergulho com vários instrutores devidamente credenciados, entre os quais o vice-presidente da DDI – Flemming Thyge.

Lembram-se? Felizmente correu lindamente. Todos os participantes, são unânimes em destacar a importância desta iniciativa. Até a imprensa deu destaque ao acontecimento, como podem ver clicando nas imagens com as noticias.

Sei que os incansáveis Vanda Pinto e Paulo Guerreiro, tudo estão a fazer para nos proporcionarem novas aventuras.
Ao falar com eles, é comovente verificar o carinho e amor que dedicam à nossa causa. São de uma dedicação e luta constante. É tão bom ver que as dificuldades inerentes a estas iniciativas não os fazem desistir. E sem receberem nada em troca. Eles dizem que são recompensados pelo carinho, e sorrisos, recebidos vindos dos participantes.

Prometi-lhes que na próxima estarei com eles. Reforço aqui essa promessa.

Vanda e Paulo, obrigado pelo vosso carinho.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Posicionamento de Pé e Osteoporose

Clique na imagem para amplia-la.Neste relatório, encontra-se os resultados da minha última Densitometria Óssea.

Perante eles, uma reputada especialista em reabilitação, acrescentou que eu poderia fazer sem problema algum verticalização, porque, segundo ela, tem pacientes (senhoras) com mesmo grau de osteoporose, e que elas aguentam sem problema, os seus pesos sem fracturas ósseas.
Uma outra especialista, mais acostumada a lidar com pacientes lesados medulares, perante esta afirmação, acrescentou que a colega não deve entender nada de lesão medular. Pois muito diferente é uma pessoa ter andado a suportar seu peso a vida toda, e o meu caso, que há 20 anos não testo o meu esqueleto fazendo verticalização (posicionamento de pé).

Se alguém está nas mesmas condições, por favor mandem-me se puderem informações para o mail do blogue: tetraplegicos@gmail.com

Próximo dia 01 de Julho, vou ter um encontro com uma equipa multidisciplinar e experimentar cadeiras de rodas mais uma vez, desta vez a pedido da minha seguradora, e embora minha decisão continue a ser de não fazer posicionamento de pé, desejo ouvi-los com toda a tenção e interesse.

Ajudem a Rita

Chama-se Rita da Luz Pinheiro e é bailarina, coreógrafa e responsável pedagógica do Espaço Idança - Escola de Dança Contemporânea de Abrantes.
A Rita tem 29 anos, é natural de Torres Novas, e é licenciada no ramo do espectáculo pela Escola Superior de Dança de Lisboa.
Há 2 meses atrás, a Rita sofreu um AVC hemorrágico e desde então tem tentado voltar à sua vida e ao seu sonho: dançar e ensinar dança. De forma progressiva, lutou primeiro pela sua vida e, depois de 2 cirurgias à cabeça, tem lutado pela recuperação dessa vida.

Os fisioterapeutas de Alcoitão e do Hospital de Torres Novas dizem que a Rita está boa e não necessita de fisioterapia. Mas a Rita não consegue trabalhar e muito menos dançar devido às limitações que apresenta. É mais ou menos a mesma coisa que um cantor perder as cordas vocais.

Decorre, neste momento, uma campanha de solidariedade visando a angariação de um fundo financeiro que permita à Rita recuperar a sua vida. O objectivo é ir a Cuba, fazer tratamento no CIREN (Centro Internacional de Restauración Neurológica), até agora a única hipótese válida para o caso da Rita.

Ao longo do mês de Julho, existirão várias iniciativas culturais. Participe! Seja solidário! Fique atento ao programa que vamos divulgando.

Estas iniciativas têm o apoio dos Municípios de Abrantes e Sardoal e da Rádio Antena Livre, bem como do Grupo de Teatro Palha de Abrantes e do Espaço Idança.

Caso pretenda contribuir financeiramente, as referências da conta solidária, em nome de Rita da Luz Pinheiro, são:
NIB: 0035 0819 0004 2879 7003 5
IBAN: PT50 0035 0819 0004 2879 7003 5

Fonte e mais informação: Blog da Rita

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Abrir Portas à Diferença - Possibilita Férias por 35,00 €

O «Abrir Portas à Diferença» é um programa criado com o objectivo de facilitar, aos cidadãos portugueses com deficiência e incapacidade permanente em grau superior a 60%,o usufruto do direito a férias.Podem beneficiar do programa: Cidadão individualmente, Associações representativas de cidadãos com deficiências e incapacidades, IPSS, Misericórdias, Autarquias, Juntas de Freguesia, entre outros.

Cada uma das viagens tem a duração de 6 dias (domingo a sexta-feira) e todos os participantes ficam alojados em unidades hoteleiras INATEL, em regime de pensão completa e incluindo o acompanhamento permanente por um animador sociocultural, que será o responsável pela realização da programação lúdica, adaptada às características dos grupos em questão e da zona geográfica de destino.

O transporte não está incluído nos valores de inscrição mas, se necessário, a instituição responsável poderá solicitar o seu provimento através da Fundação INATEL, ficando a primeira responsável pelo pagamento dos respectivos custos.

Quando necessário, cada Participante poderá ser acompanhado por um técnico (Acompanhante) individual ou da instituição responsável pela inscrição e cada grupo que pretenda viajar poderá constituir-se por um número de elementos que deverá situar-se entre os 9 e os 20 (incluindo Participantes e Acompanhantes). Cada Participante pode ser acompanhado, no máximo, por um Acompanhante, que deverá apresentar condições para prestar todo o apoio necessário ao mesmo.

A presente edição de 2010 terá início a partir de 11 de Julho e os valores de inscrição são fixos: Participante: 35 Euros; Acompanhante: 50 Euros.

A realização de viagens em determinado período e para determinada unidade hoteleira estão sujeitas à disponibilidade verificada à data de apresentação da candidatura.

Pela dimensão social desta iniciativa e na expectativa do interesse de V. Exas., informamos que os formulários de candidatura deverão ser enviados para os serviços centrais da Fundação INATEL através do endereço abrirportas@inatel.pt ou por fax (213 127 726).

Posteriormente a Fundação INATEL procederá à selecção dos inscritos e das Instituições que participarão no programa. Sendo essa decisão comunicada a todas as Instituições e individuais, que realizarem a pré-reserva. A selecção dos participantes do Programa será feita tendo em conta: Ordem de chegada da pré-reserva; Número de pessoas para inscrição mencionados na pré-reserva (será factor preferencial apresentarem um grupo de 20 pessoas).

Para o esclarecimento de quaisquer dúvidas, queiram V. Exas. dispor dos nossos contactos mais directos:

INATEL Social

T. 210 027 142 | F. 213 127 726 | E-mail. abrirportas@inatel.pt

Consulte o programa, lista de hotéis e restante informação no site: INATEL

Novas Regras de Apoio Social

Comparticipação de medicamentos, taxas moderadoras, acção social escolar, RSI, apoio a acamados, quase nada fica de fora das novas medidas de austeridade que prometem cortes nas prestações sociais. A partir de 1 de Agosto entram em vigor as novas regras que definem quem tem ou não direito a apoios sociais, em função dos novos conceitos de "rendimentos" e de "agregado familiar", ontem publicadas em Diário da República. Os beneficiários destes apoios têm, ainda, de abdicar do sigilo bancário e fiscal, sob pena de os mesmos lhes serem retirados.

Para além das já anunciadas alterações a aplicar ao Rendimento Social de Inserção (RSI), subsídio social de desemprego e apoios à parentalidade, o decreto-lei, ontem publicado, surpreende ao alterar também as condições de acesso à comparticipação de medicamentos e pagamento de taxas moderadoras. Mas vai mais longe, estendendo os novos pressupostos aos apoios no âmbito da acção social escolar e ensino superior e ainda para efeitos de comparticipação da Segurança Social aos utentes, na sua maioria idosos, da rede nacional de cuidados continuados. São pessoas doentes, acamadas, que precisam de cuidados permanentes e cuja estada nas instituições é maioritariamente financiada pelo Estado ou parcialmente pelas famílias. O esforço de comparticipação das famílias é, assim, passível de aumentar.

Ou seja, o acesso a todas aquelas prestações - que estão fora do regime contributivo da Segurança Social - passa a depender de uma nova forma de calcular os rendimentos, quer do beneficiário quer do agregado familiar, alargando substancialmente o conceito de família.

Assim, a chamada "condição de recursos" passa a integrar não só o rendimento do trabalho em sede de IRS, mas também o valor do património mobiliário e imobiliário, rendas, e não só do requerente, mas do conjunto do agregado. Num agregado familiar alargado, o valor máximo do património mobiliário (depósitos ou acções) não pode nunca exceder 240 vezes o valor do indexante de apoios sociais (IAS), o que corresponde a cerca de 100 500 euros, para que se possa beneficiar de algum daqueles apoios.

Esta alteração é importante se conjugada com o novo conceito de agregado familiar, que engloba todas as pessoas que vivam em economia comum, entre os quais parentes e afins maiores ou menores em linha recta e em linha recta até ao 3.º grau, ou seja, até avós ou netos, adoptantes ou adoptados.

Por outro lado, altera-se ainda a ponderação de cada elemento para o apuramento do rendimento per capita do agregado familiar, de acordo com os critérios sugeridos pela OCDE, que têm em conta as economias de escala e vão num sentido mais restritivo do que tem sido considerado até aqui. O requerente do apoio tem um peso de 1, cada indivíduo maior uma ponderação de 0,7 e cada menor de 0,5.

Quanto ao RSI, a nova legislação acrescenta que, caso o requerente tenha cessado trabalho por sua iniciativa, só pode aceder a esta prestação ao fim de um ano. Em final de Maio, quando o Governo anunciou o pacote de cortes nos apoios sociais, a ministra do Trabalho estimou o seu impacto numa poupança de 151 milhões de euros este ano.
Fonte: DN Economia

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Almofadas Anti-escaras: VICAIR

ALMOFADAS ANTI-ESCARAS VICAIR: Sempre fui reticente quanto à qualidade das almofadas Vicair. Experimentei uma vez e não gostei. Mas tenho que reconhecer que me enganei. Sei de quem usa e não quer outra marca. De tantos elogios ouvir, resolvi investigar. Cheguei à conclusão que vale a pena experimentar. Eu irei faze-lo adquirindo em principio a POSITIONES PLUS 10CM (€ 345,00).
Isto por sugestão da Terapeuta Ocupacional da Mobilitec. Mas antes desejo experimenta-la. Funcionário irá onde precisarmos e adapta-as conforme nossas necessidades. Assim deve exigir e ser sempre.

Para quem queira saber mais, deixo alguns modelos e informações.


A almofada Academy oferece uma abordagem única e inovadora ao posicionamento do corpo. Contém centenas de células, designadas por SmartCells™, as quais apresentam uma baixa superfície de fricção, permitindo que elas se movam facilmente umas contra as outras adaptando-se de forma precisa ao contorno do corpo. Esta adaptação é ainda maior devido à deformação individual das SmartCells.
Como resultado, há um posicionamento confortável e estável, combinado com uma maior distribuição a pressão. A almofada está dividida em vários compartimentos, cada um dos quais preenchido com uma densidade de células própria, criando assim um ambiente ideal para diminuir a pressão e as forças de deslizamento. Esta tecnologia inovadora, de origem alemã, tem sido aplicada em todo o mundo com grande sucesso.

Está mais que provado que a almofada Academy é útil na maioria dos casos com úlceras de pressão graves e recorrentes. O seu design único torna-a numa almofada segura, de fácil manutenção e ultra-leve, não sendo necessário verificar a almofada todos os dias. O seu peso ultraleve também é uma das grandes vantagens.

A almofada Academy apresenta três modelos: TWIN, POSITIONES PLUS, VECTOR E ADJUSTER. Todos estes modelos estão disponíveis em apenas duas alturas – 6 e 10cm – e em vários números de largura e profundidade.
Todas as almofadas estão disponíveis com dois tipos de cobertura exterior: Comfair e Incontinence. O tecido da parte de cima dos dois tipos de cobertura é elástico em duas direcções, garantindo uma imersão óptima do corpo na almofada. A cobertura Comfair é constituída por um tecido respirável, o que proporciona conforto e uma maior dispersão da humidade. A cobertura Incontinence é constituída por um material impermeável à água e permeável ao vapor.POSITIONES PLUS 6 e 10 cm: O design da almofada Positioner Plus proporciona uma estabilidade lateral extra, conseguida através da incorporação de compartimentos laterais. Isto significa que o tamanho da almofada Positioner Plus deve ser escolhido de acordo com o tamanho da pessoa. Os dois compartimentos laterais, que vão da parte anterior até à posterior da almofada, oferecem um apoio óptimo na região da coxa. Esta almofada é recomendada para o uso num assento suspenso, em casos de assimetrias corporais ligeiras e/ou para pessoas activas que realizem as transferências de forma autónoma. Está disponível em 10 tamanhos standards.ADJUSTER 6 e 10 cm: O modelo Adjuster proporciona a possibilidade de se criar uma solução individual para pessoas que apresentem assimetria funcional e/ou anatómica severa. A parte anterior da almofada é constituída por dois compartimentos nos quais a densidade das células pode ser ajustada. Recomendamos a almofada Adjuster 6 como uma excelente solução para pessoas com hemiplégia. Está disponível em 10 tamanhos standards.VECTOR: O desenho da almofada Vector proporciona uma superfície do assento anatómica permitindo uma boa imersão do corpo e estabilidade funcional. A distribuição efectiva da pressão contra a pélvis e coxas dos usuários através da alteração do número das SmartCells™ nos diferentes compartimentos da Vector. A estabilidade lateral da pélvis e coxas é conseguida através da incorporação de dois compartimentos laterais elevados. As coxas são estabilizadas medialmente pelo compartimento da cunha fronto-medial. O compartimento postero-medial, ao permitir a imersão do corpo, evita que o usuário escorregue anteriormente. A almofada Vector é a solução perfeita para se atingir um nível elevado de protecção da pele em conjunto com um posicionamento sentado estável e funcional. O tamanho da almofada Vector deve ser escolhida de acordo com as medidas do usuário. Por esse motivo, a almofada Vector está disponível em dez tamanhos standard.LIBERTY: A almofada Liberty é fácil de usar e segura. O seu interior está preenchido com uma válvula que regula a quantidade de “ar livre” que se encontra entre as células. Quando se usa a almofada pela primeira vez, a válvula permanece aberta durante alguns momentos, permitindo que a quantidade de ar livre se adapte automaticamente ao peso e contorno corporal do usuário. Depois deste procedimento estar concluído, a almofada está pronta para um uso prolongado e sem problemas.

A almofada Liberty tem três modelos: Liberty ST, Liberty PT e Liberty PPS. A almofada Liberty ST é o modelo standard com um único compartimento. Este modelo está disponível em três tamanhos. Quando existe uma grande tendência para deslizar anteriormente, a almofada Liberty PT oferece uma protecção extra devido à divisão existente na almofada que a separa num compartimento anterior e outros posterior. Por último, a almofada Liberty PPS está equipada com um estabilizador pélvico: uma base semicircular formada por espuma, cuja função é reduzir a inclinação posterior da pélvis e que esta deslize anteriormente. Tal como a almofada Liberty PT, a PPS apresenta dois compartimentos.

LIBERTY ST: Trata-se de uma almofada universal com um compartimento único, o que oferece conforto e prevenção adequada, em pessoas que usam cadeiras de rodas, em risco moderado de formação de úlceras de pressão.

LIBERTY PT: A divisão da almofada em dois compartimentos diminui a tendência continuada para deslizar anteriormente. O compartimento anterior actua como uma cunha inibindo, assim, a ocorrência de forças de deslizamento.

LIBERTY PPS: Consiste na almofada Liberty PT combinada com o estabilizador Pélvico. Esta combinação única oferece um elevado grau de posicionamento para pessoas em risco moderado a elevado de desenvolverem úlceras de pressão. A cobertura da Liberty PPS está equipada com duas tiras elásticas internas de modo a que o estabilizador
pélvico permaneça na sua posição correcta.

O estabilizador pélvico é constituído por uma espuma endurecida com um corte na zona do cóccix. O estabilizador pélvico está disponível em três tamanhos e pode ser usado nos cinco tamanhos das almofadas Liberty PPS.
Para isso, deve-se cortar a porção anterior de dois dos três tamanhos disponíveis.
O estabilizador pélvico eleva a superfície por baixo das coxas reduzindo, assim, a tendência da pélvis em rodar posteriormente. Se a almofada Liberty for usada em conjunto com um suporte de costas adequado, as forças de deslizamento são ainda menores.

Fonte e importador para Portugal: Mobilitec

Todos Unidos Pelo Huguito


-O Hugo é um jovem de 25 anos, natural da Marinha Grande. A 7 de Marcço de 2009 sofreu um grave acidente de viaçao e entrou em coma (Glasgow 3), recebeu alta a 6 de Março de 2010, ainda não anda e não fala, mas nós não perdemos a esperança...

O Hugo tem de continuar a recuperaçao em Cuba no CIREN (Centro Internacional de Restauración Neurológica), que é um dos melhores do mundo e um dos mais caros, mas é onde ele vai ter o melhor tratamento possivel.

Ajuda a ajudar:

NIB.: 0018 0003 1552900 10 20 42
IBAN.: PT 50 0018 0003 1552900 10 20 42

Objectivo: Ida a Cuba

Valores necessários: primeiras 5 semanas, 10.600€, mais as viagens. Para continuidade de tratamentos: cerca de 8.000€/mês.

O TEU DONATIVO É FUNDAMENTAL PARA A VITÓRIA DO HUGUITO
A todos bem Hajam.

Mais informação: Todos Unidos Pelo Huguito

Associações Desportivas para Pessoas com Deficiência

A Federação Portuguesa de Desporto Para Pessoas com Deficiência - FPDD como uma Federação Multidesportiva promove e desenvolve a prática cumulativa de diversas modalidades desportivas, para as cinco categorias desportivas internacionais por deficiência a saber: (1) intelectual; (2) visual; (3) paralisia cerebral e deficiências neurológicas afins; (4) amputados, lesionados medulares e les autres e (5) auditiva.

Mantêm-se, como Associados efectivos as cinco as Associaç›es Nacionais de Desporto por Deficiência, abreviadamente designadas por (ANDD's):

* ANDDVIS, Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais;
* ANDDI-Portugal, Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual;
* ANDDEMOT, Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Motora;
* LPDS, Liga Portuguesa de Desporto para Surdos;
* PC-AND, Paralisia Cerebral Associação Nacional de Desporto;


A Associação de Atletas Portadores de Deficiência (AAPD) é Associado Extraordinário da Federação.

Informação completa no site da: FPDD

Integração Sensorial


Todos sabemos que o olfacto, o paladar, o tacto, a audição e a visão são os 5 sentidos. Mas engana-se quem pensa que possuímos somente estes cinco. Existem também os sentidos proprioceptivo e vestibular.

A propriocepção é a capacidade de reconhecer a localização espacial do próprio corpo, a sua posição, a força exercida pelos músculos, e a posição em relação às outras partes sem precisar utilizar a visão. Essa percepção permite-nos, por exemplo, desviar de um objecto mesmo sem saber a que distância precisa ele se encontra, ou mesmo tocar uma parte do corpo com os olhos fechados. Os seus receptores encontram-se, em maioria, nas articulações. Graças a propriocepção podemos andar, segurar e manipular objectos e coordenar movimentos.

O sentido vestibular tem os seus receptores localizados no ouvido e são sensíveis à alterações angulares da cabeça. É responsável pelo equilíbrio do corpo, além de actuar na identificação da posição do corpo, permitindo que se saiba quando está deitado, sentado, em pé ou em qualquer outra posição. Também é graças ao sistema vestibular que conseguimos coordenar movimentos dos dois lados do corpo em conjunto, como andar de bicicleta e cortar com uma tesoura.

Continue a ler no site: Terapia Ocupacional (Portugal)

Conheçam a Associação Gulliver

Quando a Gulliver sai à rua, a inovação e a diversidade são constantes na nossa postura. Somos uma Associação sem fins lucrativos, constituída em 2006, que organiza actividades culturais, desportivas e recreativas, proporcionando experiências únicas.
Olhamos sempre a individualidade e capacidades de cada um, pois é isso que nos define enquanto seres activos na construção desta sociedade.

Como tal, e para chegarmos a todos os que queiram crescer, temos a preocupação de eliminar barreiras que condicionem a participação a pessoas com mobilidade condicionada, já que esse factor não deve condicionar a vivência de novas aventuras.
Consideramos estas dinâmicas de lazer e portanto de maior descontracção um excelente acelerador da mudança, para colocar todos à prova e assim, evoluirmos.

A Gulliver tem como missão o desenvolvimento da pessoa enquanto ser social, proporcionando-lhe vivências e partilha de informação em diferentes domínios.

Temos como objectivo desenvolver acções de índole social, cultural e desportiva, para o desenvolvimento psicossocial de todas as pessoas. Apoiando-nos em dois eixos, o da Cultura/Recreação e a Área Social.

Mais informação: Gulliver

sábado, 12 de junho de 2010

Hospital de Abrantes...E o "burro" sou eu? Como diria o outro...

Dia 11 de Janeiro de 2010, enviei um pedido de esclarecimento para: Centro Hospitalar Médio Tejo, Entidade Reguladora da Saúde, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Associação Portuguesa de Deficientes, Instituto Nacional para a Reabilitação,Gabinete Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Gabinete do Primeiro Ministro, Presidência da República, Instituto Nacional de Emergência Médica, Liga Portuguesa dos Deficientes Motores, Bombeiros Municipais de Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes e Hospital Doutor Manuel Constâncio (Abrantes) sobre o porquê dos Bombeiros Municipais de Abrantes me cobrarem o transporte às urgências do Hospital de Abrantes. Veja aqui.

Continuo na busca de respostas. INEM respondeu o seguinte:

Exmo. Senhor,

Encarrega-me o Senhor Presidente do INEM de o informar que o seu e-mail foi por nós recebido e que mereceu toda a nossa atenção.
Não somos alheios ao seu problema de saúde e da necessidade que terá de futuras deslocações aos serviços de urgência, que desejamos que sejam as menos possíveis.

Da parte do INEM gostaríamos de informa-lo que a Emergência Médica é gratuita e que as deslocações em caso de emergência não são cobradas. No entanto, para tal, é necessário estarmos perante situações de perigo de vida eminente e não situações de transporte.
A situação que nos relata será, felizmente, uma situação de transporte. O INEM conta com os seus parceiros (Bombeiros, Cruz Vermelha) para este tipo de ocorrências. De tal forma que esta factura foi cobrada pelos bombeiros.
O CODU do INEM informa os bombeiros da sua tetraplegia. No entanto, a cobrança pela Associação de Bombeiros é feita e é alheia ao INEM.

Sugerimos que contacte a Administração Regional de Saúde que abrange a sua área de residência no sentido de saber que tipo de apoios pode V.Exa beneficiar numa situação deste tipo. Poderão existir situações em que as facturas sejam cobradas à ARS pelos Bombeiros e não ao utente, mas desconhecemos os procedimentos e se de facto existe lugar a este sistema de apoios.
Facto é que, como não se trata de um serviço efectuado pelo INEM, não poderemos responder-lhe pela emissão dessa factura. No “rastreio” pelo INEM e na informação transmitida aos Bombeiros não existe nenhuma falha. Se a informação é passada pelo CODU, existe menção que o utente sofre de uma tetraplegia, pelo que não se deve a esse bloqueio de informação mas sim na falta de accionamento de apoios.

Se necessitar de mais alguma informação adicional sobre esta questão, por favor, não deixe de nos contactar.

Agradecemos a sua preocupação e congratulamo-nos com a sua atitude pró-activa.

Cumprimentos
Raquel da Cruz Leal, Directora do Gabinete de Comunicação e Imagem do Instituto Nacional de Emergência Médica, IP


Centro Hospitalar Médio Tejo a mim nem se deu ao trabalho de responder. Mas ao IGAS já respondeu. Vejam como: Como não concordei com explicações e resumi o porquê ao IGAS, aguardo novos desenvolvimentos, como abaixo podem ver.RESUMINDO: Ando nesta desgastante troca de perguntas/respostas sem fim. Gostaria por favor que reparassem no seguinte pequeno grande pormenor: A mim Hospital de Abrantes ignorou, ao IGAS respondeu. Agora anda o IGAS a receber informação do Hospital, transmite-me essa informação, respondo ao IGAS, que por sua vez pergunta ao Hospital de Abrantes, para me responder a mim. Isto é ridículo e a prova do mau funcionamento das instituições. Senhores, estou a 15 minutos de distância do Hospital. Será que não era mais fácil responderem-me directamente a mim? Qualquer BURRO diria que sim. Que é o meu caso. Mas quem manda não pensa assim. É por ser tetraplégico? Não, é por burrice mesmo. Tenho a certeza absoluta.