sexta-feira, 28 de junho de 2019

Irei receber a visita do "nosso" Presidente da República


É com elevado prazer que anuncio a visita de Sua Excelência o Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à minha casa na Concavada, na próxima 4ª feira, dia 3 de julho, pelas 14h da tarde.

Mais uma vez o nosso Presidente nos prova ser “O Presidente de todos” sem exclusão. A causa “deficiência”, e em particular a Vida Independente, agradecem-lhe, visto ter sido a minha/nossaúltima batalha, cuja última acção ocorreu recentemente, tendo o Senhor Presidente mostrado a sua solidariedade presenteando-me com a sua presença, como retratado na imagem.

Exmo Presidente da República e Srª Sec. Estado da Inclusão Pessoas com Deficiência
Será uma honra partilhar consigo a minha liberdade, pois quase 4 anos depois voltei a ter a possibilidade de viver na minha casa, mas desta vez com a dignidade reclamada, como garantida, através das regras que regem os recém criados Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI’s), como podem verificar no link abaixo:


segunda-feira, 17 de junho de 2019

De volta a casa. Pena cumprida?

3 anos, 10 meses e 21 dias depois voltei á liberdade. Chegou no dia 21 de maio último. Não estava nos meus planos cumprir uma pena tão longa. Sinceramente sempre pensei que a minha ida para um lar fosse provisória, passageira, e nunca esta agonia que parecia não ter fim. Pela 1ª vez em Portugal um Governo composto por uma Secretária de Estado com deficiência, e um deputado na mesma condição na oposição, ambos conhecedores da nossa realidade, ajudou-me a pensar assim.

Rafaela, Fernanda e Patricia as minhas assistentes pessoais.

Enganei-me redondamente.

A pena prolongou-se por quase 4 anos. Nem o facto destas respostas sociais se destinarem somente a pessoas idosas com mais de 65 anos, o que não é o meu caso, a Constituição da República Portuguesa que no seu artigo nº 71 consagra os mesmos direitos a todos os cidadãos: “Os cidadãos portadores de deficiência física ou mental gozam plenamente dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição (...).” E nem a Declaração Universal dos Direitos do Homem da ONU que no seu artigo nº 1 declara que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”, assim como a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, subscrita por Portugal em 2009 onde o nosso Governo se comprometeu a promover, proteger e garantir condições de vida dignas às pessoas com deficiência, assumindo a responsabilidade pela adoção das medidas necessárias para nos garantir o pleno reconhecimento e o exercício dos nossos direitos, e também a promessa de desenvolver esforços para a implementação da Estratégia da União Europeia para a deficiência 2010-2020 e da Estratégia para a Deficiência (2017-2023), do Conselho da Europa, as várias ações de protesto que realizei pelo direito à Vida Independente, como por exemplo a viagem de 3 dias em cadeira de rodas, as greves de fome, e outras, me valeram. 

A sentença estava tomada e tive de a aceitar.

O tempo passava e eu continuava preso sem solução à vista. Finalmente o meu dia 25 de abril chegou. Aconteceu no dia 21 de maio. A liberdade chegou, mas a mágoa e tristeza não me vão deixar. Será impossível apagar da minha memória tamanha maldade e humilhação. Até porque nada fiz para merecer tal punição. Não aceito que a minha deficiência seja a culpada pela pena aplicada. Não consta no código civil que assim seja. Assim como também não reconheço nos nossos governantes competência para se substituírem a um juiz e resolverem tomar decisões sobre a minha vida.

Mas aconteceu. Pelo facto de adquirir uma deficiência, e não ter ninguém para me apoiar, o Estado decidiu que deveria abandonar o meu lar e local que escolhi para viver. Como se isso não bastasse a minha pena foi agravada. Também fui condenado a pagar 90% dos meus rendimentos por cada mês de prisão. 

Não me rendi. Lutei todos os dias contra tal injustiça. Enfrentei poderes. Mostrei-lhes a minha indignação. As respostas não surgiam, mas desistir nunca foi opção e eis que quase 4 anos depois o Estado/tribunal, decide atenuar a pena e transforma a prisão efetiva em liberdade provisória durante 34 meses. Ainda pensei se valia a pena aceitar tal migalha, mas para quem sempre teve tão pouco, liberdade provisória é melhor do que nada.

As mazelas nunca me abandonarão. 

Conviver com pessoas no fim da linha e em sofrimento constante deixa as suas marcas. Um lar de idosos como está concedido no nosso país a sua única e exclusiva função é um depósito de “velhos”. Chegam no fim da linha, derrotados e a aguardar a morte. É impossível um lar oferecer dignidade com os 384,00 mensais que a Segurança Social atribui por cada utente. Por mais que as direções, técnicos e colaboradoras e colaboradores possam fazer, que é o caso do lar do Centro de Apoio Social da Carregueira, onde me encontrava, e onde todos davam o seu melhor, nunca será o suficiente para oferecer a todos os seus utentes a qualidade de vida que merecem e têm direito.

Repensar lares. Veja o que escrevi tempos atrás sobre este assunto: (Ser ajudante num lar de idosos e o desrespeito da Segurança Social)

Neste momento os lares são autênticos hospitais de retaguarda, mas com direito a muito menos meios em comparação com os hospitais. Basta referir que o Centro de Reabilitação de ALcoitão cobra ao Estado por cada dia que lá sou internado aproximadamente 500€, mas ao lar onde me encontrava o Estado oferece 383,16€ mensais. A mim, para ficar na minha casa, oferece-me entre 94,64€ e 105,16€ mensais para contratar assistentes durante 24 horas por dia. Aos lares residenciais oferece mensalmente 1.027,03€ e porque somente 383,16€ aos lares de idosos?

Convive-se com a degradação humana, sofrimento, falta de esperança e abandono. E estou a referir-me ao melhor lar que conheci. Como é possível o Estado somente ter este sofrimento para oferecer a quem trabalha desde criança e tanto lhe deu? Estas pessoas merecem outro tratamento e dignidade. Há que repensar este tipo de respostas o mais rápido possível e envergonharmo-nos da maneira que tratamos os nossos “velhos”.

Projeto piloto Vida Independente

Sou um dos beneficiários do projeto piloto de Vida Independente instituído pelo Decreto Lei nº 129/2017 de 9 de outubro. Inscrevi-me no Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI) de Leiria, pertencente á minha NUT e após avaliação foram-me atribuídas 16 horas diárias de assistência pessoal. O ideal seriam 24 horas, mas as 16 horas permitem-me continuar a trabalhar e viver na minha casa, e neste momento é o que me interessa.

Embora tenha somente apoio durante 16 horas, o que faz com que passe a maioria das noites sozinho, e o projeto tenha a duração de somente 34 meses, esta sensação de liberdade infinita está a fazer-me voltar a renascer. Não há palavras para descrever o alívio que sinto por ter a minha vida de novo nas minhas mãos. Sou mais uma vez o dono de mim. Decido quando me quero levantar, deitar, quando e quantos banhos tomar, o que comer, e onde ir, etc. Agora tenho a Rafaela, Patrícia e Fernanda, minhas assistentes pessoais, sempre disponíveis e prontas para substituir os meus braços e as minhas mãos e a serem recompensadas financeiramente por isso. Já não me sinto um peso, a viver de favores.

Pena que este projeto tenha as limitações que tem e não permita a mais pessoas sentirem o mesmo que eu. Na região de Lisboa nem sequer iniciou. Desde dezembro que é prometido o seu início pela Secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com deficiência, Ana Sofia Antunes e até ao momento nada aconteceu. Além disso o que acontecerá quando terminar o projeto piloto? Será que o legislador irá transformá-lo em lei e tornar a Vida Independente uma realidade, ou não passará de um pequeno doce dado mais uma vez às pessoas com deficiência? Questões que me invadem e que não consigo alhear-me. Vão voltar a acusar-me do mesmo crime e aplicar-me mais uma vez a pena, que será aprisionarem-me mais uma vez num lar de idosos?

Uma certeza tenho, se o pior voltar a acontecer, cá estarei para voltar ao palco de batalha e lutar com todas as minhas forças contra essa injustiça como sempre o fiz. Se vou sair derrotado mais uma vez, ou sair vencedor, veremos na altura. Agora quero ver se consigo desfrutar da liberdade que me foi concedida. Ela é boa demais para ser desperdiçada, pois como refere a dos direitos humanos da ONU, todo os seres humanos nascem livres e iguais em direitos e dignidade.

Obrigado Centro de Apoio Social da Carregueira

Por último um agradecimento muito especial para o Centro de Apoio Social da Carregueira, local que me acolheu de braços abertos e deu tudo que tinha. À sua direção, colegas utentes e colegas de trabalho, a minha eterna gratidão. Lá renasci como trabalhador e recuperei a minha autoestima. E é tão bom no final do dia ao terminar meu horário de trabalho saber que venho para a minha casa e não para o quarto nº 36. Era muito doloroso ver meus colegas de trabalho chegarem e partirem, e a minha única alternativa era o quarto.

Jornal Público

A minha ida para o lar foi documentada pelo jornal Público, através do documentário em video, “”O que é isso de vida independente”. A minha saída também foi registada e acaba de ser publicada mais uma vez pelo mesmo jornal. Ambos os trabalhos são da autoria da jornalista Vera Moutinho.

Vejam e revejam:

Eduardo Jorge, tetraplégico, dá a cara pelo direito à vida independente — organizou uma marcha de 180 quilómetros em cadeira de rodas, dormiu ao relento e fez greves de fome. Há quatro anos, o PÚBLICO acompanhou o seu dia-a-dia e o momento em que se viu obrigado a ir viver para um lar por não conseguir pagar a um cuidador.

Quatro anos depois, registamos o regresso a casa graças a um projecto-piloto de Vida Independente,
mas com fim anunciado.

Veja a reportagem "Estou a construir-me outra vez. Já não sou um número".

Também a entrevista ao programa "Júlia":


- Até para reclamar precisamos de apoio.

- Tenho orgulho na minha deficiência...eu sou assim...a sociedade é que tem de se adaptar à minha deficiência.

Também em grande entrevista na edição em papel de ontem, dia 17, reproduzida abaixo.








segunda-feira, 10 de junho de 2019

​Associação Salvador desafiou primeiro-ministro e deputados para treino de 'crossability'

Para comemorar o primeiro aniversário da aplicação "+Acesso Para Todos" foi lançada uma campanha para demonstrar as dificuldades que uma pessoa em cadeira de rodas enfrenta todos os dias devido à falta de acessibilidades.


A Associação Salvador realizou esta quinta-feira, um treino de 'crossability', em frente à Assembleia da República, desafiando o "primeiro-ministro e os representantes dos diferentes partidos políticos para o treino mais duro de sempre".


A associação, fundada em 2003, promove a integração de pessoas com deficiência motora na sociedade, criando iniciativas que melhorem a sua qualidade de vida. Para comemorar o primeiro aniversário da aplicação "+Acesso Para Todos" foi lançada esta campanha que pretende "demonstrar as dificuldades que uma pessoa em cadeira de rodas enfrenta todos os dias devido à falta de acessibilidades", explica a Associação Salvador.

O primeiro-ministro, António Costa, e os deputados dos vários partidos foram convidados para um “treino especial”, que consistia em tentar descer a escadaria em frente à Assembleia da República na pele de uma pessoa em cadeira de rodas ou enfrentar balcões de atendimento elevados.


Salvador Mendes de Almeida, o fundador da associação, entregou a António Costa um dossier com 813 reclamações de pessoas com mobilidade limitada. A Associação reforça que a aplicação "+Acesso para Todos" permite aos utilizadores denunciarem a falta de acessibilidades em todo o país e, desde maio do ano passado, foram feitas "mais de 3.205 avaliações e 813 reclamações".

Fonte: rr


Inquérito sobre a participação das pessoas com deficiência nas eleições europeias

O Observatório da Deficiência e Direitos Humanos (ODDH) e o Mecanismo Nacional de Monitorização da Implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (Me-CDPD) elaboraram um inquérito online que pretende recolher informações sobre o modo como decorreu a participação das pessoas com deficiência nas eleições europeias que se realizaram no passado dia 26 de maio.

Uma ampla participação nesta recolha de informação permitirá extrair recomendações para que os próximos processos eleitorais sejam mais inclusivos, pelo que apelamos à colaboração de todos. RESPONDA AQUI AO INQUÉRITO ONLINE!

Fonte: ODDH

Madeira Acessível

Trata se de uma empresa focada em fornecer serviços e equipamentos necessários para que pessoas com mobilidade reduzida consigam apreciar natureza e passeios sem condicionamentos. 


Providenciamos uma cadeira off road que possibilita os acessos a passeios em levadas e trajetos de montanha, assim como acesso a locais turísticos na cidade. 

Além da cadeira off road, temos uma rampa, possibilitando acessos onde há escadas. 

Fazemos tours ao redor da ilha e passeios específicos nas montanhas (levadas).

Mais informações: Madeira Acessível

domingo, 2 de junho de 2019

Revista de viagens acessíveis Australiana é lançada

As pessoas com deficiência poderão planejar e desfrutar de viagens sem estresse com o lançamento da primeira revista de viagem acessível da Austrália.


Travel Without Limits, publicado pela equipe por trás de Travel with Special Needs, uma agência de viagens que ajuda pessoas com deficiência a desfrutar e reservar viagens acessíveis, fornece conselhos valiosos, dicas e comentários quando se trata de viagens acessíveis.

A revista foi lançada com a ajuda dos parceiros Destination NSW e Blue Badge Insurance Australia.
Co-fundadora e editora executiva da Travel Without Limits , Julie Jones diz que histórias e experiências específicas permitirão que pessoas com deficiência viajem confidencialmente.

“Acreditamos que estes devem ser escritos por pessoas com experiência vivida. “Por isso, reunimos colaboradores e parceiros [com deficiência] para compartilhar histórias e experiências para ajudá-lo a planejar, preparar e sentir que nossos leitores podem viajar sem limites.”

Fellow Co-fundadora e Editora Executiva, Janeece Keller diz que o turismo acessível precisa receber o espaço que merece. “Acreditamos firmemente na necessidade de promover viagens acessíveis e inclusivas na grande mídia.

“Travel Without Limits nos dá essa oportunidade e estamos animados para compartilhar essas histórias e informações relevantes com nossos leitores.” Diretora Sênior de Políticas da People with Disability Australia (PWDA) Samantha French diz que as informações sobre o acesso são sempre bem-vindas por pessoas com deficiência.

“As pessoas com deficiência gostam de viajar, de férias e de trabalho, assim como as pessoas sem deficiência. “No entanto, muitos destinos de viagem e viagens permanecem inacessíveis para nós.
“Como fornecedor nacional do Cartão de Concessão da Carers da Qantas, sabemos como a viagem popular é para pessoas com deficiência e como as empresas devem trabalhar para melhorar o acesso a todas as partes da experiência de viagem.

“Informações sobre diferentes opções de viagem acessíveis serão bem-vindas por pessoas com deficiência no planejamento e na organização de suas próximas férias ou aventuras“, diz French.

Fonte: Turismo Adaptado

sábado, 1 de junho de 2019

Livro «Deficientes das Forças Armadas – A Geração da Rutura»

A Delegação de Faro da Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA) apresentou na sexta-feira, dia 24 de maio às 18h30, a Biblioteca Municipal de Lagoa, o livro «Deficientes das Forças Armadas – A Geração da Rutura». A obra, de 1058 páginas, foi apresentada por José Vilhena Mesquita, professor da Universidade do Algarve.


«A história da Associação dos Deficientes das Forças Armadas confunde-se com a própria luta dos deficientes da guerra colonial pelo reconhecimento dos seus direitos e está ligada à explosão coletiva decorrente da queda do regime ditatorial do Estado Novo».

Este livro «procura fixar esse complexo e fecundo movimento iniciado ainda antes do 25 de Abril de 1974, em ligação com o Movimento dos Capitães, trazendo ao conhecimento público o percurso de vida dos deficientes das Forças Armadas e a sua luta tenaz e intransigente pelo direito a uma vida digna numa sociedade democrática».

«Revela os esforços de reintegração social realizados pelos deficientes das Forças Armadas e o seu contributo, no domínio da reabilitação, para a criação de uma sociedade mais inclusiva. Dá conta da persistência na preservação da memória da guerra colonial por parte das suas maiores vítimas».

O livro, segundo explica ao «barlavento» José Manuel Furtado, presidente da Assembleia Geral da Delegação de Faro da ADFA, é «um exercício da memória coletiva, para que essa memória não se perca. E é o resultado de um trabalho coletivo, para que essa memória seja fiel».

A obra «nasceu, cresceu e concluiu-se dentro do genuíno espírito associativo que levou à criação e afirmação da ADFA e que fez dela um exemplo de abrangência, solidez e perenidade na sociedade democrática do 25 de Abril», tal como é descrito na introdução.

Constitui também, nas palavras do filósofo Eduardo Lourenço, autor do Prefácio, «uma memorialização do que não podia ser esquecido sem injustiça e grave pecado, ética e humanamente insuportáveis, para aqueles que o sofreram por cumprirem o que o que desde sempre foi exigido em nome de valores ou ideais dignos, na óptica do tempo em que combateram, de consideração e respeito».

Para José Manuel Furtado, «a importância sociológica que este registo para a história comporta e o contributo que os acontecimentos aí descritos tiveram na transformação para uma sociedade mais justa e inclusiva justificam, a divulgação deste evento».

Fonte: Barlavento

Crossability - O treino mais duro de sempre na Assembleia da República - "+Acesso para Todos"

Há um ano lançámos a app “+ 𝑨𝑪𝑬𝑺𝑺𝑶 𝒑𝒂𝒓𝒂 𝒕𝒐𝒅𝒐𝒔” como forma de quebrar barreiras e reclamar acessibilidades no nosso país. Mais de 800 denúncias depois, verifica-se que pouco mudou. A fiscalização ainda não está a acontecer e as excepções à lei são mais que muitas.
Para que todos vejam com os próprios olhos a dificuldade que sentimos sempre que um local não nos é acessível, vamos juntar-nos à frente da Assembleia da República para um treino de Crossability - uma modalidade que cruza a lógica dos exercícios de Crossfit com as dificuldades de acessibilidade que enfrentamos todos os dias.

Convidamos o 𝐒𝐫. 𝐏𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨-𝐌𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭𝐫𝐨 𝐞 𝐑𝐞𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐨𝐥í𝐭𝐢𝐜𝐨𝐬 (a audiência mais dura de sempre) a juntarem-se ao treino mais duro de sempre.

Para que nos ouçam e dêem atenção às dificuldades de acessibilidade que enfrentamos. 𝐐𝐮𝐞𝐫𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐮𝐦 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐠𝐚𝐥 𝐚𝐜𝐞𝐬𝐬í𝐯𝐞𝐥 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬.

Conheça melhor o Crossability no vídeo abaixo


𝐉𝐮𝐧𝐭𝐞-𝐬𝐞 𝐚 𝐧ó𝐬 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨.

Fonte e mais informações: aqui