quinta-feira, 31 de março de 2011

Minha entrevista ao Deficiente Ciente

Caro leitor,

O entrevistado desse mês do blog Deficiente Ciente é o amigo Eduardo Jorge, do Blog Tetraplégicos. Eduardo tem 48 anos e mora na cidade de Concavada, Portugal.
Acompanhe a entrevista abaixo, que Eduardo concedeu, gentilmente, ao blog.

1) Como você se tornou uma pessoa com deficiência?

Em 1991, sofri um acidente de viação. Viajava sozinho em trabalho, carro despistou-se e embateu contra um muro. Deu várias cambalhotas, e fui projetado a vários metros de distância por uma porta que abriu. Fracturei as vértebras C5 e C6. Traumatismo completo.

2) Quais são os obstáculos que você mais vê na luta das pessoas com deficiência?

Pobreza é o principal. Em Portugal a maioria vive com uma pensão de 189,52 €. Dou-te exemplo: Eu sou dependente. Se quiser lutar, pela minha inserção no mercado de trabalho e formação com outras pessoas, sem deficiência, não posso. Existe uma grande desigualdade. Ferramentas não são as mesmas. Faltam acessibilidades nos espaços físicos e transportes. Além de não nos facultarem auxiliares. Oportunidades têm que ser iguais. Mas se tiver uma boa renda mensal, poderei comprar um transporte adaptado e pagar a quem me auxilie. Para já não falar na possibilidade de teres um acompanhamento médico adequado e não teres que ser despejado num lar/asilo qualquer.

3) Como você se relaciona com a sociedade na questão da sua deficiência.

Direi que sou bem resolvido. Não sou feliz e nem gosto de ser tetraplégico, mas vivo relativamente bem com a situação e isso faz com que não note grandes diferenças na interação. Nunca senti discriminação absolutamente nenhuma, pelo contrário, sempre fui muito bem tratado.
Em relação a quem me ama e estima muito, é que nunca soube lidar bem com a questão. Dói-me vê-los sofrer por mim. Acho que não consigo resolver esse parte, porque não depende de mim e sim dos outros.

4) Em Portugal, como está a questão da inclusão? Você está satisfeito?

Não, não estou satisfeito. Embora estejamos a melhorar em alguns aspectos. Ainda há muito para fazer. Nem sempre a culpa é do Estado. É de todos. Sociedade, autarquias (municípios) que têm apoios à sua disposição e nem sempre os requisitam, associativismo fraquíssimo, egoísta e ultrapassado, muita falta de informação, má vontade nalguns casos e principalmente organismos públicos ou não, que trabalham nesta área, serem geridos e ocupados por pessoas sem deficiência. Ainda há um grande caminho a percorrer.

5) Quais são os pontos positivos e negativos em relação a acessibilidade em seu país.

Positivo é verificar várias cidades a preocuparem-se com esta questão e a tentarem alterar o rumo dos últimos anos, a terem mais rigor na aprovação de projetos e infraestruturas, a substituírem suas frotas de transportes públicos para acessíveis e aparecimento de táxis adaptados.
Negativo é a falta de fiscalização, não fazerem cumprir a lei e multas pesadas para os infractores, pessoas continuarem a estacionar seu veiculo em cima dos passeios impunemente, por exemplo. Também de o Estado ter dado um prazo até 2006, para edifícios eliminarem barreiras arquitetônicas, e em 2006, como quase nada estava feito, alargar o prazo até 2017. É caso para dizer que em 2017, lhes darão mais tempo.

6) No Brasil apesar de termos uma legislação específica, as vagas de estacionamento para pessoas com deficiência são constantemente desrespeitadas. Em Portugal, como a sociedade e as autoridades governamentais encaram essa questão?

Essa lei também existe há alguns anos em Portugal. Embora por cá também tenhamos a possibilidade de requisitar um estacionamento próprio em frente ao nosso local de trabalho ou residência, inscrevendo o número de matricula do nosso veículo, torna-se pessoal. Mas pelos relatos que leio, vindos do Brasil, poucas diferenças existem. Continuamos a ver lugares muitas vezes ocupados indevidamente. É uma questão de princípios, respeito pelo próximo. Continuo a achar que a única solução são multas pesadas. Em Portugal multas por estacionamento em local reservado vão de 60,00 euros até ao reboque do veículo. Se nosso lugar de estacionamento estiver ocupado ilegalmente, solução é alertar as autoridades que de seguida procedem ao reboque do veículo.

7) Em quais projetos está envolvido hoje?

-A ultimar um processo contra o Estado português por discriminação. Discriminar em razão da deficiência é punido por lei desde 2006. Se não obter resultados desejados avançarei para o tribunal europeu;

-A confrontar e reunir diretamente com organismos responsáveis pela deficiência no meu país e além de exigir respostas e mudanças apresentar sugestões;

-A administrar o Tetraplégicos e colaborar com o Deficiente Fórum;

-A tudo fazer para criar na minha localidade um gabinete inclusivo. Espaço físico já está pronto e mobilado, falta terminar a parte burocrática e

-Colaboro com a Associação Nacional dos Deficientes Sinistrados do Trabalho, na minha área.

8) Conte-nos um pouco sobre a 1ª Marcha pela Igualdade, uma iniciativa pioneira, coordenada por você e alguns amigos, que será realizada esse ano em Lisboa.

É parecida com a vossa Passeata Superação. Diferença é uma lista de reivindicações que iremos distribuir pela imprensa e exigir do Estado respostas. Inclusive vamos começar brevemente a pedir que nos façam chegar queixas, factos e relatos de casos concretos, para os estudar e incluir nessa lista. No final também tencionamos criar um debate informal onde qualquer pessoa pode falar de si, da questão geral de deficiência e dos seus problemas.

Intenção é continuar a luta após a Marcha até que nossas reivindicações sejam resolvidas.

9) Deixe uma mensagem aos leitores do Blog Deficiente Ciente.

Que nunca desistam. Já existiram e existirão mais vezes momentos que duvidaram de vocês e das vossas capacidades. É normal acontecer. Até porque num dia estamos aparentemente bem e cheios de vontade de enfrentar o mundo, mas noutro dia as nossas limitações vêm ao de cima. Gritam bem alto no nosso ouvido que estão ali e lá vem a dúvida e até o desespero. Acordamos e verificamos que realmente nossa realidade é essa. O principal é deixar passar esse momento ou fase difícil. Não lhe dar importância, não desanimar, porque nada como um dia após o outro.

Que me desculpem os outros, mas quero deixar um carinho especial aos dependentes. Principalmente os “despejados” e abandonados como números em lugares indignos de se viver. Revejo-me neles. Sei por experiência própria o que é depender dos outros, estar sujeito às vontades alheias. Sinto uma enorme tristeza por ver que só porque estão presos a um corpo diferente, serem excluídos desta maneira da nossa sociedade.

Para ti Vera, obrigado por tudo e tem sido muito gratificante conhecer-te cada vez melhor.

Obrigado Vera! Foi uma honra.

Novo fármaco abre a porta a reverter casos de tetraplegia


Uma droga capaz de regenerar as células da medula espinhal, abriu a porta para reverter estados de tetraplegia, de acordo com resultados preliminares de um ensaio clínico.

O medicamento foi testado em 48 pessoas, das quais 66% com lesões cervicais passaram da perda total do movimento para a recuperação de parte da mobilidade motora.

O cientista canadiano Michael Fehlings apresentou pela primeira vez o ensaio, com base na utilização da proteína B-210, criado na Universidade de Montreal para a farmacêutica Bioaxone e comercializado como "Cethrin" no congresso científico para a coluna Global Spine Congress realizado em Barcelona.

O estudo, realizado em oito centros de pesquisa nos EUA e Canadá, mostrou resultados "muito encorajadores" para mudar radicalmente o tratamento para pessoas que estão paralisadas em conseqüência de acidentes de carro ou de lesões desportivas, explica o neurocientista Europa Fehlings Imprensa.

O especialista em paralisia, com mais de 300 artigos científicos publicados, explicou que a droga usada no estudo, cujos resultados se publicarão nos próximos meses na revista Journal of Neurotrauma ", tem uma proteína fabricada por tecnologia de DNA recombinante .

É uma proteína que bloqueia uma molécula chamada Rho e impede que as células da medula óssea, destruídas ou gravemente feridas em um trauma, se podem regenerar.

No experimento, foi utilizada uma única dose da droga foi injetada durante a cirurgia para a regeneração óssea, e continuou a evolução do paciente por um ano, todos entre 2005 e 2007.

Por exemplo, o coordenador do estudo clínico mostrou o vídeo de um paciente com paralisia severa que não podia mover braços e mãos e não podia sustentar-se em qualquer posição.

"Depois de um ano, ele recuperou o uso das mãos, pode mover-se em uma cadeira e começou a caminhar com o auxílio de uma estrutura."

Nas lesões baixas, houve um baixo nível de regeneração, explicou, no entanto, nas vertebras cervicais conseguiram-se níveis muito significativos de melhoras.

O ensaio de fase I / II, verificou a segurança e viabilidade do tratamento, e o próximo passo serão estudos aleatórios com grupos de controle e um protocolo rigoroso..

"Vimos que a droga é segura e viável, e isso é muito animador, porque é a primeira vez que um recombinante é usada para promover o crescimento de fibras nervosas. Agora temos que fazer com que realmente funciona para um grande número de pacientes" observou Fehlings.

Fonte: europapress.es Noticia enviada por: Francesc Xavier Rotllan

Hospital de Cascais, Garcia de Orta, Vila Franca de Xira e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio campeões em reclamações


Os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) receberam uma média de cinco reclamações por hora, durante o ano passado. Ao ritmo de cerca de 135 por dia, registaram um total de 49.197 queixas em 2010. Mas foi a primeira vez, em 25 anos, que se verificou uma diminuição no número de reclamações dos cidadãos que recorrem às unidades de saúde públicas. Um sinal de que os serviços estão a fazer esforços para melhorar "a acessibilidade, a comunicação/relacionamento com os cidadãos e as próprias condições estruturais e organizacionais", conclui a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) no Relatório do Gabinete do Utente ontem divulgado no seu site .

O número de reclamações nos hospitais públicos e nos centros de saúde tem vindo a aumentar gradualmente desde que, em 1986, a então ministra da Saúde, Leonor Beleza, criou os gabinetes do utente. Mas no ano passado verificou-se o contrário - as queixas diminuíram sete por cento (menos 3582), face a 2009. Resultados positivos que se devem, em parte, ao trabalho de avaliação de cariz pedagógico e de acompanhamento, pela IGAS, da actividade desenvolvida pelos gabinetes do utente, que "contribuiu para sensibilizar os responsáveis pelos serviços e instituições do SNS no sentido de adoptarem metodologias destinadas a melhorar a qualidade dos serviços prestados e o grau de satisfação dos cidadãos/utentes", refere o relatório.

Olhando para os números, percebe-se que a taxa de reclamações é muito superior nos hospitais por comparação com os centros de saúde. Se, nos hospitais, a taxa é de 1,48, nos centros de saúde fica-se pelos 0,55 por mil (o que significa que há uma reclamação por cada dois mil actos).

O tempo de espera continua a ser a principal causa de crítica nos hospitais, seguida dos problemas no atendimento e dos "cuidados desadequados". Nos centros de saúde do Norte, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo, a maior parte de reclamações esteve associada a "doentes sem cuidados" (sobretudo devido à falta de médico de família), enquanto no Algarve o tempo de espera foi o motivo mais frequente de crítica. Quatro hospitais públicos obtiveram taxas de reclamações superiores a 2,5 por mil, em 2010. Neste conjunto, a unidade que mereceu mais queixas foi o Hospital de Cascais, seguida do Garcia de Orta (Almada), Vila Franca de Xira e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio.

Fonte: Público

Técnica de mapeamento da medula espinhal pode melhorar tratamento de lesões


Técnica de mapeamento da medula espinhal pode melhorar significativamente o tratamento de lesões na coluna. É o que sugere estudo de pesquisadores da Queen’ s University, no Canadá.

A pesquisa liderada por Patrick Stroman foi dirigida precisamente para o mapeamento das áreas acima e abaixo da lesão da medula espinhal a fim de melhor determinar a natureza exata de uma lesão e a eficácia do tratamento subsequente.

Quando a pesquisa médica avançar a um ponto onde os médicos sejam capazes de ultrapassar uma lesão na medula, a técnica de mapeamento da coluna de Stroman vai ser a chave para localizar com precisão a lesão a ser superada.

A técnica consiste em capturar várias imagens da medula espinhal usando um sistema de ressonância magnética convencional. A captura de imagens é repetida a cada poucos segundos durante vários minutos. Durante as retiradas das imagens, as sensações de temperatura na pele são variadas, permitindo que áreas da medula espinhal que respondem às mudanças de temperatura sejam detectadas na ressonância magnética.

Durante sua pesquisa, Stroman descobriu ainda que os níveis de atenção têm impacto no processamento da informação na medula espinhal. Ao examinar as diferenças no funcionamento da medula espinhal em pessoas que eram atentas ou distraídas por uma tarefa, ele foi capaz de ver mudanças no nível de atividade da medula espinhal captadas pelo aparelho de ressonância magnética.

"O efeito da atenção é uma das razões pela qual, quando você esta praticando esportes e você se machuca, você muitas vezes só toma consciência da lesão após o jogo, quando a sua atenção e foco mudam", explicou Stroman. "Nós já sabíamos que o nível de atenção de uma pessoa afeta o processamento da informação no cérebro, mas esse achado nos tornou conscientes de que o nível de atenção tem de ser devidamente controlado na pesquisa que visa mapear com precisão a função da medula espinhal."

A pesquisa de mapeamento da medula espinhal de Stroman tem implicações importantes para aqueles com lesões na medula espinhal que sofrem de dor crônica.

A pesquisa também se aplica a quaisquer condições, incluindo esclerose múltipla, fibromialgia e condições congênitas, onde a função da medula espinhal é afetada.

Fonte: Isaúde

Após 13 anos, tetraplégica deixa hospital


Karina Aparecida Chicória, 27, ficou tetraplégica aos 14 anos, após levar uma facada na nuca que atingiu a coluna cervical.

Ela chegou a tentar o suicídio, ao mover o pescoço para tirar o respirador. Aprendeu a usar a boca para pintar e para navegar na internet.

Ela viveu por 13 anos no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) e era considerada a mais antiga moradora da instituição. Veja seu relato:

Faltava quatro meses para meu aniversário de 15 anos. Me lembro bem da data de quando tudo aconteceu, 13 anos atrás. Estava na casa de uma amiga, que cuidava de uma bocada de drogas.

Outra colega, a Cirley, que queria visitar o namorado na cadeia, me pediu para ficar no lugar dela. Em troca, me daria R$ 80.

Eu aceitei. Eu tinha 14 anos, era uma época que eu estava meio revoltada, com más companhias. Nunca havia experimentado droga, só maconha, nem vendido.

Ela me deu 28 papelotes de cocaína. Vendi um deles, mas depois percebi que havia perdido um.

Tive então uma ideia. Sabia que as meninas abriam os papelotes, pegavam um pouco de cada e refaziam um outro para vender e ganhar dinheiro. Pensei em fazer isso para repor a perda.

Estava terminando [o serviço] quando chegou o dono da droga. Ele ficou furioso com a Cirley e ela, brava comigo porque perdeu o emprego. Eu estava encostada no portão quando senti um negócio passar no meu pescoço. Era ela [a Cirley], que veio por trás e me deu uma facada na nuca. Antes de cair, eu a vi com a faca.

A NOTÍCIA

Minha cirurgia durou oito horas. Depois, foram 18 dias em coma e seis meses no CTI. No dia seguinte [à cirurgia], acordei com minha mãe me chamando. Eu me lembrava de tudo. Só xingava e queria me vingar da menina.

Três meses depois veio a notícia. A médica veio e disse que eu ia ficar tetraplégica. Perguntei: "o que é isso?"

Ela disse que eu perdi os movimentos do pescoço para baixo e que ficaria dependente de um respirador. Eu perguntei até quando. Ela respondeu: "Até quando Deus quiser".

Só chorava. Era conversar comigo que eu chorava. Foi assim uns quatro meses.

Até que o médico me deu uma bronca. "Já te expliquei várias vezes o que você tem e não é para você ficar chorando. Essa é a última vez que você vai chorar." E não chorei mais, só quando ficava muito triste.

VIDA NO HOSPITAL

Fiz muitos amigos aqui. É uma segunda família. E muita gente já aposentou.

Voltei a estudar --parei na 3ª série. Agora, já conclui o ensino fundamental. Também aprendi a pintar com a boca. Fiz oito quadros.

A internet me ajuda também. Tenho Orkut, MSN.

Converso com os pacientes novos, com os acompanhantes. Até o cantor Belo, meu ídolo, já veio me visitar.

SUICÍDIO

Há dois anos, entrei numa depressão feia, até tentei me matar. Tentei tirar o respirador à noite, mexendo o pescoço. Só que não consegui.

Acho que Deus falou: "Vou dar um susto nela, para ela acordar pra vida." Porque no outro dia, estava dormindo e o respirador saiu sozinho, sem eu querer.

Quando as enfermeiras chegaram, estava perdendo a consciência. Pedi perdão a Deus, vi que não queria morrer, eu queria viver.

CASA

Hoje [ontem] me despedi dos meus amigos do hospital [Ela volta hoje para casa].

Planejei como seria a festa de despedida: as fotos projetadas em um telão, a música de fundo. Teve até convite.

Eu não via a hora de ir para casa. Tudo graças ao respirador que o Estado enviou, à ajuda do pessoal do HC e também porque minha mãe poderá ficar comigo.

SONHO

Quero continuar estudando, terminar o ensino médio. No começo, queria fazer enfermagem. Agora estou pensando em jornalismo, porque no hospital criei um jornal mural. Meu desejo era ir para casa. E esse é o primeiro sonho que estou realizando.

Fonte: Folha.com

Brasil - Lesão medular

quarta-feira, 30 de março de 2011

Velejadores adaptados elogiam príncipe Carlos


O príncipe Carlos de Inglaterra visitou ontem o Clube Naval de Cascais, onde conversou com jovens com limitações físicas que integram a equipa de vela adaptada e que elogiaram a simpatia do príncipe de Gales.

Eram 14h15 quando Carlos chegou à Marina de Cascais - de helicóptero vindo de Évora e sem a sua mulher, Camila, duquesa da Cornualha -, onde era aguardado por algumas dezenas de curiosos.

Um primeiro elogio ao sol e ao bom tempo, e o príncipe juntou-se ao presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, e ao presidente do Clube Naval de Cascais, José Matoso, e durante cerca de 20 minutos esteve à conversa com jovens praticantes de vela adaptada.

Bruno Pereira, 24 anos, é paraplégico e mostrou-se "muito contente" por ter conhecido o príncipe pessoalmente e pelo interesse que demonstrou na prática desportiva adaptada.

"É importante tê-lo aqui para divulgar a vela adaptada. Ele foi muito simpático e acessível, falei-lhe dos campeonatos em que já participei em Inglaterra e ele estava bastante interessado", disse.

Também Pedro Reis, de 18 anos, ficou surpreendido com a simpatia de Carlos e confessou estar nervoso enquanto conversava com o Príncipe de Gales.

"Estava bastante nervoso até porque pensava que ele era mais sisudo e antipático, mas afinal foi bom conversar com ele porque foi muito simpático", afirmou o jovem.

O velejador olímpico português Gustavo Lima marcou também presença no encontro com o príncipe Carlos, uma visita que o desportista viu como uma "inspiração para todos os jovens e uma forma de mostrar que a vela é acessível a todos".

A visita ficou ainda marcada pelo descerrar de uma placa que regista a presença do Príncipe de Gales no Clube Naval de Cascais.

Seguiu-se uma pausa descontraída em que o príncipe cumprimentou alguns elementos do executivo camarário de Cascais e também do Clube Naval.

No final da visita de menos de uma hora, o príncipe Carlos cumprimentou alguns dos curiosos, portugueses e turistas ingleses, que o esperavam também à saída.

"É muito simpático", "não vou lavar mais a minha mão" e "espero que tenha tudo de bom" foram alguns dos comentários ouvidos na despedida do príncipe, aplaudido no momento da partida.

Fonte: Dnoticias.pt

Turismo Acessível: Portugal ao alcance de todos


Que o nosso país é encantador, já sabemos. Nunca é demais elevar as suas qualidades, também o reconhecemos, mas queremos que conhecer Portugal seja acessível a todos. E todos significa incluir também pessoas com mobilidade reduzida. O nosso país está preparado para as receber. Conheça outras maneiras de o explorar. Para quem precisar e para quem nos visitar.

A ideia de um país sem barreiras é a génese da Agência de Viagens "Accessible Portugal". Apresentamos-lhe a primeira agência de viagens, em Portugal, vocacionada para pessoas com mobilidade reduzida. Criada em 2005, já viu o seu trabalho reconhecido, aquando da atribuição do Prémio Turismo de Portugal, em 2008, na categoria de Serviços. Surpreenda-se com a diversidade de serviços que poderá encontrar, que incluem circuitos longos e curtos, percursos nocturnos e temáticos, escapadinhas e…aventura.

Aqui não vai encontrar limites, se o sonho for, por exemplo, andar de avião, fazer um voo de parapente ou um salto Tandem. As possibilidades estão para além daquilo que vê no site; basta contactar a agência. O mesmo acontece com o equipamento que possibilita a mobilidade ou com o transporte. Está tudo ao alcance de quem precisar, por todo o país. Em http://www.accessibleportugal.com está tudo isto e muito mais.

Já conhece o portal "Portugal Acessível"? Concebido pela Associação Salvador, este site que, em 2009, obteve uma Menção Honrosa na Categoria Serviços na 5ª edição dos Prémios Turismo de Portugal, reúne informação de grande utilidade. Se acha que este assunto não lhe diz respeito, corrija o erro, pois este portal não foi apenas pensado para pessoas incapacitadas. Aqui encontrará restaurantes, alojamentos, praias, espaços culturais e de lazer para fazer o seu roteiro, sem esquecer os transportes que vai precisar de utilizar para as deslocações.

De referir é também a possibilidade de consultar legislação, ajudas técnicas, associações relacionadas com a Deficiência Motora, fornecedores de rampas e muito, muito mais, que deve explorar e passar a palavra. Passatempos e notícias relacionadas estão também disponíveis. Entre em http://www.portugalacessivel.com
e explore o que lhe apresentámos.

São projectos como este que tornam Portugal num país ao alcance de todos. Orgulhe-se destas iniciativas. Divulgue-as e, sobretudo, utilize-as!

Fonte: Descubra Portugal

Pesquisa Social Sobre Deficiência: Abordagens Metodológicas e Instrumentos de Investigação

Pesquisa Social Sobre Deficiência: Abordagens Metodológicas e Instrumentos de Investigação

Workshop Para Jovens Investigadores
Fundação Calouste Gulbenkian
6 Maio 2011
14h30

Apresentação Pública do Projecto DRPI-Portugal
9h30 - 13h30

Fonte e informação completa: Universidade de Évora

Cem jovens deficientes de saída


Estruturas de apoio existentes não são suficientes para dar resposta ao número de jovens com deficiência que vão sair das escolas nos próximos cinco anos.

Mais de uma centena de jovens vão sair das escolas do concelho nos próximos cinco anos e as estruturas de apoio existentes, como os Centros de Actividades Ocupacionais (CAO), não serão suficientes para dar resposta a estes jovns e às suas famílias.

Foi esta a conclusão retirada do levantamento feito, junto das escolas do concelho, por Mário Carvalho, presidente da direcção da Seara do Trigo, uma instituição particular de solidariedade social (IPSS) que presta serviços terapêuticos, pedagógicos e assistenciais a 70 jovens portadores de deficiência mental.
Ora, só a Seara do Trigo tem já vinte jovens em lista de espera para entrar no CAO, o que significa que se nada for feito para aumentar a capacidade de resposta da actual rede de apoio, as listas de espera das instituições vão crescer.
"Fiz um trabalho que não me competia: pediinformação às escolas do concelho sobre quantos jovens com necessidades educativas especiais vão sair da escola em breve", explica Mário Carvalho. "Dei conhecimento ao Governo Regional do levantamento que fiz e a resposta que obtive foi que nessa legislatura não havia perspectivas disso (investimento em novos CAO)", conta.

O presidente da direcção da Seara do Trigo deixa, no entanto, o alerta: "não podemos perspectivar apenas o período da legislatura - é preciso trabalhar para os que vierem. É preciso ver para a frente - ter visão".
A maior parte dos hovens aos quais a Seara do Trigo dá apoio residem em Ponta Delgada, mas a verdade é que a instituição recebe também alguns jovens de outros concelhos.

Mário Carvalho defende que é necessário, não só um novo CAO em Ponta Delgada, mas também na Lagoa. Na sua opinião, o ideal seria que o novo Centro de Actividades Ocupacionais surgisse nas Capelas, "para que os jovens a zona norte do concelho não tenham de se deslocar para Ponta Delgada, ficando mais perto das suas casas e das suas famílias".
"No Centro de Actividades Ocupacionais, os jovens estão ocupados durante o dia com diversas actividades, promovendo o seu bem-estar e a sua autonomia", diz.
Na Seara do Trigo, os jovens têm acesso a actividades ocupacionais úteis, mas também a actividades lúdico-recreativas, educação física, atletismo, natação, futsal, língua gestual, psicomotricidade, musicoterapia, fisioterapia, hidromassagem, desenvolvimento pessoal e social, serviço de psicologia e serviço social.
Residência em 2012

A direcção da Seara do Trigo gostaria de estar em condições de inaugurar em 2012 a nova residência para jovens adultos portadores de deficiência, mas isso não é certo.
Como adiantou o presidente da instituição, "o projecto está na fase das especialidades, devendo ficar pronto até fim de Junho", e em 2012 a direcção da instituição gostaria de ter a obra concluída.

A residência, com capacidade para 18 pessoas, será construída em terreno, cedido pelo Governo Regional, nos Valados.
"Os pais desses jovens não são eternos e, como tal, é necessária uma residência para os acolher", diz.

Fonte: Deficiente Fórum

Pobreza: 2010 foi o "pior ano em Portugal"

A Assistência Médica Internacional (AMI) revelou que 2010 foi o "pior ano em termos de pobreza em Portugal" nos registos da fundação, com os pedidos de apoio a aumentarem 24 por cento face a 2009.

Segundo um comunicado divulgado hoje pela organização, o número de pedidos nos nove centros sociais da fundação aumentou 40 por cento nos últimos cinco anos.

Em 2010, recorreram a estes espaços de Chelas, Olaias, Cascais, Almada, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Funchal e Angra do Heroísmo mais de 12300 pessoas, um "valor sem precedentes".

No entanto, o comunicado aponta as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto como as zonas mais afetadas pelo flagelo da pobreza e da exclusão social e indica que, do total de pessoas apoiadas no ano passado, 45 por cento reside na Grande Lisboa (onde existem os centros sociais de Olaias, Chelas, Almada e Cascais) e 40 por cento no Grande Porto (abrangido pelos centros de Porto e Vila Nova de Gaia).

A maioria dos cidadãos (69 por cento) que recorreram aos centros sociais da AMI está em idade ativa, enquanto 23 por cento tem menos de 16 anos e 18 por cento tem mais de 65 anos.

"A pobreza registada pela AMI em Portugal atinge sobretudo mulheres desempregadas, entre os 16 e os 65 anos, residentes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto", acrescenta a organização.

A acompanhar a tendência de aumento da pobreza nos dois grandes centros urbanos está a evolução do número de sem-abrigo, que "não param de aumentar em Portugal".

Em 2010, 1821 pessoas nesta condição recorreram à AMI e, de entre elas, 701 fizeram-no pela primeira vez, o que representa um aumento de 12 por cento face a 2009.

A AMI sublinha que o número de mulheres nesta situação representou já 29 por cento dos sem-abrigo que procuraram a organização pela primeira vez, registando-se neste caso uma "agudização de 16 por cento em 12 anos".

Os dados referem ainda que os abrigos noturnos de Lisboa e do Porto acolheram no ano passado um total de 129 homens.

Fonte: Sapo Noticias

Vila Franca de Xira: Concelho Acessível


O Município de Vila Franca de Xira concluiu, em Outubro de 2010, os Planos Local (realizado na zona central de Vila Franca de Xira) e Municipal (nos núcleos urbanos das restantes freguesias) de Promoção da Acessibilidade, realizados com o apoio do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH) Eixo 6: Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento – Tipologia 6.5: Acções de Sensibilização e Promoção de Boas Praticas.

No âmbito do desenvolvimento destes Planos, foram promovidas diversas acções de sensibilização, nomeadamente junto da população escolar, destacando-se um Concurso de Fotografia destinado a alunos do 3º Ciclo e do Ensino Secundário; um Peddy-Paper destinado aos alunos dos 2º e 3º Ciclos, reforçando a percepção das dificuldades das pessoas portadoras de deficiência em relação às várias barreiras


arquitectónicas que encontram na cidade; sessões de sensibilização destinadas a um público-alvo que ia desde o Jardim-de-infância até ao Ensino Secundário, dinamizadas por técnicos do Instituto das Cidades e Vilas com Mobilidade; e a edição de um livro de colorir, dedicado à questão das acessibilidades, que foi distribuído às crianças do concelho.

Paralelamente, funcionou o Conselho Consultivo, formado por diversos serviços municipais, pelas 11 Juntas de Freguesia e por diversos parceiros, cuja participação se considera central para a compreensão das intervenções ao nível da acessibilidade para todos e todas.

Em Março de 2011, os Planos de Promoção de Acessibilidade foram aprovados em Reunião de Câmara, ficando, a partir daí, operacionalizáveis para os serviços municipais e para os parceiros deste processo. Vila Franca de Xira tornou-se, assim, um dos 30 municípios pioneiros nesta área.

Através destes instrumentos, a Autarquia de Vila Franca de Xira conseguirá eliminar progressivamente as barreiras arquitectónicas, sociais e psicológicas que tanto prejudicam a vida dos cidadãos com mobilidade reduzida, contribuindo para uma maior inclusão social e igualdade de oportunidades - garantindo um futuro sustentável e justo, sem barreiras.

Poderá consultar os documentos que se seguem, contribuindo também para um Concelho Acessível: CM Vila Franca de Xira

0,5% do seu IRS pode ajudar a construir uma rampa para o Guilherme


Para consignar 0,5% do seu IRS à Carolina, ao Duarte, ao Guilherme e a tantas outras pessoas com deficiência motora que necessitam da nossa ajuda para melhorar a sua qualidade de vida:

Basta assinalar com um X "Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública" no Quadro 9 do Anexo H do seu impresso de IRS, e colocar o NIPC da Associação Salvador - 506 723 364 (conforme imagem acima)!

NÃO TEM QUALQUER CUSTO PARA SI.

Para saber como funciona a consignação do IRS clique aqui.

terça-feira, 29 de março de 2011

Censos 2011 - Associação Portuguesa de Deficientes denuncia "omissões graves"

Para a APD, apesar do “investimento considerável” aplicado na elaboração dos Censos 2011, o trabalho do Instituto Nacional de Estatística, em curso desde o início de março, volta a comportar “omissões graves”. À semelhança de anteriores auscultações da população, afirma o presidente da Associação, ouvido pela agência Lusa, o XV Recenseamento Geral da População e o V Recenseamento Geral da Habitação não vão permitir “apurar com clareza qual o universo das pessoas com deficiência em Portugal e qual o seu enquadramento”.

“A nossa expectativa era que estes Censos pudessem ajudar a corrigir as deformações de informação que os Censos anteriores trouxeram, mas a forma como foram definidos não o vai permitir”, nota Humberto Santos. “Não vamos saber o que são pessoas com deficiências e pessoas cuja fragilidade lhes traz um conjunto de limitações, deixando assim de poder contar com um instrumento fundamental como este pretenderia e deveria ser”, acrescenta.

Entre as “omissões graves” detetadas pela Associação Portuguesa de Deficientes está, por exemplo, a impossibilidade de aclarar o número de pessoas portadoras de deficiência que se encontram empregadas ou desempregadas, assim como aquelas que recebem apoios sociais. Tão-pouco quantas pessoas vivem em instituições.

“Um facto irreversível”

Por outro lado, reforça Humberto Santos, fica por estabelecer a separação entre pessoas portadoras de deficiência e os cidadãos que viram as suas capacidades reduzidas com a idade. Ainda mais grave, no entender da APD, é o facto de não existir qualquer pergunta sobre deficiências orgânicas – casos dos doentes renais, dos hemofílicos e de deficiências resultantes de doenças do foro oncológico.

Segundo o presidente da APD, a questão das deficiências orgânicas foi levantada no final de 2010 durante uma conferência internacional que contou com a participação de elementos do INE: “Não há nenhuma pergunta sobre as questões das deficiências orgânicas e, na altura, foi-nos dito que era um facto, mas que era um facto irreversível porque já não havia nada a fazer”.

Humberto Santos lamenta que a APD nunca tenha sido ouvida sobre a elaboração das perguntas dos Censos, embora tenha feito chegar ao INE as suas inquietações. “Quando nós nos fizemos ouvir, foi-nos dada informação de que o assunto estava a ser tratado com o Instituto Nacional de Reabilitação. Infelizmente, no final do ano passado, percebemos que não estava previsto a auscultação das associações representativas deste grupo”, adianta.

“Tudo é feito em bastidores herméticos onde a sensibilidade, a opinião, a experiência de um conjunto de atores sociais infelizmente não é minimamente tida em consideração”, critica o responsável.

Perguntas foram “amplamente discutidas”

Confrontado com as críticas, o Instituto Nacional de Estatística sublinha que as perguntas preparadas para os Censos 2011, “sobre o tipo de dificuldades que as pessoas sentem”, resultaram de uma “estreita articulação com o Instituto Nacional de Reabilitação (INR)”. Numa resposta por e-mail ao site da RTP, o Serviço de Comunicação e Imagem do INE argumenta ainda que as questões são “as que mais se coadunam com as propostas do Washington Group on Disability Statistics das Nações Unidas, que tem como finalidade a utilização de uma metodologia internacionalmente comparável”.

“As questões foram amplamente discutidas na secção do Conselho Superior de Estatística que acompanha os Censos 2011 e na qual o INR esteve sempre envolvido, na qualidade de instituição oficial que acompanha e coordena tecnicamente as matérias relacionadas com a deficiência”, prossegue o INE, acrescentando que “foi no âmbito desta análise que se considerou que a opção tomada era a melhor possível para este tipo de operação estatística”.

“No final de 2010”, assinala, por último, o Instituto, “o processo de impressão dos muitos milhões de questionários dos Censos 2011 estava já em fase de conclusão”.

Fonte: RTP Online

Canoagem para todos


Sábado, 9 de Abril · 15:00 - 18:00
Local: Montijo (Zona Ribeirinha, no antigo cais dos vapores do Montijo)

Olá a todos.

No âmbito de uma iniciativa idealizada por mim, pela Carla Ferreira e pelos estagiários da secção de canoagem do Clube Atlético do Montijo, decidimos organizar uma actividade onde todos poderão experimentar a canoagem, desfrutar da paisagem, tranquilidade e passar uma tarde excelente para além de diferente.

Este evento foi marcado para o dia 9 de Abril por um motivo, calha num fim-de-semana em que não existem provas d...e canoagem e por isso estarão presentes todos os responsáveis do clube, sem eles presentes não poderemos organizar um evento semelhante dadas as dificuldades que todos sabemos, pois somos todos pessoas especiais.

O evento tem um custo simbólico de 2.5€, esse valor serve apenas para ajudar o clube, é um clube pobre mas prontificou-se logo para nos ajudar nesta organização, tendo sempre em conta o dia por causa das provas que se avizinham.

Espero poder contar com a vossa presença para este evento, muito obrigado a todos.

Norberto Mourão, Carla Ferreira e Secção de Canoagem do Clube Atlético do Montijo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

APPACDM avança com complexo da Quinta da Romeira


Até 2015, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra tem de abandonar o edifício da Rua Gomes Freire, onde funciona o Colégio de Santa Maria. O contrato com o senhorio do prédio termina numa altura em que a direcção espera ter já “de pé” o complexo da Quinta da Romeira, pelo que a expectativa é que a obra esteja no terreno entre 2012 e 2013.

De acordo com Helena Albuquerque, presidente da direcção da APPCDM, o projecto de arquitectura já foi aprovado, encontrando-se os projectos de especialidade na Câmara Municipal de Coimbra. Depois, resta definir as formas de financiamento de uma obra que está orçada em 1,2 milhões de euros e que, além da creche e do jardim-de-infância vai disponibilizar aos utentes outro tipo de valências.

No momento, o complexo da Quinta da Romeira é a grande prioridade da APPACDM de Coimbra, com esperança de que a consignação de 0,5% do IRS dos contribuintes se possa traduzir numa ajuda. Para já, explica Helena Albuquerque, é certo que o valor da venda de uma propriedade da associação será para aplicar na obra, ficando a faltar o dinheiro para a outra metade. Com a actual conjuntura económica, a direcção da APPACDM está consciente de que a missão não é fácil, mas mantém a esperança que, em 2012, poderão abrir «linhas de financiamento» para dar uma ajuda à concretização deste empreendimento sócio-educativo.

Actualmente, frequentam o Colégio de Santa Maria, nos Olivais, 100 crianças – 40 na creche e 60 no jardim-de-infância -, com a particularidade de os grupos serem compostos, em partes iguais, por alunos, ditos normais, e por alunos com dificuldades cognitivas e deficiência.
No novo espaço da Quinta da Romeira, a APPACDM quer construir também mais um centro de actividades ocupacionais, até porque o de S. Silvestre está lotado e com «uma lista de espera muito grande», adianta Helena Albuquerque, dando conta de uma outra valência: um centro de atendimento temporário, que acolherá utentes em caso de doença ou ausência dos pais, por exemplo.
A responsável da APPACDM de Coimbra reforça ainda que o projecto está criado de modo a que se possa reforçar a oferta, em caso de necessidade.

Com uma vasta acção na área da deficiência mental, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Coimbra não esquece a formação profissional e integração laboral dos seus utentes e, nesse âmbito, está a lançar a Rede de Empresas Solidárias, para já, com 15 entidades. A apresentação vai decorrer no dia 2 de Abril, às 15h30.

Fonte: Diário de Coimbra

Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala


A Associação Portuguesa de Terapeutas da Fala (APTF) é uma associação sem fins lucrativos, fundada a 11 de Maio de 1978, e representa em Portugal os profissionais de saúde responsáveis pela prevenção, avaliação, tratamento e estudo científico da comunicação humana e das perturbações com ela relacionadas.

Neste contexto, a comunicação humana envolve todos os processos associados com a compreensão e produção da linguagem oral e escrita, bem como as formas adequadas de comunicação não verbal. As perturbações reportam-se à Fala e à Linguagem, dois dos aspectos mais complexos e desenvolvidos do funcionamento cerebral, bem como ao funcionamento auditivo, visual, cognitivo - incluindo a aprendizagem -, muscular oral, respiratório, vocal e da deglutição.

Mais informação: APTF

Prevalência da dor crónica preocupa especialistas


A dor crónica é um problema de grande magnitude, devido à elevada prevalência e impacto individual, social e económico, alertaram os especialistas à margem do workshop “Dor Crónica – O Impacto Socioeconómico” que contou com o patrocínio científico da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) e apoio da Grünenthal, avança comunicado de imprensa.

Os especialistas concluíram que a inexistência de uma rede de referenciação, as insuficiências no diagnóstico e a falta de formação dos profissionais de saúde, na área específica da dor, são possíveis justificações para a elevada prevalência da dor crónica em Portugal.

A resignação da população e dos profissionais de saúde, assim como a desvalorização do fenómeno da dor, são também factores que contribuem para que 30 por cento dos portugueses sofra de dor crónica.

Duarte Correia, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, adianta que “o Programa Nacional de Controlo da Dor, promovido pela Direcção-Geral da Saúde, tem contribuído para a avaliação desta situação preocupante no nosso país, e a sua completa e total implementação terá um impacto extremamente positivo na melhoria dos cuidados de saúde relativos à dor, quer ao nível do diagnóstico quer ao nível do tratamento. O contributo da APED e de todos os profissionais de saúde que se dedicam ao tratamento da dor será decisivo na diminuição da magnitude deste grave problema de saúde pública”.

Para reduzir o impacto da dor crónica, em Portugal, os especialistas concluíram que é necessário melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde com a criação de uma rede de referenciação em dor crónica; melhorar a avaliação e tratamento da dor, prevenindo a sua cronicidade e promover estilos de vida saudáveis como forma de prevenção primária.

A dor crónica é caracterizada como uma dor persistente ou recorrente, de duração igual ou superior a três meses e/ou que persiste para além da cura da lesão que lhe deu origem. A lombalgia crónica, a osteoartrose, as cefaleias e a artrite reumatóide são algumas das causas mais frequentes de dor crónica. Se a dor não for adequadamente tratada, a qualidade de vida das pessoas está gravemente afectada, podendo em muitos casos conduzir à incapacidade para o trabalho.

Fonte: RCM Pharma

Controle do computador pelo pensamento


Interface cérebro-computador

O primeiro chip neural implantado em voluntários humanos para um teste clínico acaba de completar 1.000 dias em perfeito funcionamento.

O BrainGate (portal para o cérebro, em tradução livre) está implantado em uma mulher com tetraplegia e, desde então, permite que a paciente controle um cursor na tela do computador usando apenas o pensamento.

Este é um marco importante para as interfaces cérebro-computador porque os primeiros experimentos sofriam rejeição logo após o implante – o organismo criava uma espécie de cicatriz que impedia que os eletrodos coletassem as informações do cérebro.

Controle do computador pelo pensamento

Para testar o funcionamento continuado do aparelho e estabelecer com segurança a marca dos 1.000 dias, os médicos do MIT e da Universidade Brown, nos Estados Unidos, responsáveis pelo experimento, submeteram a paciente a um teste com duração de cinco dias.

Os resultados bem-sucedidos foram publicados nesta quinta-feira no Journal of Neural Engineering.

“Essa prova de conceito – que, após 1.000 dias uma mulher que não tem nenhum uso funcional de seus membros e é incapaz de falar, pode controlar com confiabilidade um cursor na tela de um computador usando apenas a intenção do movimento da mão – é um marco importante para o campo,” disse o Dr. Leigh Hochberg.

A mulher, identificada no artigo científico apenas como S3, realizou tarefas de apontar e clicar – para isso, ela precisava apenas imaginar que sua mão está se estendendo e movendo o cursor.

A média de precisão foi superior a 90 por cento. Alguns alvos na tela eram do tamanho de ícones de programas comuns de computador.

“Nosso objetivo com a interface neural é alcançar o nível de desempenho de uma pessoa sem deficiência usando um mouse”, disse o principal autor do relatório, Simeral John.

BrainGate
Em desenvolvimento desde 2002, o sistema BrainGate é uma combinação de hardware e software que detecta diretamente no cérebro sinais elétricos produzidos pelos neurônios que controlam o movimento.

O aparelho decodifica esses sinais e os traduz em instruções digitais que são passadas ao computador.

O BrainGate está sendo avaliado em sua capacidade de dar às pessoas com paralisia o controle de dispositivos externos, tais como computadores, dispositivos de assistência robótica ou cadeiras de rodas.

A equipe também está envolvida em outra pesquisa para o controle de próteses avançadas e para o controle intracortical direto de aparelhos de eletroestimulação funcional para pessoas com lesão na medula.

Fonte: Deficiente Ciente

domingo, 27 de março de 2011

Deficiência nos Censos

Em crónica de 17 de Março trouxe ao assunto os Censos de 2001. Ainda não conhecia o "Questionário dos Censos" de 2011.

Nesta quero chamar a atenção para a mais que certa indefinição dos resultados que virão a ser apurados pelos Censos de 2011, no que respeita à deficiência.

Vejamos: Os Censos de 2001 apuraram 636.059 pessoas com deficiência, representando 6,1% da população residente em Portugal, e tipificaram por tipo de deficiência: 25,7 % de deficiência visual; 24,6% motora; 13,2% auditiva; 11,2% de deficiência mental; 2,4% de paralisia cerebral e 23% de outras deficiências.

Quanto ao grau de incapacidade, os Censos de 2001registaram que mais de metade da população com deficiência não possuía qualquer grau de incapacidade atribuído. A população restante estava classificada por cinco níveis de incapacidade escalonados por percentagem.

No respeitante à ocupação, revelaram taxas de ocupação muito baixas, particularmente no respeitante à deficiência mental e paralisia cerebral.

Dava percentagens das pessoas com deficiência economicamente activas e os que viviam de pensões de reforma. E dava percentagens dos que viviam "a cargo das famílias".

Os dados apurados mereceram muitas reservas, porque se considerou que não retratavam a realidade social.

Os questionários para os Censos de 2011suscitam apreensões. Não foram feitos para clarificar o que nos de 2001 ficou por esclarecer.

Não me parece que possam radiografar a realidade social da deficiência quando o "Questionário" funciona por questões como: "Não tem dificuldade ou tem pouca" em ver; "Tem muita dificuldade" em ver; "Não consegue" ver. Os mesmos itens para o "ouvir", para o "andar e subir degraus", de "memória ou concentração", de "tomar banho sozinho", de "compreender os outros ou fazer-se compreender". Como enquadrar por aqui os graus de incapacidade, tipificados por percentagens?

Pelas respostas às questões não vamos ficar a saber a origem das "dificuldades" e o arrumar dos resultados só forçando nos dará a tipologia das deficiências. Fica de fora se a pessoa com deficiência alguma vez passou por um serviço que procedesse à classificação do grau de incapacidade.

Também o campo 23 do "Questionário Individual", por omissão de uma pequena explicação, conduzirá a resultados pouco ou nada clarificadores. Quantos conseguem viver com o rendimento de uma reduzida pensão? E o que fica a "cargo da família"?

As pessoas com múltiplas deficiências, situação muito frequente, também ficam às escuras.

Para clarificar algumas dúvidas do "Questionário Individual", servi-me da "Linha de apoio", (chamada grátis): 800 22 20 11, INE. Perante a complexidade das questões, transferiram a chamada para atendimento por técnico da especialidade. Quando apresentei os valores da pensão por "incapacidade permanente para o trabalho", recebi uma resposta de orientação: Se a "pensão" não chega", "responda-se que está "a cargo da família"". De facto está a "cargo da família".

Para clarificar as dúvidas sobre grau de incapacidade e tipologia da deficiência procuraram convencer-me que os Censos pretendem radiografar a sociedade nos aspectos mais globais. Para situações específicas da sociedade, será necessário utilizar outros meios de diagnóstico. Compreensível.

O informar das vidas das pessoas terá de passar por outros processos. A observação e a vivência dão outro conhecimento e despertam outro modo de ver e de sentir.

Para atingir esse objectivo, é necessário fazer sair do silêncio as pessoas com deficiência, para que se saiba como vivem.

É necessários que gritem alto para que se saiba que não aceitam pensões 207,06 congeladas.

Autoria: Miranda Manel

Fonte: Comunidade Sol

Eu vou estacionar nos lugares p deficientes!

Embora um pouco antiga, leia este absurdo:

Na cidade do Porto, de repente, os lugares p deficientes começaram a aparecer nos passeios como cogumelos! Já tinha reparado em diversas ruas onde, de 200 em 200m há um lugar e por vezes dos 2 lados da rua...
Hoje, na Rua Alfredo Magalhães e na paralela Rua de Camões, num raio de 300m contei 6 lugares p estacionar só p deficientes!

Sendo que a unica instituição publica naquela zona é o Inem, não há finanças, tribunal, CSaude, sei lá, algo que exija bastantes lugares p pessoas com limitações, e sendo que em toda a rua os parquimetros dominam...será que há assim tantos deficientes motorizados p estacionar? É que raramente vejo carros adaptados e mto menos com simbolo ou cartão...

Hoje estava cheio de pressa e apeteceu-me mesmo lá deixar o carro já que todos os outros lugares estavam ocupados. Tive que deixar o carro na Praça da Republica e desci a remoer...

É uma hipocrisia! Os tribunais podem não ter rampa, as finanças podem não ter elevador, os autocarros podem não estar adaptados mas, em zonas de dificil estacionamento, toca a meter lugares vazios de 100 em 100m para um deficiente escolher onde estacionar! Haja pachorra!

Aqui mais uma vez se vê que as mentalidades demoram demais a ser mudadas. Leia as respostas a esta mensagem. Surpreenderam-me na positiva: Fórum Autohoje

sábado, 26 de março de 2011

Robô ajuda a reabilitar quem perdeu movimento de braços ou pernas


Fonte: Deficiente-Fórum

Idosos usam cartão para benefícios sociais


Ter comparticipação de 25% em produtos de higiene ou em situação de deficiência e poder fazer obras em casas que já estão degradadas são algumas das vantagens que os idosos de Estarreja têm actualmente. E tudo com a ajuda de um simples cartão. Mais de 400 reformados e pensionistas usufruem dos benefícios sociais do Cartão Sénior Municipal.

A iniciativa nasceu há cerca de cinco anos pela mão da autarquia de Estarreja, mas sofreu modificações este ano. "Para além da medicação, agora as pessoas acamadas têm comparticipação nos produtos de higiene específicos, tais como fraldas, cremes e sabões com PH neutro", começou por explicar a vereadora de Recursos Humanos, Acção Social e Qualidade, Rosa Simão.

Outra novidade é o facto de estes reformados e pensionistas do concelho, com idade igual ou superior a 65 anos, terem agora preferência no programa ‘Casa Melhor’. O programa destina-se a conservar habitações degradadas de pessoas carenciadas. "Qualquer pessoa pode candidatar-se mas agora tem preferência. O programa tem tido muito sucesso. Quem nunca pôde ter uma casa de banho dentro de casa, passa a ter", exemplifica a responsável.

Para além dos benefícios sociais, estes idosos usufruem de descontos nas áreas da cultura, lazer e desporto. "Notamos que cada vez mais participam em actividades desportivas e isso é positivo", disse.

Para que a iniciativa resultasse, a autarquia teve de contar com a ajuda dos estabelecimentos locais. Mais de 60 lojas aderentes ao cartão sénior municipal aplicam descontos nos seus produtos. "Funciona como o cartão jovem, mas para idosos", rematou Rosa Simão.

Fonte: CM

Estudo renova esperança de vítimas de lesão na coluna


Cientistas da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, obtiveram sucesso em uma experiência em que células nervosas de camundongos foram cultivadas em microtubos. O experimento renova a esperança na regeneração de células nervosas danificadas por conta de doenças ou lesões na coluna vertebral, o que poderia fazer com que pessoas com esses problemas voltassem a andar.

Liderados por Madison Yu, os pesquisadores criaram uma estrutura com microtubos de vários tamanhos, pequenos o suficiente para que as células nervosas aderissem a suas paredes. A equipe revestiu, então, os tubos com as células nervosas e depois observou a reação.

Ao invés de permanecer imóveis, as células começaram a desenvolver apêndices, como os que as plantas usam para se agarrar a muros e paredes. Elas seguiram os contornos dos microtubos, demonstrando que os nervos podem crescer em estruturas determinadas.

O próximo passo agora é aprimorar a experiência. Os pesquisadores utilizarão dispositivos de escuta para captar as emissões elétricas entre as células nervosas e, no caso das danificadas, fazer a comunicação a partir de computador.

Os comandos que o cérebro envia para o corpo são transmitidos por meio desses sinais elétricos transmitidos pelas células nervosas. Na maioria dos casos, quando uma célula morre ou é danificada, outra faz a função em seu lugar.

No caso da medula espinal, estrutura que começa no cérebro e termina no fim da coluna vertebral, as lesões costumam impedir totalmente a troca de mensagens. O objetivo do experimento da Universidade Wisconsin é restabelecer essa comunicação, permitindo que pessoas para ou tetraplégicas recuperem os movimentos.

Fonte: Veja.com

Queixas por maus tratos encerram lar

Alimentos impróprios para consumo, deficientes condições de higiene, falta de alvará e suspeitas de maus tratos aos utentes. Estas foram as razões que levaram a Segurança Social a encerrar ontem, pela terceira vez em oito anos, um lar de idosos na Serra de Santo António, concelho de Alcanena.

O processo foi desencadeado após uma denúncia por alegados maus tratos, em Dezembro. Segundo apurou o CM, suspeita-se que os idosos eram "lavados com um balde de água fria e um pano, obrigados a lavar a roupa na rua e privados de alguma medicação" para minimizar os custos. Eram ainda "insultados" e alimentados de forma "inadequada".

Dos 20 utentes encontrados no estabelecimento, quatro foram hospitalizados a conselho médico, cinco foram levados por familiares e os restantes seguiram para outras instituições, disse uma porta-voz da Segurança Social.

Os familiares que aceitaram falar ao CM tinham conhecimento da falta de licença, mas estavam convencidos de que os idosos eram bem tratados. "Nunca ouvi falar de maus tratos", afirmou Filipa Gameiro, queixando-se da dificuldade em arranjar uma alternativa para o avô.

O lar, pertencente a Belmira Sarabuga, já tinha encerrado em 2003 e 2008, pelas mesmas razões. A proprietária e o marido foram detidos por desobediência e suspeita de maus tratos e respondem hoje em tribunal. Na operação, foram ainda apreendidas duas armas de fogo.

Fonte: CM

Vila Real de Santo António já possui Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade (SIM-PD)

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António assinou ontem o protocolo com o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P., com vista à criação do Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade (SIM-PD) que a partir de agora passa a estar disponível na autarquia.

A cerimónia contou com a presença da Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Serrão, além do Presidente da autarquia, Luís Gomes e do Director do Instituto Nacional para a Reabilitação, Rui Ribeiro.

Os Serviços de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência ou Incapacidade são serviços instalados nas autarquias, especializados no atendimento da pessoa com deficiência, suas famílias, técnicos e profissionais bem como da população em geral, que permitem concentrar num único lugar a informação personalizada e correcta sobre todos os direitos e recursos existentes para os vários casos de incapacidade ou deficiência. Este serviço pretende também encaminhar e acompanhar estas pessoas na procura das soluções mais adequadas à sua situação concreta e no desenvolvimento das suas capacidades para assumirem, nas respectivas comunidades, os direitos e deveres cívicos inerentes a qualquer cidadão.

Este serviço vem juntar-se aos outros já existentes no município de Vila Real de Santo António, como a terapia da fala, transporte a deficientes, “Praia para Todos”, sala de desenvolvimento ou ainda a hidroterapia e reabilitação.

Luís Gomes, afirmou que uma das grandes preocupações tem sido “promover a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, estando para isso a autarquia a trabalhar continuadamente na preparação do espaço público de todo o concelho, eliminando barreiras e criando um espaço com mobilidade para todos”.

Após a sessão e como forma de assinalar o momento, o Presidente da Câmara Municipal entregou a um munícipe com deficiências motoras a chave de um novo apartamento, no Bairro da Catalunha, em Monte Gordo.

Fonte: Rádio Horizonte

Médicos serão avaliados a partir de 2012

Governo e sindicatos chegaram a acordo para arrancar com a avaliação de desempenho dos médicos.

Os médicos vão começar a ser avaliados em 2012, sendo que esta avaliação só estará concluída no primeiro trimestre de 2013, disse ao Económico o dirigente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Sérgio Esperança.

Os médicos ficam sujeitos às mesmas regras de avaliação da administração pública, ou seja, ficam sujeitos a uma quota de 25% para a nota máxima (que permite progredir na carreira) e a um quota de 5% para a avaliação de excelente (que dá direito a prémios de desempenho).

Contudo, tanto as progressões nas carreiras como as compensações estão congeladas até 2013. Sérgio Esperança acredita que quando a avaliação dos médicos estiver terminada, em 2013, esta situação já possa estar regularizada.

Fonte: Económico

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mértola: Apoio à população portadora de deficiência


Medida de apoio à população portadora de deficiência de Mértola

Tem como objectivo apoiar pessoas portadoras de deficiência do concelho, através da comparticipação financeira de 25% nas mensalidades das instituições/centros de actividades ocupacionais e ou lares residenciais que frequentem.

Regulamento e requerimento.

Campeonato Nacional de Boccia joga-se este fim-de-semana em Oliveira de Azeméis

O pavilhão municipal de Oliveira de Azeméis recebe, nos dias 26 e 27 de Março, o Campeonato Nacional de Boccia 2011 nas classes BC1, BC2 e BC4 – Zona Norte.

A competição reúne cerca de 80 atletas nos dois dias de prova e é apoiada pela empresa GEDAZ, E.E.M e pela autarquia local.

O evento arranca este sábado às 09h30, terminando ao início da noite. No domingo, as provas decorrerão a partir das 09h00, terminando ao final da manhã com a entrega dos prémios.

Duas centenas e meia de alunos da escola secundária Ferreira de Castro darão apoio ao evento desempenhando tarefas de cronometristas e juízes de linha.

A prova é organizada pela PCAND Paralisia Cerebral - Associação Nacional de Desporto, entidade com centenas de praticantes inscritos.

O boccia, que tem reunido nos últimos anos na cidade de Oliveira de Azeméis vários estágios da selecção nacional e algumas competições nacionais, é uma modalidade destinada a indivíduos portadores de deficiência motora grave, incluindo paralisia cerebral.

O objectivo do jogo é a marcação do maior número de pontos através do lançamento de séries de 6 bolas em direcção a uma bola alvo.

Fonte: Deficiente Fórum

Câmara de Azambuja atribui apoio de 850 euros a jovem acamado

A Câmara Municipal de Azambuja decidiu atribuir um apoio de 850 euros a um jovem portador de deficiência motora, que reside na freguesia de Vila Nova de São Pedro. O apoio foi aprovado por unanimidade na última sessão de câmara, realizada no dia 15 de Março.

O jovem está permanentemente acamado e necessita de apoio em termos de material escolar e do acesso à internet a usar no domicílio. Tendo em conta que o agregado do jovem apresenta carências em termos económicos a autarquia decidiu atribuir um valor anual de 850 euros para suportar despesas com material escolar e também, numa perspectiva didáctica, a mensalidade da TV Cabo.

Fonte: O Mirante

Ourique cria rede de transportes para pessoas portadoras de deficiência


O município de Ourique vai criar uma rede de transportes destinada a pessoas portadoras de deficiência.

A candidatura apresentada a fundos comunitários foi esta semana aprovada. A Câmara em conjunto com a Junta de Freguesia vai adquirir uma minibus e uma carrinha adaptada, revelou à Rádio Pax Pedro do Carmo. O projecto ronda os 200 mil euros.

O presidente da Câmara de Ourique afirma que apesar da crise a Câmara continua a aproveitar as candidaturas a fundos comunitários na área social. Segundo o autarca trata-se de um investimento importante.

Fonte: Rádio Pax

Uma jovem portadora de deficiência física está há mais de um ano a lutar por acesso a transporte adaptado em Tomar


Uma jovem portadora de deficiência física está há mais de um ano a lutar junto da Câmara Municipal de Tomar, para conseguir que os Transportes Urbanos de Tomar (TUT) passem junto à sua residência, sita na localidade de Juncais de Baixo, freguesia de São João Baptista.

O caso desta jovem, Laura Nunes, residente em Juncais de Baixo, no número 11, remonta a Fevereiro de 2010, data em que foi enviada a primeira carta ao município de Tomar. O Cidade de Tomar teve acesso a essa carta e transcreve o seu conteúdo: “Venho por este meio informar V. Exa. que os transportes públicos que servem Juncais de Baixo, não estão adaptados a pessoas com mobilidade reduzida, estando desta forma impedida de me deslocar à cidade. Assim solicito a V. Exa. que proceda para que se adaptem os referidos transportes ou que seja alterado o percurso do TUT de modo a permitir a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos deste município. Considerando que V. Exa. é sensível a este problema, aguardo ansiosamente a vossa resposta”.

Mediante esta carta, enviada à autarquia de Tomar, em Fevereiro de 2010, Laura Nunes, recebeu resposta da edilidade, a 11 de Agosto do mesmo ano, na qual a câmara afirma que enviou à Rodoviária do Tejo, SA em que a autarquia solicita “que sempre que possível a adequação de meios de transporte a pessoas com mobilidade condicionada”.

Em suma, o município de Tomar passou a responsabilidade deste caso social para a Rodoviária do Tejo e, a 14 de Setembro de 2010, Laura Nunes recebe uma nova carta da câmara explicando que a povoação de Juncais de Baixo “encontra-se fora do limite urbano, a responsabilidade da gestão e da adequação dos meios de transporte às diferentes necessidades de mobilidade é da Rodoviária do Tejo, SA”.

Fonte: Rádio Cidade de Tomar

Uniformizada atribuição de apoios financeiros no Ensino Especial

Foi publicada em Diário da República a Portaria n.º 98/2011, de 9 de Março, que define novas regras para a atribuição de apoios financeiros às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e outras entidades sem fins lucrativos que se dedicam a actividades de educação especial.

De acordo com o Ministério da Educação, o diploma “estabelece a uniformização das regras de concessão de apoios financeiros às instituições particulares de solidariedade social e outras entidades sem fins lucrativos que desenvolvem actividade no âmbito da educação especial”.

A nova legislação anula a Portaria n.º 776/99, de 30 de Agosto, e define que o enquadramento para o apoio financeiro é o previsto pela Portaria n.º 1102/97, de 3 de Novembro, enquanto o montante a atribuir é fixado pelo membro do Governo responsável pela Educação.

A Portaria publicada a 9 de Março determina ainda que as IPSS não podem receber quaisquer comparticipações familiares, para efeitos de frequência dos estabelecimentos no caso dos alunos abrangidos pelo ensino gratuito.

Fonte: Sabiasque

É tão fácil ser feliz e fazer alguém feliz. Se não sabe, a APPACDM da Trofa, ensina!


Nos tempos que correm, em que andamos “à velocidade da fórmula um”, nem dá para nos apercebemos quantas coisas boas e bonitas acontecem à nossa volta. E arranjamos sempre desculpas para o facto de não vermos, não querermos ver, tanta solidariedade, tanto carinho, tanto amor distribuído ao nosso semelhante.

É a instabilidade política, é a crise, que tem “as costas largas” e que nos arranja o mote para não termos tempo para nada. Nem para sermos felizes, nem para fazermos alguém feliz. E é tão fácil!

A APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da Trofa, que é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), através dos seus dirigentes, anda há muitos e muitos anos a mostrar como é tão fácil distribuir carinho a crianças e adultos, considerados “diferentes”, que acolhe nas suas instalações.

Como recompensa a esta abnegação indescritível, a APPACDM da Trofa teve uma redução significativa dos apoios por parte do Estado, que deveria ser o primeiro a reconhecer esse trabalho tão meritório, se entendesse e tivesse sensibilidade para perceber que estes cidadãos podem fazer toda a diferença nos tempos actuais.

Mas a abnegação é tanta, que a Direcção da APPACDM da Trofa, viu-se na “obrigação” de encontrar outras soluções financeiras que permitam prosseguir com o excelente trabalho que tem vindo a fazer e, consequentemente, manter o normal funcionamento da
Instituição, evitando assim a extinção de postos de trabalho e o
reencaminhamento de jovens com Deficiência Mental para casa.

Assim, a APPACDM da Trofa, propõe-nos uma forma de ajudar o próximo e, simultaneamente, preservar o planeta em que vivemos. Apela para que lhe solicitemos a recolha dos nossos resíduos recicláveis (papel, plástico, vidro, esferovite, pilhas e óleos domésticos) para que sejam tratados na sua empresa de inserção, “Pró-Ambiente”, onde muitos jovens, seus utentes, estão a trabalhar e com bastante sucesso. Assim, não só contribuiremos para a preservação do meio ambiente como também ajudaremos a garantir o bem-estar daqueles que utilizam diariamente esta instituição.

Como se pode verificar, é tão fácil fazermos alguém feliz e consequentemente sermos felizes, desde que saibamos ser solidários com causas tão nobres como esta. Para quem não tem acesso ao contacto da APPACDM da Trofa, aqui fica: Telefone (351) 252 409 060 / 252 414 066 - Telefax (351) 252 409 069 - Rua S. João Bosco, 141,Valdeirigo - 4785 - 357 TROFA. Também através do seu E-mail: appacdmdatrofa@mail.telepac.pt poderão entrar em contacto e recolher mais informações.

Com este pequeno e simples contributo estamos a distribuir carinho e afectividade a jovens e adultos que não constituem um estorvo para a sociedade, mas sim uma mais-valia e nos dão constantes lições de vida. Vá lá, sinta-se útil e feliz. Ajude a APPACDM da Trofa, a arranjar os meios necessários para continuar a sua obra mais que meritória. E, bem-haja!

José Maria Moreira da Silva

moreira.da.silva@sapo.pt

www.moreiradasilva.pt

Cadeira de rodas dá autonomia a jovem


Luís Carlos, jovem de 23 anos, residente em Bouça, Vila Real, que sofre de uma doença degenerativa, vai receber uma cadeira de rodas eléctrica no valor de 9 mil euros, após movimento de solidariedade de empresários e autarcas.

A iniciativa encheu de contentamento os pais, José Carlos Matos, 48 anos, e Paula Fraguito, 46, que tinham de levar ao colo o filho, que mede 90 centímetros e pesa 22 quilos, até dentro de casa.

"Com a cadeira, tem autonomia de movimentos e já pode andar em casa e conviver com alguns familiares que moram na mesma rua", contou ao CM José Carlos Matos. Luís só tem mais um pedido. "Queria a camisola do Saviola", confessa o jovem, afectado pela artrite reumatóide desde o nascimento.

Fonte: Deficiente Fórum

Câmara Municipal do Porto: Apoio ao cidadão com deficiência


Cidadão com deficiência - Câmara Municipal do Porto

Neste menu pode encontrar toda a informação sobre as mais diversas matérias da deficiência.

Traduz-se no apoio ao cidadão com vista a melhorar a qualidade de vida e o nível de participação social e cultural, contribuindo para a integração social das pessoas portadoras de deficiência.

Fonte e informação completa: CM Porto

terça-feira, 22 de março de 2011

Um triciclo que permite voar sem sair do chão

Motivados pelo "sonho de voar", estudantes norte-americanos criaram um triciclo de design arrojado, de nome "StreetFlyer", que possibilita ao condutor a sensação de tornar-se um "pássaro", sem que seja necessário sair do chão. Projecto poderá ajudar deficientes motores que nunca tiveram oportunidade de "explorar" o mundo exterior.

Nem mesmo a tentativa falhada de Ícaro para deixar a Ilha de Creta usando asas que acabaram por arder fez esmorecer o sonho de voar da Humanidade. Desde então, o homem inventou diversos meios para conseguir chegar aos céus, mas ainda não são todos que têm a coragem de aventurar-se numa asa-delta ou que conseguem uma licença para pilotar uma aeronave.

Carsten Mehring, professor da "Colorado School Of Mine", Estado do Colorado, EUA, estava frustrado por ver falhada a hipótese de conseguir tornar-se piloto e decidiu pôr em prática, com a ajuda dos seus alunos, um projecto inovador, que possibilitaria, enfim, pelo menos uma aproximação ao antigo e tão presente sonho de voar.

Durante um ano, o grupo de estudantes trabalhou intensamente no desenvolvimento do "StreetFlyer", até chegar a um consenso quanto ao design e funcionalidades do "novo brinquedo": um triciclo, onde arcos se ligam a três rodas de bicicleta e o condutor fica suspenso, no meio do veículo, segurado por um cinto de asa-delta.

"Honestamente, não esperava que fosse tão agradável de conduzir. Não sabia se daria aquela sensação de voar", disse Schaaf, líder do grupo de estudantes, à rede de televisão "9news".

Mehring teve de abandonar o projecto a meio devido a um convite para trabalhar na California, mas ficou extremamente satisfeito com o resultado obtido pelos seus alunos. "A verdade é que eu não seria capaz de executar este projecto da maneira como eles fizeram", disse Mehring, eufórico com o resultado final do "StreetFlyer".

O próximo passo é comercializar o "StreetFlyer", especialmente para fins recreativos, mas também visando atender deficientes físicos, que poderiam "explorar o mundo exterior de uma maneira mais divertida".

"Uma pessoa que usa uma cadeira de rodas poderá perfeitamente utilizar o nosso triciclo", disse Mehring, "Seria muito divertido", acrescentou.

"Só sentimos o vento no rosto e estamos a olhar para frente nas curvas. É uma sensação incrível ", disse uma das idealizadoras do projecto. "Sinto-me como se estivesse a voar".

O "StreetFlyer" ainda deverá passar por alguns ajustes, como a instalação de um pedal ou motor que possibilite mais velocidade nas subidas. O triciclo, segundo os seus criadores, tornar-se-á em breve uma grande "febre" entre aqueles que pretendem "voar" mas não têm coragem.

Fonte: JN

Comentário à Convenção por Jorge Miranda


Comentário à Convenção por Jorge Miranda, Professor de Direito, Constitucionalista

Comentário ao art. 3º (Princípios gerais)


1. Este preceito e a Convenção toda devem ser lidos à luz da Declaração Universal dos Direitos do Homem, cujo art. 1º justamente proclama: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade".

Dotados de razão e de consciência - eis o denominador comum a todos os homens e a todas as mulheres em que consiste ou se fundamenta essa igualdade. Dotados de razão e de consciência - eis o que, para além de quaisquer diferenças, justifica o reconhecimento, a garantia, a promoção e a efectivação dos direitos fundamentais. Dotados de razão e de consciência - eis por que os direitos de todos os homens e de todas as mulheres não podem desprender‑se da consciência geral da humanidade.

2. Em primeiro lugar, a dignidade da pessoa é da pessoa concreta, na sua vida real e quotidiana, não é a de um ser ideal e abstracto. É o homem ou a mulher, tal como existe, que se considera irredutível, insubstituível e irrepetível. É o homem ou a mulher, independentemente das suas condições físicas, mentais, culturais, sociais, económicas ou outras, que vale por si.

A alínea d) fala no respeito pela diferença e na aceitação das pessoas com deficiência como parte da diversidade humana e a alínea h) no respeito pelos direitos das crianças com deficiência a preservar a sua identidade.

Mas este respeito e esta aceitação pressupõem o sentido de uma mesma humanidade, a inserção numa mesma comunidade, a partilha de um destino comum.

3. Não por acaso a Convenção vai explicitar aqui não somente a igualdade entre homens e mulheres como a não discriminação, a participação e a inclusão plenas e efectivas na sociedade e a igualdade de oportunidades.

Não discriminação. As pessoas com deficiência têm de ser tratadas como quaisquer outras, não podem sofrer desvantagens, nem restrições ou privações de direitos por causa disso, nem lhes podem ser impostos encargos que não sejam impostos a quaisquer outras.

Participação e inclusão plenas e efectivas (v. também art. 26º). As pessoas com deficiência não têm de viver em mundos fechados; nenhuma forma ou intenção de os proteger pode conduzir ao isolamento ou à segregação. Pelo contrário, como membros da comunidade devem exercer os direitos gerais de participação quer na área onde habitem, quer nas diversas instâncias culturais, religiosas, profissionais, associativas e partidárias, quer nas eleições e nas outras actividades políticas. E, naturalmente, possuem o direito de constituir organizações próprias.

Igualdade de oportunidades. Agora não tanto iguais direitos à partida quanto disponibilidade real das pessoas com deficiência para os exercer. Agora não tanto igualdade na lei quanto igualdade na prática, através de meios adequados e de prestações por parte da sociedade e do Estado.

4. O princípio da acessibilidade, a que se referem a alínea e) e o art. 9º, decorre imediatamente deste princípio.

Acessibilidade, antes de mais (embora não só), física, sem barreiras arquitectónicas e com construção de vias ergonomicamente ajustadas às pessoas.

5. Não quer isto dizer que certas incapacidades jurídicas não possam atingir as pessoas com deficiência, como se admite, por exemplo, no art. 71º da nossa Constituição. Simplesmente, de acordo com os critérios gerais de interpretação no domínio dos direitos das pessoas, a existirem, estarão sujeitas a quatro requisitos:

a) Têm de decorrer objetivamente da própria deficiência, tem de traduzir incapacidades naturais e não artificialmente criadas pelo ambiente sociocultural ou pelo poder político;

b) Nunca devem ser consideradas irremediáveis ou definitivas, implicam um esforço constante para as superar e, também por isso, a alínea h) fala no desenvolvimento das crianças com deficiência;

c) Enquanto envolvam restrições de direitos, devem ser entendidas restritivamente;

d) Na dúvida, a regra tem de ser de atribuição de direitos.

6. Por detrás do art. 3º da Convenção, como por todos os restantes artigos, acha‑se uma ideia radical de solidariedade. Porque só a solidariedade entre as pessoas, nas diversas circunstâncias em que podem vir a encontrar‑se, as pessoas com deficiência e as pessoas sem deficiência, permite assegurar a dignidade e a qualidade de vida.

Fonte: INR

Pesca desportiva adaptada

A Associação Portuguesa de Deficientes (APD), delegação local do Funchal, realiza uma acção de sensibilização no âmbito da Pesca Desportiva, destinada a pessoas com necessidades especiais.

O evento terá lugar no dia 26 de Março, às 14 horas, na vila do Caniçal, mais precisamente no pontão, em frente ao Bar Amarelo.

O objectivo é sensibilizar a comunidade para uma prática de actividades desportivas, sem limitações.

Fonte: Dnoticias.pt

Educação Sexual dos Jovens com Deficiência

Tema: Educação Sexual dos Jovens com Deficiência

Local: Auditório do Instituto Nacional para a Reabilitação, Lisboa

Data: 31 de Março de 2011

Horas: das 15h00 às 17h30

Este Fórum terá como dinamizadores a Dr.ª Ivone Félix, Directora Executiva da CERCIOEIRAS e o Professor Doutor Pedro Morato da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. A entrada é livre, sem inscrição prévia.
Nota importante - As Pessoas surdas deverão informar o INR, I.P., até às 17h00 do dia 24 de Março, se necessitam de Intérprete de Língua Gestual Portuguesa.

Contactos:
Dr. Adalberto Fernandes
Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P.
Avenida Conde de Valbom, nº 63 1069-178 Lisboa
Tel: 21 792 95 00
Fax: 21 792 95 96
E-mail: inr@inr.mtss.pt

Fonte: INR