O projeto de Reabilitação tetraplegia fase III está desenhado para adequar-se a qualquer cadeira de rodas elétrica. Seu manejo se realiza através dos movimentos da língua. O dispositivo beneficia as pessoas que sofreram lesões medulares.
B-able é uma iniciativa dos grupos de investigação em Engenharia de Desenho (Grid) e em I+D+i em Tecnologias da Informação e as Comunicações de EAFIT
Em busca de uma melhor qualidade de vida para as pessoas que por alguma razão têm tetraplegia, um grupo de docentes e estudantes de EAFIT leva mais de dois anos trabalhando num dispositivo que lhes permite fazer mais fácil sua mobilidade.
O projeto se denomina Reabilitação tetraplegia fase III e se encontra numa etapa na que se realizam provas de seu elemento principal, B-able (ser capaz), uma espécie de retenedor que lhe permite ao paciente manejar sua cadeira de rodas e realizar outras atividades que impliquem movimento através de sensores.
Os baixos custos, a facilidade de seu uso e a precisão que tem são só algumas das vantagens que tem sobre outros elementos existentes no mercado.
A tetraplegia consiste numa paralisia total ou parcial de quatro extremidades, que pode ser causada por um dano neurológico ou uma lesão medular nas cervicais do pescoço.
B-able está desenhado para quem chegaram a este estado pela segunda razão, pois é operado através de movimentos com a língua, órgão que não costuma resultar afetado nestes casos.
A ideia é que o dispositivo se ponha na boca e a pessoa possa ativar os quatro sensores com os que conta, usando sua língua. Cada um contará com uma função especial e lhe permitirá por exemplo conduzir sua cadeira ou acender algum eletrodoméstico em seu lar.
Por isso, uma de suas diferenças está no estético, pois não é um método invasivo ou muito notável. “Queríamos ter em conta a percepção da doença, que neste caso é muito pouca porque o dispositivo quase não se vê, contrário ao que sucede com muitos dos que se usam hoje”, explica David Velásquez Rendón, estudante da maestria em Engenharia e pesquisador do Grid.
Também não tem que usar máquinas adicionais, conta Juan Sebastián Amaya Quiroz, estudante de Engenharia de Desenho de Produto e monitor da investigação, como se ocorre com os outros elementos que há no mercado.
Fonte: Ser Lesado
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