Abraço à candidata Fabiola Cardoso (imagem página facebook Catarina Martins) |
Finalmente no meio de vós. É um prazer, e uma grande emoção estar convosco e fazer parte deste ato de cidadania. É muito reconfortante sentir-me em casa.
Um agradecimento especial à Fabíola Neto Cardoso e à Catarina Martins!
Foi com muita surpresa, mas com confessado orgulho, que recebi o convite para exercer o papel de mandatário distrital do BE, para as eleições legislativas do próximo dia 6 de outubro, aceitei o convite da futura deputada Fabíola Cardoso, por três razões principais:
. É candidata pela principal força política, que sempre esteve ao lado das pessoas com deficiência, e presente nas minhas lutas, como activista social pelos direitos das pessoas com deficiência;
. É companheira de partido das principais pessoas que sempre me apoiaram incondicionalmente, e que comigo estiveram presentes na maioria das lutas que travei, e das minhas várias acções de protesto, e por último
. É ela própria, uma lutadora incansável de causas, seja a causa feminista e LGBT, a causa ambiental que está cada vez mais na ordem do dia, ou outras.
Aceitar ser mandatário da candidatura da Fabíola Cardoso, para um ser livre como eu, que sempre evitou envolver-se em iniciativas de âmbito partidário, não deixa de ser, além de um desafio, uma responsabilidade acrescida.
Conheço muito bem as minhas limitações, e não me refiro somente ás físicas, mas espero, e tudo farei, para desempenhar o papel para o qual fui desafiado, de uma forma mobilizadora no sentido de contribuir para que os resultados a obter, a eleição da Fabíola Cardoso, sejam adicionar valor a um grupo parlamentar imprescindível pela diferença, solidariedade, a irreverência, o não conformismo, o ”não mais do mesmo”, em suma, o factor decisivo para que o próximo governo não seja um governo de maioria absoluta, e seja um governo mais equilibrado e ao serviço de todos e para todos, sempre condicionado nas suas acções e medidas.
Pela minha experiência de ativista, e pela parte que me toca, maiorias absolutas em nada têm contribuído para melhorar a vida das pessoas. A história passada e recente dá-me razão e também o confirma.
Se depender de mim, a Fabíola Cardoso será eleita deputada, e não tenho dúvidas que desempenhará o seu papel de deputada na Assembleia da República, tão bem quanto todos os outros papéis que desempenhou ao longo da sua militância cidadã, e que fizeram dela uma referência no ativismo, e um exemplo de que as ideias retrógradas não passam disso mesmo, quando confrontados com o empenho e a persistência de quem nunca desiste daquilo cuja força maior é a força da razão.
Realço mais uma vez as razões que me trouxeram ao papel que aqui represento.
Para quem possa não saber, tal como estou, sou o resultado de um acidente de automóvel tido em 1991, atirado por via disso para o desconforto que é viver, dependente de 3ºs e na maioria das vezes à margem da sociedade, e por favor. Esse fato transformou-me num ser atento e inconformado que não aceita os nãos com facilidade, e consequentemente num homem de causas e num ativista pelos direitos das pessoas com deficiência.
Aceitar ser mandatário da candidatura da Fabíola Cardoso, é uma forma de encontrar harmonia nas diferenças, que, parece-me, faz parte da prática bloquista. As, e os bloquistas que me são próximas, são todas elas pessoas singulares na sua forma de estar na vida, livres da tutela impositória dos partidos tradicionais, com cabeças e cérebros pensantes. Admiro todo esse leque de pessoas por isso mesmo, pelo empenho e abnegação, pela entrega aos outros e às causas que defendem.
Como é o caso da ex deputada Helena Pinto. Como esquecer a sua visita á minha casa com a finalidade de conhecer a minha realidade, e a audição que promoveu na Assembleia da República, e posteriormente a apresentação de um projeto de resolução para a implementação da Vida Independente em Portugal, uma das minhas mais recentes batalhas? Na altura o projeto foi recusado pela maioria PSD/CDS, mas se neste momento a assistência pessoal é finalmente uma realidade, muito se deve ao BE.
Como ficar indiferente á visita da sempre atenta coordenadora do BE, Catarina Martins, na minha última ação na Assembleia da República, única membro de um partido a fazê-lo, para além do deputado Jorge Falcato, e também todo o apoio dado na altura pelo BE?
Como ficar indiferente ao trabalho em prol dos outros deste grande homem que faz o favor de ser meu amigo, e que ali se encontra Duarte Arsénio. Este homem dedica-se de corpo e alma ao Centro de Apoio Social da Carregueira cuja direção preside, sem receber nada em troca. É geralmente o primeiro a chegar e último a sair. Gere os conflitos como poucos de quase 70 colaboradores. É inspirador ver a maneira como defende os direitos humanos, e defende o BE. Tem lutado contra ventos e marés não abdicando dos seus princípios.
Obrigado Duarte Arsénio por essa tua firmeza de caráter, continuares a defender os teus princípios, e não optares pelo caminho mais fácil. Tens sido um grande exemplo para mim. Eu acredito em ti, e em outros como tu, porque vós que tanto me têm dado, são o Bloco. Como já te disse várias vezes, não consigo entender as razões porque não te encontras a ocupar um cargo político. A política precisa de pessoas como tu.
E o Armindo Silveira? Como é possível com tão pouco conseguires tanto. Já és uma referência para os injustiçados do concelho de Abrantes. Parabéns amigo.
São essas as minhas principais razões de aceitar estar aqui, na qualidade de mandatário, convicto de que as lutas são permanentes, constituídas de batalhas, nem sempre ganhas, na procura permanente de uma sociedade mais justa, fraterna, livre, tolerante e mais igualitária para todos.
Boa sorte Fabíola Cardoso!
Boa sorte Bloco de Esquerda!
Um agradecimento especial à Fabíola Neto Cardoso e à Catarina Martins!
Foi com muita surpresa, mas com confessado orgulho, que recebi o convite para exercer o papel de mandatário distrital do BE, para as eleições legislativas do próximo dia 6 de outubro, aceitei o convite da futura deputada Fabíola Cardoso, por três razões principais:
. É candidata pela principal força política, que sempre esteve ao lado das pessoas com deficiência, e presente nas minhas lutas, como activista social pelos direitos das pessoas com deficiência;
. É companheira de partido das principais pessoas que sempre me apoiaram incondicionalmente, e que comigo estiveram presentes na maioria das lutas que travei, e das minhas várias acções de protesto, e por último
. É ela própria, uma lutadora incansável de causas, seja a causa feminista e LGBT, a causa ambiental que está cada vez mais na ordem do dia, ou outras.
Aceitar ser mandatário da candidatura da Fabíola Cardoso, para um ser livre como eu, que sempre evitou envolver-se em iniciativas de âmbito partidário, não deixa de ser, além de um desafio, uma responsabilidade acrescida.
Conheço muito bem as minhas limitações, e não me refiro somente ás físicas, mas espero, e tudo farei, para desempenhar o papel para o qual fui desafiado, de uma forma mobilizadora no sentido de contribuir para que os resultados a obter, a eleição da Fabíola Cardoso, sejam adicionar valor a um grupo parlamentar imprescindível pela diferença, solidariedade, a irreverência, o não conformismo, o ”não mais do mesmo”, em suma, o factor decisivo para que o próximo governo não seja um governo de maioria absoluta, e seja um governo mais equilibrado e ao serviço de todos e para todos, sempre condicionado nas suas acções e medidas.
Pela minha experiência de ativista, e pela parte que me toca, maiorias absolutas em nada têm contribuído para melhorar a vida das pessoas. A história passada e recente dá-me razão e também o confirma.
Se depender de mim, a Fabíola Cardoso será eleita deputada, e não tenho dúvidas que desempenhará o seu papel de deputada na Assembleia da República, tão bem quanto todos os outros papéis que desempenhou ao longo da sua militância cidadã, e que fizeram dela uma referência no ativismo, e um exemplo de que as ideias retrógradas não passam disso mesmo, quando confrontados com o empenho e a persistência de quem nunca desiste daquilo cuja força maior é a força da razão.
Realço mais uma vez as razões que me trouxeram ao papel que aqui represento.
Para quem possa não saber, tal como estou, sou o resultado de um acidente de automóvel tido em 1991, atirado por via disso para o desconforto que é viver, dependente de 3ºs e na maioria das vezes à margem da sociedade, e por favor. Esse fato transformou-me num ser atento e inconformado que não aceita os nãos com facilidade, e consequentemente num homem de causas e num ativista pelos direitos das pessoas com deficiência.
Aceitar ser mandatário da candidatura da Fabíola Cardoso, é uma forma de encontrar harmonia nas diferenças, que, parece-me, faz parte da prática bloquista. As, e os bloquistas que me são próximas, são todas elas pessoas singulares na sua forma de estar na vida, livres da tutela impositória dos partidos tradicionais, com cabeças e cérebros pensantes. Admiro todo esse leque de pessoas por isso mesmo, pelo empenho e abnegação, pela entrega aos outros e às causas que defendem.
Como é o caso da ex deputada Helena Pinto. Como esquecer a sua visita á minha casa com a finalidade de conhecer a minha realidade, e a audição que promoveu na Assembleia da República, e posteriormente a apresentação de um projeto de resolução para a implementação da Vida Independente em Portugal, uma das minhas mais recentes batalhas? Na altura o projeto foi recusado pela maioria PSD/CDS, mas se neste momento a assistência pessoal é finalmente uma realidade, muito se deve ao BE.
Como ficar indiferente á visita da sempre atenta coordenadora do BE, Catarina Martins, na minha última ação na Assembleia da República, única membro de um partido a fazê-lo, para além do deputado Jorge Falcato, e também todo o apoio dado na altura pelo BE?
Como ficar indiferente ao trabalho em prol dos outros deste grande homem que faz o favor de ser meu amigo, e que ali se encontra Duarte Arsénio. Este homem dedica-se de corpo e alma ao Centro de Apoio Social da Carregueira cuja direção preside, sem receber nada em troca. É geralmente o primeiro a chegar e último a sair. Gere os conflitos como poucos de quase 70 colaboradores. É inspirador ver a maneira como defende os direitos humanos, e defende o BE. Tem lutado contra ventos e marés não abdicando dos seus princípios.
Obrigado Duarte Arsénio por essa tua firmeza de caráter, continuares a defender os teus princípios, e não optares pelo caminho mais fácil. Tens sido um grande exemplo para mim. Eu acredito em ti, e em outros como tu, porque vós que tanto me têm dado, são o Bloco. Como já te disse várias vezes, não consigo entender as razões porque não te encontras a ocupar um cargo político. A política precisa de pessoas como tu.
E o Armindo Silveira? Como é possível com tão pouco conseguires tanto. Já és uma referência para os injustiçados do concelho de Abrantes. Parabéns amigo.
São essas as minhas principais razões de aceitar estar aqui, na qualidade de mandatário, convicto de que as lutas são permanentes, constituídas de batalhas, nem sempre ganhas, na procura permanente de uma sociedade mais justa, fraterna, livre, tolerante e mais igualitária para todos.
Boa sorte Fabíola Cardoso!
Boa sorte Bloco de Esquerda!
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