Hotel e Parque Biológico pertencem á Fundação ADFP – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional. Uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que se dedica à integração laboral de pessoas com deficiência. Em residências, a Fundação ADFP apoia mulheres/mães em situação de pobreza, crianças “sem família”, jovens e adultos com deficiência ou doença mental, idosos doentes em fim de vida, refugiados e pessoas “sem-abrigo”, e também presta serviços na área da educação, cultura, assistência social e de saúde de apoio à comunidade. O Conímbriga Hotel do Paço em Condeixa-A-Nova, também pertence à Fundação ADFP com as receitas a reverterem para a obra da Fundação.
Ambos os hotéis possuem quartos adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, e o parque biológico é acessível. Encontrei fauna autóctone portuguesa (lobos, urso pardo, raposas, ginetas, sacarrabo, aves, répteis, coelhos, ratazanas, javalis, texugos, ouriço, veados, linces e dois lamas. Pelo que vi os lamas são os únicos animais que não pertencem à nossa fauna. Foram recolhidos para evitar serem abatidos. Não sou dos que apreciam visitar animais em cativeiro, mas os existentes no parque foram considerados irrecuperáveis para voltar a viver no seu habitat natural. Foram encontrados em más condições, recuperados, e entregues aos cuidados do parque. Em relação aos lamas penso que após serem utilizados como cobaias em pesquisas, infelizmente deixaram de ter utilidade e foram descartados. Todo o parque é acessível a pessoas com mobilidade reduzida e existem vários espaços para conviver, descansar e fazer um belo piquenique.
O restaurante de serviço ao hotel é o Museu da Chanfana localizado no parque. Como estava na designada capital da Chanfana (Miranda do Corvo) não podia deixar de experimentar o famoso prato. Esperava mais. Estava pouco apurado e os grelos que foram substituídos por folhas de nabiça podiam estar mais cozidas.
Ainda deu para visitar a aldeia do Candal inserida na rota das aldeias do xisto, e descer a Serra da Lousã em cadeira de rodas com a preciosa ajuda da ARCIL-Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã, para além da companhia do grupo, foi um privilégio contar com os excelentes guias da ARCIL onde se incluía a Srª Rosa e Srº António companheiros durante grande parte do percurso, com a sorte da D. Rosa ser natural da aldeia do Candal e ter partilhado com muito prazer as suas vivências de infância naquela aldeia. O Ricardo, o Sr Luis, o Tiago e outro apoiante que infelizmente não me recordo do nome foram incansáveis e tudo fizeram para que a descida funcionasse na perfeição. E a Susana, motorista do autocarro da Tourism For All, um operador turístico/agência de viagens especializado em turismo acessível e turismo sénior! Que “mãozinhas” para conduzir…
Não posso deixar de referir o projeto “Vitivinicultura com Propósito Social” também da Fundação ADFP, vinhos muito medalhados que tivemos o prazer de provar e conhecer melhor com a preciosa ajuda do enólogo Gonçalo Moura da Costa. Projeto que emprega 25 pessoas com deficiência física e mental. Eu gostei muito do branco “Terras de Sicó” e do “Monte Isidro” tinto.
Sem dúvida que gostei muito do Parque e da Serra, mas mais ainda do convívio com o grupo. 26 pessoas com deficiência e penso que seis voluntários. A eles voluntários, um enorme e sentido agradecimento de gratidão. Á Associação Salvador um pedido. Não deixem de continuar a proporcionar estes momentos a muitos que sem a vossa ajuda continuariam fechados em casa.
Ambos os hotéis possuem quartos adaptados para pessoas com mobilidade reduzida, e o parque biológico é acessível. Encontrei fauna autóctone portuguesa (lobos, urso pardo, raposas, ginetas, sacarrabo, aves, répteis, coelhos, ratazanas, javalis, texugos, ouriço, veados, linces e dois lamas. Pelo que vi os lamas são os únicos animais que não pertencem à nossa fauna. Foram recolhidos para evitar serem abatidos. Não sou dos que apreciam visitar animais em cativeiro, mas os existentes no parque foram considerados irrecuperáveis para voltar a viver no seu habitat natural. Foram encontrados em más condições, recuperados, e entregues aos cuidados do parque. Em relação aos lamas penso que após serem utilizados como cobaias em pesquisas, infelizmente deixaram de ter utilidade e foram descartados. Todo o parque é acessível a pessoas com mobilidade reduzida e existem vários espaços para conviver, descansar e fazer um belo piquenique.
O restaurante de serviço ao hotel é o Museu da Chanfana localizado no parque. Como estava na designada capital da Chanfana (Miranda do Corvo) não podia deixar de experimentar o famoso prato. Esperava mais. Estava pouco apurado e os grelos que foram substituídos por folhas de nabiça podiam estar mais cozidas.
Ainda deu para visitar a aldeia do Candal inserida na rota das aldeias do xisto, e descer a Serra da Lousã em cadeira de rodas com a preciosa ajuda da ARCIL-Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã, para além da companhia do grupo, foi um privilégio contar com os excelentes guias da ARCIL onde se incluía a Srª Rosa e Srº António companheiros durante grande parte do percurso, com a sorte da D. Rosa ser natural da aldeia do Candal e ter partilhado com muito prazer as suas vivências de infância naquela aldeia. O Ricardo, o Sr Luis, o Tiago e outro apoiante que infelizmente não me recordo do nome foram incansáveis e tudo fizeram para que a descida funcionasse na perfeição. E a Susana, motorista do autocarro da Tourism For All, um operador turístico/agência de viagens especializado em turismo acessível e turismo sénior! Que “mãozinhas” para conduzir…
Não posso deixar de referir o projeto “Vitivinicultura com Propósito Social” também da Fundação ADFP, vinhos muito medalhados que tivemos o prazer de provar e conhecer melhor com a preciosa ajuda do enólogo Gonçalo Moura da Costa. Projeto que emprega 25 pessoas com deficiência física e mental. Eu gostei muito do branco “Terras de Sicó” e do “Monte Isidro” tinto.
Sem dúvida que gostei muito do Parque e da Serra, mas mais ainda do convívio com o grupo. 26 pessoas com deficiência e penso que seis voluntários. A eles voluntários, um enorme e sentido agradecimento de gratidão. Á Associação Salvador um pedido. Não deixem de continuar a proporcionar estes momentos a muitos que sem a vossa ajuda continuariam fechados em casa.
Minha crónica no jornal Abarca
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