Não há números oficiais, mas os hospitais e o Instituto de Socorros a Náufragos dizem que este ano aumentaram os casos de lesões cervicais por causa de saltos para a água, avança o SOL desta sexta-feira.
Um mergulho na rebentação foi suficiente para deixar paralisado um homem de 60 anos, na semana passada, na Praia de Cabanas, no Algarve. «Deixou-se enrolar pela onda, bateu com a cabeça e fez uma lesão na cervical», conta o comandante Nuno Leitão, do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), preocupado com uma situação que é cada vez mais frequente na época balnear.
Esta quarta-feira, foi a vez de um russo de 16 anos ficar gravemente ferido depois de saltar de uma prancha no cais de embarque da ilha Berlenga, em Peniche.
Uma semana antes, um rapaz de 17 anos teve sorte idêntica, depois de se atirar de cabeça para as ondas, na praia de Santa Eulália, em Albufeira.
No mesmo dia, uma queda de um boneco insuflável para a água foi suficiente para levar ao hospital uma criança de dez anos por suspeita de lesão na coluna.
«Não temos números sobre pessoas que tenham ficado sem andar por causa de lesões provocadas por brincadeiras na praia, mas temos a percepção de que acontece cada vez mais», diz Nuno Leitão.
Paneiro Pinto, do serviço de Ortopedia e Vertro-medular do Hospital de São José, em Lisboa, confirma a tendência. «Em média, recebemos oito casos destes todos os anos. Este ano, já foram onze e ainda a época balnear vai a meio».
Fonte: Sol
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