Lembro-me que logo após o acidente tinha muito sangue na boca, foi necessário virar o pescoço de lado para não me sufocar, e até esse movimento só foi possível com ajuda de terceiros.
“Não mudei minha visão sobre o mundo e nem me tornei mais ou menos justo e solidário, mas a experiência adquirida me permite compartilhá-la com outras pessoas na minha situação, e dentro do possível ser útil”, disse. Como deficiente físico, Eduardo decidiu atuar por melhores condições para ele e outros tetraplégicos. Passou a estudar a legislação para deficientes, se tornou ativista da causa, e criou os sites Tetraplégicos e Nós Tetraplégicos para compartilhar informações e direitos garantidos por lei. “Se antes eu precisava lutar muito para alcançar os meus objetivos e sonhos, agora preciso lutar muito mais e me superar a cada dia”, contou.
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