Wilmer Arias, que foi operado pela equipa de Pedro Cavadas no Hospital de Manises, em Valência, ficou tetraplégico devido a uma "lesão grave produzida por uma arma de fogo", que terá obrigado o paciente a ficar acamado durante os últimos anos, em consequência de complicações na zona lombar.
De acordo com o jornal espanhol "20 minutos", o jovem de 28 anos foi atingido por uma "bala perdida", quando estava em casa dos avós, com quem vivia. Ficou dois meses e meio em coma, período no qual desenvolveu várias úlceras. Todas fecharam, exceto a do sacro, um osso localizado na base da coluna vertebral, que se "complicou".
Em 2015, teve de deixar o trabalho e estudos e passou quase dois anos deitado e com dores. Quando lhe disseram que não havia possibilidade de ser feita uma cirurgia, o jovem perdeu a esperança.
Até que apareceu Pedro Cavadas. A equipa procedeu a uma cirurgia na qual conseguiu reconstruir a coluna vertebral do paciente e voltar a uni-la à pélvis através do uso do perónio, um osso localizado na parte inferior da perna.
Wilmer continua tetraplégico, mas agora "pode sentar-se e retomar a sua vida". "Graças ao acordo da Fundação Cavadas e do centro hospitalar, este jovem guatemalteco pode continuar a sua vida numa cadeira de rodas com ligeira mobilidade dos braços e mãos", disse um porta-voz do hospital.
O jovem vai usar um espartilho durante seis meses para que a coluna fique direita e se adapte à nova posição. Nos próximos dias, Wilmer vai voltar para a Guatemala, onde planeia concluir os estudos em Administração e Direção de Empresas e fazer um mestrado em Marketing Digital.
O cirurgião junta esta cirurgia bem-sucedida a uma série de outras intervenções pelas quais já é conhecido. Em março, Pedro Cavadas reimplantou a mão direita de um fuzileiro naval do Exército dos EUA, que sofreu um acidente em Cartagena quando estava a bordo de um submarino.
Fonte: DN Sugerido por Tó Silva
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