Tema: Deficiências, direitos e acessibilidades
Local: Biblioteca do ISCTE, 2º piso
Data: 26 de Abril de 2011
Horas: 17h00
Esta conversa de Biblioteca contará com os oradores Rui Ribeiro e Fátima Alves do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P., Paulo Tormenta Pinto e Sara Eloy do ISCTE - IUL. Esta iniciativa decorre no âmbito da Exposição Bibliográfica "Deficiências, Direitos e Acessibilidades", realizada em Março de 2011.
Contactos:
ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa
Avenida das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa
Tel.: +351 217903000
Fax: +351 217964710
E-mail: geral@iscte.pt
Sítio web: http://www.iscte-iul.pt
Fonte: INR
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Ansião prepara-se para ser uma vila “totalmente acessível”

O Município de Ansião deu na quinta-feira o primeiro passo para ser no futuro uma vila «totalmente acessível», ao arrancar com a apresentação do Plano Local de Promoção da Acessibilidade. A sessão, que decorreu no auditório municipal, esteve a cargo da «Winhouse», empresa que terá a seu cargo a gestão global do projecto.
De acordo com o presidente da autarquia, aquele Plano Local será desenvolvido no âmbito do Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade (Rampa), ao qual o Município se candidatou com um investimento previsto de cerca de 300 mil euros.
Rui Rocha destaca que a primeira fase do projecto, que conta com a parceria da Escola Tecnológica e Profissional de Sicó e da empresa Gandara, consiste em fazer o diagnóstico das situações para depois serem apresentadas sugestões de intervenção. «Só depois é que a autarquia irá orçamentar e definir a priorização das necessidades», disse o autarca, acrescentando que as mesmas serão efectuadas de acordo com a disponibilidade financeira do Município.
Na sessão de ontem, o arquitecto responsável pela realização do diagnóstico deu a conhecer que a intervenção irá abranger a malha urbana da vila, contemplando 17 edifícios e equipamentos públicos. É o caso do Centro de Saúde, do quartel dos Bombeiros, as escolas e jardins de infância, a piscina e a biblioteca municipal, o pavilhão gimnodesportivo, entre outros espaços.
Segundo Fernando Lima Pacheco, as propostas irão incidir nos exteriores e interiores dos edifícios, tendo em consideração, também, as respectivas saídas de emergência.
O arquitecto salienta, ainda, que ao nível dos equipamentos e espaços públicos, serão executadas condições a fim de os tornarem «mais apetecíveis para serem utilizados por todos», nomeadamente «por pessoas com mobilidade reduzida».
Para além dos edifícios e espaços públicos, o diagnóstico irá incidir, também, sobre outros meios, como é o caso das infoacessibilidades (sítios do Município na internet), transportes públicos e comunicação gráfica.
Também naquela fase do projecto, serão promovidas acções de formação e sensibilização, abrangendo todos os técnicos municipais e locais, assim como a comunidade em geral.
Na ocasião, a directora comercial da «Winhouse» destacou a importância do projecto para o Município de Ansião. Ao sublinhar o «grande empenhamento» da autarquia para promover aquele Plano Local, Paula Pereira, referiu que se trata de um «projecto inovador», sendo Ansião «uma das poucas autarquias que irá desenvolvê-lo» no sentido de proporcionar «melhores condições de vida aos seus munícipes».
Fonte: Noticias do Centro
Festa dos Deficientes
Festa dos Deficientes que se realizará no dia 08/05/2011 pelas 13h, na Quinta Stª. Teresinha em Palmeiros - Pêro Pinheiro
O evento consiste num almoço, música ao vivo com o grupo Novo Projecto, testemunhos reais, debate temático e apresentação das instituições presentes. Os deficientes podem levar acompanhantes e estarão presentes técnicos de saúde.
Os interessados têm de se inscrever por mail ou telm, informando os seguintes dados: nome completo, morada, idade, tipo de deficiência, acessório de deslocação que utiliza, se tem restrições alimentares, se necessita de transporte e quantos acompanhantes leva. Depois ser-lhe-à atribuído o nº de membro e fornecido o NIB para realizar o pagamento. Contudo, este comprovativo de pagamento terá de ser enviado, por fax ou mail, para a Sspecial e apresentado no dia do evento. O pagamento terá de ser efectuado e validado até ao dia 20/04/2011.
Até os deficientes sem transporte não ficam excluídos…
Faça parte deste projecto inovador e exija ser reconhecido pela sociedade.
Associações de Deficientes, Centros de Reabilitação e Meios de Comunicação estarão presentes.
Contactos:
Telm: 96 568 39 00 / 926 61 69 65
Fax: 21 913 72 99
Mails: clubedosdeficientes@sapo.pt
clubedosdeficientes@gmail.com
Mais informações: Viver além da Deficiência
O evento consiste num almoço, música ao vivo com o grupo Novo Projecto, testemunhos reais, debate temático e apresentação das instituições presentes. Os deficientes podem levar acompanhantes e estarão presentes técnicos de saúde.
Os interessados têm de se inscrever por mail ou telm, informando os seguintes dados: nome completo, morada, idade, tipo de deficiência, acessório de deslocação que utiliza, se tem restrições alimentares, se necessita de transporte e quantos acompanhantes leva. Depois ser-lhe-à atribuído o nº de membro e fornecido o NIB para realizar o pagamento. Contudo, este comprovativo de pagamento terá de ser enviado, por fax ou mail, para a Sspecial e apresentado no dia do evento. O pagamento terá de ser efectuado e validado até ao dia 20/04/2011.
Até os deficientes sem transporte não ficam excluídos…
Faça parte deste projecto inovador e exija ser reconhecido pela sociedade.
Associações de Deficientes, Centros de Reabilitação e Meios de Comunicação estarão presentes.
Contactos:
Telm: 96 568 39 00 / 926 61 69 65
Fax: 21 913 72 99
Mails: clubedosdeficientes@sapo.pt
clubedosdeficientes@gmail.com
Mais informações: Viver além da Deficiência
domingo, 3 de abril de 2011
Estimulação elétrica devolve movimentos a pacientes com lesão medular
Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, pela cirurgiã em pés e tornozelos Cíntia Kelly Bittar, avaliou um grupo de 60 pacientes submetidos à técnica de estimulação elétrica neuromuscular (EENM), que busca melhorar as condições de vida de pacientes paraplégicos e tetraplégicos. De acordo com a médica, a maioria dos pacientes medulares acaba entrando em depressão, pois não tem estrutura familiar, financeira e emocional para se reabilitar.
De acordo com os resultados da pesquisa, além de permitir a locomoção, a técnica de estimulação melhorou o sistema músculo-esquelético e o sistema gastrointestinal de pacientes avaliados pela cirurgiã. Os voluntários que participaram do estudo durante o doutorado melhoraram a posição do pé, a qualidade óssea, o equilíbrio, o sistema respiratório e cardíaco, segundo a médica. Ela esclarece que a posição ortostática e a movimentação permitida pela EENM beneficiam principalmente o sistema músculo-esquelético. " Ocorre melhora da rigidez articular, das deformidades nos pés e nos tornozelos e da osteoporose, o que possibilita a estes pacientes manterem seus pés e tornozelos na posição plantígrada, auxiliando novas técnicas de reabilitação, evitando complicações frequentes como úlceras por sobrecarga, artropatia de Charcot (consequente a microtraumas repetitivos), acentuação de deformidades pelos desequilíbrios musculares e fraturas pela baixa densidade óssea destes pacientes." Com os estímulos, o espasmo que geralmente o paciente tem nos pés diminuiu e a sensibilidade dos membros inferiores ao toque melhorou, segundo Cíntia.
De acordo com Cíntia, que restringiu a tese à análise de pés e tornozelos, o tratamento mostra-se melhor em relação à cirurgia, pois os pacientes medulares apresentam uma osteoporose intensa, o que obriga a retirada óssea em maior quantidade para corrigir os pés, sendo que a chance de não consolidar é grande. " Por isso os pacientes sem deformidades não necessitam de cirurgias ortopédicas em seus pés, pois se apresentam plantígrados pela eletroestimulação. Se forem desenvolvidas técnicas para voltar a andar, estes pacientes estão aptos, não necessitando de cirurgias para correção dos pés" .
Apesar de oferecer novas possibilidades ao paciente medular, infelizmente a técnica não se aplica a todos os casos. Para realizar o tratamento, o paciente não pode ter problema cardíaco, respiratório nem sequela de fraturas, pois quando há deformidades associadas em membros inferiores, o paciente não tem como aproveitar a reabilitação para ficar de pé. " Eles precisam ter boas condições clínica e músculo-esquelética. É necessária uma triagem prévia" , acrescenta Cíntia.
Algumas condições sociais também afastam alguns pacientes do tratamento, segundo Cíntia. " Não são todos que têm condições de vir semanalmente para seguir o tratamento corretamente. Muitos abandonam o tratamento porque não apresentam disponibilidade para alguém acompanhá-los
Estimulador promove conexão de músculos
A eletroestimulação, segundo a cirurgiã, consiste no estímulo do nervo, o que possibilita que pacientes que não tenham uma lesão completa dos nervos possam voltar a andar, como foi o caso dos dois pacientes do ambulatório. As atividades realizadas duas vezes por semana fazem com que a pessoa diminua as contraturas musculares dos pés.
De forma mais didática, ela acrescenta que um estimulador principal faz conexões dos músculos quadrícepes e tibial anterior, estimulando os pacientes a iniciarem alguns movimentos de passos. Segundo a cirurgiã, os pacientes paraplégicos usam andador e os tetraplégicos, suporte de suspensão para poderem fazer a locomoção com esteira.
Poucos são os ambulatórios de reabilitação no Brasil e, segundo Cíntia, entre esses, poucos utilizam a eletroestimulação como tratamento. O tratamento deve ser contínuo para que nos primeiros meses os pacientes apresentem só o estímulo e depois de seis meses comecem a ficar de pé, segundo a cirurgiã. O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar composta de fisioterapeutas, psicólogos e urologistas, pois muitos pacientes, segundo Cíntia, usam sonda permanentemente.
Tese reúne dados sobre atendidos
Um dado importante publicado na pesquisa é que todos os pacientes investigados estão inseridos no mercado de trabalho ou na academia, com exceção de três afastados pelo INSS. " Alguns mudaram a função, outros readaptaram a função que já exerciam. Um deles fazia mestrado e outro, doutorado" , revela Cíntia. Por meio de órteses, alguns voltaram a escrever ou digitar, segundo a médica. A maioria tem carro adaptado e é independente. A melhor qualidade cardíaca e respiratória possibilita ao paciente realizar outro tipo de atividade. Alguns, segundo a médica, fazem parte das equipes de handebol e basquete da Unicamp. "É uma realidade diferente da encontrada por aí, mas eles têm uma garra incomparável. Quando você reclama da vida, nada melhor que passar uma horinha lá no laboratório para dizer: ‘ nossa, eu sou feliz e não sei’ ." A recuperação da autoestima é um dos aspectos positivos na avaliação feita por ela.
Fonte e informação completa: Isaúde
De acordo com os resultados da pesquisa, além de permitir a locomoção, a técnica de estimulação melhorou o sistema músculo-esquelético e o sistema gastrointestinal de pacientes avaliados pela cirurgiã. Os voluntários que participaram do estudo durante o doutorado melhoraram a posição do pé, a qualidade óssea, o equilíbrio, o sistema respiratório e cardíaco, segundo a médica. Ela esclarece que a posição ortostática e a movimentação permitida pela EENM beneficiam principalmente o sistema músculo-esquelético. " Ocorre melhora da rigidez articular, das deformidades nos pés e nos tornozelos e da osteoporose, o que possibilita a estes pacientes manterem seus pés e tornozelos na posição plantígrada, auxiliando novas técnicas de reabilitação, evitando complicações frequentes como úlceras por sobrecarga, artropatia de Charcot (consequente a microtraumas repetitivos), acentuação de deformidades pelos desequilíbrios musculares e fraturas pela baixa densidade óssea destes pacientes." Com os estímulos, o espasmo que geralmente o paciente tem nos pés diminuiu e a sensibilidade dos membros inferiores ao toque melhorou, segundo Cíntia.
De acordo com Cíntia, que restringiu a tese à análise de pés e tornozelos, o tratamento mostra-se melhor em relação à cirurgia, pois os pacientes medulares apresentam uma osteoporose intensa, o que obriga a retirada óssea em maior quantidade para corrigir os pés, sendo que a chance de não consolidar é grande. " Por isso os pacientes sem deformidades não necessitam de cirurgias ortopédicas em seus pés, pois se apresentam plantígrados pela eletroestimulação. Se forem desenvolvidas técnicas para voltar a andar, estes pacientes estão aptos, não necessitando de cirurgias para correção dos pés" .
Apesar de oferecer novas possibilidades ao paciente medular, infelizmente a técnica não se aplica a todos os casos. Para realizar o tratamento, o paciente não pode ter problema cardíaco, respiratório nem sequela de fraturas, pois quando há deformidades associadas em membros inferiores, o paciente não tem como aproveitar a reabilitação para ficar de pé. " Eles precisam ter boas condições clínica e músculo-esquelética. É necessária uma triagem prévia" , acrescenta Cíntia.
Algumas condições sociais também afastam alguns pacientes do tratamento, segundo Cíntia. " Não são todos que têm condições de vir semanalmente para seguir o tratamento corretamente. Muitos abandonam o tratamento porque não apresentam disponibilidade para alguém acompanhá-los
Estimulador promove conexão de músculos
A eletroestimulação, segundo a cirurgiã, consiste no estímulo do nervo, o que possibilita que pacientes que não tenham uma lesão completa dos nervos possam voltar a andar, como foi o caso dos dois pacientes do ambulatório. As atividades realizadas duas vezes por semana fazem com que a pessoa diminua as contraturas musculares dos pés.
De forma mais didática, ela acrescenta que um estimulador principal faz conexões dos músculos quadrícepes e tibial anterior, estimulando os pacientes a iniciarem alguns movimentos de passos. Segundo a cirurgiã, os pacientes paraplégicos usam andador e os tetraplégicos, suporte de suspensão para poderem fazer a locomoção com esteira.
Poucos são os ambulatórios de reabilitação no Brasil e, segundo Cíntia, entre esses, poucos utilizam a eletroestimulação como tratamento. O tratamento deve ser contínuo para que nos primeiros meses os pacientes apresentem só o estímulo e depois de seis meses comecem a ficar de pé, segundo a cirurgiã. O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar composta de fisioterapeutas, psicólogos e urologistas, pois muitos pacientes, segundo Cíntia, usam sonda permanentemente.
Tese reúne dados sobre atendidos
Um dado importante publicado na pesquisa é que todos os pacientes investigados estão inseridos no mercado de trabalho ou na academia, com exceção de três afastados pelo INSS. " Alguns mudaram a função, outros readaptaram a função que já exerciam. Um deles fazia mestrado e outro, doutorado" , revela Cíntia. Por meio de órteses, alguns voltaram a escrever ou digitar, segundo a médica. A maioria tem carro adaptado e é independente. A melhor qualidade cardíaca e respiratória possibilita ao paciente realizar outro tipo de atividade. Alguns, segundo a médica, fazem parte das equipes de handebol e basquete da Unicamp. "É uma realidade diferente da encontrada por aí, mas eles têm uma garra incomparável. Quando você reclama da vida, nada melhor que passar uma horinha lá no laboratório para dizer: ‘ nossa, eu sou feliz e não sei’ ." A recuperação da autoestima é um dos aspectos positivos na avaliação feita por ela.
Fonte e informação completa: Isaúde
sábado, 2 de abril de 2011
"As Ruas também são Nossas"
Tenho o prazer de lhe enviar o relatório da sessão de consulta pública "As Ruas também são Nossas", realizada para o Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa.
(para obter o relatório basta clicar aqui)
Participaram nesta sessão quase 200 munícipes com idade igual ou superior a 55 anos, a quem pedimos que partilhassem a sua experiência pessoal no uso de passeios, passadeiras e transportes públicos.
Os resultados dão-nos uma noção clara dos acidentes sofridos, e do medo e incómodo sentidos com frequência pelos participantes. Constata-se que, no seu estado actual, a rede de percursos pedonais não proporciona as devidas condições de segurança e conforto a grande parte dos lisboetas mais idosos.
Como é óbvio, este desajuste não se verifica apenas em Lisboa. Parece-me por isso importante sublinhar, dois pontos.
Em primeiro lugar, que com o envelhecimento demográfico, este problema irá afectar um número cada vez maior de pessoas, e uma percentagem cada vez maior da população, ameaçando a sustentabilidade económica e social de muitas cidades portuguesas.
Em segundo lugar, que o relatório demonstra de uma vez por todas (se ainda preciso fosse) que os problemas de acessibilidade não afectam apenas os utilizadores de cadeiras de rodas nem as pessoas com deficiência visual.
Esta sessão de consulta é mais um passo na elaboração do Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa, através do qual a Câmara Municipal de Lisboa está a definir medidas para dar resposta a muitas das questões chave apontadas pelos participantes, nalguns casos em articulação com outras entidades.
Para a resolução destas questões, que dizem respeito a todos nós, é necessária a reflexão e participação de todos. Nesse sentido, a Equipa do Plano gostaria muito de ouvir os seus comentários, feedback, sugestões, histórias, e qualquer informação que lhe pareça relevante e queira partilhar (poderá escrever para o nucleo.acessibilidade@cm-lisboa.pt ).
Desde já agradeço a ajuda que puder dar na divulgação deste estudo.
Obrigado!
Pedro Homem de Gouveia, Arquitecto
http://acessibilidade-portugal.blogspot.com
(para obter o relatório basta clicar aqui)
Participaram nesta sessão quase 200 munícipes com idade igual ou superior a 55 anos, a quem pedimos que partilhassem a sua experiência pessoal no uso de passeios, passadeiras e transportes públicos.
Os resultados dão-nos uma noção clara dos acidentes sofridos, e do medo e incómodo sentidos com frequência pelos participantes. Constata-se que, no seu estado actual, a rede de percursos pedonais não proporciona as devidas condições de segurança e conforto a grande parte dos lisboetas mais idosos.
Como é óbvio, este desajuste não se verifica apenas em Lisboa. Parece-me por isso importante sublinhar, dois pontos.
Em primeiro lugar, que com o envelhecimento demográfico, este problema irá afectar um número cada vez maior de pessoas, e uma percentagem cada vez maior da população, ameaçando a sustentabilidade económica e social de muitas cidades portuguesas.
Em segundo lugar, que o relatório demonstra de uma vez por todas (se ainda preciso fosse) que os problemas de acessibilidade não afectam apenas os utilizadores de cadeiras de rodas nem as pessoas com deficiência visual.
Esta sessão de consulta é mais um passo na elaboração do Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa, através do qual a Câmara Municipal de Lisboa está a definir medidas para dar resposta a muitas das questões chave apontadas pelos participantes, nalguns casos em articulação com outras entidades.
Para a resolução destas questões, que dizem respeito a todos nós, é necessária a reflexão e participação de todos. Nesse sentido, a Equipa do Plano gostaria muito de ouvir os seus comentários, feedback, sugestões, histórias, e qualquer informação que lhe pareça relevante e queira partilhar (poderá escrever para o nucleo.acessibilidade@cm-lisboa.pt ).
Desde já agradeço a ajuda que puder dar na divulgação deste estudo.
Obrigado!
Pedro Homem de Gouveia, Arquitecto
http://acessibilidade-portugal.blogspot.com
Teleassistência
Serviços disponíveis e preçário
Com o conhecimento da situação clínica, pessoal e familiar de cada utente, a Teleassistência pode responder rápida e adequadamente a cada situação concreta através de três modalidades de serviço.
Apoio Básico
Meios tecnológicos: pulseira/colar (sensor) e terminal telefónico.
Apoio a situações de urgência/emergência/segurança 24h por dia e 365 dias por ano.
Apoio à solidão (Voluntariado).
Médico opcional – ao domicílio, aconselhamento médico telefónico, transporte gratuito em situações de emergência, com integração até 6 elementos do agregado familiar.
Apoio Avançado
Meios tecnológicos: pulseira/colar (sensor) e terminal telefónico.
Apoio a situações de urgência/emergência/segurança 24h por dia e 365 dias por ano.
Apoio à solidão (Voluntariado).
Agenda pessoal.
Possibilidade de associar outros sensores de controlo, como por exemplo, detector de gás, fumo, inundação, intrusão, etc.
Médico opcional – ao domicílio, aconselhamento médico telefónico, transporte gratuito em situações de emergência, com integração até 6 elementos do agregado familiar.
Apoio Móvel
Meios tecnológicos: terminal portátil com localização GPS / LBS.
Apoio a situações de urgência/emergência/segurança 24h por dia e 365 dias por ano.
Apoio à solidão (Voluntariado).
Médico Opcional - (idem).
Agenda pessoal.
*O Móvel de urgência é um serviço para utentes que só precisam de um complemento à sua segurança. Farão apenas chamadas de urgência, 1 por mês, o que perfaz 12 chamadas por ano, e o Call Center faz chamadas de acompanhamento activo 1 vez por mês apenas (12 por ano). Se o utente, no final do ano, ultrapassar essas chamadas, então, no ano seguinte será alterado o seu contrato para o Móvel Avançado.
**Incluiu Enfermagem ao domicílio, previamente solicitada e com pagamento de taxas moderadoras de acordo com tabela fornecida e com um desconto de 25% por cada tipo de serviço solicitado; inclui também o levantamento de medicamentos prescritos pelo médico dos serviços de Saúde da CVP que se deslocam ao domicílio, em casos em que o utente não possa fazê-lo. O utente paga uma taxa moderadora de 5€ mais os medicamentos. Estes dois serviços são pagos no acto pelo utente, ao colaborador que se encontra no domicílio.
Importante: Devido a protocolos realizados pela Cruz Vermelha, existem serviços totalmente grátis. Consulte-os.
Contactos da Cruz Vermelha:
E-mail: teleassistencia@cruzvermelha.org.pt
Telefone: 213 913 954 / 6 / 33
Com o conhecimento da situação clínica, pessoal e familiar de cada utente, a Teleassistência pode responder rápida e adequadamente a cada situação concreta através de três modalidades de serviço.

Apoio Básico
Meios tecnológicos: pulseira/colar (sensor) e terminal telefónico.
Apoio a situações de urgência/emergência/segurança 24h por dia e 365 dias por ano.
Apoio à solidão (Voluntariado).
Médico opcional – ao domicílio, aconselhamento médico telefónico, transporte gratuito em situações de emergência, com integração até 6 elementos do agregado familiar.
Apoio Avançado
Meios tecnológicos: pulseira/colar (sensor) e terminal telefónico.
Apoio a situações de urgência/emergência/segurança 24h por dia e 365 dias por ano.
Apoio à solidão (Voluntariado).
Agenda pessoal.
Possibilidade de associar outros sensores de controlo, como por exemplo, detector de gás, fumo, inundação, intrusão, etc.
Médico opcional – ao domicílio, aconselhamento médico telefónico, transporte gratuito em situações de emergência, com integração até 6 elementos do agregado familiar.

Apoio Móvel
Meios tecnológicos: terminal portátil com localização GPS / LBS.
Apoio a situações de urgência/emergência/segurança 24h por dia e 365 dias por ano.
Apoio à solidão (Voluntariado).
Médico Opcional - (idem).
Agenda pessoal.
*O Móvel de urgência é um serviço para utentes que só precisam de um complemento à sua segurança. Farão apenas chamadas de urgência, 1 por mês, o que perfaz 12 chamadas por ano, e o Call Center faz chamadas de acompanhamento activo 1 vez por mês apenas (12 por ano). Se o utente, no final do ano, ultrapassar essas chamadas, então, no ano seguinte será alterado o seu contrato para o Móvel Avançado.
**Incluiu Enfermagem ao domicílio, previamente solicitada e com pagamento de taxas moderadoras de acordo com tabela fornecida e com um desconto de 25% por cada tipo de serviço solicitado; inclui também o levantamento de medicamentos prescritos pelo médico dos serviços de Saúde da CVP que se deslocam ao domicílio, em casos em que o utente não possa fazê-lo. O utente paga uma taxa moderadora de 5€ mais os medicamentos. Estes dois serviços são pagos no acto pelo utente, ao colaborador que se encontra no domicílio.
Importante: Devido a protocolos realizados pela Cruz Vermelha, existem serviços totalmente grátis. Consulte-os.
Contactos da Cruz Vermelha:
E-mail: teleassistencia@cruzvermelha.org.pt
Telefone: 213 913 954 / 6 / 33
Criança da Póvoa de Varzim que ficou deficiente passa por dificuldades económicas

A família de uma criança que ficou deficiente devido à negligência de uma médica do Hospital Maria Pia, no Porto, avançou com uma providência cautelar para que lhe fosse adiantada uma pensão mensal. O hospital foi condenado, em Fevereiro, pelo Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto a pagar uma indemnização de 400 mil euros, mas recorreu da sentença.
"O objectivo é acautelar a demora que o Supremo Tribunal Administrativo venha a ter quando fixar em definitivo o valor da indemnização. O hospital foi condenado a pagar e dou isso como adquirido. Mas a família passa por muitas dificuldades económicas", explicou a advogada da família, Carla Caldeiras.
A família Pereira pede para já 60 mil euros e uma pensão mensal de 2 mil euros que serão deduzidas ao valor da indemnização. "A criança está na iminência de ficar com os membros atrofiados porque precisa de talas", disse a advogada. As duas partes do processo voltam ao tribunal no dia 7.
Fonte: CM
Britânica consegue tocar música usando apenas movimentos de seus polegares e da cabeça

Uma adolescente britânica, que teve a maior parte do corpo paralisada depois de um acidente, consegue tocar música usando apenas movimentos de seus polegares e da cabeça. Charlotte White teve um de seus vídeos, no qual ela toca uma suíte para violoncelo de Bach, postada na internet e gerou muito interesse na comunidade musical.
A adolescente de 16 anos usa uma nova tecnologia para tocar. Com pequenos movimentos da cabeça, ela consegue interromper um raio magnético, o que desencadeia as notas da música. Usando movimentos dos polegares, Charlotte aprendeu a controlar a configuração das notas disponíveis, num processo parecido com o do guitarrista que muda a forma dos acordes.
A trajetória de Charlotte White foi retratada em um documentário exibido em março na BBC.
Golpe na cabeça
Aos 11 anos Charlotte sofreu um golpe na cabeça, o que fez com que ela perdesse todos os movimentos do corpo.
A adolescente passou cinco anos em longas internações em hospital para depois passar por um período de reabilitação no qual conseguiu retomar os movimentos da cabeça e, gradualmente, dos dedos.
No entanto, a jovem começou a ter problemas. “Tudo o que eu esperava era ficar fisicamente mais forte, o que não estava acontecendo, então foi muito deprimente. Eu apenas via as pessoas que deveriam melhorar a minha vida, mas parecia que isso nunca iria acontecer”, contou a adolescente.
Aos 16 anos, Charlotte começou a frequentar uma escola mas não gostou das atividades oferecidas.
“A musicoterapia é alguém na sua frente, batendo em um tambor ou tocando violão, e você deve dizer a eles todos os problemas de sua vida. É incrivelmente condescendente e muito chato”, disse.
A adolescente então foi para o projeto Drake Music, na cidade de Bristol, uma organização que usa tecnologia para ajudar pessoas portadoras de deficiências a participarem de iniciativas musicais.
Neste projeto, ela começou a trabalhar com Doug Bott e aprendeu a usar seus movimentos para tocar. Bott afirma que Charlotte se destacou logo no começo.
“Ela tinha interesse em música clássica, o que não acontecia com muitos dos jovens com quem eu trabalhava na época, era interessada em trabalhar sozinha e do jeito dela”, afirmou.
Concerto na escola
Depois de um tempo, Charlotte participou de uma apresentação na escola, para a qual ela ensaiou muito.
“Queria conseguir fazer isso, pois eu seria vista como uma pessoa, ao invés de apenas uma pessoa deficiente”, disse.
O projeto Drake Music gravou a performance de Charlotte e postou o vídeo na internet, o que gerou muito interesse da comunidade musical.
Mas, também levantou questões sobre se a música feita desta forma deveria ser examinada da mesma forma que estudantes usando instrumentos convencionais são examinados.
“Eu queria estudar música na universidade, mas os estabelecimentos que formam músicos não reconhecem (a forma como toco) e, por isso, não pude progredir”, conta a adolescente.
Os examinadores que permitem que músicos entrem em universidades de música britânicas não examinam música tocada de forma eletrônica, mas estão trabalhando com a Drake Music para desenvolver esta área.
“Estamos discutindo formas de avaliar a qualidade da performance musical de uma maneira que não está ligada a um instrumento em particular que a pessoa esteja tocando”, disse Doug Bott.
Reconhecimento
Apesar de não conseguir fazer as provas tradicionais de música, Charlotte recebeu um prêmio de artes do Trinity College de Londres e seu trabalho também conseguiu reconhecimento internacional.
Os organizadores de um festival de música na Noruega pediram que Charlotte compusesse músicas para o evento.
“A música me inspirou, fez com que eu acreditasse que poderia conseguir qualquer coisa”, disse a adolescente sobre sua reabilitação. “Fiquei mais entusiasmada (…), eu queria quebrar as barreiras e fazer as mesmas coisas que todo mundo, ao invés de ser rotulada apenas como uma pessoa deficiente. Comecei a aproveitar a vida e viver coisas que um adolescente faz.”
A adolescente agora entrou em uma universidade britânica, onde escolheu estudar política social e criminologia.
Fonte: Deficiente Ciente
Através da janela do meu quarto!

Por Nuno Correia Vicente
Através da janela do meu quarto, vejo o mundo que não vejo. Ao observar o seu exterior, tenho inúmeras sensações sensitivas, que me levam a questionar a própria imagem captada por estes meus nefastos olhos. Metafísica, que me faz pensar numa lídima visão inexistente, num paradoxo atroz de beleza, concentrada num único e comum ponto, onde o olho humano jamais alcançará em toda esta metafísica. As pessoas passam, pela rua, umas de certo modo apressadas, outras um pouco mais calmas, de vez em quando cumprimentando, dizendo, adeus, Nuno. Cada uma, diferente da outra, todas passam, comigo a observar, cada fala, gesto, vida de seus quotidianos. Pensando que um dia tudo desaparecera, primeiro eu, de seguida as pessoas que outrora observava, depois a janela e a rua onde tudo se passava e por fim toda esta deslumbrante e incompreensível metafísica. Realidades bonitas de se dizerem nestas linhas que escrevo, como se fossem as últimas palavras que escrevo na minha modesta vida.
Fonte: Lacrimologia
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Julgamento na esplanada por falta de acessibilidades no tribunal
O juiz do Tribunal do Trabalho de Santarém teve que fazer uma audiência de julgamento na esplanada de um café no Largo Padre Francisco Nunes da Silva (conhecido por Largo Padre Chiquito) a poucos metros das instalações.
A solução de recurso foi tomada porque era necessário ouvir uma testemunha em representação da Segurança Social que se encontrava em cadeira de rodas e o edifício não tem condições de acesso a pessoas com mobilidade reduzida.
O insólito aconteceu a poucos meses da mudança do tribunal para as instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria, onde não vai existir esta limitação.
Para ouvir a testemunha era necessário transportá-la para a sala de audiências por uma escadaria de acesso público que tem 30 degraus ou por uma escada de serviço que não tem muito menos degraus.
E para isso o tribunal teria que chamar os bombeiros, o que demoraria tempo e faria prolongar a duração do processo. Pelo que, sublinha o juiz do tribunal, Luís Jardim, a realização da diligência na esplanada foi a solução mais rápida para o tribunal e mais cómoda para a testemunha evitando-se perder uma manhã.
O caso ocorreu na manhã de quarta-feira, 23 de Março, e não passou despercebido a algumas pessoas que passavam na rua. O juiz esclarece que um julgamento pode ser feito fora da sala de audiências do tribunal desde que haja condições para tal.
Ainda não há uma data definida para a transferência do tribunal, mas Luís Jardim acredita que no início do ano judicial em Setembro já será possível estar nas novas instalações que vão permitir melhores condições a quem acede a este tribunal especializado que abrange para além de Santarém as zonas do Cartaxo, Almeirim e Coruche.
Fonte: O Mirante
Deficientes das Forças Armadas ouvem garantia do Governo
O presidente da ADFA, José Arruda explicou, à saída da reunião com o chefe de gabinete do secretário de Estado da Defesa, Costa Neves, que este "reiterou que as questões relativas às pensões [decreto 137] não têm o direito de existir".
A reivindicação da ADFA surgiu na sequência de uma carta enviada pela Caixa Geral de Aposentações aos deficientes militares para que escolhem entre receber a remuneração salarial ou a pensão, no âmbito do decreto-lei que aprovou medidas para reduzir as despesas como determinado pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) até 2013, como o Diário de Notícias hoje noticiou.
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) "reiterou a total razão dos deficientes das forças armadas", e que os militares da associação "não podem ser abrangidos por este decreto", adiantou José Arruda.
A reunião com o Ministério da Defesa Nacional decorreu ontem de manhã, em Lisboa, e visou pedir a suspensão da decisão que, segundo o presidente daquela associação é "abusiva e intimidatória".
O presidente da associação ressalvou, no entanto, que ainda falta "isso escrito no papel", e assinado pelos "secretários de Estado do Orçamento e dos Assuntos Fiscais" para poderem "acalmar os associados" e nas "próximas horas", acrescentou o antigo combatente.
Fonte: DN
A reivindicação da ADFA surgiu na sequência de uma carta enviada pela Caixa Geral de Aposentações aos deficientes militares para que escolhem entre receber a remuneração salarial ou a pensão, no âmbito do decreto-lei que aprovou medidas para reduzir as despesas como determinado pelo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) até 2013, como o Diário de Notícias hoje noticiou.
O Ministério da Defesa Nacional (MDN) "reiterou a total razão dos deficientes das forças armadas", e que os militares da associação "não podem ser abrangidos por este decreto", adiantou José Arruda.
A reunião com o Ministério da Defesa Nacional decorreu ontem de manhã, em Lisboa, e visou pedir a suspensão da decisão que, segundo o presidente daquela associação é "abusiva e intimidatória".
O presidente da associação ressalvou, no entanto, que ainda falta "isso escrito no papel", e assinado pelos "secretários de Estado do Orçamento e dos Assuntos Fiscais" para poderem "acalmar os associados" e nas "próximas horas", acrescentou o antigo combatente.
Fonte: DN
Baptismo de Mergulho Para Todos, dia 2 de Abril
A Disabled Divers International (DDI) vai promover no próximo Sábado, dia 2 de Abril, no Health Club Autêntico (Hotel Orion em Fernão Ferro), das 14.30 às 19h00, mais uma iniciativa de BAPTISMO DE MERGULHO PARA TODOS. Esta iniciativa destina-se a pessoas com e sem deficiência, que nunca tenham participado num baptismo de mergulho.
O grande objectivo deste evento, além de continuar a promover o mergulho para pessoas portadoras de deficiência, é de colocar na mesma piscina um grupo de aspirantes a mergulhadores, independentemente da sua condição física ou psíquica, mostrando que nada é impossível quando se quer.
Poderá ser constatado que os obstáculos que se colocam à superfície, para alguns elementos desse grupo, no meio aquático desaparecem dando lugar a um novo mundo de sensações. As questões colocadas, as dificuldades sentidas, o prazer na actividade e o sentido de liberdade proporcionado pelo mergulho... são iguais para todos.
Desta forma o mergulho torna-se também uma actividade que promove a inclusão social, sendo que o significado de "buddy" ou companheiro de mergulho atinge uma dimensão diferente e mais intensa.
As inscrições são limitadas mas podem ainda ser feitas para vanda.pinto@ddivers.org.
O grande objectivo deste evento, além de continuar a promover o mergulho para pessoas portadoras de deficiência, é de colocar na mesma piscina um grupo de aspirantes a mergulhadores, independentemente da sua condição física ou psíquica, mostrando que nada é impossível quando se quer.
Poderá ser constatado que os obstáculos que se colocam à superfície, para alguns elementos desse grupo, no meio aquático desaparecem dando lugar a um novo mundo de sensações. As questões colocadas, as dificuldades sentidas, o prazer na actividade e o sentido de liberdade proporcionado pelo mergulho... são iguais para todos.
Desta forma o mergulho torna-se também uma actividade que promove a inclusão social, sendo que o significado de "buddy" ou companheiro de mergulho atinge uma dimensão diferente e mais intensa.
As inscrições são limitadas mas podem ainda ser feitas para vanda.pinto@ddivers.org.
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