Eduardo Jorge, um tetraplégico actualmente a viver na Carregueira (Chamusca), foi um dos utentes que teve de ser avaliado por uma junta médica dentro de um táxi, por não ter condições para aceder às instalações da Unidade de Saúde Pública de Tomar. Não se conformou com a situação e reclamou junto de várias entidades em 2009. Como não obteve nenhuma resposta concreta, voltou a reclamar em 2012 e 2013. Finalmente, em Dezembro de 2015, recebeu um ofício do Provedor de Justiça a dar-lhe boas notícias: o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo, entidade que tutela aquele serviço, em articulação com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, decidiu tomar medidas correctivas, "concluindo-se na conveniência da realização de obras de construção de rampa, exterior e interior, e de ampliação da porta da entrada".
Na comunicação do Provedor de Justiça, a que O MIRANTE teve acesso, refere-se ainda que a intenção da realização de obras na Unidade de Saúde Pública de Tomar deparou-se inicialmente com a recusa de autorização por parte do senhorio, obstáculo entretanto ultrapassado, o que permitiu iniciar o procedimento de contratação pública do empreiteiro em 2015. Por se tratar de uma "despesa pública avultada", a tramitação passou por várias fases e prazos legalmente previstos, recorda ainda o Provedor de Justiça que anuncia o início das obras para o início de 2016.
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