Olá a todos os visitantes do "Biamputado", é assim que Norberto Mourão, começa a contar-nos a sua proeza da subida da escadaria que dá acesso ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego....
Tal como tinha informado antes de ir de férias, na terça-feira dia 2 de Agosto ia subir a escadaria da Nossa Senhora dos Remédios em Lamego(Portugal), no total foram 565 degraus.
Tinha previsto demorar 4 horas para subir tudo, por isso fui bastante preparado a nível de alimentação e de bebidas para hidratar, ao todo levei: 4 bananas, cerca de 6 laranjas, umas 7 sandes com paté de atum e alguns chocolates, para beber levei 5 litros de água e 2 litros de uma bebida energética, também levei o meu relógio com o frequencímetro para controlar os batimentos cardíacos e as calorias perdidas em toda a subida.
Cheguei lá por volta das 6h da manhã, ainda era noite, estava fresco e quando me estava a preparar ainda caíram umas pingas de chuva, comi logo uma laranja para ter alguma energia rápida e comecei a subir às 6h16m, os primeiros degraus não foram fáceis, eram 7 e tive de os subir com duas canadianas porque não tinham corrimão, àquela hora ainda estava um pouco "enferrujado", a partir dali comecei a ter quase sempre um corrimão (à excepção dos primeiros degraus de cada patamar), quando cheguei às primeiras escadas com corrimão decidi subir pelo lado esquerdo, pensei que seria o mais fácil, mas não era, nos corrimões não dava para me agarrar, tive por isso de subir sempre com os joelhos trancados, em todos os outros corrimões subi pelo lado direito, já não precisava de me agarrar, apenas precisava de empurrar um pouco, assim era muito mais simples e mais rápido, no entanto também não dava para subir com o joelho destrancado, pelo meio da escadaria só necessitei de parar duas vezes para me alimentar e hidratar.
A subida acabou por ser muito mais rápida e mais simples do que tinha pensado, subi todos os degraus em 1h46m, só precisei de beber cerca de 0,5L de sumo energético, comi duas laranjas e uma sandes, os batimentos cardíacos no máximo chegaram aos 120 BTM, ainda assim até me sentar no carro gastei 1164Kcal.
Esta subida foi muito gratificante, consegui subir o que muitos pensavam ser impossível e consegui demonstrar mais uma vez que é possível voltar a fazer tudo.
Vejam o emocionante vídeo. Vale a pena. É de arrepiar...
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Saúde suspende reembolsos directos aos utentes do SNS
O Ministério da Saúde decidiu suspender os reembolsos directos aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a partir de hoje.
A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) emitiu ontem uma circular onde suspende o pagamento de reembolsos directos aos utentes.
"No âmbito da redefinição das regras de acesso às prestações de saúde e tendo em conta os compromissos internacionais do Estado português, tornar-se necessário, de acordo com as orientações da tutela, reavaliar a função dos reembolsos director aos utentes do Serviço Nacional de Saúde", explica o Governo.
Assim, adianta o documento,"são suspensos, com carácter obrigatório para todas as instituições e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde, os reembolsos directos aos utentes relativos a prestações de saúde, incluindo transporte não urgente de doentes". O Público adianta que em causa estão também próteses, óculos, armações, lentes, calçado ortopédico, serviços de estomatologia e tratamentos termais.
A medida entra em vigor hoje. "A suspensão abrange todos os pedidos de reembolso, que sejam apresentados no dia útil seguinte ao da data da circular", pode ler-se no documento.
ESTA TARDE
Reembolsos directos aos utentes estavam desfazados da realidade
O Ministério da Saúde diz ter acabado com o reembolso directo aos utentes, medida criada nos anos 70, por estar "desactualizado".
O Público noticiou hoje, com base numa circular divulgada na terça-feira, que os doentes vão ficar sem reembolsos directos - nomeadamente na aquisição de próteses, óculos, calçado ortopédico, serviços de estomatologia, tratamentos termais ou transporte não urgente de doentes.
Em comunicado, o Ministério da Saúde veio esclarecer que os reembolsos directos a utentes foram criados no âmbito dos Serviços Médicos Sociais, que antecederam a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Contudo, mesmo depois de criado o SNS, foi mantida até à actualidade, ao nível das Administrações Regionais da Saúde (ARS), "uma lógica de reembolso directo aos utentes em situações excepcionais e tipificadas para facilitar o acesso a cuidados de saúde em determinados domínios, facilitando a rapidez de acesso".
Tendo somado o volume de reembolsos directos dos últimos anos, a tutela concluiu que ascendia a 37 milhões de euros por ano, um gasto que considera "injustificável" face à actual realidade do SNS e ao contexto de crise que o país atravessa.
Verificou-se que o volume de reembolsos directos a utentes persiste em áreas onde já não faz sentido, ou porque o SNS já cobre plenamente estas áreas e, há anos, já não há qualquer problema de acesso, ou porque em termos de cuidados de saúde as práticas a que os reembolsos dizem respeito já estão desactualizadas", explica a tutela.
Como exemplo, cita o termalismo social, uma das áreas de reembolso directo aos utentes, com custos para o SNS de aproximadamente 0,5 milhões de euros anuais pagos pelas ARS.
Relativamente ao transporte não urgente de utentes, que mereceu regulamento específico recentemente, o ministério defende a sua organização e financiamento directo pela entidade do SNS que o prescreve, em vez de ser pago directamente aos utentes que o decidam utilizar.
Neste caso, o volume de reembolsos directos aproximava-se dos 20 milhões de euros anuais.
Segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses, a suspensão dos reembolsos directos não se aplica aos doentes não urgentes transportados nas ambulâncias dos bombeiros, mas apenas aos que se deslocam em viatura própria ou transportes públicos.
"Foi feito um levantamento do quadro legal junto da DGS [Direcção-Geral da Saúde] e concluiu-se que, tendo em conta a abrangência actual do SNS e os níveis de universalidade no acesso dos utentes, nada obsta a que se proceda à suspensão deste mecanismo que sempre teve um carácter excepcional", sublinha o comunicado.
A tutela considera, além disso, que a suspensão dos reembolsos aos utentes garante maior equidade no financiamento daquilo que é "efectivamente necessário", sem pôr em causa o acesso à prestação de cuidados.
Apesar de a avaliação em curso aconselhar já a suspensão dos reembolsos, o Ministério salvaguarda que há excepções "devidamente acauteladas em despachos especiais"
As comparticipações reguladas por despachos específicos não estão postas em causa e mantêm-se tal como antes, acrescenta o comunicado.
Fonte: Económico
A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) emitiu ontem uma circular onde suspende o pagamento de reembolsos directos aos utentes.
"No âmbito da redefinição das regras de acesso às prestações de saúde e tendo em conta os compromissos internacionais do Estado português, tornar-se necessário, de acordo com as orientações da tutela, reavaliar a função dos reembolsos director aos utentes do Serviço Nacional de Saúde", explica o Governo.
Assim, adianta o documento,"são suspensos, com carácter obrigatório para todas as instituições e serviços integrados no Serviço Nacional de Saúde, os reembolsos directos aos utentes relativos a prestações de saúde, incluindo transporte não urgente de doentes". O Público adianta que em causa estão também próteses, óculos, armações, lentes, calçado ortopédico, serviços de estomatologia e tratamentos termais.
A medida entra em vigor hoje. "A suspensão abrange todos os pedidos de reembolso, que sejam apresentados no dia útil seguinte ao da data da circular", pode ler-se no documento.
ESTA TARDE
Reembolsos directos aos utentes estavam desfazados da realidade
O Ministério da Saúde diz ter acabado com o reembolso directo aos utentes, medida criada nos anos 70, por estar "desactualizado".
O Público noticiou hoje, com base numa circular divulgada na terça-feira, que os doentes vão ficar sem reembolsos directos - nomeadamente na aquisição de próteses, óculos, calçado ortopédico, serviços de estomatologia, tratamentos termais ou transporte não urgente de doentes.
Em comunicado, o Ministério da Saúde veio esclarecer que os reembolsos directos a utentes foram criados no âmbito dos Serviços Médicos Sociais, que antecederam a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Contudo, mesmo depois de criado o SNS, foi mantida até à actualidade, ao nível das Administrações Regionais da Saúde (ARS), "uma lógica de reembolso directo aos utentes em situações excepcionais e tipificadas para facilitar o acesso a cuidados de saúde em determinados domínios, facilitando a rapidez de acesso".
Tendo somado o volume de reembolsos directos dos últimos anos, a tutela concluiu que ascendia a 37 milhões de euros por ano, um gasto que considera "injustificável" face à actual realidade do SNS e ao contexto de crise que o país atravessa.
Verificou-se que o volume de reembolsos directos a utentes persiste em áreas onde já não faz sentido, ou porque o SNS já cobre plenamente estas áreas e, há anos, já não há qualquer problema de acesso, ou porque em termos de cuidados de saúde as práticas a que os reembolsos dizem respeito já estão desactualizadas", explica a tutela.
Como exemplo, cita o termalismo social, uma das áreas de reembolso directo aos utentes, com custos para o SNS de aproximadamente 0,5 milhões de euros anuais pagos pelas ARS.
Relativamente ao transporte não urgente de utentes, que mereceu regulamento específico recentemente, o ministério defende a sua organização e financiamento directo pela entidade do SNS que o prescreve, em vez de ser pago directamente aos utentes que o decidam utilizar.
Neste caso, o volume de reembolsos directos aproximava-se dos 20 milhões de euros anuais.
Segundo a Liga dos Bombeiros Portugueses, a suspensão dos reembolsos directos não se aplica aos doentes não urgentes transportados nas ambulâncias dos bombeiros, mas apenas aos que se deslocam em viatura própria ou transportes públicos.
"Foi feito um levantamento do quadro legal junto da DGS [Direcção-Geral da Saúde] e concluiu-se que, tendo em conta a abrangência actual do SNS e os níveis de universalidade no acesso dos utentes, nada obsta a que se proceda à suspensão deste mecanismo que sempre teve um carácter excepcional", sublinha o comunicado.
A tutela considera, além disso, que a suspensão dos reembolsos aos utentes garante maior equidade no financiamento daquilo que é "efectivamente necessário", sem pôr em causa o acesso à prestação de cuidados.
Apesar de a avaliação em curso aconselhar já a suspensão dos reembolsos, o Ministério salvaguarda que há excepções "devidamente acauteladas em despachos especiais"
As comparticipações reguladas por despachos específicos não estão postas em causa e mantêm-se tal como antes, acrescenta o comunicado.
Fonte: Económico
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Emprego: Apoios para pessoas com deficiência
Conheça os serviços e medidas específicos de apoio à inserção socioprofissional no mercado normal de trabalho:
O Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP pode proporcionar-lhe, em adição ao conjunto de apoios que atribui no âmbito dos programas e medidas activas de emprego de carácter geral (alguns dos quais apresentam majorações ou condições específicas para pessoas com deficiências e incapacidades), um conjunto de apoios específicos, de natureza técnica e financeira, previstos no Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades (criado pelo Decreto-Lei n.º 290/2009, de 12 de Outubro), que passam por:
Emprego Apoiado em Entidades Empregadoras
Adaptações do local de trabalho
Emprego Protegido:
Considera-se Centro de Emprego Protegido a estrutura produtiva dos sectores primário, secundário ou terciário com personalidade jurídica própria ou a estrutura de pessoa colectiva de direito público ou privado, dotada de autonomia administrativa e financeira, que através de postos de trabalho em regime de emprego apoiado, visa proporcionar às pessoas com deficiências e incapacidades e com capacidade de trabalho reduzida o exercício de uma actividade profissional.
Existe mais de uma dezena de centros de emprego protegido no nosso país.
Centros Novas Oportunidades
Quotas de emprego
Existem também incentivos à criação do próprio emprego.
CENTROS DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
1 - Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão e
2 - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia
Fonte e informação completa: IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional
Legislação. Decreto-Lei nº 290/2009
e Lei nº 24/2011 de 16 de Junho
O Instituto de Emprego e Formação Profissional, IP pode proporcionar-lhe, em adição ao conjunto de apoios que atribui no âmbito dos programas e medidas activas de emprego de carácter geral (alguns dos quais apresentam majorações ou condições específicas para pessoas com deficiências e incapacidades), um conjunto de apoios específicos, de natureza técnica e financeira, previstos no Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades (criado pelo Decreto-Lei n.º 290/2009, de 12 de Outubro), que passam por:
Emprego Apoiado em Entidades Empregadoras
Adaptações do local de trabalho
Emprego Protegido:
Considera-se Centro de Emprego Protegido a estrutura produtiva dos sectores primário, secundário ou terciário com personalidade jurídica própria ou a estrutura de pessoa colectiva de direito público ou privado, dotada de autonomia administrativa e financeira, que através de postos de trabalho em regime de emprego apoiado, visa proporcionar às pessoas com deficiências e incapacidades e com capacidade de trabalho reduzida o exercício de uma actividade profissional.
Existe mais de uma dezena de centros de emprego protegido no nosso país.
Centros Novas Oportunidades
Quotas de emprego
Existem também incentivos à criação do próprio emprego.
CENTROS DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
1 - Centro de Reabilitação Profissional de Alcoitão e
2 - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia
Fonte e informação completa: IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional
Legislação. Decreto-Lei nº 290/2009
e Lei nº 24/2011 de 16 de Junho
Seminário “Cobertura Jornalística das Questões da Deficiência e da Incapacidade" 2011

Finalidade
Proporcionar um conhecimento aprofundado e actual sobre a realidade da Deficiência, através da intervenção de técnicos e especialistas de referência nestas matérias, a fim de possibilitar um tratamento jornalístico mais esclarecido e qualificado.
Destinatários
O seminário destina-se a jornalistas, equiparados a jornalistas e colaboradores da Comunicação Social.
Programa (16 horas)
18 de Outubro de 2011
Sessão de Abertura
Diretor/a do INR, I.P. e Deolinda Almeida (Diretora do CENJOR)
Fonte e informação completa: CENJOR
Câmara de Beja vai avançar com projecto de acessibilidades

O município de Beja vai lançar o concurso público para elaboração de um estudo sobre as dificuldades de acesso aos serviços públicos sentidas por pessoas com mobilidade reduzida.
O “Plano Local de Promoção da Acessibilidade de Beja - RAMPA”, pretende “modernizar espaços com bons acessos para todos”, refere a autarquia.
Após concluído o levantamento dos constrangimentos em matéria de acessibilidades a Câmara avança para uma segunda fase onde serão colocadas rampas e facilitado o acesso aos serviços. Jorge Pulido Valente afirma que se trata de um projecto “bastante importante” para o concelho.
Fonte: Rádio Pax
II Simpósio Internacional de Neuropsicologia e Reabilitação

O II Simpósio Internacional de Neuropsicologia e Reabilitação, que decorrerá a 24 e 25 de Novembro do corrente ano, no auditório do CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia, debruça-se sobre a avaliação das intervenções no domínio da Reabilitação Neuropsicológica, orientadas para a promoção da qualidade de vida e da inclusão activa das pessoas com lesão cerebral adquirida.
Procura identificar modelos de avaliação e evidências baseadas na prática clínica e de reabilitação, com vista à definição de linhas orientadoras dos programas de reabilitação após lesão cerebral.
Pretende ainda fomentar o intercâmbio de boas práticas e potenciar o desenvolvimento de uma rede nacional de serviços multidisciplinares em continuidade.
Fonte e informação completa: CRPG
Pablo: 6 actividades de pintura e cópia com diferentes níveis de dificuldade

O Pablo contém 6 actividades de pintura e cópia com diferentes níveis de dificuldade. Na primeira actividade é necessária apenas uma tecla/botão, as actividades 2 até 4 podem ser executadas com 1 ou 2 teclas/botões. Duas actividades de pintura e cópia só podem ser executadas utilizando o rato.
Experimente já uma versão de demonstração do software Pablo fazendo o download AQUI! (demo de 15 após instalação)
O pacote contém 350 imagens com diferentes níveis de dificuldade.
Este software é ideal para: Intervenção precoce; Ergoterapia; Educação Especial; Educação Inclusiva.
Modo de Utilização
O programa pode ser operado via rato ou teclado (1 ou 2 teclas) e, adicionalmente, via diferentes dispositivos alternativos de entrada como manípulos/botões.
Utilizadores alvo:
- Crianças e adultos com incapacidades físicas e/ou mentais. O programa é um passatempo criativo mas pode também ser utilizado para treinar capacidades de percepção e manuseamento de dispositivos.
Capacidade de expansão:
É possível a importação de imagens copiadas ou criadas pelo utilizador.
Fonte: Anditec
Switch Trainer: Programa que ensina como utilizar 2 manípulos para controlar jogos no computador

O Switch Trainer - Treino para manípulos é um programa que ensina como utilizar 2 manípulos para utilizar o computador. Foi desenvolvido para crianças com deficiência física com ou sem deficiência intelectual.
Faça aqui o download da versão demo do SwitchTrainer (demo de 15 dias após instalação)
Além de divertir, o objectivo é um programa que ensina como utilizar 2 manípulos para controlar jogos no computador no modo de varrimento. Este software pode também ser controlado com apenas um manípulo e no modo de varrimentos automático. Porém, o objectivo é o controlo de 2 manípulos.
Os jogos individuais apresentam uma variedade de opções para aprender, praticar e consolidar o uso de dois manípulos. Iniciativa e aprendizagem na realização das actividades serão o objectivo ao invés de respostas pré-estabelecidas e de solução de tarefas.
Campos de aplicação:
Jardim de Infância/Pré-escolar, Intervenção precoce;
Educação Inclusiva, aprendizagem criativa;
Crianças com deficiência física e/ou mental;
jogos no computador
Modos de operação:
- rato ou recurso alternativo de entrada;
- teclado;
- varrimento com uso de 1 ou 2 manípulos
Fonte: Anditec
Livro Branco de Medicina Física e de Reabilitação na Europa

Produzido pela Secção de Medicina Física e de Reabilitação da Union Européenne des Médecins Spécialistes (UEMS), pela Académie Européenne de Médecine de Réadaptation e em parceria com a European Board of Physical and Rehabilitation Medicine, o presente livro caracteriza a posição actual da Medicina Física e de Reabilitação (MFR) na Europa, enquanto área de especialidade, contribuindo nomeadamente, para a definição de uma linguagem comum em termos de conceitos, entre especialistas, bem como para a clarificação das competências específicas da especialidade.
Esta publicação, que surge na sequência do primeiro Livro Branco de Medicina Física e de Reabilitação, publicado em Português em 1990 e para o qual contribuíram Fisiatras de notória qualidade e destaque nessa área em Portugal, tem por referência os conceitos definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF): Funções e Estruturas do Corpo, Actividades e Participação e é dirigida aos responsáveis pelas políticas de saúde relacionadas com a reabilitação e a incapacidade; ao público em geral e, em especial, às pessoas com deficiências ou incapacidade, aos representantes das organizações que os apoiam e representam; aos profissionais de saúde e, aos profissionais da área da deficiência e reabilitação e de outras especialidades clínicas e profissões associadas à medicina.
A presente publicação constitui um óptimo auxiliar para todos os que intervêm na área da Medicina Física e da Reabilitação, promovendo a harmonização da actividade especializada nessa área e um atendimento de qualidade ao público, na sua generalidade, e às pessoas com deficiências e incapacidade em particular.
Fonte e outros recursos sobre este tema, disponíveis na Biblioteca do INR.
Alvaiázere vai construir um concelho acessível para todos
"Alvaiázere está a desenhar um município acessível para todos, com o intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida a todos os seus cidadãos, aos que residem, trabalham ou visitam esta vila." Foi desta forma que começou por ser explicado o Plano Local de Promoção da Acessibilidade na cerimónia de apresentação pública do projecto "Alvaiázere para todos".
A Câmara Municipal de Alvaiázere viu aprovada a sua candidatura, no valor de 99 mil euros, ao Plano Local de Promoção da Acessibilidade, no âmbito do programa RAMPA (Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade), que tem como objectivo eliminar as barreiras arquitectónicas, urbanísticas e psicológicas, construindo, assim, uma vila mais democrática para todos.
Actualmente, a autarquia juntamente com a empresa M.PT estão a fazer o levantamento de todas as barreiras que inviabilizam os cidadãos de chegar aos bens e serviços, para posteriormente preparar um plano que, a médio prazo, elimine essas barreiras e torne Alvaiázere acessível a todos.
"Quando pensamos em acessibilidades, não pensamos só no elevador, na rampa ou na plataforma, pensamos num território acessível a todos, seja a nível de internet, no contacto com a câmara municipal ou com as instituições de solidariedade, portanto acessível à generalidade de todos os cidadãos. No fundo é construir um território para todos e evitar que haja pontos de exclusão para aqueles que têm menos capacidades e possibilidades de aceder àquilo que deve ser de todos", explicou o presidente do município de Alvaiázere, Paulo Morgado.
Fonte: O A.vaiazerense
A Câmara Municipal de Alvaiázere viu aprovada a sua candidatura, no valor de 99 mil euros, ao Plano Local de Promoção da Acessibilidade, no âmbito do programa RAMPA (Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade), que tem como objectivo eliminar as barreiras arquitectónicas, urbanísticas e psicológicas, construindo, assim, uma vila mais democrática para todos.
Actualmente, a autarquia juntamente com a empresa M.PT estão a fazer o levantamento de todas as barreiras que inviabilizam os cidadãos de chegar aos bens e serviços, para posteriormente preparar um plano que, a médio prazo, elimine essas barreiras e torne Alvaiázere acessível a todos.
"Quando pensamos em acessibilidades, não pensamos só no elevador, na rampa ou na plataforma, pensamos num território acessível a todos, seja a nível de internet, no contacto com a câmara municipal ou com as instituições de solidariedade, portanto acessível à generalidade de todos os cidadãos. No fundo é construir um território para todos e evitar que haja pontos de exclusão para aqueles que têm menos capacidades e possibilidades de aceder àquilo que deve ser de todos", explicou o presidente do município de Alvaiázere, Paulo Morgado.
Fonte: O A.vaiazerense
IV Seminário de Educação Inclusiva

Promover um amplo debate científico em torno das problemáticas da Educação Inclusiva e suas implicações, na sociedade, na escola e na sala de aula.
Promover a reflexão sobre boas práticas, numa procura de comunicação com a diferença.
Encontrar consensos para a reflexão e o exercício de práticas, tendo como ponto de partida a diversidade dos públicos.
Provocar, nos participantes, a necessidade de reflectir para agir e reflectir sobre a acção, contínua e sistematicamente, numa procura de respostas e experimentação fundamentada em relação às situações com que somos confrontados.
Fonte e informação completa: Universidade Lusófona
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
2ª parte da minha história: Internamento após acidente
Lembram-se? Hoje continuo aqui e no Vida Mais Livre, a contar a minha história.
Não me lembro da minha entrada no Hospital de São José. Só sei que foi de madrugada. Acordei cheio de dores, principalmente no pescoço e cabeça, numa cama muito esquisita e com muita gente à minha volta. Estava deitado numa cama que davam o nome de “Stryker”. (O que mais parecido encontrei no Google com essa cama é a imagem que tenho abaixo).
Era uma cama mecânica que mais parecia uma “grelha” - aquelas em que pomos os alimentos para grelhar. Ali estava eu sem um único movimento no corpo. Aquelas camas serviam para nos virarem sem nos tocarem. Acho que com o pé e mão, acionam um comando e cama virava num só movimento. Era uma sensação muito esquisita, ainda por cima tendo 13 quilos a puxar-me a cabeça. Só havia duas posições: virado para baixo, ou para cima. O que quer dizer que só via o teto e o chão do Hospital. Nossos companheiros de quarto só conhecíamos por voz. Impensável virar a cabeça. Só tínhamos aquela posição.
Entrei no Hospital na quarta-feira de madrugada. Quinta-feira acordo naquela cama esquisita, exatamente do tamanho do meu corpo e ali estou eu imóvel. Primeira fralda usada e mudada, uns panos molhados e gestos esquisitos pelo meu estranho corpo, significou meu banho da manhã, a seguir a alimentação. Engasgava-me. Foi complicado aprender a mastigar naquela posição. Tudo passava por mim sem eu esboçar um gesto. Deixava acontecer. Sinto-me em movimento, vejo outros tetos e ouço outros sons. Ia a ser levado pra fazer uma Ressonância Magnética ou TAC (não me recordo), noutro piso do Hospital. O exame não aconteceu. Sei que só segunda-feira a seguir foi feito. Porquê não sei.
Uns dias depois fui operado. 9 horas no bloco operatório. Segundo os médicos, tudo correu bem. Reconstruíram-me algumas vértebras cervicais, usando placas e parafusos (acho que de titânio). Cirurgiões alcançaram a minha coluna através de uma incisão feita no meu lado esquerdo do pescoço. Fiquei com muitas dificuldades em engolir e limitações para abrir boca. Nem imaginam o quanto foi doloroso. Como dores se tornaram insuportáveis e nem engolir saliva conseguia, optaram por deixar a cama Stryker virada para baixo, a maioria do tempo. Se cama virava, meu corpo no seu interior também. Assim ficava com um recipiente por baixo da minha boca e saliva escorria sozinha. Como naquela posição, só ficava com olhos e boca fora da estrutura da cama, começou a formar-se uma ferida na testa, que era onde justamente peso da cabeça era suportado.
Começaram a administrar-me morfina para alívio das dores. Ajudou bastante. Mau era quando o efeito desaparecia. O tempo foi passando e a garganta melhorando. Nunca ninguém me dizia o que tinha. Também não me lembro de ter perguntado. Praticamente todos os dias a equipe de médicos nos fazia uma visita matinal, e sempre um dos que me operou, ao passar a mão por cima dos meus pés me desafiava a dar-lhe um chute nas mãos. Aquilo deixava-me confuso, mas muito animado. Se ele tinha aquele procedimento diariamente, por alguma razão era. Eu associava-o a realmente conseguir dar mesmo o chuto, ou pelo menos algum movimento.
Estávamos em março de 1991. Meses foram passando e tudo igual. Até que certo dia, ao virarem a cama Stryker, a parte de cima que ajudava a manter meu corpo seguro soltou-se, e caí no chão. O suporte que segurava 13 quilos e estava fixado, através de pinos, no meu crânio saiu e senti um zumbido e dores tão intensas que desmaiei. Durante uns dias estive muito mal. Estava a livrar-me da morfina, lá voltei a ter que a ter como aliada outra vez.
Melhoras nenhumas. Certo dia, pergunto a um médico que tinha no meu ângulo de visão, quando sairia da cama. Responde: “Ó jovem, tu nunca vais andar e nem sair da cama!” Acho que só nesse momento soube a gravidade do meu problema. Paralisia completa do corpo. Cai na realidade da pior maneira. Acho que fiquei suspenso uns segundos. Tudo parou. Ao abrir os olhos, o médico tinha desaparecido. Até hoje não consigo esquecer aquela crueldade. O que me doeu mais foi soltar aquela “bomba” e virar-me as costas. Aquela indiferença não consigo entender.
Um dia tentaram levar-me para um cadeirão. Desmaios não permitiram. Uns dias depois tentou-se uma cadeira de rodas de encosto alto e reclinável. Conseguimos. Foi um dia muito importante para mim. Aquele serviço era frenético e dormir era impossível. Estava muito magro e cada vez mais abatido. Só morfina em doses elevadas me aliviavam a dor. Sou inscrito no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e enquanto aguardo vaga, transferem-me para o Hospital da minha região que era Abrantes. Em maio dou entrada neste Hospital para ficar perto da minha família, e tentar estar num ambiente mais calmo.
Não me lembro da minha entrada no Hospital de São José. Só sei que foi de madrugada. Acordei cheio de dores, principalmente no pescoço e cabeça, numa cama muito esquisita e com muita gente à minha volta. Estava deitado numa cama que davam o nome de “Stryker”. (O que mais parecido encontrei no Google com essa cama é a imagem que tenho abaixo).

Era uma cama mecânica que mais parecia uma “grelha” - aquelas em que pomos os alimentos para grelhar. Ali estava eu sem um único movimento no corpo. Aquelas camas serviam para nos virarem sem nos tocarem. Acho que com o pé e mão, acionam um comando e cama virava num só movimento. Era uma sensação muito esquisita, ainda por cima tendo 13 quilos a puxar-me a cabeça. Só havia duas posições: virado para baixo, ou para cima. O que quer dizer que só via o teto e o chão do Hospital. Nossos companheiros de quarto só conhecíamos por voz. Impensável virar a cabeça. Só tínhamos aquela posição.
Entrei no Hospital na quarta-feira de madrugada. Quinta-feira acordo naquela cama esquisita, exatamente do tamanho do meu corpo e ali estou eu imóvel. Primeira fralda usada e mudada, uns panos molhados e gestos esquisitos pelo meu estranho corpo, significou meu banho da manhã, a seguir a alimentação. Engasgava-me. Foi complicado aprender a mastigar naquela posição. Tudo passava por mim sem eu esboçar um gesto. Deixava acontecer. Sinto-me em movimento, vejo outros tetos e ouço outros sons. Ia a ser levado pra fazer uma Ressonância Magnética ou TAC (não me recordo), noutro piso do Hospital. O exame não aconteceu. Sei que só segunda-feira a seguir foi feito. Porquê não sei.
Uns dias depois fui operado. 9 horas no bloco operatório. Segundo os médicos, tudo correu bem. Reconstruíram-me algumas vértebras cervicais, usando placas e parafusos (acho que de titânio). Cirurgiões alcançaram a minha coluna através de uma incisão feita no meu lado esquerdo do pescoço. Fiquei com muitas dificuldades em engolir e limitações para abrir boca. Nem imaginam o quanto foi doloroso. Como dores se tornaram insuportáveis e nem engolir saliva conseguia, optaram por deixar a cama Stryker virada para baixo, a maioria do tempo. Se cama virava, meu corpo no seu interior também. Assim ficava com um recipiente por baixo da minha boca e saliva escorria sozinha. Como naquela posição, só ficava com olhos e boca fora da estrutura da cama, começou a formar-se uma ferida na testa, que era onde justamente peso da cabeça era suportado.
Começaram a administrar-me morfina para alívio das dores. Ajudou bastante. Mau era quando o efeito desaparecia. O tempo foi passando e a garganta melhorando. Nunca ninguém me dizia o que tinha. Também não me lembro de ter perguntado. Praticamente todos os dias a equipe de médicos nos fazia uma visita matinal, e sempre um dos que me operou, ao passar a mão por cima dos meus pés me desafiava a dar-lhe um chute nas mãos. Aquilo deixava-me confuso, mas muito animado. Se ele tinha aquele procedimento diariamente, por alguma razão era. Eu associava-o a realmente conseguir dar mesmo o chuto, ou pelo menos algum movimento.
Estávamos em março de 1991. Meses foram passando e tudo igual. Até que certo dia, ao virarem a cama Stryker, a parte de cima que ajudava a manter meu corpo seguro soltou-se, e caí no chão. O suporte que segurava 13 quilos e estava fixado, através de pinos, no meu crânio saiu e senti um zumbido e dores tão intensas que desmaiei. Durante uns dias estive muito mal. Estava a livrar-me da morfina, lá voltei a ter que a ter como aliada outra vez.
Melhoras nenhumas. Certo dia, pergunto a um médico que tinha no meu ângulo de visão, quando sairia da cama. Responde: “Ó jovem, tu nunca vais andar e nem sair da cama!” Acho que só nesse momento soube a gravidade do meu problema. Paralisia completa do corpo. Cai na realidade da pior maneira. Acho que fiquei suspenso uns segundos. Tudo parou. Ao abrir os olhos, o médico tinha desaparecido. Até hoje não consigo esquecer aquela crueldade. O que me doeu mais foi soltar aquela “bomba” e virar-me as costas. Aquela indiferença não consigo entender.
Um dia tentaram levar-me para um cadeirão. Desmaios não permitiram. Uns dias depois tentou-se uma cadeira de rodas de encosto alto e reclinável. Conseguimos. Foi um dia muito importante para mim. Aquele serviço era frenético e dormir era impossível. Estava muito magro e cada vez mais abatido. Só morfina em doses elevadas me aliviavam a dor. Sou inscrito no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e enquanto aguardo vaga, transferem-me para o Hospital da minha região que era Abrantes. Em maio dou entrada neste Hospital para ficar perto da minha família, e tentar estar num ambiente mais calmo.
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