sábado, 13 de fevereiro de 2010

DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA


Estrasburgo, 04.02.2010 - O Comité de Ministros aprovou um texto que recomenda os Estados Membros a não colocar mais crianças com deficiência em instituições de cuidados e, em alternativa, dar preferência à vida em comunidade.

Existem muitas preocupações quanto à compatibilidade do cuidado institucional com o exercício dos direitos das crianças. Salvo circunstâncias excepcionais, nenhuma criança deve ser colocada numa instituição. Além disso, a oferta institucional deve ser substituída por serviços de base comunitária dentro de um prazo razoável, como parte de uma abordagem global.

Foi adoptado um plano de acção para a deficiência de 2006-2015 destinado a introduzir uma mudança importante na percepção das pessoas com deficiência e nas práticas que lhes dizem respeito. Um aspecto fundamental é proteger e promover os direitos e a dignidade das crianças com deficiência. Além disso, uma parte integrante do programa "Construir uma Europa para e com as Crianças" destina-se a proteger as crianças contra a violência.

Vários milhões de crianças e adultos com deficiência vivem ainda em instituições de cuidados por períodos muito longos nos 47 Estados-membros do Conselho da Europa.

Fonte e restante informação no site INR

2 comentários:

  1. Olá Eduardo, boa noite,

    A "institucionalização" devia ser o último recurso!

    Porém, outro dia, perguntei aos principais membros de uma denominada associação de apoio à família se estariam dispostos/as a acolher/receber, temporiamente, pessoas com necessidades especiais que necessitassem de permanecer algum tempo em Lisboa... todos responderam NEGATIVAMENTE! Senti-me deslocado e foi a melhor oportunidade para lhes dar "nega" sem hesitação!!!

    Felizmente também conheço pessoas que são o oposto: não hesitam em disponibilizar esta simples ajuda!

    Quanto às crianças "institucionalizadas" - meio que conheço relativamente bem - em Lisboa as adopções vão acontecendo (já foram adoptadas várias crianças institucionalizadas que acolhemos temporariamente em nossa casa (fins-de-semana, Páscoa, Natal, passagem de ano...).

    Bem haja.

    Um abraço, com amizade.

    Alberto

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  2. Alberto, lamento que sua ruptura com Associação tenha sido por esse motivo.

    É triste essas Associações serem criadas com suposto intuito de beneficiar pessoas e depois serem eles próprios primeiros a descriminarem.

    Entendo perfeitamente sua ruptura. O contrário é que não combinava com a sua postura solidária, e de sua família.

    Ainda bem que cada vez mais crianças diferentes recebem um colo em definitivo.

    Bem haja para si também.

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