sábado, 13 de fevereiro de 2010

É PRECISO SANGUE COM URGÊNCIA


O elevado consumo de sangue que se tem vindo a registar provocou uma baixa acentuada nas reservas nacionais sendo a área da Grande Lisboa a região mais afectada. Para ultrapassar esta situação de carência, que poderá agravar-se durante o Carnaval, o Instituto Português do Sangue apela às pessoas em condições de dar sangue que o façam ainda hoje ou logo que possível.

Quem pode doar sangue?

Podem doar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 kg e idade compreendida entre os 18 e 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.

Onde e quando posso doar sangue?

Nos Centros Regionais de Sangue (CRS) de Lisboa, Coimbra e Porto, nos locais onde se efectuam brigadas móveis de colheita de sangue e nos serviços de imunohemoterapia hospitalares, com colheita a dadores.

É necessário levar algum documento?

Sim. O Bilhete de Identidade se for a primeira vez que dá sangue. Caso seja dador regular, deve levar o Cartão Nacional do Dador de Sangue.

Com que frequência posso doar sangue?

A doação de sangue pode ser feita de quatro em quatro meses pelas mulheres e de três em três meses pelos homens.

Veja restante informação.

2 comentários:

  1. Pois... eu já tentei! Senti-me tratado pela médica (na consulta prévia à doação) como um malfeitor!

    Já contabilizei dez (10) doações. Agora, depois de me ser detectado o cancro "estou suspenso" de doar! O meu sangue serve para me fazer viver mas não para dar vida a outras pessoas!

    É uma hipocrisia "fundamentada" numa suposta segurança... O meu cancro foi detectado, com certeza, em 11.05.2008! Evoluiu desde finais de 2005 (data da primeira queda brusca da hemoglobina, por hemorragia interna, abdominal). Só voltei a ter semelhante quando clínico em 11.02.2008. Até lá poderia ter doado sangue, sem saber que tinha um tumor maligno a crescer no intestino delgado. Agora, tratado e sem recidivas, estou "suspenso"....

    É muito bom dar sangue! Eu sentia-me feliz! Agora, não me deixarem doar, cria-me revolta e infelicidade (não entendo, como leigo certamente, como vivo sem doença aparente que afecte o sangue e recusem a doação).

    Um abraço.

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  2. Pois é, Alberto! Estas "sublimes" fundamentações que em geral estes "sabem tudo e donos do saber" arranjam para DESCRIMINAR doem muito.

    A si em particular muito mais, imagino! Pois Alberto vive para a partilha, dádiva e solidariedade.

    Fico sem palavras...

    Nunca perca a indignação, como já nos acostumou.

    Abraço solidário.

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