domingo, 23 de março de 2014

Para o devido uso...

Para pôr no pára-brisas dos abusadores que estacionam nos lugares reservados a pessoas com deficiência motora. Há muito idiota que precisa de ser obrigado a pensar um bocado.

Pode descarregar um ficheiro PDF para imprimir, aqui: 

Fonte: Movimento (d)Eficientes Indignados

Podemos fazer a diferença...

"Em homenagem ao professor António Carraço, uma pessoa que admiro muito."

A professora Teresa conta que no seu primeiro dia de aulas parou em frente aos seus alunos do 5º ano e, como todos os demais professores, disse-lhes que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um rapaz chamado Ricardo.

Ela, aos poucos, notou que ele não se dava bem com os colegas da classe e muitas vezes as suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até momentos em que ela sentia um certo prazer em dar-lhe notas baixas ao corrigir as suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano lectivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações. Ela deixou a ficha do Ricardo para último. Mas quando a leu foi grande a sua surpresa...

Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Os seus trabalhos estão sempre em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.”

Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e muito querido dos seus colegas, mas tem estado preocupado com a sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos. A vida no seu lar deve estar a ser muito difícil.”

Ficha do 3º ano: “A morte da sua mãe foi um golpe muito duro para o Ricardo. Ele procura fazer o melhor, mas o seu pai não tem anenhum interesse e depressa a sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.”

Ficha do 4º ano: “O Ricardo anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aulas.”

Ela deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada... E ficou pior quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera dos alunos, com papéis coloridos, excepto o do Ricardo, que estava enrolado num papel de supermercado.

Lembrou-se que abriu o pacote com tristeza, enquanto as outras crianças se riam ao ver que era uma pulseira à qual faltavam algumas pedras e um frasco de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.

Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que o costume. Relembrou-se, ainda, que ele lhe disse: - A senhora está perfumada como a minha mãe!

E, naquele dia, depois de todos se irem embora, a professora chorou durante bastante tempo... De seguida, decidiu mudar a sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente ao Ricardo.

Com o passar do tempo ela notou que o rapaz só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava. Ao finalizar o ano lectivo, o Ricardo foi o melhor da classe.

Seis anos depois, recebeu uma carta do Ricardo contanto que havia concluído o secundário e que ela continuava a ser a melhor professora que tivera.

As notícias repetiram-se até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr. Ricardo Stoddard, o seu antigo aluno, mais conhecido como Ricardo. Mas a história não terminou aqui...

Tempos depois recebeu o convite de casamento e a notificação do falecimento do pai de Ricardo. Ela aceitou o convite e no dia do casamento usou a pulseira que recebeu do Ricardo anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se longamente e Ricardo disse-lhe ao ouvido: “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.”

E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano teu! Depois que te conheci aprendi a leccionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma do educando.

Mais do que avaliar as provas e dar notas, o importante é ensinar com amor mostrando que é sempre possível fazer a diferença...” (Autor Desconhecido)

Afinal, o que realmente fazer a diferença?

É o fazer acontecer, a solidariedade, a compreensão, a ajuda mútua e o amor entre as pessoas... O resto vem por acréscimo... É este o segredo da VIDA. Tudo depende da Pedagogia do Amor.

Pesquisa de: Carolina Carraço - Escola Pedro Ferreira do Zêzere

(Beijinho grande  Carolina e obrigado pelo lindo texto.)

Albufeira cria serviço de informação e mediação para pessoas com deficiência

O Município de Albufeira vai passar a dispor de um Serviço de Informação e Mediação para
Pessoas com Deficiência, localizado nas instalações do Parque Lúdico da cidade. O SIM-PD resulta de uma parceria entre a Autarquia e o Instituto Nacional para a Reabilitação com o objetivo de apoiar as pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade na procura das soluções adequadas à sua situação.

No passado dia 3 de março, Carlos Silva e Sousa, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, e José Manuel Serôdio, presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR,IP), assinaram um protocolo de colaboração, que visa a criação de um Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência (SIM-PD) no concelho de Albufeira.

O SIM-PD destina-se a garantir o atendimento qualificado dos munícipes com deficiências ou incapacidades e respetivas famílias, bem como dos técnicos de reabilitação e instituições que desenvolvam atividade nesta área.

“Pretendemos trabalhar em parceria com as IPPS do concelho, especificamente com a APEXA – Associação de Apoio à Pessoas Excecional do Algarve e com a Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, no sentido de ajudar a colmatar as necessidades mais prementes e encontrar soluções para os problemas mais críticos”, explica Marlene Silva, vereadora da Ação Social da Câmara Municipal de Albufeira.

Ao SIM-PD compete, ainda, recolher informação que permita produzir disgnósticos de caraterização local das pessoas com deficiência, desenvolver parcerias locais para articular soluções de atendimento mais eficazes, e proceder ao correto encaminhamento dos utentes através da mediação com serviços públicos e entidades privadas responsáveis pela resolução dos seus problemas.

Refira-se que este serviço surge no âmbito do projeto para a deficiência “Integrar”, que a Câmara Municipal tem vindo a desenvolver desde 2013 e assenta em oito áreas de atuação: Informação e Sensibilização; Apoio Psicológico e Funcional; Ocupacional – “Ponto de Encontro”; Voluntariado; Acessibilidades; Turismo para Todos; Parceiras e Cooperação; e Estudos, Projetos e Concursos. Através deste projeto, a Autarquia pretende trabalhar a diferentes áreas de deficiência e incapacidade, nomeadamente a psíquica, sensorial, física e mista.

Após assinatura do protocolo, a vereadora Marlene Silva, alguns técnicos municipais e os representantes do INR, IP visitaram o edifício afeto ao Parque Lúdico de Albufeira, espaço onde será feito o atendimento ao público do SIM-PD, durante o horário de funcionamento dos serviços municipais (9h00 às 17h00).

O INR, IP aproveitou o fato de se encontrar no Algarve para reunir com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) da região, que trabalham na área da Deficiência. O encontro decorreu no edifício da Câmara Municipal de Albufeira e contou coma presença de 13 IPSS, duas das quais pertencentes ao concelho. A Autarquia procurou ajudar o Instituto Nacional para a Reabilitação a conhecer a realidade destas instituições e a adequar os apoios e respostas governamentais a cada caso específico.

Fonte: Barlavento online

10 Kms a pé para levar filha deficiente ao médico

Esta é a história de uma mãe que percorre 10 quilómetros a pé, em plena Estrada Nacional 3, a empurrar a cadeira de rodas da filha deficiente para a levar ao médico.

O caso passa-se em Vaqueiros, no concelho de Santarém, onde a extensão de saúde foi encerrada em Setembro de 2013.
Quando precisa de levar a filha a uma simples consulta ou ir buscar as receitas dos medicamentos, Ofélia Marques vê-se muitas vezes obrigada a percorrer a pé os cinco quilómetros que a separam de Pernes, a vila onde encontra o Centro de Saúde e a farmácia mais próxima.
"Não tenho outra hipótese, porque não tenho transporte para a menina. Às vezes, ainda me oferecem boleia, mas a cadeira dela depois não cabe nos carros", disse Ofélia Marques à Rede Regional
Para regressar a casa, caminha de volta os cinco quilómetros a empurrar a cadeira de Patrícia, de 32 anos, que sofre de paralisia cerebral desde bebé, na movimentada estrada que liga Torres Novas a Santarém, e onde o perigo de atropelamento espreita a cada curva.
Vaqueiros é servida apenas por um autocarro diário às 7h30 da manhã, a carrinha da Junta de Freguesia não está adaptada, os taxistas já evitam fazer este serviço e nem sempre a ambulância dos bombeiros voluntários de Pernes está disponível.
Meter pernas ao caminho é a opção que resta a esta mulher de 52 anos, que não pode deixar a filha sozinha em casa.
Problema é "simples de resolver"
A Junta da recém-criada União de Freguesias de Casével e Vaqueiros aponta o dedo ao Agrupamento de Centro de Saúde (ACES) da Lezíria na incapacidade para resolver o problema, que até tem uma solução relativamente simples.
Aquando da reorganização territorial, o ACES aceitou colocar um médico na freguesia durante mais um dia por semana, mas exige que seja na extensão de saúde de Casével.
A Junta defende que a unidade de Vaqueiros tem todas as condições para ter consultas uma vez por semana e até disponibiliza a funcionária administrativa e o equipamento informático.
"Não conseguimos compreender a posição dos responsáveis do ACES", disse à Rede Regional Joel Oliveira, o tesoureiro da Junta, explicando que este organismo tem mantido sempre uma posição de absoluta intransigência em não reabrir uma vez por semana a unidade de saúde familiar da aldeia.
"Colocar aqui um médico um dia por semana é praticamente a mesma coisa que mandá-lo a Vaqueiros, e toda esta população, que é maioritariamente idosa e não tem condições para se deslocar, teria acesso aos cuidados de saúde a que tem direito", acrescentou Joel Oliveira, sublinhando que "a Junta não vai baixar os braços".
Noticia: Movimento (d)Eficientes Indignados - Fonte: rede Regional

Lar para deficientes e famílias abre este ano em Coimbra

A Associação de Famílias Solidárias com a Deficiência (AFSD) construiu um lar com 12 camas para residentes, em Coimbra, que deverá começar a funcionar nos próximos meses, disse hoje a presidente da instituição. "A construção do edifício, com algumas melhorias e despesas acessórias, como estudos e alguns projetos de especialidades, levaram os custos para mais de um milhão de euros", disse à agência Lusa Maria dos Prazeres Quintas. 

O novo edifício inclui o Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e o Lar Residencial da AFSD, que "dispõe de 12 camas para residentes fixos, que já não tenham retaguarda familiar, e temporários, em sistema rotativo, para períodos de descanso", que permitirão solucionar problemas dos cuidadores. "O Lar Residencial, a grande preocupação de quem tem estes filhos e sente a insegurança do futuro, já está pronto, assim como o CAO, que irá apoiar os residentes em Lar e acolher outros utentes em semi-internato", afirmou Maria dos Prazeres Quintas. 

Há quatro anos, a AFSD "tinha um terreno ainda matagal, cedido pela Câmara Municipal de Coimbra, um projeto de arquitetura e uma candidatura ganha aos fundos sociais europeus", recordou. "A vontade de vencer e a grande necessidade, tornaram possível o que parecia impossível", congratulou-se a dirigente e principal impulsionadora do empreendimento. Ao todo, incluindo serviços de apoio e administrativo, o novo edifício ocupa uma área de construção de 1.508 metros quadrados. O Lar Residencial dispõe de quatro quartos duplos e de quatro individuais, com casas de banho e banho assistido, além de salas de convívio, gabinete de prestação de cuidados de saúde e áreas de apoio. O CAO é um espaço de ocupação, estimulação e conservação de capacidades que está preparado para receber 30 utentes. “Estima-se que a instituição fique com uma dívida de mais de 300 mil euros e com as salas temáticas por equipar. Precisamos de mecenas para ajudar a equipar essas salas e para ajudar a aliviar a dívida", apelou Maria dos Prazeres Quintas. 

A associação está a receber pré-inscrições e "espera conseguir acordos com a Segurança Social para que estes utentes e suas famílias sejam chamados a contribuir com mensalidades suportáveis", referiu. "Há apenas um senão neste processo com muita urgência de ser resolvido: os acessos e infraestruturas que estão dependentes da construção de uma via pública que também fará serventia ao empreendimento", disse, adiantando ter sido informada, entretanto, do empenho da autarquia numa solução a tempo de concluir a obra até 30 de junho. Sem essa serventia, "não é possível a construtora concluir os arranjos exteriores, nem nenhum veículo pode aceder ao espaço", segundo a mesma responsável. "A intranquilidade é muito grande. Estão em causa reembolsos das verbas já gastas, penalizações por parte do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) e Segurança Social, cofinanciadores do projeto, e os futuros acordos de funcionamento", sublinhou. 

Ainda em causa estão "as certificações para se poder iniciar o funcionamento" do edifício.

Fonte: CM

sábado, 15 de março de 2014

Acessibilidade nas compras no hipermercado: Sabia que…?

Lei n.º 33/2008 de 22 de Julho estabelece medidas de promoção daacessibilidade à informação sobre determinados bens de venda ao público para pessoas com mobilidade reduzida ou condicionada ou com incapacidades visuais.
Se tiver incapacidade visual é garantido por lei que receba um acompanhamento personalizado no ato da compra, que é complementado por uma sistema que permite a impressão em braille numa etiqueta das características mais importantes dos produtos, como a sua denominação e respetiva data de validade.
Quanto à pessoa com mobilidade reduzida ou condicionada, nomeadamente aquela que se desloca em cadeira de rodas, este acompanhamento personalizado não está determinado por lei, no entanto, pode ser solicitado.
Através do Instituto do Consumidor (http://www.consumidor.ptpode aceder à listagem de hipermercados/supermercados que dispõem de atendimento personalizado a pessoas com necessidades especiais, nomeadamente a rotulagem em braille de produtos.
1624554_10200926120269141_308699975_nEm Janeiro passado a equipa Lisboa (In)Acessível deslocou-se ao hipermercado Continente, localizado em Telheiras. Neste hipermercado fomos muito bem atendidos por funcionários destacados para o serviço de apoio ao cliente, que nos informaram que os serviços disponibilizado pelo Continente para atender as pessoas com necessidades especiais materializam-se no acompanhamento personalizado a pessoas cegas no ato de compra, e, na existência de carrinhos de compras próprios que se acoplam às cadeiras de rodas dos seus utilizadores. Estes carrinhos de compras “especiais” não ficam próximos dos restantes, disponibilizados à entrada das lojas ou no parque de estacionamento, tendo que ser requisitados nos balções de apoio ao cliente ou através do segurança, o que a nosso ver não é nada prático, faz perder tempo e se constitui como uma prática discriminatória.
Para além destes serviços os hipermercados Continente possuem rampas rolantes e vagas do estacionamento reservadas a pessoas com mobilidade reduzida.
1624659_10201346017272544_740784751_nSe uma pessoa em cadeira de rodas solicitar apoio personalizado no ato das compras, nomeadamente para aceder aos produtos que se encontram nas prateleiras mais altas, este apoio não lhes pode ser negado, embora não esteja previsto no regulamento do Continente.
Infelizmente estes serviços são muito pouco conhecidos pelos consumidores, porque (estranhamente!) são muito pouco divulgados pela empresa.
O site do Continente não contempla esta informação, nem a mesma está presente noutros suportes de divulgação, como folhetos, placards, anúncios televisivos, etc…
Face a esta situação decidimos enviar um e-mail à direção de marketing do Continente sugerindo as seguintes medidas concretas para melhorar e promover os serviços de apoio a clientes com necessidades especiais:
- Que os carrinhos adaptados a pessoas em cadeiras de rodas estejam disponíveis à entrada do hipermercado, ao lado do segurança, como os outros;
- Que o Continente utilize os diferentes meios de publicidade à sua disposição (e.g. online, tv, folhetos, à vista do público nos espaços comerciais) para divulgar estes serviços;
- Que alarguem e regulamentem o serviço de apoio nas compras a pessoas em cadeira de rodas.
Começámos a procurar na internet se existiam em Portugal outros serviços de apoio às compras para pessoas com deficiência, e encontrámos um projecto inovador, desenvolvido por Luís de Matos e uma equipa de alunos da Universidade da Beira Interior (UBI). Este projecto denominado por WI-GO consiste num carrinho de compras inovador, que pretende revolucionar a vida de quem tem mobilidade reduzida. A ideia surgiu de uma necessidade pessoal do jovem Luís, mentor do projeto, que se encontra numa cadeira de rodas, e que sempre que ia às compras sentia muita dificuldade em transportar os objetos – isto porque empurrar um carrinho de compras em simultâneo com a cadeira de rodas, não é uma tarefa fácil.
É um sistema completamente autónomo que foi feito para seguir a pessoa, não existindo a necessidade de empurrar o carrinho de compras. O produto foi desenhado para que o utilizador, ao se colocar à frente do carrinho, seja automaticamente reconhecido por este. A pessoa com mobilidade reduzida fica ligada ao carrinho e ao sistema. A partir daí, o carrinho segue-a para onde quer que vá. A pessoa apenas precisa de retirar os produtos da prateleira e colocá-los no carrinho de compras.
A equipa que desenvolveu o sistema sonha agora com o próximo passo, a comercialização deste produto. Nós também!
 Obtenha mais informações acerca deste produto revolucionário e inovador através:
1.  Reportagem da Sic Notícias sobre o sistema WI-GO (inserida na rubrica “Futuro Hoje”):
Fonte: Lisboa (In)Acessivel

Autocuidado para bexiga neurogênica em pessoas com lesão medular

RESUMO: Objetivo: identificar intervenções de enfermagem para promoção do auto-cuidado da bexiga neurogênica em pessoas com lesão medular, relacionadas aos diagnósticos Incontinência urinária de urgência, Risco de incontinência urinária de urgência e Retenção urinária.

Método: revisão integrativa, realizada em 2012 nas bases SCOPUS, CINAHL, PUBMED, LILACS, Cochrane e BDENF. A seguinte questão de pesquisa foi elaborada:
Quais as intervenções de enfermagem para promoção do auto-cuidado da bexiga neurogênica em pessoas com lesão medular? Foram analisados 12 artigos por meio da Teoria do Déficit de Auto-cuidado.

Resultados: intervenções mais citadas: orientar o paciente para que anote as características da urina; ensinar e encorajar o paciente a realizar o autocateterismo vesical intermitente, manipular o dispositivo e realizar higiene íntima; e ensinar sobre os sinais de bexiga cheia.

Artigo completo AQUI.

Fonte: Ser Lesado

Prémio Acesso Cultura

Estão abertas, até ao dia 17 de abril, as candidaturas ao Prémio Acesso Cultura que pretende
distinguir, divulgar e promover entidades (privadas, públicas, cooperativas, associações e outras) e projetos que se diferenciam pelo desenvolvimento de políticas exemplares e de boas práticas na promoção da melhoria das condições de acesso.
A Ficha de candidatura e o Regulamento podem ser consultados em http://acessocultura.org/servicos/premio-acesso-cultura. As candidaturas devem ser apresentadas mediante a apresentação do formulário e remetidas para o e-mailacessocultura.pt@gmail.com

Fonte: Plural & Singular

Open Day de Canoagem e Vela adaptada

Dia 5 de abril, das 10h00 às 18h00


A Associação Salvador e a Marina do Parque das Nações desafiam-no a participar num dia aberto à prática de canoagem e vela adaptada, no Centro Náutico do Parque das Nações (em frente ao Oceanário).

Programa:
10h/13h - Prática de Canoagem e Vela
13h/14h - Almoço Picnic
14h/18h - Prática de Canoagem e Vela

Este evento destina-se a Amigos da Associação Salvador com a anuidade do cartão amigo em dia. No entanto, será dada oportunidade até ao limite de ¼ do número total de participantes a pessoas que nunca tenham participado nas nossas atividades (independentemente de serem ou não amigos).

Poderão inscrever-se aqui até dia 17 de março. Apressem-se a fazer a vossa inscrição, pois temos um limite máximo de 20 participantes (mais acompanhantes).

Melhores cumprimentos,

A Equipa da Associação Salvador

Enviado por email

APD: Prémio Dignitas 2014

Estão abertas as candidaturas à 6.ª edição do Prémio Dignitas uma distinção da Associação
Portuguesa de Deficientes (APD) que premeia os melhores trabalhos, publicados ou difundidos nos órgãos de comunicação social portugueses subordinados ao tema da deficiência e que promovam a dignidade das pessoas com deficiência, os seus direitos humanos e a sua inclusão social.

Podem concorrer ao Prémio Dignitas, que conta com o apoio da empresa farmacêutica MSD, profissionais da comunicação social portugueses ou residentes em Portugal e estudantes de Comunicação das Escolas Superiores e Faculdades de todo o país. As candidaturas poderão ser individuais ou coletivas e deverão ser formalizadas até ao próximo dia 31 de março, junto da sede da APD, pessoalmente ou por correio.

Os trabalhos nas categorias de Jornalismo e de Estudante não são cumuláveis. O primeiro prémio é de quatro mil euros e os restantes são de dois mil euros cada um (Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital). No caso do Prémio DignitasJornalismo Universitário, o prémio é de 1.500 euros.

A atribuição do prémio será efetuada no dia 5 de maio, já que o dia 3 de maio, data em que se assinalada o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, é este ano a um sábado.

Adaptwear Lança Shorts-Saia para utilizadoras de cadeira de rodas

A Adaptwear, marca de moda adaptada para pessoas com restrições físicas, apresenta o shorts-saia nas cores branca e preta.
Ideais para cadeirantes, eles possuem short interno em suplex, que garante a compressão necessária para mulheres que querem disfarçar aquela “barriguinha” que é tão natural para quem está 100% do tempo sentada. E além desta ajuda, dão conforto e praticidade em atividades do dia-a-dia, como ao se transferir de uma cadeira de rodas para um veículo, por exemplo.

Com cintura ajustável, e fechamento frontal em velcro, sua modelagem e escolha de tecidos foi pensada intencionalmente para dar mais conforto às cadeirantes. O short, por exemplo teve sua costura feita para fora e não internamente, para não machucar a pele de sua usuária. Confeccionada em sarja de algodão com elastano, é ideal para compor looks que vão desde os clássicos até os fashionistas.

Versátil, combina facilmente com peças de cores vivas, dando um ar alegre e primaveril à composição, sem deixar de lado a feminilidade. Além disso, promovem o bem-estar e aumentam a autoestima das pessoas com restrições físicas perenes ou temporárias.

Sobre a Adaptwear: Criada em 2013 pela administradora Ana Cristina Ekerman, a Adaptwear é voltada para pessoas com restrições físicas que se preocupam em se vestir bem e buscam roupas que aliam conforto com as tendências da moda, aumentando, assim, a autoestima do portador de necessidades especiais. Com modelagem adaptada, o objetivo da marca é facilitar o dia a dia de pessoas com restrições físicas perenes ou temporárias e seus cuidadores.

Fonte: Deficiente Ciente.

SpeediCath: cateter para esvaziamento da bexiga

SpeediCath é um cateter hidrofílico lubrificado e pronto para uso, para o Cateterismo Intermitente Limpo em adultos e crianças, homens e mulheres.

É acondicionado em embalagem estéril e permite manipulação asséptica, reduzindo o risco de infecções. É fácil de abrir e manusear, possuindo adesivo para fixação em superfícies lisas e um anel de abertura, para usuários com pouca destreza manual.

SpeediCath é feito de poliuretano (PU), indeformável, podendo ser enrolado/dobrado (por até 3 horas) para caber em bolsos e locais menores, com total discrição. Sua lubrificação é uniforme e estável, garantindo baixa fricção com a uretra, suavizando o processo de passagem do cateter.

Orifícios radiais de drenagem com bordas a quase 90 graus reduzem o risco de micro traumas na uretra.

Veja o video AQUI.

Fonte: Ser Lesado

domingo, 9 de março de 2014

Continuação da luta pela vida independente: resultado da reunião do dia 27 de fevereiro com o Governo

A 7 de Outubro, Eduardo Jorge iniciou uma greve de fome pelo direito a uma Vida Independente. O Governo, na pessoa do Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social Agostinho Branquinho, mostrou disponibilidade para reunir connosco. Nessa reunião chegou-se a um acordo de que demos conta à saída:

1. Abrir um endereço de e-mail para receber contributos sobre o que seria necessário para proporcionar uma Vida Independente às pessoas com deficiência.
2. Fornecerem-nos um dossier com esses contributos no início de Janeiro
3. Iniciar os trabalhos de redacção de legislação sobre a Vida Independente no final de Janeiro com a participação do movimento (d)Eficientes Indignados e demais representantes da comunidade de pessoas com deficiência.

Face ao incumprimento pela Secretaria de Estado dos prazos estabelecidos, solicitamos no início de Fevereiro uma reunião que veio a realizar-se no dia 27.

Nesta reunião, ao contrário do acordado anteriormente, foi-nos fornecido um relatório sobre os contributos chegados ao endereço de e-mail. Não tendo nós aceite esse facto, solicitamos a entrega da totalidade dos contributos (sem elementos de identificação dos autores dos mesmos). Ficou o Sr. Presidente do Instituto Nacional para a Reabilitação de verificar a legalidade deste procedimento e de nos enviar esses elementos.

Fomos de seguida informados da intenção de realizar um curso de formação profissional para Assistentes Pessoais. Estranhámos que ao contrário do que estava definido, tenha a Secretaria de Estado tomado esta decisão no âmbito da Comissão para a Deficiência, sem termos sido consultados. Não achamos esta iniciativa necessária pois defendemos que a formação dos Assistentes deve ser feitas pelos utilizadores da assistência. Face à situação de facto criada pelo lançamento deste curso, foi acordado que a formação será feita por pessoas com deficiência e os seus conteúdos serão definidos pelas organizações de pessoas com deficiência.

Embora este processo tenha sido desencadeado por nós, a Secretaria de Estado informou-nos que estaria a ser operacionalizado no âmbito da Comissão para a Deficiência, tentando deste modo afastar-nos da definição das medidas necessárias à implementação da Vida Independente. Não aceitámos esta situação, tendo informado que voltaríamos à rua se necessário caso não fossemos ouvidos, tendo sido finalmente acordado que iremos participar na reunião da Comissão para a Deficiência em será definida a formação dos Assistentes Pessoais.

Durante a reunião foi-nos garantido que serão respeitados alguns princípios sobre a Vida Independente que são fundamentais para nós:

1. Que um projecto piloto de Vida Independente será concebido com a participação das pessoas com deficiência
2. Haverá pagamentos directos à pessoa com deficiência que contratará com essa verba o seu assistente pessoal.
3. A pessoa com deficiência terá liberdade de escolha do seu assistente.
4. A formação dos Assistentes será assegurada pela pessoa com deficiência se essa for a sua escolha.

Fomos ainda informados que o Governo conta lançar um programa de adaptação das habitações de pessoas com deficiência, recorrendo a verbas do próximo quadro comunitário. Concordamos em absoluto com a necessidade e urgência deste programa, pois só com um meio ambiente acessível a vida independente será possível. Alertámos, no entanto, para o facto de já estarem previstos produtos de apoio para possibilitar o acesso à habitação (plataformas elevatórias), que raramente são atribuídos quando solicitados.

Continuaremos a informar de todos os passos que dermos na luta pela vida independente.

Vai ser uma luta difícil, mas estamos convictos que venceremos.

Fonte: Movimento (d)Eficientes Indignados