O novo edifício inclui o Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e o Lar Residencial da AFSD, que "dispõe de 12 camas para residentes fixos, que já não tenham retaguarda familiar, e temporários, em sistema rotativo, para períodos de descanso", que permitirão solucionar problemas dos cuidadores. "O Lar Residencial, a grande preocupação de quem tem estes filhos e sente a insegurança do futuro, já está pronto, assim como o CAO, que irá apoiar os residentes em Lar e acolher outros utentes em semi-internato", afirmou Maria dos Prazeres Quintas.
Há quatro anos, a AFSD "tinha um terreno ainda matagal, cedido pela Câmara Municipal de Coimbra, um projeto de arquitetura e uma candidatura ganha aos fundos sociais europeus", recordou. "A vontade de vencer e a grande necessidade, tornaram possível o que parecia impossível", congratulou-se a dirigente e principal impulsionadora do empreendimento. Ao todo, incluindo serviços de apoio e administrativo, o novo edifício ocupa uma área de construção de 1.508 metros quadrados. O Lar Residencial dispõe de quatro quartos duplos e de quatro individuais, com casas de banho e banho assistido, além de salas de convívio, gabinete de prestação de cuidados de saúde e áreas de apoio. O CAO é um espaço de ocupação, estimulação e conservação de capacidades que está preparado para receber 30 utentes. “Estima-se que a instituição fique com uma dívida de mais de 300 mil euros e com as salas temáticas por equipar. Precisamos de mecenas para ajudar a equipar essas salas e para ajudar a aliviar a dívida", apelou Maria dos Prazeres Quintas.
A associação está a receber pré-inscrições e "espera conseguir acordos com a Segurança Social para que estes utentes e suas famílias sejam chamados a contribuir com mensalidades suportáveis", referiu. "Há apenas um senão neste processo com muita urgência de ser resolvido: os acessos e infraestruturas que estão dependentes da construção de uma via pública que também fará serventia ao empreendimento", disse, adiantando ter sido informada, entretanto, do empenho da autarquia numa solução a tempo de concluir a obra até 30 de junho. Sem essa serventia, "não é possível a construtora concluir os arranjos exteriores, nem nenhum veículo pode aceder ao espaço", segundo a mesma responsável. "A intranquilidade é muito grande. Estão em causa reembolsos das verbas já gastas, penalizações por parte do Programa Operacional Potencial Humano (POPH) e Segurança Social, cofinanciadores do projeto, e os futuros acordos de funcionamento", sublinhou.
Ainda em causa estão "as certificações para se poder iniciar o funcionamento" do edifício.
Fonte: CM
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