A secretária de Estado do Turismo salientou que, em 2005, quando começou, o programa tinha 45 praias acessíveis e, no ano passado, eram mais de 200. Apesar das diferenças, “representa apenas 36%, ou seja, percorremos um grande caminho, mas ainda há muito a percorrer. É preciso acelerar as mudanças. Temos de injetar aqui mais ritmo”, acrescentou.
Ana Mendes Godinho revelou que, ainda este ano, o Governo prevê uma revisão do Regime Jurídico que classifica os empreendimentos turísticos, com a inclusão de “uma área dedicada ao turismo acessível como fator de valorização da oferta turística” nacional. Por seu turno, a secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, explicou que este turismo acessível deve passar pela atribuição de “selos de acessibilidade” a empreendimentos que cumpram determinados requisitos que permitam a acessibilidade a todos.
“A ideia é conseguir fazer algumas inovações ao nível da classificação dos empreendimentos, promover a identificação de selos de acessibilidade e promover, ao nível de roteiros identificadores de equipamentos e serviços, se os mesmos cumprem requisitos de acessibilidade, porque é uma das coisas que as pessoas querem saber quando escolhem um hotel, um restaurante ou um monumento que querem visitar. Querem saber em que medida podem fazê-lo”, realçou.
O “Prémio Praia +Acessível” relativo a 2015, atribuído a praias de referência ao nível das condições de acessibilidade, distinguiu a praia de Vilamoura, no concelho de Loulé (1.º lugar), e a praia fluvial de Fraga da Pegada, no concelho de Macedo de Cavaleiros (2.º). Entre outras condições, uma praia acessível está obrigada a ter percursos acessíveis até à entrada da praia, estacionamento reservado, instalações sanitárias adaptadas, posto de primeiros socorros acessível e nadador salvador.
O projeto “Praia Acessível — Praia para Todos!” é uma iniciativa do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), da Agência Portuguesa do Ambiente e do Turismo de Portugal.
Fonte: Dinheiro Vivo
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