No jornal Abarca aponto o dedo ao péssimo acordo realizado entre a CP e o INR.
Até agora, os passageiros com deficiência com mais de 60% de incapacidade não tinham direito a descontos nos bilhetes, mas o seu acompanhante poderia viajar gratuitamente.
O acordo foi celebrado entre o Instituto Nacional para a Reabilitação e a CP e é válido, em qualquer percurso, em Turística/2.ª classe para Alfa Pendular e Intercidades, Regional, InterRegional e comboios urbanos, e segundo os interlocutores este apoio serve para minimizar as dificuldades de mobilidade dos clientes da CP com mobilidade reduzida.
Se o acordo existente não agradava às pessoas com deficiência, o atual também não. O que terá levado o INR a aceitar que a CP somente permita descontos para os viajantes com mais de 80% de incapacidade? E os restantes?
E para quando o levantamento da proibição das pessoas com deficiência que se deslocam em cadeira de rodas viajarem sem a obrigatoriedade de avisar a CP?
Neste acordo, também deveria ficar contemplado a obrigatoriedade da CP cumprir com as acessibilidades, e prestar apoio no embarque e desembarque dos viajantes com deficiência, durante 24 horas e 365 dias por semana e não somente durante alguns dias úteis do ano, como acontecesse.
Assim como obrigar a CP a por término á proibição absurda de não permitir o acesso aos seus comboios de pessoas com deficiência utilizadores de scooters de mobilidade.
INR, se era para realizar um novo acordo, esperava-se que fosse para melhor e não mais do mesmo.
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