Este drama aconteceu há uns dias atrás, e devido ser tão intimo nunca sequer pensei em relata-lo. Mas em conversa com colega afectado, reparei que ele usava este episódio triste como mais uma machadada nas nossas vidas pós trauma da lesão e segundo ele deveria ser partilhado assim como todos outros.
Ainda o questionei devido teor privado. Continuou firme. Só deseja que esta exposição da sua privacidade sirva de alguma maneira para alertar outros deficientes, e prepara-los porque depois trauma tudo pode acontecer.
Paraplégico devido um acidente estúpido (estava debaixo de um carro a conserta-lo, macaco cedeu e ficou preso debaixo veículo), está no C.M.R.A Vivia há vários anos com companheira e respectivos filhos. Dias atrás vi-o perturbado e triste. Só poderia ser grave. Pois não sabe andar sem um sorriso permanente.
Contou-me então que sua companheira o abandonou. Familiares ligaram-lhe a avisá-lo que ela estava a levar filhos, e a abandonar a casa onde viviam, para ir morar com outro homem. Tinha casa em obras a criar acessibilidades para poder usufruir dela nas melhores condições, com sua cadeira de rodas.
Também lhe cabia em conjunto com irmãos cuidar da Mãe que devido AVC (Acidente Vascular Cerebral) ficou dependente . Inclusive ternurentamente dizia que conseguia dar-lhe banho sozinho, mesmo estando na cadeira. Ficou tudo destruturado.
Tentei dar-lhe máximo apoio, mais não podería fazer. Triste é ter acontecido com ele hospitalizado. Mas todos sabemos que após lesão divórcios são frequentes. Felizmente ele está a recuperar mais depressa que imaginei. Está tranquilo, confiante e pronto a viver a vida, ao lado de quem realmente o ame e aceite como ele é.
APROVEITO E DEIXO AQUI INFORMAÇÃO SOBRE SEXUALIDADE E DEFICIÊNCIA.
Embora vivamos em pleno século XXI, vergonhosamente falar de sexualidade ainda constitui um tabu, mesmo para as pessoas “normais”, mas, sobretudo para os deficientes.
Não deveria ser vergonha falar sobre sexo. Vergonha é não se informar, pois a falta de informações leva a julgamentos errados e consequentemente ao possível preconceito e descriminação. Muitas famílias tratam seus membros portadores de deficiência como crianças, restringindo -ou mesmo proibindo- seu acesso à vida sexual. Tratam-nos como vegetais, como se a deficiência os privasse dos sentimentos junto à imobilidade física. E, o que ainda é pior, fazem isso na maioria dos casos por pura ignorância.
Quando se fala no sexo, automaticamente pensa-se na penetração. Mas a verdade é que as preliminares é que fazem o acto sexual ser bom ou não. E a verdade maior é que, para um casal ser feliz, não tem obrigatoriamente que haver sexo, ao contrário, o que leva à verdadeira felicidade é o amor. O sexo é apenas um complemento e um meio de extravasar a paixão, mas o amor em si é muito mais que isso. O amor verdadeiro se quisermos nem depende do contacto físico, poderá ser basicamente psíquico: carinho, ternura, atenção, cumplicidade, paciência e, acima de tudo, respeito. O sexo por sexo é delicioso. Mas só isso. O sexo com amor é divino, transcendental, arrebata o físico, extasia a psique e aproxima as almas.
CONVÉM TER ALGUNS CUIDADOS
É de extrema importância a compreensão da parceira/o. No caso específico do lesado medular -perdemos o controle da bexiga e dos intestinos- pode haver acidentes durante o coito, como a perda acidental de urina ou fezes em casos mais raros. Pois, à revelia do controle cerebral, os movimentos e o estímulo do pénis e ou vagina podem estimular esses órgãos, acarretando os acidentes citados. Por isso a compreensão da parceira ou do parceiro torna-se imprescindível. Portanto, o adequado a fazer é dialogar bastante.
No caso do deficiente que faz cateterismo (esvaziamento da bexiga por meio de sonda, várias vezes ao dia), o melhor é esvaziar bexiga antes do coito. Aqueles que usam algália diariamente o tubo deve ser dobrado paralelamente ao pénis de forma a não nos aleijarmos e nem a parceira. No caso das meninas, se usarem esvaziamento sugestão é a mesma que homens. Se usarem algália, encaminhar tubo para uma posição em que não cause desconforto. Alguns gostam inclusive de recolher saco colector de urina, para um saco não transparente. Cada casal irá ter de se adaptar e escolher sempre melhores alternativas.Cabe-nos também escolher a posição para o acto sexual, que vai variar em função da actividade sexual que queiramos ter. Consulta teu médico para saber teus limites e quais as posições que podes adoptar.
Importante é saber que nenhuma forma de deficiência física ou mental impossibilita a pessoa dos prazeres do sexo.
OUTROS DEFICIENTES
Noutros tipos de deficiências a sexualidade terá outras peculiaridades. O deficiente devido poliomielite (paralisia infantil), como paralisia cerebral, etc., perdem a capacidade motora, mas continuam com sensibilidade preservada. Desta forma, devidamente estimulados, podem chegar ao orgasmo e ejacular como qualquer pessoa dita normal. Assim como conceder filhos sem as dificuldades implicadas a nós tetraplégicos por lesão medular.
O MAIS IMPORTANTE REALMENTE É QUE, COM SEXO OU NÃO, HAVENDO AMOR, A FELICIDADE ESTÁ AO ALCANCE DE TODOS E ISSO NÃO DEPENDE DE SER OU NÃO DEFICIENTE.
MAIS, A MAIOR DEFICIÊNCIA QUE EXISTE É A DA ALMA, QUE GERA DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO. ESSES SENTIMENTOS SÓRDIDOS LEVAM INFELICIDADE AO SER.
ALGUNS SITIOS COM MAIS INFORMAÇÃO:
EXERCICIOS DE KEGEL
FUNÇÃO SEXUAL E FERTILIDADE
PROTESE PENIANA
CMRA faculta consultas de Disfunção Sexual Neurogénea e Do ponto de vista clínico intervêm com a terapêutica medicamentosa que dispõem para a disfunção eréctil, seja sob a forma de comprimidos ou injectável e que em muito contribui para o nosso bem estar. Para a disfunção ejaculatória usam o vibroestimulador, com a intenção de activar o epitélio germinal do testículo. Obtendo-se uma ejaculação reflexa, podem melhorar a qualidade espermática e consequentemente a fertilidade. Nesta sequência fazem a análise sumária do esperma ao microscópio óptico.Os avanços científicos no campo da reprodução assistida, ao melhorarem as possibilidades de paternidade, abrem novos caminhos de esperança e sucesso nestas aquisições. O CMRA, através desta consulta, conseguiu durante o ano de 2007, um acesso mais célere e directo à Consulta de Infertilidade da Maternidade Alfredo da Costa, sendo seguramente um motivo de grande satisfação para os utentes e também para os profissionais que mais directamente lidam com esta problemática.
UM GRUPO DE ESTUDANTES DO VII CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE VIANA DO CASTELO FIZERAM ESTE ESTUDO ABAIXO:
O acto sexual no homem consiste na erecção, ejaculação e orgasmo. A possibilidade de erecção depende do nível da lesão e desta ser completa ou incompleta. Existem dois centros medulares que controlam a erecção: o dorso-lombar (D11 a L1) responsável pela erecção psicogénica (a que ocorre em resposta a pensamentos eróticos), e o sagrado (S2, S3 e S4), pela erecção reflexogénica (a que ocorre por estimulação directa dos órgãos sexuais). A maior parte dos homens com lesão medular são capazes de ter algum tipo de erecção. As lesões da região sagrada são as únicas que eliminam a capacidade do homem de conseguir qualquer tipo de erecção. Geralmente, quanto mais alto for o nível da lesão, mais normal poderá ser o funcionamento sexual. A maioria dos homens com lesão medular não tem erecção psicogénica mas consegue ter erecção reflexogénica . (Alves et al,2001)
De acordo com Suplicy (1999), em alguns homens com lesão na medula espinal é observado o priapismo (erecção persistente e bastante dolorosa, sem ser acompanhada de qualquer tipo de prazer e bem-estar), impotência e falta de ejaculação. Os estudos sobre os efeitos da lesão medular no funcionamento sexual do homem são bastantes limitados. Sabe-se o que o que vai determinar a resposta sexual e ejaculatória é o local da medula onde ocorre a lesão, por exemplo, os indivíduos com lesão na medula espinal acima da quarta vértebra torácica podem experimentar uma excessivamente activação do sistema nervoso autónomo durante a excitação sexual, com uma forte dor de cabeça. A erecção baseia-se num fenómeno do tipo neurológico, endócrino e vascular. Se ocorrer lesão medular, é afectado o mecanismo fisiológico da mesma, com o qual pode surgir a impotência. Assim um quarto dos paraplégicos não apresentam qualquer tipo de erecção, e nos restantes a maioria é do tipo reflexa, sem que exista um controlo voluntário sobre a mesma. A ejaculação não se produz em mais de 90% dos deficientes físicos por uma lesão medular, ficando deste modo alterada a possibilidade de ejaculação, de orgasmo e assim de chegar à paternidade.
Tanto no homem como na mulher é possível o orgasmo, embora seja descrito como uma experiência “diferente” em relação à situação antes da lesão. Relatam frequentemente a percepção do alívio da tensão e, apesar da perda sensorial ser extensa, referem existir uma maior sensibilidade no restante tecido intacto.
Segundo Gispert, ao contrário do homem, na mulher, as alterações da sexualidade não são tão evidentes, uma vez que estas são capazes de manter uma relação sexual, com coito, e existe a possibilidade de maternidade. No entanto, produzem-se igualmente alterações consideráveis, dependendo da gravidade da lesão ou doença ao nível neurológico.
De acordo com Alves et al (2001), a mulher com lesão medular consegue participar activamente no acto sexual, mas uma vez que há diminuição ou ausência de lubrificação vaginal e o ingurgitamento do clítoris está geralmente diminuído ou ausentes, é frequentemente necessária aplicação de lubrificante hidrossolúvel em substituição da lubrificação natural, para facilitar a relação. Pode surgir amenorreia ou irregularidades menstruais nos primeiros meses após a lesão. Logo que os períodos menstruais regressam, a fertilidade retoma o seu nível pré-lesional. Pode surgir maior número de infecções urinárias, anemia ou dificuldade em determinar o início do trabalho de parto, por ausência de sensibilidade.
Em relação à fertilidade, no homem ocorre frequentemente uma baixa contagem de espermatozóides ou mesmo infertilidade. A mulher habitualmente conserva a capacidade de concepção, logo que esteja restabelecido o ciclo menstrual (cerca de 4 a 6 meses após a lesão). A gravidez pode decorrer em segurança, e o parto pode ser natural. Contudo, a incidência de problemas nas vias urinárias e de disreflexia autónoma, tanto durante a gravidez como no trabalho de parto, pode levar a que o parto ocorra por cesariana.
Pode-se assim dizer que a sexualidade de uma pessoa com lesão medular está comprometida em qualquer das suas funções básicas: erótica, relacional e produtora, como consequência directa da afectação neurológica e indirectamente da reacção psicológica. No entanto uma orientação e tratamento adequados possibilitarão que a pessoa que sofreu a lesão volte a ser capaz de manter relações sexuais satisfatórias, para ela e seu companheiro bem como também aceder igualmente à paternidade ou maternidade.
É importante considerar que a orientação e tratamento da sexualidade de uma pessoa com deficiência não deve ser considerada qualitativamente distinta da de uma pessoa sem qualquer deficiência, uma vez que somos culturalmente e fisicamente seres sexuados, embora cada um tenha necessidades específicas dependendo da idade, personalidade, situação física, oportunidades e capacidade de relação. Existem actualmente diferentes técnicas práticas que procuram minimizar as consequências de uma lesão medular na área sexual.
No caso do homem, os programas são encaminhados para o tratamento da falta de erecção e de ejaculação. Quando a erecção reflexogénica não dura o tempo suficiente para permitir o coito, existem vários recursos, entre eles os implantes, as bombas de vácuo e as injecções intra cavernosas. As próteses penianas apesar de não solucionarem o problema, permitem ao homem obter a erecção e poder realizar o coito, factor este que constitui grande importância psicológica. A obtenção de esperma, quer para inseminação artificial, quer para estudo pode ser conseguida com vibração e electroejaculação.
No caso da mulher, não existem técnicas similares e o tratamento enquadra-se de forma global, com vigilância ginecológica, controlo da natalidade, aprendizagem de técnicas de sensibilização corporal, entre outras.
Fonte: Net
Olá. Estive a ler com atenção e interesse o seu blogue. Infelizmente, nestes casos há bastantes divórcios e, acho bem que alerte este tema no seu blogue. Mas, venho dar a minha opinião, ao facto de ter mencionado o nome da pessoa em questão. Podemos alertar sempre estes aspectos, pois é o que infelizmente acontece,mas sem nome.
ResponderEliminarContinue, pois o blogue está muito informativo.
Felicidades.
Estimulante
EliminarBoas,
ResponderEliminarconcordo em pleno consigo. Sinceramente também não me sentia nada confortável ao ter colega exposto, embora lhe tenha várias vezes explicado a exposição e ele peremptoriamente me tenha autorizado a faze-lo.
De qualquer das maneiras fiz o que me sugeriu e retirei nome.
Intervenha sempre que achar conveniente. Estarei sempre aberto a sugestões.
Fique bem
Sr. Eduardo:
ResponderEliminarLi o seu comentário acerca de um colega cuja a companheira o abandonou. É como eu lhe disse um dia, quando se crê em algo superior - Deus - superamos tudo. Quando nos ligamos a alguém com Amor verdadeiro, estamos unidos para a saúde e para a doença até que a morte nos separe. A falta de amor verdadeiro é resultado da ausência de Deus no coração humano. O deus destas pessoas é o interesse próprio. Há uma grande desordem no coração humano que só pode ser compreendida por uma visão espiritual. Infelizmente há poucos casamentos onde o Amor e o Respeito imperam. Hoje ninguém está para aturar ninguém, portanto joga fora, como se de um farrapo se tratasse. Onde está a sensibilidade humana? E o respeito pelo outro? Infelizes aqueles que só creêm nos bens terrenos...
Tenham uma tarde abençoada
Eduardo, não lhe conheço pessoalmente mas já o admiro pela sua iniciativa de levantar tantas informações importantes sobre pessoas com lesão medular, pois quando isso acontece em nossas famílias nos sentimos impotentes diante da situação.Quanto as separações realmente é uma realidade, mas penso que se for um amor verdadeiro tudo suporta e se acabar é porque nunca foi amor.
ResponderEliminarAbraços
Fique com DEUS
Simone de Bem- Brasil
Simone, olá!
ResponderEliminarObrigado pelas palavras. Eu somente tento partilhar o que vivi e sei com os outros. Aliás, na minha vida, maior alegria é poder ser útil.
Quero é deixar bem claro que eu não sei nada, não tenho pretensão de ensinar, ou mostrar que sei mais que os outros. Pois como deves já ter notado eu cometo imensas imprecisões. Eu tenho vivências e isso sim eu conheço bem.
Realmente quando acontecem os acidentes tudo se destrutura. Parece que mundo acabou. Agora aqui internado, infelizmente posso ver todos os dias esses dramas acontecerem.
Qto aos divórcios após o trauma, são altíssimos. É uma realidade, ponto. Mesmo havendo amor não sei se parceira/o tem estrutura para continuar casada/o com alguém cuja vida mudou tanto.
Porque não me mandas textos, imagens, etc., e participas tb no blogue?
Fica bem
Oi, vou participar sim do blog, e vou enviar imagens.
ResponderEliminarTe mandei uma mensagem sobre o Neuroestimulador Blindley se puder me mande as informações.
EMAIL- sn.cont@hotmail.com
Abraços
Simone
Eduardo, andei pesquisando e não encontrei muito material em específico que fale sobre priapismo contínuo em pacientes tetraplégicos por trauma (nos primeiros dias pós-cirúrgico). Gostaria de saber se tu tens algum material ou site de artigos científicos para me indicar. Agradeço a atenção.
ResponderEliminarPois...infelizmente não é só sobre priapismo que escasseia a informação.
ResponderEliminarManda-me teu e-mail para o mail do blogue que tentarei ajudar-te.
Tenta conhecer este site e entrar em contacto com responsáveis: http://sexualidademedular.wordpress.com/
Eu pessoalmente só conheci um caso.
Fica bem.
oi EDUARDO..adorei seu comentário!!!só ñ concordo com o ke falou pra simone acima...''ke mesmo com amor ñ saberia se parceira(o) teria estrutura para continuar casada(o) com alguém cuja vida mudou tanto"!!!eu sou a prova viva ke isso ñ é verdade...meu marido é tetraplégico e ñ troco ele por homem nenhum...agradeço á deus tdos os dias por ele esta vivo após o acidente...pois ñ conseguiria viver sem ele!!!temos dois filhos lindos pra criar e estamos fazendo isso juntos!!!enfrentamos preconceitos ,dificuldades,decepções....enfim, mtas coisas,mas sempre um do lado do outro!!!isso é amor de verdade,gostaria do fundo do meu coração,ke tdos com qualquer tipo de deficiência encontrasse esse amor verdadeiro ke eu e meu marido temos um pelo outro!!abraço!
ResponderEliminarNana, fico muito feliz por a tetraplegia de seu marido não ter desfeito vossa ligação.
ResponderEliminarEu fiz aquele comentário, porque conheço muita gente que por falta de condições financeiras ou mentais, não conseguem continuar a viver em conjunto. Só quero deixar bem claro que até entendo e respeito, pois cada caso é um caso e como julgar alguém?
Que Deus vos continue a permitir viverem esse AMOR são meus desejos.
Nana, você é uma grande mulher. Parabéns!
Felicidades
Olá Eduardo,
ResponderEliminarBom dia! Estou aqui justamente para dismistificar algumas coisas e também apresentar o outro lado dos fatos.Não acredito que a ocorrência de um acontecimento dessa magnitude possa afastar um casal.Na verdade, essas situações só fazem vir à tona problemas derelacionamento já existentes.Tenho notícias de casais que só se aproximaram após acidente.
Quanto a questão sexual falo com relativo conhecimento de causa.Sempre namorei não-deficientes mas outro dia me vi perdidamente apaixonada por um tetraplégico e foi exatamente como qualquer outra pessoa: tive desejos, emoçoões, mas infelizmente não aconteceu.Eu e o rapaz passavamos horas conversando, mas quando a coisa começou a "esquentar" o moço simplesmente se distanciou de mim.Para falar a verdade, me senti discriminada.Eu nunca vivera tal coisa, nunca tive muito contato com deficientes,mas estava disposta a fazê-lo.Para minha tristeza é mais complicado do que se parece, a discriminação é bilateral e, no meu caso, eu fui a discriminada.
Para alguns,somente dois tipos de pessoas podem ver sentimentos em tetrapégicos: os devotees e os oportunistas. Certamente não era meu caso.
Gostaria que os deficientes repenssassem sobre si e se entendessem como pessoas normais passíveis de serem amados, admirados e desejados independente da deficiência.O corpo é um mero instrumento, coadjuvante nisso tudo.
Felicidade pessoal e SE PERMITAM!!!!
Eu sou tetraplegico se quiser podemos conversar quem sabe surgi algo bjs
EliminarAnónima, excelente abordagem a tua. Foi muito bom termos a tua opinião. Embora todos saibamos que estas coisas acontecem, poucas vezes as confirmamos.
ResponderEliminarMas pode não te ter descriminado. Pode simplesmente verificado que depois de se conhecerem melhor, não queria continuar a relação.
Fica bem
OI EDUARDO MEU NOME É JONH TENHO 19 ANOS E TENHO 1 ANO E 3 MESES QUE ESTOU EM UMA CADEIRA DE RODAS DEVIDO A UMA BALA PERDIDA QUE ATIGIU A T4 E A T5 EU GOSTARIA DE SABER SE EU CONSIGO TER ALGUM TIPO DE RELAÇÃO SEXUAL MEU PENIS FICA DURO SE EU ESTIMULA MAS NÃO SEI SE CONSIGO EJACULA POR FAVOR MIM TIRA ESSA DUVIDA DES DE JA AGRADEÇO UMA ABRAÇO
ResponderEliminarTens que tentar Jonh. Cada caso é um caso. Tu tens ereção reflexa. Olha: A ereção reflexa será gerada por estímulos nos órgãos genitais ou regiões próximas. Tais estímulos chegarão até a medula, que responderá com comandos que levarão à ereção, caracterizando um arco reflexo, independente de estímulos do cérebro. Ela é comandada pelo centro medular sacral situado nos níveis S2,S3 e S4.
EliminarEjaculação dificilmente conseguimos ter, relação sexual sim. Até porque existem medicamentos que nos permitem manter a ereção durante tempo suficiente para mantermos relação sexual satisfatória.
Mas convém procurares um especialista e tirar todas as dúvidas.
Fica bem e boa sorte
oi eduardo, meu marido sofreu um acitente de carro e ficou tetraplegico eu amo ele mto ,estou preocupada por ele esta tento ejaculaçao, ele tem areçao sem nehun tipo de medicamendo so precisa de mto carinho. mas tem ejaculaçao com mto sangue ,todas as veses q temos relaçao sente um forte espasmo c dor nos braços,ele diz q sente prazer, tenho medo de o acitente ter causado outro tipo de doença, a consulta dele no urologista ainda ta marcada pro mes ke vem , me ajude c alguma informaçao, kero mto ajuda-lo e ficar do lado dele o tempo ke deus me permite, obrigada e seu blog e otmo admiro a coragem do seu amigo de se expor e como esposa me envergonho da atitude bda esposa dele ,amor tudo suporta
ResponderEliminarRealmente não me parece normal ejacular sangue. Aconselho-vos a consultarem um especialista urgentemente. O espasmo no ato do orgasmo/ejaculação acontece com muitos de nós, mas sangue nunca ouvi falar.
EliminarBoa sorte
Oi Eduardo me chamo Fernando, tenho 23 anos... Sou deficiente também. Tenho mielomeningocele (ma formação congênita da medula), e a 3 anos iniciei minha vida sexual, só que desde então nunca consegui ejacular na Hora H, pra falar a verdade nem na masturbação, só algumas vezes muito raras. No começo eu não tinha nem mesmo uma ereção satisfatória, daí então fui no urologista e ele recomendou sildenafil 50 mg, a partir dai melhorou a parte de ereção, porém ainda não consegui melhoras na parte de ejaculação. Me sinto muito mal por isso e queria saber se você pode me ajudar com relação a isso, já pensei em tentar aumentar a dose de sildenafil ou ate mesmo outros remédios do tipo (Ciales, levitra) para ver se com isso consigo ejacular. O que você me recomendaria ou aconselharia pois não sei mais o que fazer.. Fica com Deus!
ResponderEliminarFernando, antes de mais tens que ter muita calma e não deixares que a ansiedade te prejudique. Relaxa. Tens que encarar as coisas como elas são e tentar tirar proveito do que realmente tens. Aumentar medicação e ou tomar viagra, levitra, ou outros medicamentos sem opinião do especialista nem pensar. Deves consulta-lo primeiro.
EliminarQuanto à ejaculação nós lesados medulares não conseguimos,em mielomeningocele depende muito do grau da vossa lesão. Quanto mais grave for mais dificuldades existirão.
Boa sorte
Que bom encontrar este blog porque aborda assuntos esclarecedores estou muito feliz em saber de tantos detalhes ainda mais agora que estou amando e namorando um homem tetraplégico.
ResponderEliminarAlexsandra
Também é muito bom tê-la por aqui Alexandra.
EliminarBoa sorte para sua relação.
Disponha sempre.
obrigada pois através do seu blog estou conhecendo melhor as limitações do meu amor e assim posso ajuda lo mais a transpor tais limites e motiva lo a ser cada dia mais realizado e feliz!
ResponderEliminarAlexsandra
Muito bom parabéns
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