sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Tetraplégica casa na cama de um hospital
Maquiada e com cabelo arrumado, como pede a vaidade de toda noiva, Rosycler Iadoccico Neves, 61, usou vestido branco com buquê de rosas para se casar.
Seria uma história comum não fosse o fato de a cerimônia ter sido realizada no HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto, no interior paulista. Portadora de doença degenerativa neurológica, ela vive numa cama do hospital e respira por aparelhos.
O casamento, no sábado, teve bênção de um pastor, coral e amigos, enfermeiros e médicos como convidados.
Como Rosy não consegue falar, ela se comunica apontando letras numa placa. As dificuldades não impediram que o auxiliar administrativo Luis Antonio Nogueira, 42, oficializasse a união.
Foi Luis, então um jovem de 18 anos, que se aproximou de Rosy, quase 20 anos mais velha, no Carnaval de 1988. "Eu a vi tirando as medidas para as fantasias e me encantei." Seis meses depois, eles já moravam na mesma casa, com dois dos três filhos de Rosy, que estava divorciada.
O casal viveu do jeito faz-tudo: ele como servente de pedreiro e motoboy; ela como cabeleireira e manicure.
Há quatro anos, Rosy sentiu fraqueza nas pernas e passou a usar cadeira de rodas. Em fevereiro, viu-se sem o movimento das mãos, com dor na garganta e voz fraca. Desde então, vive no HC, aos cuidados do marido, da cunhada e da filha mais velha.
Luis diz que, quando jovem, a havia pedido em casamento, mas ela se recusou por ele ser "moleque". Anos depois, foi ele quem não quis dar o braço a torcer.
A internação foi a deixa para a oficialização. Luis não faz planos, mas diz querer viver mais 30 anos ao lado de Rosy. "É amor. Não me vejo sem ela, mesmo nessa situação."
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Edu,
ResponderEliminarComo está lindo seu blogue! Adorei as mudanças, a organização e a cara nova, sem perder as informações do anterior, nem a grande utilidade que é para todos nós.
Parabéns, meu querido!
Beijinhos,
Mônica
Obrigado Mónica!
ResponderEliminarGostava muito do outro modelo. Mas tem que haver mudanças de vez em quando.
Estou a tentar alterar muita coisa. Quero torna-lo o mais prático e simples possível. Vamos ver se consigo.
Fica bem