A sexualidade envolve não somente a atividade sexual biológica, mas também oconceito da pessoa de masculinidade ou feminilidade. Ela afeta a maneira pela qual as pessoas reagem às outras e são percebidas por elas, sendo expressa não somente pelaintimidade física, mas também pelo carinho e intimidade emocional. (BRUNNER,2009) Sendo assim, a sexualidade não se perde com uma doença ou lesão, as pessoascontinuam com sua sexualidade mesmo após a lesão raquimedular.
Os problemas de sexualidade experimentados pelos pacientes com necessidadesespeciais incluem o acesso limitado às informações sobre a sexualidade, a falta deoportunidade para formar amizades e relacionamentos amorosos, a auto-imagem prejudicada e a auto-estima baixa. Essas dificuldades provêm de uma "dessexualização"dos portadores de necessidades, um preconceito que se tem com grupos como idosos efisicamente incapacitados. Dessa forma, as pessoas com necessidades especiais podemter dificuldades emocionais e físicas que interferem nas atividades sexuais. (SILVA;ALBERTINI, 2007)
Infelizmente, a sociedade e alguns profissionais de saúde contribuem para esses problemas ao ignorarem a sexualidade do paciente e visualizarem as pessoas comnecessidades especiais como assexuadas. O próprio desconforto dos profissionais desaúde e a falta de conhecimento relacionado às questões da sexualidade impedem queforneçam aos pacientes como necessidades especiais e seus parceiros as intervençõesque promovem a intimidade sexual. (BRUNNER, 2009). Cabe a nós trazer esse assunto para discussão com os pacientes, incentivar os casais a descobrirem novas áreaserógenas e orientá-los.
A sexualidade é um aspecto fundamental da vida humana. É independente daidade, sexo ou status social, e apesar da existência de uma doença, ela pode e deve ser vivida positivamente, de maneira a causar bem-estar e satisfação.
Fonte e estudo completo: Aqui
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