Em sua infância, Alison foi abandonada por seus pais aos quatro meses de idade. Eles eram trabalhadores de uma fábrica de automóveis, no Condado de Yokshire, e se separaram quando ela nasceu. Ela também tem uma irmã mais velha que mal conhece.
Assim, Alison passou a infância em uma escola cercada por outras crianças deficientes que se assemelhavam a ela fisicamente. “Havia várias crianças sem membros, como resultado da onda da talidomida. Para nós era difícil adquirir o equilíbrio. Não conseguíamos sentar sem cair e não éramos capazes de levantar”, diz Alison sorrindo.
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Desde criança Alison sentia-se desconfortável em usar próteses. Aos três meses tentaram usar esse equipamento em seu corpo. “As pessoas abusam do seu poder sobre as crianças. Na verdade, essas próteses eram para que os adultos se sentissem bem e não eu.”
Quando tinha 12 anos, Alison realmente entendeu que sua infância tinha acabado. “Até então eu estava muito ocupada sendo uma menina. Mas, deixei de ser menina e entrei na puberdade e então percebi a diferença”. Foi difícil para Alison aceitar a forma de seu corpo, pois ela queria ser bonita e sedutora. No entanto, ela aprendeu a se superar.
Aos 19 anos, viajou sozinha para Londres para uma licenciatura em Belas Artes e depois se tornou uma renomada pintora. Ela começou a pintar com a boca aos três anos de idade. Sua pintura foi reconhecida e recebeu a maior honra da Inglaterra, Membro do Império Britânico (MBE) por serviços prestados a arte britânica. O prêmio foi entregue pela própria rainha.
Ao longo de sua vida, ele teve que suportar a rejeição e a exclusão por ser diferente, mas conseguiu ver o lado positivo e seguiu em frente.
Aos 33 anos Alison ficou grávida, mas assim como fizeram seus pais, também foi abandonada pelo namorado. Entretanto decidiu ir em frente apesar das dúvidas e medos de que o bebê herdasse sua deficiência.
Seu filho Parys, tem agora 14 anos. Ela o incluiu em vários de seus trabalhos fotográficos.
“No começo eu estava preocupada com o que iria acontecer com meu filho e disse que um dia Parys se envergonharia de mim”, mas isso não aconteceu”, afirmou Alison.
O artista britânico Marc Quinn fez uma escultura em sua homenagem, intitulada “Alison Lapper Grávida”. A estátua foi colocada em 2005 na histórica Praça Trafalgar Square. Ela foi feita de mármore branco, mede 3,6 de altura e pesa 11,5 toneladas. Ficou no local até 2007 quando foi substituída por outra.
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Que história linda, meu querido, apesar de triste!
ResponderEliminarDepois de abandonada e rejeitada por pessoas que deveriam amá-la (isto é o que mais dói), seguiu em frente! Imagino as dificuldades para criar o filho que a ama e se orgulha dela!
Finalmente a felicidade merecida!
Beijinhos!
Linda história.
ResponderEliminarA homenagem através da estátua foi demais.
Ela vencerá sempre.
Fica bem