Quando pensamos que não é possível descer mais o nível eis que alguém nos surpreende com mais uma alarvidade digna de um bando de acéfalos. Não nos bastava as constantes violações da lei das acessibilidades, da lei anti-discriminação e até de tratados internacionais, e ainda conseguem violar directivas comunitárias, ao dizer explicitamente a quem ficar com as empresas STCP e Metro do Porto que podem comprar os autocarros que quiserem, sem qualquer tipo de acessibilidade, podemos assim afirmar que a empresa privada, que ficará a ganhar um rendimento fixo pago por todos nós, incluindo pessoas com deficiência, poderá ir à India comprar autocarros com 30 anos e nada lhes acontecerá.
Mais uma vez se prova que o Governo não está minimamente interessado nas pessoas, neste caso concreto as pessoas com deficiência, está sim interessado em beneficiar de forma escandalosa amigos posicionados em determinadas empresas, cujo objectivo é obter lucros astronómicos à custa das pessoas que necessitam dos serviços de transporte público. Não há preocupação nenhuma na melhoria dos serviços prestados, apenas a preocupação em livrar-se do activo que tem, as pessoas com deficiência no Porto irão sofrer e pagar toda esta desumanização, e Portugal entra mais uma vez no quadro dos melhores a retroceder civilizacionalmente, não evoluímos, mantemos os erros e ainda se faz com que estes se propaguem e perpetuem de forma estúpida e acéfala.
Este concurso público anedótico faz-nos prever que os próximos concursos públicos na área dos transportes irão reduzir a nada a acessibilidade aos mesmos, iremos continuar a piorar as acessibilidades, já de si difíceis, aos transportes públicos, tornando-nos um país que finge não ter pessoas com deficiência, onde as leis e as regras, a exigência e a lógica, não existem, são meros papéis.
Mais uma vez se prova que o Governo não está minimamente interessado nas pessoas, neste caso concreto as pessoas com deficiência, está sim interessado em beneficiar de forma escandalosa amigos posicionados em determinadas empresas, cujo objectivo é obter lucros astronómicos à custa das pessoas que necessitam dos serviços de transporte público. Não há preocupação nenhuma na melhoria dos serviços prestados, apenas a preocupação em livrar-se do activo que tem, as pessoas com deficiência no Porto irão sofrer e pagar toda esta desumanização, e Portugal entra mais uma vez no quadro dos melhores a retroceder civilizacionalmente, não evoluímos, mantemos os erros e ainda se faz com que estes se propaguem e perpetuem de forma estúpida e acéfala.
Este concurso público anedótico faz-nos prever que os próximos concursos públicos na área dos transportes irão reduzir a nada a acessibilidade aos mesmos, iremos continuar a piorar as acessibilidades, já de si difíceis, aos transportes públicos, tornando-nos um país que finge não ter pessoas com deficiência, onde as leis e as regras, a exigência e a lógica, não existem, são meros papéis.
Fonte: Movimento (d)Eficientes Indignados
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