Fernando Ferreira confirmou a presença nos oitavos de final da categoria BC2 dos Campeonatos do Mundo de Boccia, que decorrem até quarta feira no Pavilhão 1 do Estádio Universitário de Lisboa.
O português somou dois triunfos na primeira jornada da competição individual, primeiro sobre Sultan Alktebi, dos Emirados Árabes Unidos, por 14-1, e depois no embate com o espanhol Pedro Cordero, por 8-0.
Se vencer o checo Martin Fajkus no próximo jogo, Fernando Ferreira garantirá passagem à próxima fase, uma vez que o português tem dois triunfos e o checo e o espanhol têm um triunfo cada.
Também em BC2, Pedro Silva venceu o finlandês Timo Ollikka, por 6-1, e Cristina Gonçalves averbou um êxito ante a russa Olesya Mescheryakov, por 19-0, mas cedeu no encontro seguinte diante do britƒnico Nigel Murray, por 4-1. O apuramento da atleta fica por decidir na terceira e última partida.
Em BC3, Armando Costa teve de recorrer ao "tie-break" para levar de vencida a espanhola Sandra Penã, depois de o jogo ter acabado empatado.
Após os quatro "ends" ("sets"), Armando Costa, que discutiu ao lado de José Macedo a medalha de prata em BC3, na sexta feira, foi mais forte e triunfou.
Por fim, em BC4, duas vitórias portuguesas. Fernando Pereira e Susana Barroso começaram da melhor forma.
Fernando Pereira derrotou o tailandês Yoocharoen Sataporn, por 9-2, enquanto Susana Barroso superiorizou-se ao japonês Ryota Yamaguchi, por 7-1.
Fonte: Record
QUEM É QUE DISSE QUE NÃO SE SAMBA EM CADEIRA DE RODAS? ESTE VÍDEO MOSTRA A FESTA DOS COREANOS E BRASILEIROS. VEJA ESTA ALEGRIA CONTAGIANTE.
domingo, 6 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
Équelé por todó lado
Poucas horas atrás, num Pingo Doce situado dentro de um pequeno centro comercial da área de Lisboa, depois de ter feito as minhas compras meti-me na fila para uma das caixas, onde fiquei atrás de um casal na casa dos cinquenta, ele numa cadeira de rodas. Dada a pequena dimensão do supermercado, nenhum dos que já se encontravam anteriormente na fila se apercebeu da aproximação dos três, situados ainda no corredor entre as prateleiras.
Conversando entre si, o casal aguardava a sua vez de ser atendido, embora a caixa estivesse destinada a atendimento prioritário de grávidas e deficientes. De súbito, irrompendo por trás de mim, uma senhora dirige-se a ambos, vociferando: “O senhor não precisa de estar aqui à espera! O senhor tem o direito de ser atendido em primeiro lugar! Vá, passe à frente!” E avançou em direcção aos outros clientes, apanhados de surpresa: “Desviem-se! Vá, avance!”.
Tanto ele como ela, igualmente surpreendidos pelo tornado de olhos arremelgados e voz comicieira, só tiveram tempo para dizer: “Não é preciso, obrigado! Não estamos com pressa! Deixem-se estar!”, recusando, delicadamente e com um sorriso, a passagem ao primeiro lugar da fila. Mas a mulher insistia, voltava atrás e abria caminho, agora em direcção a outra caixa, chamando o casal com acenos para aí serem atendidos em exclusivo, continuando a clamar pelos direitos de que ele deveria usufruir.
Perante a notória falta de disposição de ambos para acatarem a direcção da sua justa iniciativa, já depois de duas funcionárias, alarmadas pelo alarido, os haverem inquirido sobre o assunto, a mulher voltou para junto deles. Foi então que o homem, aproveitando uma pausa na respiração lhe disse: “Minha senhora, eu faço valer os meus direitos excepcionais, quando isso me é necessário, o que, de momento, não é o caso. Por isso, hoje aguardo a minha vez como qualquer dos outros que aqui estão.”
A senhora engasgou-se, tartamudeou qualquer coisa, mas não se deu por vencida e continuou: “Pois… mas deve exigir os seus direitos! Tem que exigir os seus direitos! Tem que exigir os seus direitos”. E afastou-se, a voz a diluir-se pelos corredores, deixando um rasto de comentários, mais ou menos favoráveis.
A cena lembrou-me uma outra que presenciei há uns anos, desta vez num hipermercado, também com um casal com as mesmas características. Ele deslocava-se ao lado dela, que empurrava um carrinho a transbordar, tendo passado à frente dos restantes elementos da fila. Quando já se encontravam longe da caixa, uma cliente comentou para uma outra, que a acompanhava: “Na próxima vez que vier às compras, também trago um deficiente…”.
Andou tanto português de um lado para o outro durante séculos e nenhum conseguiu encontrar uma especiariazinha que fosse para, ao menos, dar um temperozito que torne suportável a tacanhez militante e a má-fé dissimulada que enchem este cantinho de terra tão bonito…
Fonte: Portugal e outras touradas
ACRESCENTO: Delicioso e oportuno este texto e assunto do meu querido Joaquim Simões. Todos nós já passamos por situações idênticas.
Conversando entre si, o casal aguardava a sua vez de ser atendido, embora a caixa estivesse destinada a atendimento prioritário de grávidas e deficientes. De súbito, irrompendo por trás de mim, uma senhora dirige-se a ambos, vociferando: “O senhor não precisa de estar aqui à espera! O senhor tem o direito de ser atendido em primeiro lugar! Vá, passe à frente!” E avançou em direcção aos outros clientes, apanhados de surpresa: “Desviem-se! Vá, avance!”.
Tanto ele como ela, igualmente surpreendidos pelo tornado de olhos arremelgados e voz comicieira, só tiveram tempo para dizer: “Não é preciso, obrigado! Não estamos com pressa! Deixem-se estar!”, recusando, delicadamente e com um sorriso, a passagem ao primeiro lugar da fila. Mas a mulher insistia, voltava atrás e abria caminho, agora em direcção a outra caixa, chamando o casal com acenos para aí serem atendidos em exclusivo, continuando a clamar pelos direitos de que ele deveria usufruir.
Perante a notória falta de disposição de ambos para acatarem a direcção da sua justa iniciativa, já depois de duas funcionárias, alarmadas pelo alarido, os haverem inquirido sobre o assunto, a mulher voltou para junto deles. Foi então que o homem, aproveitando uma pausa na respiração lhe disse: “Minha senhora, eu faço valer os meus direitos excepcionais, quando isso me é necessário, o que, de momento, não é o caso. Por isso, hoje aguardo a minha vez como qualquer dos outros que aqui estão.”
A senhora engasgou-se, tartamudeou qualquer coisa, mas não se deu por vencida e continuou: “Pois… mas deve exigir os seus direitos! Tem que exigir os seus direitos! Tem que exigir os seus direitos”. E afastou-se, a voz a diluir-se pelos corredores, deixando um rasto de comentários, mais ou menos favoráveis.
A cena lembrou-me uma outra que presenciei há uns anos, desta vez num hipermercado, também com um casal com as mesmas características. Ele deslocava-se ao lado dela, que empurrava um carrinho a transbordar, tendo passado à frente dos restantes elementos da fila. Quando já se encontravam longe da caixa, uma cliente comentou para uma outra, que a acompanhava: “Na próxima vez que vier às compras, também trago um deficiente…”.
Andou tanto português de um lado para o outro durante séculos e nenhum conseguiu encontrar uma especiariazinha que fosse para, ao menos, dar um temperozito que torne suportável a tacanhez militante e a má-fé dissimulada que enchem este cantinho de terra tão bonito…
Fonte: Portugal e outras touradas
ACRESCENTO: Delicioso e oportuno este texto e assunto do meu querido Joaquim Simões. Todos nós já passamos por situações idênticas.
Mundial de Boccia - Portugal é Vice Campeã em BC3

RESULTADOS DE ONTEM:
A seleção portuguesa de Boccia sagrou-se esta sexta-feira vice-campeã do Mundo na categoria de pares BC3, após ceder ante a Coreia do Sul na final do Mundial, a decorrer no Pavilhão do Estádio Universitário, em Lisboa.
Armando Costa e José Macedo não conseguiram evitar que a Coreia do Sul vencesse por 10-0, acabando por dar a Portugal o segundo lugar, enquanto a Bélgica classificou-se em terceiro.
A selecionadora portuguesa, Maria Helena Bastos, admitiu que a equipa coreana "foi melhor e mereceu a vitória".
No balanço da competição de pares, Maria Helena Bastos confessou "mágoa por não ter alcançado pelo menos o pódio em equipas BC/2" e deixou uma promessa para a prova de singulares, que começa sábado: "Os jogadores portugueses vão dar tudo por tudo, para mostrar a raça e força de vontade que os caracteriza"
Em pares BC4, o Brasil conquistou a medalha de ouro, a Grã-Bretanha a de prata e Hong Kong a de bronze. Portugal ficou em sexto.
Na categoria BC1/2, a Coreia do Sul venceu, seguida de Tailândia e Espanha, com Portugal a quedar-se no nono lugar.
Fonte: Record
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Porquê e Até Quando Esta Indifirença?
Assista aos jogos do Campeonato do Mundo de Boccia aqui em directo.
RESULTADOS e POR FAVOR NÃO DEIXEM DE LER (AQUI) OS COMENTÁRIOS: Portugal qualificou-se para os quartos de final de BC3 e BC4 do Campeonato do Mundo de Boccia, competição a decorrer no pavilhão número um do Estádio Universitário de Lisboa.
Em BC3, a selecção portuguesa vai encontrar-se hoje com o Canadá, enquanto em BC4 Portugal terá encontro marcado com o Reino Unido.
Na competição de BC1/2, Portugal falhou o apuramento para os quartos de final, ao ceder no confronto com a Irlanda, por 7-6.
Fonte: Sapo
RESULTADOS e POR FAVOR NÃO DEIXEM DE LER (AQUI) OS COMENTÁRIOS: Portugal qualificou-se para os quartos de final de BC3 e BC4 do Campeonato do Mundo de Boccia, competição a decorrer no pavilhão número um do Estádio Universitário de Lisboa.
Em BC3, a selecção portuguesa vai encontrar-se hoje com o Canadá, enquanto em BC4 Portugal terá encontro marcado com o Reino Unido.
Na competição de BC1/2, Portugal falhou o apuramento para os quartos de final, ao ceder no confronto com a Irlanda, por 7-6.
Fonte: Sapo
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Vamos Todos Ajudar o Dinis

Aos 11 meses, numa vulgar ida à pediatra, foi sugerido a realização de uma ecografia à parte frontal (testa), ou seja, uma ecotransfontanelar em virtude da discrepância do percentil do cérebro (75) comparativamente com o peso e altura (abaixo dos 5). Começou a nossa grande e exaustiva caminhada em direcção ao diagnóstico. Após dezenas de exames entre os quais uma TAC e uma Ressonância com anestesia geral, estaria concluído que o Dinis tem extensas e exuberantes lesões cerebrais, predominantemente na parte direita do cérebro e globo ocular. Daí até se concluir que o Dinis era portador de uma doença genética - designada por “LEUCOENCEFALOPATIA COM CALCIFICAÇÕES E QUISTOS CEREBRAIS” foi um “pulinho”.
Além das limitações que o Dinis tem actualmente, são inúmeras as lesões que podem advir de uma doença como a Leucoencefalopatia:
Atraso motor, atraso cognitivo, incontinência de fezes e urina, problemas cardíacos, sangramento de órgãos internos, epilepsia, falência de órgãos, baixa esperança média de vida.
Seria uma mais valia proporcionar uma ida do Dinis a Helsínquia e a Manchester. Actualmente o Dinis apenas é conhecido através de uma ressonância e de uma quantidade considerável de exames que foram traduzidos e enviados. Seria de uma extrema importância os médicos terem um contacto visual, presencial, verem o seu comportamento enfim, observarem-no pessoalmente.
Esta doença Neurológica actualmente não é explicada pela ciência, não se conhece o carácter genético da mesma, limitando-nos em termos de tratamentos de carácter preventivo. É fundamental que se encontre as respostas que expliquem a origem desta patologia e só depois poderemos “travar” ou limitar o surgimento de outras consequências.
O nosso pedido de ajuda recai sobre a diária necessidade de fisioterapia, terapia cognitiva, terapia da fala, tratamentos oftalmológicos, acesso a consultas e exames, ensino especial, viagens a Barcelona, Helsínquia e Manchester.
Informação completa e muito mais sobre o lindo Dinis: O Dom do Dinis
CUIDADORES/AUXILIARES - Os Puros que Estão Connosco por Amor , Respeito-os e Admiro-os Imenso

O psiquiatra Luiz Carlos Osório lançou as bases do projecto em 1990, no Brasil, junto de profissionais de saúde que trabalhavam com doentes terminais, "para ajudar quem cuida a diminuir a sobrecarga emocional desse cuidado".
Fundador da Associação Humanidades, com sede em Lisboa, trouxe a iniciativa para Portugal em Fevereiro de 2008, da qual será feito um primeiro balanço num workshop a realizar no fim deste mês.
Numa curta passagem de dois dias pela capital, o psiquiatra brasileiro explicou ao JN que os "cuidadores" não são só os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) mas também familiares de doentes crónicos, idosos ou crianças com deficiência. "Às vezes é o único a cuidar. Por exemplo, se o cônjuge tem Alzheimer. É-se enfermeira 24 horas por dia, todos os dias", salienta. "É um cuidado continuado. A pessoa acaba por não viver e pode adoecer", alerta.
Aqui, o apoio da rede social pode dar uma ajuda. Mas segundo a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, apenas existem 17 equipas especializadas a nível nacional, quando se estima em cerca de 200 mil as pessoas a necessitar de assistência.
No caso dos cuidadores profissionais, "a sobrecarga manifesta-se nas relações entre colegas" e depois na qualidade do cuidado prestado pela equipa. E o primeiro sinal pode ser "apenas mal-estar” devido ao desgaste emocional de trabalhar com "doentes que exigem cuidados especiais".
Por isso é tão importante "ter tempo para si". E essa pausa "não é egoísta, vai acabar por ter benefícios para quem recebe os cuidados", defende Luiz Carlos Osório. "É preciso cuidar de si para poder cuidar bem", frisa o psiquiatra, que já está a alargar os "alvos" do projecto e a trabalhar com professores no Brasil.
OUTRO PROJECTO IDÊNTICO. ESTE DA FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN:
CUIDAR CUIDAR DE QUEM CUIDA: “Cuidar de quem cuida” é um projecto de apoio a cuidadores de idosos com demências ou com limitações causadas por acidente vascular cerebral (AVC).
Numa fase em que vai perdendo a autonomia, é importante permitir que o doente recupere junto daqueles com quem partilha laços de afecto. Deste modo, para manter o idoso em sua casa ou na de um familiar próximo, será facultada a ajuda de profissionais aos cuidadores, que são normalmente cônjuges, filhos, irmãos ou vizinhos. Será ainda possibilitado o internamento sempre que o cuidador necessite de descanso e haverá formação, informação e apoio psico-educativo à disposição. Na fase final, os resultados obtidos serão divulgados e debatidos.
O Centro de Assistência Social à Terceira Idade e Infância de Sanguêdo (CASTIIS) é a entidade promotora do projecto, com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian e em parceria com o Hospital de S. Sebastião, Centros de Saúde, Câmaras Municipais, Santa Casa da Misericórdia e associações de cinco municípios da região entre Douro e Vouga (Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Vale de Cambra, Arouca e Oliveira de Azeméis).
Denunciar Erros Médicos Pode Ficar mais Fácil

O director-geral de Saúde afirmou ontem que se encontra em preparação um sistema de notificação de todos os incidentes de segurança na rede de cuidados de saúde, em particular nos hospitais. De acordo com Francisco George, tal sistema, ainda sem data de arranque, "não deve ser punitivo", mas também "não deve ser imune, acarretando consequências na responsabilização por erros no cuidado a doentes".
No dia em que foram reveladas as queixas de utentes à Entidade Reguladora da Saúde que o relatório do Provedor de Justiça incluiu processos sobre prestação de cuidados, Francisco George anunciou também que está em estudo a criação de uma "cartilha", a receber pelo doente na admissão a um hospital. O documento informará sobre riscos a que pode ficar exposto (por exemplo infecções).
egundo Francisco George, o sistema de referenciação de queixas não substituirá o papel da Inspecção-geral dos Assuntos de Saúde (IGAS). Ele servirá para situações em que "o doente adquire um problema de saúde que não tinha à entrada (do hospital) e pelo qual deve ser compensado". "Temos de saber quantos casos, como eles surgem e como podem ser evitados". Assim descreveu Francisco George os objectivos do sistema, baseado em plataforma informática, onde "os assuntos devem ser notificados com normalidade". O manancial que assim chegar às autoridades de saúde constituirá um "observatório em segurança do doente". O JN soube junto de fonte ligada ao processo que a informação sobre casos em que a qualidade dos cuidados tenha posto mais em causa a saúde do paciente poderá ter origem também em médicos que detectem falhas no procedimento de colegas.
Segundo o director-geral de Saúde, "esta ferramenta de notificação tem ainda de ser afinada". É uma das sete prioridades da Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde, já definida. Ao intervir, ontem, no fórum sobre segurança dos cuidados de saúde, Francisco George referiu que as infecções a eles associadas, segundo o sistema de vigilância ainda incompleto, tiveram uma prevalência de 11% no ano de 2009.
Fonte e noticia completa: JN
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Aniversário do TETRAPLÉGICOS

Minha primeira mensagem foi muito tímida, nem sabia ao certo o que escrever. Um ano depois (embora continuando a não saber escrever) sinto-me muito feliz pelo ter feito. Pois através dele conheci pessoas maravilhosas, ajudei e fui ajudado, chorei de emoção e de tristeza. Meu maior presente foi ler os vossos e-mails, comentários, e saber que leram o que escrevi e que me acompanham diariamente, é o que me dá força para continuar.
Responder vossas questões tem sido um enorme privilégio. Não houve um único e-mail recebido que não tenha respondido. Por ventura nem sempre as respostas desejadas, mas com a consciência tranquila de que tudo fiz para ajudar. Disponham e não hesitem em me contactar.
Gostaria de citar muitos nomes de pessoas e sites amigos do Tetraplégicos, que de alguma forma colaboraram e sempre estiveram com ele, durante este ano, mas a lista seria imensa. Que me desculpem os outros, mas não posso deixar de destacar alguns: Meus 69 seguidores, todos os tetras dependentes,quem fez o favor de me linkar, Jorge Damas (meu melhor e estimado amigo de todas as horas), Vera Lúcia (menina muito especial e apoio do Blogue no Brasil), Alberto Melo (meu conselheiro jurídico e ser dos mais íntegros e disponível a ajudar que conheci), Nelson Mendes, Angêlo Márcio, Jeff e Andrea Schutte. Hà menos tempo, mas igualmente importantes: Tuigue, Ana Cantante, Miguel Loureiro, Flávio Caldeira, Manuela Ralha e Margarida Dinis. A estes, e todos que me acompanharam, aqui e no Facebook, neste primeiro ano, o meu muito obrigado por fazerem parte do meu mundo.
Quero partilhar convosco algumas estatísticas. Só desde Finais de Setembro comecei a fazer as contagens. Daí pertencerem ao período: 30 de Setembro de 2009, aos finais de Maio de 2010.
Embora até este momento tenham passado pelo Blogue 32.157 visitantes, as estatísticas recaem sobre os 22.219 que o visitaram entre as datas referidas.
FOI VISITADO POR 66 PAÍSES DIFERENTES.
TOP 10 DE VISITAS: Brasil 12.242, Portugal 9.249, Estados Unidos 123, Espanha 82, Reino Unido 69, França 47, Suiça 45, Japão 33 e Angola 31.
SITES QUE ME ENVIARAM VISITAS:
TOP 10: Deficiente Ciente 570, Facebook 323, D-eficiente 316, Escritos Dispersos 273, Uma Crónica Deficiente 226, Grilices 118, Veja Blog 112, Vida Mais Livre 111, Deficiente Fórum 102, Accessible Portugal 65.
MENSAGENS MAIS POPULARES:
TOP 10 DAS MAIS LIDAS: Noticia triste, Para além de Luciana, Cadeiras de rodas eléctricas com função de verticalização, CANTA-veículo conduzido através de cadeira de rodas, Coluna vertebral e tetraplegia, Almofada anti-escaras, Tetraplegia e treino intestinal, Meu internamento no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, Algumas fotos e Manuel Jacinto.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Associação Terra dos Sonhos

Formalmente, a Associação Terra dos Sonhos é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sob a forma de associação de solidariedade social com fim de acção social, cujo fim principal é a realização dos sonhos de crianças e adolescentes diagnosticados com doenças crónicas e/ou em fase avançada.
Acreditamos na força inspiradora e transformadora dos pequenos momentos únicos, como motor de melhoria da qualidade de vida das crianças e dos familiares e amigos que convivem de perto com estas realidades.
Fonte e informação completa: Associação Terra dos Sonhos
Tetraplégica Atravessa Sozinha Canal da Mancha

A britânica de 33 anos partiu de Douvres, no sul da Inglaterra, e alcançou Calais, ao norte da França, após seis horas e 25 km. Assim, bateu o recorde da viagem mais longa e sozinha de uma pessoa tetraplégica Com a travessia, Hillary conquistou uma verdadeira vitória para si e para todos os portadores de necessidades especiais, tornando-se a primeira pessoa com deficiência física a realizar essa velejada.
A embarcação utilizada, de 7,9m, foi especialmente concebida para Hillary. Como a velejadora não possui mobilidade nos membros, ela controlou as velas e a direção da embarcação com a respiração – ou seja, tinha que inspirar e expirar em dois tubos conectados a um mecanismo especial para controlar o veleiro.
Hillary tem uma deficiência progressiva que comprometeu a mobilidade de seu corpo – hoje ela só pode movimentar a cabeça. Quando não está velejando, ela passa a maior parte do tempo em uma cama, ou em uma cadeira de rodas. Hillary sempre foi uma pessoa muito ativa e corajosa, e mesmo quando perdeu o movimento das pernas, ela continuou praticando esportes como natação e musculação. Quando perdeu a mobilidade dos braços, teve que parar os exercícios. Ela enfrentou momentos muito difíceis antes de começar a velejar em 2003, influenciada por um vizinho. E foi velejando que descobriu uma grande motivação para realizar vários projetos e sonhos. Seu sonho de atravessar o Canal da Mancha começou a tomar forma em 2004, e este ano ela decidiu levar o projeto a cabo. Emocionada, ela declara “o iatismo salvou minha vida”.
O desafio de atravessar o Canal da Mancha tem como objetivo arrecadar dinheiro para que outras pessoas com deficiência física também possam experimentar a emoção de velejar, mostrar que pessoas deficientes também podem vencer grandes desafios, desafiar todas as pessoas (deficientes ou não) a repensarem seus limites, e encorajar todo mundo a lutar por seus sonhos. Fonte: Ser Lesado
Idade Pediátrica Até aos 18 Anos

O anúncio vai ser feito esta terça-feira, Dia Internacional da Criança, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, durante uma vista ao Hospital Fernando Fonseca, na Amadora.
"Este ano o Dia Internacional da Criança vai ficar marcado pelo anúncio da extensão da idade pediátrica dos 14/15 anos para os 18 anos", refere uma nota do Ministério da Saúde.
"A actualização da idade pediátrica vem responder às necessidades dos adolescentes que apresentam características específicas, como por exemplo necessidade de convivência num espaço lúdico e formativo e, nos casos em que é possível, de interação com a escola", adianta.
O alargamento responde às recomendações da Carta Hospitalar e de Cuidados Pediátricos em Portugal, redigida pela Comissão Nacional de Saúde da Criança e Adolescente (CNSCA). Fonte: SIC
Livro Escrito com o Nariz

Foi com esse movimento e um software que escreveu "Descasos - Uma Advogada às Voltas com o Direito dos Excluídos". Levou dois anos para encher as 82 páginas em que narra os círculos do inferno das prisões e da Justiça. O software exibe um teclado na tela, e ela escolhe as letras que vão compor a palavra movendo a ponta do nariz -faz as vezes dos dedos.
Para se comunicar, sua cuidadora segura uma tabela de letras, as quais ela aponta com o olhar até formar a palavra, num processo penoso. Alexandra tem uma doença rara, a síndrome de ELA, que pode ser provocada por fatores tão díspares quanto envelhecimento precoce de neurônios, estresse, infecção viral ou excesso de exercício físico em atleta profissional.
Aos 39, Alexandra, irmã do ator Luciano Szafir, sentiu as primeiras dores nas pernas. Para andar, tinha de arrastá-las. Achou que uma bengala resolveria. Dois anos depois estava numa cadeira de rodas. Há um ano e cinco meses, teve de implantar uma sonda para receber alimento. Fez traqueostomia e respira com a ajuda de um aparelho.
O livro de Alexandra foi um desses desafios. Nos anos 90, ela participou de uma experiência inovadora no Brasil por meio do Instituto de Defesa do Direito de Defesa. Criminalista, sócia do escritório de Alberto Toron, fez mutirões em cadeias. Achou um doente mental que estava preso havia meses. Quando levado ao juiz, todos se chocaram com o fato de um homem naquele estado não estar num hospital.
Descobriu que a confissão de oito homicídios por uma só pessoa fora obtida sob tortura. Conheceu um juiz que nem olhava para quem fazia a defesa e, sem ver que o advogado estava em cadeiras de rodas, disse: "Nesta corte é norma que os advogados falem em pé!".
Título:Descasos - Uma Advogada Às Voltas Com O Direito Dos Excluídos
Editora Saraiva
Quanto: R$ 19 (82 págs.) Fonte: Vida Mais Livre
Açores Prepara Proposta de Inclusão de Pessoas com Deficiência

No seu despacho, com data de 27 de Maio, Carlos César justifica esta iniciativa com o facto da Região não ter, até à data, “um regime jurídico que adapte a problemática da reabilitação e a promoção da inserção na sociedade das pessoas com incapacidades e deficiências à sua concreta realidade”.
Alega ainda que, para promover a reabilitação e a inclusão na sociedade de pessoas com incapacidades ou deficiências, é necessário, entre outras medidas, “fomentar oportunidades na educação, formação no trabalho ao longo da vida, contribuir para o acesso aos serviços e produtos de apoio, erradicar as barreiras e adoptar medidas que contribuam para a participação das pessoas com incapacidades ou deficiências”.
Para Carlos César, esse objectivo “será melhor atingido através de uma actuação concertada entre os diferentes departamentos do Governo Regional”, razão pela qual determina também que aquele grupo de trabalho seja constituído por representantes de oito Direcções Regional.
O mesmo despacho adianta ainda que caberá à Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social “coordenar o funcionamento do grupo de trabalho e apresentar ao Presidente do Governo”, no prazo de 60 dias, “a proposta legislativa elaborada em resultado dos trabalhos desenvolvidos”.
Fonte: Jornal Diário
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