Mário Gonçalves, 45 anos, é tetraplégico e desloca-se numa cadeira de rodas elétrica. "Foi impossível entrar no tribunal. A entrada principal tem uma série de degraus e a entrada lateral tem um degrau que impossibilita o acesso com a minha cadeira de rodas", afirmou o candidato, que foi informado de que não existe nenhuma rampa amovível para poder transpor aquela barreira física.
O estacionamento foi o primeiro obstáculo encontrado por Mário Gonçalves, que anda numa cadeira de rodas por causa de um acidente de mergulho. "Ao chegar ao tribunal, tive de parar num lugar reservado para a magistratura porque o lugar para deficientes mais próximo estava ocupado e fica numa subida", explicou.
O candidato teve de parar num lugar reservado aos magistrados do tribunal. "Depois tive de fazer todo o percurso pela estrada em paralelo até encontrar uma rampa no passeio", contou Mário Gonçalves, que percorreu cerca de 50 metros a subir até conseguir passar para o passeio.
O candidato dirigiu-se depois à entrada principal, onde existem vários degraus, onde viu os restantes membros da lista subir as escadas para fazer a entrega da documentação no interior do tribunal. "O nosso mote é "cidadania sem barreiras", mas ainda há um longo percurso a fazer em Vila Real", concluiu o candidato, que teve de fazer o caminho inverso para regressar ao seu automóvel.
Fonte: JN
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