Promovido de dois em dois anos pela estrutura no Porto da Associação Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM), o concurso visa realçar "a importância dos processos de integração social, onde os valores de solidariedade e de maior atenção para com todos os cidadãos devem reger o quotidiano", destacou a presidente da instituição, Teresa Guimarães.
A iniciativa traduz-se num concurso de artes plásticas para pessoas com deficiência intelectual e que "tem dado a conhecer ao país grandes talentos artísticos" e conta desde 2015 com as parcerias da Fundação Manuel António da Mota (FMAM) e da Fundação Montepio (FM), permitindo ao CRIDEM "retomar o seu espaço, tradição e impacto", explicou a responsável, em declarações à agência Lusa.
O prazo para a entrega dos trabalhos originais decorre até 30 de abril de 2018, sendo que na edição de 2016 foram compiladas 203 obras, distribuídas por cinco categorias de expressão artística (pintura, desenho, escultura, tapeçaria e outras expressões plásticas), tendo participado 62 instituições.
"Temos a expectativa de aumentar tanto o número de trabalhos como de instituições participantes", disse Teresa Guimarães, explicando que "cada associação pode apresentar três trabalhos" nas cinco áreas de expressão artística.
Para Teresa Guimarães, o projeto "tem um papel social de relevo a desempenhar", pela "valorização das pessoas com deficiência intelectual e a promoção da sua capacidade artística", aspetos que "constituem dois pilares muito importantes para este concurso".
A partir de setembro, os premiados e outros trabalhos selecionados estarão expostos numa exposição a inaugurar nas instalações da FMAM, no Porto, evento que incluirá o lançamento do catálogo do certame artístico e, à semelhança da edição anterior, com uma segunda exposição, em Lisboa, na Atmosfera M, um espaço onde a FM divulga muitos dos seus projetos sociais e culturais, sendo que as datas apenas serão anunciadas em maio.
Fonte: DN
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