domingo, 21 de março de 2010

PROVEDORES MUNICIPAIS DE DEFICIÊNCIA


"Alargar a base territorial do movimento dos Provedores Municipais de Deficiência" foi a decisão conjunta de uma reunião entre a secretária de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, e Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas.

Na conversa que manteve com os jornalistas, revelou "a necessidade de definir uma estratégia que alargue a base territorial - o mais amplamente possível - da presença dos provedores municipais de deficiência". Figura que a secretária de Estado da Reabilitação considera "muito importante", pois "serve de charneira entre os cidadãos e os autarcas, permitindo ter alguma intervenção junto dos serviços municipais".
A governante realçou "haver linhas de apoio no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN)", especificando nesse campo "o Plano Operacional de Potencial Humano, que prevê a elaboração de estudos para a eliminação, por exemplo, de barreiras arquitectónicas".

Questionada sobre a razão por que o processo não está mais adiantado, Idália Moniz começou por responder que "não há vontade", sem explicar de imediato e directamente o que pretendia dizer com essa afirmação.
"Não é porque os provedores não façam o seu trabalho, não é porque o Governo não crie os mecanismos para que o processo seja desenvolvido. A questão é que por trás de cada decisor, a nível municipal, estão homens e mulheres com formação e prioridades diferentes. É uma questão de sensibilidade", frisou, acrescentando: "É fundamental que as pessoas mudem de mentalidade!"
Dando um exemplo, sublinhou: "Se perguntarmos a alguém se costuma praticar actos discriminatórios, dirá que não. Não tem consciência de que o estacionamento de uma carro num passeio é uma violação grosseira dos direitos das pessoas com deficiência e não só. Daí que o papel desempenhado pelos provedores municipais de Deficiência seja fundamental para essa mudança de atitude!"
Fonte e informação completa: D-eficiente.net

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