sexta-feira, 27 de maio de 2011
Entrevista do nosso amigo Vítor Ferreira
Tem assistido, ultimamente, aos debates políticos na televisão?
Sim, tenho assistido. Penso que os debates são o reflexo do estado do país. Servem apenas para entreter o povo. Todos prometem mundos e fundos mas, chegados ao poder, são poucos os que cumprem. Estamos a levar um rumo que me revolta.
Esta geração está à rasca ou não se sabe desenrascar?
Não se sabe desenrascar. O país está a atravessar um mau momento, em termos socioeconómicos, mas as pessoas agora já só fazem o que querem. E a maior parte destes jovens que se intitulam da geração à rasca quer um emprego, não quer trabalho.
Qual é o projecto de que mais se orgulha em ter participado?
Gostei de ter participado no Dia Mundial do Dador de Sangue organizado pela Associação Humanitária Dadores de Sangue de Tramagal. Também me orgulho muito do meu projecto pessoal, o jornal “Só Desporto”, que está disponível em http://www.jornalsodesporto.com/forum. Ocupa-me quase todo o tempo livre mas faço-o com muito gosto.
Já fez voluntariado em alguma instituição?
Sim. Fui voluntário na Associação Humanitária de Dadores de Sangue de Tramagal durante cinco meses, onde fiz trabalho administrativo. Para além de ter aprendido alguns procedimentos de administração, foi uma experiência muito gratificante.
O que diz da fusão, extinção ou reorganização de juntas de freguesia e de câmaras municipais?
Concordo porque penso que vai dotar o país de uma melhor resposta em relação aos problemas das populações. Mas vamos esperar para ver os resultados desta medida.
Qual foi o livro que leu que mais o marcou e porquê?
Não sou muito de ler mas prometo mudar esse hábito (risos).
Qual é o hábito que mais o irrita nos portugueses?
Principalmente o comodismo, a fofoquice, a mentira e a falsidade. Ganhávamos mais se fossemos mais sinceros, mais trabalhadores e falássemos menos da vida dos outros.
Se vestisse a pele de alguém poderoso, por um dia, o que faria?
Acabava com muitos tachos que por aí há e “limpava” a justiça. Fazia aprovar leis novas mais adequadas à realidade dos dias de hoje. E acho que construía mais prisões ou melhorava as condições das existentes, dotando a polícia de outros meios. E também tentava mudar certas mentalidades em relação aos portadores de deficiência.
O seu lema de vida é...
“Nunca Desistas”. A vida é preciosa demais para ser desperdiçada pelo que não devemos desistir de lutar pela nossa felicidade.
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Obrigado Amigo Eduardo por divulgares. Abraço
ResponderEliminarEstiveste muito bem.
ResponderEliminarParabéns!