Nasci no seio de uma familia humilde no lugar de Laborins-São Pedro de Alva-Penacova...Assim se apresenta o José Sousa, num dos seus blogues. Neste caso no Transpondo Barreiras, onde capitulo a capitulo nos está a presentear com sua história de vida. Já nos conhecemos há algum tempo (não pessoalmente)e estou a adorar conhece-lo melhor. Para que vive a solidariedade, amizade, não descriminação, Angola, África,amor á natureza, gratidão...tem muito onde se rever.
Quanto a mim fiquei impressionado com o seu incondicional amor a Angola, força de vontade e sensibilidade. Aproveito, e assim como eu, fiquem a conhecer o abandono que era ter mobilidade reduzida. Muito evidente nas imagens abaixo, tiradas do seu blogue, dos meios de locomoção que sempre usou. 1ª cadeira de rodas, viu-a aos 22 anos.
Desgostei da constante referência a matar e caçar. Caçar para sobreviver é uma coisa, não foi o caso dos episódios com as rãs e cobra jibóia.
e Continua...com 22 meses apanhei Poleomielite e nunca mais andei. Fiz um ano de escolaridade mas aos 9 anos, meus pais, levaram-me para Angola, para traz, deixava os amigos e a aldeia perdida nas serras da Beira Litoral. Nunca mais frequentei a escola, no entanto, aos 14 anos já eu ensinava os meus amigos de raça negra, lá na selva onde vivia, a lerem. Senti-me um professor privilegiado por ensinar os meus amigos. Por lá vivi até aos 22 anos dentro de Selvas e Savanas, nos arredores da Cidade da Gabela na provincia do Kwanza Sul. Ali, naquele paraíso, cresci no ambiente dos meus cambas (amigos), com eles aprendi todos os seus abitos e costunes, com eles aprendi e saboriei a lei da selva, vivi com a pura Natureza e liberdade. Quando parti, para fugir da guerra, senti que o meu corpo partia mas o meu coração ficava lá. Pois, sou branco por fora mas negro por dentro. Por favor leiam os meus artigos e deixem um comentário, ajudem-me a crescer, pois foi sempre com as ideias dos outros que hoje sou o homem que sou, com o grande compunente de "sentimentalismo". Um abraço.
Que história de vida maravilhosa!
ResponderEliminarParabéns ao José Sousa por dar a volta por cima e vencer as barreiras!
Eduardo, obrigada por compartilhar conosco uma história que serve de inspiração para muitas pessoas.
Abraços!
Muito bonito! Eu que também adoro a natureza chegava a emocionar-me com descrições que fazia.
ResponderEliminarLinda a gratidão que mostra por todos. Tomara que um dia consiga voltar a Angola.
Fica bem
Amigo Eduardo!
ResponderEliminarHoje, ao percorrer as fotos do google, dei com com esta postagem no seu blog. Muito obrigado da forma que descreve a minha história e a dá a conhecer!
Um abraço e um bem hája!
Nós é que agradecemos pela partilha José.
ResponderEliminarBoa sorte
Já faz algum temp que sou leitor dos blogs deste admirável guerreiro, que viajou meio mundo, esteve no meio de conflitos sangrentos e superou preconceitos e adversidades.
ResponderEliminarE ainda teve fôlego e talento para nos contar as suas aventuras reais!
Ele sem dúvida merece o reconhecimento que está recebendo no seu blog!
Saudações, Eduardo!
Ó Leonel, é um prazer te-lo por aqui.
ResponderEliminarTambém aprecio o que o José escreve. Aprendo muito com relatos reais na 1ª pessoa. Aqui não há ficção. É pura realidade.
Boa sorte para os dois.