"Tradicionalmente, com as crianças com necessidades educativas especiais, tem que ser a terapeuta a ligar o brinquedo. Estes que estamos a oferecer estão adaptados para serem eles próprios que os acionam", explicou Fernando Ribeiro, diretor do Departamento de Eletrónica Industrial e voluntário na transformação dos brinquedos.
Há uma semana que alunos e o diretor estão a trabalhar na adaptação dos brinquedos. Esta manhã, foram distribuí-los com gorros natalícios e um sorriso no rosto pela Unidade de multideficiência da EB1 de Oliveira do Castelo, Escola Básica de Motelo e Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães.
Custam 150 euros na loja
Desde 2006 que Fernando Ribeiro junta os alunos de robótica para participarem no projeto. Os brinquedos são-lhes dados por utilizadores que já não precisam e muitas vezes chegam estragados ou com peças em falta. Então, para além de criarem o ativador externo adaptado a estas crianças, também consertam os brinquedos e imprimem numa impressora 3D as peças que faltam.
Se fossem comprados em loja, estes brinquedos adaptados têm preços que variam entre os 150 e os 200 euros. "Este tipo de brinquedos fica fora da nossa bolsa e da dos pais, que têm limitações. Para além de existirem poucos no mercado, os que há custam sempre uma média de 150 euros", lamenta Américo Correia, vice-presidente da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães.
Fonte: JN
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