Inauguradas em abril de 2016, as Unidades Habitacionais Assistidas do Centro de Reabilitação de Alcoitão (CMRA), também denominadas por Residências Santa Casa, estão direcionadas para pessoas com incapacidade motora provocada por doenças ou acidentes vertebromedulares. Este projeto, levado a cabo pela atual Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), é pioneiro no país.
Atualmente, existem duas residências piloto, cada uma com três quartos individuais, casa de banho privativa, e uma sala de estar polivalente, com kitchenette. Têm, ainda, equipamentos de apoio e tecnológicos, adaptados para doentes com incapacidade motora, apoiados por uma equipa multidisciplinar e pelos serviços do Centro de Medicina de Reabilitação do Alcoitão.
A construção destas unidades está a ser efetuada de forma faseada, estando previstas para este ano mais quatro residências com tipologia T1. O investimento da Misericórdia de Lisboa nestas residências visa colmatar uma carência social nesta área.
Nestes espaços, promove-se a autonomia destas pessoas, contribuindo significativamente para melhorarem sua qualidade de vida.
Estas Unidades Habitacionais Assistidas funcionam como residências de transição, tendo sido idealmente pensadas para o doente que está na “última meta” para alcançar a autonomia. Funcionam, também, como complemento ao tratamento ambulatório, já que a maioria destes doentes tem dificuldade em realizar atividades simples da vida diária como comer, fazer refeições, tomar banho, etc..
Estas residências foram também pensadas para os doentes que, acabado o internamento, não têm condições para voltar para casa, dando às famílias a oportunidade de se organizarem e de diminuírem as barreiras arquitetónicas que possam existir.
Apesar de o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão oferecer aos seus pacientes um “Programa de Atividades de Vida Diária e Doméstica”, que lhes ensinar a realizar estas e outras tarefas importantes no dia-a-dia, na maioria das vezes essas competências não são totalmente consolidadas durante o internamento. Com estas casas de transição, os doentes têm mais tempo para assimilarem todas as “técnicas”, sentindo-se, assim, mais seguros e capazes de realizarem sozinhos as tarefas do seu dia-a-dia. Sugerido por Magda Pratas - Fonte: ECO
NÓS: Mais um serviço da SCML só ao alcance de uma minoria.
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